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Patologia e Reforço em

Estruturas de Concreto Armado


Prof. Ivan Francklin Junior
TÓPICOS DE ESTUDO

• Estrutura Interna do Concreto;


• Patologias em Estruturas de Concreto Armado;
• Durabilidade do Concreto e Aço;
• Reforço em Estruturas de Concreto Armado;
• Técnicas de Inspeção das Estruturas.
CÁLCULO MATERIAIS EXECUÇÃO CURA

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


armaduras aço Mão de obra umidade
forma concreto temperatura

Natureza e distribuição dos poros

Mecanismos de transporte

Deterioração do concreto Deterioração das armaduras

Físico Químico e Biológico Corrosão

Resistência Condições superficiais Rigidez

Segurança Aspecto Funcionalidade


Mecanismos preponderantes de Mecanismos preponderantes de

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


deterioração relativos ao CONCRETO deterioração relativos à ARMADURA

• Lixiviação; • despassivação por carbonatação, ou


• expansão por ação de águas e solos seja, por ação do gás carbônico da
que contenham ou estejam atmosfera;
contaminados com sulfatos; • despassivação por elevado teor de íon
• expansão por ação das reações entre cloro (cloreto).
os álcalis do cimento e certos
agregados reativos;
• reações deletérias superficiais de
certos agregados decorrentes de
transformações de produtos
ferruginosos presentes na sua
constituição mineralógica.
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
DETERIORAÇÃO DAS ARMADURAS
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
• um dos maiores problemas patológicos de
estruturas de concreto armado ou protendido é a
corrosão das armaduras
• entender o processo, é necessário entender os
mecanismos de transporte já apresentados e o
processo de corrosão propriamente dito
• aço imerso no meio concreto pode sofrer o ataque
de agentes agressivos sendo o principal, o cloreto
• ação do dióxido de carbono expõe o aço ao meio
natural facilitando o processo
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
CARBONATAÇÃO

Evolução da concentração de Evolução da concentração média


CO2 na atmosfera de CO2 na atmosfera
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
A CARBONATAÇÃO DO CONCRETO
• ação do CO2 no concreto é em relação à corrosão das armaduras
devido à diminuição do pH para valores inferiores a 9,0 como
consequência de sua reação com os componentes alcalinos do
concreto
• propiciam o inicio da corrosão para as armaduras
• para o concreto o efeito é favorável  substituição de produtos
solúveis por outros pouco solúveis
• diminuição da porosidade ao preencher os poros pelo depósito de
Ca(CO3), produzindo um aumento da resistência mecânica
• consequências positivas em relação ao concreto não são relevantes
quando se compara com os efeitos negativos gerados pela corrosão
das armaduras
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
A CARBONATAÇÃO DO CONCRETO

• penetração do CO2 no concreto ocorre através dos poros


capilares e das fissuras por um processo de difusão

• transporte do CO2 se efetua parcialmente através da fase


gasosa e de uma pequena concentração na fase líquida
CARBONATAÇÃO
CO2

COBRIMENTO
pH < 9

pH > 12

H2O
Ca(OH)2 + CO2 CaCO3 + H2O

Redução do pH (despassivação e risco de corrosão das armaduras)


Alteração de volume dos poros (colmatação e redução da permeabilidade)
A CARBONATAÇÃO DO CONCRETO

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


• reações iniciais:
2 KOH + CO2  K2(CO3) + H2O

2 NaOH + CO2  Na2(CO3) + H2O

• sequência:

Ca(OH)2 + CO2  Ca(CO3) + H2O


• resultado das reações  carbonatos produzindo a neutralização
da água dos poros  carbonatação
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
A CARBONATAÇÃO DO CONCRETO

Carbonatação do concreto
Representação da difusão do
CO2 no concreto
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
A CARBONATAÇÃO DO CONCRETO

• em condições normais de pressão de CO2  pH final é


aproximadamente 8,3

• profundidade da penetração deste pH  frente de


carbonatação

• reação principal é com o hidróxido de cálcio resultando


o carbonato de cálcio Ca(CO3)
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
PARÂMETROS QUE AFETAM A CARBONATAÇÃO
• total de CO2 necessário para neutralizar o concreto  total de
produtos alcalinos gerados na hidratação do cimento e com a difusão
do CO2

• no concreto  permeabilidade do concreto e pela concentração do


CO2

• parâmetros
- conteúdo e composição do cimento
- composição do concreto
- compactação e cura do concreto
- condições ambientais
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
PARÂMETROS QUE AFETAM A CARBONATAÇÃO

• conteúdo e composição do cimento

• composição do concreto

• compactação e cura do concreto

• condições ambientais
PARÂMETROS QUE AFETAM A CARBONATAÇÃO

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


Condições ambientais
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
PARÂMETROS QUE AFETAM A CARBONATAÇÃO
- Fissuras

• concretos fissurados, os mecanismos de penetração são semelhantes


aos do concreto não fissurado

• velocidade que o CO2 penetra na fissura é maior quando comparada


com um concreto sem fissuras

• fissuras facilitam a penetração dos gases, inclusive as microfissuras


DURABILIDADE DAS ARMADURAS
PARÂMETROS QUE AFETAM A CARBONATAÇÃO
- Fissuras

• abertura da fissura é um parâmetro importante, pois a velocidade de


carbonatação aumenta quando aumenta a abertura das fissuras

• fissuras com abertura até 0,4 mm influem muito pouco na velocidade


da carbonatação devido ao processo de colmatação por materiais nela
depositados

• para as armaduras, as fissuras transversais são menos nocivas que as


fissuras longitudinais
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
MEDIDA DA PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO

• frente de carbonatação pode ser medida através de métodos mais


rigorosos tais como a difração de raios X, análise térmica,
microscopia ótica com luz polarizada, espectroscopía com
infravermelhos ou com métodos mais simples como os indicadores
de pH

Especificação da profundidade de carbonatação (RILEM)


DURABILIDADE DAS ARMADURAS
MEDIDA DA PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO

• indicadores de pH  feita com base na diferença de pH existente


entre os produtos cálcicos que se formam na hidratação (pH superior
a 12) e as dissoluções que se formam durante a carbonatação, tais
como hidróxido de cálcio, que tem o pH da ordem de 10, e o
carbonato de cálcio, com um pH aproximado de 8

• timolftaleina muda de incolor para cor azul claro em pH próximo de


9,9 e intervalo de 9,3 e 10,5
MEDIDA DA PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


• indicadores mais adequados são a fenolftaleina, com a mudança
de cor para o rosado em pH próximo a 9 em um intervalo de 8,2 a
9,8.
MEDIDA DA PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


indicadores mais adequados são a fenolftaleina, com a mudança de cor para
o rosado em pH próximo a 9 em um intervalo de 8,3 a 10,0

Timolftaleína Amarelo de Alizarina GG Fenolftaleína


Frente de ( 9,3 – 10,5 ) (10,1 – 12,0) ( 8,3 – 10,0 )

Carbonatação
MEDIDA DA PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


• indicadores mais adequados são a fenolftaleina, com a mudança
de cor para o rosado em pH próximo a 9 em um intervalo de 8,2 a
9,8.
MEDIDA DA PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


Frente de
Carbonatação

Cobrimento

Armadura

Fissuras
MEDIDA DA PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


Aço no estado
Passivo

Armadura intacta
MEDIDA DA PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


Região onde a armadura
estava desprotegida
pH < 10

pH > 12

pH < 10 Produtos de corrosão


AÇÃO DOS CLORETOS

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


• cloretos podem entrar em contato com o concreto por duas formas
principais: por introdução ou por incorporação

• cloretos em contato com as armaduras em quantidade superior a um


determinado valor limite, produzirão a corrosão

• inclusive em regiões de elevada alcalinidade, os cloretos podem


produzir a despassivação das armaduras.
AÇÃO DOS CLORETOS

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


AÇÃO DOS CLORETOS

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


• cloretos introduzidos se combinam com as fases alumino-ferríticas
para dar principalmente cloroaluminatos, que passam a compor as
fases sólidas do concreto e somente a parte que permanece dissolvida
na fase aquosa dos poros, produz a corrosão a partir da concretagem

• cloretos podem penetrar no concreto por diferentes mecanismos tais


como difusão e sucção capilar

• processo de corrosão somente começa quando uma certa


concentração de cloretos alcança a superfície das armaduras
AÇÃO DOS CLORETOS

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


AÇÃO DOS CLORETOS

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


DURABILIDADE DAS ARMADURAS
CONTEÚDO CRÍTICO DE CLORETOS

• conteúdo crítico de cloretos não é um valor constante para um tipo


de concreto ou condição de exposição

• depende de muitos parâmetros  composição da solução dos poros ,


o estado da superfície da barra, o tipo de cátion que acompanha o
cloreto e as condições de exposição

• normas recomendam os valores máximos de concentração de


cloretos totais em relação ao peso de cimento
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
CONTEÚDO CRÍTICO DE CLORETOS

Conteúdo de cloretos limite


para concreto Referido
PAÍS Norma Referencia
a
armado protendiido
NBR 6118 ABNT (2014) 0,05 %
Água de
BRASIL NBR 9062 ABNT (1987) - 0,05 %
mistura
NBR 7197 ABNT (1989) - 0,05 %
ACI 222 ACI (1991) 0,20 % 0,08 %

EUA 0,15 % cimento


ACI 318 ACI (1992) 0,30 % 0,06 %
1,00%
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
PARÂMETROS QUE AFETAM A AÇÃO DOS CLORETOS

• conteúdo e composição do cimento

• composição do concreto

• compactação e cura do concreto

• condições ambientais
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE CLORETOS

• distribuição de cloretos em elementos de concreto depende


das condições de exposição e do tempo

• condições de contorno se mantêm constantes em relação à


umidade e a concentração de cloretos, pode-se aplicar a
segunda lei de difusão de Fick para a determinação do perfil de
cloretos

Cf  C0  xcl 
 1  erf  
Cs  C0  
 2 Dcl  t 
DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE CLORETOS

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


• análise in loco normalmente se faz empregando como indicador uma
solução de Nitrato de Prata (AgNO3). que se aplica sobre a superfície
recém fraturada do concreto

• análise em laboratório é necessário obter uma amostra do concreto

• amostra usada na análise dos cloretos pode ser em pó ou testemunhos


extraídos da seção
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE CLORETOS
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
DETERIORAÇÃO DAS ARMADURAS - CORROSÃO
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
DETERIORAÇÃO DAS ARMADURAS - CORROSÃO
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
DETERIORAÇÃO DAS ARMADURAS - CORROSÃO
DETERIORAÇÃO DAS ARMADURAS - CORROSÃO

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


• corrosão das armaduras constitui um dos maiores problemas
patológicos de estruturas de concreto armado ou protendido

• entender o processo, é necessário entender os mecanismos de


transporte já apresentados e o processo de corrosão propriamente
dito

• aço imerso no meio concreto pode sofrer o ataque de agentes


agressivos sendo o principal, o cloreto

• ação do dióxido de carbono expõe o aço ao meio natural facilitando


o processo
CORROSÃO ELETROQUÍMICA DO FERRO

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


• ferro, como grande parte dos metais existentes na natureza, se
encontra em estado oxidado, em forma de diversos compostos
estáveis sob as condições ambientais

• aço é extraído destes compostos através de um processo de


redução

• necessário o emprego de uma grande quantidade de energia

• aço na presença da água, ar ou outros agentes agressivos, tem


tendência a recuperar o estado primitivo por um processo de
oxidação
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
CORROSÃO ELETROQUÍMICA DO FERRO

• Quando ocorre de forma espontânea, o processo de oxidação é chamado de


corrosão

• corrosão pode ser definida como o resultado destrutivo das reações químicas
entre o metal e o ambiente no qual se encontra

• aço em contato com meios eletrolíticos, como água ou soluções salinas, o


processo é de natureza eletroquímica, e se conhece como corrosão úmida ou
eletroquímica

• armaduras no concreto, a corrosão é eletroquímica meio aquoso e portanto


implica na presença de um eletrólito por onde circulam os íons
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
CORROSÃO ELETROQUÍMICA DO FERRO

• Na superfície do metal, geram-se duas zonas. Por uma parte, no


ânodo se produz a oxidação do metal, liberando elétrons que migram
através do metal para outra zona chamada cátodo

• cátodo é o lugar onde os elétrons reagem produzindo uma redução


dos íons hidrogênio em meios ácidos e do oxigênio dissolvido na
água em meios alcalinos e neutros

• A reação anódica é:
Fe  Fe+2 + 2e-
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
CORROSÃO ELETROQUÍMICA DO FERRO
• reações catódicas:

O2 + 2H2O + 4e- 4OH-

2H+ + 2e- H2

O tipo da reação que ocorre depende do pH


DURABILIDADE DAS ARMADURAS
CORROSÃO ELETROQUÍMICA DO FERRO
CORROSÃO DAS ARMADURAS

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


CORROSÃO DAS ARMADURAS

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


CORROSÃO DAS ARMADURAS

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


DURABILIDADE DAS ARMADURAS
PASSIVAÇÃO

• aço no concreto se encontra duplamente protegido contra a


corrosão

• concreto atua como uma barreira física de proteção, evitando a


penetração de agentes agressivos, do oxigênio, assim como da
umidade, todos eles necessários para ativar o processo de
corrosão

• eficiência desta barreira física depende, entre outros fatores, da


porosidade do concreto e da espessura do cobrimento das
armaduras
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
PASSIVAÇÃO

• concreto confere às armaduras uma proteção química que


pode ser explicada através da associação de dois efeitos,
um devido a alta alcalinidade do concreto e o outro devido
à capacidade do aço de formar uma película protetora

• pH elevados, o aço das armaduras se encontra passivado

• alcalinidade provem basicamente da matriz resultante da


mistura do cimento com a água
PASSIVAÇÃO

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


DURABILIDADE DAS ARMADURAS
PASSIVAÇÃO

• A matriz, para efeitos da analise da corrosão, é um material


sólido não homogêneo e poroso, constituído pelas fases
hidratadas do cimento e uma fase aquosa que provem do
excesso de água necessária para a adequada mistura de
todos seus componentes

• água se encontra sob a forma de solução intersticial com


uma elevada alcalinidade

• alcalinidade é devida principalmente ao hidróxido cálcico


Ca(OH)2, com um pH de 12,5 em solução saturada
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
PASSIVAÇÃO

• álcalis, KOH e NaOH eleva o pH até valores entre 13 e 14

• substâncias situam o pH de fase aquosa contida nos poros


em valores entre 12,5 e 14

• Por parte das armaduras, a passivação pode ser analisada


através do estudo do sistema metal-água e da
termodinâmica do processo de corrosão
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
CONSEQUENCIAS DA CORROSÃO DE ARMADURAS

• efeitos da corrosão das armaduras devem ser analisados em função


das condições básicas que uma estrutura deve atender: estética,
funcionalidade e segurança

• estética, preocupa que a corrosão de armaduras possa gerar mancha


nas fachadas, fissuras e escamações produzidas pelos produtos da
corrosão

• manchas surgem em concretos muito úmidos, pois nestes, os óxidos


são gerados lentamente e podem emigrar para a superfície podendo
coincidir com a posição das armaduras
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
CONSEQUENCIAS DA CORROSÃO DE ARMADURAS

• fissuras devido à corrosão são produzidas por o volume muito


superior dos produtos de corrosão em relação ao volume de aço
original

• produtos de corrosão formam várias camadas junto a barra,


compostas de diversos compostos químicos

• volume dos produtos da corrosão pode ser em media, até três vezes
o volume inicial do aço intacto

• aspecto estético, as fissuras podem gerar destacamento ou


escamações que reduzem a seção de concreto afetando a
capacidade portante
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
CONSEQUENCIAS DA CORROSÃO DE ARMADURAS

PRODUTOS DA AUMENTO DE VOLUME


CORROSÃO (em relação ao volume do aço)

Fe O 1,8
Fe3 O4 2,0
Fe2 O3 2,2
Fe (OH)2 4,0
Fe (OH)3 4,4
Fe (OH)3. 3 H2O 6,6
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
CONSEQUENCIAS DA CORROSÃO DE ARMADURAS

• segurança das estruturas pode ser afetada pela corrosão das


armaduras mediante a redução de seção do concreto,
anteriormente apresentada, pela diminuição da aderência ou pela
redução da seção das armaduras que influi diretamente sobre a
capacidade portante dos elementos de concreto

• diminuição da aderência no meio do elemento pode modificar seu


comportamento podendo levá-lo a funcionar como um arco
atirantado

• diminuição da aderência ocorre nos extremos do elemento


afetando a ancoragem
DURABILIDADE DAS ARMADURAS
Mecanismos de deterioração da estrutura

Tabela 1 - Classes de agressividade ambiental (ABNT NBR 6118)

Classe de agressividade ambiental Agressividade Risco de deterioração da


(CAA) estrutura

I fraca insignificante
II moderada pequeno
III forte grande
IV muito forte elevado
Tabela 2 - Classes de agressividade ambiental em função das condições de exposição

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


DURABILIDADE DAS ARMADURAS
Critérios de projeto visando a durabilidade:

- Drenagem

- Formas arquitetônicas e estruturais

- Qualidade do concreto e cobrimento


DURABILIDADE DAS ARMADURAS
QUALIDADE DO CONCRETO E COBRIMENTO

Tabela 3 - Correspondência entre classe de agressividade e


qualidade do concreto.
Classe de agressividade (tabela 1)
Concreto Tipo
I II III IV
Relação CA  0,65  0,60  0,55  0,45
água/aglomerante em
massa CP  0,60  0,55  0,50  0,45

Classe de concreto CA  C20  C25  C30  C40


(NBR 8953) CP  C25  C30  C35  C40
QUALIDADE DO CONCRETO E COBRIMENTO

DURABILIDADE DAS ARMADURAS


Tabela 4 - Correspondência entre classe de agressividade ambiental e
cobrimento nominal para c=10mm
Classe de agressividade (tabela 1)

I II III IV
Componente ou
Tipo de estrutura
elemento
Cobrimento nominal
mm

Laje2) 20 25 35 45
Concreto armado
Viga/Pilar 25 30 40 50

Concreto
Todos 30 35 45 55
protendido1)

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