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EPIDERME
BARREIRA DA PELE
 1. EPIDERME
FUNÇÃO: FORMAR BARREIRA CUTÂNEA
Epiderme é a camada que conseguimos enxergar a olho nu, ou seja, a
camada mais externa da pele.

Camada Córnea - atua como uma grande barreira previnindo a perda de

água TEWL, além de proteger contra agentes extrernos e toxinas.

Camada Granulosa - dá inicio ao processo de cornificação onde as

células sofrem apoptose diferenciado-se em corneócitos.

Camada Espinhosa - os queratinócitos presentes nessa camada são

responsáveis pela produção dos filamentos de queratina que interagem
com os desmossomas.

Camada Basal - é a camada mais profunda responsável pela

proliferação celular, sendo resistente ao processo apoptótico, por isto,
esta camada também é conhecida como camada germinativa.

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1. 2 EPIDERME
Camada Granulosa composta por:
grânulos de querato-hialina -
grânulos de fosfolipídeos/ lamelares -

Camada Córnea composta por:

corneócitos -
lipideos essenciais -
corneodesmossomas -
proteínas do envelope -

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 TUDO PRECISA ESTÁ EM HARMONIA

Filagrina - Participa do NMF que são os aminoácidos

higroscópicos, onde ajuda no pH levemente ácido da
pele e vai participar das proteínas do envelope.

Desmocolina e desmogleína dependem de pH e

hidratação pra se desprenderem.

Involucrina e loricrina dependem de pH e hidratação

para os seus grânulos serem liberados.

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 A desidratação desencadeia liberação de
substancias químicas inflamatórias, ou seja,
a água é altamente importante para o
crescimento microbiano da pele, portanto a
pele seca favorece o crescimento de
microorganismos patogénos

A hidratação reduzida ativa a degradação da

filagrina

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3. FUNÇÕES
Antimicrobiana
Antioxidante
Coesão (integridade)- interfere descamação
Permeabilidade
Química (exclui antígenos)
Hidratação
Início da inflamação (ativação de citocinas)
Está ainda envolvida na regulação da liberação de água
do organismo para a atmosfera (TEWL) - perda de água
Biossensor de condições meteorológicas, em especial a
umidade (detecta e comunica).
Gera fatores hidratantes naturais - uma mistura de
substâncias higroscópicas (ureia, aminoácidos e glicerol).
90% da função barreira está no estrato córneo

Fonte: DCO - Descomplicando a Consulta Online por Marina Guarnor

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 4. CORNEOTERAPIA
O termo Corneoterapia foi definido pela primeira vez pelo
dermatologista americano Professor AM Kligman em meados
da década de 1960, quando ele e seus associados demonstraram
que efeitos clínicos substanciais poderiam ser alcançados
tratando o equilíbrio perturbado da pele através da aplicação
repetida de substâncias que continham umectantes e emolientes.
Estas substâncias, misturadas em cremes, ficaram conhecidas
como “hidratantes” e foram talvez uma das mais importantes
descobertas cosméticas do século XX. Com aplicações repetidas,
estes “hidratantes” demonstraram melhorar distúrbios comuns da
barreira cutânea, como dermatite atópica, distúrbios de
cornificação e dermatoses.

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https://corneotherapy.org/corneotherapy/history-of-corneotherapy
 4.1 CORNEOTERAPIA
Foi então que se tornou evidente para investigadores e
químicos, dermatologistas e médicos que havia muito mais
no estrato córneo do que apenas uma camada de
corneócitos descamativos. Estes e os subsequentes estudos
forneceram evidências de que a parte superior da epiderme
desempenhava um papel maior na imunidade e na proteção
do que se entendia originalmente, e que o estrato córneo era
um elo primário do mundo exterior com o mundo interno do
sistema imunológico adaptativo, com o a pele é o “local de
resposta” a esse sistema.

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5. METODOLOGIA DA CORNEOTERAPIA
A corneoterapia é uma metodologia corretiva de tratamento da pele que tem como princípio
fundamental a reparação e manutenção dos sistemas de defesa da barreira cutânea.
Como o nome sugere, a Corneoterapia está intimamente relacionada com a Corneobiologia,
que são os processos fisiológicos, biológicos e bioquímicos do estrato córneo; a camada mais
externa da epiderme.
É agora amplamente compreendido que a camada externa de corneócitos do estrato córneo
é um tecido celular biologicamente ativo. O co-inventor do Retin-A, o dermatologista
americano Dr. Albert Kligman e seus parceiros descobriram que o estrato córneo e a barreira
lipídica que o mantém intacto desempenham um papel significativo na saúde da pele; pode
enviar muitos sinais para a epiderme viva subjacente e influenciar os processos regenerativos
nas camadas mais profundas da pele.
Esta compreensão da saúde da pele, juntamente com intervenções adequadas e tratamentos
tópicos, é um conjunto de terapias que o Dr. Kligman rotulou de “Corneoterapia ”.

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DCP
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MUITO OBRIGADA,
ATÉ A PROXIMA AULA !

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