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Sumário
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O Gerenciador Simatic 09
Configurando e parametrizando 12
Instruções de temporização 30
1) Conversão I_BDC 75
2) Conversão BCD_I 75
3) Conversão DI_BCD 77
4) Conversão BCD_DI 77
5) Conversão I_DI 78
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Instruções de salto
1) Jump incondicional 89
Criando um programa com blocos de funções (FBs) e blocos de dados (DBS) 113
Proporcional 144
Derivada 145
Integral 146
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Com exceção de sistemas de pequeno porte, onde podemos utilizar apenas uma fonte e uma
CPU Compacta, um sistema de controle baseado no CLP SIMATIC S7-300 geralmente é composto por:
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• Fonte (PS)
• CPU
• Módulos de Expansão
• Módulos de I/O (SM)
• Módulos de Comunicação (CP)
• Módulos de Função (FM)
RACKS DE EXPANSÃO
Chamamos de Rack Central (CR) o trilho que acomoda a CPU, no qual podemos acoplar até 8
módulos de expansão. Caso haja a necessidade de mais módulos de expansão, dependendo do modelo
de CPU, a configuração pode ser ampliada através de Módulos de Interface (IM) num total de até 3
Racks de Expansão (ER) cada qual com mais 8 Módulos de Expansão, totalizando 32 módulos para uma
configuração centralizada.
Caso a aplicação exija um número maior de módulos ou mesmo uma distância maior entre o Rack
Central (CR) e os Racks de Expansão (ER) a configuração pode ser expandida através de uma rede
Profibus-DP e estações de I/O remoto ET 200. Tal expansão pode ser implementada através da
interface Profibus-DP já integrada a algumas CPUs ou através de um Módulo de Comunicação.
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Instalação e Configuração
Com uma arquitetura modular o SIMATIC S7-300 provê economia de espaço, flexibilidade de
configuração e rápida expansã. O CLP S7-300 não necessita de racks com números predefinidos de
slots para ser montado, o conjunto de módulos é encaixado e aparafusado sobre um trilho DIN padrão,
os módulos são interligados uns aos outros através de um bus modular que fica embutido no trilho.
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CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
Um amplo espectro de CPU’s está disponível para aplicações simples ou aplicações de grande
performance. As CPU’s possibilitam curtos tempos de ciclo, até 1µs. por instrução binária, através de
seus eficientes processadores. Para algumas tarefas especiais, existem CPU’s Compactas com I/O’s,
funções tecnológicas e interfaces de comunicação já integradas.
• Profibus DP / FMS
• Ethernet
• AS-interface
• Serial Ponto-a-Ponto
• Modbus
• Contadores rápidos
• Saídas de pulso rápida
• Controle de posição
• Controle de motor de passo
• Controle em malha fechada (PID)
Um total de até 32 módulos de expansão pode ser utilizado em uma configuração centralizada.
Os módulos de expansão para S7-300 também são utilizados na estação de I/O distribuído ET
200M, possibilitando economia com peças de reposição em uma configuração distribuída com CLP S7-
300 e ET 200M.
Comunicação
Alem dos diversos módulos de comunicação que podem ser agregados a configuração, toda CPU
da série S7-300 traz integrada a si uma porta de comunicação MPI (interface multi-ponto). Através desta
porta a CPU é programada e parametrizada. Com a porta MPI é possível ainda implementar uma rede
de pequeno porte com equipamentos SIEMENS, tais como:
Além da interface MPI, alguns modelos de CPU possuem uma segunda interface de comunicação
integrada Profibus ou Serial Ponto-a-Ponto.
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Programação e Parametrização
Aplicações
O SIMATIC S7-300 oferece soluções para as mais diversas tarefas de automação, nas seguintes
áreas:
• Engenharia de produção
• Indústria automobilística
• Construção de máquinas especializadas
• Construção de máquinas em série (todos os tipos de máquinas de produção), OEM
• Processamento de plástico
• Indústria de embalagens
• Indústria alimentícia e de cigarros
• Engenharia de processos (p. e. saneamento, automação predial)
Para aplicações especiais, estão disponíveis produtos adicionais dedicados que complementam a
linha SIMATIC S7-300:
• Aplicações à prova de falhas, com a nova CPU 315F desenvolvida de acordo com as
diretrizes TUV, assim como com os respectivos I/Os, agora é possível programar o conceito de
falha segura em aplicações centralizadas ou distribuídas.
• Componentes especiais para instalação em locais agressivos suportam condições
ambientais rigorosas, p.e. níveis de temperatura maiores.
• SIMATIC C7, CPU’s da série SIMATIC S7-300 com interface homem-máquina (IHM)
integrada, ideal para aplicações em que o espaço para instalação é extremamente restrito.
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O GERENCIADOR SIMATIC
Iniciando o SIMATIC Manager e criando um projeto
O ponto inicial de acesso do gerenciador Simatic é o ícone dele, chamado de STEP7. Este ícone
abre a janela deste gerenciador na qual podemos configurar todo o hardware do CLP, bem como abrir
um novo projeto de programação.
Todo programa criado deve ser feito sobre um projeto que possui diversos objetos, sendo este
objeto chamado de OB1.
Deste gerenciador podem-se acessar todas as funções instaladas no sistema (sistema padrão e
todos os softwares).
Desta janela podemos fazer o seguinte:
• Montar os projetos
• Configurar e fornecer parâmetros de hardware
• Configurar as configurações de comunicação
• Criar os programas
• Testar os programas e iniciar sua execução
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ESTRUTURA DE UM PROJETO S7
Definição de um projeto
Os projetos contêm todos os dados e programas para uma solução de automação. O propósito
deles é prover um armazenamento organizado de dados e programas criados para cada aplicação.
Projetos no SETP7
No S7 um projeto contém todos os arquivos criados para um programa usuário no arquivo de
projeto. Este arquivo de projeto contém informação necessária para edição e manutenção do programa
do usuário, tais como ajustes de parâmetros, bem como os catálogos e nomes de arquivos.
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Se você criar programas com muitas entradas e saídas, recomendamos que você configure o
hardware do CLP em primeiro lugar. A vantagem disto é que o S7 mostra os endereços possíveis no
editor de configuração de hardware (Hardware Configuration Editor).
Se você escolher a segunda opção, você terá que determinar cada endereço e, dependendo dos
componentes selecionados você não poderá chamar esses endereços via STEP7.
Na configuração de hardware, você pode não somente definir endereços, mas também alterar os
parâmetros e propriedades dos módulos.
Projeto
A estrutura de um projeto de automação se inicia pelo ícone de projeto, localizado no primeiro nível,
o qual é identificado pelo nome do projeto.
Simatic 300 Station (Estação de Hardware)
Para definir e parametrizar o hardware deve-se criar a estação de HW (S7-300). A estação criada
(S7-312IFM) pode ter seu nome alterado pelo usuário e seus módulos são definidos pela ferramenta
Station Configuration. Ao se definir os módulos, o sistema automaticamente cria os subdiretórios
respectivos (CPU, Programa, Blocks, etc.).
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CONFIGURANDO E PARAMETRIZANDO O S7
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CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE
Configuração de hardware
O termo configuração se refere ao arranjo de racks, módulos, racks de I/O distribuídos e
submódulos de interface na janela da estação. Os racks são representados por uma tabela de
configuração que permite um número específico de módulos serem inseridos, assim como em um rack
real.
Na tabela de configuração, o Step7 automaticamente aloca um endereço para cada módulo. Você
pode alterar esses endereços na estação se a CPU puder ser acessada livremente (um endereço pode
ser alocado livremente para cada canal do módulo, independente do seu slot).
Você pode copiar sua configuração tão frequentemente quanto você desejar para outros projetos
Step7, modifica-los se necessário e fazer o download para uma ou mais plantas existentes. Quando o
CLP iniciar, a CPU compara a configuração criada com a atual configuração da planta. Quaisquer erros
serão então reconhecidos imediatamente e reportados.
Com esta ferramenta é possível:
• Definir os módulos utilizados (CPU, I/O, FM) e a sua parametrização. Por exemplo: tipo
de medição do módulo analógico de entrada.
• Ler a configuração da CPU. Por exemplo: designação dos módulos no rack.
• Ler diagnóstico de dados referentes aos módulos (system diagnostics)
Na janela online (diagnóstico de HW) é exibida a configuração da estação que está acessível
online. Informações de status ou estado de operação de cada módulo é mostrado no relatório simbólico
do módulo (system diagnostics).
A tecla F5 atualiza a exibição. Para obter mais informações, basta dar um duplo clique no símbolo.
A ferramenta é iniciada, por exemplo, pela seleção de uma estação de hardware no Simatic
Manager ou via comando do menu Edit Î Open Object.
A pasta Simatic 300 Station, sub-pasta Hardware, contém toda a configuração de hardware do
CLP usado no projeto iniciado.
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Configurando
O usuário especifica a posição dos módulos no rack e os endereços são definidos
automaticamente (nas CPUs 315-2 e do S7-400 o usuário pode alterar os endereços). A esta
configuração denominaremos configuração parametrizada.
Durante o início a CPU checa a distribuição dos módulos existentes, que é denominada de
configuração real.
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Ajustando parâmetros
Ao invés de setar chaves nos módulos, todos os parâmetros são definidos via software. Podem-se
definir parâmetros para a CPU e para determinados módulos de I/O, tais como módulos analógicos.
Nos parâmetros da CPU estão incluídos, entre outros, o tempo de supervisão de duração de um
ciclo ou o intervalo de tempo para execução de partes do programa.
Trocando módulos
Durante um restart completo, a CPU distribui os parâmetros para todos os módulos existentes.
Assim, quando se substitui um módulo defeituoso, a parametrização para o novo módulo ainda está
disponível, armazenada na CPU.
Configurando o Hardware
Dá-se o nome de configuração parametrizada à configuração de hardware criada pelo usuário,
determinando os módulos existentes e sua localização, bem como a parametrização destes módulos.
A configuração é executada pela ferramenta Configurador de Hardware. A partir do catálogo,
selecionam-se os módulos utilizados, posicionando-os no slot respectivo do trilho ou bastidor.
Naturalmente inicia-se a configuração pelo trilho / bastidor para então se posicionar os outros módulos.
Ao se posicionar um módulo, o sistema automaticamente designa um endereço para ele.
A parametrização dos módulos é realizada dando-se um duplo clique sobre o módulo desejado.
Uma tela de configuração referente ao módulo aparecerá, permitindo a alteração dos parâmetros.
Catálogo eletrônico
O catálogo eletrônico contém toda a lista de módulos existentes no S7. Quando se clica na tecla +,
teremos disponíveis todos os módulos do grupo selecionado.
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Se o usuário não definir nenhum parâmetro, os parâmetros default serão utilizados pela CPU.
Depois de setar os parâmetros, deve-se transferi-los ao CLP, através do comando PLC Î
Download. A CPU deverá estar no modo STOP.
Endereço MPI
Se for necessário conectar vários CLPs entre si via interface MPI, deverão ser adotados endereços
diferentes para cada equipamento (CPU)
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Funções
As instruções de lógica de bit estão disponíveis para as seguintes funções:
• AND, OR e XORÎ estas instruções checam o estado do sinal e produzem um resultado
que pode tanto ser copiado para o bit RLO (resultado da operação lógica) ou combinado
com ele. Com operações de lógica AND, o resultado do sinal de estado é combinado de
acordo com a tabela verdade desta função lógica. Com operações lógicas OR, o resultado
é combinado de acordo com a TV da função OR.
• As seguintes instruções reagem em função de um RLO = 1Î Set Output e Reset Output;
Set_Reset flip-flop e Reset_Set flip-flop.
• Algumas instruções reagem durante a subida ou descida do pulso. Assim, você pode
executar as seguintes instruçõesÎ incrementar ou decrementar o valor de um contador;
inicializar um temporizador; produzir uma saída 1.
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EXERCÍCIO
Utilizando-se deste conjunto de instruções, montar um programa em linguagem FBD para
realizar o controle de inversão de rotação de um motor trifásico.
Convenções
Botão desliga S0Î I124.0
Relé térmico F7Î I124.1
Botão liga S1(sentido horário)Î I124.2
Botão liga S2 (sentido anti-horário)Î I124.3
Contator K1Î Q124.0
Contator K2Î Q124.1
Contato de intertravamento K1(31-32)Î I124.4
Contato de intertravamento K2 (31-32)Î I124.5
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RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO
EM LINGUAGEM LADDER
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INSTRUÇÕES DE TEMPORIZAÇÃO
Os temporizadores têm uma área reservada para eles na memória da CPU. Esta área de memória
reserva uma palavra de 16 bits para cada endereço de temporizador utilizado no programa. O set de
instruções em Ladder suporta até 256 instruções no mesmo programa.
As seguintes instruções têm acesso direto à área de memória de temporização:
• Instruções de temporização;
• Atualização das palavras de temporização durante o clock. Esta função da CPU, em modo
RUN, decrementa um dado valor de tempo de uma unidade no intervalo designado por uma
base de tempo até que o valor de tempo seja igual a zero.
Valor de tempo
Os bits de 0 a 9 de uma palavra de temporização contêm o valor de tempo em modo binário. Este
valor especifica o número de unidades a serem decrementadas. A atualização de tempo decrementa o
valor de uma unidade no intervalo designado pela base de tempo e este continua até chegar a zero.
Você pode carregar o valor de tempo em uma palavra baixa do acumulador 1 em binário, hexadecimal
ou BCD (binary coded decimal). A escala de tempo vai de 0 a 9.990 segundos.
Você pode pré-carregar o valor de tempo usando ambos os formatos a seguir:
• W#16#wxyz, onde:Î W é a base de tempo e wxyz é o valor de temporização
• S5T#aH_bbM_ccS_ddMS, onde:Î a = horas, bb = minutos, cc = segundos e dd =
milisegundos. A base de tempo é selecionada automaticamente.
O máximo valor que você pode carregar é 9.990 segundos, ou 2H_46M_30S.
Base de tempo
Os bits 12 e 13 de uma palavra de temporização contêm a base de tempo em código binário. Ela
define o intervalo no qual o valor de tempo é decrementado de uma unidade. A menor base de tempo é
10ms e a maior de 10s.
Pelo fato dos valores de tempo estar armazenados somente com um intervalo de tempo, valores
que não são exatamente múltiplos deste intervalo serão truncados. Valores com resolução muito alta
para a faixa requerida são arredondados para encontrar a faixa desejada, mas não a resolução
requerida. A tabela abaixo mostra as possíveis resoluções e suas faixas correspondentes.
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Exemplo de aplicação
A figura abaixo mostra a instrução S_PEXT e as características do temporizador de pulso.
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Exemplo de aplicação
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EXERCÍCIO
PARTIDA CONSECUTIVA DE MOTORES TRIFÁSICOS
Montar um programa em para controle de uma esteira transportadora de cereais que possui 4
motores trifásicos. A partida desses motores é seqüencial e temporizada (10s de intervalo entre a partida
de um motor e do outro). O sistema também possui dois sensores de nível no tanque de armazenamento
(silo) e que controlam a condição dessas partidas. Se o silo estiver cheio (sensor 2 atuado), os motores
não podem ligar. Se o nível estiver intermediário ou baixo, a partida é liberada.
Seqüência operacional
Observe a seguir o circuito composto por quatro motores que devem partir em seqüência.
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Quando o botão Ch1 é acionado, o contador C1 e o relé d1 são energizados (se o sensor de nível
mínimo S1 der condições – silo vazio). O motor M1 parte.
Decorrido o tempo ajustado para d1, este energiza C2 e d2. O motor M2 parte.
Decorrido o tempo ajustado para d2, este energiza C3 e d3. O motor M3 parte.
Após o tempo ajustado para d3, este energiza C4, dando partida a M4, o último motor da seqüência.
Quando o silo estiver cheio (sensor de nível S2 atuado), os motores devem ser desligados
instantaneamente.
Aplicação
O sistema de partida consecutiva é aplicado no acionamento de correias transportadoras.
Os quatro motores devem acionar as esteiras e seu sentido de condução é M4, M3, M2, M1. Assim,
as ligações dos motores devem obedecer a seguinte ordem: M1, M2, M3 e M4, ou seja, no sentido inverso.
Se um dos motores é desligado em razão de sobrecarga, por exemplo, todos os motores à frente
dele no sentido da condução serão desligados.
O fornecimento de carga às esteiras é interrompido e os motores montados anteriormente
continuam a funcionar até o descarregamento das respectivas esteiras.
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Antes de iniciarmos a abordagem deste grupo de instruções, veremos uma explanação sobre o
que denominamos de palavra de estado (ou STATUS WORD).
Status Word
Esta palavra binária contém bits que você pode usar como referência no endereçamento de
instruções de lógica de bit ou então em operações matemáticas, como é o nosso caso neste momento.
Veremos a seguir o significado do conjunto de 8 bits menos significativos desta palavra.
FC – First CheckÎ Bit 0 do status word. No início de uma rede lógica Ladder, o sinal de estado
do bit FC é sempre 0, ao menos que uma rede prévia tenha terminado com a instrução ---(SAVE). A
barra sobre a função indica que ela é negada, ou seja, sempre em 0 no início de uma lógica Ladder.
Cada instrução lógica checa o estado de sinal do bit FC assim como o estado de sinal do endereço
da instrução de contato. O estado do sinal de FC determina a seqüência da lógica. Se FC é 0 (no início
da lógica Ladder), a instrução armazena o resultado e ajusta o bit FC para 1. O processo de checagem é
chamado first check (primeira checagem). O 1 ou 0 que é armazenado em RLO depois da primeira
checagem é então referenciado como o resultado de FC.
Se o estado do bit de FC é 1, uma operação então liga o resultado deste sinal com RLO formado
pelo contato endereçado desde a primeira checagem e armazena o resultado em RLO.
Result of Logic Operation (RLO)Î Este é o bit 1 da palavra de setado. Este bit armazena o
resultado de uma instrução lógica ou comparações matemáticas.
Por exemplo, a primeira instrução lógica em Ladder checa o estado do sinal de um contato e
produz 1 ou 0 como resultado. Ela armazena este resultado no bit RLO. Uma segunda instrução também
checa o estado de um contato e produz um resultado. Então, a instrução combina este resultado com o
valor armazenado em RLO usando álgebra booleana. O resultado desta operação lógica é armazenado
em RLO, alterando o valor anterior armazenado lá.
Cada instrução subseqüente na execução realiza uma operação lógica em dois valores: o
resultado produzido quando a instrução checa o contato e o valor corrente de RLO.
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Status Bit (STA) Î Bit 2 da palavra de estado, chamada de status bit. O bit de estado armazena o
valor de um bit que é referenciado. O estado de uma instrução de bit que tenha lido uma memória
(contato normalmente aberto ou fechado) é sempre o mesmo que o valor do bit que esta instrução
verifica.
O estado de uma instrução de bit que tenha escrito em uma memória (set coil, reset coil, output
coil) é o mesmo que o valor do bit que a instrução escreve ou, se não houver escrita, o mesmo valor do
bit ao qual a instrução está referenciada.
OR Bit (OR) Î Bit 3 da palavra de estado chamado de bit OR. Este bit necessite que você use
instruções de Contato para realizar operações lógicas OR com uma função AND. Este bit mostra
instruções que foram previamente executadas e que forneceram valor 1.
Overflow Bit (OV) Î Bit 5 da palavra de estado e indica a ocorrência de um erro. Ele é setado por
uma instrução matemática ou uma instrução de compação em ponto flutuante depois da ocorrência de
um destes erros: sobrecarga, operação ilegal, número ilegal.
Stored Overflow Bit (OS) Î Bit 4 que é setado juntamente com o bit OV se um erro ocorrer. Pelo
fato do bit OS permanecer ligado depois do erro ter sido eliminado (diferentemente do bit OV), ele indica
se um erro ocorreu em uma das instruções executadas previamente.
Condition Code 1 and Condition Code 0 Î São os bits 6 e 7 da palavra de estado (CC1 e CC0)
e fornecem informação nos seguintes resultados ou bits:
• Resultado de uma operação matemática;
• Resultado de uma comparação;
• Resultado de uma operação digital;
• Bits que tenham sido deslocados ou rotacionados por um comando.
A tabela abaixo lista o significado de CC1 e CC0 após o programa do usuário executar certas
instruções.
CC1 e CC0 depois da execução de Instruções Matemáticas com números inteiros, sem
Overflow
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1 1 Divisão por zero em divisão inteira, divisão de duplo inteiro e retorno de fração
de duplo inteiro.
0 0 Overflow gradual
1 1 Operação ilegal
0 0 IN2=IN1
0 1 IN2<IN1
1 0 IN2>IN1
0 0 Resultado = 0
1 0 Resultado <>0
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Programação Avançada CLP Siemens S7-300
Binary Result Bit (BR) Î Este bit forma uma conexão entre o processamento de bits e palavras.
Ele habilita o programa do usuário a interpretar o resultado de uma operação com palavra como um
resultado binário e a interpretar este resultado em uma lógica binária.
Visto deste ângulo, o bit BR representa um marcador de memória interno no qual o bit RLO é salvo
em função de uma operação de alteração de palavra RLO.
Por exemplo: o bit BR torna possível ao usuário escrever um bloco de função (FB) ou uma função
(FC) em uma lista de instrução (STL) e então chamar o FB ou FC de uma lógica Ladder.
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Descrição
Aplicando-se nível 1 na entrada Enable (EN) a instrução é ativada. Ela realiza a soma entre os
valores presentes nas entradas IN1 (input 1) e IN2 (input 2) e o resultado pode ser visualizado na saída
OUT. Se o resultado estiver fora da faixa permitida para um número inteiro, os bits OV e OS da palavra
de estado estarão em 1 e a saída ENO é 0.
Exemplo de aplicação
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Programação Avançada CLP Siemens S7-300
Descrição
Aplicando-se nível 1 na entrada Enable (EN), a instrução de subtração é ativada, realizando esta
operação entre os valores das entradas IN1 e IN2 (IN1 – IN2). O resultado pode ser visualizado na saída
OUT. Se o resultado de saída estiver fora da faixa permitida para um número inteiro, os bits OV e OS da
palavra de estado estão em 1 e a saída ENO (Enable Output) é 0.
Exemplo de aplicação
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Programação Avançada CLP Siemens S7-300
Descrição
Aplicando-se nível 1 na entrada Enable (EN), a instrução de multiplicação é ativada, realizando
esta operação entre os valores das entradas IN1 e IN2 (IN1 X IN2). O resultado pode ser visualizado na
saída OUT. Se o resultado de saída estiver fora da faixa permitida para um número inteiro de 16 bits, os
bits OV e OS da palavra de estado estão em 1 e a saída ENO (Enable Output) é 0.
Exemplo de aplicação
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O sinal (-) nas tabelas a seguir significa que o bit não é afetado pelo resultado da operação
matemática.
Tabela para valores dentro da escala válida
Escala válida para o resultado com números inteiros (16 e 32 bits) Bits da palavra de estado
CC1 CC0 OV OS
0 (zero) 0 0 0 -
Escala válida para o resultado com números inteiros (16 e 32 bits) Bits da palavra de estado
CC1 CC0 OV OS
0 (zero) 0 0 0 -
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Usando os três componentes “S”, “e” e “m”, o valor de um número representado neste formato é
definido por uma fórmula:
Onde:
• e: expoente (=-127). Em outras palavras, o expoente é armazenado com o -127
adicionado a ele
• m (mantissa (23 bits)), ou seja, a parte inteira (que pode ser 1 ou 0) seguida pela parte
fracionária
• s: para um número positivo, S = 0 e para um número negativo, S = 1
Exemplo:
1) s = 0 Î o valor inteiro é +1
2) 0 expoente é = 124. Então e = 124 – 127 = -3
01111100 (2) = 0X27 + 1X26 + 1X25 + 1X24 + 1X23 + 1X22 + 0X21 + 0X20 = 0 + 64 + 32 + 16 + 8 + 4
= 124
3) m = 1.01 (em binário). Em decimal, um número binário fracionário é convertido assim para
decimal:
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A tabela a seguir mostra os bits de sinal de estado da palavra de estado para os resultados das
instruções com números em ponto flutuante que não estão dentro da faixa permitida.
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Na monitoração:
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Monitoração da instrução
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Monitoração da instrução
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Monitoração da instrução
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Monitoração da instrução
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Monitoração da instrução
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INSTRUÇÕES DE COMPARAÇÃO
Introdução
As instruções de comparação do Simatic são realizadas entre dois números que podem ser dos
tipos Inteiro, Duplo Inteiro e Real (ponto flutuante).
Instruções com números inteiros:
1. EQ_IÎ igual a (equal to);
2. NE_IÎ diferente de (not equal to);
3. GT_IÎ maior que (greater than);
4. LT_IÎ menor que (less than);
5. LE_IÎ maior ou igual a (less equal to);
Instruções com números duplos inteiros:
6. EQ_DÎ igual a (equal to);
7. NE_DÎ diferente de (not equal to);
8. GT_DÎ maior que (greater than);
9. LT_DÎ menor que (less than);
10. LE_DÎ maior ou igual a (less equal to);
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Programação Avançada CLP Siemens S7-300
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Programação Avançada CLP Siemens S7-300
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Programação Avançada CLP Siemens S7-300
EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
CENTRIFUGADORA DE AÇUCAR
Dispositivos de controle
LSH (level sensor high): sensor de nível alto
SV (solenoid valve): válvula solenóide
VS (vibration sensor): sensor de vibração
TT (temperature transmitter): transmissor de temperatura
SS (speed sensor): sensor de movimento (rotação)
SENAI 69
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Operação
1. Abrir SV-1 para a entrada do melaço
2. Quando o melaço atingir o nível desejado, o sensor de nível LSH enviará um sinal
para o fechamento de SV-1
3. O motor da centrífuga deverá ser acionado por um tempo pré-ajustado (três
minutos)
4. Decorrido o tempo de centrifugação, o motor deverá ser desligado
5. Após 15 segundos (tempo necessário para a parada do conjunto após o
desligamento do motor), a Sv-2 será acionada para o início da descarga, que
deve durar 30 segundos
6. Reinício de um novo carregamento
Condições de segurança
O processo deverá ser interrompido (parada do motor que aciona a centrífuga) caso ocorra pelo
menos uma das situações abaixo:
• Alta temperatura (TT atuado)
• Excesso de vibração (VS atuado)
• Motor da esteira parado (SS sem sinal)
O equipamento somente entrará em funcionamento novamente se um botão de rearme for
acionado.
Convenções
Válvulas solenóides acionadas = nível 1
Motor em funcionamento = nível 1
Temperatura normal = nível 1
SENAI 70
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Exemplos de formato:
Mínimo – L# -2147483648
Máximo – L# +2147483647
Nota: no formato binário, um número inteiro negativo é representado pelo complemento de 2 deste
mesmo número positivo.
O programa exemplo a seguir realiza comparações entre o valor 10 (inteiro simples) e o valor
indicado pela memória de palavra MW0, que, quando convertida para palavra duplo inteiro, exibe os 16
bits mais significativos desta palavra.
SENAI 71
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EXERCÍCIO
Converter os números decimais abaixo para duplo inteiro (DINT) e realizar as comparações com a
instrução EQ_D.
15 = 23 =
44 = 95 =
127 = 256 =
410 = 525 =
2 16 = 65536 2 17 = 131072
2 18 = 262144 2 19 = 524288
2 20 = 1048576 2 21 = 2097152
2 22 = 4194304 2 23 = 8388608
2 24 = 16777216 2 25 = 33544432
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Números reais
Um número Real (também chamado de número de ponto flutuante) é um número positivo ou
negativo que abrange valores tais como 0,339 ou -11,32. Também pode ser expresso em forma de
número em potência de 10. Por exemplo, o número 1024 pode ser escrito desta forma Î 1,024E3
Este número ocupa duas palavras de memória e o sinal é definido pelo bit mais significativo (MSB).
Os bits restantes representam o expoente e a mantissa.
A faixa deste tipo de número está entre -3,402823E38 a 3,402823E38.
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INSTRUÇÕES DE SALTO
Introdução
Label (rótulo) como endereçamento
O endereçamento de uma instrução de Jump é chamado de Label. Um label consiste de um
máximo de 4 caracteres, sendo que o primeiro sempre deve ser uma letra do alfabeto. Os outros
caracteres podem ser letras ou números. Por exemplo, SEG3. Um Label de salto indica o destino para o
qual você deseja que a execução do programa salte. Este label pode ser informado acima de uma
instrução bobina.
Label como destino
O label de destino deve estar no início de uma lógica. Selecionando a instrução LABEL, uma caixa
vazia aparece e digitamos o nome deste. Ele marca o ponto onde o programa irá continuar a execução
após o salto. Instruções ou segmentos localizados entre o jump e o label não são executados.
O label obrigatoriamente deve estar localizado no mesmo bloco (OB, FB, FC) que a instrução jump
a que está associada.
Quando a instrução JMP é ativada através de I124.4, toda a seqüência até o LABEL NET5 é
desabilitada, retomando o funcionamento normal após este label, presente na lógica Network5. A
instrução contida nesta mesma lógica não sofre influência do salto realizado e é executada
independentemente da situação da instrução JMP.
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Exercícios: converta o programa anterior para FBD e STL e analise seu comportamento.
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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
CALDEIRA A VAPOR
SENAI 96
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Dispositivos de controle
PSL: sensor de baixa pressão
SV: válvula solenóide
BS: fotocélula (detector de chama)
I: ignitor
B: ventilador (blower)
CH: contato NA
FCV: válvula controladora de vazão
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Descrição
Uma caldeira de vapor tem por função gerar vapor superaquecido que será utilizado para
movimentar bombas e turbinas a vapor.
O sistema de segurança atuará somente na partida e na parada do equipamento. Durante a
operação normal, este apenas supervisionará as variáveis envolvidas, as quais serão controladas pelas
FCVs.
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Processo
1. SV-1 fechada
2. FCV-2 totalmente aberta, via SV-3
3. Ventilador continuando a operar
4. SV-2 fechada
5. Ignitor desenergizado
Convenções
Baixa pressão de combustível (PSL-2): nível 0
Baixa pressão de água de alimentação (PSL-1): nível 0
Alta pressão de vapor superaquecido (PSL-3): nível 1
CH-1 e CH-2 atuados: nível 1
Presença de chama (BS): nível 1
SV-1 e SV-2 energizadas (abertas): nível 1
SV-3 energizada (20PSI): nível 1
SV-3 desenergizada (SC): nível 0
SENAI 99
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Descrição
Tipos de blocos de programa
Blocos de sistema
Os blocos de sistema são funções pré-definidas ou blocos de função integrados ao sistema
operacional da CPU. Estes blocos não ocupam nenhum espaço adicional na memória do usuário. Os
blocos de sistema são chamados pelo programa do usuário e têm a mesma interface, mesma
designação e mesmo número em todo o sistema S7 (300 ou 400). Então, você pode facilmente utilizar o
programa do usuário em várias CPUs.
Blocos do usuário
São áreas providas para administrar o código e os dados de seu programa. Baseado nas
necessidades do seu processo, você pode estruturar seu programa com várias opções de blocos de
usuário. Alguns desses blocos podem ser executados ciclicamente, enquanto outros blocos podem ser
executados somente quando necessitados. Blocos de usuário são também chamados de blocos de
programa.
BLOCOS DE USUÁRIO
Blocos de organização (OB)
Forma a interface entre a CPU e o programa do usuário. Pode-se escrever um programa inteiro no
OB1 e deixa-lo processando a cada ciclo. Pode-se, porém escrever um programa em diferentes blocos e
usar o OB1 para chamar estes blocos quando necessário. Além do OB1, o sistema operacional pode
chamar outros OBs que reagem a certos eventos, tais como:
• Interrupção data programada;
• Interrupção de diagnóstico;
• Interrupção de erros;
SENAI 100
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BLOCOS DE SISTEMA
Função de sistema (SFC)
Função de sistema é uma função pré-programada e testada que é integrada na CPU. Algumas das
tarefas suportadas por estas funções são a de setar parâmetros dos módulos, comunicação de dados,
funções de cópia, etc. Uma SFC pode ser chamada pelo programa, porém sem fazer parte dele (não
ocupa memória de trabalho).
SENAI 101
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ESTRUTURA DE PROGRAMA
Programa linear
O programa inteiro reside em um único bloco de instrução contínuo. Esta estrutura é semelhante a
um circuito de relés substituído por um CLP. O sistema processa instruções individuais sucessivamente.
Toda a programação e parametrização é feita no Organization Block 1 (OB1)
Programa particionado
O programa é dividido em blocos, onde cada bloco contém uma lógica específica para dispositivos
ou tarefas. As informações residentes no bloco de organização (OB1) determinam a ordem de execução
dos blocos a serem processados. Um programa particionado pode, por exemplo, conter blocos de
instruções com os quais os modos de operações individuais de um processo industrial são controlados.
Programa estruturado
Um programa estruturado contém blocos de instruções com parâmetros definidos pelo usuário
(blocos parametrizados). Estes blocos são projetados de forma que possam ser usados universalmente.
Os parâmetros atuais (os endereços de entradas e saídas) são especificados durante a chamada do
bloco.
Exemplo de blocos parametrizáveis:
- O bloco “BOMBA” contém instruções para uma bomba, com um set de entradas e saídas
exigidas para qualquer bomba usada no processo.
- O bloco lógico responsável pelo controle específico das bombas chama (abre) o bloco “BOMBA”
e fornece informações para identificar qual bomba irá ser controlada.
- Quando o bloco completa a execução das instruções, o programa retorna ao bloco de chamada
(por exemplo, o OB1), o qual conclui as instruções.
SENAI 102
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PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA
Como é executado?
O programa dentro do OB1 (ou outro bloco) chama estes blocos genéricos para a execução.
Assim, dados e códigos considerados comuns podem ser compartilhados.
SENAI 103
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SENAI 104
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SENAI 105
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FUNÇÕES CHAMADAS
FUNÇÃO FC1
SENAI 106
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FUNÇÕES CHAMADAS
FUNÇÃO FC2
SENAI 107
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FUNÇÕES CHAMADAS
FUNÇÃO FC3
FUNÇÕES CHAMADAS
FUNÇÃO FC4
SENAI 108
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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
PARQUE DE ESTACIONAMENTO
Desenvolver uma aplicação para CLP Siemens para automação de um parque de estacionamento
com capacidade para 20 veículos, conforme esquema a seguir. UTILIZAR A INSTRUÇÃO CALL PARA
CHAMADAS DE FUNÇÕES.
O parque possui uma via de entrada e outra de saída, ambas com barreiras automáticas,
funcionando o sistema de acordo com as seguintes condições:
• Depois de ligado o interruptor de comando (I1) geral deste sistema, pressionando-se o
botão S1 da máquina de entrada (Min), esta fornece um bilhete e a barreira de entrada
(barreira 1) abre;
• A abertura da barreira de saída (barreira 2) ocorre quando um bilhete, com pagamento
previamente feito, for aceito (S3=1) pela máquina de saída (Mout), colocada antes desta
barreira;
• O fechamento das barreiras só é possível após os carros ultrapassarem detectores (S2 e
S4) colocados no solo, logo a seguir às mesmas. Essa disposição garante que os carros
não sejam atingidos pelas barreiras no seu movimento de descida;
• Quando a lotação do parque for atingida, acende um placar com a indicação
“ESGOTADO” e é acionada uma lâmpada vermelha (SV), colocada junto à barreira de
entrada. A máquina de entrada não fornece mais bilhetes e a barreira não abre. Após sair
um veículo, essa lâmpada é desligada e apagada a indicação “ESGOTADO”. Se S1 for
pressionado, a máquina Min fornece o bilhete e a barreira abre;
• As barreiras possuem um fim de curso de fechamento e de abertura e são acionadas por
motores elétricos.
SENAI 109
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O FLUXOGRAMA DE PROCESSO
Representa uma seqüência de trabalho qualquer, de forma detalhada (pode ser também
sintética), onde as operações ou os responsáveis e os departamentos envolvidos são visualizados nos
processo.
É conhecido também com os nomes de Flow-chart, carta de fluxo do processo, gráfico de
seqüência, gráfico de processamento dentre outros.
Principais objetivos:
“É importante ressaltar que os fluxogramas procuram mostrar o modo pelo qual as coisas são
feitas, e não o modo pelo qual o chefe diz aos funcionários que a façam; não a maneira segundo o qual o
chefe pensa que são feitas, mas a forma pela qual o Manual de normas e procedimentos manda que
sejam feitas.” Eles são, portanto, uma fotografia real de uma situação estudada.”
SENAI 110
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Exemplo
Exercício
Leia o texto abaixo e desenhe um fluxograma fazendo uso dos seguintes símbolos:
Considere que o fornecedor sempre tem a peça solicitada disponível para entrega.
SENAI 111
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Convenções
Entradas
I1 Î liga interruptor geral Î I124.0
S1 Î solicita ticket Î I124.1
S2 Î sensor de carro da barreira 1 Î I124.2
S3 Î recebe ticket Î I124.3
S4 Î sensor de carro da barreira 2 Î I124.4
Saídas
Barreira 1 Î Q124.0
Min (motor que traciona o ticket) Î Q124.1
Barreira 2 Î Q124.2
Mout (motor que traciona o ticket) Î Q124.3
Lâmpada SV Î Q124.4
Fluxograma de processo
SENAI 112
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S1 NÃO S2 NÃO
pressionado acionado
SIM SIM
Barreira 1 Barreira 2
abre abre
S2 NÃO S4 NÃO
acionado acionado
SIM SIM
Barreira 1 Barreira 2
fecha fecha
Incrementa 1 Decrementa 1
carro carro
SIM SIM
SENAI 113
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Lotação NÃO
atingida
(=20)
SIM
Lâmpada SV
acionada
Barreira 1 não
abre
FIM
SENAI 114
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SENAI 115
Programação Avançada CLP Siemens S7-300
Ao se iniciar a edição de um novo DB, o sistema, através de uma caixa de diálogo, solicitará a
escolha do tipo de DB a ser criado (veja figura anterior). O tipo indicado (shared DB) significa que este
bloco de dados é compartilhado, ou seja, pode ser acessado por todo e qualquer bloco do programa.
Abrindo um DB existente
Se o DB já foi editado anteriormente, utilize para acessa-lo o mesmo método que usou para
acessar qualquer bloco de programa (por exemplo, um clique duplo sobre seu ícone). Para DBs
existentes não aparece a caixa de seleção do tipo de DB, pois seu tipo já foi definido anteriormente.
Editando um bloco de dados (DB)
Utilizando o procedimento anterior, abra o DB criado à pouco.
O bloco de dados (DB) é uma área da memória da CPU, orientada a Byte, disponível para
armazenamento de dados. Apesar de orientada a bytes, esta área pode e deve ser definida pelo usuário
livremente, já que não existe formato de dados pré-definidos para ela.
A definição desta área visa facilitar a manipulação de dados no programa do usuário. Assim, se ele
precisa definir bits (variáveis booleanas) para utilizar na sua lógica, declara a variável com BOOL. Se por
outro lado, necessita de variáveis para cálculos, pode definir a variável como REAL.
Endereço
As variáveis contidas no DB são acessadas preferencialmente pelo seu nome simbólico.
Apesar disto, todas possuem um endereço de sua localização dentro do bloco e permitem, caso
necessário, que sejam acessadas por este endereço. Os endereços são do tipo BYTE.BIT, mesmo
para as variáveis definidas como byte, word, dword, etc.
Estes endereços são definidos automaticamente pelo sistema logo após a edição da variável
(nome e tipo da variável).
Nome
É o nome simbólico alfanumérico da variável. Na maioria dos caso ela será acessada no
programa por este nome simbólico.
Tipo de dado
É o tipo de dados da variável (individual). A definição do tipo deve levar em consideração a
sua utilização dentro do programa. Exemplo: BOOL (booleana ou bit).
Valor inicial
Campo opcional onde se especifica o valor inicial da variável. O valor padrão para todos os
tipos de variáveis é zero.
Comentário
Campo opcional para comentários / descrição das variáveis.
SENAI 116
Programação Avançada CLP Siemens S7-300
é particularmente importante para instruções LAD/FBD, porque o editor confere os tipos de dados
quando você endereça individualmente os elementos.
Tipos de dados
Os tipos de dados pertencem a uma das seguintes categorias:
• Dados básicos ou elementares: estruturas de dados menores que 32 bits, que têm
definições de acordo com a norma IEC 61131-3;
• Dados complexos: estruturas ou campos que são maiores do que 32 bits;
• Parâmetros: blocos de parâmetros usados para FBs ou FCs
BOOL 1 1 ou 0
BYTE 8 16#A9
WORD 16 16#12AF
DWORD 32 16#ADAC1EF5
CHAR 8 ‘W’
STRING* >=16, 8* (Nº de caracteres) ‘ISTO É UMA STRING’
S5TIME 16 S5T#5s_200ms
INT 16 123
DINT 32 65539
REAL 32 1.2 ou 34.5E-12
TIME 32 T#2D_1H_3M_45S_12_MS
DATE 16 D#2008-04-30
TIME_OF_DAY 32 TOD#12:23:45.12
DATE_AND_TIME* 64 DT#2008-04-30:12.29.13
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SENAI 118
Programação Avançada CLP Siemens S7-300
Um duplo clique em FB1 abre a tela de programação deste bloco, a qual se parece com a tela do
OB1, mas identificada no topo desta como sendo o FB1.
Esta programação será feita utilizando-se símbolos e, para tal, devemos declará-los na Tabela de
Declaração de Variáveis. Para abri-la basta seguir os passos:
1) Abrir a tabela de declaração de variáveis (logo acima da tela de lógicas)
SENAI 119
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Parâmetros de saída (OUT): são usados no programa do usuário do Step7 para passar resultados
ao bloco chamado.
Parâmetros IN/OUT: são usados em FCs e FBs para passar dados para o bloco chamado,
processar dados lá e armazenar os resultados enviados de um bloco chamado.
Parâmetros de dados estáticos (STAT): dados estáticos são os dados locais de um bloco de
função (FB) armazenado em um bloco de dados instance (armazena os parâmetros formais e dados
estáticos dos blocos de função). Os dados permanecem armazenados até a próxima vez que o FB for
processado.
Parâmetros de dados temporários (TEMP): dados temporários são os dados locais para um bloco
e são armazenados na Pilha de Dados Locais (L Stack) enquanto o bloco está sendo processado. Dados
temporários não são mais acessíveis quando o bloco for fechado e o processamento finalizado.
SENAI 120
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SENAI 121
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SENAI 122
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Programa
E) Crie o bloco de funções FB3, declarando previamente as variáveis de entrada e de saída dele.
SENAI 123
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Programa
F) Abrir o Organization Block 1 (OB1) com um duplo clique. Obs: ele estará vazio (sem nenhuma
programação realizada). Passaremos ao modo de programação baseada em STL.
SENAI 124
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Caso o bloco de dados de múltipla instância não tenha sido inserido inicialmente no Simatic
Manager, o software informa que este não existe e se você deseja que ele seja gerado.
Você deve inserir os operandos desses simbólicos na janela de programação STL, conforme
indicado a seguir.
SENAI 125
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SALVE O OB1
Para que o programa funcione corretamente e você possa realizar a monitoração, deve abrir todos
os blocos gerados (OB1, FB1, FB2 e FB3) e envia-los ao CLP. Além disso, abra também os blocos de
dados (DB1, DB2 e DB3) e envie todos os parâmetros armazenados neles para o CLP.
SENAI 126
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SENAI 127
Programação Avançada CLP Siemens S7-300
EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
Um misturador automático para duas cores de tintas deve ser comandado por meio de um CLP. A
operação transcorre da seguinte forma: após pressionar o botão de partida C0 (botoeira que mantém
contato somente enquanto pressionada), a lâmpada H0 acende, indicando inicio de operação, a válvula
Y1 abre e a bomba M2 é ligada. Quando o nível da primeira tinta no recipiente de mistura atinge o
sensor B1, a válvula Y1 é fechada e a válvula Y2 é aberta, misturando a segunda tinta ao conteúdo do
recipiente.
Quando o nível total de tinta atinge o sensor B2, a válvula Y2 é fechada, a bomba M2 e a lâmpada
H0 são desligadas e o misturador M1 é ativado. Após 6 segundos o misturador M1 é desligado e a tinta
já homogeneizada pode ser removida, O misturador pode ser desligado em qualquer ponto da operação
por meio do botão de parada de emergência C6, pelos sensores térmicos F1 ou F2 ligados aos motores
do misturador e da bomba, respectivamente, ou pelo sensor B4, que indica enchimento total do
recipiente de mistura. A figura 26 apresenta o esquema do misturador. A tabela mostra os sinais de
entrada e saída utilizados e descreve seu uso nesta aplicação.
SENAI 128
Programação Avançada CLP Siemens S7-300
SENAI 129
Programação Avançada CLP Siemens S7-300
SENAI 130
Programação Avançada CLP Siemens S7-300
A posição mais á esquerda (bit mais significativo – MSB) é a que representa o sinal Î 0 significa
valor positivo e 1 negativo.
O endereçamento analógico não compartilha o mesmo registro que o módulo de sinal digital, isto
é, os sinais analógicos no S7-300 / 400 não são atualizados a cada Scan.
Os dados de entrada são atualizados pela simples leitura dos endereços de entrada (PIW) com
seu programa, ou escritos nas saídas com PQW. Quando o programa executa uma instrução usando um
endereço analógico (por exemplo, PIW352), os dados são lidos diretamente do barramento de periferia,
ou o chamado barramento P BUS.
Cada valor analógico é composto por 2 Bytes (16 bits). Assim, os endereços analógicos usados
em seu programa devem consistir de todos os números para o possível problema de sobre escrita de
dados.
SENAI 131
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Faixa de conversão
A conversão A/D produz um número entre +27648 e -27648. Isto representa uma palavra binária
de 16 bits, com o bit mais significativo utilizado para determinar se o sinal lido é positivo ou
negativo.
SENAI 132
Programação Avançada CLP Siemens S7-300
Como funciona
Em 1822, o físico Thomas Seebeck descobriu (acidentalmente) que a junção de dois metais gera
uma tensão elétrica que é função da temperatura. O funcionamento dos termopares é baseado neste
fenômeno, que é conhecido como Efeito de Seebeck. Embora praticamente se possa construir um
termopar com qualquer combinação de dois metais, utilizam-se apenas algumas combinações
normalizadas, isto porque possuem tensões de saída previsíveis e suportam grandes gamas de
temperaturas.
SENAI 133
Programação Avançada CLP Siemens S7-300
Existem tabelas normalizadas que indicam a tensão produzida por cada tipo de termopar para
todos os valores de temperatura que suporta, por exemplo, o termopar tipo K com uma temperatura de
300 °C irá produzir 12,2 mV. Contudo, não basta ligar um voltímetro ao termopar e registar o valor da
tensão produzida, uma vez que ao ligarmos o voltímetro estamos a criar uma segunda (e indesejada)
junção no termopar. Para se fazerem medições exatas devemos compensar este efeito, o que é feito
recorrendo a uma técnica conhecida por compensação por junção fria.
Caso se esteja a interrogar porque é que ligando um voltímetro a um termopar não se geram
várias junções adicionais (ligações ao termopar, ligações ao aparelho de medida, ligações dentro do
próprio aparelho, etc...), a resposta advém da lei conhecida como lei dos metais intermédios, que afirma
que ao inserirmos um terceiro metal entre os dois metais de uma junção de um termopar, basta que as
duas novas junções criadas com a inserção do terceiro metal estejam à mesma temperatura para que
não se manifeste qualquer modificação na saída do termopar. Esta lei é também importante na própria
construção das junções do termopar, uma vez que assim se garante que ao soldar os dois metais a
solda não irá afetar a medição. Contudo, na prática as junções dos termopares podem ser construídas
soldando os materiais ou por aperto dos mesmos.
Todas as tabelas normalizadas dão os valores da tensão de saída do termopar considerando que
a segunda junção do termopar (a junção fria) é mantida a exatamente zero graus Celsius. Antigamente
isto conseguia-se conservando a junção em gelo fundente (daqui o termo compensação por junção fria).
Contudo a manutenção do gelo nas condições necessárias não era fácil, logo optou-se por medir a
temperatura da junção fria e compensar a diferença para os zero graus Celsius.
Tipicamente a temperatura da junção fria é medida por um termistor de precisão. A leitura desta
segunda temperatura, em conjunto com a leitura do valor da tensão do próprio termopar é utilizada para
o cálculo da temperatura verificada na extremidade do termopar. Em aplicações menos exigentes, a
compensaçao da junção fria é feita por um semicondutor sensor de temperatura, combinando o sinal do
semicondutor com o do termopar.
Estrutura de um termopar
SENAI 134
Programação Avançada CLP Siemens S7-300
Linearização
O instrumento de medida tem de ter a capacidade de lidar com a compensação da junção fria,
bem como com o fato de a saída do termopar não ser linear. A relação entre a temperatura e a tensão de
saída é uma equação polinomial de 5ª a 9ª ordem dependendo do tipo do termopar. Alguns instrumentos
de alta precisão guardam em memória os valores das tabelas dos termopares para eliminar esta fonte de
erro.
Tipos de termopares
Os termopares disponíveis no mercado têm os mais diversos formatos, desde os modelos com a
junção a descoberto que têm baixo custo e proporcionam tempos de resposta rápidos, até aos modelos
que estão incorporados em sondas. Está disponível uma grande variedade de sondas, adequadas para
diferentes aplicações (industriais, científicas, investigação médica, etc...).
Quando se procede à escolha de um termopar deve-se ponderar qual o mais adequado para a
aplicação desejada, segundo as características de cada tipo de termopar, tais como a gama de
temperaturas suportada, a exatidão e a confiabilidade das leituras, entre outras. Em seguida fornece-se
o nosso guia para os diferentes tipos de termopares.
O termopar tipo K é um termopar de uso genérico. Tem um baixo custo e, devido à sua
popularidade estão disponíveis variadas sondas. Cobrem temperaturas entre os -200 e os 1370 °C,
tendo uma sensibilidade de aproximadamente 41µV/°C.
Este termopar tem uma elevada sensibilidade (68 µV/°C) que o torna adequado para baixas
temperaturas.
A sua gama limitada (-40 a 750 °C) é a responsável pela sua menor popularidade em relação ao
tipo K. Aplica-se sobretudo com equipamento já velho que não é compatível com termopares mais
‘modernos’. A utilização do tipo J acima dos 760 °C leva a uma transformação magnética abrupta que lhe
estraga a calibração.
SENAI 135
Programação Avançada CLP Siemens S7-300
Contra aquilo que é habitual nos outros termopares, este origina a mesma tensão na saída a 0 e a
42 °C, o que impede a sua utilização abaixo dos 50 °C. Em compensação, utiliza cabos de extensão de
cobre comum desde que a sua conexão com o termopar esteja neste intervalo (0°C a 50°C). Os demais
termopares necessitam de cabos de ligação com o mesmo material do termopar, sob o risco de
formarem com o cobre um "outro termopar", se a conexão estiver a temperatura diferente do instrumento
de processamento do sinal (p.ex. transmissor)
Adequado para medição de temperaturas até aos 1600 °C. Reduzida sensibilidade (10 µV/°C) e
custo elevado.
Adequado para medição de temperaturas até aos 1600 °C. Reduzida sensibilidade (10 µV/°C),
elevada estabilidade e custo elevado.
É dos termopares mais indicados para medições na gama dos -270 °C a 400 °C.
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1) Fonte interna
2) Conversor analógico-digital
3) Entradas (medição de corrente)
4) Saídas (corrente de saída)
5) Conversor digital-analógico
6) Interface de barramento
7) Compensação de potencial
8) Função terra
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1) Fonte interna
2) Conversor analógico-digital
3) Entradas (medição de tensão)
4) Saídas de tensão
5) Conversor digital-analógico
6) Interface de barramento
7) Compensação de potencial
8) Função terra
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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
CONJUNTO DESUMIDIFICADOR
Descrição
A desumidificação consiste em fazer com que o ar comprimido úmido da atmosfera entre em
contato com um elemento higroscópico (que absorve água), por exemplo, a sílica-gel, acondicionado nos
tanques DS-1 e DS-2.
Processo
DS-1 e DS-2 operam alternadamente, isto é, enquanto DS-1 está retirando a umidade do ar
comprimido, DS-2 estará sendo regenerado (recuperação da sílica-gel saturada através da circulação de
ar quente).
Procedimento
1. Partindo-se o compressor, SV-4 e SV-8 deverão permanecer fechadas até que a pressão
de descarga (PSL) atinja o valor desejado;
2. Após a normalização da pressão, DS-1 entrará em operação enquanto DS-2 entrará em
processo de regeneração;
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Comentários
Caso haja alguma anormalidade como: filtro de ar saturado (PSH) ou alta temperatura de
regeneração (TS), o processo deverá ser interrompido (SV-3 e SV-7 fechadas).
Quando um dos tanques passa pelo processo de regeneração (inserção de ar quente para
secagem da sílica-gel), as válvulas correspondentes de entrada e saída de ar são abertas. Por exemplo,
se DS-1 está neste processo, fecham-se as válvulas SV-3 e SV-4 e abrem-se as válvulas SV-1 e SV-2.
Convenções
Válvulas abertas = nível 1
Filtro de ar saturado = nível 1
Filtro de ar saturado (PSH) = 1
A variação de temperatura dentro dos tanques está na faixa entre +25ºC e 150ºC, sendo esta
última a temperatura máxima permitida no sistema para que a sílica-gel não se danifique.
Resolução
Utilizando-se este tipo de termopar, quando o tanque atingir a temperatura máxima (150ºC),
teremos em seus terminais uma tensão de 7,3257mV, a qual será utilizada como referência máxima para
controle do CLP.
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CONCEITOS
Proporcional
Em matemática, duas quantidades são chamadas de proporcionais se elas variam da mesma
forma, desde que uma das quantidades é um múltiplo constante da outra, ou se elas têm a mesma razão
constante.
Por exemplo:
• Se um objeto viaja a uma velocidade constante, então a distância percorrida é
proporcional ao tempo gasto na viagem, com a velocidade sendo a constante de
proporcionalidade;
• A circunferência de um círculo é proporcional ao seu diâmetro, com a constante
de proporcionalidade sendo o PI (∏);
• Em um mapa desenhado sob uma escala, a distãncia entre dois pontos
quaisquer neste mapa é proporcional à distância das duas localidades que os pontos
representam, com a constante de proporcionalidade sendo a escala utilizada no desenho
dele.
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Derivada
Em um cálculo a derivada é a medição de como uma função muda quando os valores de suas
entradas são alterados. Em outras palavras, pode ser imaginada em como uma quantidade está
mudando em determinados pontos dados.
Por exemplo, a derivada da posição ou distância de um carro em alguns pontos no tempo é a
velocidade instantânea na qual o carro está viajando.
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Integral
Dada uma função f(x) de uma variável real (X) e um intervalo (a, b) de uma linha real, a integral é
igual à área da região no plano XY coberta pelo gráfico de f, as linhas horizontais de x = a e x = b, com
as áreas abaixo do eixo X sendo subtraídas.
As funções integrais aparecem em muitas situações práticas. Por exemplo, considerando uma
piscina de natação retangular, temos seu comprimento (C), largura (L) e profundidade (P). Se quisermos
calcular o volume de água que ela suporta e só multiplicarmos as três variáveis.
V=CxLxP
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A=CxL
E se quisermos achar seu comprimento total (de suas bordas)? É só somarmos o comprimento de
todos os seus quatro lados.
Mas, e se essa piscina for oval? E com o fundo desnivelado? Nesse caso, todos os cálculos
exigirão uma integral em função das variações desiguais que ela possui.
Por exemplo, a integral da curva abaixo.
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Criando o controle
O software pode ser utilizado para configurar um controlador para uma tarefa de controle
específica. Seu conjunto de funções pode ser planejado para ser limitado. As chamadas chaves de
sintonia podem ser usadas para ativar ou desativar sub-funções ou para torná-las inativas. Somente as
partes de função remanescentes na estrutura reduzida tem de ser configuradas.
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Os blocos de função (FBs) no pacote de controle PID consistem de blocos controladores para
controle contínuo (FB41 - CONT_C) e controle por passos (FB42 - CONT_S) e o bloco FB para
modulação por duração de pulso (FB43 - PULSEGEN).
Também há dois blocos exclusivos para controle de temperatura: (FB58 – TCONT_CP) controle de
temperatura com sinal contínuo (C) ou por pulsos (P) e o bloco (FB59 – TCONT_S) para controle de
temperatura com sinais de saída binários para atuadores de integração.
Os blocos controladores implementam um controlador em software e os dados necessários para
os cálculos são armazenados em blocos de dados chamados FBs. Isto permite que esses blocos sejam
chamados a qualquer tempo.
O bloco FB PULSEGEN é usado em conjunto com FB CONT_C para implementar um controlador
com saída de pulso para atuadores proporcionais.
Funções básicas
Um controlador criado com blocos FB consiste de uma série de funções que você pode ativar ou
desativar. Além disso, esse tipo de controlador possui funções integradas disponíveis para
processamento de setpoints e de variáveis.
Aplicações
Um controlador PID implementado com estes dois blocos não tem restrição para uma aplicação
em particular. O desempenho dele e sua velocidade de processamento dependem somente do tipo de
CPU utilizada.
Pode ser utilizado em processos de baixa velocidade de processamento: controle de temperatura,
nível de tanques, etc. Ou então em processos de alta velocidade: vazão de um fluído, velocidade de um
motor, etc.
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Análise do processo
Nota: o comportamento estático (ganho) e as características dinâmicas (defasagem, tempo morto,
tempo de reset, etc.) do processo a ser controlado tem uma influência significativa na estrutura e projeto
do controlador e sobre a seleção das dimensões dos parâmetros estáticos (componente P) e dinâmicos
(componentes I e D)
Conhecimento preciso do tipo e dos dados característicos do processo a ser controlado é
essencial.
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Segundo passo
Configurar o hardware do novo CLP
• Definir o barramento e o hardware instalado nos Slots. Duplo clique na opção Hardware.
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• No Slot 4 está conectado o cartão de entradas digitais SM321 (DI 16 entradas X 24Vdc)
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• No Slot 5 temos o cartão SM322, saídas digitais (DO 16 saídas a 24Vdc / 0,5A)
• SALVAR AS CONFIGURAÇÕES
Terceiro passo
Inserir os blocos de programação do PID (função FC1)
• Inserir um novo objeto: Insert New Object Î Function Block Î FC1
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• Inserir o bloco de controle PID FB41 nele através da árvore da biblioteca de símbolos:
Libraries Î Standard Library Î PID Control Blocks
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• Ainda na tela de programação de FC1, quando selecionado o bloco FB41, este é inserido
na área de programação.
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Continuando nesta janela, abrindo a opção FB Blocks da árvore da biblioteca, vemos que o bloco
FB41 foi inserido na relação.
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• Quando damos um “nome” (operando) ao bloco PID chamado (como bloco de dados
Instance DB1), o software informa que o mesmo não existe e pergunta se desejamos cria-
lo automaticamente.
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Onde:
S = BIT DE SINAL (O=Positivo) e (1 = negativo)
e = um expoente binário inteirp = expoente decimal inteiro + 127
f = mantissa em 23 bits com o bit mais significativo igual a 2 -1 e o menos significativo igual a 2 -23
Variável de processo
A variável de processo pode ser inserida nos formato (I/O) ou em ponto flutuante. A função CRP_IN
= PV_PER (setpoint periférico) para ponto flutuante em uma faixa entre -100 a + 100% de acordo com a
seguinte fórmula:
Sinal de erro
A diferença entre o setpoint e a variável do processo é o sinal de erro. Para suprimir uma pequena
oscilação constante devido a quantização da variável manipulada (por exemplo, na duração da
manipulação de um pulso com PULSEGEN), uma banda morta é aplicada ao sinal de erro (deadband).
Se DEADB_W = 0, a banda morta está desligada.
Algoritmo PID
Este algoritmo opera como algoritmo de posição. As ações proporcional (P), integral (I) e
derivativa (DIF) estão conectadas em paralelo e podem ser ativadas ou desativadas individualmente. Isto
permite os controladores serem configurados.
Valor manual
É possível alternar entre o modo manual e o automático. No modo manual, a variável manipulada
é corrigida para um valor selecionado manualmente. O integrador (INT) é ajustado internamente para
LMN (LMN_P-DISV) e a unidade derivativa (DIF) para 0 e relacionada internamente.
Isso significa que um chaveamento para o modo automático não causa nenhuma alteração
repentina no valor manipulado.
Valor manipulado
O valor manipulado pode ser limitado para um valor selecionado usando a função LMNLIMIT. Os
bits de sinalização indicam quando um limite é excedido por uma variável de entrada.
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O valor manipulado está disponível também no formato periférico. A função CRP_OUT converte
um valor LMN em ponto flutuante para um valor periférico de acordo com a seguinte fórmula:
Inicialização
O FB41 “CONT_C” tem uma rotina completa de reinicialização que roda quando um parâmetro de
entrada COM_RST = TRUE é ajustado.
Durante a inicialização, o integrador é ajustado internamente para o valor de inicialização I_ITVAL.
Quando ele é chamado em uma interrupção cíclica, continua então a inicialização neste valor.
Todas as outras saídas são ajustadas para os seus valores padrão.
Diagrama de blocos do controlador PID FB41 “CONT_C”
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EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
1) CARRO DE TRANSPORTE
Elabore o programa PLC em diagrama de contatos, de um carro que se move sobre um trilho e
permite, parando acima de uma cuba, limpar peças contidas em um cesto, imergindo-as em um banho
de desengraxe durante 30 segundos. O carregamento e a descarga do cesto efetuam-se manualmente
em posição alta.
Uma ordem de partida de ciclo, bem como uma ordem de fim de descarga, é dada pelo operador
por meio das botoeiras pc e fd respectivamente. O carro só pode se movimentar em posição alta. A
figura abaixo mostra o esquema funcional.
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2) DIGESTOR
Descrição
Uma das etapas na fabricação do ácido fosfórico é a reação química entre o ácido sulfúrico e a
rocha fosfatada. Esta operação é realizada por um equipamento denominado digestor.
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• Indústria de fertilizantes
• Industria de produção de sal mineral para alimentação animal
• Indústria de bebidas
• Usina de açúcar
• Indústria farmacêutica
• Formulação de detergentes
• Abrilhantador de alúminio
• Decapante
Processo
Este equipamento necessita dos seguintes pré-requisitos para a sua partida:
• Nível de rocha fosfatada no silo (LSL-1)
• Motor do homogeneizador em movimento (CH)
• Pressão de ar comprimido adequada (PSL)
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3) GUILHOTINA
Desenvolver uma aplicação para CLP Siemens para automação de uma guilhotina, a qual possui
uma lâmina acionada por um cilindro de ação simples (retorno por mola), cuja operação de corte ocorre
nas seguintes condições:
Respeitadas estas condições, o cilindro que comanda a lâmina empurra esta e é executado o
corte. A descida da lâmina termina quando um fim de curso (fc) for atuado, regressando a lâmina à sua
posição de repouso por ação de uma mola.
Nova operação de corte só é possível após ambos os botões deixarem de estar pressionados.
Se durante a descida da lâmina um dos botões for solto, esta deve parar a descida e voltar
imediatamente à sua posição de repouso (recuada).
Além destas seguranças, há também uma barreira de luz infravermelha (IR) que, se cortada,
desliga o avanço do pistão e retorna a lâmina à sua posição de recuo.
Este funcionamento, que também é comum em outros tipos de máquinas, destina-se a respeitar
uma regra de segurança que tem por finalidade reduzir o risco de acidentes, no caso a mutilação das
mãos do operador, uma vez que o obriga a utilizar as duas mãos para que a guilhotina execute o corte.
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Elabore o programa PLC para implementar o controle em uma máquina de enchimento de latas
composta por três estações, as quais realizam, seqüencialmente, a dosagem com xarope (X), o
enchimento com água (A) e a colocação da tampa (T) em cada lata.
As latas são transportadas sobre pallets igualmente espaçados entre si, e o acionamento da
esteira transportadora é realizado por controle próprio, o qual efetua interrupções periódicas a fim de
permitir o correto posicionamento e operação nas latas em cada uma das estações. O sensor PP
identifica a presença de um novo pallet, enquanto o sensor PL identifica a presença de uma lata na
primeira estação (dosagem com xarope).
Como pode haver pallets sem lata, o controle prevê a não-operação das estações que não
tiverem lata, o que leva a um programa com uma estrutura de transição terminal denominada 'fundo-de-
poço'. A figura ilustra o esquema funcional da máquina.
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Elaborar um programa para uma máquina de imprimir cartazes, conforme ilustrado na figura. O
rolo 1, que contém tinta fornecida pelo dispositivo ligado ao pistão W, arrasta o papel quando o rolo 2
sobe acionado pelo pistão V (o ponto O é fixo).
Assim, quando o ressalto do rolo 1 aciona o sensor 'a', V é ativado, pressionando o papel contra o
rolo 1. Quando o sensor 'a' é liberado, inicia-se o processo de impressão, ativando-se o pistão W. O
fornecimento de tinta continua até o ressalto do rolo 1 acionar o sensor 'b '. Neste momento, o pistão V é
desativado, permitindo que o rolo 2 liberte o papel.
Simultaneamente, é ativado o pistão Z para cortar a folha de papel. Quando o sensor 'b' for
liberado, a guilhotina sobre a máquina fica pronta para um novo ciclo de trabalho.
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6) PORTÃO AUTOMÁTICO
Desenvolver uma aplicação para CLP Siemens para automatizar a abertura e fechamento de um
portão de residência, conforme a ilustração a seguir.
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8) SELECIONADOR DE CAIXAS
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