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AEMS

ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA DE MATO GROSSO DO SUL


FACULDADES INTEGRADAS DE TRÊS LAGOAS
ENGENHARIA QUÍMICA E PRODUÇÃO

LIZA CORREIA

Relatório de aula experimental: Análise de Demanda Química de


Oxigênio

Relatório de aula experimental apresentado


ao Prof. Uilian Gabaldi da disciplina Química
Ambiental, nas Faculdades Integradas de Três
Lagoas – AEMS.

TRÊS LAGOAS
2021
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃ O................................................................................................................................................ 1

2. OBJETIVOS...................................................................................................................................................... 1

3. PARTE EXPERIMENTAL............................................................................................................................ 2

3.1. MATERIAIS.................................................................................................................................................. 2

3.2. REAGENTES................................................................................................................................................ 2

3.3. PROCEDIMENTOS..................................................................................................................................... 2

4. DISCUSSÃ O DE DADOS............................................................................................................................... 3

5. CONCLUSÃ O.................................................................................................................................................... 4

6. REFERÊ NCIAS................................................................................................................................................ 4
1. INTRODUÇÃO

A Demanda Química de Oxigênio, identificada pela sigla DQO tem como princípio

analisar dos valores de DQO em efluentes e em águas de superfície é uma das mais

expressivas para determinação do grau de poluição da água, esta análise reflete a

quantidade total de componentes oxidáveis, seja carbono ou hidrogênio de

hidrocarbonetos, nitrogênio (de proteínas, por exemplo), ou enxofre e fósforo de

detergentes.

A DQO pode ser considerada como um processo de oxidação química, onde se

emprega o dicromato de potássio (K 2Cr2O7). Neste processo, o carbono orgânico de um

carboidrato, por exemplo, é convertido em gás carbônico e água.

Sabendo que o poder de oxidação do dicromato de potássio é maior do que o que

resulta mediante a ação de microrganismos. A resistência de substâncias aos ataques

biológicos levou à necessidade de fazer uso de produtos químicos, sendo a matéria orgânica

neste caso oxidada mediante um oxidante químico. É justamente aí que a DQO se diferencia

da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), onde é medida a quantidade de oxigênio

necessária para ocorrer a oxidação da matéria orgânica biodegradável, ou seja, na DBO não

é necessário fazer uso de produto químico. .

A DQO é muito útil quando utilizada juntamente com a DBO para observar a

biodegradabilidade de despejos. O método químico é mais rápido que o da DBO, tem

duração de 2 a 3 horas enquanto que o outro equivale ao tempo de cinco dias.

2. OBJETIVOS

Usar o princípio do método de determinação cujo Refluxo Aberto.


Assim entã o usamos o princípio do método: a matéria orgânica/inorgânica oxidável é
oxidada em meio ácido sulfúrico por um forte agente oxidante dicromato de pótassio em
excesso conhecido num condensador de refluxo do tipo Friedrichs. Toda reação é catalisada
por Sulfato de Prata e calor. Então logo após a digestão o excesso de Dicromato é titulado
contra uma solução de Sulfato Ferroso Amoniacal –SFA e assim determina-se a quantidade de
oxidante consumida na reação; tal quantidade será expressa em termos equivalentes de
oxigênio. O tempo ideal para essa digestão é de 2 horas.

3. PARTE EXPERIMENTAL

3.1 MATERIAS

 Balão de fundo chato de 500mL


 Bureta 50mL
 Perolas de vidro para o controle de ebulição
 Erlenmeye 250mL
 Suporte universal
 Provetas ou Pipetas
 Espátulas
 Dispenser

3.2 REAGENTES

 Ácido Sulfúrico com adição de Sulfato de Prata


H2SO4 Ag2SO4
 Solução de Dicromato de Potássio 0,25N
 Solução de Sulfato Ferroso Amoniacal 0,25N
 Solução Indicadora de Ferroin
 Chapa de aquecimento

3.3 PROCEDIMENTOS
1. Adição das pérolas de vidro nos balões volumétricos, os balões
volumétricos irão para uma chapa de aquecimento, onde ficarão por duas horas
aquecendo quando já estiverem preenchidos com amostras e reagentes.
2. Adição de 1g de Sulfato de Mercúrio.
3. Com o Dispenser, adicionar 25 mL de H2SO4 e Ag2SO sempre
homogeneizando muito bem a solução.
4. Adicionaremos a amostra de esgoto logo em um dos balões
5. No nosso balão branco adicionaremos apenas água destilada, a
existência do branco é necessária para saber a concentração inicial do dicromato
6. Adicionaremos mais 50 mL de Ácido Sulfúrico nos balões.
7. Logo em seguida preparamos o padrão adicionando no erlenmeye 10
mL de dicromato e 30 mL de ácido sulfúrico.
8. Para facilitar avolumamos a solução para 100 mL e homogeneizando
bem.
9. Assim então teremos preparados a amostra, branco e o padrão
10. A amostra e o branco são levados para chapa de aquecimento
permanecendo lá por duas horas.
11. Depois das duas horas iremos retirar e adicionar, com uma proveta de
250 mL, 150 mL de água destilada.
12. Esperar até a temperatura do conteúdo do balão atingir a temperatura
ambiente.
13. Adicionar solução de sulfato ferroso amoniacal 0,25N em uma bureta
de 50 mL.
14. Adicionar aproximadamente 6 gotas de solução Indicadora Ferroin no
balão.
15. Titular, com o auxílio de um agitador magnético, até a viragem do
verdeazulado para o marrom.
16. Anotar o volume gasto.
17. O mesmo procedimento deve ser feito para o branco e o padrão.
4. DISCUSSÃO DE DADOS

Os dados serão obtidos através dos cálculos de volume da amostra, do branco e do


padrão, assim jogaremos na fórmula para obter o DQO.

DQO = (A – B).NSFA.8000/ml amostra

Onde:
A = ml SFA gastos no branco;
B = ml SFA gastos na amostra;
NSFA = Normalidade real do SFA;
VSFA = Volume gasto de SFA (ml);
NK2Cr2O7 = Normalidade da solução de Dicromato de Potássio.

5. CONCLUSÃO

Podemos concluir através de todo o procedimento que na medida que iremos


fazendo a titulação irá cair ferro 2, tendo dicromato na solução irá virar imediatamente ferro
3, até o momento em deixarmos cair ferro 2 e que não tiver mais cromo 6 na solução, assim
então o possibilitando que o ferro 2 fique livre na solução, faz com que o ferroin assuma
uma cor avermelhada. Assim então indicando em a titulação chegou ao seu final, ou seja,
indicando que não temos mais cromo 6 livres na solução. Podemos assim então finalmente
fazer todos os cálculos do DQO, com esses valores de DQO e DBO podemos ter um vasto
conhecimento da cerca biodegradabilidade da amostra, eficiência do processo de
tratamento e das caracterização das amostras que são levadas a laboratório.

6. REFERÊNCIAS

https://www.youtube.com/watch?v=GlBBM8wsRtk

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