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ALVENARIA ESTRUTURAL

PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ESTRUTURAS

PROF. MSc. MAURO VIEIRA

UNIDADE 4 – CONDIÇÕES DO PROJETO E CARGAS


VERTICAIS
Segundo a NBR 16868:20, o projeto deve ter:
Segundo a NBR 16868:20, o projeto deve ter:
Segundo a NBR 16868:20, o projeto deve ter:

Constar o nome e o nº. do Crea do responsável pela


avaliação nas notas do projeto.
Segundo a NBR 16868:20, o projeto deve ter:

Constar na proposta para a elaboração do projeto.


Segundo a NBR 16868:20, o projeto deve ter:
Segundo a NBR 16868:20, o projeto deve ter:
Segundo a NBR 16868:20, o projeto deve ter:
Segundo a NBR 16868:20, o projeto deve ter:
Segundo a NBR 16868:20, o projeto deve ter:
Segundo a NBR 16868:20, o projeto deve ter:
Segundo a NBR 16868:20, o projeto deve ter:
Funções das paredes de alvenaria
Aspectos da Uniformização
Interação entre Paredes

NBR 15961-1 – NBR 15812-1


Transmissão de cargas em um edifício
Cargas Verticais
NBR 6120 Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações

Dica : 1 m3 de água = 10Kn


NBR 6120 Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações
AÇÕES
Para nosso estudo de caso:

1- Carregamento Vertical:

a)Cargas provenientes das lajes;


b)Peso próprio das paredes

2- Ações Horizontais:

a)Ação do Vento;

b)Desaprumo
Cargas de lajes [NBR 6120]

A área de influência pontilhada vezes a carga da


laje em KN/m2, determina a carga de cada parede.
Dica sobre as Reações das lajes
Quando as lajes forem apoiadas sobre os quatro bordos, as cargas podem ser
determinadas segundo uma distribuição a 450 sendo a < b e q a carga distribuída sobre
a laje tem-se:

Onde Ra e Rb são as reações de apoio da laje por metro linear.

Se as lajes forem pré-fabricadas ou apoiadas em uma só direção as reações


serão:
Procedimentos de Distribuição

 Paredes Isoladas;

 Grupos Isolados de Paredes;

 Grupos de Paredes com Interação;

 Modelagem Tridimensional em Elementos


Finitos.
Procedimentos de Distribuição
Exemplo de Aplicação – Paredes Isoladas
Exemplo de Aplicação – Paredes Isoladas
Supondo a existência de oito pavimentos e paredes com 0,14m de
espessura e 2,80m de altura, determine a resistência mínima necessária
dos blocos das paredes do primeiro pavimento.
Exemplo de Aplicação – Paredes Isoladas
Grupos de Paredes Isolados

• Os limites dos grupos de paredes são as aberturas.


• Procedimento bem aceito na literatura internacional.
Grupos de Paredes Isolados
• Como há efetiva ligação entre as paredes (amarração direta), é possível
e recomendável considerar que os esforços verticais serão
uniformizados da parede mais carregada para a menos carregada.
• Casos especiais, como paredes que se cruzam e tenham comprimentos
elevados, devem ser tratados de outra maneira. Não é coerente supor
que a carga aplicada na extremidade de uma parede será distribuída
para a extremidade distante da outra parede, pelo menos não em apenas
um pé-direito.
• No modelo de grupos, o cálculo da tensão em cada andar é feito pela
simples divisão da soma dos carregamentos em cada parede pela soma
dos comprimentos das paredes.

• Se considerarmos que os esforços que os esforços verticais se


espalham em um ângulo de 45º, é possível distribuir uma determinada
carga pontual a uam distância igual a duas vezes o pé-direito (metade
para cada lado) em um pvto. Por isso, recomenda-se que a criação dos
grupos de paredes estejam dentro de um raio de 1 pé-direito do andar.
Exemplo de Aplicação – Grupo de Paredes Isoladas
Refazendo o exercício anterior utilizando a metodologia de grupos isolados de
paredes, temos:
Grupos de Paredes com Interação

Trata-se de uma sofisticação do Grupo Isolados de Paredes, caracterizada


pela interação entre grupos de paredes.
Grupos de Paredes com Interação
Grupos de Paredes com Interação
Modelagem Tridimensional em Elementos Finitos
• Trata-se de modelar a estrutura discretizada com elementos de
membrana, aplicando-se os carregamentos ao nível de cada pavimento.
Desta maneira a uniformização dar-se-á através da compatibilização dos
deslocamentos ao nível de cada nó.

• Ponto positivo: Consideração da rigidez estrutural na distribuição


das cargas;

• Ponto negativo: Definição do modelo, interpretação dos dados e


conhecimento aprofundado da teoria Método dos Elementos Finitos;

• Recomendação: Utilização em edificações de qualquer tipo de


pavimento;
Modelagem Tridimensional em Elementos Finitos
Projeto Arquitetônico
Projeto Executivo Estrutural
Projeto Arquitetônico x Projeto Executivo Estrutural

X
Projeto Executivo Estrutural

O Projeto Executivo Estrutural é o conjunto dos elementos necessários e


suficientes à execução estrutural completa da obra, de acordo com as
normas pertinentes da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

De acordo com o modo construtivo (expertise) do Cliente, leva-se em


consideração, os seguintes fatores:

• Medidas necessárias para os assentamentos de esquadrias;

• Medidas necessárias para a execução dos revestimentos interno e


externo de parede e piso;

• Paredes estruturais ou não (hidráulicas).


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Projeto Piloto
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Projeto Piloto – Discretização (medidas de eixo a eixo das paredes)
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Projeto Piloto
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- Edifício comercial (q=2,0kn/m2) de 05 pavimentos tipos, com pé direito de 2,80m.


Escada com q=3,0kn/m2;

- Situado no bairro de Ouro Preto em Belo Horizonte/MG;

- Será utilizado bloco de concreto estrutural no padrão 14x39 – γ alv = 14kn/m3 + 3cm
de revestimento em todas as paredes (19kn/m3) =
- (14kn/m3 x 0,14m) + (0,03m x 19kn/m3) = 2,53 kn/m2;
- Parede sem abertura = 2,53kn/m2 x 2,8m = 7,08kn/m;
- Janela de h=1,2m = 2,53kn/m² x (2,8 – 1,2)m = 4,05 KN/m;
- Janela de h=0,8m = 2,53kn/m² x (2,8 – 0,8)m = 5,06 KN/m;
- Porta h=2,2m = 2,53kn/m² x (2,8 - 2,2)m = 1,51 KN/m.

- Laje do tipo com h = 10cm (25kn/m3) + revestimento de 1kn/m2 + q acidental de 2


kn/m2 = 5,5 kn/m2;

- Laje escada h=10cm, maciça (25kn/m3) + revestimento de 1kn/m2 + q acidental de 3


kn/m2 = 6,5 kn/m2.
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REAÇÕES DAS LAJES por Ra e Rb
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REAÇÕES DAS LAJES por Ra e Rb


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REAÇÕES DOS GRUPOS

Eficiência para bloco de concreto n = 0,7


Projeto Piloto
• Continue a compilação de dados para as demais
paredes e grupos desse apto.
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BIBLIOGRAFIA:

• PARSEKIAN, G.A. ; SOARES, M.M. Alvenaria Estrutural de Blocos


Cerâmicos: Projeto, Execução e Controle. São Paulo: Editora O Nome da Rosa
-2011; 240p. (ISBN:978-85-86872-48-8);

• RAMALHO, M.A.; CORRÊA, M.R.S. Projeto de edifícios de alvenaria


estrutural. São Paulo: Editora Pini, 2003. 188p. (ISBN: 85-7266-147-1);

• TAUIL,C.A.; NESE,F.,J.,M. Projeto de edifícios de alvenaria estrutural. São


Paulo: Editora: Editora Pini, 2010. 184p. (ISBN: 857266226X);

• MOHAMAD, GIHAD –Construções em Alvenaria Estrutural –Materiais,


projeto e desempenho. São Paulo: Editora Blucher, 2015. 355p. (ISBN: 978-
85-212-0796-2);

• PARSEKIAN, G.A.; HAMID, A.A.; DRYSDALE, R.G. Comportamento e


dimensionamento de Alvenaria Estrutural. São Carlos -Edufscar-2012; 625p.
(ISBN:978-85-7600-276-5).

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