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Etapas importantes:
• A seleção dos materiais;
• entendimento do que é requerido no reparo;
• características dos materiais;
• requisitos para a sua aplicação;
• metodologia de aplicação;
• dentre outros.
Após os requisitos estarem estabelecidos e as propriedades dos
materiais definidas, a especificações dos mesmos pode ser
efetuada.
Seleção de materiais e técnicas de reparo
Há outros obstáculos para o material alcançar eficiência:
O carregamento será removido durante o reparo?
Vale lembrar que um material de reparo pode ter várias propriedades em conjunto,
como resistência, impermeabilidade, proteção, etc.
Materiais utilizados em reparos - Resistência
a) Concreto moldado
- tradicional material utilizado para reparação estrutural (geralmente,
reparos profundos);
- utiliza-se o concreto em reparos de maiores dimensões;
- suas características são modificadas para o incremento de
propriedades mais adequadas para a sua utilização (como
impermeabilidade, resistência, minimizar retração, aumento da
resistência química, dentre outras).
As principais modificações introduzidas são:
Utilização de cimentos especiais ou compostos, como o CPII-Z (com pozolana), CPIV
(cimento pozolânico), CPV (alta resistência inicial), CPI-S (resistente a sulfatos), etc.
CAD – Concreto de Alto Desempenho – Concreto com elevada resistência, com adição de
aditivos superplastificantes, sílica ativa, etc., podendo também ser incorporados escoria,
fibras metálicas ou sintéticas, etc.
Aditivos inibidores de corrosão, como nitrito de sódio ou cálcio, éster aminas, benzoato
de sódio, molibdato de sódio, etc.
Polímeros em forma de latex, como acrílico, SBR (estireno butadieno), etc.
Materiais utilizados em reparos - Resistência
b) Concreto projetado
- utilizado há bastante tempo para reparos de profundidade média a
profunda, como também em obras convencionais de revestimento de
túneis (NATM), minas, muros de contenção, etc.;
- Dispensa formas nas aplicações verticais ou sobrecabeça;
Aplicação de graute
em pilares
Materiais utilizados em reparos - Revestimento
Argamassa polimérica
- são muito utilizadas em reparos reparos rasos
até reparos de profundidade média, tendo
várias opções de características, para atender
uma série de situações de utilização;
Exemplos de materiais
Graute de alto desempenho (espessura máxima de 100 mm);
Graute de alta resistência (40 MPa em 1 dia e 80 MPa em 28 dias);
Microconcretos (espessura máxima de 300 mm);
Microconcreto com agente inibidor de corrosão;
Graute epóxi (impermeável);
Graute subaquático (reparos em condições subquáticas).
Materiais utilizados em reparos
Resumo dos materiais de reparo
Materiais utilizados em reparos
Inibidores de corrosão
- São produtos com o fim específico de proteger
as armaduras do concreto armado contra a
corrosão;
- Podem ser dos tipos de primer aplicados sobre
as armaduras, ou como aditivos incorporados às
argamassas, grautes e concretos;
Condição da estrutura:
ambiente agressivo,
eventualmente com
pequeno recobrimento das
armaduras.
A análise do problema
deve ser compreendida,
inclusive as causas e os
efeitos da deterioração.
Procedimentos de reparos
Reparos superficiais
métodos de avaliação
conhecimento prévio de desempenho dos
das propriedades e materiais
características de
desempenho dos
materiais
engenharia
Técnicas de reparo estrutural
de superfície
normalizacao ferramentas e
pertinente equipamentos de
preparo da superfície
e de aplicação dos
materiais
Procedimentos de reparos
Reparos superficiais
O esquema abaixo detalha estes passos importantes de um
reparo de superfície:
Preparo da superfície
Preparo da superfície
Preparo da superfície
Procedimentos de reparos
Preparo da superfície
Limpar a armadura no padrão SA 2 ½ (condição próxima ao metal branco)
Observações:
Limpeza com escova de aço ou hidrojateamento
Substituição da armadura
Preparo da superfície
Procedimentos de reparos
Preparo da superfície
Efetuar o tratamento anticorrosivo das
armaduras, formando uma película uniforme
de espessura recomendada em toda a
armadura.
Procedimentos de reparos
Preparo da superfície
Efetuar o preparo da área para receber a
argamassa de reparo. Dependendo da ponte
de aderência a ser aplicada entre o substrato
e a argamassa de reparo, podemos ter
procedimentos diversos.
Procedimentos de reparos
Preparo da superfície
Aplicar ponte de aderência
Preencher os vazios com material de reparo
Proteger/dar o acabamento na superfície
Procedimentos de reparos
Aplicação do material de reparo
Após todos os procedimentos de
reparos estejam executados, a
argamassa de reparo é então
aplicada, firmemente comprimida,
para ocupar todos os espaços
vazios, inclusive na parte posterior
da armadura.
Os reparos localizados em
pequenas regiões, a aplicação do
material de reparo é normalmente
executado manualmente.
Procedimentos de reparos
Aplicação do material de reparo
Procedimentos de reparos
Aplicação do material de reparo
A pressão de injeção varia entre 0,5 MPa a 2,0 MPa e da viscosidade da resina. Na
medida que a resina extravasar pelo bico/niple superior ao que se está injetando,
proceder à vedação do primeiro bico e passar para o bico seguinte e assim
sucessivamente.
Procedimentos de reparos
Fissuras e trincas
b) Injeção em fissuras mortas inferiores a 0,20 mm
- Fissuras de dimensões abaixo de 0,20 mm (micro fissuras), podem-se adotar a
colmatação com o pincelamento de solução de metassilicato ou fluorsilicato de
sódio, potássio, cálcio, diluídas em água quente, iniciando-se as primeiras
demãos com uma dissolução em água de 15% a 20%, passando-se a seguir a
uma dissolução de 30%, até a colmatação da fissura.
Ações Ações
mecânicas ambientais
Propriedades Proteções
Vida útil
do concreto adicionais
Inspeção e
Espessura do Projeto
manutenção
cobrimento estrutural
programadas
Sistemas de reforço
SISTEMAS DE REFORÇO
Tipos:
Aumento de seção: utilização de concretos convencionais ou especiais,
com inclusão de armaduras adicionais
Piancastelli
Sistemas de reforço
Inclusão novo elemento de concreto
Sistemas de reforço
Reforço com perfis metálicos
O método do reforço com o uso de perfis metálicos configura-se como um dos
métodos mais tradicionais comumente utilizado em situação de caráter
emergencial.
Não apresenta grandes alterações na geometria das peças reforçadas, sendo
colocadas mediante chumbamento com buchas expansivas e preenchimento com
resinas injetáveis.
A preparação da superfície é
importante, devendo ser dada atenção
especial à perfeita união do reforço
com o elemento estrutural em questão.
As fibras de carbono são caracterizadas por uma combinação de baixo peso, alta
resistência e grande rigidez. O seu alto módulo de elasticidade e, de certo modo, sua
alta resistência dependem do grau de orientação das fibras, ou seja, do paralelismo
entre os eixos das fibras.
Sistemas de reforço
Reforço com FRPs
As técnicas de reforço com materiais compósitos de CFRP podem
ser divididas em quatro grupos principais: os sistemas FRP-EBR
(Externally Bonded Reinforcement, em língua inglesa), onde o
sistema é colado exteriormente, e os sistemas FRP-NSM (Near-
Surface Mounted Reinforcement, em língua inglesa), onde o
sistema é inserido em ranhuras feitas.
Sistemas de reforço
Reforço com FRPs
Técnica EBR - Externally Bonded Reinforcement – que consiste na
colagem externa de mantas ou faixas de laminado na peça estrutural;
Técnica NSM - Near Surface Monted – que trabalha com a inserção de
laminados ou barras de FRPs no concreto de cobrimento do elemento
que será reforçado;
Técnica MF-FRP – Mechanically Fastened FRP – que é caracterizada pelo
uso de FRPs híbridos (com fibras de vidro e carbono) que são fixados
mecanicamente ao concreto utilizando pinos de fixação com
espaçamentos entre eles;
Técnica MF-EBR - Mechanically Fastened and Externally Bonded
Reinforced – que é a combinação da fixação executada na técnica MF-
FRP com os benefícios da colagem externa feitas pela técnica EBR.
Sistemas de reforço
Reforço com FRPs