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XC122 – KIT Didático CLP S7-1200

Revisão Principais Autores Descrição da Versão Término


A Lucas Vicente Carvalho Versão inicial 17/03/17


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Metodologia EXSTO
Vivemos no século XXI, também conhecido como “A Era da informação”, o que torna essencial o de-
senvolvimento de habilidades, competências e atitudes, principalmente a competência de aprender. Uma
vez que o mercado de trabalho está cada vez mais instável e o desenvolvimento tecnológico acelerado, é
preciso preparar pessoas para atender as demandas, profissionais e sociais dessa realidade, mas para isso as
instituições de ensino devem estar em consonância com as estruturas sociais vigentes.
Baseada nessas necessidades surge a metodologia Exsto, com intuito de auxiliar professores e alunos
nesse processo, trazendo em seu cerne o ideal de aprimorar a maneira como as pessoas aprendem, fazendo
do laboratório uma oportunidade para que cada aluno desenvolva suas potencialidades, independente de seu
estilo de aprendizagem e de suas caracterı́sticas essenciais.
Nosso público-alvo, são professores e alunos de cursos profissionalizantes e faculdades, portanto, adultos,
que buscam formação para atender as necessidades do mercado de trabalho ou simplesmente para crescimento
pessoal. Por isso a metodologia foi pensada para favorecer a construção de conhecimento e não a simples
aquisição, sendo essencial migrar dos velhos métodos Pedagógicos para Andragógicos, os quais valorizam e
utilizam experiência e visão de mundo dos envolvidos no processo.
Esses alunos, precisam assumir uma postura autônoma em relação a própria aprendizagem. Eles possuem
experiências, vivências e saberes próprios de sua história pessoal e profissional, bem como uma carga cultural
especı́fica, o que possibilitá a ampliação e construção de conhecimentos, habilidades e atitudes.
Nesse contexto o professor passa a ser mediador e o conhecimento é construı́do pelas interações Aluno/professor,
Aluno/Aluno e Aluno/objeto e não transferida do professor para os alunos.

Durante as aulas em laboratório o aluno trabalhará diretamente com Kits didáticos, simuladores, entre
outros, Elementos que junto a mediação do professor, atuam na Zona de desenvolvimento proximal.

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Para elaboração de aulas eficientes, buscou-se como fundamentação as teorias Psicopedagógicas, Edu-
cacionais e Corporativas como ciclo de Kolb, Mapa Cognitivo de Feuerstein e a Taxonomia de Bloom, por
possuı́rem pontos de convergência que consideram o aluno autônomo e responsável pela construção do seu
próprio saber; a importância de aprender a lidar com problemas e resolvê-los, colocar conhecimentos em
prática durante experiências; aplicação do conhecimento em situações diversas e estı́mulo ao senso crı́tico e
raciocı́nio lógico.

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Utilizando como plano de fundo conceitos de Kolb, dividiu-se os momentos de aprendizagem em três
blocos: Contextualização, Aplicação e Validação.

• Contextualizar: Momento de recordar estudos anteriores, vinculando sua origem a sua aplicação,
esse bloco é composto pelos quadrantes ”O quê”e ”Por quê”, do ciclo de aprendizagem vivencial.

• Aplicar: Realizar procedimentos definidos utilizando instruções, para que conheça o funcionamento
e as possı́veis utilizações ligações que podem ser realizadas nos equipamentos. Quadrante “Como?”

• Validar: Utilizar conhecimentos prévios para resolver problemas e criar projetos.

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Os blocos são fundamentados por um ou mais aspectos de cada teoria, compreenda como o conteúdo é
organizado em cada um.

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Para que o professor alcance grande parte de sua turma de maneira significativa, cada aula deve con-
templar no mı́nimo uma “seção” de cada bloco, ou seja, passar pelos três quadrantes, veja a distribuição
das seções em cada bloco:

Cada ”Seção”possui objetivos classificados de acordo com a Taxonomia de Bloom.

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Valorizando as vivências de cada um em sala de aula, por meio do trabalho em equipe, não em grupo,
pois de acordo com Davson Mansur:
Grupo é um conjunto de pessoas com objetivo comuns, geralmente se reúnem por afinidades. O respeito
e os benefı́cios psicológicos que membros encontram, em geral trazem resultados aceitáveis a bons, contudo
um grupo não é uma equipe. Enquanto Equipe é um conjunto de pessoas com objetivos comuns atuando
no cumprimento de metas especı́ficas.
Segundo a teoria de Vygotsky, “O Sócio-interacionismo”, a interação entre os homens é fator essencial de
desenvolvimento, confirmando a importância do trabalho em equipe. Assim define-se a estrutura das aulas
e das equipes. Salientando a importância de se estabelecer o maior número de interações possı́veis em uma
turma, constitui-se então equipes de no mı́nimo dois integrantes e no máximo quatro, onde cada um recebe
uma função, essas funções serão alteradas a cada aula para que não haja formação de especialistas e sim de
profissionais flexı́veis, a cada rodada de funções as equipes são alteradas, para que as relações se expandam.
Cada integrante executará uma função, tendo responsabilidades especı́ficas, como mostra o quadro abaixo:

As funções são sempre as mesmas, mas, dependendo do Kit didático utilizado ou número de alunos na
turma podem acontecer variações na distribuição de funções. Mantenha o rodı́zio de acordo com a seguinte
organização:

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Registre a equipe por número ou nome, na primeira aula os alunos podem escolher as funções que desejam
executar, desde que seja em comum acordo, no restante das aulas o rodı́zio é automático, ao finalizar o rodı́zio
de funções o ideal é trocar as equipes.

Atualmente o trabalho em equipe é imprescindı́vel no mundo corporativo, portanto faz-se necessário que
a escola possibilite essa prática, desenvolvendo a competência de “Aprender a conviver”, como forma de
preparação para a vida profissional. Todos os momentos das aulas são pensados e devem ser vistos como
oportunidades de aperfeiçoamento e mudança de comportamento de todos os envolvidos, a isso dá-se o nome
de Aprendizagem significativa.
Para auxiliar nesse processo foi criado este Guia, que orientará o professor quanto a utilização do Kit
didático em laboratório, como conduzir os momentos de aprendizagem, por meio de orientações especı́ficas,
bem como suas respostas. Sendo que as instruções aparecem sempre na cor laranja, na parte superior da
página, apenas no inı́cio de cada seção, enquanto as respostas estão em azul e aparecem com as questões,
as respostas são elaboradas de acordo com testes realizados nos Kits e estudos internos, existem variáveis
que podem alterá-las, quando aplicadas em realidade diferenciada e ferramentas utilizadas. Ao final estão
disponı́veis os modelos de relatório para os alunos, fichas de controle de funções e rodı́zio de equipes. Esse
material também pode ser encontrado no portal www.exstoacademy.exsto.com.br.

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Temas Abordados

Tema A A.1 Hardware


Introdução a CLP A.2 Software
A.3 Ladder
A.4 Texto Estruturado
A.5 Lógica Booleana
A.6 Variáveis
A.7 Interface Homem Máquina (IHM e Supervisório)
A.8 IHM e Supervisório - Variáveis Analógicas

Tema B B.1 Temporizadores


Temporizadores e Contadores B.2 Contadores
B.3 Lógicas Digitais
B.4 Máquina de Estados

Tema C C.1 Leitura/Escrita


Variáveis Analógicas C.2 Resolução/Conversões
C.3 Simulações e Aplicações

Tema D D.1 Projeto 1 - Controle de Nı́vel do Tanque


Projetos e D.2 Projeto 2 - Processo de Enchimento de Garrafas
Sistemas de Controle Industrial D.3 Projeto 3 - Controle de Esteira e Furadeira
D.4 Projeto 4 - Controle de Estoque Vertical
D.5 Projeto 5 - Processo de Fabricação de Shampoo
D.6 Projeto 6 - Processo com Misturador
D.7 Projeto 7 - Controle de Esteiras para Embalagens
D.8 Projeto 8 - Controle de Processo de Eletrólise
D.9 Projeto 9 - Processo para Separação de Peças
D.10 Projeto 10 - Processo de Engarrafamento e Controle de Nı́vel

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A – Introdução a CLP
Introdução a CLP
Apresentação do Tema

Competências:

• Compreender e utilizar Datasheets e Manuais;

• Desenvolver Lógicas em Ladder e Texto estruturado;

• Interpretar e utilizar esquemas de instalação e ligação;

• Interpretar e utilizar as variáveis do CLP.

Objetivos Especı́ficos:

• Conhecer o Kit Didático;

• Identificar os Módulos do Kit;

• Buscar informações em Documentos Técnicos;

• Programar o CLP S7-1200 (SIEMENS);

• Criar Programas em Ladder;

• Criar Programas em Texto Estruturado;

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A1 – Hardware
Hardware

Conceitos:

Arquitetura dos CLP’s


Configurações de Entradas e Saı́das

Pré-requisitos:

Conhecimento básicos de Ligações Elétricas;


Conhecimento na utilização de Multı́metro;
Interpretação do Inglês Técnico (para análise de Data-Sheet);

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Conhecer a Arquitetura básica de um CLP;

• Realizar ligações em diferentes tipos de Configuração de CLP;

• Selecionar informações em Data-Sheets;

Recursos:

• Kit Didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Multı́metro;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Discussão, Conceito, Análise de Ficha Técnica e Exploração do Kit.

Referências:

- Norma: IEC 61131-3.


- Data-Sheet CLP S7-1200.
- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

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Orientações ao Professor:

• Reúna os alunos em circulo, de modo consigam ver uns aos outros, isso facilita a comunicação e
interação;

• Lembre-se de que as aulas em laboratório são a aplicação de conceitos estudados anteriormente, as-
sim explore todo conteúdo e conhecimento dos alunos, vale a pena trazer informações extras e faça
perguntas de acordo com os conhecimentos prévios da turma. Esse roteiro de discussão é apenas um
exemplo, dinamize-a com outros recursos e informações.

Histórico

Primeiro CLP foi criado 1968 na Hidronic Division na General Motors


para mudar a lógica de funcionamento para cada mudança de linha de
montagem. Sobre a Liderança do Engenheiro Richard Morley o CLP
veio substituir a lógica de reles não só na industria automobilı́stica,
como também na Industria de manufatura.

CLP’s X Lógica de Relés

• Facilidade de Programação;

• Confiabilidade;

• Facilidade na Manutenção;

• Redução do Tamanho;

• Expansões;

• Mudança de sequência de operação;

• Integração dos CLP’s com banco de Dados Gerenciais;

• Interface Amigável;

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Segundo a IEC (International Eletrotechnical Commission) o CLP é descrito como:
”Sistema eletrônico operando digitalmente, projetado para uso em um ambiente industrial, que usa
memória programável para a armazenagem interna de instruções orientadas para o usuário para implementar
funções especı́ficas, tais como lógica sequencial, temporização, contagem e aritmética, para controlar, através
de entradas e saı́das digitais ou analógicas, vários tipos de máquinas e processos. O controlador programável,
e seus periféricos associados são projetados para serem facilmente integráveis em um sistema de controle
industrial e facilmente utilizados nas funções previstas.”
De acordo com a definição NEMA (National Electrical Manufacturers Association) é:
”Um equipamento eletrônico que funciona digitalmente e que utiliza uma memória programável para ar-
mazenamento interno de instruções para implementar funções especı́ficas, tais como lógica, sequenciamento,
registro e controle de tempos, contadores e operações aritméticas para controlar, através de módulos de en-
trada/saı́da digital (LIGA/DESLIGA) ou analógicas (0-10 Vcc, 4 a 20 mA, etc.) vários tipos de máquinas
ou processos.”

Arquitetura de um CLP

Todo CLP é constituı́do de três partes fı́sicas básicas para seu funcionamento, são elas: CPU (Unidade
Central de Processamento), memória e unidade de Entradas e Saı́das, estas comunicando através de um
barramento de comunicação. A CPU controla todas as tarefas, executa o programa armazenado na memória,
monitora os estados das entradas e habilita as saı́das.
A Figura abaixo representa em um diagrama de blocos, o princı́pio básico de funcionamento de um CLP.

Figura 3.1: Funcionamento de um CLP

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Questão 1:

O que é um CLP?
Resposta: O CLP ou Controlador Lógico Programável, é um Equipamento Eletrônico que opera digi-
talmente, utilizando a memória programável para armazenar instruções orientadas pelo usuário para im-
plementar funções especı́ficas como lógica sequencial, temporização, contadores, funções aritméticas, entre
outras.

Questão Auxiliar 1.1:

Para que o CLP foi desenvolvido?


Resposta: O CLP foi desenvolvido para substituir as lógicas de Relés e Contatores utilizadas até então,
criando uma facilidade para mudanças na linha de Produção.

Questão Auxiliar 1.2:

Explique de forma simples como é a Arquitetura de um CLP:


Resposta: O CLP é constituı́do basicamente de três partes: CPU, Memória e Unidade de Entradas e
Saı́das, a CPU é responsável por processar as instruções contidas na Memória de acordo com o estado das
Entradas tomando decisões para atuar as Saı́das.

Questão 2:

Cite exemplos de aplicações do dia a dia em que pode-se usar um CLP:


Resposta: Semáforo, Portão de Garagem, Controle de Temperatura em Estufas, entre diversos outros
exemplos.

Questão 3:

Cite exemplos de Dispositivos de Entrada para um CLP:


Resposta: Botões, Chaves, Sensores, Chaves fim de Curso, Potenciômetros, Fotocélula, entre outros.

Questão 4:

Cite exemplos de Dispositivos de Saı́da para um CLP:


Resposta: Contatores, Válvulas Solenóide, Sinaleiros, Lâmpadas, Relés, Sirenes, Acionamento de Moto-
res, entre outros.

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Orientações ao Professor:

• Utilize o Kit para uma breve explicação do conteúdo;

Entradas Digitais

Para este tipo de entrada os valores assumidos são 0 ou 1. Um CLP ou cartão de Expansão pode ter
entradas Digitais SINK ou SOURCE:

São exemplos de Entradas Digitais: Botões, Sensores Digitais, Chave Fim de Curso, Pressostato, Fo-
tocélula, Chave, etc...

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Saı́das Digitais

São responsáveis por fazer interface entre o Controlador Lógico Programável e os atuadores. Este tipo
de saı́da admitem somente dois estados, ligado ou desligado. Podem ser a Transistor ou Relé.
As saı́das a Transistor podem ser SINK ou SOURCE:

Esquema das saı́das a Relé:

São exemplos de Saı́das Digitais: Válvula Solenóide, Contator, Alarme, Relé, Sirene, Lâmpadas, etc...

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Exercı́cio Prático 1:
Considerando que nosso CLP possua Entradas Digitais na configuração SINK e Saı́das Digitais a Tran-
sistor na configuração SOURCE, desenhe o esquema de ligação necessário para que Botão Pulsativo NA
atue na entrada I0 e ligue um sinaleiro 24V na saı́da Q0, para desligar a saı́da é usado um Botão Pulsativo
NF na entrada I1:

Exercı́cio Prático 2:
Utilize a mesma lógica do exercı́cio anterior, mas agora o CLP possui saı́das a Relé e na saı́da será ligado
um sinaleiro 220VCA:

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Orientações ao Professor:

• Baixe o Manual e Data-Sheet do CLP no EXSTO Academy para disponibilizar aos alunos;

• Incentive os alunos para que entendam que a pesquisa que estão fazendo será um requisito importante
no Mercado de Trabalho

Dispositivo:

CLP S7-1200 - 6ES7214-1AG40-0XB0

Caracterı́sticas Valor/Faixa Unidade

Tensão Alimentação 24 Vdc

Corrente max. Saı́da Digital 500 mA

Memória Integrada 100 Kb

Tempo de Processamento de CPU 0,085 µs

No de Entradas Digitais 14

No de Saı́das Digitais 10

No de Entradas Analógicas 2

No de Saı́das Analógicas 1

Tensão das Analógicas ±10 V

Compreensão:

a) O que é tempo de Processamento de CPU?

Resposta: É o tempo que a CPU leva para processar as instruções, ou seja, é o tempo de ciclo.
b) É possı́vel aumentar o número de Entradas e Saı́das do CLP? Como?

Resposta: Sim, basta acrescentar módulos de expansão, de acordo com a necessidade.


c) É importante considerar a corrente máxima da saı́da Digital? Porque?

Resposta: Sim, pois se ligar uma carga que necessite de mais corrente, pode queimar a Saı́da Digital do
CLP.

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Procedimentos de Segurança

O Kit Didático XC122 pode ser alimentado em 127V ou 220V, e deve ser
aterrado (utilize sempre o Cabo Tripolar de alimentação que acompanha
o Kit). Na parte traseira do Kit, há um conector Tripolar para conexão
do cabo de alimentação, e um fusı́vel de proteção de 1A. Certifique-se
que o fusı́vel não esteja queimando antes de alimentar o Kit.

• Para maior Segurança do Usuário o Kit possui um Disjuntor DR de 25A/30mA;

• Fusı́veis individuais para cada circuito:

– Fusı́vel 1 (3A) - Fonte de 24V;


– Fusı́vel 2 (1A) - Fonte de 10V;
– Fusı́vel 3 (1A) - Saı́da CA do módulo Botão de emergência;

• Verifique os Fusı́veis e o Disjuntor DR;

• Verifique se o Botão de Emergência não esteja pressionado (Gire para destravar);

• Sinaleiro Verde: Kit energizado porém não em operação (conforme NR10 e NR12);

• Sinaleiro Vermelho: Kit em Operação, CLP ligado e tensão nas saı́das das Fontes (conforme NR10 e
NR12);

• Para Ligar o Kit pressione o Botão Verde;

• Para desligar o Kit pressione o Botão Vermelho;

• Ao cair a energia ou o kit for desconectado da tomada, ao alimentá-lo novamente deve-se pressionar o
botão ”Liga”novamente, a fim de preservar a segurança do usuário.

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Para realizar as ligações elétricas siga o esquema de ligações:

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Kit Didático XC122 Módulos: Periféricos do KIT CLP

Teste 1

Ligue o Kit em 127/220V, Meça a Tensão das fontes:

Resultado

O Kit possui uma Fonte de 10Vcc e uma Fonte de 24Vcc

Teste 2

Meça tensão disponı́vel no Módulo Botão de Emergência

Resultado

A Saı́da disponibiliza a mesma tensão com que é alimentado.

Teste 3

Meça a tensão na Saı́da das chaves e Botões:

Resultado

As Chaves e Botões fornecem 24Vcc quando acionadas.

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A2 – Software
Software

Conceitos:

Introdução a Utilização do Software TIA Portal

Pré-requisitos:

Conhecimento de Hardware de CLP;

Instruções de aplicação:

Máximo dois alunos por posto;

Objetivos Especı́ficos:

• Usar o Software TIA Portal;

• Criar um novo Projeto e Carregar o Programa para o CLP;

Recursos:

• Kit Didático XC122;

• Cabo de Rede LAN (RJ-45);

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Tutorial e Atenção.

Referências:

- Software TIA Portal.

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Criando um programa no TIA Portal

Abra o TIA Portal, e clique em ”Create new project”, dê um nome, selecione o local onde vai salvar o
projeto e clique em ”create”:

Um novo projeto será criado, clique em ”Configure a device”:

Clique em ”Add new device”, e depois em ”Controller”, para selecionar o CLP:

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Selecione o CLP em Controllers → SIMATIC S7-1200 → CPU → CPU 1214C DC/DC/DC → Selecione
a versão conforme identificado no CLP, depois de inserido o CLP, pode-se inserir o cartão de Expansão de
Saı́da Analógica → Signal Boards → AQ → AQ 1x12Bit:

Para desenvolver o programa vá em ”Program blocks”e ”Main”:

Esquema de Ligação entre o Computador e o CLP:

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Download do Programa para o CLP

Para carregar um programa no CLP, selecione o CLP no Navegador e clique em ”Download to Device”,
selecione as configurações da Placa de rede para ”PN/IE”e clique em ”Start Search”, o programa buscará
um CLP:

Ao encontrar o CLP, selecione o CLP encontrado e clique em ”Load”:

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Clique em ”Load”e por fim em ”Finish”:

Exercı́cio Prático:
Seguindo o Tutorial, crie um Novo Programa, faça uma linha de programa em Ladder onde usando uma
chave retentiva em I0, acenda um LED em Q0.

OBS: O Endereço do CLP começa em I0.0 e Q0.0.

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Para Estabelecer comunicação entre o Computador e o CLP é necessário que os dois estejam na
mesma faixa de IP.
Por Padrão de Fábrica o CLP vêm com o IP 192.168.0.1, mas este IP pode ser configurado clicando
em ”Devices e Network”, selecione a Visualização do CLP e clique na Porta Ethernet, clique na
aba ”Properties”e em ”Ethernet addresses”, você pode configurar o IP do CLP de acordo com o IP
utilizado no CLP, Não se esqueça que o IP do Computador deve estar na mesma Faixa de IP (Para
estas configurações é necessário acesso de Administrador na Máquina).

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Como indicado anteriormente o Endereço Padrão do S7-1200 começa em I0.0 e Q0.0, mas é possı́vel
mudar estes Endereços Iniciais, Vá em ”Devices e Networks”, Selecione o CLP, na aba ”Properties”vá
em Geral, DI14/DQ10, ”I/O addresses”. É possı́vel mudar os Endereços Iniciais do Módulo de
Expansão também, para isto basta clicar no Módulo de Expansão.
Esta Opção de Propriedade é usada para alterar diversas configurações de Hardware.

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A3 – Ladder
Ladder

Conceitos:

Introdução a Linguagem Ladder;


Selo e Intertravamento;

Pré-requisitos:

Conhecimentos básicos Hardware de CLP;


Conhecimento do Software TIA Portal;

Instruções de aplicação:

Máximo Três alunos por posto.

Objetivos Especı́ficos:

• Listar Caracterı́sticas e Vantagens das lógicas Ladder;

• Diferenciar Selo de Intertravamento;

• Integrar lógicas para solucionar Problemas;

Recursos:

• Kit didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Cabo de Rede LAN (RJ-45);

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Conceito, Situação-problema e Experiência.

Referências:

- Software TIA Portal


- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

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Orientações ao Professor:

• Reúna os alunos em circulo, de modo consigam ver uns aos outros, isso facilita a comunicação e
interação;

• Lembre-se de que as aulas em laboratório são a aplicação de conceitos estudados anteriormente, as-
sim explore todo conteúdo e conhecimento dos alunos, vale a pena trazer informações extras e faça
perguntas de acordo com os conhecimentos prévios da turma. Esse roteiro de discussão é apenas um
exemplo, dinamize-a com outros recursos e informações.

Introdução a Linguagens de Programação

As linguagens de programação para CLP são normalizadas pela IEC 61131-3. A norma define cinco
linguagens de programação: Texto Estruturado (ST), Lista de Instruções (IL), Diagrama de Blocos Funci-
onais (FBD), Diagrama Ladder (LD) e Sequenciamento Gráfico de funções (SFC). Sendo as duas primeiras
Linguagens Textuais e as outras três Linguagens Gráficas. Neste Documento estudaremos a Linguagem
Ladder e Texto Estruturado, que são as linguagens mais utilizadas e poderosas na Programação de CLP’s.

Selo

A linguagem Ladder foi feita de forma que o modo de programar ficasse o mais parecido possı́vel com
os antigos esquemas elétricos de Contatores e Relés, esta é uma linguagem gráfica.
No programa a seguir, se a Entrada I0.0 estiver ligada a um botão NA, ao soltarmos o botão a saı́da se
desliga:

Já neste programa, mesmo depois de soltar o botão NA, a saı́da continua acionada, e só desliga quando
aperta-se outro botão NA ligado ao I0.1, à este tipo de programa damos o nome de selo:

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Intertravamento

O intertravamento é muito utilizado quando precisa-se ligar um motor em no sentido horário e em algum
momento inverter o sentido de giro do motor, pois não podemos inverter o sentido se o motor está energizado
para um sentido. À este tipo de programa damos o nome de Intertravamento:

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Exercı́cio Prático:
1. Faça um programa em Ladder, onde uma Botão NA, liga um LED, ao soltar o Botão o LED desliga.

2. Faça um programa em Ladder, onde uma Botão NA liga um LED, e um Botão NF desliga o LED.

3. Faça um programa em Ladder, onde um LED não pode ligar se o outro estiver ligado, duas chaves
retentivas controlam os dois LED’s.

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SITUAÇÃO
Uma Empresa precisa fazer o acionamento de um Motor Trifásico para controle de uma esteira Trans-
portadora. O operador deve ter a opção de fazer com que o Motor gire ao contrário para voltar a esteira,
porém ele só pode selecionar esta opção se a Esteira estiver parada, se ela estiver em movimento, mesmo
que ele vire a chave para que a Esteira volte ela não pode voltar.

• Botão Pulsativo Verde liga a Esteira;

• Botão Pulsativo Vermelho Desliga a Esteira;

• Chave Retentiva Seleciona o Sentido de Rotação do Motor;

• LED1 Representa o Motor girando no Sentido Normal;

• LED2 Representa o Motor girando no Sentido Contrário;

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1) Faça um Program em Ladder Utilizando o conceito de intertravamento e 4 Sinaleiros
acionados por 4 chaves independentes.

Explique o funcionamento deste Programa e possı́veis Aplicações de um Intertravamento.


Resposta: Cada sinaleiro só deve acender se todos os outros estiverem apagados, ou seja, nunca mais
de um sinaleiro deve acender, mesmo que o usuário selecione todas as chaves, faca prevalecendo o primeiro
acionado.
O Intertravamento é muito utilizado para aplicações que exijam inversão de Rotação de Motores, que utilizam
lógicas de sequencia, entre outras.

2)Faça um Programa em Ladder Utilizando o conceito de Selo para acionar dois sinaleiros
Independentes utilizando Botão Verde e Desligar utilizando Botão vermelho, explique a
vantagem de se usar o selo, e por que não utiliza-se botões com Trada ao invés de Botões
Pulsativos.

Resposta: O Selo é utilizado quando utilizamos Botões pulsativos para acionar alguma carga que deve
permanecer acionada mesmo quando tiramos o dedo do botão, ou seja, não sendo necessário manter o dedo
no botão para a carga permanecer ligada.
O uso de Botões pulsativos é devido a segurança e a padronização de cores para acionamento de desacio-
namento de cargas na Indústria segundo Normas. As botoeiras possuem cores definidas por norma, norma
IEC73 E VDE 0199 de acordo com sua função: Vermelho: Parar, desligar ou botão de emergência; Ama-
relo: Iniciar um retorno, eliminar uma condição perigosa; Verde ou preto: Ligar, partida; Azul ou branco:
Qualquer função diferente das anteriores.

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A4 – Texto Estruturado
Texto Estruturado

Conceitos:

Introdução a Linguagem Textual;


Lógicas Sequencial;

Pré-requisitos:

Conhecimentos básicos Hardware de CLP;


Conhecimento do Software TIA Portal;

Instruções de aplicação:

Máximo Três alunos por posto.

Objetivos Especı́ficos:

• Listar Caracterı́sticas e Vantagens das lógicas Textuais;

• Utilizar lógicas sequenciais;

• Integrar lógicas para solucionar Problemas;

Recursos:

• Kit didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Cabo de Rede LAN (RJ-45);

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Tutorial, Conceito, Deixe-me Pensar e Comparação.

Referências:

- Software TIA Portal


- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

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Configurando o TIA para Texto Estruturado

O Padrão do Programa principal é Ladder, para mudar exclua o ”Main”, e adicione um novo Block (OB)
- Program cycle - SCL:

Depois é só escrever o programa e declarar as variáveis conforme a necessidade.

Para Declarar as variáveis:

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Orientações ao Professor:

• Reúna os alunos em circulo, de modo consigam ver uns aos outros, isso facilita a comunicação e
interação;

• Lembre-se de que as aulas em laboratório são a aplicação de conceitos estudados anteriormente, as-
sim explore todo conteúdo e conhecimento dos alunos, vale a pena trazer informações extras e faça
perguntas de acordo com os conhecimentos prévios da turma. Esse roteiro de discussão é apenas um
exemplo, dinamize-a com outros recursos e informações.

Introdução a Texto Estruturado


O texto estruturado é uma linguagem de alto nı́vel e muito poderosa, inspirada na linguagem Pascal.
O texto estruturado contém todos os elementos essenciais de uma linguagem de programação moderna,
incluindo as instruções condicionais (IF-THEN-ELSE e CASE OF) e instruções de iterações (FOR, WHILE,
REPEAT). Como o seu nome sugere, essa linguagem encoraja o desenvolvimento de programação estru-
turada, sendo excelente para definição de blocos funcionais complexos, os quais podem ser utilizados em
qualquer outra linguagem IEC.
Das linguagens textuais, o texto estruturado é a mais completa. Assim, é a mais recomendada para
aplicações complexas, que envolvam aplicações com comportamento sequencial.
O Texto estruturado apresenta as seguintes propriedades e funções:

• Linguagem de programação textual de alto nı́vel

• Programação Estruturada

• Similaridade com o PASCAL

• Fácil de usar para pessoas que tem experiência de programação em PCs

• De acordo com a Norma IEC 61131-3

• Entradas e saı́da analógicas e digitais

• Operações lógicas

• Expressões de comparação lógica

• Operações aritméticas

• Estrutura de Decisão

• Loops - For, While, DO-While

• Function blocks - Blocos de Função

• Possibilidade de uso de ponteiro na programação

44
Atribuição e operações matemáticas

Funções de Comparação

Selo

45
Exercı́cio Prático:
1. Crie um novo Projeto em Texto Estruturado (Siga o Tutorial), onde uma Botão NA, liga um LED, ao
soltar a chave o LED desliga.

2. Crie um novo Projeto em Texto Estruturado, onde uma Botão NA liga um LED, e um Botão NF
desliga o LED.

3. Crie um novo Projeto em Texto Estruturado, onde um LED não pode ligar se o outro estiver ligado,
duas chaves retentivas controlam os dois LED’s.

46
Questão 1: Quais as vantagens de se utilizar Texto Estruturado em relação ao Ladder?

( ) O Texto Estruturado é mais fácil por ser em Blocos.

( X ) A linguagem em Texto segue a lógica de Pensamento, como se pensa se escreve.

( ) O Texto Estruturado não faz tudo que o Ladder faz.

( ) O Ladder é uma linguagem Textual.

Questão 2: Qual das Linhas abaixo não representa uma operação matemática?

( ) ”A”:= ”B”+ ”C”;

( ) ”A”:= ”B”* COS ”C”;

( X ) ”A”:= ”B”OR ”C”;

( ) ”A”:= ”B”/ SEN ”C”;

47
Situação Referência:
Uma Empresa precisa fazer o acionamento de um Motor Trifásico para controle de uma esteira Trans-
portadora. O operador deve ter a opção de fazer com que o Motor gire ao contrário para voltar a esteira,
porém ele só pode selecionar esta opção se a Esteira estiver parada, se ela estiver em movimento, mesmo
que ele vire a chave para que a Esteira volte ela não pode voltar.

• Botão Pulsativo Verde liga a Esteira;

• Botão Pulsativo Vermelho Desliga a Esteira;

• Chave Retentiva Seleciona o Sentido de Rotação do Motor;

• LED1 Representa o Motor girando no Sentido Normal;

• LED2 Representa o Motor girando no Sentido Contrário;

Este mesmo Programa foi feito utilizando Ladder, agora crie um novo projeto em Texto Estruturado
para satisfazer esta situação.
Descreva abaixo as vantagens e desvantagens de cada experiência, Qual foi mais fácil?

48
A5 – Lógica Booleana
Lógica Booleana

Conceitos:

Lógicas Digitais;
Lógica Booleana;

Pré-requisitos:

Conceito de Lógica de Boole;


Conhecimento do Software TIA Portal;

Instruções de aplicação:

Máximo Três alunos por posto.

Objetivos Especı́ficos:

• Desenvolver Lógicas Booleanas em Ladder;

• Desenvolver Lógicas Booleanas em Texto Estruturado;

• Utilizar Lógicas Booleanas para resolver Problemas;

Recursos:

• Kit didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Cabo de Rede LAN (RJ-45);

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Conceito, Experiência e Comparação.

Referências:

- Software TIA Portal


- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

50
Orientações ao Professor:

• Lembre-se de que as aulas em laboratório são a aplicação de conceitos estudados anteriormente.

Algebra Booleana
Abaixo estão as Principais operações Booleanas, com a função e seu sı́mbolo gráfico:

51
1) Implementar as funções lógicas apresentadas abaixo em Ladder, utilizando chaves reten-
tivas para entrada A e B e um LED na saı́da Y:

AND:

OR:

XOR:

52
NOT:

NAND:

NOR:

XNOR:

53
Implementar as funções lógicas apresentadas abaixo em Texto Estruturado, utilizando chaves retentivas
para entrada A e B e um LED na saı́da Y:

AND:

OR:

XOR:

NOT:

54
NAND:

NOR:

XNOR:

Qual Linguagem foi mais fácil a implementação das Lógicas? Explique sua opinião.

55
A6 – Variáveis
Variáveis

Conceitos:

Variáveis do CLP;

Pré-requisitos:

Conceitos de Sistemas Binários;


Conhecimento do Software TIA Portal;

Instruções de aplicação:

Máximo Três alunos por posto.

Objetivos Especı́ficos:

• Conhecer as Variáveis do CLP;

• Conhecer o Bloco de conversão em Ladder e Texto Estruturado;

• Converter tipos de dados em outros tipos de dados;

Recursos:

• Kit didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Cabo de Rede LAN (RJ-45);

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Conceito, Tutorial e Experiência.

Referências:

- Software TIA Portal

57
Tabela de Variáveis

Além das variáveis de Entrada e Saı́da Digital (Booleanas) já vistas anteriormente o CLP possui outros
tipos de dados para entrada e saı́da, e ainda Variáveis de Memória, que são usadas para comunicação ou
apenas para lógica.

Sı́mbolo Descrição Tipo de Dado Formato no de Variáveis


I Input bit BOOL Ix.y 0.0..1023.7
BYTE, CHAR, SINT,
IB Input byte I x.0 0..1023
USINT, PLC data type
WORD, INT, UINT,
IW Input word DATE, S5TIME, PLC IW x 0..1022
data type
Input WORD, INT, UINT,
ID double DATE, S5TIME, PLC ID x 0..1020
word data type
Q Output bit BOOL Q x.y 0.0..1023.7
Output BYTE, CHAR, SINT,
QB QB x 0..1023
byte USINT, PLC data type
Output BYTE, CHAR, SINT,
QW QB x 0..1023
word USINT, PLC data type
Output WORD, INT, UINT,
QD double DATE, S5TIME, PLC QD x 0..1020
word data type
M Memory bit BOOL M x.y 0.0..8191.7
Bit
M memory LREAL M x.0 0.0..8184.0
(64-bit)
Memory BYTE, CHAR, SINT,
MB MB x 0..8191
byte USINT
Memory WORD, INT, UINT,
MW MW x 0..8190
word DATE, S5TIME
Memory DWORD, DINT,
MD double UDINT, REAL, TIME, MD x 0..8188
word TOD

Tipos de Dados

Endereços
Tipo de Dado Range de Valores
necessários
BOOL 1 TRUE (=1), FALSE (=0), Digital Inputs and Outputs
SINT 1 -128 ... +127
INT 2 -32768 ... +32767, Analog Inputs and Outputs
DINT 4 -2147483648 ... +2147483647
USINT 1 0 ... 255
UINT 2 0 ... 65535
UDINT 4 0 ... 4294967295
REAL 4 -3.4E38 ... +3.4E38
TIME 4 T#-24d 20h 31m 23s 648ms ...T#24d 20h 31m 23s 647ms

58
Conversão de de dados

No TIA Portal existem Blocos em Ladder onde é possı́vel fazer a conversão de um tipo de variável para
outro.
Isto é muito utilizado quando temos algum tipo de cálculo onde é necessário utilizar variáveis do tipo
Real e que o resultado das operações deva ser escrito em uma Saı́da Analógica. Conforme será visto nos
Capı́tulos posteriores, as Entradas e Saı́das Analógicas do CLP só aceita variáveis do tipo Inteiro, porém na
maioria das vezes é necessário converter de Real para Inteiro, conforme mostra em Ladder:

ou em Texto Estruturado:

Monitoramento on-line do Programa

É possı́vel monitorar o Programa on-line, depois de fazer o Download do programa para o CLP, clique
no ı́cone indicado:

59
1) Utilizando o bloco de conversão de tipos de variáveis seguindo o exemplo::

Valor DE PARA Valor OBS


85.68 REAL INT 86 Ele arredonda o valor
120 SINT INT 120
120 INT SINT - Não é possı́vel converter
30000 UINT DINT 30000
30000 DINT UINT - Não é possı́vel converter
25700 INT REAL 25700
35000 INT REAL ??? Não é possı́vel converter

Porquê algumas conversões deram erro?


Resposta: Não é possı́vel converter tipos de dados que utilizam um número maior de endereços necessários
para outro tipo de dado que utiliza um número menor de endereços necessários. Com exceção do tipo REAL
que pode ser convertido, desde que se mantenha dentro da faixa do tipo de dado.

60
A.7 - Interface Homem Máquina
(IHM e Supervisório)
Interface Homem Máquina (IHM)

Conceitos:

IHM - Interface Homem Máquina;

Pré-requisitos:

Conceitos de Hardware e Software de CLP;


Conhecimento do Software TIA Portal;

Instruções de aplicação:

Máximo Três alunos por posto.

Objetivos Especı́ficos:

• Conhecer recursos da IHM;

• Criar um novo projeto contendo a IHM

• Realizar um controle e monitoramento através da IHM.

Recursos:

• Kit didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Cabo de Rede LAN (RJ-45);

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Tutorial e Experiência.

Referências:

- Software TIA Portal

62
Inserindo a IHM no Projeto

Para inserir uma IHM no Projeto com o CLP já inserido, vá em ”Add new Device”, selecione ”IHM”e
vá em IHM → SIMATIC Basic Panel → 7”Display → KTP700 Basic e selecione a IHM KTP700 Basic PN:

Selecione o CLP para indicar a comunicação entre CLP e IHM:

Selecione o Plano de fundo e Alarmes se desejar:

63
É possı́vel já criar novas Telas:

Finalise a configuração e mostrará a IHM no final:

Primeiro programa com a IHM

Crie um programa onde M0.0 acione Q0.0 e I0.0 acione M0.1. Insira um Botão na IHM:

64
Com o Botão selecionado vá em ”Properties”e crie um evento para inverter o bit ao ser pressionado:

Link o evento de ”InverBit”a variável M0.0:

Clique em ”Properties”novamente para minimizar as configurações e adicione um Cı́rculo:

Depois de incluir o cı́rculo, clique em ”Properties”:

65
Crie uma animação adicionando uma aparência:

Link a Tag à variável M0.1, configure vermelho para 0, e verde para 1:

Depois de criado, basta selecionar a IHM na Árvore do Projeto e fazer o Download.


O programa descrito neste exemplo funciona da seguinte forma:

• Pressionando o Botão da IHM a saı́da Q0.0 aciona;

• Pressionando um botão ligado à I0.0, o cı́rculo da IHM ficará Verde;

OBS: Para mudar o Endereço da IHM na IHM vá em ”Settings”, ”Network Interface”e configure o IP.
Exercı́cio Prático:
Seguindo o Tutorial, crie um Novo Programa, e veja os resultados conforme descrito.

66
Exercı́cios Práticos

1) Elabore um programa para verificar o tamanho das peças que passam por uma esteira,
conforme ilustrado na Figura e seguindo o descritivo abaixo.

Através da IHM pode-se escolher dois tamanhos de peças, pequena ou grande. Caso a seleção seja feita
para peças Pequenas, somente peças do tamanho P (S1 (I0.0) = 1) podem ser aceitas.
Caso a seleção tenha sido feita para peças Grandes, somente peças do tamanho G (S1 (I0.0) = S2 (I0.1) =
1) podem ser aceitas. Um alarme na IHM deve ser mostrado toda vez que alguma peça de tamanho incorreto
passar pela esteira ou quando os sensores estiverem em estado de falha (S2=1 e S1=0), por exemplo.
Quando ocorrer qualquer tipo de alarme, o motor deve ser desligado imediatamente. A sinalização
de alarme deve ser desligada assim que o operador pressionar o Botão Liga para reiniciar o processo. A
sinalização de Alarme só pode aparecer na tela da IHM quando o sistema estiver em Alarme.

• LIGA: Botão para iniciar o processo na Tela da IHM;

• DESLIGA: Botão para parar o processo na Tela da IHM;

• S1: Sensor para garrafas pequenas (Chave retentiva ligada a I0.0);

• S2: Sensor para garrafas grandes (Chave retentiva ligada a I0.1);

• P/G: Selecionar tamanho da peça na IHM

• Alarme: Alerta na IHM;

• Esteira: Motor DC do Kit (XC110M15.01) alimentado com 24V (Saı́da Q0.0);

• A linguagem de Programação deve ser conforme orientado pelo Professor;

67
Proposto:

Coloque uma sinalização de motor em operação na IHM:

• Verde quando o Motor estiver Desligado;

• Vermelho quando o Motor estiver Ligado;

68
A.7 - Interface Homem Máquina
(IHM e Supervisório)
Interface Homem Máquina (IHM) - Variáveis Analógicas

Conceitos:

IHM - Interface Homem Máquina;

Pré-requisitos:

Conceitos de Hardware e Software de CLP;


Conhecimento do Software TIA Portal;

Instruções de aplicação:

Máximo Três alunos por posto.

Objetivos Especı́ficos:

• Conhecer recursos da IHM;

• Criar um novo projeto contendo a IHM

• Realizar um controle e monitoramento através da IHM.

Recursos:

• Kit didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Cabo de Rede LAN (RJ-45);

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Tutorial e Experiência.

Referências:

- Software TIA Portal

70
Ferramentas para trabalhar com Variáveis Analógicas

As Principais ferramentas para trabalhar com as variáveis analógicas são o display numérico e o Bargraph:

Depois de inserir o componentes na IHM basta lincar a uma variável analógica e configurar como Entrada
ou Saı́da:

71
Exercı́cios Práticos

1) Elabore um programa para verificar o valor da Entrada Analógica do CLP em Volts.

O Programa deve ser capaz de ler o valor em Volts das duas Entradas Analógicas do CLP e escrever um
valor de tensão na saı́da analógica.
Como exemplo temos a seguinte Interface:

72
B – Temporizadores e Contadores
Temporizadores e Contadores
Apresentação do Tema

Competências:

• Compreender e utilizar conceitos de Temporizadores;

• Compreender e utilizar conceitos de Contadores;

• Criar Lógicas Digitais utilizando temporizadores e Contadores;

• Interpretar Sistemas de Controle Digital;

Objetivos Especı́ficos:

• Desenvolver Programas utilizando Temporizadores;

• Desenvolver Programas utilizando Contadores;

• Selecionar o tipo de Temporizador correto para cada aplicação;

• Criar Lógicas de Controle Digital;

• Identificar o uso de Temporizadores/Contadores para solução de Problemas;

74
B1 – Temporizadores
Temporizadores

Conceitos:

Temporizadores
Comparadores

Pré-requisitos:

Conhecimentos básicos Hardware de CLP;


Conhecimento do Software TIA Portal;
Lógica digital;

Instruções de aplicação:

Máximo Três alunos por posto.

Objetivos Especı́ficos:

• Conhecer os tipos de Temporizadores;

• Identificar o tipo de Temporizador de acordo com a aplicação;

• Desenvolver Lógicas implementando Temporizadores;

Recursos:

• Kit didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Cabo de Rede LAN (RJ-45);

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Conceito, Suporte, Experiência e Situação Problema.

Referências:

- Software TIA Portal


- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

76
Orientações ao Professor:

• O Conceito aqui é apenas uma revisão do conceito visto em Sala de Aula;

Temporizadores

A função temporizador no CLP executa a mesma função de um rele de tempo dos comandos elétricos.
Os blocos temporizadores são habilitados por contatos NA ou NF e, quando o valor do tempo decorrido se
iguala ao valor prefixado, o temporizador energiza um sinal de saı́da indicando que o tempo se esgotou. O
sinal de saı́da normalmente é representado por uma bobina e pode ser utilizado para energizar ou desativar
uma instrução ou lógica.
Os tipos de Temporizadores conforme a Norma IEC 61131-3 são:

TP

Este tipo de Temporizador Gera um pulso com o tempo configurado em PT:

TON

Neste tipo de temporizador, a contagem de tempo inicia quando a entrada IN vai para nı́vel lógico alto:

TOF

Neste Temporizador a contagem de tempo começa quando a entrada IN passa de verdadeira para falsa
(borda de descida) e a saı́da lógica Q permanece com nı́vel lógico 1 até que o tempo previamente programado
se esgote:

77
Os Temporizadores no TIA Portal podem ser encontrados aqui, e os Comparadores podem ser utilizados
para comparação de valores das variáveis:

Para inserir um Temporizador em Texto Estruturado, basta inserir a instrução normalmente e definir as
variáveis:

Pode-se utilizar variáveis de memória para facilitar lógica de controle, respeitando o tipo de dado de
cada variável:

• IN: Entrada para habilitar (Bool);

• PT: Tempo definido (Time);

• Q: Saı́da do Temporizador (Bool);

• ET: Tempo decorrente (Time);

78
Exercı́cios Práticos

1) Faça os seguintes exercı́cios para desenvolvimento e fixação de Temporizadores.

1. Elaborar um programa em Ladder para que um motor seja acionado 10s após o botão LIGA/NA ser
pressionado. É preciso prever o desligamento através do botão DESLIGA em qualquer momento da
operação.

2. Elaborar um programa em Texto, para manter um motor ligado por 8s sempre que o botão LIGA for
pressionado. É preciso prever o desligamento através do botão DESLIGA em qualquer momento da
operação.

3. Elaborar um programa em Ladder para acionar dois motores elétricos Motor1 e Motor2, com um
tempo entre as partidas de 10s. Ao pressionar o botão LIGA/NA o Motor 1 parte e após 10 s após 10
s o Motor 2 parte. Utilizar dois LED’s do Kit, para simular os dois motores do exercı́cio.

4. Para a segurança do operador, o acionamento de uma prensa hidráulica dever ser feito quando forem
pressionados dois botões simultaneamente. O acionamento é feito de maneira que, quando for acionado
o primeiro botão, não possa transcorrer mais que 1s até que o segundo botão seja acionado. A prensa
deve parar imediatamente se o operador retirar uma das mãos dos botões. Elaborar um programa em
Ladder ou Texto.

79
Orientações ao Professor:

• Reúna os alunos em circulo, de modo consigam ver uns aos outros, isso facilita a comunicação e
interação;

• Lembre-se de que as aulas em laboratório são a aplicação de conceitos estudados anteriormente, as-
sim explore todo conteúdo e conhecimento dos alunos, vale a pena trazer informações extras e faça
perguntas de acordo com os conhecimentos prévios da turma. Esse roteiro de discussão é apenas um
exemplo, dinamize-a com outros recursos e informações.

Situação
Duas Avenidas muito movimentadas se cruzam em certo ponto, neste cruzamento há um movimento
intenso de pedestres. Depois de vários acidentes a prefeitura da cidade resolveu implantar um sistema de
Semáforos para carros e pedestres a fim de diminuir a ocorrência de acidentes.
Para implantação a prefeitura contratou uma equipe de desenvolvimento.

Descrição de funcionamento:

• Em Ambas as Ruas os carros não podem virar para a Esquerda;

• Para semáforo dos carros:

– Verde 15s;
– Amarelo 2s;

• Para semáforo dos pedestres:

– Verde 8s;

Desenvolva o programa no CLP S7-1200 da SIEMENS.


Crie o Ambiente na IHM para visualização do estado das Lâmpadas dos Semáforos;

80
B2 – Contadores
Contadores

Conceitos:

Contadores

Pré-requisitos:

Conhecimentos básicos Hardware de CLP;


Conhecimento do Software TIA Portal;
Lógica digital;

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Conhecer os tipos de Contadores;

• Identificar o tipo de Contador de acordo com a aplicação;

• Desenvolver Lógicas implementando Contadores;

Recursos:

• Kit didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Cabo de Rede LAN (RJ-45);

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Conceito, Suporte, Experiência e Situação Problema.

Referências:

- Software TIA Portal


- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

82
Orientações ao Professor:

• O Conceito aqui é apenas uma revisão do conceito visto em Sala de Aula;

Contadores de Pulso

Os contadores, são blocos muito importantes em automação industrial pois na maioria das aplicações,
os processos evoluem em função de eventos internos, como por exemplo, transcorrência de um determinado
tempo, ou ainda, de eventos externos, como a contagem de um determinado número de peças.
Existem três tipos básicos de contadores: crescente, decrescente e bidirecional.

CTU - Contador Crescente

• CU - Entrada de pulsos para contagem Crescente;

• R - Reseta o valor armazenado de contagem;

• PV - Valor de Preset;

• Q - Aciona quando o Valor de Preset é atingido;

• CV - Armazena o valor da contagem;

83
CTD - Contador Decrescente

• CD - Entrada de pulsos para contagem Decrescente;

• LD - Carrega o valor de Preset;

• PV - Valor de Preset;

• Q - Aciona quando o Valor de Preset é atingido;

• CV - Armazena o valor da contagem;

CTUD - Contador Crescente/Decrescente

• CU - Entrada de pulsos para contagem Crescente;

• CD - Entrada de pulsos para contagem Decrescente;

• R - Reseta o valor armazenado de contagem;

• LD - Carrega o valor de Preset;

• PV - Valor de Preset;

• Q - Aciona quando o Contador Crescente chega ao Preset;

• QD - Aciona quando o Contador Decrescente chega a 0;

• CV - Armazena o valor da contagem;

84
Os Contadores no TIA Portal podem ser encontrados aqui, basta arrastar os blocos desejados, não se
esqueça de renomear os contadores para deixar o programa organizado:

Para inserir um Temporizador em Texto Estruturado, basta inserir a instrução normalmente e definir as
variáveis:

Pode-se utilizar variáveis de memória para facilitar lógica de controle, respeitando o tipo de dado de
cada variável:

• CU: Entrada de contagem (Bool);

• R: Reset da Contagem (Bool)

• PV: Valor para contagem (Int);

• Q: Saı́da do Contador (Bool);

• CV: Contagem decorrente (Int);

85
Contadores rápidos (HSC)

O CLP possui 6 contadores rápidos de até 100kHz, em 6 entradas dedicadas. Para utilizá-lo é necessário
configurar o Hardware: é preciso habilitar o HSC, definir o tipo de funcionamento (neste caso usaremos
leitura de frequência com um perı́odo de medida de 1s.

Para HSC1 deve obrigatoriamente ser utilizada a entrada I0.0, confira o ”start address”e o ”Hardware
identifier”:

86
Agora basta incluir o bolco ”CTRL HSC”e utilizar a variável de ”start address”para realizar a leitura
da frequência:

Saı́da PWM

O CLP possui 4 saı́das rápidas. Para utilizá-las é necessário configurar o Hardware: habilite a saı́da
”PTO/PWM”e configure as opções de saı́da de pulsos:

87
Observe qual saı́da fı́sica está a configurada a saı́da PTO/PWM, o ”Start Address”e o ”Hardware
identifier”:

Depois basta inserir o Bloco ”CTRL PWM”e utilizar uma variável para escrever o valor do ”Duty
Cycle”na saı́da:

88
Exercı́cios Práticos

1) Faça os seguintes exercı́cios para desenvolvimento e fixação de Contadores.

1. Elaborar um programa em Ladder para ligar o Motor quando o número de pulsos dados com um Botão
NA for igual a 3 em um tempo não superior a 10 segundos. Se o tempo for maior que 10 segundos,
deve-se zerar o contador automaticamente. Deve ser previsto um botão desliga para desligar o LED.
Crie uma Interface na IHM para mostrar o valor do temporizador e do contador.

2. Elaborar um programa capaz de acionar um LED sempre que o número de pulsos recebidos em sua
entrada for múltiplo de 5. Por exemplo, no recebimento do quinto pulso o LED acende, desligando no
sexto; novamente acende no décimo e desliga no décimo primeiro e assim por diante. Acrescente um
botão RESET/NF para zerar o contador em qualquer instante e desligar o LED. Crie uma interface
da IHM para mostrar o valor do Contador.

89
Orientações ao Professor:

• Os Botões sugeridos para simulação dos sensores nesta Prática podem ser substituı́dos por Sensores
digitais PNP, caso o Laboratório possua, oriente os alunos na ligação.

Situação
Um estacionamento deseja fazer o controle de quantos carros passam por ele durante o dia e de quantos
carros estão atualmente estacionados para que posso alocar carros de outro estacionamento do mesmo
proprietário.
Para isto foram instalados dois sensores na entrada do Estacionamento.

Descrição:

• Só é permitida a entrada ou saı́da de um carro por vez;

• Utilize a IHM para:

– Mostrar a quantidade total de veı́culos no dia;


– Mostrar a quantidade atual de veı́culos no Estacionamento;
– Mostrar o número de Vagas disponı́veis no Estacionamento;
– Um botão de Reset dos contadores (reset total);

• Utilize dois Botões NA para simulação dos Sensores S1 e S2;

• Considere a Imagem do Estacionamento;

Desenvolva o programa no CLP S7-1200 da SIEMENS.

90
Situação
Crie um programa utilizando a Entrada Rápida para ler a frequência de pulsos fornecida pelo Encoder
Rotativo e que possa se feito o controle da velocidade do motor do Encoder rotativo através da IHM (0 a
100%):

91
B3 – Lógicas Digitais
Lógicas Digitais

Conceitos:

Bobinas de Set e Reset

Pré-requisitos:

Conhecimentos básicos Hardware de CLP;


Conhecimento do Software TIA Portal;
Lógica digital;

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Conhecer tipos de Bobinas Set e Reset;

• Desenvolver Lógicas Digitais para Controle;

Recursos:

• Kit didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Cabo de Rede LAN (RJ-45);

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Conceito, Experiência e Situação Problema.

Referências:

- Software TIA Portal


- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

93
Orientações ao Professor:

• O Conceito aqui é apenas uma revisão do conceito visto em Sala de Aula;

Bobinas de Set e Reset

Utilizando bobinas de SET e RESET não é necessário fazer selo para que a saı́da continue energizada.
No programa a seguir, pressionando um botão NA I0.0 a saı́da Q0.0 é Setada, ou seja, liga e fica ligada,
mesmo retirando o dedo do botão pulsativo, esta saı́da só é desligada, ou Resetada, quando pressiona-se
I0.1, Resetando a saı́da:

Bobinas Virtuais

Uma bobina virtual é utilizada para armazenar um estado e principalmente trocar dados com outros
equipamentos na rede, como por exemplo, a IHM, o Computador e outros elementos de redes Industriais.

94
Exercı́cios Práticos

1) Sistema de Controle de Bagagens.

Em um sistema de controle de bagagens, a separação e movimentação das bagagens ocorre automatica-


mente de acordo com o destino do passageiro. Por motivo de segurança, algumas malas devem passar pelo
Raio X localizado em um local separado das esteiras de transporte. Elaborar um programa em Ladder para
controlar o sistema de transporte abaixo.

Para iniciar o transporte da mala até o local de verificação, o operador deve utilizar o comando Bimanual
(Tempo de 1s) para o motor M1 ser ligado e a mala ser transportada até o elevador. Assim que mala aciona
o Sensor 1 (CH1) o motor M1 é desligado e após 3 segundos o motor do Elevador é ligado.
Ao chegar no andar superior, a mala aciona o Sensor 2 (CH2) desligando o motor do elevador e acionando
o motor M2 para transportar a mala até o local de verificação. Assim que a mala acionar o Sensor 3 (CH3) o
Motor 2 é desligado por 3 segundos e ligado novamente para transportar a mala até o carrinho. Ao acionar
o Sensor 4 (CH4) o processo é finalizado e o sistema é todo desligado.

• Os três motores devem estar associados às saı́das fı́sicas (LED’s);

• Os sensoresS1, S2, S3 e S4 devem estar associados às chaves CH1, CH2, CH3 e CH4;

• O Botão Liga / Desliga deve estar associado à IHM;

• Sempre que o Botão Desliga for pressionado, todo o sistema deve ser desligado;

• Enquanto a bagagem estiver no RAIO X, um LED deverá ficar piscando com frequência de 1 Hz.

95
Situação
Uma Empresa capta água, para utilizar em seu processo produtivo, em um rio próximo a suas Instalações.
Elabore um programa para controle da reserva de água, conforme descritivo abaixo:
Utilize a IHM para selecionar controle Manual/Automático.
No Controle Automático: A Bomba B1 deve ser acionada sempre que o Sensor de Nı́vel Médio do Tanque
SMT estiver em 0 e o Sensor de Nı́vel do Rio SNR estiver em 1. Pois o nı́vel do rio fica baixo em algumas
épocas do ano, e quando isto acontecer não é possı́vel a captação de água do rio. Quando o Tanque estiver
totalmente cheio, deve-se ligar a Bomba B2, que enche o Reservatório. Nas épocas de seca, o Tanque deve
ser alimentado pelo reservatório quando o Sensor SLT estiver em 0, bomba B3 alimenta o Tanque com a
água do reservatório.
No Controle Manual: Deve existir 3 botões na IHM (um para cada Bomba), os intertravamentos devem
respeitar a lógica, ou seja, se ligar a B3 quando não há água no Reservatório a Bomba vai queimar.
Quando o Nı́vel do Rio estiver baixo deve-se acender uma lâmpada amarela, quando o Reservatório
estiver com os Sensores de Sensor SLT, SLC e SNR em 0, ou seja, sem água no Tanque, sem água no
reservatório e com o Rio em volume morto, deve-se acionar uma Lâmpada numa frequência de 1Hz.

96
Observações:

• SHT: Sensor de Nı́vel Alto do Tanque (CH1 - Chave Retentiva);

• SMT: Sensor de Nı́vel Médio do Tanque (CH2 - Chave Retentiva);

• SLT: Sensor de Nı́vel Baixo do Tanque (CH3 - Chave Retentiva);

• SHC: Sensor de Nı́vel Alto do Reservatório (CH4 - Chave Retentiva);

• SLC: Sensor de Nı́vel Baixo do Reservatório (CH5 - Chave Retentiva);

• SNR: Sensor de Nı́vel Baixo do Rio (CH6 - Chave Retentiva);

• B1: Bamba do Rio para o Tanque (LED 1);

• B2: Bomba do Tanque para o Reservatório (LED 2);

• B3: Bomba do Reservatório para o Tanque (LED 3);

• Seleção de Auto/Manual: IHM;

• Comandos Manuais: IHM;

• Lâmpada Amarela: LED 7;

• Lâmpada Pisca/Pisca: LED 8;

97
B.4 - Máquina de Estados
Sistemas Automáticos

Conceitos:

Máquinas de Estados

Pré-requisitos:

Conhecimentos básicos Hardware de CLP;


Conhecimento do Software TIA Portal;
Lógica digital;

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Conhecer conceitos de Máquinas de Estados;

• Desenvolver Lógicas Digitais para Controle;

Recursos:

• Kit didático XC122 e XC613;

• Cabos Banana 2mm;

• Cabo de Rede LAN (RJ-45);

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Conceito, Experiência e Situação Problema.

Referências:

- Software TIA Portal


- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

99
Orientações ao Professor:

• O Conceito aqui é apenas uma revisão do conceito visto em Sala de Aula;

Máquinas de Estados

Máquina de Estados é usada para controle de componentes discretos (Digitais) onde a máquina ou
sistema assume estados diferentes de acordo com as entrada, por exemplo o elevador que pode ir para
qualquer andar, onde estiver.

O código usado para implementação de uma Máquina de Estados é o CASE...OF:

100
Orientações ao Professor:

• Nesta Prática pode-se utilizar o Kit de Inversor de Frequência por exemplo;

• Oriente os Alunos na ligação entre CLP e Inversor (Utilize os I/O’s do Inversor para controle);

• Se não possuir o Inversor no Laboratório utilize LED’s para simulação;

Exercı́cios Práticos

1) Processo de Usinagem em uma Indústria Metalúrgica.

Em um processo de usinagem em uma indústria metalúrgica, o processo de furação em peça, ocorre de


forma seriada, ou seja, as peças são furadas automaticamente nos ”berços”utilizando uma furadeira que se
movimenta em uma guia linear através de um inversor de frequência (ON/OFF).

Elaborar um programa para controlar o sistema de furação seguindo os passos:


Ao pressionar o comando Bi-Manual (Tempo de acionamento 1 segundo), o Inversor de Frequencia
(INV 1) é acionado e a furadeira se movimenta para a direita até ficar alinhado com os berços onde estão as
peças. O posicionamento da furadeira nos berços é feito por temporizador e segue o diagrama apresentado
abaixo.

Movimento (Berços) Tempo (s)


0 para 1 4
1 para 2 3
2 para 3 2
3 para 4 6
4 para 5 5

101
Após a furadeira se movimentar até o berço, o motor de furação (MIT 1) é acionado por 4 segundos para
executar o trabalho. Assim que a furação em um determinado berço termina, automaticamente a furadeira
vai para o próximo berço, seguindo a sequencia 0, 1, 2, 3, 4 e 5.
Depois de furada a última peça no berço 5, o sistema todo é desligado, e o operador volta a furadeira
manualmente para o berço 0.
Em qualquer momento de processo, se o botão DESLIGA (NF) for pressionado, obrigatoriamente a
furadeira deverá percorrer os berços seguintes, seguindo a sequencia já definida, sem habilitar o motor
da furadeira (MIT 1). Esse procedimento garante o funcionamento das linhas de usinagem anteriores ao
processo de furação.

• Comando Bi-manual - Botões NA;

• Botão Desliga - Botão NF;

• Inversor - INV 1: Inversor de Frequência controlando Motor Trifásico;

• Furadeira - MIT 1: Motor DC do Kit didático;

102
Situação
Deseja-se usar um CLP para controlar um Portão de Garagem, criar botões na IHM para ”Abrir Portão”e
”Fechar Portão”,crie ainda na IHM um ”Botão Emergência”para parar o portão. O portão possui 2 sensores
de fim de curso, S1 (CH1) indica que o portão está totalmente aberto, S2 (CH2) indica que o portão está
totalmente fechado. Possui ainda 1 sensor ultrassônico (CH3) com saı́da digital para indicar a passagem
do carro, ou seja, enquanto o carro estiver entrando este sensor aciona, fazer uma lógica para não deixar o
portão fechar enquanto o carro estiver na frente. Utilize ainda sinalização na IHM de Portão ”Aberto”para
indicar potão aberto e ”Atenção”para quando o portão estiver em movimento. Um LED deve ficar piscando
numa frequência de 3Hz indicando que o portão está em movimento, e um LED indicando que o portão está
parado no meio do caminho. Utilize o Inversor de Frequência para controlar o Motor Trifásico que simula
o movimento do Portão.

103
Situação
Uma Empresa possui uma Esteira Transportadora e separadora de peças, ela necessita fazer o controle
da seguinte forma: Um alimentador automático insere peças de forma aleatoriamente, no primeiro compar-
timento devem ser colocadas as peças pequenas, no segundo compartimento devem ser colocadas as peças
médias e no terceiro as peças grandes. Quando cada compartimento possuir três peças, um mensagem
para retirar as peças deve ser mostrada na IHM e o usuário deve resetar o sistema para iniciar o processo
novamente.
Para Ler a altura das peças a Esteira deve parar quando o Sensor capacitivo ao lado dos sensores ópticos
acionar, assim o usuário clica em ”Ler Altura”(IHM) e a esteira volta a acionar até chegar no compartimento
para separação;
Quando o compartimento encher com 3 peças, as próximas peças dever ser ignoradas e descartadas na
caixa de descarte, onde posteriormente voltarão para o alimentador.
Ao Lado de cada Pistão possui um Sensor Capacitivo indicando que a peça está na frente do pistão, a
esteira deve para para que a peça seja empurrada para o compartimento, e volta a funcionar quando a peça
é separada.
Cada compartimento possui um Sensor fim de curso indicando que a peça passou por ele.
Deve-se colocar um Botão para Ligar a Esteira e outro para Desligar na IHM. Obs.: A esteira possui
dois pistões de Simples ação e o último pistão de Dupla ação.

Observações:

• Liga/Desliga na IHM;

• Esteira: Motor Trifásico controlado por Inversor de frequência;

104
• Três Sensores ópticos de Altura:

– CH1: Peça Pequena;


– CH1 e CH2: Peça Média;
– CH1, CH2 e CH3: Peça Grande;

• Sensor capacitivo ao lado dos sensores de altura: CH4;

• Botão Ler altura na IHM;

• CH5: Sensor Capacitivo Compartimento 1;

• CH6: Sensor Capacitivo Compartimento 2;

• CH7: Sensor Capacitivo Compartimento 3;

• LED1: Avanço do Pistão 1, retorno por mola;

• LED2: Avanço do Pistão 2, retorno por mola;

• LED3: Avanço do Pistão 3;

• LED4: Recuo do Pistão 3;

• Botão NA 1: Sensor fim de curso 1;

• Botão NA 2: Sensor fim de curso 2;

• Botão NA 3: Sensor fim de curso 3;

105
Situação
Faça um controle de um Elevador de 4 Andares. O usuário deve chamar o elevador, ou seja, se ele
estiver no 4 andar ele deve chamar o elevador usando o botão em frente a porta do elevador, e quando o
elevador chegar ele seleciona para qual andar ele quer ir, Se o Elevador estiver subindo e o usuário chamar
para descer o elevador não pode parar pra ele durante a subida, deve chegar em seu destino para e depois
voltar. Lembre-se que o sistema possui um Sensor fim de curso em cada andar, para determinar o andar que
a cabine está. Ligue os Sinaleiros da cabine para que possa indicar em qual andar a cabine está, lembre-se
que quando o Elevador está em movimento o sinaleiro aceso é referente ao último andar percorrido. Quando
a cabine parar em algum andar a porta deve abrir sozinha, a cabine só poderá entrar em movimento com a
porta totalmente fechada.

Observações:

• Controle da Cabine e Andares - IHM;

• Sensor Fim de Curso Andar 1 - CH1;

• Sensor Fim de Curso Andar 2 - CH2;

• Sensor Fim de Curso Andar 3 - CH3;

• Sensor Fim de Curso Andar 4 - CH4;

• Sensor Fim de Curso Porta Aberta - CH5;

• Sensor Fim de Curso Porta Fechada - CH6;

• Movimento da Cabine - Motor Trifásico controlado por Inversor de Frequência;

• Motor para abrir a porta - LED 1;

• Motor para fechar a porta - LED 2;

106
C – Variáveis Analógicas
Variáveis Analógicas
Apresentação do Tema

Competências:

• Compreender a utilização de Variáveis Analógicas em Sistemas de Controle;

• Compreender os conceitos de Resolução e Conversões;

• Analisar sinais analógicos no Padrão da Automação;

• Especificar periféricos para aplicação com entradas e saı́das analógicas de CLP;

Objetivos Especı́ficos:

• Conhecer os blocos para utilização de Variáveis Analógicas de CLP;

• Realizar a Leitura e Escrita de Entradas e Saı́das Analógicas;

• Realizar a conversão de Variáveis Fı́sicas para visualização e monitoramento;

• Desenvolver programas de controle utilizando Ledder;

• Desenvolver programas de controle utilizando Texto Estruturado;

108
C1 – Leitura / Escrita
Leitura/Escrita

Conceitos:

Variáveis Analógicas
Variáveis de Processo

Pré-requisitos:

Conhecimento básicos de Ligações Elétricas;


Conhecimento na utilização de Multı́metro;
Conhecimento do Software TIA Portal;

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Conhecer tipos de Variáveis de Processo;

• Utilizar variáveis Analógicas para o CLP;

• Realizar a Leitura e Escrita de Variáveis Analógicas;

Recursos:

• Kit didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Cabo de Rede LAN (RJ-45);

• Computador com TIA Portal Instalado;

• Multı́metro;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Conceito, Suporte e Experiência.

Referências:

- Software TIA Portal


- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

110
Orientações ao Professor:

• O Conceito aqui é apenas uma revisão do conceito visto em Sala de Aula;

Variáveis Analógicas

A variável de processo é uma grandeza fı́sica que altera seu valor em função de outras variáveis e
principalmente em relação ao tempo. O objetivo do controle de processo é o de manter uma variável
constante ou, no mı́nimo, variando dentro de certos limites estabelecidos.
Antes de ser controlada, uma variável deve ser medida, dentro de uma classe de precisão requerida pelo
pessoal do processo. A partir da medição da variável, o operador de processo pode efetuar o controle manual,
como aumentar uma pressão, diminuir uma temperatura, encher um tanque (nı́vel) ou fechar uma válvula
(vazão). Em sistema de controle automático, o sinal medido é continua e automaticamente comparado com
um valor de referência e este erro é usado como função de controle, sem a interferência do operador humano.
Em um processo industrial tı́pico, mais de 90% das medições envolvem apenas quatro variáveis: pressão,
temperatura, vazão e nı́vel. As outras variáveis encontradas mais raramente incluem: pH, condutividade,
densidade, análise, vibração e deslocamento.

111
A maneira mais comum de realizar a leitura ou escrita em variáveis Analógicas do CLP é utilizando o
Bloco MOVE:

Para trabalhar os valores das variáveis analógicas podemos utilizar os blocos de funções Matemáticas:

112
Orientações ao Professor:

• Oriente os Alunos na Ligação das Entradas e Saı́da Analógica do Kit;

Exercı́cios Práticos

1) Utilizando o menu ”Devices e Networks”no TIA Portal, Responda:

1. Endereço das Entradas Analógicas:


Resposta: Por padrão temos %IW64 e %IW66

2. Endereço das Saı́das Analógicas:


Resposta: Por padrão temos %QW80

3. Tipo de Entrada Analógica (Tensão ou corrente):


Resposta: Tensão: 0...10V

4. Tipo de Saı́da Analógica (Tensão ou corrente):


Resposta: Tensão: +/-10V e Corrente: 0...20mA

5. Qual o tipo de dado que as Entradas/Saı́das Analógicas Utilizam no CLP?


Resposta: O Tipo de Dado das Entradas e Saı́das Analógica do CLP é INT

2) Crie um Programa em Ladder para que seja possı́vel mover o valor de Tensão na Entrada
AI0 para a Saı́da AQ0.

Para isto utilize a fonte de Tensão de 10V do Kit didático e 1 Potênciômetro para variação da tensão,
ligue a saı́da AQ0 ao Voltı́metro do Kit didático. Monitore a tensão na entrada utilizando um multı́metro.
DESAFIO: Depois de concluir esta prática faça um programa em Texto Estruturado que faça a mesma
coisa.
Ligação Utilizando o Potenciômetro e o Voltı́metro do Kit:

113
C2 – Resolução e Conversões
Resolução e Conversões

Conceitos:

Variáveis Analógicas
Conversor A/D e D/A;
Resolução;

Pré-requisitos:

Conhecimentos básicos Hardware de CLP;


Conhecimento do Software TIA Portal;
Linguagens de programação pra CLP;

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Conhecer os conceitos de Conversores A/D e D/A;

• Calcular a Resolução de Conversores A/D e D/A;

• Implementar programas utilizando-se de variáveis analógicas;

Recursos:

• Kit didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Cabo de Rede LAN (RJ-45);

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Conceito, Cálculo, Experiência e Comparação.

Referências:

- Software TIA Portal


- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

115
Orientações ao Professor:
• Os Conceitos aqui são apenas uma revisão do que foi visto em Sala de aula;

Conversor Analógico/Digital

Os CLP é um componente Eletrônico que possui em sua construção diversos Microcontroladores, a assim
como em Microcontroladores o CLP possui Conversores A/D.
Os sistemas Microcontrolados não ”Entendem”o sinal Analógico somente Digital. Mas então como é
feita a leitura e escrita de variáveis analógicas? Estes sistemas fazem a conversão do sinal puro analógico
para um sinal Digital, onde pode ser trabalhado dentro da CPU do CLP.
Quanto maior a resolução de um Conversor A/D mais próximo do sinal analógico será a leitura.
Como mostra na imagem abaixo, temos um Conversor A/D de 3 bits, o que resulta em 8 nı́veis de tensão
para um sinal analógico.

Resolução

Define-se resolução como sendo o menor dos incrementos da grandeza a medir que pode ser detectado,
sem ambiguidades, pelo sensor. Por exemplo, para um conversor A/D de 8bits, a sua resolução é de uma
parte em 256.
Para fazer o cálculo:

No de Nı́veis = 2n (n= no de bits)

Então, Resolução:
Ventrada
R= 2n −1

O CLP S7-1200 possui duas Entradas analógicas de 0 a 10V e uma Saı́da analógica de 0 a 10V e 0 a
20mA.

116
Calcule:
1. Calcule a resolução de um conversor AD de 12bits:
Resposta: 1 em 4096

2. Calcule a resolução de um conversor AD de 10bits:


Resposta: 1 em 1024

3. Calcule a resolução de um conversor de 15bits:


Resposta: 1 em 32768

4. Calcule a resolução de um conversor de 15bits para uma entrada de 0...10V:


Resposta: 305µV/bit

5. Calcule a resolução de um conversor de 15bits para uma entrada de 4...20mA:


Resposta: 0,488µA/bit

6. Qual o Valor em Decimal para uma tensão de 4,5V em um conversor A/D de 12bits e entrada de
0...10V:
Resposta: 1843

7. Qual o Valor em Decimal para uma corrente de 4,5mA em um conversor A/D de 12bits e entrada de
4...20mA:
Resposta: 128

117
Orientações ao Professor:

• Oriente os Alunos na Ligação das Entradas e Saı́da Analógica do Kit;

Exercı́cios Práticos

1) Monitoramento de Entradas Analógicas:

Crie um Programa em Ladder que faça a Leitura da Tensão na Entrada AI0 e mostre o valor desta tensão
na IHM, já convertido para tensão. Procure no Datasheet do CLP a resolução das Entradas Analógicas e da
Saı́da. Lembre-se que as Entradas e Saı́das trabalham com o tipo de dado INT. Faça o teste para a leitura
de 10V, qual o valor é lido em Decimal?

2) Controle de Saı́das Analógicas:

Crie um Programa em Ladder que faça a Escrita da Tensão na Saı́da AQ0, o usuário deve escrever o
valor desejado na IHM. Monitore o valor da Saı́da através do Voltı́metro do Kit Didático.

3) Monitoramento de Temperatura:

Crie um Programa em Ladder que faça a Leitura de uma temperatura que varie de 0 a 80o C, e mostre
o valor na Tela da IHM.
Observações:

• Simulação da Temperatura: Potênciômetro 0V = 0o C e 10V = 80o C;

• Bargraph para monitoramento da Temperatura na IHM;

• Display para monitoramento da Temperatura na IHM;

118
Orientações ao Professor:

• Oriente os Alunos na Ligação das Entradas e Saı́da Analógica do Kit;

Exercı́cios Práticos

Refaça todos os Exercı́cios Anteriores mas agora em Texto Estruturado

1) Monitoramento de Entradas Analógicas:

Crie um Programa em Texto que faça a Leitura da Tensão na Entrada AI0 e mostre o valor desta tensão
na IHM, já convertido para tensão. Procure no Datasheet do CLP a resolução das Entradas Analógicas e da
Saı́da. Lembre-se que as Entradas e Saı́das trabalham com o tipo de dado INT. Faça o teste para a leitura
de 10V, qual o valor é lido em Decimal?

2) Controle de Saı́das Analógicas:

Crie um Texto em Ladder que faça a Escrita da Tensão na Saı́da AQ0, o usuário deve escrever o valor
desejado na IHM. Monitore o valor da Saı́da através do Voltı́metro do Kit Didático.

3) Monitoramento de Temperatura:

Crie um Texto em Ladder que faça a Leitura de uma temperatura que varie de 0 a 80o C, e mostre o
valor na Tela da IHM.
Observações:

• Simulação da Temperatura: Potênciômetro 0V = 0o C e 10V = 80o C;

• Bargraph para monitoramento da Temperatura na IHM;

• Display para monitoramento da Temperatura na IHM;

Reflita: Trabalhando com variáveis Analógicas, qual a melhor linguagem de programação,


porque?:

119
C3 – Simulações e Aplicações
Simulações/Aplicações

Conceitos:

Variáveis Analógicas
Conversor A/D e D/A;
Resolução;

Pré-requisitos:

Conhecimentos básicos Hardware de CLP;


Conhecimento do Software TIA Portal;
Linguagens de programação pra CLP;

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Desenvolver Sistemas de Controle envolvendo variáveis Analógicas;

• Integração entre CLP e Inversor de Frequência;

Recursos:

• Kit didático XC122 e XC613;

• Cabos Banana 2mm;

• Cabo de Rede LAN (RJ-45);

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Experiência e Situação Problema.

Referências:

- n/a

121
Orientações ao Professor:

• Nesta Prática pode-se utilizar o Kit de Inversor de Frequência por exemplo;

• Oriente os Alunos na ligação entre CLP e Inversor (Utilize os I/O’s do Inversor para controle);

Exercı́cios Práticos

1) Processo de Resfriamento uma Estufa

Um Estufa possui um sistema de Controle para resfriamento. Elaborar um programa para controlar o
sistema da seguinte forma:
O Motor do Ventilador é Trifásico e controlado por um Inversor de Frequência, a saı́da do inversor deve
variar até no máximo 60Hz. Dentro da Estufa existe um Sensor de Temperatura PT100.
O funcionamento do Ventilador deve ser conforme descrito:

• Abaixo de 20o C o ventilador deve permanecer desligado;

• Entre 20o C e 25o C o ventilador deve operar a 20% da potência total;

• Entre 25o C e 30o C o ventilador deve operar a 50% da potência total;

• Acima de 30o C o ventilador deve operar a 100% da potência total;

• A faixa de leitura do Sensor é de 10o C a 70o C;

Observações:

• Utilizar o Potenciômetro 0...10V para simulação


da Temperatura;

• Utilizar os I/O’s do Inversor de Frequência para


controle;

• Saı́da Analógica do CLP controla a Frequência


do Inversor;

• Na Tela da IHM deve conter:

– Temperatura em o C da estufa;
– Frequência do motor;
– Bargraph monitorando a Temperatura;
– Botão Liga/Desliga;

122
Situação
Uma Empresa de Panificação possui um Misturador para fabricação da Massa. O misturador é controlado
por um Motor Trifásico ligado a um Inversor de Frequência (0 a 60Hz).

Para encher o misturador o usuário deve pressionar ”Start”na IHM, abrindo assim as Válvulas 1 e 2
por 5s. Depois deste tempo as Válvulas são fechadas e o misturador começa a funcionar. A velocidade do
misturador depende da temperatura da água que é lida ao fim da contagem dos 5s, e depois não é mais lida,
pois o misturador entra em ciclo:

• Abaixo de 30o C:

– 100% da potência durante 5s no sentido horário;


– 75% da potência durante 4s no sentido anti-horário;
– 50% da potência durante 8s no sentido horário;
– Deve-se esperar 2s na troca de sentido de rotação do Motor;

• entre 30o C e 40o C:

– 50% da potência durante 7s no sentido horário;


– 25% da potência durante 3s no sentido anti-horário;
– 10% da potência durante 5s no sentido horário;
– Deve-se esperar 2s na troca de sentido de rotação do Motor;

123
• Acima de 40o C:

– 20% da potência durante 3s no sentido anti-horário;


– 10% da potência durante 4s no sentido horário;
– Deve-se esperar 2s na troca de sentido de rotação do Motor;

Ao final do processo deve-se abrir a Válvula 3 por 8s e esperar o comando do usuário para reiniciar o
processo.
A faixa de leitura do Sensor de Temperatura é de 0 a 70o C.
Deve-se ainda prever um botão de desliga, que deve funcionar em qualquer momento, fazendo abrir V3
por 8s.
Observações:

• Utilizar o I/O’s do Inversor de frequência para controle;

• Utilizar o Potênciômetro para simulação da Temperatura;

• V1, V2 e V3 simuladas através dos LED’s do Kit;

• A IHM deve conter:

– Botão de Start;
– Botão Desliga;
– Situação atual de todas as Válvulas;
– Situação do Motor Trifásico e Sentido de giro;

• Saı́da Analógica do CLP controla a Frequência do Inversor;

124
Situação
Uma Empresa de Refrigerante possui um sistema automático para enchimento das garrafas. As garrafas
são separadas e inseridas em uma esteira, quando o Sensor 1 identifica uma borda de descida, a esteira para
e a Válvula 1 é aberta até encher a garrara. Um Sensor de Pressão S2 é usado para determinar o enchimento
da garrafa (0 a 10V). Depois de 10 Garrafas passadas por S3, o sistema deve parar e uma mensagem deve
ser mostrada para o usuário para que ele retire a caixa e coloque outra. A esteira é controlada por um
Motor Trifásico ligado a um Inversor de Frequência (0 a 60Hz).

Observações:

• Utilizar o I/O’s do Inversor de frequência para controle;

• Utilizar o Potênciômetro para simulação do sensor de pressão;

• S1 e S3 devem ser simulados através de botões NA;

• V1: utilizar um LED do Kit;

• A IHM deve conter:

– Botão de Start;
– Botão Desliga Geral;
– Botão de Restart, para troca da caixa;
– Status da Esteira e da Válvula;
– Nı́vel da garrafa em %;

125
D – Projetos e Sistemas de Controle
Industrial
Projetos e Sistemas de Controle Industrial
Apresentação do Tema

Competências:

• Desenvolver Aplicações e Projetos para Automação;

• Aplicar conceitos de CLP e Lógicas de Controle;

• Aplicar conceitos de Máquinas de Estados;

• Desenvolver e Testar lógicas para Projetos;

Objetivos Especı́ficos:

• Desenvolver lógica de raciocı́nio em Projetos;

• Desenvolver habilidade de Programação de CLP;

• Utilizar diferentes linguagens de programação de CLP;

127
D.1 - Projeto 1
Controle de Nível do Tanque
Projeto 1 - Controle de Nı́vel do Tanque

Conceitos:

Lógica Digital
Hardware de CLP Lógica de Programação

Pré-requisitos:

Conhecimentos do Software TIA Portal


Conhecimentos de Linguagens de Programação de CLP
Conhecimentos em Ligações Elétricas

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Criar Projetos para Automação Industrial;

• Programar e Testar Lógicas de Controle no CLP;

• Realizar a ligação elétrica no CLP para Testes;

Recursos:

• Kit Didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Situação Problema.

Referências:

- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

129
Situação
Uma Empresa faz o controle de nı́vel do Tanque de Abastecimento da água utilizada no seu processo
produtivo.

A Válvula 2 deve abrir sempre que o Sensor 2 não detectar água, quando a válvula 2 é aberta o Tanque
enche. A Válvula 1 é aberta sempre que o sensor de nı́vel mı́nimo da caixa de abastecimento dentro da
Empresa estiver em nı́vel lógico 0, liberando água para a caixa de abastecimento dentro da Empresa, e deve
ser fechada quando o Sensor de nı́vel máximo da caixa estiver em nı́vel lógico 1.

• S1 (CH1) - ligado a Entrada do CLP;

• S2 (CH2) - ligado a Entrada do CLP;

• V1 - LED ligado a Saı́da do CLP;

• V2 - LED ligado a Saı́da do CLP;

• Sensor de nı́vel mı́nimo (CH3) - ligado a Entrada do CLP;

• Sensor de nı́vel máximo (CH4) - ligado a Entrada do CLP;

Crie um programa na IHM que mostre o Estado atual dos Sensores do Tanque, da caixa e das válvulas.
OBS: O CLP utilizado deverá ser o S7-1200.

130
D.2 - Projeto 2
Processo de Enchimento de Garrafas
Projeto 2 - Processo de Enchimento de Garrafas

Conceitos:

Lógica Digital
Hardware de CLP Lógica de Programação

Pré-requisitos:

Conhecimentos do Software TIA Portal


Conhecimentos de Linguagens de Programação de CLP
Conhecimentos em Ligações Elétricas

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Criar Projetos para Automação Industrial;

• Programar e Testar Lógicas de Controle no CLP;

• Realizar a ligação elétrica no CLP para Testes;

Recursos:

• Kit Didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Situação Problema.

Referências:

- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

132
Orientações ao Professor:

• Este exercı́cio descreve funcionamento utilizando Inversor de Frequência e Motor Trifásico, caso a
Escola não possua Inversor disponı́vel, pode utilizar apenas os LED’s do Kit para simulação.

Situação
Uma Empresa de Refrigerante possui um sistema automático para enchimento das garrafas. As garrafas
são separadas e inseridas em uma esteira, quando o Sensor 1 identifica uma borda de descida, a esteira para
e a Válvula 1 é aberta até encher a garrara. Um Sensor de Pressão S2 é usado para determinar o enchimento
da garrafa (1 garrafa cheia). Depois de 10 Garrafas passadas por S3, o sistema deve parar e uma mensagem
deve ser mostrada para o usuário para que ele retire a caixa e coloque outra. A esteira é controlada por um
Motor Trifásico ligado a um Inversor de Frequência (60Hz).

Observações:

• S1, S2 e S3 devem ser simulados através de botões NA (ligados às entradas do CLP);

• V1: LED ligado a Saı́da do CLP;

• Motor da Esteira (Utilizar um Inversor de frequência se disponı́vel ou Motor DC do Kit);

• A IHM deve conter:

– Botão de Start;
– Botão Desliga Geral;
– Botão de Restart, para troca da caixa;
– Status da Esteira e da Válvula;

133
D.3 - Projeto 3
Controle de Esteira e Furadeira
Projeto 3 - Controle de Esteira e Furadeira

Conceitos:

Lógica Digital
Hardware de CLP Lógica de Programação

Pré-requisitos:

Conhecimentos do Software TIA Portal


Conhecimentos de Linguagens de Programação de CLP
Conhecimentos em Ligações Elétricas

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Criar Projetos para Automação Industrial;

• Programar e Testar Lógicas de Controle no CLP;

• Realizar a ligação elétrica no CLP para Testes;

Recursos:

• Kit Didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Situação Problema.

Referências:

- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

135
Situação
Uma Empresa muito Grande possui vários sistemas e máquinas, todos os Sistemas e Máquinas são
integrados e controlados por um único CLP.

O Sistema da Esteira e Furadeira deve funcionar da seguinte forma:


As Peças saem da usinagem e entram na Esteira, a Esteira é comandada por um Motor Trifásico ”M1”.
O Sensor 1 detecta a posição da peça para o processo de furação, a peça está pronta para furação quando
houver uma transição de descida em S1, neste momento deve-se ligar os motores da furadeira M2 e M3,
assim a furadeira desce furando a peça. Quando S2 detecta o final de curso da Furadeira o Motor ”M3”deve
parar e ”M2”deve voltar no sentido contrário até que ”S3”detecte o fim de curso da furadeira, parando o
Motor ”M2”e religando a Esteira, fazendo o mesmo processo até que a próxima peça esteja pronta para ser
furada.
Deve-se ainda colocar um Botão de Start, um botão de Desliga e um Botão de Emergência na Esteira.
Na sala de Controle deve haver um botão de emergência para desligar o Sistema de Esteira e Furação.
A IHM também deve possuir um Botão de Start, Desliga e contagem das peças furadas, com um reset
manual na própria IHM para que o operador resete a contagem toda vez que se iniciar um turno de trabalho.

136
D.4 - Projeto 4
Controle de Estoque Vertical
Projeto 4 - Controle de Estoque Vertical

Conceitos:

Lógica Digital
Hardware de CLP Lógica de Programação

Pré-requisitos:

Conhecimentos do Software TIA Portal


Conhecimentos de Linguagens de Programação de CLP
Conhecimentos em Ligações Elétricas

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Criar Projetos para Automação Industrial;

• Programar e Testar Lógicas de Controle no CLP;

• Realizar a ligação elétrica no CLP para Testes;

Recursos:

• Kit Didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Situação Problema.

Referências:

- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

138
Situação
Uma Empresa faz o armazenamento de barris de Petróleo em um Estoque Vertical de 6 andares.

O Robô Responsável por pegar os barris do caminhão e colocar no andar funciona da seguinte forma:

• Seleção do Andar através de uma IHM;

• Start do Operador;

• Avanço no eixo X (positivo) para pegar o barril (M1 por 3s);

• Garra para Segurar o Barril (Pistão com retorno por mola - P1);

• Retorno para o ponto 0 no eixo X (M1 (sentido contrário por 3s);

• Subida e descida do Robô (M2);

• Avanço no eixo X (negativo) para guardar o barril (M1 por 5s);

• Retorno para o ponto 0 no eixo X (M1 por 5s);

• Depois de terminar o processo o Robô volta para o Ponto 0 (X,Y);

• Para deslocamento de um andar para o outro o Robô demorara 4s;

139
D.5 - Projeto 5
Processo de Fabricação de Shampoo
Projeto 5 - Processo de Fabricação de Shampoo

Conceitos:

Lógica Digital
Hardware de CLP Lógica de Programação

Pré-requisitos:

Conhecimentos do Software TIA Portal


Conhecimentos de Linguagens de Programação de CLP
Conhecimentos em Ligações Elétricas

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Criar Projetos para Automação Industrial;

• Programar e Testar Lógicas de Controle no CLP;

• Realizar a ligação elétrica no CLP para Testes;

Recursos:

• Kit Didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Situação Problema.

Referências:

- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

141
Orientações ao Professor:

• Este exercı́cio descreve funcionamento utilizando Inversor de Frequência e Motor Trifásico, que devem
ser ligados aos I/O’s do CLP, caso não seja possı́vel utilizar um Inversor de frequência, ligue LED’s e
monitore a Saı́da Analógica com Multı́metro.

Situação
Uma Empresa possui um processo de fabricação de Shampoo, onde utiliza água para em um processor
de Misturador para preparação do Shampoo. Porém algumas máquinas envolvidas no processo necessitam
de Resfriamento, e a máquina responsável pelo processo de resfriamento utiliza água do mesmo reservatório
que alimenta o Misturador.

O Processo funciona da seguinte forma:

• A Bomba liga sempre que S2 não detecta mais água, e desliga quando enche o reservatório;

• O Processo é composto por um CLP S7-1200 e um Inversor de Frequência;

• O CLP é responsável por controlar todo o processo;

• Reservatório e Bomba:

– S1 e S2 estão ligados nas Entradas do CLP;


– V1, V3 e V4 estão ligadas nas Saı́das do CLP;
– M1 é controlado por um Contator que está ligado na Saı́da do CLP;

142
• Um Inversor de Frequência é responsável por controlar o Misturador:

– S3 e S4 estão ligados nas Entradas Entradas do CLP;


– V2 está ligada na Saı́da do CLP;
– M2 é controlado pelo Inversor de Frequência e funciona com o Seguinte ciclo:
∗ O usuário pressiona Start na IHM, então as válvulas V1 e V3 são abertas até encher o
Misturador;
∗ Com o Misturador cheio o Motor funciona durante 5s no sentido horário a 25Hz;
∗ 7s no sentido anti-horário a 40Hz;
∗ 4s no sentido horário a 60Hz;
∗ A Rampa de aceleração e desaceleração deve ser 1s;
∗ Ao fim do Processo V2 Abre e quando sair toda a mistura V2 fecha;

• A Máquina de Resfriamento possui um Sensor de Temperatura ligado na Entrada analógica do CLP


(0...10V);

• Quando a temperatura ultrapassar 70o C, V4 e V1 devem ser abertas por 8s para resfriar a Máquina;

• V1, V3 e V4 não podem ser abertas se não houver água no Reservatório;

• Sensor de Temperatura mede de 20 a 150o C;

• Deve-se ter um botão de emergência ligado a entrada do CLP;

• Na tela da IHM deve constar:

– Botão de Start do Misturador;


– Liga/Desliga o sistema Geral;
– Temperatura da Máquina de Resfriamento;
– Velocidade do Motor M2 em Hz;
– Status de todos os Sensores e Válvulas;
– Status do Motor M1;

143
D.6 - Projeto 6
Processo com Misturador
Projeto 6 - Processo com Misturador

Conceitos:

Lógica Digital
Hardware de CLP Lógica de Programação

Pré-requisitos:

Conhecimentos do Software TIA Portal


Conhecimentos de Linguagens de Programação de CLP
Conhecimentos em Ligações Elétricas

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Criar Projetos para Automação Industrial;

• Programar e Testar Lógicas de Controle no CLP;

• Realizar a ligação elétrica no CLP para Testes;

Recursos:

• Kit Didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Situação Problema.

Referências:

- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

145
Orientações ao Professor:

• Este exercı́cio descreve funcionamento utilizando Inversor de Frequência e Motor Trifásico, que devem
ser ligados aos I/O’s do CLP, caso não seja possı́vel utilizar um Inversor de frequência, ligue LED’s e
monitore a Saı́da Analógica com Multı́metro.

Situação
Uma Empresa de Cerveja possui um Misturador. O misturador é controlado por um Motor Trifásico
ligado a um Inversor de Frequência (0 a 60Hz).

A Entrada de água e Cevada é contı́nua.

• Quando o Usuário pressiona Start na IHM o sistema começa a funcionar;

• ST é um Sensor de Temperatura que determina a velocidade do Motor:

– Abaixo de 25o C - 60Hz;


– Entre 25o C e 40o C - 40Hz;
– Acima de 40o C - 20Hz;
– Sensor de Temperatura (0...10V - 0...60o C) ligado na Entrada AI0 do CLP;

• S1 mede o nı́vel da substância no Misturador (0...10V - 0...100%) ligado na Entrada AI1 do CLP;

• O Motor só pode ligar acima de 50% do nı́vel no misturador;

• V3 é uma Válvula ligada na Saı́da do CLP e deve abrir somente se o nı́vel form maior que 80%;

146
• O Motor do Misturador é controlado por um Inversor de Frequência que possui a Entrada analógica
ligada na Saı́da AO0 do CLP;

• A IHM deve conter:

– Star/Stop do sistema;
– Valor da Temperatura;
– Valor do Nı́vel no Misturador;
– Status da Válvula V3
– Frequência do Motor;

147
D.7 - Projeto 7
Controle de Esteiras para Embalagens
Projeto 7 - Controle de Esteiras para Embalagens

Conceitos:

Lógica Digital
Hardware de CLP Lógica de Programação

Pré-requisitos:

Conhecimentos do Software TIA Portal


Conhecimentos de Linguagens de Programação de CLP
Conhecimentos em Ligações Elétricas

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Criar Projetos para Automação Industrial;

• Programar e Testar Lógicas de Controle no CLP;

• Realizar a ligação elétrica no CLP para Testes;

Recursos:

• Kit Didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Situação Problema.

Referências:

- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

149
Situação
Uma Empresa possui um Sistema de Esteiras para embalagem final de seu Produto. Depois de ser
Embalado o Produto é colocado na Esteira 1 que possui 300m e chega até a esteira 2 de 5m para ser
colocado nas caixas:

As Esteiras são controladas por um CLP, com o funcionamento:

• Quando S1 detecta um produto inserido na Esteira o Motor M1 liga e leva o produto até a Esteira 2;

• Quando S2 detecta o produto, M1 para e M2 liga e leva o produto até a caixa;

• S3 é responsável por contar quantos Produtos já passaram, pois cada caixa suporta apenas 3 Produtos;

• M1 é comandado pela Saı́da Digital do CLP;

• S1 está conectado à Entrada Digital do CLP;

• M2 é comandado pela Saı́da Digital do CLP;

• S2 e S3 está conectado à Entrada Digital do CLP;

• Deve-se prever dois Botões de Emergência ligados no CLP;

• A IHM deve conter:

– Liga/Desliga o Sistema Geral;


– Número de Peças Total (Podendo ser resetado através de um botão na IHM);
– Número de Peças para uma caixa (zerado automaticamente quando o sistema é restartado;
– Mensagem para o Usuário quando o número de peças para uma caixa atingir 3;
– Botão para Restar depois de inserida uma nova caixa;

• Quando 3 Produtos forem colocados em uma caixa o sistema deve permanecer parado, mesmo que
coloque um novo produto na Entrada da Esteira;

150
• O processo volta a funcionar quando o usuário pressiona Restart na IHM, o contador deve zerar
automaticamente;

151
D.8 - Projeto 8
Controle de Processo de Eletrólise
Projeto 8 - Controle de Processo de Eletrólise

Conceitos:

Lógica Digital
Hardware de CLP Lógica de Programação

Pré-requisitos:

Conhecimentos do Software TIA Portal


Conhecimentos de Linguagens de Programação de CLP
Conhecimentos em Ligações Elétricas

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Criar Projetos para Automação Industrial;

• Programar e Testar Lógicas de Controle no CLP;

• Realizar a ligação elétrica no CLP para Testes;

Recursos:

• Kit Didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Situação Problema.

Referências:

- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

153
Situação
Para a realização do processo de eletrólise, temos os seguintes equipamentos:

• Motor Trifásico (Deslocamento em X) dois contatores para acionamento e reversão;

• Motor DC com inversão de rotação (Deslocamento em Y);

• Sensores de posicionamento para o deslocamento em X;

• Dois sensores fim de curso para o deslocamento em Y;

O Sistema possui três banhos para o processos:

• Um para desengraxamento das peças;

• Outro para limpeza das peças;

• Banho eletrolı́tico;

Uma grua introduz a gaiola portadora das peças a serem tratadas em cada um dos banhos, iniciando pelo
desengraxamento e, na sequência, pela limpeza e banho eletrolı́tico. Neste último a grua deve permanecer
um tempo determinado para conseguir a uniformidade na superfı́cie das peças a serem tratadas.
O ciclo se inicia ao pressionar o botão de inı́cio de ciclo (localizado na IHM), a primeira ação a ser
tomada é subir a grua até chegar e deslocar-se até chegar ao banho de desengraxamento, onde deve descer
a ficar por 5s. Transcorrido esse tempo, a grua deve subir novamente, ficando 15s na limpeza e 40s no
banho eletrolı́tico. Ao chegar a esse ponto, a grua inicia o movimento de retrocesso até chegar ao ponto zero
novamente, onde deve descer até ativar a chave fim de curso. Um novo ciclo pode ser iniciado se pressionar
o botão de inı́cio de ciclo.

154
Este processo possui um CLP S7-1200 que se comunica com uma IHM.

• Os contatores para acionamento do Motor em X estão ligados às saı́das do S7-1200;

• O driver para acionamento do Motor DC em Y está ligado às saı́das do S7-1200;

• Simular os Sensores nas Entradas do S7-1200;

• A IHM deve possui:

– Botão de Start;
– Identificar qual o processo atual;
– Mostrar o posicionamento do Guia no Eixo X;

155
D.9 - Projeto 9
Processo para Separação de Peças
Projeto 9 - Processo para Separação de Peças

Conceitos:

Lógica Digital
Hardware de CLP Lógica de Programação

Pré-requisitos:

Conhecimentos do Software TIA Portal


Conhecimentos de Linguagens de Programação de CLP
Conhecimentos em Ligações Elétricas

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Criar Projetos para Automação Industrial;

• Programar e Testar Lógicas de Controle no CLP;

• Realizar a ligação elétrica no CLP para Testes;

Recursos:

• Kit Didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Situação Problema.

Referências:

- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

157
Situação
Um processo Industrial necessita da separação de peças por ordem de tamanho, para isto a empresa
possui uma Esteira separadora de peças.

Os componentes da Esteira são:

• S1, S2 e S3 são sensores ópticos;

• S4 é um sensor de cor analógico com saı́da de 0-10V;

• S5, S6, S7 e S8 são sensores capacitivos;

• P1 e P2 são Pistões pneumáticos de simples ação;

• P3 é um pistão pneumático de dupla ação;

• O Motor da esteira é um Motor DC;

• Encoder de 24 pulsos acoplado ao eixo do Motor;

Todos os Sensores estão conectados ao CLP, os Pistões Pneumáticos estão ligados ao CLP. Os pistões
são controlados por válvulas solenóides acionadas pelo CLP. O Motor DC é controlado por uma saı́da rápida
do CLP. o Encoder é conectado à entrada rápida do CLP.
Descrição de funcionamento:

• Ao entrar na Esteira os Sensores ópticos identificam a altura das peças;

• O sensor de cor deve identificar o tom de vermelho, sua saı́da deve variar entre 4 a 6V, se a cor
detectada estiver fora desta faixa a peça deverá ir para descarte;

158
• P1, P2 e P3 fazem a separação das peças por tamanho, sendo respectivamente Pequena, Média e
Grande;

• S5, S6, S7 e S8 identificam que a peça entrou na caixa;

• Cada caixa suporta apenas 5 peças;

• Ao atingir este valor o usuário deve trocar a caixa e zerar o contador, a esteira deve permanecer
parada;

• A Velocidade do Motor DC é controlada pelo operador através de uma entrada analógica do CLP;

• Cada pistão está a 1m um do outro, o primeiro Pistão está a 2m dos sensores ópticos;

• Devido ao jogo de engrenagens para cada 1mm de deslocamento da Esteira o motor precisa dar 10
voltas;

• A Esteira deve parar quando a peça estiver pronta para ser separada;

• Entra apenas uma Peça por vez;

• A IHM deve possuir:

– Botão Liga/Desliga;
– Identificar qual peça está na Esteira;
– Quantidade de peças em cada embalagem;
– Botões para zerar os contadores das caixas;

159
D.10 - Projeto 10
Processo de Engarrafamento e Controle de Nível
Projeto 10 - Processo de Engarrafamento e Controle de Nı́vel

Conceitos:

Lógica Digital
Hardware de CLP Lógica de Programação

Pré-requisitos:

Conhecimentos do Software TIA Portal


Conhecimentos de Linguagens de Programação de CLP
Conhecimentos em Ligações Elétricas

Instruções de aplicação:

Máximo Três Alunos por Posto de Trabalho;

Objetivos Especı́ficos:

• Criar Projetos para Automação Industrial;

• Programar e Testar Lógicas de Controle no CLP;

• Realizar a ligação elétrica no CLP para Testes;

Recursos:

• Kit Didático XC122;

• Cabos Banana 2mm;

• Computador com TIA Portal Instalado;

Tı́tulo das atividades que serão utilizadas:

Situação Problema.

Referências:

- Franchi, Claiton Moro, Controladores Lógicos Programáveis - Sistemas Discretos / Clayton Moro Franchi,
Valter Luı́s Arlindo de Camargo. – 1a ed. – São Paulo: Érica, 2008.

161
Situação
Uma Empresa de Cerveja possui em seu processo de Engarrafamento um Sistema de controle automático:

• Motor acionado pela saı́da do CLP S7-1200;

• S3 (DI CLP S7-1200) identifica a garrafa na posição 1, se não houver garrafa o motor continua
funcionando até haver uma garrafa na posição 1;

• No primeiro passo é para encher a garrafa (durante 5s);

• O segundo passo é Colar o Rótulo (Pistão 2 (DO CLP S7-1200) por 2s);

• O Terceiro passo é colocar a Tampa (Pistão 4 (DO CLP S7-1200) por 3s);

• S1 (DI CLP S7-1200) identifica garrafas quebradas ou trincadas;

• S1 detecta as garrafas trincadas ou quebradas;

• P1 (DO CLP S7-1200) descarta as garrafas identificados por S1 no passo anterior;

• S2 (DO CLP S7-1200) identifica se a garrafa está cheia;

• P3 (DO CLP S7-1200)descarta as garrafas que não foram identificados no passo anterior;

• O Motor da Esteira deve parar sempre que uma garrafa estiver pronta para encher, colocar o rótulo
ou ser tampada, e voltar a funcionar com o fim de todos estes processos;

162
Para o Processo de Engarrafamento temos o seguinte sistema, por onde circula a cerveja:

• V1 (DO CLP S7-1200) é aberta para o enchimento da garrafa;

• Se houver menos de 10% de cerveja no tanque 1 o Sistema deve parar, e acionar um alerta na IHM e
um LED na saı́da do CLP;

• S1 (AI CLP S7-1200) é um sensor analógico (0...10V) que identifica o nı́vel de cerveja no tanque 1;

• S2 (AI CLP S7-1200) é um Sensor de Temperatura (0...10V), que monitora a temperatura da cerveja,
entre 10 e 30o C;

• A Temperatura da Cerveja deve ser mostrada na IHM;

• O Tanque 1 deve possuir um sistema de controle ON/OFF com histerese, mantendo o nı́vel de cerveja
entre 20% e 85%;

• O tanque 1 é alimentado pelo tanque 2;

• B1 (DO CLP S7-1200) não pode funcionar se S3 (DI CLP S7-1200) não identificar Cerveja no Tanque
2;

163
Atividade:

Objetivo:

Hipóteses de Solução:

Procedimento: (Maneira como a solução foi pensada e executada, todas as tentativas).

Solução encontrada: o resultado final e o resultado em questões de funcionamento.

DEPURAÇÃO
Suas hipóteses foram confirmadas? Como e por quê?

Ocorreram erros, falhas ou problemas durante:

[ ] Cáculos [ ] Organização [ ] Montagem [ ] Programação

Como foram solucionados?

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