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Florianópolis
2013
Franz de Cassias Strobel
________________________
Prof. Renato Lucas Pacheco, Dr.
Coordenador do Curso
Banca Examinadora:
________________________
Prof. Maurício Valência Ferreira da Luz, Dr.
Orientador
________________________
Prof. Jean Vianei Leite, Dr.
Participante da banca examinadora
________________________
Irvando Luiz Speranzini, Msc.
Participante da banca examinadora
A Deus.
AGRADECIMENTOS
A - Ámpere;
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;
ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica;
AT - Alta Tensão;
BT - Baixa Tensão;
BWG - Birmingham Wire Gauge (padrão de secção de cabos);
CELESC - Centrais Elétricas de Santa Catarina;
CFH - Centro de Filosofia e Ciências Humanas;
cm - centímetro;
CMD - Centro de Medição;
CPROF - Coordenadoria de Planejamento de Recursos e Ocupação Física;
CTC - Centro Tecnológico;
EMC - Engenharia Mecânica;
EQ - Equação;
FCR - Fator de Correção de Relação;
FEESC - Fundação de Ensino de Engenharia de Santa Catarina;
FS - Fator de Sobrecorrente;
FTP - Foiled Twisted Pair;
GPS - Global Positioning System (tecnologia de geoposicionamento);
GRAU IP - Índice de Proteção;
GVO - Grande Volume de Óleo;
IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers;
k - kilo, fator 1000;
kgf - quilograma força;
km - quilômetro;
m - metro;
mm - mílimetro;
NBR - Norma Brasileira;
NT - Norma Técnica;
POF - Plastic Optical Fiber;
PRUEN - Programa de Racionalização do Uso de Energia Elétrica;
PVO - Pequeno Volume de Óleo;
QGF - Quadro geral de força;
RN - Resolução Normativa;
s - segundo;
SCADA - Supervisory Control and Data Acquisition;
SETIC - Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da
Informação e Comunicação;
SF6 - Hexafluoreto de enxofre;
SiC - Carboneto de silício;
SIN - Sistema Integrado Nacional;
STP - Shielded Twisted Pair;
TC - Transformador de Corrente;
TP - Transformador de Potêncial;
UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina;
UPT - Unshielded Twisted Pair;
V - Volt.
VLAN - Virtual Local Area Network;
ZnO - Óxido de zinco;
µ - micro, fator 10 .
SUMÁRIO
1. Introdução .................................................................................... 21
1.1 Objetivos .......................................................................................... 22
1.1.1 Objetivo geral ............................................................................ 22
1.1.2 Objetivos específicos ................................................................. 22
2. Subestação de Consumidor .......................................................... 23
2.1 Tipos de subestação de consumidor .............................................. 26
2.1.1 Subestação de instalação interior ............................................... 26
2.1.2 Subestação de instalação exterior .............................................. 31
2.2 Estrutura física ................................................................................ 34
2.3 Equipamentos .................................................................................. 37
2.3.1 Para-raios ................................................................................... 37
2.3.2 Mufla terminal primária ............................................................. 46
2.3.3 Transformador de corrente......................................................... 49
2.3.4 Transformador de potencial ....................................................... 61
2.3.5 Chave seccionadora primária ..................................................... 67
2.3.6 Chave Fusível Indicadora Unipolar ........................................... 76
2.3.7 Bucha de passagem .................................................................... 82
2.3.8 Disjuntor de potência ................................................................. 89
2.3.9 Relé ............................................................................................ 99
2.3.10 Transformador de potência .................................................... 102
2.3 Subestação UFSC .......................................................................... 110
3. Monitoramento ........................................................................... 118
3.1 Justificativas para monitorar....................................................... 118
3.2 Meios físicos de transmissão ........................................................ 122
3.2.1 Cabo coaxial ............................................................................ 123
3.2.2 Cabo de par trançado ............................................................... 124
3.2.3 Cabo de fibra ótica ................................................................... 126
3.2.4 Transmissão Wi-Fi ................................................................... 128
3.2.5 GSM......................................................................................... 130
3.3 Interfaces ....................................................................................... 131
3.3.1 RS-485 ..................................................................................... 131
3.3.2 Ethernet ................................................................................... 133
3.4 Caso UFSC..................................................................................... 138
3.4.1 Rede existente .......................................................................... 138
3.4.2 Soluções em desenvolvimento ................................................. 146
4. Conclusão ....................................................................................150
4.1 Sugestões para trabalhos futuros ................................................. 151
5. Referências ..................................................................................152
6. Anexos .........................................................................................153
21
1. Introdução
1.1 Objetivos
2. Subestação de Consumidor
Subestação de subtransmissão
Subestação de consumidor
Subestação de alvenaria
1
Um flange é um elemento, no o caso metálico, que une dois outros elementos
metálicos e que permite a desmontagem sem operação destrutiva.
2
Apresenta grau de proteção 3 contra sólidos e X (variáveis) níveis de proteção
de contra a penetração de água, seguindo o modelo da NBR IEC 60529 .
29
Subestação
ubestação metálica com transformador com flanges superior e
lateral
3
Apresenta grau de proteção 1 contra a penetração de água e X (variáveis) níveis
de proteção de contra sólidos, seguindo o modelo da NBR IEC 60529 .
30
Subestação em torre
Localização
Ventilação
Iluminação
Sistema de drenagem
2.3 Equipamentos
2.3.1 Para-raios
raios de SiC.
Figura 2.10 - Detalhes construtivos do para-raios
O outro para-raios
raios citado é o que apresenta elemento não linear
de óxido de zinco. Este tipo não possui centelhador em série e em tensão
de operação, apresenta resistência muito elevada e a corrente que vai a
terra é, inversamente,
rsamente, muito reduzida, na ordem de 30 micro amperes.
Os para-raios a óxido de zinco possuem características técnicas
relevantes, como: não apresentam corrente subsequente; apresentam
elevada capacidade de absorção de energia (comparados aos a para-raios
constituídos de outro material resistivo não linear); apresentam um nível
de proteção bem definido e por não apresentarem centelhadores, a curva
de atuação não apresenta transitórios.
Em relação a estrutura física, o para-raios de ZnO pode apresentar
corpo de porcelana ou corpo polimérico.
40
Características elétricas
Tensão nominal
Frequência nominal
5
Números de dias nos quais há descargas atmosféricas em um ano.
43
Corrente subsequente
Tensão residual
Tensão disruptiva
Especificação sumária
- tensão nominal;
- tensão disruptiva máxima de impulso atmosférico;
- tensão residual máxima sob corrente de descarga nominal;
- tensão disruptiva à frequência industrial;
- tensão disruptiva máxima por surto de manobra;
- corrente de descarga nominal;
- tipo de resistor não linear (SiC ou ZnO).
Especificação sumária
- tensão nominal;
- tensão máxima de operação;
- tensão suportável de impulso;
49
TC tipo barra
TC tipo enrolado
TC tipo janela
Este
ste tipo de TC não apresenta primário fixo no transformador e é
constituído de uma abertura por onde passa o condutor or que forma o
circuito primário. É muito utilizado em painéis de comando de baixa
tensão em pequenas e médias correntes. Este TC apresenta grande
51
TC tipo bucha
Fonte: http://www.intereng.com.br.
Características elétricas
Fator de sobrecorrente
Corrente de magnetização
−
)
<:; > (A) Eq. 2.5
Tensão secundária
)'B
655 )*C
Eq. 2.6
Refere-se
se ao valor de impulso da corrente de curto-circuito
curto
assimétrica que circula no primário do TC e que este pode suportar por
um tempo pré-estabelecido
estabelecido de meio ciclo, com os terminais do
secundário em curto-circuito, sem que o TC seja danificado
mecanicamente. A corrente dinâmica nominal é, normalmente,
normalmente 2,5 vezes
maior que a corrente térmica nominal.
Polaridade
Especificação sumária
- relação de transformação;
- nível de isolamento;
- tensões suportáveis à frequência industrial e a impulso
atmosférico;
- tipo: encapsulado em epóxi ou imerso em líquido isolante.
Características elétricas
Erros de medida
Classe de exatidão
Tensões de serviço
Cargas
os TPs.
Tabela 2.5 - Características elétricas dos
E6F 1,21 ∗
I
∗ (VA) Eq. 2.7
&*
Tensões suportáveis
Especificação sumária
Fonte: http://www.schak.com.br/.
68
Seccionadora simples
Fonte: http://www.delmar.com.br.
69
Fonte: http://www.delmar.com.br.
Seccionadora interruptora
Fonte: http://www.schak.com.br/.
Seccionadora reversível
Fonte: http://www.schak.com.br/.
Características elétricas
Tensão nominal
Corrente nominal
Corrente de sobrecarga
JK L ∗ M :1
:1 :8
NO
(A) Eq. 2.8
Fator de sobrecarga
J
) 5
)7
Eq. 2.9
JK L∗
R
NO :8
1+ (A) Eq. 2.10
T
−
)
τ
T:1∗(V e
Δ@P (ºC) - elevação de temperatura máxima admissível para
qualquer componente do seccionador;
T (s) - tempo de circulação da corrente para o qual se inicia o
processo de estabilização térmica, em minutos;
τ - constante de tempo térmica do equipamento.
Nível de isolamento
Forças atuantes
Capacidade de interrupção
[ ∗
_
9
(A) Eq. 2.14
Especificação sumária
- tensão nominal;
- corrente nominal;
- frequência nominal;
- corrente nominal suportável de curta duração;
- duração da corrente suportável de curto-circuito;
- valor de crista nominal da corrente suportável;
- tensão de operação dos circuitos auxiliares;
- tensão nominal dos dispositivos de comando.
76
equipamento, onde existe uma câmara de SF6 (ou outro gás extintor)
que extingue o arco.
O cartucho (porta-fusível) é o elemento ativo da chave fusível.
Consiste em um tubo de fibra de vidro ou fenolite, com um revestimento
interno que aumenta a robustez do tubo e possui substâncias que geram
os gases destinados à interrupção do arco. Há um tipo de cartucho que
permite a liberação dos gases gerados no rompimento apenas por uma
das extremidades, o que transmite elevadas forças ao isolador. Porém,
há, também, um tipo de cartucho que permite a liberação dos gases por
ambas as extremidades, o que alivia as forças aplicadas ao isolador no
caso de um rompimento de fusível.
A chave fusível apresenta como um dos componentes principais,
o elo fusível. Este é um elemento metálico no qual é inserida uma parte
sensível a correntes elétricas, fundindo-se e rompendo-se em um
intervalo de tempo inversamente proporcional à grandeza da referida
corrente. É utilizado no interior do cartucho ou porta-fusível, preso em
suas extremidades. O elo fusível deve ser constituído de um material que
não se altere química e fisicamente, de maneira permanente, com a
passagem de corrente elétrica ou com o decorrer do tempo de utilização.
O material que contempla essas características é uma liga de estanho
com ponto de fusão de cerca de 230ºC.
Os elos fusíveis são caracterizados pelas curvas de atuação tempo
x corrente elétrica, que permitem classificá-los em vários tipos. A citar o
elo fusível tipo H, tipo K e tipo T. A exemplo, a figura 2.37 apresenta as
curvas tempo x corrente elétrica para o elo fusível tipo K.
O tipo H é utilizado na proteção primária de transformadores de
distribuição, fabricado para correntes de até 5 A. São considerados elos
fusíveis de alto surto, isto é, apresentam um tempo de atuação lento para
altas correntes.
O elo fusível tipo K é amplamente utilizado na proteção de redes
aéreas de distribuição urbanas e rurais.
Já o elo fusível tipo T é considerado um fusível de atuação lenta.
Sua aplicação principal é na proteção de ramais primários de redes
aéreas de distribuição.
80
Figura 2.38- Sistema fictício com elo fusível protegido e elos protetores
Especificação sumária
Características elétricas
Tensão nominal
Corrente nominal
Distância de escoamento
para o ambiente
iente em que está instalada. A NBR 5034 define alguns
valores para a distância de escoamento:
Disjuntor a óleo
comprimida (posição
posição de carga). Quando for necessário desligar o
disjuntor, basta acionar um mecanismo que libera a mola de abertura. A
ação de abertura pode ser comandada por relés. Quando o disjuntor for
motorizado, até mesmo o fechamento pode ser acionado via relé.
A tecnologia GVO está em desuso, apesar de sua elevada
capacidade de ruptura.
Disjuntor a vácuo
Os disjuntores
untores a vácuo são especialmente utilizados em
instalações em que a frequência de manobra é intensa. Por exemplo, são
muito utilizados em circuitos de transformadores de fornos a arco, que
podem apresentar 300 operações mensais. Estes disjuntores podem
realizar
alizar até dez mil manobras em corrente alternada ou permanecer dez
anos em operação sem necessidade de inspeção.
O disjuntor a vácuo não apresenta um meio de interrupção e
isolante, ou seja, a câmara não contém material ionizável. Porém,
quando ocorre a abertura dos contatos, tem-se a formação de um arco
elétrico que é constituído exclusivamente pela fusão e vaporização do
material dos contatos (gases que servem de meio de condução para o
arco). O arco elétrico permanece até a corrente passar pelo zero natural.
na
Neste instante, a redução brusca da densidade de carga transportada e a
rápida condensação do vapor metálico, conduzem a um
restabelecimento extremamente rápido das propriedades
iedades dielétricas no
vácuo. Assim, a câmara a vácuo readquire a capacidade isolante
is e a
capacidade de sustentar a tensão transitória de retorno, extinguindo o
arco definitivamente. O vácuo apresenta elevada rigidez dielétrica
mesmo com distâncias mínimas entre os contatos (entre 6 a 20 mm),
assim, a interrupção do circuito pode ocorrerrrer poucos milésimos de
segundo antes da corrente passar pelo zero natural.
95
Disjuntor a S
Disjuntor a ar comprimido
Característica elétricas
Tensão nominal
Nível de isolamento
Tensão de restabelecimento
Corrente nominal
Corrente de interrupção
Corrente de restabelecimento
Especificação sumária
- tensão nominal;
99
- corrente nominal;
- corrente de interrupção simétrica, valor eficaz;
- corrente de interrupção assimétrica, valor eficaz;
- potência de interrupção;
- frequência nominal;
- tempo de interrupção;
- tensão suportável de impulso;
- tipo de construção (aberta ou blindada);
- tipo de comando (manual ou motorizado).
2.3.9 Relé
Relé de sobrecorrente
Relé eletrônico
Relé digital
- supervisão de rede;
- transmissão de sinais;
- conexões com computadores locais ou remotos;
- auto supervisão;
- religamento de disjuntores;
- identificação do tipo de defeito;
- localização de defeitos;
- oscilografia;
- sequência de eventos;
- sincronização de tempo via GPS.
101
Fonte: http://www.grameyer.com.br.
102
Óleo mineral
Silicone
Transformador a seco
Características elétricas
Potência nominal
Tensão nominal
Corrente nominal
Frequência nominal
Rendimento
L
0
0C
Eq. 2.20
L
VOO∗i0eB jk&I ∗0& l
mn ∗opqΨj0eB jk& ∗0&
100 − k ∗0 I
&
Eq. 2.21
Regulação
?
( x & )2VOO
x
(%) Eq. 2.22
22
Impedância percentual
∗ 100 (%)
*&&C
D6
*C'
Eq. 2.23
Deslocamento angular
Especificação sumária
- tensão primária;
- tensão secundária de linha e de fase;
- derivações desejadas (taps);
- potência nominal;
- deslocamento angular;
- número de fases (monobucha, monofásico, bifásico ou
trifásico);
- tensão suportável de impulso;
- impedância percentual.
3. Monitoramento
Localização de descontinuidade
6
Neste contexto, falha é unicamente uma descontinuidade do fornecimento de
energia elétrica.
121
Controle de cargas
Fonte: http://infoterabyte.blogspot.com.br.
Fonte: http://placa-pai.blogspot.com.br.
Fonte: http://www.telecocable.es.
3.2.5 GSM
3.3 Interfaces
3.3.1 RS-485
Fonte: http://www.lammertbies.nl.
3.3.2 Ethernet
Fonte: http://informatica.hsw.uol.com.br.
134
Switch
Fonte: http://www.dlink.com.
Roteador
Fonte: http://informatica.hsw.uol.com.br.
138
CCK 4500
CCK 7550/7550E
CCK 7010
4. Conclusão
5. Referências
6. Anexos
raios a SiC.
Tabela 6.1 - Características dos para-raios
Fonte: Manual dee Equipamentos Elétricos, João Mamede Filho, terceira edição.
155