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Relatório de Prática 1
Ensaio em chama
Período: 2021/1
Turma 10:
Adriano Pontes de Araujo Filho - 22051373
Matheus do Nascimento Cardoso - 22053689
Pedro Vinicius dos Santos Borges – 22050315
Angelo Antônio Ribeiro - 22050920
Turma 11:
Ana Rebecca Farias Lisboa - 22051265
Darah Emmanuelle – 22052121
Manaus - 2022
1. Introdução
“De forma simplificada, observa-se que quando um elétron recebe energia ele salta
para uma orbita mais externa. E a quantidade pacote de energia absorvida e bem definida
(quantum) que é equivalente a diferença energética entre as camadas. E quando um elétron
está no estado excitado ele volta para a sua orbita estacionaria ele libera energia na forma de
ondas eletromagnéticas (luz) de frequência característica do elemento desse átomo. Bohr
então propõe que o átomo só pode perder energia em certas quantidades discretas e definidas,
e isso sugere que os átomos possuem níveis com energia definida. Essas teorias de Bohr hoje
são comprovadas a partir de cálculos e experimentos. Entre eles está o teste da chama”.
3. Materiais e Métodos
Fonte de calor que tenha chama azul, de preferência um bico de Bunsen, mas pode
ser também uma lamparina a álcool ou a chama de um fogão;
Fósforos;
Pregador de roupas ou pinça de madeira (se for possível prender o fio de níquel-
cromo);
Sais diversos, tais como sais de lítio, de cobre, de cálcio, de estrôncio e de sódio.
Alguns exemplos de sais são: cloreto de lítio (LiCl), cloreto de bário (BaCl2),
cloreto de sódio – sal de cozinha (NaCl), sulfato de cobre (CuSO4), cloreto de
cálcio (CaCl2), cloreto de potássio (KCl), entre outros;
Solução de ácido clorídrico a 1% em um béquer;
Esponja de aço;
Água destilada.
Outra forma de realizar esse processo é fazendo soluções de cada um dos sais. Depois
se mergulha um palito de churrasco com algodão na ponta, que é, então, levado para a chama.
Nesse caso, é importante trocar o algodão para cada solução de sal diferente.
Outra possibilidade é colocar cada uma dessas soluções em algum borrifador. Assim, é
só borrifar a solução sobre a chama.
4. Resultados e discussão
Isso acontece porque cada elemento é formado por um átomo diferente, pois as suas
camadas eletrônicas possuem valores de energia bem definidos, segundo o modelo atômico
estabelecido por Böhr. Quanto mais distante do núcleo, maior é a energia do nível eletrônico.
Quando aquecemos o sal, ocorre o seguinte: o elétron absorve energia e salta para um
nível mais externo, de maior energia. Dizemos que o elétron realizou um salto quântico e que
está em um estado excitado. Porém, esse estado é instável e logo ele retorna para a sua órbita
anterior, mas quando o elétron salta de um nível até outro que seja mais próximo do núcleo,
ele libera energia. Essa liberação ocorre na forma de luz visível.
Como os átomos de cada elemento possuem órbitas com níveis de energia diferentes, a
luz liberada em cada caso será em um comprimento de onda também diferente, o que
corresponde a cada cor.
Esse fenômeno foi empregado pelos chineses no século X para a criação dos fogos de
artifício. Quando explodem, eles emitem uma luz de coloração branca, mas ao se acrescentar
diferentes sais na sua composição, são obtidas as diversas cores que pintam os céus e
fornecem um espetáculo maravilhoso.
Alguns outros exemplos de cores que podem ser obtidas através do teste de chama
para os respectivos elementos:
Al Alumínio Branco-prateado
As Arsênio Azul
B Boro Verde
Ba Bário Verde-amarelado
Bi Bismuto Azul
Ca Cálcio Vermelho-tijolo
Ga Gálio Azul
Hg Mercúrio Vermelho
In Índio Azul
K Potássio Lilás
Na Sódio Amarelo
P Fósforo Verde turquesa
Rb Rubídio Vermelha
Sc Escândio Vermelho
Esta experiência foi útil e interessante, pois foi possível compreender qual o
procedimento para identificar um elemento químico presente numa amostra, e também, que a
cor dos fogos-de-artifício e das auroras boreais se devem a substâncias presentes nestes
mesmos, que lhe conferem as cores características.
6. Referências