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2) Impermeabilização de reservatórios elevados | Infraestrutura Urbana

Saneamento

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Soluções técnicas

2) Impermeabilização de reservatórios elevados


Sistemas flexíveis, como as membranas poliméricas, são os indicados para
acompanhar a movimentação da estrutura. Veja aplicação de membrana de polímero
acrílico
Por Aline Mariane
Edição 36 - Março/2014

O aparecimento de trincas e vazamentos em torres de água e reservatórios de água potável


é, muitas vezes, resultado de estruturas malimpermeabilizadas. A especificação de um
sistema de proteção adequado depende da agressividade do líquido armazenado, da
movimentação admissível da estrutura e das características ambientais locais. O tipo de
estrutura de concreto, se maciça, pré-moldada ou de alvenaria armada, também influencia a
tomada de decisão. Veja o passo a passo da impermeabilização de reservatório elevado
com membrana polimérica do tipo acrílico.

APLICATIVOS

Detalhe do projeto

É importante que o serviço de impermeabilização seja acompanhado de um projeto que
contenha: memorial descritivo; plantas com detalhes específicos; especificação e
localização dos materiais a serem utilizados; definição dos serviços a serem realizados;
planilha quantitativa de serviços e materiais aplicados; forma de aplicação da
impermeabilização, incluindo número de demãos ou camadas e véus estruturantes; previsão
de acabamentos e terminações; alturas e espessuras dos eventuais rebaixos para a
execução de rodapés; interfaces com demais projetos, subsistemas e instalações.

1 O reservatório

http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-tecnicas/36/2-impermeabilizacao-de-reservatorios-elevados-307650-1.aspx[19/11/2018 13:31:28]
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Normalmente utiliza-se concreto armado como solução construtiva para os reservatórios
elevados de água. O formato circular costuma ser o mais econômico porque se comporta
melhor em relação aos esforços, mas a forma retangular também pode se mostrar
vantajosa, em função da facilidade de execução. Na construção é fundamental evitar ninhos
e vazios de concretagem, juntas frias com presença de concreto segregado e
descontinuidades no concreto.

2 Especificação

Diferente dos enterrados, os reservatórios elevados estão mais sujeitos às variações
térmicas do ambiente. Por isso, devem empregar sistemas impermeabilizantes flexíveis.
Resistente a pressões hidrostáticas positivas, a membrana polimérica é uma das
alternativas que podem ser utilizadas. Atóxico e inodoro, o sistema, bicomponente, não
altera a potabilidade da água, resiste aos raios solares e à alcalinidade do concreto, e é
composto de polímeros acrílicos, cimentos, cargas minerais e fibras sintéticas.

3 Preparo da superfície

Antes de iniciar a aplicação da membrana de polímero acrílico as superfícies do
reservatório, incluindo a tampa, são limpas com escova de aço ou jato d'água de alta
pressão, ficando isentas de partículas soltas ou desagregadas. Eventuais bicheiras, trincas
e falhas de concretagem devem ser diagnosticadas e previamente corrigidas. Os cantos
internos devem ser sempre arredondados com argamassa e ao redor de tubos de entrada e
saída de água, deve ser feita vedação com mástique flexível, também recomendável para a
calefação das juntas de dilatação.

4 Execução em camadas

O impermeabilizante é aplicado na superfície umedecida em camadas com trincha -
vassoura de pelos macios ou desempenadeira metálica lisa -, aguardando a secagem entre
as demãos, aplicadas em sentido cruzado.

5 Reforço têxtil

Entre a primeira e a segunda demão é incorporada uma tela industrial de poliéster resinada
(malha 2 mm x 2 mm), com sobreposição de 5 cm nas emendas. Antes da conclusão do
serviço, é recomendável dar uma carga d'água no reservatório, para permitir uma
acomodação da estrutura.

6 Teste de estanqueidade

Concluído o período de cura do impermeabilizante - de aproximadamente cinco dias depois
da última demão -, a NBR 9.574:2008 indica a realização do teste de estanqueidade por no
mínimo 72 horas.

7 Falhas e patologias

Falhas de especificação e de execução do impermeabilizante podem comprometer a vida
útil da estrutura e exigir a interrupção do funcionamento do reservatório para a realização de
reparos. Entre as patologias que podem ocorrer estão a corrosão de armaduras,
eflorescências, fissuras e trincas na laje de cobertura e na laje de fundo com perda do
líquido armazenado.

Normas técnicas

NBR 9.575:2010 - Impermeabilização - Seleção e projeto

NBR 12.170:2009 - Potabilidade da água aplicável em sistema de impermeabilização -
Método de ensaio

NBR 12.171 - Aderência aplicável em sistema de impermeabilização composto por cimento
impermeabilizante e polímeros

NBR 9.574:2008 - Execução de impermeabilização

NBR 11.905 - Sistema de impermeabilização composto por cimento impermeabilizante e
polímeros

Fonte: Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI) e catálogos de fabricantes.

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