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Pressão Hidrostática
Pressão vertical exercida em um determinado ponto da crosta, que é igual à pressão exercida
pelas rochas sobrejacentes.
Rochas submetidas a pressões elevadas, por longos períodos de tempo, não apresentam
grandes resistências aos esforços, ao contrário, fluem como se fossem um líquido
extremamente viscoso.
Temperatura
Com o aumento da temperatura, a rocha se deforma mais facilmente
Profundidade
influencia na pressão e temperatura
Comprimida
(Folia çã o)
Estira da
(linea çã o)
Material Dúctil e Rúptil
-
b
c
• Componentes de uma
falha: ab
= Rejeito Total; ac,db=
rejeito de mergulho;
ad,bc = rejeito direcional;
ae= rejeito horizontal
• Atitudes de um plano
inclinado:
Direção e mergulho
Falha da BR-040
http://www.brasilengenharia.com.br/ed/592/Art_Risco_Geologico_
em_Obras_Civis.pdf
Classificação dos maciços rochosos
Maciço rochoso:
É definido como o conjunto formado pela matriz rochosa e por todas as
descontinuidades nela contidas.
Acamamentos
Contatos litológicos
Foliações
Juntas ou diáclases
Falhas
CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA
A - Resistência
Branda C 35 Mpa (1 MPa = 10kg/cm2)
Resistente 35 C 137 MPa
Muito resistente C 137 MPa
B - Deformabilidade
Elásticas - Não apresentam fluência a 50% de C
Viscosas - apresentam fluência
C - Ruptura
Frágil - ruptura se dá repentinamente
Plásticas - ruptura por fluxo (25% da deformação é permanente antes
da ruptura).
(Fluência - deformação sob carga constante)
As rochas podem ser classificadas também quanto à coerência,
definida com base em propriedades de tenacidade, dureza e
friabilidade das rochas
Graus de Coerência (Guidicini et al., 1972)
SIGLAS DENOMINAÇÕES CARACTERÍSTICAS DA ROCHAS
C1 Rocha coerente Quebra com dificuldade ao golpe do
martelo, produzindo fragmentos de
bordas cortantes. Superfície dificilmente
riscável por lâmina de aço. Somente
escavável ao fogo.
C2 Rocha medianamente Quebra com dificuldade ao golpe do
coerente martelo. Superfície riscável com lãmina
de aço. Escavável ao fogo.
C3 Rocha pouco coerente Quebra com facilidade ao golpe do
martelo, produzindo fragmentos que
podem ser partidos manualmente.
Superfície facilmente riscável com lâmina
de aço. Escarificável.
C4 Rocha incoerente Quebra com a pressão dos dedos,
desagregando-se. Pode ser cortada com
lâmina de aço. Friável e escavável com
lâmina.
CARACTERIZAÇÃO DAS DESCONTINUIDADES
- Alívio de tensão
- Cisalhamento (esforços tectônicos)
- Resfriamento (rochas ígneas)
- Secagem (sedimentos)
- Dobramentos (dissipação de tensões residuais)
PARÂMETROS DESCRITIVOS
- Fresca Grau I
- Levemente alterada Grau II
- Moderadamente alterada Grau III
- Altamente alterada Grau IV
- Completamente alterada Grau V
- Solo residual Grau VI
(1MPa – 10Hgf/cm2)
6) Abertura
DESCRIÇÃO
1 A descontinuidade é muito fechada e seca, não parecendo
ser possível o aparecimento de fluxos d´água.
2 A descontinuidade é seca com nenhuma evidência de fluxo
d´água
3 A descontinuidade é seca mas mostra evidência de fluxo
d´água, como manchas de ferrugem, etc..
4 A descontinuidade é úmida mas não existe água livre
5 A descontinuidade apresenta percolação, ocasionalmente
apresenta gotas d´água, mas não apresenta fluxo contínuo
6 A descontinuidade mostra fluxo d´água continuo (vazão deve
ser estimada em l/min e pressão, avaliada como baixa, média
ou alta).
CLASSIFICAÇÕES GEOMECÂNICAS
RMR = JA1+JA2+JA3+JA4+JA5+JB
Para a classificação veja : Classe de maciços rochosos
Parâmtero valores
Índice de
> 10 4 - 10 2-4 1-2 Ensaio de compressão
compressão MPa MPa MPa MPa uniaxial preferido
puntiforme
Peso relativo
15 12 7 4 2 1 0
J A1
Campos estimados para a resistência a compressão uniaxial
Índice de
Índice de compressão Estimativa de
Termo compressão Martelo Schimidt Exemplos*
puntiforme resistência de
uniaxial (Martelo tipo L)
(MPa) campo
(MPa)
R5 Material rochoso
> 250 > 10 50 - 60 Basalto fresco,
Extremame apenas se lasca
diabásio, gnaisse,
nte forte com repetidos
granito, quatzito
golpes do martelo
Anfibolito, arenito,
Requer muitos
basalto, gabro,
R4 golpes do martelo
100 - 250 4 - 10 40 - 50 gnaisse,
Muito forte de geólogo para se
granodiorito,
quebrar em amostra
calcário, mármore
intacta
riollito.
Amostras de mão são Calcário, mármore, ,
R3
50 - 100 2- 4 30 - 40 quebradas com um filito, arenito, xisto,
forte
simples golpe do martelo folhelho
de geólogo
Material esmigalha-se
R0 Rocha altamente
1-5 após firme pancada com
muito fraco alterada
a ponta do martelo,pode
se raspado pelo
canivete.
Peso relativo J A2 20 17 13 8 3
Peso 6 4 2 1 0
relativo
Peso 6 5 4 1 0
relativo
Peso
6 5 3 1 0
relativo
preenchi Nenhum
Preenchimento Preenchimento Preenchimento Preenchimento
mento
duro < 5 mm duro > 5 mm mole < 5 mm mole> 5 mm
Peso
6 4 2 2 0
relativo
Sem
alteração Ligeiramente Moderadamente Decomposto
alteraçã Muito alterado
alterado alterado
o
A5. água subterrânea
Poropressão na 0.1 -
0 < 0.1 0.2 - 0.5
junta/tensão 0.2 > 0.5
principal σ
Peso relativo J A5 15 10 7 4 0
Classificação RMR - Bieniawisk, 1989
Parâmetros Faixas de valores
Índice de Recomenda-
resistência à se o ensaio
compressão > 10 4 - 10 2-4 1-2 de
pontual compressão
Resistência
(MPa) simples
do material
Resistência
rochoso
à
5-25 / 1 - 5 /
compressão > 250 100 - 250 50 - 100 25 - 50
<1
simples
(MPa)
2 1
Nota 15 12 7 4
0
RQD em (%) 90 - 100 75 - 90 50 - 75 25 - 50 < 25
Nota 20 17 13 8 3
Espaçamento das 200 - 600
>2m 0,6 - 2 m 60 - 200 < 60
descontinuidades mm
Nota 20 15 10 8 5
Superfícies
Superfície Persistentes,
persistentes.
s muito Superfícies Superfícies com
Estriadas ou
rugosas e pouco pouco preenchimen
espessuras
sem rugosas e rugosas e to de
Condição das do
alteração; levemente muito material
descontinuidades preenchimen
fechadas alteradas; alteradas; argiloso
to
e sem abertura < 1 Abertura < > 5 mm ou
< 5 mm ou
persistên mm 1 mm abertura > 5
abertura 1-5
cia mm
mm
Nota 30 25 20 10 0
Vazão de
infiltração 10 - 25 25 - 125
Nula < 10 l/min > 125 l/min
por 10 m de l/min l/min
Ação da túnel
água
Razão ( /
subterrânea Nula 0,0 - 0,1 0,1 - 0,2 0,2 - 0,5 > 0,5
1) *
Condição Fluxo
Seco Umedecido Úmido Gotejante
geral abundante
Nota 15 10 7 4 0
Tabela 6- Ajuste para orientação das descontinuidades em relação ao eixo da escavação.
Orientação das Muito Muito
Favorável Regular Desfavorável
descontinuidades favorável Desfavorável
Túneis 0 -2 -5 -10 -12
Fundações 0 -2 -7 -15 -25
Taludes 0 -5 -25 -50 -60
Fonte: Bieniawski, 1989.
• Sendo:
RQD Classificação
25-50% Pobre
50-75% moderado
75-90% bom
90-100% Excelente
Índice dos números de famílias de fraturas (Jn)
DESCRIÇÃO VALORES
DESCRIÇÃO VALORES
a)Fraturas sem deslocamento relativo. Contato rocha-rocha entre
as paredes das fraturas e,
b) Fraturas com deslocamento relativo (menos de 10 cm). Contato
rocha-rocha entre as paredes das fraturas
Fraturas não persistentes 4
a) fraturas sem deslocamento relativo. Há contato rocha-rocha entre as paredes das fraturas
2.0
C) Parede levemente alterada, com partículas arenosas e rochas desintegradas não argilosas (r = 25.35)
D) Paredes com películas siltosas ou areno-argilosas (r = 20 – 25O )
3.0
E) Paredes com películas de materiais moles ou com baixo ângulo de atrito (caolinita, clorita, talco, grafita,
4.0
etc..) e pequena quantidade de minerais expansivos (r = 8 – 16O )
b) Fraturas com deslocamento relativo (menos de 10 cm). Há contato rocha-rocha entre as paredes
das fraturas
F) Paredes com partículas de areia e rochas desintegradas, sem argila (r = 25 – 35O )
4.0
G) Fraturas com preenchimento argiloso sobreconsolidado (espessura < 5 mm) (r = 16 – 24O )
6.0
H) Fraturas com preenchimento argiloso subconsolidado (espessura < 5mm) (r = 12 – 16O )
8.0
I) Fraturas com preenchimento argiloso expansivo, como por exemplo a montmorilonita (espessura < 5mm)
8.0 – 12.0
(r = 12 – 16O )
c) Fraturas com deslocamento relativo. Não há contato rocha-rocha entre as paredes das fraturas
J, K, L ) Zonas com rochas trituradas ou esmagadas, com argila (ver G, H e I para condições do material 6.0-8.0 ou 8.0 –
argiloso ) (r = 6 – 24O ) 12.0
N,O,P) Zonas ou bandas contínuas de argila (ver G, H e I para condições de material argiloso) (r = 6 – 10.0 – 13.0 ou
24O ) 13.0-20.0
Índice do caudal efluente, Jw
Pressão da água
Condição de afluência da água Jw
(kPa)
a) Zonas alteradas
10.0
Ocorrência de múltiplas zonas alteradas contendo argila quimicamente desintegrada (profundidade
qualquer)
Zona alterada contendo argila ou rocha quimicamente desintegrada (profundidade da escavação < 50 m) 5.0
Zona alterada contendo argila ou rocha quimicamente desintegrada (profundidade da escavação >50m) 2.5
Múltiplas zonas esmagadas em rocha competente, sem argila (profundidade qualquer) 7.5
Zona esmagada em rocha competente, sem argila (profundidade da escavação < 50 m) 5.0
Zona esmagada em rocha competente, sem argila (profundidade da escavação > 50 m) 2.5
2.5
Tensões baixas, próximas a superfície (c /1 > 200)
1.0
Tensões moderadas (c /1 = 200 - 10)
Tensões elevadas (eventuais instabilidades nas paredes) (c /1 =10 - 5) 0.5 – 2.0
Tensões moderadas
5 –10
Tensões elevadas
10 -15
Estimativa da resistência ao cisalhamento aparente, a partir dos parâmetros (Jr) e (Ja)
a) fraturas sem deslocamento relativo. Contato rocha-rocha entre as paredes das fraturas
Descrição Valores Jr
Ja = 1 2 3 4
0.75
RMR = 9.ln Q + 44
Ruptura Planar
(plano desfavorável)
Ruptura em Cunha
(interseç ão de planos)
Tombamentos
(planos sub-vertic ais)
Descontinuidades e Mecanism os de
Ruptura Circ ular Rupturas Planares
(padrão estrutural Deslizamento por
desordenado) cisalhamento
Escorregamentos
Os tipos de mecanismos de ruptura que ocorrem dependem da
relação geométrica entre os cortes dos taludes e as descontinuidades
dos maciços, obviamente levando-se em consideração os outros
fatores condicionantes.
Mecanismos de ruptura em taludes com cortes que não expõem os
planos de foliação
Rupturas planares
Mecanismos de ruptura dos depósitos de vertentes
4
Plano B
5
3
Plano A
2
1
Face do talude
Ruptura em Cunha....
e
ud
Ta l a
o nh
lh od d a li
rg u lho
Me e rg u
M
ito
Atr
Método de Equilíbrio Limite
FS
forças de resistênci a
forças solicitant es
FS > 1 (estável)
FS < 1 (ruptura)
C FS = 1 (estado
2
limite)
Ca X Cb Y 3
A
w
X tg
w
FS a
B 2 Y tgb
H 2
Onde,
FS = fator de segurança para a ruptura em cunha
w = densidade da água
H = altura do talude
sen 24
X
sen 45 cos 2.na
sen 13
Y
sen 35 cos 1.nb
filito = 2,4g/cm3
W = 1,0 g/cm3
Método para o cálculo de FS para talude com ruptura em cunha, considerando
apenas o atrito...
Fs = A Tana + B tan b
Plano A 40o 165
Plano B 50o 285
Diferenças 100 120
Ruptura Planar (Hoek & Bray)...
V = 1/2 w . Zw2
Força da sobrepressão da água: U
X D
D
U = 1/2 w . Zw . A
X
Z Zo
H Zw
H Z Zw F= f +A. c
S
A A
Y = peso específico
CONCEITOS BÁSICOS
TALUDE
NATURAL/
ENCOSTA
H = DIFERENÇA DE
POTENCIAL
GRAVITACIONAL
•TALUDE DE CORTE
talude natural com algum tipo de escavação
•TALUDE ARTIFICIAL
taludes de aterros diversos (rejeitos, bota-foras, etc.)
TALUDE ARTIFICIAL
(ATERRO) TALUDE DE CORTE
Ruptura Circular
FS do círculo de ruptura (superfície)
H
FS =1 ??
C, , , , u, i, H ????
Ruptura Circular (Hoek & Bray)...
Dados de entrada:
= 1,44 . 10 -3 kg/cm 3
= 30º
c = 0,050 Kgf/cm2
i = 55º
H = 1200cm
Resultado:
c/ H . Tan = 0.049
Tan /F = 1,1 F = 0,52
c/ H F = 0,055 F=0,52
C
F
H
F tan
Método das fatias (Bishop)...
Primeiro Passo:
encontrar o centro da provável superfície de escorregamento...
F = X/ (1 + Y/F’) (Talude seco)
Z
Foto 4 - grau de
Foto 1: Vista Geral em 14 - 11- 01 fraturamento e
descontinuidades do maciço
rochoso
Modelo simplificado de
King (1953)