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CUITÉ – PB
2019
Tatiana De Almeida Silva
CUITÉ-PB
2019
SUMÁRIO
1. OBJETIVOS ............................................................................................................ 3
2. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
6. CONCLUSÃO ......................................................................................................... 7
7. REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 7
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1. OBJETIVOS
2. INTRODUÇÃO
O teste de chama baseia-se no fato de que quando uma certa quantidade de energia
é formada a um determinado elemento químico, alguns elétrons da última camada de
valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado,
produzindo o que chamamos de um estado excitado. Quando um desses elétrons excitados
retorna ao estado fundamental, emite uma quantidade de energia radiante, igual àquela
absorvida, cujo comprimento de onda é característico do elemento e da mudança do nível
eletrônico de energia. Assim, a luz de um comprimento de onda particular ou cor, é
utilizado para identificar o referido elemento.
Quando uma solução que contenha um sal de um metal fica exposta à chama,
formam-se vapores que contem átomos de metais no estado gasoso. O calor vai excitar
os elétrons, fazendo-os passar para níveis de maior energia e que ao voltarem ao estado
estacionário emitem radiações características desse metal.
A temperatura da chama do bico de Bünsen é suficiente para excitar uma
quantidade de elétrons de certos elementos que emitem luz ao retornarem ao estado
fundamental de cor e intensidade, que podem ser detectados com considerável certeza e
sensibilidade através da observação visual da chama. Tal procedimento é denominado
teste da chama e será utilizado para a identificação de sódio e potássio.
O teste da chama para o sódio é tão sensível e persistente, que mesmo traços deste
metal produz uma cor amarela intensa que encobre toda a cor devido a qualquer outro íon
presente na amostra.
A prova de chama para o sódio é feita colocando-se uma pequena porção de
cloreto de sódio num vidro de relógio, molhando-se a haste em ácido clorídrico
concentrado, posteriormente mergulhando-se no sal e a seguir levando-se a haste à chama
oxidante do bico de Bünsen, observando-se a coloração amarela intensa produzida.
Usa-se ácido clorídrico devido à volatilidade dos cloretos de metais alcalinos. Os
nitratos e sulfatos se decompõem em óxidos não voláteis.
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Os íons dos metais alcalinos Na+ e K+ são os maiores cátions do período à que
pertencem, possuem carga pequena e a estrutura de gás nobre. Por esses motivos, têm
uma fraca atração por ânions e moléculas, e como consequência a maioria de seus sais
são solúveis em água e seus íons raramente formam complexos. O íon amônio está
incluído neste grupo porque apresenta propriedades semelhantes.
O teste da chama para o potássio pode ser feito usando-se cloreto de potássio
sólido, e o procedimento prático é idêntico ao caso do sódio.
Desde que uma coloração violeta também é observada quando uma chama verde
é vista através de um vidro azul, os íons bário, cobre e borato, que dão uma coloração
verde à chama, podem interferir no teste de potássio.
O teste de chama não é por si só conclusivo para identificação deste íon,
todavia, é um ótimo complemento para o teste de precipitação.
K Mg
Li N
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
• Sal de potássio;
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4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Faça uma argola em uma das extremidades do fio de níquel-cromo (deve ter
aproximadamente 10 cm e pode ser adquirido em qualquer loja de material elétrico). Essa
argola tem a finalidade de reter uma pequena amostra da substância a ser queimada.
Prenda a outra extremidade do fio em um prendedor de roupas de madeira.
Inicialmente, preparamos uma argola na extremidade do fio de níquel-cromo, com
a finalidade de reter uma pequena amostra da substância a ser queimada. Na outra
extremidade do fio prendemos um prendedor de roupas de madeira.
Em seguida, colocamos ácido clorídrico (HCl) e água destilada em dois tubos de
ensaio, separadamente. Isso serviu para limpar a alça de cromo, após o teste de chama
para cada elemento, onde mergulhava a alça no ácido e depois na água, com o intuito de
retirar os resíduos do elemento usado.
Por último, recolhemos uma pequena amostra do sal contendo o íon metálico a ser
analisado na argola e levamos até à chama do bico de gás (bico de busen) e observamos
as alterações das chamas. Repetimos esse procedimento para cinco elementos diferentes.
Vale ressaltar que após cada teste, lavávamos a alça com ácido e água antes de
iniciar o teste com outro elemento.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
a b C d e
De acordo com a Figura 1a, a solução de sulfato de cobre (CuSO4), apresentou uma
cor verde, característica do cobre. Na 1b, uma chama mais alaranjada emitida pelo
Dicromato de sódio (Na2Cr2O7). Em 1c, o elemento estrôncio (Sr), apresentou uma chama
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É possível relacionar essas cores de acordo com a frequência e, para isso, utiliza-se
o espectro eletromagnético. Segundo Halliday, Resnick e Krane (2004), o espectro
eletromagnético inclui uma ampla faixa de diferentes tipos de radiação de uma variação
de fontes. Entretanto, essas radiações diferem em suas propriedades, no sentindo de como
são produzidas e observadas, mas, por outro lado, podem ser descritas de forma comum
em termo de campo elétrico e magnético e se propagar no vácuo com a mesma velocidade,
neste caso, a velocidade da luz. Vale ressaltar que, Halliday, Resnick e Krane (2004)
afirmam que “sob o ponto de vista fundamental, elas diferem somente no comprimento
de onda ou na frequência”. O espectro eletromagnético é dividido em tipos de radiação
eletromagnética, tais como: luz, raios infravermelhos, microondas, ondas de rádio, raios
ultravioletas, raios X e raios gama. Mas, para o estudo em questão, observamos que a
frequência das cores emitidas, por meio da prática experimental, nos faz recorrer a faixa
da luz visível (Figura 2) do espectro eletromagnético.
Fonte: http://knoow.net/wp-content/uploads/2016/05/Capturar-527x300.jpg
Por meio da Tabela 1, pode-se verificar que a faixa da frequência das cores varia 7
x 1014 Hz a 4 x 1014 Hz, isto é, elas se encaixam dentro do que é possível enxergar a
olho nu. Nesse sentindo, a luz visível vai depender do movimento dos elétrons. E, de
acordo com Halliday, Resnick e Krane (2004), “os elétrons nos átomos podem ser
elevados do seu estado de energia mais baixa para os estados de mais altos de várias
formas, tais como aquecer a substância ou passar uma corrente elétrica através dela”.
Sendo assim, quando acontece de os elétrons voltarem aos seus estados de energia mais
baixos, a radiação que é emitida pode estar na região da luz visível do espectro
eletromagnético e, dessa forma, é possível que os seres humanos possam enxergar a cor
emitida, sem necessitar de algum instrumento auxiliar. Outro ponto fundamental, é que
os elétrons da camada de valência são os responsáveis por fazerem as devidas transições.
6. CONCLUSÃO
Portanto, por meio da prática experimental realizada, a qual tinha como finalidade
identificar a presença de determinados elementos por meio do teste de chama, evidenciou-se
que, as cores apresentadas estavam dentro da frequência de 7 x 10 14 Hz a 4 x 1014 Hz, que
representada a faixa da luz visível do espectro de ultravioleta.
7. REFERÊNCIAS