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CORROSÃO
Oxidação e Redução
Número de oxidação (Nox)
Balanceamento de equações
Pilhas
Eletrólise
Aspectos quantitativos da eletrólise
Processos de proteção à corrosão
OXIDAÇÃO e REDUÇÃO
A corrosão é, em geral, um processo espontâneo, e, não fora o emprego de mecanismos
protetores teríamos a destruição completa dos materiais metálicos, já que os processos de corrosão
são reações químicas e eletroquímicas que passam na superfície do metal e obedecem a princípios
bem estabelecidos.
O fenômeno da oxidação-redução é muito importante no mundo que nos cerca e está
presente nos processos que permitem a manutenção da vida.
Tanto a fotossíntese
6 CO2 + 6 H2O → C6H12O6 + 6 O2
como no metabolismo da glicose no organismo
C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O
são reações de óxido-redução.
Fe2O3 + 3 CO → 2 Fe + 3 CO2
O elemento (ou substância) que provoca oxidação denomina-se oxidante (ele se reduz)
O elemento (ou substância) que provoca redução denomina-se redutor (ele se oxida)
ocorre redução
Oxidante
Fe2O3 + C 2 FeO + CO
ocorre oxidação
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NÚMERO DE OXIDAÇÃO (Nox)
O Nox nos ajuda a entender como os elétrons estão distribuídos entre os átomos que
participam de uma molécula ou de um composto inorgânico.
Nos compostos iônicos, o Nox corresponde à própria carga do íon. Essa carga equivale ao
número de elétrons perdidos ou recebidos na formação do composto.
Nos compostos moleculares, o Nox é uma carga imaginária, sendo que o Nox negativo é
atribuído ao átomo de maior eletronegatividade.
ELETRONEGATIVIDADE é a tendência que um átomo possui de atrair elétrons para perto de si,
quando se encontra “ligado” a outro átomo de elemento químico diferente, numa substância composta.
No HCl o hidrogênio “cede” 1 elétron para o cloro (mais eletronegativo) que “recebe”
esse elétron para se estabilizar (regra do octeto). Assim, o Nox do H é + 1 e o do Cl é -1.
No H2S o hidrogênio (cada um) “cede” 1 elétron para o enxofre (mais eletronegativo) que
“recebe” dois elétrons. Desta forma, o Nox do H é +1 e o Nox do S é – 2.
Não confundir Número de oxidação (Nox) com Valência, que é a quantidade de elétrons que um
átomo necessita ganhar ou perder para alcançar a estabilidade, segundo a "Regra do octeto". Às
vezes o Nox é numericamente igual à valência do elemento.
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Números de oxidação usuais
Importante: a soma dos Nox de todos os átomos, num composto, é zero. Num íon a soma é a sua própria
carga.
Vamos calcular o Nox do fósforo (P) no H3PO4
Se o Nox do H é +1, se o Nox do P é x e o Nox do O é -2, então,
3 . (+1) + x + 4 . (-2) = 0, portanto, x =
Exercícios
1) Determine o número de oxidação do BORO, do IODO e do ENXOFRE nas espécies químicas:
ácido bórico, íon periodato (meta) e no íon tiociânico.
2) Monte as equações das reações abaixo e assinale a equação que representa uma reação em que
não ocorre óxido-redução é: (Justifique sua resposta)
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1ª Lista de exercícios de Corrosão
a) HCl
b) Cl2
c) HIO3
d) HClO
e) NH3
f) CH4
g) HClO4
h) HClO2
i) Mg
j) HClO3
k) Ba(OH)2
l) SCN ‾
m) MnO4‾
n) P2O7 -4
o) Al(NO3)3
p) Ca3(PO4)2
q) PO4-3
r) S2O7 -2
s) NaH
t) KO2
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ACERTO DE EQUAÇÃO DE OXIRREDUÇÃO (método global)
oxidação
KMnO4 + HCl KCl + MnCl2 + Cl2 + H2O
+7 -1 +2 0
redução
Como nesse caso somente parte dos átomos de cloro sofre oxidação de HCl a Cl2, é mais
prático começar o acerto pelo segundo membro da equação
Para igualar o total de elétrons perdidos com o total de elétrons ganhos, neste caso,
tomam-se cinco moléculas de Cl2 para duas moléculas de MnCl2. O total de elétrons em jogo é dez,
o que equivale a inverter os números obtidos acima e colocá-los como coeficientes iniciais.
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e) Acertamos o coeficiente do KMnO4 do primeiro membro
KMnO4 + HCl KCl + MnCl2 + Cl2 + H2O
f) Finalizamos o acerto pelo método das tentativas, como, por exemplo, na sequência:
- contagem do manganês:
KMnO4 + HCl KCl + MnCl2 + Cl2 + H2O
- contagem do potássio:
KMnO4 + HCl KCl + MnCl2 + Cl2 + H2O
- contagem do cloro:
KMnO4 + HCl KCl + MnCl2 + Cl2 + H2O
- contagem do hidrogênio:
KMnO4 + HCl KCl + MnCl2 + Cl2 + H2O
Exercícios:
1) Dadas as equações não balanceadas abaixo, acerte seus coeficientes. Para cada uma delas, diga
qual o oxidante e o redutor:
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EXERCÍCIOS
Dadas as equações não balanceadas, acerte seus coeficientes, pelo método Redox, indicando o agente
oxidante e o agente redutor.
06) Na + H2 NaH
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ELETROQUÍMICA
Exemplo
Zn0 Zn2+ + 2 e- (oxidação do zinco, perdeu 2 elétrons)
Cu2+ + 2 e- Cu0 (redução do cobre, ganhou 2 e-)
PILHAS E BATERIAS
Há uma certa confusão na terminologia usada para se referir aos sistemas eletroquímicos.
Em princípio, o termo pilha deveria ser empregado para se referir a um dispositivo constituído
unicamente de dois eletrodos e um eletrólito, arranjados de maneira a produzir energia elétrica. O
eletrólito pode ser líquido, sólido ou pastoso, mas deve ser, sempre, um condutor iônico. Quando os
eletrodos são conectados a um aparelho elétrico uma corrente flui pelo circuito, pois o material
de um dos eletrodos oxida-se espontaneamente liberando elétrons (anodo ou eletrodo negativo),
enquanto o material do outro eletrodo reduz-se usando esses elétrons (catodo ou eletrodo positivo).
O termo bateria deveria ser usado para se referir a um conjunto de pilhas agrupadas em série ou
paralelo, dependendo da exigência por maior potencial ou corrente, respectivamente. Entretanto, no
dia-a-dia, os termos pilha e bateria têm sido usados indistintamente para descrever sistemas
eletroquímicos fechados que armazenam energia. O termo acumulador elétrico também aparece
muitas vezes, mas é empregado, quase sempre, como sinônimo de bateria. A convenção mais usada
para representar um sistema eletroquímico é aquela de escrever o anodo do lado esquerdo e o
catodo do lado direito. Assim, quando se escreve bateria sódio/ enxofre significa que o sódio e o
enxofre são os reagentes ativos no anodo e catodo, respectivamente. Entretanto, alguns sistemas
eletroquímicos não obedecem a esta regra geral quando citados; os casos mais comuns são os
sistemas: chumbo/óxido de chumbo, cádmio/óxido de níquel e zinco/dióxido de manganês, mais s
conhecidos como chumbo/ácido, níquel/cádmio e Leclanché, respectivamente. Além destes, outros
sistemas eletroquímicos mais avançados e modernos também não seguem a regra mencionada. Os
sistemas eletroquímicos podem ser diferenciados uns dos outros, tendo em conta a maneira como
funcionam.
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ACUMULADORES OU BATERIAS
Quando associamos um conjunto de pilhas em série, ou seja, o pólo positivo de uma pilha
ao pólo negativo de outra de modo que a primeira e a última pilha sejam ligadas a um aparelho que
consuma formamos uma bateria ou um acumulador capaz de acionar esse aparelho.
Bateria de automóvel
Uma bateria de automóvel é composta de 6 pilhas, cada uma planejada para apresentar
uma força eletromotriz de 2 voltz, produzindo 12 V no total.
As reações que ocorrem durante a descarga da bateria, ou seja, a transformação química,
produzindo energia, são as seguintes:
No ânodo ocorre a oxidação do chumbo metálico em cátion chumbo II (Pb2+).
Pb(s) + HSO41- + H2O(l) PbSO4(s) + H3O(aq)1+ + 2 e- (I)
No cátodo ocorre a redução do cátion chumbo IV (Pb4+) em chumbo II (Pb2+).
PbO2(s) + HSO41- + 3 H3O(aq)1+ + 2 e- PbSO4(s) + 5 H2O(l) (II)
A equação global dessa pilha é fornecida pela soma das equações I e II:
Pb(s) + PbO2(s) + 2 HSO41- + 2 H3O(aq)1+ 2 PbSO4(s) + 4 H2O(l)
Essas reações de descarga da bateria de automóveis são reversíveis (embora as reações
inversas não ocorram espontaneamente).
Com uma passagem de corrente elétrica fornecida por um gerador de corrente contínua – o
alternador ou dínamo – as reações passam a ocorrer em sentido contrário, e a bateria é recarregada.
É isso que prolonga a vida útil de uma bateria de automóvel.
Observe na equação global que, à medida que o processo desenvolve, o ácido sulfúrico vai
sendo consumido, o que provoca uma diminuição na densidade da solução da bateria.
Assim, é possível testar se a bateria se encontra ou não descarregada medindo-se a
densidade da solução com um densímetro.
A densidade da solução ácida quando a bateria está carregada é igual a 1,28 g/cm 3, mas
esse valor vai diminuindo com o tempo conforme o uso.
Se o teste com o densímetro acusar uma densidade inferior a 1,20 g/cm 3, a bateria está
descarregada e, para usá-la novamente (recarregá-la), será preciso fornecer energia para inverter as
reações.
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PILHA ELETROQUÍMICA (corrosão eletroquímica)
A PONTE SALINA
A ponte salina é um tubo em U contendo uma solução aquosa concentrada de um sal
bastante solúvel, normalmente cloreto de potássio (KCl) ou nitrato de amônio (NH 4NO3). As
extremidades do tubo são fechadas com um material poroso, como algodão ou ágar-ágar,por
exemplo.
A função da ponte salina é permitir a migração de íons de uma solução para a outra, de
modo que o número de íons positivos e negativos na solução de cada eletrodo permaneça em
equilíbrio.
No ânodo (-) a placa de zinco diminui de massa ao mesmo tempo em que a concentração de
cátions zinco (Zn2+) em solução aumenta.
No cátodo (+) a placa de cobre aumenta de massa ao mesmo em que a concentração de
cátions cobre (Cu2+) em solução diminui.
Na pilha de zinco e cobre, cuja ponte salina contém K2SO4 (aq) , teremos:
migração de íons negativos, SO42-(aq) , para o eletrodo de zinco, por causa do aumento de
íons Zn2+ em solução.
migração de íons positivos, K+(aq) , para o eletrodo de cobre, por causa da diminuição de íons
Cu2+ em solução.
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Sequência da notação de uma pilha:
Substância metálica
/ Cátion
// que se forma / / Cátion que sofre Substância metálica
que sofre oxidação redução que se forma
(ponte salina)
EQUAÇÃO GLOBAL
Para obtermos a equação global de uma pilha,devemos:
manter a equação de MAIOR E red;
inverter a equação de MENOR E red;
se, necessário, multiplicar as equações por números adequados para igualar o
número de elétrons perdidos com o número de elétrons ganhos;
somar membro a membro, para obter a equação global
Em uma pilha, a espécie que apresenta maior E0red sofre redução e, portanto, a outra
espécie, de maior E0oxi sofre oxidação.
Na pilha apresentada....
Os íons Cu2+ têm maior potencial de redução (Ered = + 0,34 V), portanto, ele é melhor
oxidante. E íons Zn2+ têm maior potencial de oxidação (Eoxi = - 0,76 V), portanto, ele é melhor
redutor.
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Calcule a diferença de potencial de uma pilha com eletrodos de magnésio e chumbo e
dê a equação global.
1º passo: procure na tabela de potenciais normais as semi-reações com os respectivos
valores de E0red
2º passo: aplique as regras para escrever a equação global;
3º passo: substitua os valores na expressão “cálculo da ddp”.
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EXERCÍCIOS
1) Observe o esquema e responda às questões:
3) Um eletrodo genérico A0 / A2+ apresenta E0oxi = + 0,20 V. Qual o valor do Eored desse
eletrodo?
4) Um eletrodo genérico B0 / B2+ apresenta E0red = - 1,20 V. Qual o valor do E0oxi desse
eletrodo?
5) Analise as semi-reações dadas e responda às questões:
Al3+ + 3 e- E0 red = - 1,66 V
Co + 2 e
2+ - E0 red = - 0,28 V
a) Qual deles se reduz mais facilmente?
b) Qual deles se oxida mais facilmente?
c) Qual o melhor agente redutor?
d) Qual o melhor agente oxidante?
6) Analise as semi-reações dadas e responda às questões:
Fe2+ + 2 e- E0 red = - 0,44 V
Ba2+ + 2 e- E0 red = - 2,90 V
Pb2+ + 2 e- E0 red = - 0,13 V
a) Qual deles se reduz mais facilmente?
b) Qual deles se oxida mais facilmente?
c) Qual o melhor agente redutor?
d) Qual o melhor agente oxidante?
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PREVISÃO DE OXIRREDUÇÃO ESPONTÂNEA
As reações de oxirredução que ocorrem na descarga de uma pilha são sempre
espontâneas. Nelas os elétrons migram-se conforme a figura abaixo:
Se:
∆Eo > zero ................. a reação é espontânea
∆Eo < zero ................. a reação é não-espontânea (não é pilha)
7) Podemos guardar uma solução de sulfato ferroso – FeSO4 - , numa panela de alumínio? E
numa panela de cobre?
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3ª Lista de exercícios de Corrosão
Pilhas
1) Sabendo-se que o cobalto pode ceder elétrons espontaneamente para os íons Au 3+ e considerando-se a
pilha:
Co0 /Co2+ // Au3+ / Au0
pede-se responder as seguintes perguntas:
a) Qual é a reação global do processo?
b) Quais as semi-reações do processo?
c) Qual se oxida?
d) Qual se reduz?
e) Qual eletrodo positivo? Como se chama este eletrodo?
f) Qual o eletrodo negativo? Como se chama este eletrodo?
g) Em que sentido fluem os elétrons pelo fio?
h) Qual eletrodo será gasto?
i) Qual eletrodo terá sua massa aumentada?
j) Qual das duas soluções irá se diluir?
k) Qual das duas soluções irá se concentrar?
2) Consultando uma tabela de potencial padrão de eletrodo, analise a pilha abaixo
Al0/Al3+ // Fe2+/Fe0
pede-se responder as seguintes perguntas:
a) Qual é a reação global do processo?
b) Quais as semi-reações do processo?
c) Qual se oxida?
d) Qual se reduz?
e) Qual eletrodo positivo? Como se chama este eletrodo?
f) Qual o eletrodo negativo? Como se chama este eletrodo?
g) Em que sentido fluem os elétrons pelo fio?
h) Qual eletrodo será gasto?
i) Qual eletrodo terá sua massa aumentada?
j) Qual das duas soluções irá se diluir?
k) Qual das duas soluções irá se concentrar?
3) Uma indústria necessita estocar solução de nitrato de níquel. Para isso ela dispõe dos tanques A, B, C e
D:
Tanque A : constituído de ferro Tanque B : constituído de chumbo
Tanque C: constituído de zinco Tanque D : constituído de estanho
Sabendo que o potencial de redução dos níquel é igual a – 025 V, em qual(is) tanque(s) poderá(ão) ser
usado(s) na estocagem, de modo que a solução de nitrato de níquel não se contamine.
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4) Para responder as questões de 1 a 11, considere o esquema referente à pilha a seguir:
5) Consultando uma tabela de potencial padrão de eletrodo, analise a pilha abaixo e responda às questões de 1
a 10.
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ELETRÓLISE (corrosão eletrolítica)
Eletrólise ígnea
Na eletrólise ígnea, a substância pura está fundida, e não existe água no sistema..
Exemplo: eletrólise do cloreto de sódio (NaCl), utilizando eletrodos de platina.
NaCl Na+ + Cl -
Analisando a reação global, podemos concluir que a eletrólise ígnea do cloreto de sódio
produz sódio metálico (Na0) e gás cloro (Cl2)
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Cátions:
Cs1+, Li1+, Rb1+, K1+, Ba2+, Sr2+, Ca2+, Na1+, Mg2+, Be2+, Al3+, H1+, Mn2+, Zn2+, Cr3+, Fe2+, Co2+, Ni3+,
Sn2+, Pb2+, As3+, Bi3+, Cu2+, Cu1+, Hg22+ Ag1+, Hg2+, Pt 2+, Au3+, Au1+
Qualquer cátion “mais à direita” descarrega-se mais facilmente que o outro “mais à esquerda”,
evidentemente, em igualdade de concentrações.
O H+ descarrega-se depois de qualquer cátion, exceto os alcalinos, os alcalinos terrosos e o
alumínio. Consequentemente, estes últimos nunca serão descarregados em solução aquosa,
somente em eletrólises ígneas.
Ânions:
Qualquer ânion “mais à direita descarrega-se mais facilmente que o outro “mais à esquerda”.
Os ânions oxigenados comuns (exceto orgânicos) e o F- (fluoreto)nunca serão descarregados
em solução aquosa.
Para o cátodo migram os íons Na+ e H+ e para o ânodo migram os íons Cl- e OH-.
(Este processo permite obter soda cáustica (NaOH), gás hidrogênio (H 2) e gás cloro (Cl2). A
presença dos íons OH- na solução final caracteriza soluções básicas)
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FAÇA VOCÊ
Represente a eletrólise do sulfato de cobre II (CuSO4), em solução aquosa.
Vimos até agora exemplos de eletrólise com eletrodos inertes. Agora veremos a seguir
exemplos de eletrólise com eletrodos não-inertes ou ativos.
Eletrólise de purificação
A figura acima representa a purificação do metal cobre. Este tratamento se faz necessário pois
o tratamento metalúrgico adequado para o metal cobre produz o metal com pureza na ordem de
98% - o chamado cobre metalúrgico. Entretanto, mesmo com esta pureza, este cobre não pode ser
utilizado para a fabricação de fios elétricos, pois a mínima porcentagem de impurezas acarreta
diminuição muito elevada na condutância elétrica. Para este fim o cobre necessita de 99,9% de
pureza – o chamado cobre eletrolítico.
Ânodo (+): para lá se dirigem os ânions SO42-, OH- e o próprio Cu(s), que constitui o eletrodo.
Como é mais fácil a retirada de elétrons do cobre metálico (tem maior E 0red – tendência a doar
elétrons), ele será oxidado primeiro.
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Em resumo, a placa de cobre metalúrgico (eletrodo positivo – ânodo) se dissolve, liberando
cátions Cu2+(aq) , para a solução e, à medida que a corrente elétrica passa, deposita-se cobre
puríssimo. no cátodo (pólo negativo). O resultado nulo da reação global indica que não houve
reação química e sim, apenas, uma transferência de cobre de um eletrodo para outro, ou seja, o
cobre impuro do ânodo (+) para o cobre puro do cátodo (+).
As impurezas encontradas no cobre metalúrgico são uma mistura de vários materiais, como
resto de minério, sílica, ferro, zinco e até quantidades ínfimas de prata e ouro. Durante o processo
de purificação do cobre enquanto houver cobre impuro na amostra vai ocorrer oxidação desse para,
em seguida, ocorrer a oxidação dos outros materiais, levando-se em conta os potenciais de
oxidação dos outros metais.
A diferença de potencial aplicada na eletrólise do cobre é suficiente para provocar a
formação de cátions Cu2+(aq) , mas não de cátions de outros metais que constituem as impurezas.
Sendo assim, essas impurezas não se dissolvem e formam no fundo na cuba eletrolítica a
chamada lama anódica.
2 HCl 2 H+ + 2 Cl -
No ânodo ocorre
Cu(s) Cu2+(aq) + 2 e- Eoxi = - 0,34 V
2 H2O (l) O2(g) + 4 H+(aq) + 4 e- Eoxi = - 1,23 V
2 Cl-(aq) Cl2(g) + 2 e- Eoxi = - 1,36 V
Portanto, o cobre oxida, pois seu Eoxi é maior que o Eoxi da água e do íon cloreto.
No ânodo, se o metal for mais reativo, o metal se oxida. O Eoxi do cobre é maior que o da
água.
Cu0(s) Cu2+ + 2 e-
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4ª Lista de exercícios de Corrosão
Eletrólise (AS)
1) Determine os produtos da eletrólise ígnea de:
a) Brometo de cálcio (sólido) b) Cloreto férrico (sólido)
2) Descubra os produtos da eletrólise, por via aquosa, das seguintes substâncias:
a) Sulfato ferroso b) Ácido nítrico(diluído) c) Fluoreto de alumínio
3) Determine a massa de zinco que se deposita na eletrólise de uma solução de cloreto de zinco,
durante 16 minutos e 5 segundos, com uma corrente elétrica de 0,5 A. (R = 0,1625g)
4) Qual o tempo necessário para obtermos 3,175g de cobre a partir de uma solução de sulfato de
cobre II sólido sabendo que a corrente elétrica é de 100 A. (R = 96,5s)
5) Qual o tempo necessário para uma corrente elétrica de 9,65 A depositar 5,4g de prata na eletrólise
de uma solução de nitrato de prata? (R = 8,33 minutos ou 500 seg.)
7) Certo metal M de massa atômica 120, forma compostos em que existem íons M4+. Qual a massa
desse elemento depositada no cátodo, quando se fornecem à eletrólise 9650 C? (R = 3g)
8)Uma indústria, funcionando ininterruptamente 24 h por dia, produz alumínio por eletrólise da
bauxita fundida. Utilizando 50 cubas e mantendo em cada uma delas uma corrente elétrica
constante e igual a 103 ampères, que massa de alumínio é obtida por dia? (R = 402,9 kg)
9) Observe o esquema e responda: “Se a massa de zinco depositada for igual a 13g, qual será a massa de
crômio formada?” (R = 6,93g)
10) Na eletrólise de uma solução de cloreto de cobre II com uma corrente elétrica de 100 A, durante
965 segundos, obtemos um depósito de cobre no cátodo e gás cloro no ânodo. Calcule:
a) a massa de cobre depositada no cátodo; (R = 31,75g)
b) o volume de gás cloro, recolhido nas CNTP; (R = 11,2 L)
c) o volume de gás cloro, recolhido a 27ºC e 2 atm de pressão. (R = 6,15L)
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ASPECTOS QUANTITATIVOS DA ELETRÓLISE
O físico inglês Michael Faraday descobriu que íons de um metal são depositados no estado
sólido quando uma corrente elétrica circula através de uma solução iônica de um sal do metal. O
metal prata (Ag), por exemplo, deposita-se quando usamos uma solução salina de nitrato de prata
(AgNO3), o metal cobre (Cu), deposita-se quando usamos uma solução salina de nitrato de cobre [
Cu(NO3)2 ]. As semi-reações que representam as deposições desses metais são:
1 Ag+ + 1 e- → 1 Ag(s) 1Cu2+ + 2 e- → 1 Cu(s)
1 mol 1 mol 1 mol 1 mol 2 moles 1 mol
Note que 1 mol de elétrons provoca a deposição de 1 mol de Ag +(aq) mas são necessários 2
moles de elétrons para depositar 1 mol de Cu 2+(aq). O número de elétrons que circula depende da
corrente elétrica.
A unidade mais comumente usada para expressar a velocidade de fluxo de uma corrente
elétrica é o ampère (A), que se refere ao número de Coulombs (C = Q = carga) que passa por um
ponto por unidade de tempo.
Assim, 9,65 . 104 C ou 96500 C é a quantidade de carga transportada por 1 mol de elétrons
e essa quantidade é denominada CONSTANTE DE FARADAY (F)
transporta
1 mol de elétrons = 6,02.1023 e- 9,65 . 104C = 1 faraday = 1 F
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Logo, sendo o quociente 1/96500 o equivalente eletroquímico, a fórmula será:
m = matéria em grama
m = e . i . t onde e = equivalente eletroquímico
i = intensidade da corrente elétrica em ampère
t = tempo em segundo
Exercícios
1) Calcular a massa de cobre metálico depositada por um a corrente elétrica de 1,93 A que
atravessa uma solução de sulfato de cobre II durante 10 minutos. (Cu = 63,5)
2) Quantas horas são necessárias para produzir 186,3g de sódio, por eletrólise do cloreto de sódio,
fundido, numa cuba por onde passam 96,5 A? Considere que a eficiência catódica para a
produção de sódio é 75%. (Na = 23)
3) Duas células eletrolíticas ligadas em série contém, respectivamente, solução de nitrato de prata
e sulfato cúprico. Após certo tempo, na primeira célula foram encontrados 2,16g de prata. Qual
a massa de cobre depositada na segunda célula? (Ag = 108 , Cu = 63,5)
4) Uma carga de 0,3 F atravessa três cubas eletrolíticas, ligadas em série. Cada cuba contém,
respectivamente, íons Fe3+(aq) , íons Ag1+(aq) e íons Zn2+(aq). Admitindo-se que a única reação
catódica possível, nas cubas, é a redução do íon metálico, calcular as massas de ferro, prata e
zinco depositadas em cada cátodo. (Fe = 56 , Ag = 108 , Zn = 65,0)
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CORROSÃO – Parte II
CONCEITO
Num aspecto muito difundido e aceito universalmente pode-se definir corrosão como a
deterioração de um material, geralmente metálico, por ação química ou eletroquímica do meio
ambiente aliada ou não a esforços mecânicos. A deterioração causada pela interação físico-química
entre o material e o seu meio operacional representa alterações prejudiciais indesejáveis, sofridas
pelo material, tais como desgaste, variações químicas ou modificações estruturais, tornando-o
inadequado para o uso.
FORMAS DE CORROSÃO
Corrosão química
A corrosão química, também conhecida como seca, por não necessitar de água,
corresponde ao ataque de um agente químico diretamente sobre o material, sem transferência de
elétrons de uma área para outra. No caso de um metal, o processo consiste numa reação química
entre o meio corrosivo e o material metálico, resultando na formação de um produto de corrosão
sobre a sua superfície.
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forma, há a descaracterização do material com a perda da rigidez e da flexibilidade, acarretando o
seu desgaste, além de mudanças no seu aspecto.
A destruição do concreto, observada nas pontes e viadutos, tem como uma de causas a
corrosão química, devida à ação dos agentes poluentes sobre seus constituintes (cimento, areia e
agregados de diferentes tamanhos). Essa corrosão também afeta a estabilidade e durabilidade das
estruturas, sendo muito rápida e progressiva. Fatores mecânicos (vibrações e erosão), físicos
(variação de temperatura), biológicos (bactérias) ou químicos (em geral ácidos e sais) são os
responsáveis por esse processo.
O concreto é constituído principalmente por silicatos e aluminatos de cálcio e óxido de
ferro, que se decompõem ao entrar em contato com ácidos, conforme representado na equação.
Uma segunda causa para a deterioração do concreto é a corrosão eletroquímica que ocorre
nas armaduras de aço-carbono em seu interior.
Sendo a corrosão, em geral, um processo espontâneo, está constantemente transformando
os materiais metálicos de modo que a durabilidade e desempenho dos mesmos deixam de
satisfazer os fins a que se determinam. No seu todo esse fenômeno assume uma importância
transcendental na vida moderna, que não pode prescindir dos metais e suas ligas.
Algumas dessas ligas estão presentes:
nas estruturas metálicas enterradas ou submersas, tais como minerodutos, oleodutos,
gasodutos, adutoras, cabos de comunicação e de energia elétrica, píeres de atracação de
embarcações, tanques de armazenamentos de combustíveis como gasolina álcool e óleo
diesel, emissários submarinos;
nos meios de transportes, como trens, navios aviões, automóveis, caminhões e ônibus;
nas estruturas metálicas sobre o solo ou áreas, como torres de linhas de transmissão de
energia elétrica, postes de iluminação, linhas telefônicas, tanques de armazenamento,
instalações industriais, viadutos, passarelas, pontes;
em equipamentos eletrônicos, torres de transmissão de estações de rádios, de TV,
repetidoras, de radar, antenas, etc;
em equipamentos como reatores, trocadores de calor e caldeiras.
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IMPORTÂNCIA
Os problemas de corrosão são frequentes e ocorrem na mais variadas atividades, como
por exemplo nas indústrias químicas, petrolíferas, petroquímicas, naval, de construção civil,
automobilística, nos meios de transporte aéreo, ferroviário, metroviário, marítimo, rodoviário e
nos meios de comunicação, como sistemas de telecomunicações, na odontologia (restaurações
metálicas, aparelhos de prótese), na medicina (ortopedia) e em obras de arte como monumentos e
esculturas.
As perdas econômicas que atingem essas atividades podem ser classificadas em diretas e
indiretas.
São perdas diretas:
a) os custos de substituição das peças ou equipamentos que sofreram corrosão, incluindo-se
energia e mão-de-obra;
b) os custos e a manutenção dos processos de proteção (proteção catódica, recobrimentos,
pinturas, etc.
As perdas indiretas são mais difíceis de avaliar, mas um breve exame das perdas típicas
dessa espécie conduz à conclusão de que podem totalizar custos mais elevados que as perdas
diretas e nem sempre podem ser quantificados.
São perdas indiretas:
a) paralisações acidentais
para a limpeza de trocadores de calor ou caldeiras;
para a substituição de um tubo corroído, o que pode custar relativamente pouco, mas a
parada da unidade pode representar grandes custos;
perda do produto, como perdas de óleo, soluções, gás ou através de tubulações corroídas;
perda de eficiência
b) perda do produto como:
perdas de óleo, soluções, gás ou água através de tubulações corroídas.
c) perda de eficiência como:
diminuição da transferência de calor através de produtos de corrosão em trocadores de
calor;
nos motores automotivos há um excesso de consumo de óleo e gasolina quando os anéis
dos pistões e as paredes dos cilindros são continuamente corroídos pelos gases de
combustão e condensados;
incrustações nas superfícies de aquecimento de caldeiras ocasionam aumento no consumo
de combustível;
entupimento ou perda de carga em tubulações de água;
d) contaminação de produtos
caso de pequenas quantidades de cobre, proveniente de corrosão de tubulações de latão
ou de cobre, que podem invalidar uma fabricação de sabão, pois os sais de cobre
aceleram a rancidez;
alteração nas tonalidades de corantes motivados por traços de metais;
equipamentos de chumbo não são permitidos na preparação de alimentos e bebidas,
devido às propriedades tóxicas de pequenas quantidades de sais de chumbo, que podem
causar saturnismo, doença que afeta o sistema nervoso.
arraste, pela água, de produtos de corrosão, como óxido de ferro, tornando-a imprópria
para o consumo humano ou para o uso industrial, como por exemplo, fábricas de
alimentos, laticínios, papel e celulose
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CASOS BENÉFICOS DE CORROSÃO
Após fabricação das válvulas de latão (liga de cobre-zinco), elas foram embaladas em sacos de aniagem
e estocadas na fábrica até serem fornecidas aos consumidores. Com o uso dessas válvulas ocorreu a
fratura de algumas delas. Com o estudo inicial não se conseguiu esclarecer a causa da fratura, pois
verificou-se que o latão resistia às condições operacionais e que as válvulas eram fabricadas segundo
as especificações de projeto. Em visita à fábrica sentiu-se, no local de estocagem das válvulas, odor
característico de urina que, por informação posterior, era originada de ratos. Essa observação
permitiu, então, esclarecer a causa da fratura: a amônia dessa urina ocasionava corrosão no latão e as
válvulas quando utilizadas sofriam a corrosão sob tensão fraturante.
- Revoada de andorinhas ocasionando grande quantidade de fezes sobre estruturas revestidas com
tintas: ocorre deterioração do revestimento e conseqüente corrosão da estrutura metálica.
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COMO MINIMIZAR OS EFEITOS DA CORROSÃO ?
A corrosão é um permanente desafio ao homem, pois quanto mais a ciência cria, evolui e a
tecnologia avança, mais ela encontra espaço e maneiras de se fazer presente. Às vezes, o custo de
um novo material que substituirá o antigo é de 20 a 50 vezes mais alto, o que inviabiliza a reposição.
Assim, na maioria das vezes, é necessário o emprego de uma técnica anticorrosiva. Os processos
mais empregados para a prevenção da corrosão são a proteção catódica e anódica, os revestimentos
e os inibidores de corrosão. A proteção catódica é a técnica que transforma a estrutura metálica que
se deseja proteger em uma pilha artificial, evitando, assim, que a estrutura se deteriore.É graças à
proteção catódica que tubulações enterradas para o transporte de água, petróleo e gás, e grandes
estruturas portuárias e plataformas marítimas operam com segurança.
A proteção catódica baseia-se no fato de quando dois materiais metálicos, com diferentes
potenciais estão em contatos em presença de um eletrólito, ocorre uma diferença de potencial e a
conseqüente transferência de elétrons. Tem-se, então o tipo de corrosão chamado corrosão
galvânica, que resulta no acoplamento de materiais metálicos dissimilares imersos em um
eletrólito, causando uma transferência de carga elétrica de um para outro, por terem potenciais
elétricos diferentes. Ela se caracteriza por apresentar corrosão localizada, próximo à região de
acoplamento, ocasionando profundas perfurações no material metálico que funciona como ânodo.
A proteção anódica baseia-se na formação de uma película protetora nos materiais
metálicos por aplicação de corrente anódica externa, causando a passivação do metal. Apesar desse
método ser eficiente, apresenta aplicação restrita pois necessita de condições específicas.
Os revestimentos protetores geralmente são aplicados sobre superfícies metálicas formando
uma barreira entre o metal e o meio corrosivo e, conseqüentemente, impedindo ou minimizando o
processo de corrosão.
As tintas, como as epoxídicas e o zarcão, são revestimentos muito utilizados na proteção de
tubulações industriais, grades e portões. A galvanização é um método que consiste na superposição
de um metal menos nobre sobre o metal que será protegido. É uma técnica muita empregada, como
no caso de parafusos de ferro galvanizados com zinco.
Os inibidores de corrosão ou passivadores são substâncias inorgânicas ou orgânicas que,
adicionadas ao meio corrosivo, objetivam evitar, prevenir ou impedir o desenvolvimento das
reações de corrosão, sejam elas na fase gasosa, aquosa ou oleosa.
Nas últimas décadas, com o intuito de evitar ou minimizar os inconvenientes causados
pelos processos corrosivos, têm sido desenvolvidos e estudados novos materiais mais resistentes e
duradouros, como ligas metálicas, polímeros e cerâmicas.
Grandes indústrias em todo o mundo também têm investido em pesquisas no sentido de
repensar projetos e processos em busca de soluções combinatórias, ao mesmo tempo mais eficazes e
menos onerosas.
APARÊNCIAS DA CORROSÃO
As formas (ou tipos) de corrosão podem ser apresentadas considerando-se a aparência ou
forma de ataque e as diferentes causas da corrosão e seus mecanismos. Assim, pode-se ter os
seguintes tipos:
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Alveolar: a corrosão se processa na superfície metálica produzindo sulcos ou escavações
semelhantes a alvéolos apresentando fundo arredondado e profundidade geralmente menor
que o seu diâmetro.
Puntiforme ou por Pite: a corrosão se processa em pontos ou em pequenas áreas localizadas
na superfície metálica produzindo pites, que são cavidades que apresentam o fundo em
forma angulosa e profundidade geralmente maior do que o seu diâmetro.
Intergranular: a corrosão se processa entre os grãos da rede cristalina do material metálico,
o qual perde suas propriedades mecânicas e pode fraturar quando exposto a esforços
mecânicos.
Transgranular: a corrosão se processa nos grãos da rede cristalina do material metálico, o
qual perdendo suas propriedades mecânicas, poderá fraturar à menor solicitação mecânica.
Filiforme: a corrosão se processa sob a forma de finos filamentos, mas não profundos, que
se propagam em diferentes direções e que não se ultrapassam. Ocorre geralmente em
superfícies metálicas revestidas com tintas ou com metais, ocasionando o deslocamento do
revestimento.
Esfoliação: a corrosão se processa de forma paralela à superfície metálica. Ocorre em chapas
ou componentes extrudados que tiveram seus grãos alongados e achatados. Essa forma de
corrosão tem sido observada mais comumente em ligas de alumínio.
Grafítica: a corrosão se processa no ferro fundido cinzento em temperaturas ambientes e o
ferro metálico é convertido em produtos de corrosão, restando a grafite intacta.
Dezincificação: é a corrosão que ocorre em ligas de cobre-zinco (latões), observando-se o
aparecimento de regiões com coloração avermelhada contrastando com a característica
coloração amarela dos latões.
Empolamento pelo hidrogênio: o hidrogênio atômico penetra no material metálico e, como
tem pequeno volume atômico, difunde-se rapidamente e, em regiões com descontinuidades,
como inclusões e vazios, ele se transforma em hidrogênio molecular (H2), exercendo pressão
e originando a formação de bolhas.
Em torno do cordão de solda: forma de corrosão que se observa em torno de cordão de
solda.
MEIOS CORROSIVOS
Neste item são apresentados os meios corrosivos mais comuns responsáveis por corrosão:
atmosfera, águas naturais, gases, solo, produtos químicos, alimentos, solventes orgânicos,
madeiras e plásticos.
Cromo (Cr):
É o principal elemento de liga nos aços inoxidáveis, pois é o elemento essencial na formação da
camada passivadora. Outros elementos podem melhorar a efetividade do Cr na formação e manutenção da
camada, mas nenhum pode substituí-lo. Quanto maior o teor de Cr maior a resistência à corrosão.
Níquel (Ni):
Segundo elemento mais importante dos aços inoxidáveis. Efetivo quanto à regeneração da
camada passiva (repassivação). Estabiliza a austenita à temperatura ambiente, o que favorece a resistência à
corrosão, portencializando a trabalhabilidade do aço inoxidável.
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Molibdênio (Mo):
Combinado com o Cromo, é efetivo na estabilização da camada passiva na presença de cloretos.
Adições de Mo aumentam a resistência à corrosão em geral, por pite e por fresta nos aços inoxidáveis.
Manganês (Mn):
Quando em quantidades moderadas promove à liga os mesmos efeitos do níquel, no entanto a
troca de Ni por Mn não é prática. Para melhorar a plasticidade a quente o Mn combina com S (Enxofre)
formando sulfetos de manganês.
Carbono(C):
Teores da ordem de 0,03% de C proporcionam maior resistência á corrosão nos aços inoxidáveis.
É um elemento que confere a temperatividade por tratamento térmico dos aços martensíticos, além de
promover resistência mecânica em aplicações a altas temperaturas. O C é prejudicial à resistência à
corrosão devido a sua reação com o Cr (Cromo), no caso de outras aplicações. Nos aços ferríticos, o
aumento do teor de C causa queda da tenacidade.
Nitrogênio (N):
Nos aços austeníticos aumenta a resistência mecânica e resistência à corrosão por pites. No
entanto, o N é prejudicial as propriedades mecânicas dos aços ferríticos.
Cobre (Cu):
Este elemento potencializa a resistência à corrosão geral em ambientes que contenham ácido
fosfórico ou sulfúrico.
Aluminio (Al):
O alumínio aumenta a resistência à oxidação em temperaturas elevadas.
REVESTIMENTOS METÁLICOS
Os revestimentos metálicos são usados com diferentes finalidades, como por exemplo:
decorativa – ouro, prata, níquel, cromo, etc.
resistência ao atrito – índio, etc.
resistência à oxidação em contatos elétricos – estanho, prata, ouro, ródio, etc.
endurecimento superficial – cromo
resistência à corrosão – cromo, níquel, alumínio, zinco, cádmio, estanho, etc.
As técnicas mais frequentemente usadas para a aplicação de revestimentos metálicos são:
Imersão a quente: revestimento metálico que se obtém por imersão do material metálico em um
banho do metal fundido. É um processo muito usado para revestimento de aço com
estanho (estanhagem), com cobre, com alumínio (aluminização) e zinco (galvanização ou
zincagem).
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Metalização: consiste na aplicação de um revestimento, metálico ou não-metálico, usando-se uma
pistola de aspersão ou de metalização. Basicamente, o metal é aquecido até seu ponto de
fusão e por meio de ar comprimido é projetado.
Eletrodeposição: é talvez o processo mais caro para revestimento do aço. Eletrodepósitos são
utilizados quando a aparência e a soldabilidade ou outro requisito pede um revestimento
metálico. Se somente é desejada a proteção à corrosão, muitos revestimentos não metálicos
permitem uma proteção eficiente a custo mais baixo. Todos os eletrodepósitos
convencionais podem ser aplicados ao aço.
Anodização: é o processo de criar um filme de óxido sobre certos metais por meio da imersão em um
banho eletrolítico no qual o metal a anodizar é ligado ao pólo positivo de uma fonte de eletricidade,
transformando-se no anodo da cuba eletrolítica. Certos metais – alumínio, nióbio, tântalo, titânio,
tungstênio, zircônio – têm resultados característicos de formação de camada de óxido. Outros metais
podem ser usados como anodo em banhos eletrolíticos para se obter tratamentos superficiais
específicos, mas o crescimento de uma camada de óxido conforme descrito aqui é característico dos
metais citados. A anodização de ligas metálicas depende muito da sua composição, por exemplo,
ligas de alumínio para fundição têm bastante silício, que dá fluidez para o bom preenchimento dos
moldes mas deixa a peça quase impossível de anodizar.
Galvanização: é todo o processo de Galvanoplastia em que metais são revestidos por outros mais
nobres, geralmente para proteger da corrosão ou para fins estéticos/decorativos
Zincagem: é o processo mais antigo e mais utilizado na proteção de objetos feitos de ferro ou de
aço. O processo é o mesmo utilizado para outros materiais, porém o zinco possui uma
temperatura de fusão de aproximadamente 419°C e, por isso, a solução (substrato) deve
estar a uma temperatura entre 430 e 460°C, acelerando a reação entre ferro e zinco. Esse
processo popularmente conhecido como galvanização a fogo ou galvanização a quente foi
descoberto pelo químico francês Melouin em 1741 e patenteado pelo engenheiro Sorel em
1837.
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REVESTIMENTOS NÃO-METÁLICOS ORGÂNICOS
Tintas e Polímeros: nos últimos anos, o desenvolvimento tecnológico neste setor tem sido intenso,
não só no que diz respeito a novos tipos de resinas e de outras matérias-primas
empregadas na fabricação das tintas mas, também, em relação a novos métodos de
aplicação das mesmas. Um outro aspecto importante a ressaltar é que as restrições
impostas pelas leis ambientais têm levado os fabricantes a desenvolver novas formulações
de tintas com teores mais baixos de compostos orgânicos voláteis que, como conseqüência,
possuem teor de sólidos mais altos.
INIBIDORES DE CORROSÃO
Um inibidor de corrosão é uma substância química ou composição de substâncias que sob
determinadas condições, num meio se seja corrosivo, elimina ou pelo menos reduz
significativamente o processo de corrosão.
Sua ação e eficiência depende de vários fatores:
Causa da corrosão do ponto de vista físico-químico.
Custo da utilização, pois, em diversas situações é preferível deixar-se o processo de
corrosão ocorrer.
Mecanismos de ação e propriedades específicas do inibidor, consideradas suas
compatibilidades com o processo e com o material.
Processos possíveis para a adição do inibidor ao sistema e controle de sua dosagem e
estado.
Os inibidores de corrosão podem ser divididos em:
Inibidores anódicos
Atuam no ânodo retardando ou impedindo as reações que causam a corrosão. Reagem
preferencialmente com o produto de corrosão, resultante numa camada aderente e insolúvel na
superfície metálica. Entre os mais empregados estão os cromatos, nitrito e molibdatos.
Inibidores catódicos
Atuam, por sua vez, reprimindo as reações na cátodo. De maneira mais específica, atuam
inibindo o processo catódico, impedindo a difusão do oxigênio e a condução de elétrons. Entre os
empregados estão os sulfatos de zinco, de magnésio e de níquel.
CORROSÃO EM CONCRETOS
O concreto é um material de construção de grande e diversificado uso, daí sua durabilidade
ser fator importante na avaliação de um projeto.
Concreto armado é um material da construção civil que se tornou um dos mais importantes
elementos da arquitetura do século XX. É usado nas estruturas dos edifícios. Diferencia-se do
concreto devido ao fato de receber uma armadura metálica responsável por resistir aos esforços de
tração, enquanto que o concreto em si resiste à compressão.
O concreto armado tem inúmeras aplicações: estruturas, pavimentos, paredes, fundações,
barragens, reservatórios.
As estruturas de concreto são projetadas e executadas para manter condições mínimas de
segurança, estabilidade e funcionalidade durante um tempo de vida útil, sem custo não previstos de
manutenção e de reparos.
O concreto é constituído principalmente de cimento, areia, água e agregados de diferentes
tamanhos. Em alguns casos são usados aditivos como plastificantes e microssílica.
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As matérias-primas usadas na fabricação do cimento portland são, principalmente, calcário,
sílica, alumina e óxido de ferro. Essas substâncias reagem entre si, quando aquecidas, formando os
principais componentes do cimento
Silicato tricálcico .................................. 3 CaO.SiO2
Silicato dicálcico .................................. 2 CaO.SiO2
Aluminato tricálcico ............................ 3 CaO.Al2O3
Ferro aluminato tetracálcico ................ 4 CaO.Al2O3.Fe2O
Além desses componentes principais, existem, em pequenas porcentagens, MgO, TiO 2,
Mn2O3, K2O, Na2O e CaSO4.
A corrosão do concreto é de grande importância, pois provoca não somente a sua
deterioração, mas também pode afetar a estabilidade e durabilidade das estruturas. A armadura
não é suscetível de sofrer corrosão, a não ser que ocorram contaminação e deterioração do concreto.
Os constituintes do concreto inibem a corrosão do material metálico e se opõem à entrada de
contaminantes. Daí se poder afirmar que, quanto mais o concreto se mantiver inalterado, mais
protegida estará a armadura. Na maioria dos casos a armadura permanece por longo tempo
resistente aos agentes corrosivos, podendo esse tempo ser praticamente indefinido. Todavia,
ocorrem alguns casos onde a corrosão da armadura é bastante rápida e progressiva.
Processos corrosivos em estruturas, pontes e viadutos de concreto, têm ocorrido em
algumas cidades brasileiras (SP e RJ, principalmente), ocasionando riscos à integridade dos usuários
dessas construções. Falhas mais numerosas têm ocorrido em estruturas localizadas em orla
marítima, devido à penetração de névoa salina, na massa de concreto, até atingir a armadura. Ação
de cloreto de sódio tem ocasionado corrosão em grande número de pontes em países com invernos
rigorosos que utilizam degelo com sais
A corrosão e a deterioração observadas em concreto podem estar associadas a fatores
mecânicos, físicos, biológicos ou químicos, entre os quais são citados como exemplos:
mecânicos: vibrações e erosão
físicos: variações de temperatura
biológicos: bactérias
químicos: produtos químicos como ácidos e sais
Entre os fatores mecânicos, as vibrações podem ocasionar fissuras no concreto,
possibilitando o contato da armadura com o meio corrosivo. Líquidos em movimento,
principalmente contendo partículas em suspensão, podem ocasionar erosão no concreto, com o seu
conseqüente desgaste. Se esses líquidos contiverem substâncias químicas agressivas ao
concreto,tem-se ação combinada, isto é, erosão-corrosão, que é evidentemente, mais prejudicial e
rápida do que ações isoladas.
Os fatores físicos, como variações de temperatura, podem ocasionar choques térmicos com
reflexos na integridade das estruturas. Variações de temperatura entre os diferentes componentes
do concreto (pasta de cimento, agregados e armadura), com características térmicas diferentes,
podem ocasionar micro-fissuras na massa do concreto que possibilitam a penetração de agentes
agressivos.
Os fatores biológicos, como microrganismos, podem criar meios corrosivos para a massa
do concreto e armadura, como aqueles criados pelas bactérias oxidantes do enxofre ou de
sulfetos, que aceleram a oxidação dessas substâncias para ácido sulfúrico.
Os fatores químicos estão relacionados com a presença de substâncias químicas nos
diferentes ambientes, normalmente, solo e atmosfera. Entre as substâncias químicas mais
agressivas devem ser citados os ácidos, como sulfúrico e clorídrico. Os fatores químicos podem
agir na pasta de cimento, no agregado e na armadura de aço-carbono.
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PRÁTICAS EM LABORATÓRIO
Objetivos
Verificar experimentalmente que os metais menos nobres (mais reativos) deslocam os
metais nobres (menos reativos) dos compostos em reações entre metais e soluções iônicas).
Introdução teórica
Os metais estão colocados na fila de reatividade química, em ordem decrescente de
reatividade ou em ordem crescente de nobreza.
Quanto maior for a reatividade de um metal, maior será a sua capacidade de doar elétrons
(se oxidar)
PARTE PRÁTICA
1) Reações entre metais com sais.
Prepare 3 tubos de ensaio contendo um fragmento de zinco.
a) Ao primeiro adicionar 2 mL de solução de sulfato de cobre II (CuSO4)
b) Ao segundo adicionar 2 mL de solução de cloreto de sódio (NaCl).
c) Ao terceiro adicionar 2 mL de solução de nitrato de prata (AgNO3).
d) Aguardar mais ou menos 10 minutos.
e) Agitar, observar e anotar.
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Prática 2 VERIFICAÇÃO DA ESPONTANEIDADE DE UMA REAÇÃO
Objetivos
Verificar experimentalmente, a tendência que apresentam as substâncias químicas à
oxidação e à redução, bem como os produtos de uma reação de oxido redução.
Introdução teórica
Reações que ocorrem com transferência de elétrons, saco chamadas de reações de oxido
redução.
As substâncias que perdem elétrons, nessas reações, são chamadas de agentes redutores e
as que recebem elétrons, chamam-se agentes oxidantes.
PARTE PRÁTICA
1) Sulfato de cobre x Ferro
a)Em um béquer de 100 mL colocar 50 mL de solução 1 M de sulfato de cobre II (CuSO 4).
b)Em seguida mergulhar parcialmente um pedaço de palha de aço (Bombril = Fe).
c)Observar após alguns minutos o que acontece com a palha de aço.
Escrever a semi-reação de oxidação: ___________________________________________
Escrever a semi-reação de redução : ___________________________________________
Escrever a reação global: ____________________________________________________
Qual substância sofreu oxidação? ______________________________________________
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Qual substância sofreu redução ? ______________________________________________
Qual a função do clorofórmio? ________________________________________________
Por que aparece a coloração violeta? ____________________________________________
TESTES
Para relatório
1. Qual é a razão das bolhas verificadas no cátodo? Qual é o gás formado e liberado no catodo?
2. Que substância formou-se no ânodo?
3. O que é o sólido escuro sobrenadante próximo do anodo?
4. Qual é a razão da coloração amarelada/amarronzada verificada no ânodo ?
5. Qual a coloração provocada pelas gotas de amido no ânodo? Justificar
6. Solução do anodo + clorofórmio Cor:
Justificar:
7. Solução após certo tempo de eletrólise + fenolftaleina Cor:
Justificar:
8. Apresente as reações ocorridas no cátodo, no ânodo e a reação global
I.
II.
Reação catódica: III.
Reação anódica : IV.
________________________________________________________________
Reação Global:
10. Quais as substâncias que se formariam se, ao invés de solução de KI, usássemos solução de NaCl?
11. A solução usada na eletrólise precisa ser molecular ou iônica. Justificar.
12. O que é eletrólise ígnea? Dê um exemplo e sua dissociação.
13. Por que os eletrodos devem ser de grafite ou de platina ?
14. Dê 3 aplicações industriais da eletrólise.
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Prática 4 ELETROLISE COM ELETRODOS METÁLICOS DIFERENTES
Parte I
Parte II
Proceder da mesma forma que na experiência da parte I, porém ligar o eletrodo de cobre ao pólo
positivo (anodo) e o eletrodo de ferro ao pólo negativo (catodo) da fonte de alimentação. Observar e
anotar o que acontece durante a eletrólise.
Para relatório
1. Descrever o que acontece no anodo.
2. Descrever o que acontece no catodo.
3. Escrever as reações ocorridas no anodo e no catodo
Parte III
Proceder da mesma forma das experiências anteriores, porém usar como eletrodos ferro e grafite,
ligando- os respectivamente ao pólo negativo e ao pólo positivo. Observar e anotar o que acontece
durante a eletrólise.
Para relatório
1. Descrever o que acontece no anodo.
2. Descrever o que acontece no catodo.
3. Escrever as reações ocorridas no anodo e no catodo.
Referências bibliográficas
- CORROSÃO, Vicente Gentil, 4ª edição, 2003, Editora LTC.
- QUÍMICA, Usberco & Salvador, Volume único, 2006, Editora Saraiva.
- FUNDAMENTOS DA QUÍMICA, Ricardo Feltre, 1996, Editora Moderna.- CURSO COMPLETO DE QUÍMICA,
Antonio Sardella,Volume único, 1998, Ed. Atica
- INTERATIVIDADE QUÍMICA, Martha Reis, Volume único, 2003, Ed. FTD.
- QUÍMICA NOVA NA ESCOLA , número 11, maio 2000.
- QUÍMICA BÁSICA EXPERIMENTAL, Diamantino Fernandes Trindade e outros, 1986, Ed.Icone
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