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estruturas de concreto
Conceitos
Materiais utilizados na recuperação estrutural
Reparos profundos
Tratamento de fissuras
Conjunto de procedimentos
capazes de devolver a um
elemento ou estrutura
danificada ou enfraquecida a
capacidade de projeto original,
ou seja, restabelecer o
desempenho necessário a uma
estrutura
Recuperação Estrutural
Em outras palavras...
Consiste na recuperação estrutural em áreas que
apresentam manifestações patológicas com a
finalidade de restabelecer as condições de uso e
prolongar a vida útil das estruturas.
Recuperação Estrutural
A qualidade dos serviços de recuperação ou de
reforço de estruturas de concreto depende:
Recuperação Estrutural
MATERIAIS UTILIZADOS NA RECUPERAÇÃO
DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
• As características da patologia encontrada;
• As limitações verificadas para aplicação de
determinadas soluções;
• O desempenho que se pretende atingir após
a correção.
Argamassas e concretos
usuais
• Tem como características a densidade e
capacidade aderente suficientes para
possibilitar pela própria velocidade de
transporte, a compactação simultânea
com a aplicação.
• Pode ser aplicado mesmo de baixo para
cima.
• Possui baixa relação a/c.
• Existe dois tipos clássicos: mistura seca,
onde a água só é adicionada após
completado o transporte.
• Mistura úmida, que resulta no transporte
do produto já hidratado.
Concreto projetado
• São as argamassas ou concretos
modificados com epóxi ou com látex.
• Concreto de polímero (CP), que é
formado polimerizando-se uma mistura
de monômero e agregado, sem água.
• O CP pode desenvolver resistências à
compressão da ordem de 140 MPa em
algumas horas.
• Indicado, apesar do alto custo, para
trabalhos de emergências em minas,
túneis e auto-estradas.
Concreto polimérico
• O concreto modificado com látex
(CML) é um concreto convencional
obtido com substituição parcial da água
de amassamento por látex (emulsão de
polímero).
• Possui excelente capacidade de adesão
ao concreto antigo e grande
durabilidade a soluções agressivas.
• Empregado em pisos industriais e em
recuperação de tabuleiros de pontes.
Concreto polimérico
• O concreto impregnado com polímero
(CIP) é produzido impregnando-se, ou
infiltrando-se, um concreto endurecido
com monômero e posterior
polimerização do monômero “in loco”.
• O CIP favorece a efetiva vedação de
microfissuras e de poros capilares.
• Tem sido usado na produção de
produtos pré-fabricados de alta
resistência, favorecendo a durabilidade
das superfícies de tabuleiros e pontes.
Concreto polimérico
• A sílica ativa é um subproduto das
indústrias de silício metálico e ligas ferro-
silício.
• Atua no concreto alterando suas
características, devido sua ação pozolânica
e seu efeito microfiller.
• Vantagens do seu uso: maiores resistências
à compressão, à tração, à abrasão, à erosão,
a ataques químicos, menor permeabilidade,
porosidade e absorção, maior aderência
entre concreto novo e concreto velho e
menor índice de reflexão no concreto
projetado.
Adesivos e primers
• São materiais que permitem restabelecer
o monolitismo de elementos de concreto
fissurados.
• Encontram-se disponíveis as resinas
acrílicas, de poliésters, poliuretânicas e
as epoxídicas.
• Com resinas bastante fluídas e
equipamentos a ar comprimido, pode-se
fazer injeções em fissuras com aberturas
inferiores a 0,1 mm.
Grout
não retráteis, apresentando altas
resistências iniciais e finais.
• Os sistemas protetores são constituídos por
barreiras espessas e pinturas de proteção.
• As barreiras espessas são utilizadas em
condições específicas, tais como situações
de elevada abrasão ou impacto, ou ainda
quando o concreto está em contato contínuo
com líquidos sob pressão, produtos
químicos e vapores agressivos.
• São utilizados produtos de base
betuminosa, neoprene, asfáticas, vinílicas,
borracha butílica, cimentos especiais,
dentre outros.
Pinturas de proteção
• Hidrofugantes de poro aberto e os
revestimentos impermeabilizantes, com
formação de película (tinta e vernizes).
• Os produtos hidrofugantes ou
hidrorepelentes impedem a penetração
da água, não impedindo entretanto, a
penetração de vapores e gases.
• Os principais hidrofugantes são os
silicones.
Pinturas de proteção
• As pinturas de proteção têm como
mecanismo básico a formação de uma
película semi-flexível e contínua de baixa
permeabilidade.
• Atua como barreia à penetração de líquidos,
vapores e gases.
• Não são suficientes, entretanto para
absorver eventuais fissurações após sua
aplicação.
• Os vernizes e tintas mais utilizados são
fabricados com base mineral (cimento),
resinas acrílicas, resinas acrílicas
estirenadas, borracha clorada, resina epóxi e
poliuretano.
Pinturas de proteção
REPAROS PROFUNDOS
Os reparos em elementos estruturais são
classificados em:
• Reparos rasos ou superficiais são aqueles cuja
profundidade é inferior a 2,0 cm.
• Reparos semiprofundos são aqueles cuja
profundidade está entre 2,0 e 5,0 cm,
normalmente atingindo as armaduras.
• Reparos profundos são aqueles que atingem
profundidades superiores a 5,0 cm.
Reparos em elementos
estruturais
• As cavidades deverão ser cuidadosamente
preparadas, removendo-se todo o concreto
danificado até que o concreto são seja atingido,
• A superfície deve ser regularizada, mas nunca
alisada, de forma a que a aderência com o
material de reparo não seja prejudicada.
Execução de reparos
profundos
Execução de reparos
profundos
1. Delimitação da área a ser retirada;
2. Retirada de partes do concreto degradado em regiões bem definidas da estrutura e a profundidades determinadas;
3. Limpeza das armaduras corroídas e da superfície do substrato;
4. Aplicação de primer anticorrosivo para proteção da armadura;
5. Execução da ponte de aderência;
6. Aplicação de um material de reparo a base de cimento Portland para a reconstrução do cobrimento e a obtenção da
repassivação das armaduras, podendo ser aplicada por exemplo, uma argamassa polimérica;
7. Cura do material de reparo, mínimo sete dias.
Com objetivo de prolongar o tempo de iniciação e o tempo de propagação da corrosão das armaduras na região
reparada, ou seja, aumentar a durabilidade da reabilitação, aplica-se um tratamento superficial na zona restaurada.
Tratamento de fissuras
Havendo ou não atividade, sempre se pretenderá,
com o tratamento:
• criar uma barreira ao transporte nocivo de
líquidos e gases para dentro das fissuras;
• impedir a contaminação do concreto e até das
armaduras.
Tratamento de fissuras
• Preencher a abertura com selo de gesso. Se
fissurar o gesso, indica que ainda há
movimentação (ativa);
• Fixação de plaqueta de vidro no local, com
marcas de referência, observando-se
eventual deslocamento.
• Marcação dos limites da lesão com lápis
grosso ou tinta, observando-se alteração
com o passar do tempo.
COMO IDENTIFICAR SE A
FISSURA É ATIVA OU PASSIVA?
• Após a determinação se a trinca é dinâmica ou não, deve
ser escolhido o material e a metodologia a ser executada
no tratamento.
• A metodologia depende diretamente do produto indicado,
não podendo ser padronizada, pois, cada produto tem
suas características técnicas definidas.
• Com a determinação das características do produto, é
definido o tratamento.
Fissura/Trinca passiva
• Entende-se por injeção a técnica que garante o perfeito
enchimento do espaço formado entre as bordas de uma
fenda;
• Para restabelecer o monolitismo de fendas passivas são
usados materiais rígidos, como epóxi ou grouts e para a
vedação de fendas ativas se injetará resinas acrílicas ou
poliuretânicas.
• As resinas epoxídicas são as mais utilizadas por serem
produtos não retrateis, de baixa viscosidade, altas
capacidades resistente e aderente e bom comportamento
em presença de agentes agressivos
Injeção de fissuras
passivas
A técnica de injeção segue os
seguintes passos:
1. Abertura de furos ao longo do
desenvolvimento da fissura.
2. Limpeza da fenda e dos furos com
ar comprimido.
3. Fixação dos tubinhos plásticos.
4. Teste da eficiência do sistema pela
aplicação de ar comprimido.
5. Iniciar a injeção tubo a tubo
escolhendo-se normalmente como
primeiros pontos aqueles situados
em cotas mais baixas.
Fissura/trinca ativa
A selagem é a técnica de vedação dos bordos das
fissuras ativas pela utilização de um material
necessariamente aderente, resistente mecânica e
quimicamente, não retrátil e com módulo de
elasticidade suficiente para adaptar-se à deformação
da fenda.