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NIVELAMENTO
Órbita
Elétron
Próton +
+ +
+ K
L
Nêutron
M
N
O
Núcleo P
Q
Outubro/2019
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - IFAM
Campus Manaus Distrito Industrial – CMDIurso Instrumentação Eletrônica
Curso Instrumentação Eletrônica
Nivelamento: Eletricidade, Eletrônicas Analógica & Digital
Professor: João Renato Aguiar Soares
Sumário
Revisão: Nivelamento de Conceitos Básicos de Eletricidade,
Eletrônica Analógica e Digital
N1: Conceitos Básicos de Eletricidade
INTRODUÇÃO
1.1 Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2 Um pouco de História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3 Estrutura Atômica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
PRINCÍPIOS DE ELETROSTRÁTICA
1.6 Carga Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.4.1 Condutores & Isolantes . . . . . . . . . . . . . . 8
1.4.2 Condutividade Elétrica . . . . . . . . . . . . . . 9
1.4.3 Isolantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.5 Eletrização dos Corpos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.6 Campo Elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.6.1 Comportamento do Campo Elétrico . . . . . . . . . . 11
1.7 Força Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.7.1 Lei de Coulomb . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
PRINCÍPIOS DE ELETRODINAMICA
1.8 Diferença de Potencial - ddp . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.9 Tensão Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.9.1 Tensão Contínua – DC . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.10 Corrente Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.10.1 Corrente Contínua – DC . . 15
1.11 Fontes de Alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
RESISTÊNCIA ELÉTRICA & LEI DE OHM
1.12 Resistência Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.13 Lei de Ohm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
POTÊNCIA ELETRICA
1.14 Potência Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
DISPOSITIVOS REATIVOS
1.15 Capacitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.16 Indutor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
TENSÃO E CORRENTE ALTERNADA
1.17 Tensão Alternada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Este núcleo possui carga elétrica positiva (+) fixa em função dos prótons
que atrai os elétrons em torno deste com carga negativa (-). Os nêutrons não
possuem carga elétrica.
Os elétrons giram em torno do núcleo em trajetórias de camadas
concêntricas chamadas órbitas. Os átomos de diferentes elementos
caracterizam-se por apresentarem diferentes números de prótons e elétrons
entre sí. Quando um átomo qualquer dispõe do mesmo número de prótons e de
elétrons, ele está em equilíbrio, ou estável, porque as cargas de polaridade
positivas anulam as de polaridade negativa.
A energia de um átomo é a soma da energia de todos os elétrons e estes
possuem energias diferentes, chamados de níveis de energia, cujo nível é
proporcional à sua distância em relação ao núcleo. Os elétrons situados na
camada mais externa da eletrosfera são denominados de elétrons da camada de
valência. Quanto maior a órbita do elétron, maior será a sua energia potencial
e o seu raio orbital. Figura N1. 2. [2].
Núcleo
r3 0
PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA
1.4 Carga elétrica
Alguns corpos são capazes de ceder elétrons e outros de receber elétrons.
Assim sendo, é possível que haja a transferência de elétrons de um corpo para
outro. Quando isso ocorre o corpo não está mais eletricamente equilibrado. O
corpo que tem excesso de elétrons passa a ter polaridade negativa (-), enquanto
que o com excesso de prótons a ter polaridade positiva (+).
Se dois corpos têm ambos cargas positivas (+) ou negativas (-), diz-se que os
corpos têm cargas com polaridades iguais. Quando os corpos têm cargas com
polaridades diferentes, diz-se que possuem polaridades opostas. A lei das
cargas elétricas foi definida por Du fay [2, 3]:
“Cargas elétricas com polaridades opostas se atraem e com polaridades
iguais se repelem”.
A quantidade de carga elétrica de um corpo é determinada pela diferença
entre o número de prótons e de ele´trons contidos neste corpo. È representada
pela letra Q e tem por unidade o coulomb (C).
Uma carga de um coulomb negativo, -Q , significa que o corpo tem uma carga
de 6,25 1018 mais elétrons que prótons [2].
1.4.3 Isolantes
São os materiais que possuem poucos elétrons livres e que é
necessário aplicar grande quantidade de energia para liberar os elétrons
da influência do núcleo. São também de dielétricos. Como exemplo, pode-se
citar: ar seco, vidro, mica, borracha, amianto, baquelita e etc. Não existem
condutores e nem isolantes perfeitos. Figura N1.3.
Banda de Condução
Banda de Condução Banda de Conduçã
F QE 02
k Q A QB
F 03
d2
PRINCÍPIOS DA ELETRODINÂMICA
1.8 Diferença de Potencial - ddp
Um corpo carregado com carga positiva ou negativa, cria em torno de sí um
potencial elétrico, cujos símbolos podem ser V e U , cuja unidade de medida é
o volt [V] .
Se a carga é positiva, o potencial é positivo. Se a carga é negativa, o
potencial é negativo.
O potencial elétrico é maior, em módulo, quanto mais perto da carga,
reduzindo sua intesidade a medida que se distancia dela.
Por exemplo, na Figura N1.9, em torno da carga positiva Q , observam-se os
pontos A e B com potenciais VA e VB , sendo VB VA .
Caso o elétron seja colocado no ponto A , ele será atraído pela carga
positiva Q , deslocando-se na sua direção. Figura N1.10.
V VB VA 04
Amplitude [V]
VDC −
tempo [s]
0
Q
I 01
t
(a) (b)
(c)
Figura N1.13 – Algumas fontes de tensão contínua: a) gerador DC; b) bateria de
notebook; c) bateria de carro.
Fontes: http://salaodocarro.com.br.; BOYLESTAD, 2006.
ohm
k quilo - ohm 103 [] 1.000[]
M megaohm 106 [] 1.000.000[]
V
I 06
R
b. Em função da resistência:
A resistência elétrica do circuito é igual à tensão aplicada
dividida pelo valor da corrente elétrica:
V
R 07
I
c. Em função da tensão:
A tensão elétrica aplicada ao circuito é igual ao produto do valor
da resistência pela corrente:
V RI 08
Onde:
I corrente elétrica [A]
R resistência elétrica []
V tensão elétrica [V]
POTÊNCIA ELÉTRICA
1.14 Potência Elétrica
P VI 09
W watt
kW quilowatt 103 [W ] 1.000[W]
DISPOSITIVOS REATIVOS
Diferentemente dos resistores, que são componentes elétricos que não
reagem à passagem de corrente, os componentes reativos – capacitores e
indutores, se opõem à passagem da corrente e seu valor ôhmico muda de
acordo com a velocidade da variação da corrente nele aplicada [8].
1.15 Capacitor
É um dispositivo elétrico composto basicamente de duas placas de metal
condutoras, separadas por um material isolante denominado dielétrico [2].
O capacitor armazena a carga elétrica no dielétrico. As duas placas do
capacitor mostradas na Figura N1.16a são eletricamente neutras considerando-
se que têm dimensões iguais e cada uma dispõem do mesmo número de prótons e de
elétrons. Consideremos agora que as placas são ligadas à bateria, porém com a
chave S aberta. Figura N1.16b.
(a) (b)
(c) (d)
Figura N1.18 – Resistores: (a) Fixos; (b) variáveis; (c) ajustáveis; (d) SMD [21].
1.16 Indutor
Indutor ou bobina é um dispositivo elétrico formado basicamente por um
fio enrolado em torno de um núcleo [8], podendo ser esse núcleo ser, inclusive,
de ar.
Ao passar corrente elétrica pelas espiras, voltas dos fio, cada uma delas
cria ao seu redor campo magnético que se somam no interior do componente.
A Figura N1.20 apresenta as figuras de alguns tipos de indutores fixos,
inclusive na tecnologia SMD.
Figura N1.23 – Fontes de corrente alternada: (a) usina geradora, (b) gerador AC
portátil, (c) gerador eólico, (d) painel solar, (e) gerador de sinais.
Fonte: BOYLESTAD, 2004.
VPP 2 VP 11
Fig. 1.21Cruz
VP
V 13
2
Por uma resistência elétrica R 150 [] passa uma corrente de I 60 [mA] .
Qual o valor da queda de tensão no circuito? [8]
Cálculo Resposta
Vinst 300
Vinst 45 0
Vinst 60 0
Vinst 900
Vinst 1200
Vinst 1500
Vinst 1800
Dados:
V1 120 [V] (eficaz) , fent 60 [Hz] , r.t. 8 : 1 , RL 470 [] .
V1 (Vpp) V2 (Vpp) V2 (pico) VDC (V) IDC (mA) PRL(W) FOND (Hz)
Amplitude [V]
Amplitude [V]
Fase +
tempo [s] Amplitude tempo [s]
0 0
Fase -
Período
(a) (b)
Figura N2.1 – Funções: (a) aleatória; (b) periódica.
(a) (b)
Figura N2.2 – Componentes discretos: a) diodo
retificador; b) transistor de junção.
Fonte: BOYLESTAD, 2004.
− − − −
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 −
− − − − Elétrons de
− − − −
valência
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 −
− − − − Ligações
− − − − covalentes
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 −
− − − −
− − − −
Átomo de
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 −
silício
− − − −
Bandas de Energia
banda de condução
banda de valência
2ª. banda
1ª. banda
− − − −
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 −
− − − − Elétrons de
− − − −
valência
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 −
Lacuna − − − + Quebra de
disponível − − − − - ligações covalentes
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 − Elétron
− − − − livre
− − − −
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 − Átomo de
silício
− − − −
Bandas de Energia
banda de condução
banda de valência
e d c b a
+
− − − −
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 −
− − − −
− − + −
− +4 − − +4 − − +3 − − +4 −
− − − −
− − − −
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 −
− − − −
Fluxo de lacunas
Fluxo de elétrons
Cada vez que um elétron passa para a banda de condução, cria uma lacuna na
banda de valência (Figura N2.11), tornando esta não mais saturada e cada lacuna
representa uma órbita disponível.
Bandas de Energia
banda de condução
banda de valência
+ +
+ + +
+ +
2ª. banda
1ª. banda
− − − − Bandas de Energia
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 −
− − − − Elétrons de banda de condução
− − − − Valência
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 − Átomo de impureza
− − − - pentavalente
Elétron Livre − (doador)
− − − -
por um átomo de
impureza doadora − +4 − − +4 − − +5 − − +4 − banda de valência
− − − −
Átomo de +
− − − −
Silício +
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 − + + +
− − − −
(a) (b)
Figura N2.12 – Cristal de silício: a) dopado com impureza pentavalente;
b) diagrama das bandas de energia.
O elétron que está sobrando vai para a camada de condução. Mesmo assim,
existem estruturas com lacunas disponíveis.
O silício dopado desta maneira é chamado de semicondutor do tipo N, e tem
como carga majoritária os elétrons, e como carga minoritária as lacunas. As
impurezas podem ser o Arsênio, Antimônio ou o Fósforo.
Ao se dopar um cristal de silício puro com uma impureza aceitadora (átomo
trivalente) (Figura N2.13a), dota-o da capacidade de dispor lacunas na camada
de valência, ou seja, o átomo da estrutura da ligação covalente que precisa de 4
elétrons na sua camada de valência, agora dispõe de apenas 3. O elétron que está
faltando (lacuna) gerará a necessidade de um elétron para completar sua
estrutura.
− − − − Bandas de Energia
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 −
− − − − Elétrons de banda de condução
− − − − Valência
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 − Átomo de impureza
trivalente
Lacuna − − − − (aceitador)
− − + −
− +4 − − +4 − − +3 − − +4 − banda de valência
− Átomo de + + + + + + + + + + + +
− − −
Silício
− − − − + + + + + + + + + + + +
− +4 − − +4 − − +4 − − +4 − + + + + + + + + + + + +
− − − −
(a) (b)
Figura N2.13 – Cristal de silício: a) dopado com impureza trivalente;
b) diagrama das bandas de energia.
Junção
Íons Negativos Íons Positivos
+ + + - - + + +
+ + + - - + + + +
Cristal P + + - - + + + Cristal N
+ + + - - + + +
+ + + - - + + + + +
Camada de depleção
Figura N2.15 – Região de depleção na junção PN.
potencial de VD 0,7 [V] para fazer com que os elétrons possam rompê-la [5].
A Figura N2.16 mostra a simbologia do diodo semicondutor. O lado positivo
é denominado anodo e o lado negativo catodo.
+ -
P N
Anodo + - Catodo
+
+ + + + -- + +
+
+ + + + +
+ + - + +
+ + + + - + + +
+ + + + - + + + +
+ -
VDD
Figura N2.17 – Junção PN diretamente polarizada.
+ + - - - + + + +
+ + + - - - + + + + +
+ + - - - + + + +
+ + - - - + + + +
+ + + - - - + + + + + +
- +
VDD
Figura N2.18 – Junção PN reversamente polarizada.
+ +
VDD VD
- -
ID
Figura N2.19 – Diagrama de um circuito com diodo
diretamente polarizado.
VDD VD
ID (N2.1)
R
+ -
VDD VD
- +
ID
Figura N2.21 – Diagrama de um circuito com diodo
reversamente polarizado.
VDD R ID VD (N2.2)
VDD VD
ID (N2.3)
R
VDD VD 2 0
IDsat 20 [mA]
R 100
VDD VD 2 2
IDcorte 0 [mA]
R 100
resistor R do circuito.
Usando o gráfico com a curva característica do diodo, podem-se aplicar os
valores calculados e estabelecer os pontos de saturação e de corte.
O ponto em que há a intersecção entre a linha de carga e a curva
característica do diodo chama-se ponto de operação, ponto quiescente ou ponto
Q , o qual define graficamente, por projeção nos eixos X e Y, os valores de
tensão VD e de corrente ID para a sua situação normal de trabalho (Figura
Q Q
N2.24) [4].
ID [mA]
VDD
IDsat
R ← Reta de
Carga
ID 0 ← Ponto Q
0
VDD [V]
VD 0 VDcorte VDD
Figura N2.24 – Gráfico da reta de carga do diodo e
determinação do ponto de operação Q .
ExemploN2.1:
Considere o diagrama elétrico da Figura N2.19, a curva característica da
Figura N2.24 e os seguintes dados:
Dados:
Responda:
a. Calcule o valor de ID :
sat
Solução:
a. Cálculo do valor de ID :
sat
VDD 10
IDsat 10 [mA]
R 1000
b. Cálculo do valor de VD corte
:
VD 65 102
RD 65 []
ID 10 103
VD 20
RR 800 [MΩ ] .
ID 25 10 9
2.15.2 Tipos/Simbologias
De acordo com a construção física, os transistores bipolares podem
ser dos tipos NPN e PNP . (Figura N2.27).
2.15.5 Funcionamento
As cargas elétricas do terminal negativo da fonte VBB ligado ao
Emissor entram no dispositivo e pressionam suas cargas negativas em
direção à Base. Quando estas cargas superam a barreira de potencial da
junção Base-emissor elas entram na Base, que por dispor de lacunas, se
recombinam e são atraídos pelo terminal positivo da fonte VBB . Este é o
percurso da corrente IB na malha de entrada que deve se sempre
diretamente polarizada. Por ser a região da Base estreita e de leve
dopagem e não dispor de cargas disponíveis para uma total recombinação,
poucas são as cargas vindas do Emissor que se recombinam com as lacunas
da Base e que vão para o lado positivo da fonte VBB para gerar IB e assim
sendo, grande parte dessas cargas atingem alta velocidade, ultrapassam a
barreira de potencial da junção Base-coletor e vão para o Coletor, sendo
em seguida atraídos pelo lado positivo da fonte VCC ligado ao Coletor,
gerando a corrente IC . Observando-se a Figura N2.30 tem-se que valor de
IE é o somatório:
IE IB IC (N2.4)
Corrente de saída
A (N2.5)
Corrente de entrada
Corrente de entrada IE
Corrente de saída I
α DC C 0,98 (N2.6)
Corrente de entrada IE
Corrente de entrada IB
Corrente de saída I
β DC C hFE
Corrente de entrada IB
(N2.7)
c. Ganho na configuração Coletor Comum
A1
(N2.8)
Responda:
a. Calcule o valor de VRB :
b. Calcule o valor de IB :
c. Calcule o valor de IC :
d. Calcule o valor de IE :
e. Calcule o valor de VRC :
f. Calcule o valor de VCE :
g. Calcule o valor da potência PC :
b. Calculo do valor de I B :
VRB 1,3
IB 13 μA
RB 100 103
c. Calculo do valor de IC :
Saturação VCE 0 V
ExemploN2.3:
Utilizando os gráficos das Figuras N2.37 e N2.38,
Responda:
a. Determine o valor de IC para IB 30 μA e VCE 10 [V] :
b. Determine o valor de IC para VBE 0,7 [V] e VCE 15 [V] :
b. Observando a Figura 4.10, IB 20 μA para VBE 0,7 [V] Na Figura 4.11 tem-se
VCC
ICsat (N2.13)
Resistores da malha de saída
c. Região Ativa:
É quando o transistor opera e não entra em corte nem em
VCC
ICsat até VCEcorte (Figura N2.40).
RC
VBB VBE
IB (N2.14)
RB
VCEQ VCC RC ICQ (N2.16)
VCC 0 ,
IC
RC
então,
VCC
IC
RC
ou seja:
VCC
ICsat (N2.18)
RC
(a) (b)
Figura N2.43 – Amplificador operacional com terminação única: (a) sinal aplicado na
entrada positiva com a entrada negativa aterrada; (b) sinal aplicado na entrada
negativa com a entrada positiva aterrada.
(a) (b)
Figura N2.44 – Amplificador operacional com terminação dupla: (a) mesmo sinal
aplicado em ambas as entradas; (b) sinais com mesma fase aplicados separadamente nas
entradas.
Vd Vi 1 Vi 2 (N2.19)
1
Vc (Vi Vi 2 ) (N2.20)
2 1
Vo Ad Vd Ac Vc (N2.21 )
sendo:
Vi 1 Vi 2 Vs
Vd Vi 1 Vi 2 Vs (Vs ) 2Vs
1 1
Vc (Vi 1 Vi 2 ) [Vs (Vs )] 0
2 2
Vo Ad Vd Ac Vc Ad (2Vs ) 0 2Ad Vs
Vo 2A d Vs
Vi 1 Vi 2 Vs
Vd Vi 1 Vi 2 Vs Vs 0
(a)
(b) (c)
Rf
Vi V1 (N2.22)
R f (1 A v )R1
Vo R
Av f (N2.23)
V1 R1
Rf
Av 1
R1
Rf
Vo V1
R1
ExemploN2.4:
Considerando que o diagrama da Figura N2.49 tem R1 100 k , Rf 500 k e
V1 2,0 V ,
Responda:
a. Calcule o valor da tensão de saída Vo :
Solução:
a. Calculo do valor da tensão de saída Vo :
Rf 500 103
Vo V1 (2) 10 V
R1 100 103
R1
V1 Vo
R1 R f
Vo R1 R
1 f (N2.24)
V1 R1 R f R1
ExemploN2.5:
Considerando que o diagrama da Figura N2.50 tem R1 100 k , Rf 500 k e
V1 2,0 V ,
Responda:
a. Calcule o valor da tensão de saída Vo :
Solução:
b. Calculo do valor da tensão de saída Vo :
R 500 103
Vo 1 f V1 1 (2) 12 [V]
R1 100 103
Rf
A (N2.25)
R1
ExemploN2.6:
Dada a Figura N2.52 e considerando Vi 2,5 [mV] ,
Responda:
Solução:
Rf 200 103
A 100
R1 2 103
b. Calculo do valor da tensão de saída Vo :
Rf
A1 (N2.26)
R1
ExemploN2.7:
Dada a Figura N2.54 e considerando Vi 120 μV ,
Solução:
Rf 240 103
A1 1 101
R1 2,4 103
b. Calculo do valor da tensão de saída Vo :
R R R
Vo f V1 f V2 f V3 (N2.27)
R1 R1 R1
ExemploN2.8:
Dada a Figura N2.56 e considerando V1 50 mV sen (1.000t) e
V2 10 mV sen (3.000t)
Responda:
a. Calcule o valor da tensão de saída Vo :
Solução:
b. Calculo do valor da tensão de saída Vo :
R3 R2 R 4 R 4
Vo V1 V2 (N2.28)
R 1 R3 R2 R2
ExemploN2.9:
Dada a Figura N2.58,
Responda:
a. Calcule o valor da tensão de saída Vo :
Solução:
a. Calculo do valor da tensão de saída Vo :
Vo V1 (N2.29)
ExemploN2.10:
Responda:
a. Desenhe o diagrama elétrico de um amp-op na configuração de ganho
unitário:
Solução:
a. O desenho do diagrama elétrico de um amp-op na configuração de ganho
unitário está representado na Figura N2.59:
MSD LSD
Obs.: O dígito situado à extrema esquerda do número será o de maior valor
(pois está sendo multiplicado pela maior potência de 10), ou seja, o dígito
mais significativo (MSD – Most Significant Digit) e o dígito da extrema
direita é o menos significativo (LSD - Least Significant Digit).
MSB LSB
MSB - Most Significant Bit) (LSB - Least Significant Bit)
MSD LSD
Binário
Hexadecimal
Binário
Ex.: Converter 89
Hexadecimal
89 2
LSB 1 44 2
0 22 2
0 11 2
1 5 2
1 2 2
0 1 MSB
89 1011001
89 59(16)
Binário
3.5 Conversão Decimal
Hexadecimal
Binário para Decimal 1 0 1 1 0 0 1(2) = 1x26 + 0x25 + 1x24 + 1x23 + 0x22 +0x21 + 1x20
64 + 16 + 8 + 1 = 89
1011001(2) 89
80 9 59
59(16) 89
5 9
0101 1001 59(16) = 01011001(2)
101 1001
5 9 1011001(2) = 59(16)
permite representar 128 caracteres, que podem ser números, letras, sinais ou
instruções.
COLUNA 0 1 2 3 4 5 6 7
LINHA BITS
4321 765 000 001 010 011 100 101 110 111
0 0000 NUL DLE SP 0 @ P ` p
1 0001 SOH DC1 ! 1 A Q a q
2 0010 STX DC2 “ 2 B R b r
3 0011 ETX DC3 # 3 C S c s
4 0100 EOT DC4 $ 4 D T d t
5 0101 ENQ NAK % 5 E U e U
6 0110 ACK SYN & 6 F V f V
7 0111 BEL ETB ‘ 7 G W g W
8 1000 BS CAN ( 8 H X h X
9 1001 HT EM ) 9 I Y i Y
10 1010 LF SUB * : J Z j z
11 1011 VT ESC + ; K [ k {
12 1100 FF FS , < L \ l |
13 1101 CR GS - = M ] m }
14 1110 SO RS . > N ^ n ~
15 1111 SI US / ? O _ o DEL
PORTAS LÓGICAS
Operações booleanas (+, •, ¯) sobre variáveis booleanas (A, B, C...) são
denominadas funções booleanas. Tais funções podem ser desempenhadas por
determinados circuitos que, em eletrônica digital, são denominados portas
lógicas ou blocos lógicos.
As portas lógicas básicas E, OU e NÃO desempenham as funções lógicas
básicas, as portas NE, NOU, OU EXCLUSIVO e NOU EXCLUSIVO resultam da
combinação de duas ou mais portas básicas.
Se o número de variáveis for n, a Tabela da Verdade tem 2 possibilidades.
n
Entradas Saída
A B S = AB
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
3.10 Porta OU ou OR
Realiza a função OU que corresponde a operação adição.
Duas ou mais variáveis executam a função OU se a saída assumir nível
lógico 1 quando pelo menos uma entrada for 1, e nível lógico 0 quando todas as
entradas forem 0.
Entradas Saída
A B S = A+B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
Entradas Saída
A S= A
0 1
1 0
COMBINAÇÃO DE PORTAS
3.12 Porta NE ou NAND
Esta porta resulta da combinação de uma porta E com uma porta NÃO,
realizando assim o complemento da função E.
A saída de uma porta NE terá nível lógico 1 se pelo menos uma entrada
tiver nível lógico 0.
A B S=A.B
0 0 1 A
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Entradas Saída
A B S = A+B A
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
S= AB+AB ou S=A B
Entradas Saída
A B S = A B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
S= A B +AB ou S=A B
Entradas Saída
A B S = A B
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Entradas Saída
A B C S = A B C A
S
0 0 0 0 B
0 0 1 1 C
0 1 0 1
0 1 1 0
1 0 0 1
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 1
Entradas Saída
G A B S = G (A + B)
0 0 0 1 A
0 0 1 1 S
0 1 0 1 B
0 1 1 1
1 0 0 1 G
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 0
Exercício
1. Construir o diagrama com portas lógicas do circuito que desempenham as
seguintes funções:
a) S = A. (B + C ) + A . (C + D )
b) S = ABC + A B + AB D
Entradas Saídas
A B C S0 S1
0 0 0 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 1
0 1 1 1 0
1 0 0 1 1
1 0 1 0 1
1 1 0 1 0
1 1 1 1 1
MULTIPLEXADORES
Multiplexador é um circuito lógico que, tendo diversas entradas de
dados, permite que somente uma delas atinja a saída por vez.
Os Multiplexadores têm numerosas aplicações em sistemas digitais, tais
como: seleção de dados, encaminhamento de dados, operação sequenciada,
conversão paralela série, etc.
D0
Entradas
M
D1
de U
S Saída
D2
Dados X
D3
A1 A0
Entradas
de
Seleção
de seleção.
Pela tabela anterior podemos retirar a expressão de saída que dará origem
ao esquema do MUX com portas lógicas.
S = D0 A 1 A 0 + D1 A 1 A0 + D2 A1 A 0 + D3 A1 A0
D0
D1
S
D2
D3
A1 A0
S0
D
Entrada
S1
de D Saídas de Dados
E
Dados S2
M
S3
A1 A0
Entradas
de
Endereçamento
Tabela II
S0 = D A 1 A 0
S1 = D A 1 A0
S2 = D A1 A 0
S3 = D A1 A0
I3 I2 I1 I0
Em potência de 2 temos:
I = Vref/ R (D + 2 D + 2 D + 2 D )
3
1
2
2
1
3
0 Eq 4
Esta equação nos informa que a corrente de saída é a soma das correntes
de entrada ponderadas. Em outras palavras temos um conversor D/A por exemplo,
supondo que Vref=5V e R=5K. Então a corrente de saída total variará de 0 a
1,875 mA.
7,0
6,0
5,0
4,0
t
Como pode ser visto, temos apenas oito níveis distintos na tensão
analógica de saída, que variam com o tempo. Portanto, a figura
retrata a saída de um conversor D/A de 3 bits. Nela são
representados apenas os instantes de tempo nos quais a saída
varia.
Se tentarmos ligar as setas de modo a formar uma curva,
encontraremos dificuldades em saber como ela se comporta entre
dois instantes de tempo consecutivos. Assim a curva que
desenharmos poderá estar incorreta, ou seja, a curva pode não
corresponder realmente aos dados digitais que entraram no
conversor, durante o intervalo de tempo em questão. Dizemos,
então, que a curva possui baixa precisão devido a baixa precisão
do conversor D/A.
Observe agora esta outra figura, onde só são representados os
instantes de tempo nos quais houve mudança na saída analógica.
V
7,5
7,0
6,5
6,0
5,5
5,0
4,5
4,0 t
b. Fundo de Escala
AMPLIFICADOR
DE CONVERSOR
D/A
ENTRADA
SAÍDA
ANALÓGICA
DIGITAL
COMPARADOR
CRESCENTE
a. Análise de Funcionamento
Após ser inicializado em “0”, o contador inicia sua contagem
ascendente, numa frequência igual à do sinal de clock.
As saídas deste contador servem como entrada digital para o
conversor D/A. A saída analógica vai crescendo á medida em que a
contagem vai aumentando.
A saída do conversor D/A é comparada com a entrada analógica no
comparador. O comparador é um dispositivo que fornece um nível
lógico “0” quando a tensão presente na entrada (+) é menor ou igual à
tensão presente na entrada (-). Quando o inverso ocorre, ou seja, o
nível da tensão da entrada (+) é maior que a entrada (-), a saída do
comparador assume nível lógico “1’’.
CONVERSOR
D/A
SAÍDA
DIGITAL
MODO DE
CONTAGEM CONTADOR CLOCK
CRESCENTE /
DECRESCENTE
SAÍDA
DIGITAL
111_
110_
101_
100_
011_
010_
001_
ENTRADA
1 2 3 4 5 6 ANALÓGICA
7
Para uma entrada não inteira, entre 4.0 e 5.0 por exemplo, a saída será
aproximada para 100 ou 101.
O erro máximo será 101 – 100 = 001.
Veja que 001 em decimal é o próprio valor do LSB, ou seja 2 =1. No 0
MEMÓRIAS
A memória de um computador é o local onde o programa e os dados são
armazenados antes de começar os cálculos. Durante o processamento do
computador, a seção de controle pode armazenar respostas parciais na memória.
A memória é portanto uma das partes mais ativas do computador, armazenando
não somente o programa e os dados mas também os dados processados.
PALAVRA PALAVRA
MEMÓRIA
(ESCRITA) (LEITURA)
ENDEREÇO
E0 S0
S1
E1 S2
S ).
4
E0 E1 E2 S0 S1 S2 S3 S4
1 0 0 1 0 1 1 1
0 1 0 0 1 1 1 0
0 0 1 1 1 0 1 1
S0
E0 S1
E1 S2
S3
E2
S4
ROM
E0 S0
A0
E1
DECODIFICADOR CODIFICADOR
E2
A0 A1 E0 E1 E2 E3
0 0 1 0 0 0
0 1 0 1 0 0
1 0 0 0 1 0
1 1 0 0 0 1
A0 A1
E0
E1
E2
E3
diferentes).
Se chamarmos de M o número de palavras, podemos generalizar o
modelo anterior da seguinte forma.
ROM
A0 E0 S0
A1 E1 S1
A2 E2 S2
DECODIFICADOR CODIFICADOR
AN-1 EM-1
Onde M = 2N
ENDEREÇO PALAVRAS
A0 A1 A2 S0 S1 S2 S3
0 0 0 1 0 1 0
0 0 1 1 1 0 0
0 1 0 0 1 0 0
0 1 1 0 0 0 1
1 0 0 0 1 1 0
1 0 1 0 0 1 1
1 1 0 1 1 1 1
1 1 1 0 1 1 1
MSB E0 E0 E2 LSB E0
S0
S1
L
S2
I
N
S3
H
S4
COLUNAS
E0 E1 E2 E3
S0
ROM
ENDEREÇO PALAVRA
DECODIFICADOR MATRIZ DA MEMÓRIA BUFFER DE SAÍDA
Tamanho da palavra
Capacidade de
armazenamento
4x5
(bits)
Desta maneira, uma memória referenciada apenas como tendo 1024 bits,
pode ter diversas organizações:
a. Tipos de ROM
Vimos anteriormente que uma ROM poderia ser gravada pelo próprio
usuário, observe a seguinte figura:
ROM
ROM
Previamente PROM
PROM FUSE
fusível EPROM
UVPROM EAPROM
ROM
S1
8X1 E0
S
ROM MUX
S2
8X1
ROM
16X1
ABC
D
Ao aplicarmos um dos 16 possíveis endereços (ABCD), a parte menos
significativa da palavra de endereço (BCD), fará com que nas saídas S1 e S2
apareçam os bits fixados nestas memórias, na localidade referente ao
endereço. O bit mais significativo da palavra (A), fará com que o multiplex
selecione qual dessas saídas deve ser conectada à saída S. Assim sendo,
podemos considerar esse circuito como uma ROM 16 x 1 com as seguintes
localidades.
. . . .
. . . .
3.20 Outros Tipos de Memória
3.20.1 Memórias PEROM (Programmable Eresable Ready Only Memory)
0111 7 1111 15
Uma linha de memórias programáveis e apagáveis apenas para
leitura, de 3V e5V, apenas dentro do sistema. Fabricadas com avançada
tecnologia CMOS, não voláteis, suas características incluem:
SELEÇÃO DE
LINHA Xi ESCRITA
LEITURA
CONTROLE
DE
SELEÇÃO DE LEITURA
SAÍDA DE DADO
(ESCRITA) T2
T1
CP
SELEÇÃO DE ESCRITA