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ESTUDO DE COAGULAÇÃO-FLOCULAÇÃO VISANDO TRATAMENTO DE


RESÍDUOS LÍQUIDOS PERIGOSOS

Conference Paper · January 2011

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Willian Ribeiro Ide Maria Lucia Ribeiro


Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
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ESTUDO DE COAGULAÇÃO-FLOCULAÇÃO VISANDO TRATAMENTO DE
RESÍDUOS LÍQUIDOS PERIGOSOS

Willian Ribeiro Ide1 & Maria Lúcia Ribeiro2

Aluno do Curso de Engenharia Ambiental da UFMS, bolsista de Iniciação Científica CNPq – PIBIC 2010/11
1
2
Professora da UFMS, Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas; e-mail: lucia.ribeiro@ufms.br

Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar diferentes procedimentos analíticos,
baseados em reações químicas de precipitação seletiva, visando a redução da concentração
dos metais presentes em efluentes gerados durante as análises de metais pesados em
Espectrofotômetro de Absorção Atômica, nos laboratórios de ensino e pesquisa da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Tendo em vista a potencialidade do emprego de
processos físico-químicos de tratamento de efluentes, foram propostos 7 (sete) métodos de
tratamento para esses resíduos líquidos contendo metais pesados. Através de análises de
Espectrofotometria de Absorção Atômica, realizou-se a avaliação da remoção dos seguintes
metais: Cádmio (Cd); Chumbo (Pb); Cobre (Cu); Cromo (Cr); Níquel (Ni); Zinco (Zn). Com
os resultados obtidos, foi possível concluir que o pH possui grande influência na remoção dos
metais em estudo e que a remoção está diretamente relacionada ao aumento do pH (com
exceção do Chumbo). Nos resultados, observou-se que foi possível atingir valores de remoção
dos metais da ordem de 90% a 100%. Com os diferentes tipos de tratamento propostos, todos
os metais apresentaram concentrações em níveis inferiores aos limites de descarte permitido,
atendendo a Resolução CONAMA 357/2005.

Palavras-chave: remoção de metais, resíduos laboratoriais, tratamento físico-químico

COAGULATION-FLOCCULATION STUDY AIMED LIQUID HAZARDOUS


WASTE TREATMENT

Abstract: This study aimed to evaluate different analytical procedures based on selective
precipitation of chemical reactions, in order to reduce the concentration of metals present in
wastewater generated during the analysis of heavy metals in Atomic Absorption
Spectrometer, in the teaching and research laboratories at the Federal University Mato Grosso
do Sul. Considering the potentiality of using of physical-chemical process of wastewater
treatment, it was proposed 7 (seven) methods of treatment for these fluid wastes containing
heavy metals. Through analysis of Atomic Absorption Spectrophotometry it was carried out
the evaluation of the metals removing, like: Cadmium (Cd); Lead (Pb); Copper (Cu);
Chromium (Cr); Nickel (Ni); Zinc (Zn). Through the results, it was concluded that the pH has
great influence on the removal of metals under study and that the removal is directly related to
the pH increasing. (except Lead). The results showed that it was possible to achieve values of
removing metals in the order of 90% to 100%. Take in to account the different types of
treatment offered, all metals showed concentrations at levels below the limits of permitted
disposal, serving CONAMA 357/2005.

Key words: removal of metals, laboratory waste, physico-chemical treatment.

INTRODUÇÃO

A geração e o controle de resíduos em empreendimentos industriais despertam grande


interesse de técnicos, ambientalistas e da sociedade em geral, pois estão diretamente
relacionadas a questões ambientais. O controle efetivo da geração, armazenamento,
tratamento, reciclagem e reutilização, transporte, recuperação e depósito de resíduos perigosos
é de extrema importância para a saúde do ser humano, proteção do meio ambiente, manejo
dos recursos naturais e desenvolvimento sustentável (Dallago et al., 2008).
Os laboratórios que desenvolvem pesquisas na área química, mais especificamente os
laboratórios das instituições de Ensino e Pesquisa, são considerados ambientes
potencialmente poluidores. Nestes laboratórios, apesar de gerarem uma pequena quantidade
de resíduos, se comparados aos provenientes das indústrias, há uma diversidade de produtos
químicos utilizados e de resíduos gerados, podendo tornar o trabalho perigoso não só para os
trabalhadores, como também para o meio ambiente (Longo, 2006).
Conforme Bassani (2005), as universidades Brasileiras são responsáveis por gerarem
efluentes de características diferentes. Grande parte destas Instituições não possui uma
destinação correta dos mesmos e, por isso, faz-se necessário o tratamento e o gerenciamento
de seus efluentes. Feito isso, estariam contribuindo com a proteção do meio ambiente local e
atendendo as legislações ambientais. Além de desenvolver a formação profissional, através da
educação ambiental, estariam proporcionando aos alunos da instituição, uma maior
participação tecnológica e científica dentro da área do saneamento ambiental.
Nas últimas décadas, houve um crescimento mundial na conscientização por parte das
indústrias químicas, das instituições acadêmicas, dos laboratórios clínicos e dos órgãos
governamentais a respeito da necessidade de tratamento adequado e disposição final dos
resíduos, preocupados com a segurança dos trabalhadores e o meio ambiente. A recuperação
dos resíduos gerados nos processos e a substituição destes por tecnologias limpas, são atitudes
responsáveis essenciais para minimizar os danos ambientais e os riscos à saúde da
humanidade (Amaral et al., 2001).
Segundo Sousa et al. (2003), a crescente preocupação com o meio ambiente tem
despertado o interesse de alguns Institutos de Química em criar programas de gerenciamento
dos resíduos gerados nos laboratórios de ensino e pesquisa, que podem servir de modelo para
aqueles que ainda não dispõem destes programas. Dentre as medidas tomadas estão:
minimização dos resíduos produzidos; cadastramento e segregação dos diferentes resíduos a
serem estocados; tratamento antes da destinação final; e a recuperação daqueles que possam
ser reutilizados.
Os efluentes industriais são as principais causas de contaminação das águas com
metais potencialmente tóxicos. Como esses metais são biocumulativos, há uma crescente
exigência por parte da sociedade e dos órgãos públicos, no sentido de haver diminuição dessa
contaminação, aos níveis toleráveis pelos organismos sujeitos ao contato com tais
contaminantes e, consequentemente, uma tendência em se aprovar uma legislação ambiental
cada vez mais rigorosa (Saqueto et al., 2006).
Para que os resíduos produzidos possam ser descartados em corpos receptores é
necessário o seu tratamento prévio, para enquadrá-los na legislação vigente. A Resolução
CONAMA 357/2005 (Brasil, 2005) e a Resolução CONAMA 430/2011 (Brasil, 2011), dispõe
as condições e padrões de lançamento de efluentes. A Resolução estabelece que os efluentes
de qualquer fonte poluidora, somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos
corpos de água, após o devido tratamento. As Resoluções determinam também, os valores
máximos de concentrações de metais permitidos para o descarte em corpos receptores. No
Estado de Mato Grosso do Sul, essa questão é regida pela Deliberação CECA 003/1997 (Mato
Grosso do Sul, 1997).
O tratamento clássico de efluentes contendo metais envolve processos físico-químicos
de precipitação, troca iônica e eletroquímica. O método mais utilizado atualmente é a
precipitação química, seguido de sedimentação e filtração. Contudo, essas técnicas
tradicionais são inadequadas para a descontaminação de grandes volumes de efluentes
contendo metais em baixas concentrações, devido à baixa eficiência operacional e aos
elevados custos deste processo. Diante disso, métodos alternativos vêm sendo investigados
como, por exemplo, eletrodiálise, osmose reversa, ultrafiltração e a adsorção com
biosorventes. A grande vantagem da adsorção sobre as outras é a baixa geração de resíduos,
fácil recuperação dos metais e a possibilidade de reutilização do adsorvente (Spinelli et al.,
2005).
Conforme Cavalcanti (2009), a precipitação de metais depende de dois fatores:
concentração do metal e o pH da água. Os metais pesados encontram-se, usualmente,
dissolvidos em água (1-100 mg.L-1) em valor de pH < 7 ou em faixas de pH muito alcalinas.
A remoção de metais pesados pode ser feita por meio de procedimentos de ajuste de pH, com
ácido ou álcali, de forma a diminuir a solubilidade de metais dissolvidos e, consequentemente,
precipitar os metais sob a forma de hidróxidos metálicos. Cada metal possui pH ótimo de
insolubilidade, sendo possível fazer sucessivas precipitações seletivas (Figura 1).

Figura 1. Solubilidade dos metais em função do pH


Fonte: Cavalcanti (2009)
A Figura 1 ilustra como a solubilidade de um determinado metal pesado é diretamente
controlado pelo pH. Para cada metal, a região “côncava” das curvas delimita as zonas em que
ocorre a precipitação como hidróxidos metálicos. Em contrapartida, as zonas de maior
solubilidade encontram-se fora daqueles limites (Cavalcanti, 2009).
O processo de coagulação/floculação consiste na aglutinação de partículas presentes
na água a ser tratada (água bruta ou efluente líquido) em pequenas massas, denominadas
flocos, que dependendo de sua densidade em relação à água podem decantar ou flotar, sendo
estes efeitos determinados, principalmente, pelos mecanismos físicos envolvidos no processo
(Nunes, 1996).
Conforme Cerqueira et al. (2011), a coagulação, seguida ou não da floculação, tem por
objetivo aumentar a quantidade de material suspenso que será removida por sedimentação.
Consiste essencialmente na introdução, no meio líquido, de um produto capaz de anular as
cargas, geralmente eletronegativas dos colóides presentes, de forma a gerar um precipitado.
A floculação é a aglomeração dos colóides sem carga eletrostática causada,
normalmente, por um processo de agitação mecânica. Um floculante é, portanto, um
estimulante de coagulação que acelera a formação, a coesão e a densidade do floco (Cerqueira
et al., 2011).
O coagulante mais utilizado no tratamento de água e de efluentes é o sulfato de
alumínio, que forma produto insolúvel (hidróxido de alumínio, na forma de floco gelatinoso),
no período de 1 (um) a 7 (sete) segundos, que contribui para a coagulação das partículas em
suspensão, através da desestabilização por varredura. Quando o processo de coagulação
ocorre, a remoção se processa por meio de arraste promovido pelos flocos gelatinosos de
hidróxido de alumínio, que as incorpora à sua massa, que pode resultar em boa clarificação da
água, no entanto, com menor eficiência operacional em função do maior consumo de
coagulante e do maior tempo de detenção necessário para que ocorra de forma satisfatória.
Porém, na prática, o que se obtém é a associação das duas formas de coagulação (por
adsorção e varredura), em maior ou menor grau, quando se utiliza o sulfato de alumínio como
coagulante, dependendo da quantidade aplicada deste e da agitação implementada na etapa de
coagulação. Os principais fatores químicos a serem considerados no processo de
coagulação/floculação são o pH, a alcalinidade e a adição de produtos auxiliares, destinados a
melhorar as características desejáveis no processo, além das características do próprio
coagulante escolhido e sua concentração para aplicação (Di Bernardo, 2003).
Dentre os vários tipos de poluentes, os metais pesados têm recebido atenção especial,
uma vez que alguns são extremamente tóxicos, para um grande variedade de organismos,
mesmo em concentrações muito baixas. Metais pesados são elementos químicos metálicos, de
peso atômico relativamente alto, que são encontradas na natureza na forma de diversos
minérios. Dentre os métodos clássicos de tratamento de efluente, a adsorção apresenta
algumas vantagens sobre os demais, tais como, baixa geração de resíduos, fácil recuperação
dos metais pesados e a possibilidade de reutilização do adsorvente (Alves, 2007).
Diversos processos físicos e químicos são desenvolvidos para o controle da emissão e
remoção desses metais. Dentre os processos existentes para remover metais de efluentes pode-
se destacar a sorção (termo geral que inclui absorção e adsorção). A absorção pode ser
definida como o processo de acumular substâncias pela interpenetração em outra fase,
enquanto, a adsorção pode ser entendida como as interações que ocorrem entre as substâncias
e as superfícies dos sólidos, sendo a adsorção um processo mais complexo que utiliza
materiais de origem mineral (zeolitas, bentonitas, caulinita, diatomita etc.), que possuem a
capacidade de remover íons metálicos do meio aquoso, podendo ser utilizados no tratamento
por apresentar taxas de remoção de metais de até 95% (Lopes et al., 2005).
Neste contexto, este trabalho tem como objetivo avaliar diferentes procedimentos
analíticos, baseados em reações químicas de precipitação seletiva, visando a redução da
concentração dos metais presentes em efluentes gerados durante as análises de metais pesados
em Espectrofotômetro de Absorção Atômica, nos laboratórios de ensino e pesquisa da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

MATERIAL E MÉTODOS

Os experimentos foram realizados em escala de bancada, no Laboratório Qualidade


Ambiental (LAQUA) do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, da Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul. Os resíduos líquidos utilizados em estudo foram provenientes de análises
de metais pesados.
No presente trabalho foram desenvolvidos 7 (sete) métodos de tratamento de resíduos
líquidos, contendo metais pesados. As metodologias propostas basearam-se em reações de
precipitação seletiva, o que permite uma separação física (sólido-líquido) do sólido gerado,
mediante uma etapa de filtração.
Os procedimentos foram executados da seguinte forma: o resíduo líquido (armazenado
em um galão de 25L) foi homogeneizado e transferido (150 mL), através de uma proveta de
250 mL da marca Satelit®, para um becker de 250 mL da mesma marca. Em seguida, efetuou-
se a adição de solução de hidróxido de sódio (NaOH, da marca Dinâmica Química
Contemporânea Ltda.), em diversas concentrações para obter o pH desejado das amostras.
Nos tratamentos 2 a 7 foram propostos ensaios onde se utilizou como coagulante, o
Sulfato de Alumínio. Nos tratamentos 5 a 7, utilizou-se o carvão ativado, da marca Hach,
como material adsorvente.

1. Tratamento 1 – Somente com ajuste de pH


Primeiramente, preparou-se o branco e mais dez amostras ajustando o pH de 2 a 11. Em
seguida, cada amostra permaneceu 30 minutos em repouso. Após esse processo, as amostras
foram filtradas e preservadas com ácido nítrico, para obter pH<2.
2. Tratamento 2 – Ajuste de pH e 30 mg.L-1 de Sulfato de Alumínio
Primeiramente, preparou-se o branco e mais seis amostras ajustando o pH de 6 a 11. Em
seguida, iniciou-se o ensaio acrescentando 30 g.L-1 de Sulfato de Alumínio para cada amostra.
As amostras foram submetidas a 1 minuto de agitação rápida, 30 minutos de agitação lenta e
um tempo mínimo de 4 horas, permitindo a decantação/sedimentação dos flocos. Após esse
processo, cada amostra foi filtrada e preservada com ácido nítrico, para obter pH<2.

3. Tratamento 3 – Ajuste de pH e 50 mg.L-1 de Sulfato de Alumínio


Primeiramente, preparou-se o branco e mais seis amostras ajustando o pH de 6 a 11. Em
seguida, iniciou-se o ensaio acrescentando 50 g.L-1 de Sulfato de Alumínio para cada amostra.
As amostras foram submetidas a 1 minuto de agitação rápida, 30 minutos de agitação lenta e
um tempo mínimo de 4 horas, permitindo a decantação/sedimentação dos flocos. Após esse
processo, cada amostra foi filtrada e preservada com ácido nítrico, para obter pH<2.

4. Tratamento 4 – Ajuste de pH e 100 mg.L-1 de Sulfato de Alumínio


Primeiramente, preparou-se o branco e mais seis amostras ajustando o pH de 6 a 11. Em
seguida, iniciou-se o ensaio acrescentando 100 g.L-1 de Sulfato de Alumínio para cada
amostra. As amostras foram submetidas a 1 minuto de agitação rápida, 30 minutos de agitação
lenta e um tempo mínimo de 4 horas permitindo, a decantação/sedimentação dos flocos. Após
esse processo, cada amostra foi filtrada e preservada com ácido nítrico, para obter pH<2.

5. Tratamento 5 – Ajuste de pH, 50 mg.L-1 de Sulfato de Alumínio e 0,2 g de Carvão


Ativado
Primeiramente, preparou-se o branco e mais três amostras ajustando o pH de 8 a 10. Em
seguida, iniciou-se o ensaio acrescentando 50 g.L-1 de Sulfato de Alumínio para cada amostra.
As amostras foram submetidas a 1 minuto de agitação rápida, 30 minutos de agitação lenta e
um tempo mínimo de 4 horas permitindo, a decantação/sedimentação dos flocos. Após esse
processo, as amostras foram filtradas e acrescidas de 0,2 g de Carvão Ativado. Então, foram
submetidas a 1 minuto de agitação rápida, 30 minutos de agitação lenta e um tempo mínimo
de 4 horas de decantação/sedimentação. Posteriormente, as amostras foram filtradas
novamente e preservadas com ácido nítrico, para obter pH<2.
6. Tratamento 6 – Ajuste de pH, 50 mg.L-1 de Sulfato de Alumínio e 2 g de Carvão
Ativado
Primeiramente, preparou-se o branco e mais três amostras ajustando o pH de 8 a 10. Em
seguida, iniciou-se o ensaio acrescentando 50 g.L-1 de Sulfato de Alumínio para cada amostra.
As amostras foram submetidas a 1 minuto de agitação rápida, 30 minutos de agitação lenta e
um tempo mínimo de 4 horas de permitindo, a decantação/sedimentação dos flocos. Após esse
processo, as amostras foram filtradas e acrescidas 2 g de Carvão Ativado. Então, foram
submetidas a 1 minuto de agitação rápida, 30 minutos de agitação lenta e um tempo mínimo
de 4 horas de decantação/sedimentação. Posteriormente, as amostras foram filtradas
novamente e preservadas com ácido nítrico, para obter pH<2.

7. Tratamento 7 – Ajuste de pH e 2 g de Carvão Ativado


Primeiramente, preparou-se o branco e mais três amostras ajustando o pH de 8 a 10.
Em seguida, iniciou-se o ensaio acrescentando 2 g de Carvão Ativado para cada amostra.
Após esse processo, as amostras foram submetidas a 1 minuto de agitação rápida, 30 minutos
de agitação lenta e um tempo mínimo de 4 horas permitindo, a decantação/sedimentação dos
flocos. Posteriormente, cada amostra foi filtrada e preservada com ácido nítrico, para obter
pH<2.

Por fim, todas as amostras foram armazenadas em frascos plásticos de 200 mL e


refrigeradas a 4°C.
Para testar a eficiência das metodologias propostas, foram realizadas análises de
metais pesados. Com os resultados, foram gerados gráficos de decaimento da concentração de
cada metal analisado, em função do pH. As concentrações foram corrigidas para compensar o
efeito da diluição devido a adição de solução de hidróxido de sódio na amostra.
A concentração dos metais foi determinada em Espectrofotômetro de Absorção
Atômica da marca Varian, modelo SpectrAA 220FS e o pH foi determinado através do
pHmetro da marca MS TEKNOPON®, modelo MPA-210 (eletrodo Digimed). Nos processos
de filtração, o material utilizado para separação da fase sólido-líquido, foi o papel filtro de
microfibra de vidro (Whatman, Ø = 4 mm).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O resíduo líquido gerado pela análise de metais pesados em Espectrofotometria de


Absorção Atômica apresenta-se como um líquido translúcido, aparentemente isento de sólidos
em suspensão, com um odor forte e com valor de pH próximo a 0,5 (o que caracteriza um
resíduo perigoso).
A seguir, são apresentados os resultados obtidos através da utilização de vários
métodos de tratamento na remoção de metais pesados (Cádmio, Chumbo, Cobre, Cromo,
Níquel e Zinco).

Remoção do Cádmio
Nas Figuras 2 e 3 são apresentados os resultados de ensaios com diversos tipos de
tratamentos, para remoção da concentração de Cádmio nos resíduos líquidos.

Figura 2. Concentração do Cádmio (Cd) em função do pH, para os tratamento 1, 2, 3 e 4


Analisando a Figura 2 verifica-se que o pH possui uma forte influência, em relação à
remoção da concentração do Cádmio. Observa-se que, a concentração do Cádmio na solução,
diminui progressivamente, a medida que o pH aumenta. Para valores de pH acima de 9, os
tratamentos 1, 2, 3 e 4 mostraram uma grande eficiência na remoção deste metal. Nessas
condições, como mostra a Figura 2, as concentrações de Cd total mantiveram-se em níveis
inferiores aos limites de descarte permitidos, atendendo a Resolução CONAMA 357/2005
(0,2 mg.L-1).
Na Figura 3 verifica-se uma ótima eficiência dos tratamentos 1, 5, 6 e 7. Porém, o
tratamento 5, apresentou uma melhor resposta em nível de remoção. Nessas condições, como
mostra a Figura 3, as concentrações de Cd total, mantiveram-se em níveis inferiores aos
limites de descarte permitidos, atendendo a Resolução CONAMA 357/2005 (0,2 mg.L-1).
Figura 3. Concentração do Cádmio (Cd) em função do pH, para os tratamento 1, 5, 6 e 7
A Figura 4 apresenta a taxa de remoção do Cádmio em relação ao pH para os diversos
tipos de tratamentos.

Figura 4. Taxa de remoção do Cádmio (Cd) em função do pH.


Com o aumento do pH a taxa de remoção do Cádmio também cresceu atingindo
valores de 90% a 100%, para todos os métodos de tratamentos propostos. Analisando a Figura
4 observa-se que, de todos os tratamentos, o que apresentou melhor eficiência foi o tratamento
4.

Remoção do Chumbo (Pb)


Nas Figuras 5 e 6 são apresentados os resultados de ensaios, com diversos tipos de
tratamentos, para remoção da concentração de Chumbo nos resíduos líquidos.
Figura 5. Concentração do Chumbo (Pb) em função do pH, para os tratamento 1, 2, 3 e 4
Analisando a Figura 5 verifica-se que o pH possui uma forte influência em relação a
remoção da concentração do Chumbo. Observa-se que, a concentração do Chumbo na
solução, para o tratamento 1, 2 e 4, diminui até um certo valor de pH e, em seguida, aumenta.
Apesar disso, o tratamento 4, ainda possui a melhor eficiência na remoção do metal. Nessas
condições, como mostra a Figura 5, as concentrações de Pb total, mantiveram-se em níveis
inferiores aos limites de descarte permitidos, atendendo a Resolução CONAMA 357/2005
(0,5 mg.L-1).

Figura 6. Concentração do Chumbo (Pb) em função do pH, para os tratamento 1, 5, 6 e 7


Na Figura 6 verifica-se um ótimo rendimento dos tratamentos 1, 5, 6 e 7. Porém, o
tratamento 1, apresentou a melhor resposta, em nível de remoção. Nessas condições, como
mostra a Figura 6, as concentrações de Pb total, mantiveram-se em níveis inferiores aos
limites de descarte permitidos, atendendo a Resolução CONAMA 357/2005 (0,5 mg.L-1).
A Figura 7 apresenta a taxa de remoção do Chumbo em relação ao pH para os diversos
tipos de tratamentos.

Figura 7. Taxa de remoção do Chumbo (Pb) em função do pH.


A taxa de remoção do Chumbo atingiu valores satisfatórios de 70% a 90%, para
alguns tratamentos (1, 3 e 4). Analisando a Figura 7 observa-se que, de todos os tratamentos,
o que apresentou a melhor eficiência foi o tratamento 4.

Remoção do Cobre (Cu)


Nas Figuras 8 e 9 são apresentados os resultados de ensaios, com diversos tipos de
tratamentos, para remoção da concentração de Cobre nos resíduos líquidos.

Figura 8. Concentração do Cobre (Cu) em função do pH, para os tratamento 1, 2, 3 e 4


Analisando a Figura 8 verifica-se que, o pH possui uma forte influência em relação a
remoção da concentração do Cobre. Observa-se que, a concentração do Cobre na solução,
diminui progressivamente, a medida que o pH aumenta. Para valores de pH acima de 8, os
tratamentos 1, 2, 3 e 4 mostraram uma eficiência razoável na remoção deste metal. Nessas
condições, como mostra a Figura 8, as concentrações de Cu total, mantiveram-se em níveis
inferiores aos limites de descarte permitidos, atendendo a Resolução CONAMA 357/2005
(1,0 mg.L-1).

Figura 9. Concentração do Cobre (Cu) em função do pH, para os tratamento 1, 5, 6 e 7


Na Figura 9 verifica-se um ótimo rendimento dos tratamentos 5, 6 e 7. O tratamento 1,
comparado com os demais, apresentou um baixo nível de remoção. Nessas condições, como
mostra a Figura 9, as concentrações de Cu total, mantiveram-se em níveis inferiores aos
limites de descarte permitidos, atendendo a Resolução CONAMA 357/2005 (1,0 mg.L-1).
A Figura 10 apresenta a taxa de remoção do Cobre em relação ao pH para os diversos
tipos de tratamentos.

Figura 10. Taxa de remoção do Cobre (Cu) em função do pH.


Com o aumento do pH, a taxa de remoção do Cobre também cresceu atingindo valores
ótimos de 90% a 100%, para alguns métodos de tratamentos (5, 6 e 7). Analisando a Figura
10 observa-se que, de todos os tratamentos, os que apresentaram o melhor rendimento foram
os tratamentos 5, 6 e 7.

Remoção do Cromo (Cr)


Nas Figuras 11 e 12 são apresentados os resultados de ensaios, com diversos tipos de
tratamentos, para remoção da concentração de Cromo nos resíduos líquidos.

Figura 11. Concentração do Cromo (Cr) em função do pH, para os tratamento 1, 2, 3 e 4


Analisando a Figura 11 verifica-se que o pH possui uma forte influência em relação a
remoção da concentração do Cromo. Observa-se que, a concentração do Cromo na solução
diminui progressivamente, a medida que o pH aumenta. Para valores de pH acima de 5, todos
os tratamentos mostraram uma ótima eficiência na remoção deste metal. Nessas condições,
como mostra a Figura 11, em pH inferiores a 6, as concentrações de Cr total, mantiveram-se
acima aos limites de descarte permitidos. Porém, em pH superiores a 7, as concentrações de
Cr total atenderam a Resolução CONAMA 357/2005 (0,5 mg.L-1).

Figura 12. Concentração do Cromo (Cr) em função do pH, para os tratamento 1, 5, 6 e 7


Na Figura 12 verifica-se um ótimo rendimento para todos os tratamentos e todos
apresentaram um alto nível de remoção. Nessas condições, como mostra a Figura 12, as
concentrações de Cromo total, mantiveram-se em níveis inferiores aos limites de descarte
permitidos, atendendo a Resolução CONAMA 357/2005 (0,5 mg.L-1).
A Figura 13 apresenta a taxa de remoção do Cromo em relação ao pH para os diversos
tipos de tratamentos.

Figura 13. Taxa de remoção do Cromo (Cr) em função do pH.


Com o aumento do pH, a taxa de remoção do Cromo também cresceu atingindo
valores ótimos de 90% a 100%, para todos os tratamentos propostos. Analisando a Figura 18
observa-se um alto rendimento para todos os tratamentos realizados.

Remoção do Níquel (Ni)


Nas Figuras 14 e 15 são apresentados os resultados de ensaios, com diversos tipos de
tratamentos, para remoção da concentração de Níquel nos resíduos líquidos.

Figura 14. Concentração do Níquel (Ni) em função do pH, para os tratamento 1, 2, 3 e 4


Analisando a Figura 14 verifica-se que o pH possui uma forte influência em relação a
remoção da concentração do Níquel. Observa-se que, a concentração do Níquel na solução
diminui progressivamente, a medida que o pH aumenta. Para valores de pH acima de 8, os
tratamentos 1, 2 e 3 mostraram uma ótima eficiência na remoção deste metal. Nessas
condições, como mostra a Figura 14, as concentrações de Ni total, mantiveram-se em níveis
inferiores aos limites de descarte permitidos, atendendo a Resolução CONAMA 357/2005
(2,0 mg.L-1).

Figura 15. Concentração do Níquel (Ni) em função do pH, para os tratamento 1, 5, 6 e 7


Analisando o comportamento da Figura 15 verifica-se um ótimo rendimento dos
tratamentos 1, 5, 6 e 7. Os tratamentos 1, 5 e 6 apresentaram uma melhor resposta em nível de
remoção. Nessas condições, como mostra a Figura 15, as concentrações de Ni total,
mantiveram-se em níveis inferiores aos limites de descarte permitidos, atendendo a Resolução
CONAMA 357/2005 (1,0 mg.L-1).
A Figura 16 apresenta a taxa de remoção do Níquel em relação ao pH para os diversos
tipos de tratamentos.

Figura 16. Taxa de remoção do Níquel (Ni) em função do pH.


Com o aumento do pH, a taxa de remoção do Níquel também cresceu atingindo
valores ótimos de 90% a 100%. Analisando a Figura 16 observa-se que, de todos os
tratamentos, os que apresentaram o melhor rendimento foram os tratamentos 1, 2, 3, 6 e 7.

Remoção do Zinco (Zn)


Nas Figuras 17 e 18 são apresentados os resultados de ensaios, com diversos tipos de
tratamentos, para remoção da concentração de Zinco nos resíduos líquidos.

Figura 17. Concentração do Zinco (Zn) em função do pH, para os tratamento 1, 2, 3 e 4


Analisando a Figura 17 verifica-se que o pH possui uma forte influência em relação a
remoção da concentração do Zinco. Observa-se que, a concentração do Zinco na solução
diminui progressivamente, à medida que o pH aumenta. Para valores de pH acima de 8, os
tratamentos 1, 2, 3 e 4, mostraram uma grande eficiência na remoção deste metal. Nessas
condições, como mostra a Figura 17, as concentrações de Zn total, mantiveram-se em níveis
inferiores aos limites de descarte permitidos, atendendo a Resolução CONAMA 357/2005
(5,0 mg.L-1).

Figura 18. Concentração do Zinco (Zn) em função do pH, para os tratamento 1, 5, 6 e 7


Analisando o comportamento da Figura 18, verifica-se um rendimento satisfatório dos
tratamentos 1, 5, 6 e 7. Porém, o tratamento 1, apresentou uma melhor resposta em nível de
remoção. Nessas condições, como mostra a Figura 18, as concentrações de Zn total,
mantiveram-se em níveis inferiores aos limites de descarte permitidos, atendendo a Resolução
CONAMA 357/2005 (5,0 mg.L-1).
A Figura 19 apresenta a taxa de remoção do Zinco em relação ao pH, para os diversos
tipos de tratamentos.

Figura 19. Taxa de remoção do Zinco (Zn) em função do pH.


Com o aumento do pH, a taxa de remoção do Zinco também cresceu atingindo valores
razoáveis de 70% a 80%, para alguns métodos de tratamentos (1, 2, 3, 4 e 6). Analisando a
Figura 19 observa-se que, de todos os tratamentos, o que apresentou o melhor rendimento foi
o tratamento 2.

A Tabela 1 apresenta o resumo dos melhores resultados obtidos através dos


tratamentos propostos no presente trabalho.

Tabela 1. Resumo dos melhores resultados da remoção dos metais


%
Parâmetro pH T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 Remoção
Cádmio 10 e 11 X 100
Chumbo 9 e 10 X 100
Cobre 9 e 10 X X 100
Cromo 8 a 11 X X X X X X X 100
Níquel 9 e 10 X X X X X 100
Zinco 10 e 11 X 83
CONCLUSÕES

Com os resultados obtidos através dos experimentos realizados em escala de bancada,


é possível concluir que o pH possui grande influência na remoção dos metais pesados,
presentes nos efluentes de Espectrofotômetro de Absorção Atômica, e que a remoção está
diretamente relacionada ao aumento do pH (com exceção do Chumbo). Porém, é difícil
concluir qual tratamento possui o melhor rendimento em relação a remoção de metais. Cada
metal possui características diferentes e, logo, cada metal necessita de um tratamento
específico. No entanto, a utilização de carvão ativado, mostrou ser um método com alto nível
de eficiência de remoção, para quase todos os tipos de metais analisados.
Embora a adoção de processos físico-químicos mediante o uso de sais de alumínio
esteja relativamente bem consolidada, do ponto de vista científico na Engenharia Sanitária e
Ambiental, faz-se necessária a condução de investigações experimentais com outros tipos de
coagulantes, desenvolvidos naturalmente com menos impacto ao meio ambiente e que
possuam um bom rendimento na remoção dos metais.
Ressalta-se, portanto, a necessidade de realizar novos experimentos, abrangendo um
número maior de valores de pH, utilizando diversas concentrações e diferentes tipos de
coagulantes. Faz-se importante a obtenção da melhor dosagem de coagulante, facilitando
assim, um melhor rendimento para diferentes concentrações de carvão ativado.

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