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DE SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
Thames Tideway
Reino Unido
CORROSÃO MICROBIOLOGICAMENTE
INDUZIDA (CMI)
• Por estarem expostas a agentes agressivos, as estruturas de concreto podem sofrer deterioração total ou
parcial ao longo do tempo, o que irá interferir em sua durabilidade e desempenho (PINHEIRO, 2003).
• Os danos causados podem ser de origem puramente química, ou os agentes químicos podem surgir de
atividade microbiológica, resultando em uma deterioração conhecida como corrosão
microbiologicamente induzida (CMI) (GÓIS, 2016).
• As estruturas de concreto de SES são calculadas para ter uma expectativa de vida útil de 100 anos ou
mais (WU et al., 2020).
• Porém, em casos extremos essa expectativa pode ser reduzida para 10 anos ou menos (JENSEN, 2009).
Desarenador da ETE Feu Rosa (ES) com CMI
A superfície externa
do concreto
• Produtos como hidróxido de cálcio (Ca(OH)2),
silicato de cálcio hidratado (C-S-H) e agregado
de calcário são forças neutralizantes que podem
ajudar a proporcionar ao concreto uma melhor
resistência contra a corrosão ácida
• Além das vantagens econômicas e ambientais
de substituir parcialmente o cimento comum
por cal, esse aditivo mineral tem a capacidade
de neutralizar e reduzir o pH de áreas ácidas
próximas à superfície de amostras de concreto.
Fatores que influenciam na CMI
Fatores de primeira ordem que influenciam na CMI do concreto de estruturas de esgotamento sanitário.
Características do
Quantidade de sulfato, demanda bioquímica Oxigênio dissolvido, pH -
esgoto
de oxigênio (DBO), temperatura
Implementar práticas de
Pesquisas contínuas e
manutenção preventiva e Compreensão aprofundada dos
desenvolvimento de materiais
estratégias de proteção mecanismos envolvidos.
mais resistentes.
adequadas.
Referências
COSTA, R. M. Análise de propriedades mecânicas do concreto deteriorado pela
ação de sulfato mediante utilização do UPV. Universidade de Minas Gerais, Belo
Horizonte. Tese de Doutorado. 246 p., 2004.
DAVIS, Jeffrey L. et al. Analysis of concrete from corroded sewer pipe. International
Biodeterioration & Biodegradation, v. 42, n. 1, p. 75-84, 1998.