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DE SONGO
Praticas profissionalizantes 2
Vº Semestre, 3º Ano
Tema:
Fontes de alimentação
Discentes:
Adriano Cossa
Docente:
Praticas profissionalizantes 2
Vº Semestre, 3º Ano
Tema:
Fontes de alimentação
Discentes:
Docente:
Dilvânia Marcos Evaristo
Eng. Nuno Vasco Nhantumbo
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1. Introdução
Todos os circuitos eletrônicos precisam de energia elétrica para funcionar. Porém, nem sempre
essa energia está disponível numa tomada da rede de energia ou mesmo numa bateria, na forma
como o circuito eletrônico precisa. Assim, considerando que a maioria dos circuitos eletrônicos
opera com baixas tensões contínuas e que na rede de energia temos altas tensões alternadas é
preciso haver um meio de se fazer a conversão para a utilização. Da mesma forma, existem
circuitos que operam com tensões contínuas mais elevadas do que aquela que a fonte de energia
disponível pode fornecer. Essa conversão da energia disponível para a forma como o circuito
necessita são usadas configurações específicas que recebem o nome de fontes de alimentação,
que são circuitos que pegam a tensão alternada da rede elétrica e a converte para o padrão de
tensão requerido pelo aparelho a ser alimentado, estes podem ser lineares ou chaveados. Ao
decorrer do trabalho, será abordado não só o circuito equivalente, mas também o seu
funcionamento e composição.
1.3. Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho, consistiu-se na recolha de dados em fontes bibliográficas,
manuais e electrónicos, na leitura das fontes bibliográficas referenciadas, debates presenciais
feitos pelos membros do grupo de forma a garantir uma percepção crescente e uniforme acerca
do tema do trabalho e bem como com a unificação e compilação do mesmo.
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2. Fontes de alimentação
Uma fonte de alimentação consiste, portanto, num circuito que a partir da tensão elétrica
disponível (alternada ou contínua) fornece a tensão contínua (ou mesmo alternada) na forma
como o circuito alimentado necessita. O tipo mais comum de fonte de alimentação é a que
converte a tensão alternada da rede de energia de 110/220 V (117/127/220/24 V) em baixas
tensões contínuas, na faixa de 3 a 60 V. No entanto, também existem fontes especiais que
convertem a tensão contínua mais baixa de uma bateria em uma tensão contínua mais alta para
alimentar um circuito.
As fontes podem operar basicamente segundo duas tecnologias. Podem ser lineares ou
analógicas que são as mais comuns e podem ser chaveadas ou comutadas, denominadas também
“switched mode power supplies” ou SMPS que têm maior rendimento.
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2.1.1. Transformação (de estado 1 para estado 2).
O primeiro estágio de uma fonte de alimentação linear é abaixar a tensão alternada da rede
elétrica para um valor próximo da tensão que queremos na saída da fonte. Isto é feito através de
um transformador abaixador de tensão. o transformador de potência possui seu enrolamento
primário conectado à rede elétrica (linha). Um enrolamento secundário, acoplado
electromagneticamente, mas isolado eletricamente do primário, é usado para obter uma tensão
CA de amplitude adequada para acionar o circuito eletrônico que ele deve fornecer.
O estágio do transformador deve ser capaz de fornecer a corrente necessária. Se for usado um
transformador muito pequeno, é provável que a capacidade da fonte de alimentação de manter a
tensão de saída total com a corrente de saída total seja prejudicada. Com um transformador muito
pequeno, as perdas aumentarão drasticamente à medida que a carga total for colocada no
transformador. Como o transformador provavelmente será o item mais caro na unidade de
alimentação, deve-se considerar cuidadosamente o custo de equilíbrio com a exigência de
corrente provável. Também pode haver necessidade de dispositivos de segurança, como fusíveis
térmicos, para desconectar o transformador se ocorrer o superaquecimento e o isolamento
elétrico entre os enrolamentos primários e secundários, para segurança elétrica.
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Figura 3 estágio de retificação monofásico em ponte (AC para DC)
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1.1.1. Regulação (do estado 4 para a carga)
Após o capacitor, a tensão obtida já será contínua, porém haverá uma oscilação (chamada ripple)
Para eliminarmos essa oscilação, basta utilizarmos um circuito regulador de tensão. Em fontes
lineares, este circuito poderá ser feito basicamente de três formas:
Usando um diodo Zener, caso a corrente máxima da fonte seja baixa.
Usando um circuito integrado regulador de tensão da série 78xx, caso você esteja
construindo uma fonte com corrente máxima de até 1 A.
Usando um diodo Zener e um transistor de junção bipolar, caso você queira maior
capacidade de corrente.
Figura 5 estado de regulação da tensão entregue pelo filtro com base ao díodo zener, 7812 ou
um circuito regulador com transístor.
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2.2. Fonte de alimentação chaveada
As fontes de alimentação chaveadas, também chamadas conversores DC-DC, funcionam de uma
maneira completamente diferente das fontes lineares. Em vez de baixarem a tensão alternada
primeiro, a tensão alternada da rede é aumentada e transformada em contínua. Essa alta tensão
contínua é então transformada em uma forma de onda retangular de alta frequência usando tran-
sistores (chamados transistores chaveadores), e aplicada sobre um transformador para ser redu-
zida. Na saída do transformador temos um estágio de retificação (feito por diodos e uma bobina),
onde a forma de onda retangular é transformada em contínua e, em seguida, um estágio de filtra-
gem, onde ruídos e oscilações (ripple) são removidos, que é feito através de bobinas e
capacitores.
A bobina usada do secundário é a “marca registrada” das fontes chaveadas. Existem três
maneiras básicas de se posicionar essa bobina, gerando os três tipos básicos de fontes chaveadas,
chamadas topologias:
Um dos aspectos que torna fontes de alimentação chaveadas bastante diferentes das fontes line-
ares é a maneira com que a regulação de tensão é feita. Em fontes lineares temos um circuito fixo
na saída da fonte responsável pela regulação. Nas fontes chaveadas a regulação de tensão é feita
através de uma realimentação.
O circuito de controle dos transistores chaveadores monitora constantemente a saída da fonte.
Caso o valor da tensão na saída não esteja correto (isto é, esteja um pouco abaixo ou um pouco
acima do valor pretendido), ele ajusta o ciclo de carga da forma de onda que é aplicada no
transformador, o que faz com que a tensão na saída do estágio de retificação do secundário
aumente ou diminua, de acordo com o comportamento pretendido para corrigir o problema. O
uso deste esquema engenhoso de regulação de tensão é o principal motivo pelo qual fontes
chaveadas são mais eficientes, já que não há um componente na saída da fonte desperdiçando
potência em forma de calor.
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Figura 6. Funcionamento simplificado de uma fonte de alimentação chaveada
Como fontes chaveadas transformam a tensão da rede elétrica em contínua antes de aplicá-la
sobre o transformador, este tipo de fonte é também conhecido como conversor CC-CC, pois
transforma uma tensão contínua de um determinado valor em uma tensão contínua de outro
valor.
2.2.1. Filtragem de Transientes
Um problema derivado do chaveamento em alta frequência é a geração de interferência eletro-
magnética (também conhecida como EMI, ElectroMagnetic Interference). Com isso, toda a fonte
chaveada deve ter, logo em sua entrada, uma série de capacitores e bobinas para filtrarem não só
a tensão que entra na fonte, mas para evitar que a interferência gerada pela fonte entre de volta
na rede elétrica, evitando interferência em outros equipamentos eletrônicos.
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Figura 8. Retificação, dobrador de tensão e filtragem
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2.2.5. Chaveamento
Um ou mais transistores chaveiam a alta tensão contínua de forma a gerar uma forma de onda
retangular de alta frequência (20 kHz ou mais) e alta tensão na saída desta etapa. Esses transis -
tores podem ser do tipo bipolar (projetos mais antigos, menor eficiência) ou do tipo MOSFET
(projetos mais modernos, maior eficiência).
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2.2.6. Retificação (Secundário)
Na saída do transformador da fonte de alimentação temos uma forma de onda retangular. Esta
forma de onda precisa ser retificada, de modo a ser transformada em uma tensão contínua.
A retificação é feita por dois diodos (frequentemente do tipo Schottky para aumentar a eficiência
da fonte) e uma bobina. Essa bobina é fisicamente grande, sendo a maior bobina presente no
secundário da fonte. Eventualmente os diodos podem ser substituídos por transistores MOSFET,
de modo a aumentar a eficiência.
2.2.8. Realimentação
A saída da fonte é ligada ao circuito controlador PWM para que ele efetue a regulação de tensão,
conforme já descrito anteriormente.
Proteções
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A fonte de alimentação poderá opcionalmente ter circuitos de proteção que desligarão a fonte em
caso de comportamento anormal. As proteções mais comuns são as seguintes:
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conversão é feita transformando-se a diferença entre as duas tensões em calor. Essa potência
dissipada em forma de calor é completamente perdida (não está gerando trabalho), diminuindo
drasticamente a eficiência da fonte. Ou seja, comparada a uma fonte de alimentação com menor
eficiência, uma fonte de alimentação com alta eficiência consumirá menos da rede elétrica para
seu próprio consumo, significando uma menor conta de eletricidade
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3. Conclusão
Em gesto de conclusão, é importante salientar que, a tecnologia usada nos dispositivos
eletrónicos/elétricos esta em constante desenvolvimento no sentido de tornar esses
dispositivos mais eficientes diminuindo o seu consumo e compactos diminuindo o seu tamanho,
e quanto mais compacto for o dispositivo eletrónico mais específica será a tensão de
alimentação. Podendo ser em alguns casos, altas tensões alternadas ou continuas. Essa
necessidade de tensões ou correntes específicas para alimentar os dispositivos
eletrónicos/elétricos e satisfeita pelo uso das fontes de alimentação, que foi visto no decorrer
do trabalho que elas podem ser de dois tipos, que são fontes de alimentação lineares e fontes
de alimentação chaveadas. Que diferem se pela existência de circuito de chaveamento ou
circuito conversor de tensão/corrente continua para tensão/corrente alternada, aumentando
mais um estagio de retificação apos o estagio de chaveamento, tornando o circuito equivalente
das fontes de alimentação chaveadas mais complexas em relação as fontes lineares, E a
existência de um regulador PWM aumenta a eficiência das fontes de alimentação chaveadas.
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4. Referencias
TORRES, G. (2018). Eletronica para autodidata, Estudantes e tecnicos . Rio de janeiro : clube do
Hardware.
https://www.researchgate.net/publication/347893879
www.learnabout-electronics.org
www.teamWavelength.com
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