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introducao

Este relato traduz o trabalho realizado no Título da Unidade de Competência: Conceber e


realizar elementos prefabricados de betão de cimento; durante 6 meses de aulas presenciais.

O relatório inicia-se com uma descrição da actividade realizada no instituto industrial e


comercial da Beira e uma apresentação do objectivo proposto para o módulo. Estes centram-
se essencialmente nas questões inerentes ao controlo de qualidade de elementos
prefabricados de betão de cimento. Este aspecto é de extrema relevância dado que é
importante garantir que os investimentos realizados na construção civil tenham um controlo
da qualidade adequado de modo a garantir a durabilidade pretendida e condições satisfatórias
para a utilização.

Efectua-se a descrição das actividades realizadas, os ensaios realizados e análise dos resultados
obtidos. Os ensaios e procedimentos seguiram vários documentos normativos.

Desenvolvimento

No dimensionamento de estruturas de betão armado existe também um consenso sobre o


valor da tensão de cedência que deve ser utilizado, pois considera-se o valor característico,
correspondente ao valor do quantilho de 5% da distribuição dos vaores obtidos
experimentalmente para a tensão de cedência.

As características das armaduras são um aspeto essencial à avaliação do comportamento de


elementos de betão armado, na medida em que as armaduras asseguram a resistência do
elemento estrutural em relação aos estados limite últimos e contribuem para assegurar um
comportamento adequado em condições de serviço. Assim, a armadura desempenha um
papel muito importante, garantindo o controlo do comportamento das secções de betão
armado sujeitas a esforços de tração após a fendilhação do betão.

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retirada dos moldes e dos escoamentos, contados a partir da data de conclusão da


betonagem, sãoos indicados a seguir:

Moldes de faces laterais em vigas, pilares e paredes

2 a 3 dias

Moldes de faces inferiores em lajes de vão inferior a 6 metros

7 dias

Moldes de face inferior em lajes de vão superior a 6 metros

14 dias

Moldes de faces inferiores em vigas – 14 dias

Escoramento em lajes de vão inferior a 6 metros – 21 dias

Escoramento e cofragem em lajes fungiformes de elevado peso – 28 dias

Escoramento em vigas– 21 dias

Para as lajes e vigas que na ocasião de descimbramento estejam com solicitações muito
próximasda sua capacidade resistente, recomenda-se que a descofragem se faça aos 28 dias.
MOURA(1985).
Descrição da actividade

A betonagem é o processo de recobrir as armaduras de betao.

Para que o betao opossua caracteristicas necessaarias a um bom comportamento para cada
situacao, é necessario especificar as principais propriedades, de modo a que, do projetista ao
utilizador seja possivel garantir que tera a qualidade exigivel em obra.

Ao abrigo dos regulamentos, na especificacao do betao devera constar, a classe de resistencia,


a maxima dimensao do inerte a utilizar, limitacoes basicas de exposicao (como sejam, classes
de exposicao, tipo de betao).

Os betões são materiais que resultam da mistura, em proporções, em proporções adequadas


(consoante a classe pretendida), de cimento, granulados finos (areias), granulados grossos
(britas) e água.

A betonagem da laje da laje decorreu por volta das 16h da tarde do dia 21 de agosto. A
betonagem foi precedida com alguns trabalhos finais de preparacao:

Foi feita uma ligeira rega, tanto na cofragem como nas armaduras, esta rega tem como
finalidade humidecer os materiais onde iria assentar o betãos, o que pode

levar a que os materiais absorvam parte da água da amassadura. alterando assim as

propriedades do betão;

Materiais necessarios

Os materiais usados para o fabrico dos bancos sao

 Cimento portland
 Agregados finos (areia)
 Armaduras.
 Agregados grossos (brita).

Especificações dos materiais

Os constituintes do betão obedeceram certas regras:

A mínima dosagem de cimento e a máxima relação água/cimento dependeu das condições


ambientais e das exigências relativas ao betão de recobrimento das armaduras;

A água não tinhas constituintes prejudiciais em quantidades tais que possam afectar a presa
(solidifcação do betão), a durabilidade ou afectar a corrosão das armadura;

A máxima dimensão do inerte foi escolhido de modo que o betão podesse ser

colocado e compactado à volta das armadura sem que haja segregação;

A máxima dimensão do inerte não excedeu um quarto da menor dimensão do


elemento estrutura ou a distância livre entre os varões da armadura diminuída de

5mm;

O agregado grosso deve ser limpo e isento materiais orgânicos. Denomina-se agregado grosso
define-se como sendo a fracção retido no peneiro nᵒ4.

A área deve ser limpo e isento de materiais orgânicos e com equivalente de área maior.

O cimento deve ser de qualidade, deve satisfazer as especificações, quanto a sua recepção.

Quantificação dos materiais

O traço utilizado foi de 1:1,5:2

Cimento: 1200/3,38=355,03 kg/M3=356kg/M3

Amassadura experimental

O procedimento durante a amassadura foi o seguinte:

1.Introdução dos agregados grossos e finos;

2.Mistura dos agregados grossos e finos;

3.Introdução do cimento e da sílica de fumo;

4.Mistura dos componentes já introduzidos;

5.Introdução da água;

6.Mistura durante 2 minuto;

Conclusão

A vantagem de qualquer actividade prática, é a de permitir efectuar a conexão entre os


conhecimentos apreendidos durante o decorrer do módulo, que são de forma geral mais
teóricos, com um conhecimento mais prático ou pragmático obtido durante o decorrer do
módulo.

Foram atingidos vários objectivos, tais como, o conhecimento e consolidação da informação


nas componentes de acompanhamento e direcção de obra.

E de notar o surgimento de diversas situações, na fase de execução da obra, às quais é


necessário dar uma resposta rápida e eficaz, no entanto tais situações colidem muitas vezes
com conhecimentos durante o módulo, exigindo a tomada instantânea de medidas, as quais
apenas são conseguidas através de algum conhecimento prático.
A actividade revestiu-se de capital importância, permitindo a compreensão da forma como é
realizado o desenrolar da execução de uma laje "in situ".

Cofragem

Introdução

Por cofragem entende-se o conjunto constituído por moldes (dispositivos destinados a conter
e dar forma ás massas de betão), cujos, são suportados por escoramentos e cavaletes.

As cofragens devem suportar com segurança as acções a que vão estar sujeitas, durante e após
a betonagem, não esquecendo a concentração de pessoas e materiais ou equipamentos.
Podem ser divididas em diversos tipos, consoante o tipo de uso, cofragens correntes ou
empregues tradicionais, cofragens especiais ou cofragens perdidas, ou ainda consoante os
materiais na sua execução, de madeira, metálicas ou mistas.

Desenvolvimento

Quanto à cofragem empregue na atividade, foi a tradicional, pois os moldes eram de madeira.
Neste tipo de cofragem a madeira é o material de eleição e a cofragem é executada
integralmente com vigas, barrotes e tábuas de madeira maciça sem recurso a outros materiais.

Ainda que possam ser criadas assemblagens de tábuas e barrotes sob forma de taipais e
estrados, podendo existir algum tipo de normalização ao nível das dimensões dos elementos,
sendo ligadas entre si com recurso a pregos. Em cada processo de aplicação a cofragem é
desmontada, sofrendo uma reparação e a respectiva limpeza.

Vantagens

-Realização de peças com qualquer forma geométrica;

-Versatilidade, em obras em que a sua dimensão não proporcionam grande facilidade para a
aplicação de sistemas racionalizados;

-Baixo custodo material que constitui o sistema;

-Material (Madeira) com resistência significativa e leve, facilitando o transporte e a


movimentação;

As dimensões das chapas de cofragem compreendia a uma medida útil de 210x60cm

Material necessário:

- Madeira;
- Pregos.

Conclusão

A utilização de cofragem em todos os trabalhos constituiu o grande objectivo ao formando,


onde teve de aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo percurso académico em situações
ímpares até então.

A metodologia adoptada passou pela escolha do sistema de cofragem a utilizar, analisando o


projecto e compreendendo as condicionantes fundamentais para uma selecção acertada, bem
a elaboração de pormenorizações/projectose planeamentos parciais de acordo com o
andamento da actividade.

No decorrer dos trabalhos foram sentidas algumas dificuldades, a começar no planeamento


estabelecido ao longo das semanas, passando pelas preparações que exigiram constantes
alterações que decorreram das alterações de planeamento, mas essencialmente pelas
singularidades referidas e constantes mudanças das tipologias dos elementos.

Contudo, numa análise global durante o estágio foi possível verificar que arte da cofragem e a
sua técnica construtiva são hoje em dia de vital importância para o bom andamento e
rentabilidade das obras, dada a quase ilimitada variedade de peças em betão armado a que se
tem de dar forma.

Através deste da actividade realizada foram adquiridos valiosos conhecimentos na


competência específica na área dos sistemas de cofragem que se revelou muito importante
para a aprendizagem e desenvolvimento das competências em causa.

Armadura

Introdução

As características dos varões de aço são um aspeto essencial à avaliação do comportamento de


elementos de betão armado, na medida em que os varões de aço asseguram a resistência do
elemento estrutural em relação aos estados limite últimos e contribuem para assegurar um
comportamento adequado nas condições de serviço.

Ao longo da evolução dos regulamentos de estruturas para betão armado tem sido dada cada
vez mais importância a este parâmetro.
Desenvolvimento

Os varões de aço para betão armado caracterizam-se essencialmente em termos da sua


resistência e ductilidade. Estas características estão associadas à composição química, ao
processo de fabrico e aos tratamentos após aminagem. Atualmente existem no mercado
varões de alta resistência laminados a quente ou endurecidos a frio, de ductilidade baixa,
normal ou especial, e ainda consoante as característcas de aderência normal ou alta
(Relatório331 -DE/NCE, 2009).

Desenvolvimento

No dimensionamento de estruturas de betão armado existe também um consenso sobre o


valor da tensão de cedência que deve ser utilizado, pois considera-se o valor característico,
correspondente ao valor do quantilho de 5% da distribuição dos vaores obtidos
experimentalmente para a tensão de cedência.

As características das armaduras são um aspeto essencial à avaliação do comportamento de


elementos de betão armado, na medida em que as armaduras asseguram a resistência do
elemento estrutural em relação aos estados limite últimos e contribuem para assegurar um
comportamento adequado em condições de serviço. Assim, a armadura desempenha um
papel muito importante, garantindo o controlo do comportamento das secções de betão
armado sujeitas a esforços de tração após a fendilhação do betão.

As armaduras utilizadas foram Fi 8 e Fi 6.

Fi 8 para armadura principal e Fi 6 como armadura secundária. Além das armaduras principais
dimensionadas de acordo com as regras estabelecidas no regulamento, armaduras secundárias
que garantam a eficiência do funcionamento daquelas armaduras, assegurem a ligação entre
partes dos elementos que tenham tendência a destacar-se, e limitem o alargamento da
fendilhacao localizada.

As armaduras ordinárias, a distância livre entre varões não foi inferior ao maior diâmetro dos
varões em causa, com o mínimo de 2 cm, obedecendo assim ao artigo 77 do REBAP.

Descofragem

depende do ritmo de endurecimento do betão, datemperatura, humidade e do tipo de peça


em consideração. A descofragem deve ser feita deforma a não originar impactos sobre e
estrutura, sobrecarga excessiva ou danos. Os cimbres e ascofragens não devem ser
desmontados antes de o betão ter adquirido a resistência suficiente paraque:

Suas superfícies resistirem eventuais danos resultantes da descofragem;

Suportar as acções impostas ao elemento de betão nesta fase;

Evitar deformações superiores às toleradas devidas ao comportamento elástico e


plástico(fluência) do betão.As cargas sobre os cimbres devem ser aliviadas com uma sequência
que garanta que outroselementos não fiquem submetidos a cargas excessivas. A estabilidade
dos cimbres

cargas sobre os cimbres devem ser aliviadas com uma sequência que garanta que
outroselementos não fiquem submetidos a cargas excessivas. A estabilidade dos cimbres e
dascofragens deve ser mantida quando se aliviam as cargas e durante as operações de
remoção.

PRAZOS MÍNIMOS DE A RETIRADA DOS MOLDES.

Nos casos correntes em condições normais de temperatura e humidade (nas regiões frias os
prazos são maiores) e para o betão de cimento portland normal, os prazos mínimos.

CONCLUSÃO.

A análise dos resultados obtidos durante o período de estágio permitiu constatar que a
atuação deum supervisor em diversas etapas de construção é extremamente essencial às
condições desegurança nos trabalhos de construção, sendo descorada a correcta utilização dos
equipamentosde protecção, a boa gestão de empreitada e o uso de tecnologias de construção
que se adequam àscaracterísticas e as exigências do tipo de obra a implantar. Para tentar
corrigir algumas lacunasrelativamente à selecção de equipamentos de protecção adequados
ao tipo de elemento estruturala cofrar e betonar, e a sua colocação e utilização desajustada,
foram apresentadas algumassoluções com vista à melhoria das condições de segurança nos
estaleiros aquando dos trabalhosde betonagem, designadamente, protecção colectiva com
andaimes de protecção e plataformas detrabalho e protecção individual com arnês de
segurança em situações pontuais ou acomplementar a protecção colectiva. Alguma legislação
importante no domínio da segurança naconstrução está desactualizada e dificilmente poderá
cobrir a totalidade dos equipamentos de protecção, no que culminará com a fraca qualidade
de resultados de construção, portanto, há umanecessidade de uma efectiva normalização
destes, através de legislação que imponha a suaobrigatoriedade, e os intervenientes sejam
sensibilizados para a sua implementação.
Inspeção de murro

Introdução

O presente trabalho insere-se no módulo de inspeccionar obras, integrado no curso de


construção civil do Instituto Industrial e comercial da Beira, visando a aplicação prática de
alguns dos temas abordados ao longo do curso. Nesse sentido a realização deste trabalho de
inspecionamento do murro de vedação Construção surge da vontade do autor em, mais do
que definir a inspeção, fazer entender a sua presença em obra, tal como é entendida a
presença do Empreiteiro.

A inspeção afigura-se como atividade essencial no sector da construção e reabilitação pois


permite dar resposta à intensa complexidade que as obras apresentam, constituindo-se como
um dos vetores fundamentais para a garantia da sua qualidade global e uma maior
probabilidade de a obra decorrer sem o aumento de custo e/ou prazo.

Este trabalho surge na sequência da atividade profissional desenvolvida em contexto das aulas
leccionadas no módulo de inspeção de obras, onde se inclui o controlo e inspeção de obras
públicas. Como principal objetivo prende-se definir os objetivos e atividades da inspeção,
importância da sua intervenção na fase de concretização do projeto.

Desenvolvimento

Os trabalhos de inspeção que foram realizadas no instituto industrial e comercial da Beira. As


atividades de inspeção de obras servem como instrumentos de controle e também auxiliam na
garantia da segurança dos colaboradores e do todo da obra, assegurando uma melhor
qualidade dos processos e do produto final.

O murro inspecionado localiza-se na província de Sofala, cidade da Beira, 7° bairro do


matacuane, rua Fernão Veloso, Instituto Industrial e comercial da Beira; o murro possui um
perímetro de 948 m, com uma área de 58 918 M2.

A inspeção consistia em identificar irregularidades, patologias que o murro possui.

Patologias

As patologias identificadas na inspeção são:

Findilhacoes

Rachaduras

Desgastes do betão

Armaduras em estado de corrosão devido ao desgaste do betão que deixa exposto as


armaduras.

Instrumentos usados para medir a área do murro


Fita métrica

Roda de wittmann

Ensaio

Slump teste

O principal ensaio realizado no betão fresco foi o slump test realizado para verificar a
consistência e a trabalhabilidade do betão permitindo que se controle a uniformidade do
betão. Se a dosagem foi realizada da forma correta a constância do abaixamento vai indicar a
uniformidade da trabalhabilidade e consistência.

Equipamentos

Os materiais e equipamentos utilizados nos ensaios foram os seguintes:

1°. Colher

2°. Conjunto para slump test: base, cone de Abrams, funil e haste de adensamento.

Procedimento experimental

O ensaio realizado seguiu os seguintes procedimentos e metodologia:

1°. Conjunto para slump test montado;

2°. Apoiar os pés sobre as aletas do cone de abrams, mantê-lo firme e com auxílio da colher
encher rapidamente cone com betão em camadas e cada camada bem compactado.

3°. Apoio dos pés sobre as aletas do cone de Abrams, mantê-lo firme .

4°. Compactar cada camada com 25 golpes da haste de adensamento. Distribuir


uniformemente os golpes sobre a secção de cada camada.

Ensaio de compressão do betão

O trabalho realizado no âmbito da consolidação da matéria de resistência do betão ao esforço


de compressão, conduzido no laboratório de construção civil do instituto industrial da Beira.
Os ensaios realizados tinham como objectivo avaliar a resistência a compressão.

Equipamentos usados

1. Balança digital

2. Prensa

Metodologia
Procedeu-se a pesagem dos cubos na balança digital .

No ensaio de compressão, o cubo é colocado na máquina de ensaio a compressão com as faces


mais niveladas em contato com os pratos da máquina.

Dá-se início ao ensaio propriamente dito, que tem início no botão "START" da máquina de
ensaio.

Quando o provete atinge a rotura, significa que o ensaio chegou ao fim, logo para concluir
registra-se o valor de tensão de ruptura, retira-se o provete do interior e aspira-se todos
resíduos resultantes da sua ruptura.

Resultados de ensaio

Após a realização dos ensaios e analisado os resultados registados, foi possível calcular a
tensão de rotura associada a cada provete. A tensão de rotura está associada ao máximo de
valor da carga suportado pelo provete antes de atingir a rotura a qual está associada uma
extensão da rotura.

A tensão de rotura de cada provete foi obtida aós: 7 dias, 14 dias e 28 dias.

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