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Disciplina:
CORROSÃO E PROCESSOS DE
REVESTIMENTO
Professora: Natália Lopes
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
DISCIPLINA:
Fenômeno causado pela ação conjunta de tensões mecânicas (residuais ou aplicadas), material e
meio corrosivo
IMPORTANTE:
Não se observa perda de
TENSÃO MEIO
massa do material, como
CST em outros tipos de
corrosão. O material
permanece com bom
MATERIAL aspecto, até que a fratura
ocorre.
CORROSÃO SOB TENSÃO
EXEMPLOS
• A tensão pode ser aplicada ou residual. A área de preocupação mais comum é a solda. No
entanto, componentes altamente tensionados ou trabalhados a frio, também são altamente
suscetíveis ao trincamento).
• O oxigênio dissolvido na água normalmente acelera CST por cloretos, mas não está claro se
existe um limite de concentração abaixo do qual ela não ocorre. Outros oxidantes além do
oxigênio (por exemplo, CO e CO2) também podem aumentar a propensão à CST.
CORROSÃO SOB TENSÃO
CST POR CLORETOS
Superfície interna de
um tubo de aço
inoxidável AISI 304L
que falhou por
corrosão sob tensão
por cloretos.
CORROSÃO SOB TENSÃO
CST EM MEIO CÁUSTICO
• Os principais fatores que afetam a corrosão sob tensão em meio cáustico são a concentração, a
temperatura e o nível de tensão.
• Um aumento na concentração de cáusticos e da temperatura, aumenta a probabilidade e a taxa de
trincamento;
• O trincamento pode ocorrer mesmo em concentrações baixas, se mecanismos de concentração
estiverem presentes (50 a 100 ppm podem ser suficientes para causar a CST cáustica);
• Tratamento térmico de alívio de tensões são eficientes para prevenir a CST em meio cáustico;
• Contaminantes na solução cáustica como sulfetos, aumentam a probabilidade de CST em meio
cáustico em aços carbono sem tratamento de alívio de tensões.
CORROSÃO SOB TENSÃO
CST EM MEIO CÁUSTICO
Trincas iniciando na superfície interna de um trocador de calor em aço carbono sem alívio de tensões após 8
anos de operação em uma solução cáustica de 15 a 20% e temperatura entre 60°C e 115°C.
CORROSÃO SOB TENSÃO
CST EM MEIO CÁUSTICO
Trincas em uma tubulação de caldeira devido á concentração cáustica entre o tubo e o espelho
CORROSÃO SOB TENSÃO
CST POR AMÔNIA
• Materiais constituídos de elementos metálicos e elementos não metálicos, ligados por ligações de
caráter misto, iônico-covalente;
• Apresentam alto ponto de fusão;
• São geralmente isolantes elétricos, embora possam existir materiais cerâmicos semicondutores,
condutores e até mesmo supercondutores (estes dois últimos, em faixas específicas de
temperatura).
• Geralmente quimicamente estáveis, duros e frágeis.
DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS CERÂMICOS
MATERIAIS CERÂMICOS
linear ramificada
• Termoplásticos:
• Podem ser conformados mecanicamente repetidas vezes, desde que reaquecidos (são
facilmente recicláveis).
• Parcialmente cristalinos ou totalmente amorfos.
• Lineares ou ramificados.
DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS POLIMÉRICOS
MATERIAIS POLIMÉRICOS - CLASSIFICAÇÃO
• Termofixos:
• Podem ser conformados plasticamente apenas em um estágio intermediário de sua
fabricação.
• O produto final é duro e não amolece com o aumento da temperatura.
• Eles são insolúveis e infusíveis.
• Mais resistentes ao calor do que os termoplásticos.
• Completamente amorfos.
• Possuem uma estrutura tridimensional em rede com ligações cruzadas.
DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS POLIMÉRICOS
MATERIAIS POLIMÉRICOS - CLASSIFICAÇÃO
• Elastômeros:
• Quando submetidos a tensão, os elastômeros se deformam, mas voltam ao estado inicial
quando a tensão é removida.
• Os elastômeros apresentam baixo módulo de elasticidade.
• São polímeros amorfos ou com baixa cristalinidade (obtida sob tensão).
• Apresentam geralmente altas deformações elásticas, resultantes da combinação de alta
mobilidade local de trechos de cadeia (baixa energia de interação intermolecular) e baixa
mobilidade total das cadeias (ligações covalentes cruzadas entre cadeias ou reticuladas).
DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS POLIMÉRICOS
MATERIAIS POLIMÉRICOS - CLASSIFICAÇÃO
• Elastômeros:
(b)
(a)
• Danos mecânicos:
• Esforços externos
• Sobre pressão
• Impacto externo
• Arranhões e entalhes
• Fadiga mecânica
• Fadiga térmica em materiais não metálicos
• Fluência em materiais não metálicos
• Abrasão/erosão
DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS POLIMÉRICOS
MECANISMO DE DEGRADAÇÃO
• Ataque químico:
• Permeação
A permeação pode causar bolhas, empolamento, amolecimento e enfraquecimento do
polímero.
• Mudanças químicas
Ataque químico resultando em mudanças químicas no polímero, que podem resultar em
seu enfraquecimento ou amolecimento. Alguns agentes causam trincas ou micro trincas no
polímero.
DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS POLIMÉRICOS
MECANISMO DE DEGRADAÇÃO
• Ataque químico:
• Dissolução
Dissolução do polímero por espécies orgânicas.
DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS
MATERIAIS COMPÓSITOS
“Qualquer material multifásico que exiba uma proporção significativa das propriedades que o
constituem, de tal modo que é exibida uma melhor combinação de propriedades.”
(CALLISTER, 2002)
DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS
MATERIAIS COMPÓSITOS
Composto por:
• Matriz
• Reforço ou fase dispersa.
DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS
MATERIAIS COMPÓSITOS
• Matriz:
• Metais
• Polímeros
• Cerâmicas
• Reforço ou fase dispersa:
• Whiskers
• Fibras
• Arames
DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS
MATERIAIS COMPÓSITOS - FIBROSOS
DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS
MATERIAIS COMPÓSITOS - LAMINADOS
DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS
MATERIAIS COMPÓSITOS - PARTICULADOS
DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS
MECANISMO DE DEGRADAÇÃO
• A exposição prolongada à umidade leva à permeação de água na estrutura, que reduz a força de
ligação interfacial entre a resina e fibra, evidenciado pelo aparecimento de bolhas, delaminação
e enfraquecimento da estrutura.
LISTA DE EXERCÍCIOS 2
ENTREGA 23/11 – 18:59