Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE.
SÃO PAULO
2009
FÁBIO DA COSTA SOUZA
E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE.
de Segurança do Trabalho.
SÃO PAULO
2009
VESTIMENTA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEIMADURAS PROVOCADAS POR
E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE.
Por
de Segurança do Trabalho.
________________________________________________________
Presidente: Prof. Marcelo Eloy Fernandes, Dr. – orientador, Uninove
________________________________________________________
Membro:
________________________________________________________
Membro:
Ao Prof. Dr. Marcelo Eloy Fernandes, pela atenção e apoio durante o processo de
trabalho.
provocadas por arcos elétricos. Por fim, utiliza um estudo de caso para analisar as
This work presents a general review of studies, research, national and international
standards on electrical arcs. Defines the concepts of short circuit and electric arc,
and identifies the risks inherent in them. Presents the methodology NFPA 70E (2009)
and IEEE-1584 (2002) on ways to determine the clothing to protect against burns
caused by electric arcs. Finally, using a case study to examine the methodologies of
2007) ........................................................................................................................ 18
Gráfico 2: Acidentes com Arcos Elétricos por Ano (FUNCOGE, 2009) ................... 19
LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS
NR - Norma Regulamentadora
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 15
ELÉTRICOS .......................................................................................................... 24
TENSÃO ........................................................................................................ 30
TENSÃO ........................................................................................................ 31
(2009). ................................................................................................................... 70
7 CONCLUSÃO: ................................................................................................... 74
1 INTRODUÇÃO
incêndios.
70E – Standard for Electrical Safety in Workplace e a IEEE 1584 – Guide for
Performing Arc flash Hazard Calculations, ambas têm o mesmo objetivo de proteger
energizados.
1.1 OBJETIVO
aos riscos de exposição dos trabalhadores aos arcos elétricos e analisar a norma
1.2 JUSTIFICATIVAS:
devastadores que pode atingir os seres humanos. Sua importância decorre não só
da freqüência com que ocorre, mas principalmente pela sua capacidade de provocar
99% 98%
96%
90% 92%
85%
75%
60% 60%
45%
35%
13%
elétricos, porém segundo a Fundação COGE( FUNCOGE, 2009), que entre outras
envolvendo arco elétrico, não por choques, e a cada ano mais de 2000 pessoas são
sendo o maior preço, muitas vezes, pago pelo trabalhador que se encontra
energia incidente como ferramenta para proteger o trabalhador, deve ser de suma
IEEE-1584 (2002) para calcular a energia liberada pelos arcos elétricos são
métodos usados.
21
ARCOS ELÉTRICOS
vinculado ao ministério do trabalho, que tinha dentre outras funções criar normas
Inicialmente a OSHA usou a NEC (National Electrical Code) como base para as
de janeiro de 1979, foi criado um comitê para normas elétricas, a NFPA. A este
primeira edição em 1979: NFPA 70E: Requisitos para Segurança Elétrica para
sobre os perigos dos arcos elétricos e incluiu os requisitos para roupas de proteção
trabalhador está protegido contra o arco elétrico. As próximas duas revisões focaram
incidente. Nesta edição a NFPA 70E, inclui alguns exemplos de cálculo do limite de
proteção contra o arco elétrico no anexo D. É importante notar o que está escrito na
página 78: Este anexo, anexo D, não é requisito desta NFPA, está incluso somente
importante notar que a NFPA 70E 2009 manteve o anexo D como sendo somente de
O primeiro artigo técnico relevante sobre o tema foi publicado por Lee
(1982), intitulado “ The Other Electrical Hazard: Electric Arc Blast Burns” (O Outro
Segundo Ammernan, Sen e Nelson (2007) este trabalho é considerado, por muitos,
ambiente aberto, mostrando que as queimaduras por arcos elétricos eram partes
importantes à até 3,0 m de distância do local do arco elétrico. Este artigo mostrou
um outro lado, que identificavam o choque elétrico não era o maior perigo elétrico.
Clothing and Equipment for Electric arc Exposure” (Testes de atualização sobre
tensão, até 600 Volts, visando auxiliar na seleção correta das roupas de proteção
contra arcos.
25
“Predicting Incident Energy to Better Manage the Electric Arc Hazard on 600V Power
e arcos em uma caixa com formato cubo. Foram realizados ensaios com tensão
nominal de 600 Volts, trifásica, que são aplicáveis para correntes de curto-circuito na
calor refletido nas paredes nas proximidades dos arcos intensificavam o calor
em 600 Volts.
publicou o IEEE Std 1584 (2002): Guide for Performing Arc-Flash Hazard
Calculations (Guia para Realização de Cálculos dos Perigos do Arco Elétrico). Este
Burn Hazard” (Perigos de Queimaduras por Arcos Elétricos), este artigo critica o guia
americano da IEEE 1584 (2002), no qual afirma ter uma adoção internacional , e
Segundo Stokes e Sweeting (2006), não fornece uma metodologia adequada para
26
avaliar os perigos. Este artigo incluiu uma extensiva literatura sobre arcos elétricos.
Wilkins, Lang e Allison (2008): “Effec of Insulating Barries in Arc Flash Testing”
Segurança deveriam tratar das proteções que os trabalhadores que estão expostos
aos arcos elétricos devem utilizar. Porém a NR-06/78 exige somente que os
trabalhadores devem ser protegidos contras chamas e/ou agentes térmicos de forma
3.1 CURTO-CIRCUITO
Essa ligação pode ser metálica quando se diz que há um curto-circuito sólido ou por
um arco elétrico, que é a situação mais comum. Há nesse instante uma rápida
nominal do circuito.
Os curtos-circuitos são causados por uma falha da isolação sólida, líquida ou gasosa
que sustenta a tensão entre condutores ou entre condutores e terra; pode ser
também causada por uma redução da distância entre os condutores (ou entre
condutores e terra).
poste, etc.,
no seu interior. Sob ação do campo elétrico surgem nesses vazios, descargas
reduzindo a rigidez dielétrica até sua perfuração (o tempo pode ser de dias,
alta tensão) quando cai um raio nas proximidades ou diretamente nas linhas
do circuito.
30
Esta intensidade de corrente será sempre superior para o caso do curto-circuito ser
a seguinte expressão:
S ccR
I ccAT =
U AT × 3
Onde:
2
U BTV ×10 −6
Z ccR =
SccR
Onde:
2
U BT × µcc × 10 −5
Z cc =
STR
Onde:
a seguinte expressão:
U BT
I ccBT = × 10 −3
( Z cc + Z ccR ) × 3
Onde:
3.2 ARCO-ELÉTRICO
ou material carbonizado.
33
elétricos. Pode existir de uma forma intensa e controlada como nos casos de solda
• Luminosidade excessiva causada pelo plasma no arco elétrico que pode causar
• Plasma do arco elétrico (com temperaturas da ordem de 19.000 OC) que pode
frios.
• Mau contato, por exemplo, pela perda de pressão dos parafusos de conexão;
dielétrico);
técnica adequada), e
proteção contra queimaduras por arco elétrico deve ser considerada como o último
recurso, e não como a proteção principal. Desta forma, a prática de segurança deve
nenhum dado da instalação. Estas tabelas são para correntes de curto circuito e
proteção contra arco e entrar no espaço proibido é considerado como fazer contato
circuitos energizados;
associado.
37
Nestes casos os cálculos para análise do arco elétrico não são realizados.
Para este nível de tensão, o limite de proteção contra arco elétrico deve ser
a distância na qual a energia incidente é igual a 5 J/cm² (1,2 cal/cm²). Para situações
proteção contra arco elétrico deve ser uma distância na qual a energia incidente é
proteção contra arco elétrico identificado no itens 4.1.1 e 4.1.2, um dos seguintes
de proteção individual.
39
trabalhador e da área do peito (caixa torácica) em relação à fonte do arco para uma
outros EPIs devem ser usados pelo trabalhador baseado na exposição à energia
energia incidente, porém a mesma adverte que o anexo não é parte dos requisitos
da NFPA 70E (2009), porém está incluso com a finalidade de informação somente.
sendo 0 para menor risco e 4 para o risco maior de acordo com as tarefas realizadas
Tabela 1: Classificação dos Riscos e uso Luvas de Isolação e Ferramentas manuais Isoladas [Fonte:
Tabela 130.7(C)(9) da NFPA 70E (2009) (continua...)
Tabela 1: Classificação dos Riscos e uso Luvas de Isolação e Ferramentas manuais Isoladas (tabela
130.7(C)(9) da NFPA 70E (2009)) (continua...)
Tabela 1: Classificação dos Riscos e uso Luvas de Isolação e Ferramentas manuais Isoladas (Tabela
130.7(C)(9) da NFPA 70E (2009))
Notas Gerais:
a) Luvas de isolação de borracha para máxima tensão nominal fase-fase no qual o trabalho será feito.
b) Isolação e ferrramentas manuais isoladas para máxima tensão nominal fase-fase onde o trabalho será feito, e deverão
c) SIM = uso obrigatório NÃO = uso não obrigatório
d) Para sistemas com tensão nominal menor que 1000 V, a corrente de curto-circuitoe o tempo de interrrupção do
e) Para sistemas com tensão nominal maior que 1000 V, a categoria de risco/perigo são baseados em uma distância de
f) Para equipamentos protegidos por fusíveis limitador de corrente à montante com corrente do arco elétrico em sua faixa
(2009)) determina qual deve ser os EPIs necessários para realização da tarefa. A
Devido aos efeitos explosivos de alguns eventos de arcos elétricos, traumas físicos
podem ocorrer. Os EPIs recomendados nesta norma não protegem contra traumas
Capuz
Óculos de Segurança ou óculos de proteção
Equipamentos de Proteção Antichama (FR-Flame
Proteção Auditiva (inserir no canal do ouvido)
Resistant)
Luvas de Couro (opcional) - Nota 2
Sapatos de Couro (opcional)
Perigo/Risco Categoria 2
Camisa manga longa Arco Elétrico- Nota 5
Calça Arco Elétrico - Nota 5
Vestimenta de Proteção, proteção contra arco
Macacão Arco elétrico- Nota 6
mínimo 8 cal/cm² (33,47 J/cm²) - Nota 1
Proteção Facial ou Capuz de Proteção contra arco - nota 7
casaco, jaqueta ou roupa de chuva (opcional) -
Capuz
Óculos de Segurança ou óculos de proteção
Equipamentos de Proteção Antichama (FR-Flame
Proteção Auditiva
Resistant)
Luvas de Couro (opcional) - Nota 2
Sapatos de Couro
Perigo/Risco Categoria 2*
Camisa manga longa arco elétrico - Nota 5
Calça arco elétrico - Nota 5
Vestimenta de Proteção, proteção contra arco
Macacão Arco elétrico- Nota 6
mínimo 8 cal/cm² (33,47 J/cm²) - Nota 1
P Capuz de Proteção contra arco - nota 10
casaco, jaqueta ou roupa de chuva (opcional)
Capuz
Óculos de Segurança ou óculos de proteção
Equipamentos de Proteção Antichama (FR-Flame
Proteção Auditiva
Resistant)
Luvas de Couro (opcional) - Nota 2
Sapatos de Couro
Perigo/Risco Categoria 3
Camisa manga longa arco elétrico - Nota 8
Calça arco elétrico - Nota 8
Macacão arco elétrico - Nota 8
Vestimenta de Proteção, proteção contra arco
Blusão - Nota 8
mínima 25 cal/cm² (104,6 J/cm²) - Nota 1
Capa de Proteção contra arco - nota 8
Capuz de proteção contra arco elétrico - Nota 8
Casaco, jaqueta ou roupa de chuva (opcional) -
Capuz
Toca Antichama
Equipamentos de Proteção Antichama (FR-Flame Óculos de Segurança ou óculos de proteção
Resistant) Proteção Auditiva
Luvas de Couro - Nota 2
Sapatos de Couro
45
Capacete
Toca Antichama (OBR)
Equipamentos de Proteção Antichama (FR-Flame Óculos de Segurança ou óculos de proteção (DE)
Resistant) Proteção Auditiva
Luvas de Couro arco elétrico- Nota 2
Sapatos de Couro
Notas:
OP = OPCIONAL OBR = OBRIGATÓRIO DE = DE ARCORDO COM A SELEÇÃO
1. Veja tabela 130.7(C)(11) da NFPA 70E 2009. Nível da vestimenta ou sistema de vestimenta expresso
em cal/cm²
2. Se as luvas de isolação de borracha com proteção de couro for necessário de acordo com a tabela
130.7(C)(9), couro ou luvas de proteção contra arco adicionais não são necessária. A combinação de
luvas de isolação de borracha com proteção de couro satisfaz os requisitos de proteção contra arcos
elétricos.
3. As camisas e calças antichama usados para categoria de risco/perigo 1 devem ter no minimo 4
cal/cm² (16,74 J/cm²)
4. Alterntiva é usar macacão antichama (mínimo 4 cal/cm²) ao invés de camisa e calça antichama
5. As camisas e calças antichama usados para categoria de risco/perigo 2 devem ter no minimo 8
cal/cm² (33,47 J/cm²)
6. Alterntiva é usar macacão antichama (mínimo 8 cal/cm²) ao invés de camisa e calça antichama
7. Uma proteção facial com mínimo 4 cal/cm² para categoria de risco/perigo 1 ou mínimo 8 cal/cm² para
categoria de risco/perigo 2, com proteção envolta não somente do rosto, mas também da testa, nos
ouvidos e no pescoço (ou alternativamente, capuz de proteção contra arco elétrico, é necessário
8. Uma alternativa é usar sistema completo de vestimenta antichama e capuz, no qual deve ter no
mínimo 25 cal/cm² para categoria de risco/perigo 3
9. Um sistema completo de vestimenta consiste de camisa e calça antichama e/ou macacão antichama
e/ou casaco e calça arco elétrico e capuz devem ter no mínimo 40 cal/cm² para categoria de risco 4
10. Uma alternativa para proteção facial com no mínimo 8 cal/cm2 e balaclava com no mínimo 8 cal/cm²
e com cobertura do rosto, cabeça e pescoço exceto para os olhos e área do nariz
Tabela 3: Características das Vestimentas de Proteção (Tabela 130.7(C)(11) da NFPA 70E (2009))
Nível mínimo de
Proteção contra
Descrição da Vestimenta
Categoria de arco do EPI
Risco/Perigo [J/cm²(cal/cm²)]
não fundente (nonmelting), material flamável(isto
é, algodão sem tratamento, lã, raiom, seda, ou
0 Não Aplicável
a combinação destes materiais), com
gramatura mínima de 152 g/m²
definido pela ASTM (American Society for Testing and Materials) na norma ASTM F
1959 “Standard Test Method For Determining the Arc Thermal Performance Value of
Material for Clothing”, que estabelece os critérios de teste para medir a característica
que não provoca o “break open” do tecido e não exceda o limiar de queimadura do
Uma análise do processo do arco elétrico deve ser executada com ou como
realizar uma análise dos perigos do arco elétrico. Os resultados da análise do arco
elétrico são usados para identificar limite de proteção do arco elétrico e a energia
segue:
Embora os dados necessários para este estudo sejam similares aos dados
proteção, além disso tudo, a distribuição de baixa tensão, mais o alimentador dos
instalação. Os diagramas podem ter que ser atualizado para mostrar o sistema de
de operação normal, mais há sistemas mais complexos que pode ter vários modos
aberta ou fechada;
ou mais energizado;
ou em standby.
encontrada.
motores a jusante.
tensão a corrente do arco elétrico é ainda um pouco menor que a corrente de curto-
dispositivos de proteção podem ter sido encontradas. Se não, as mesmas deve ser
dispositivos de proteção, que podem ser encontrada nos catálogos dos fabricantes.
tempo de fusão, para até 0,03 segundos, e soma-se 10% no tempo de fusão acima
arco é acima do tempo total de interrupção na parte inferior da curva (0,01 segundo),
Hz. O tempo de abertura dos disjuntores devem ser somados. A Tabela 4 (tabela 1
porcentagem total da área da superfície da pele e os danos para estás áreas é muito
encontrar a energia incidente podem ser resolvidas para a distância da fonte do arco
energia incidente deve ser estabelecida na mínima energia além dos limites que
proteção contra arco elétrico baseado em uma energia incidente de 5,0 J/cm² (1,2
cal/cm²).
cálculos.
conservativos.
Onde:
Ibf Corrente presumida de curto circuito sólido trifásico simétrico valor r.m.s (kA)
(2002))
57
Convertendo Log:
Ia = 10Log Ia
caixas fechadas.
Repetir o cálculo para uma corrente igual a 85% de Ia assim uma segunda
Onde:
Então:
En = 10LogEn
E = 4,184.Cf.En t . 610x
x
0,2 D
Onde:
Cf É o fator de cálculo
En É a energia normalizada
barramentos (ou condutores) está fora dos limites do modelo, o método teórico de
E = 2,142.106.V.Ibf . 2
t
D
Onde:
1
t 610 x
x
ou
t
DB = 2,142.10 6.V .I bf .
EB
Onde:
Cf É o fator de cálculo
En É a energia normalizada
(2009) e a IEEE 1584 (2002), será apresentado um estudo caso, muito comum em
média tensão, isto é 13,8 kV. Na instalação existe uma subestação com
transformador de potência de 500 kVA que abaixa a tensão de 13,8 kV para 380
circuito que alimenta o Quadro de Distribuição (QD-1), que por sua vez alimenta um
proteção contra arcos elétricos nos pontos 1 e 2 (P1 e P2), para isto, dispõe-se das
seguintes informações:
segundos
TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA
Potência: 500 kVA
13,8/0,38 kV
Z% = 4%
10 metros
2 x ( 3F#240 mm² + N#240mm² + T#120 mm²
QGBT-1
DJ1
800A
P1
x
20 metros 25 metros
3F#120 mm² + T#70 mm² 2x(3F#120 mm² + T#70 mm²)
Potência: : 250 kW
Potência: : 110 kW
MOTOR M1 MOTOR M2 380 V
380 V
3~ 3~ trifásico
trifásico
QD-1
DJ5
200 A
P2
x
DJ3
90 A
20 metros
3F#120 mm² + T#70 mm²
• Ponto P1
− Classificação do risco: 2*
(2009)), deve-se usa camisa e calça antichamas ou macacão antichama, com nível
• Ponto P2
− Classificação do risco: 2*
(2009)), deve-se usa camisa e calça antichamas ou macacão antichama, com nível
Para :
Ibf = 24,719 kA
V = 0,38 kV
Temos que:
Log Ia = 1,039
Para :
K = - 0,097 para configuração em caixa fechada
Ibf = 13,587 kA
66
V = 0,38 kV
Temos que:
Log Ia = 0,83705
baixa tensão.
tensão.
Onde:
Temos que:
Log En = 0,490374
Convertendo da normalizada:
E = 4,184.Cf.En
t 610 x
. x
0,2 D
Onde:
En = 3,09 J/cm²
D = 610 mm
Temos que:
t
DB = 2,142.10 6.V .I bf .
EB
Onde:
EB = 5,00 J/cm²
Temos que:
característica antichama, deve ser apenas de material não fundente e pode ser de
material flamável (algodão, lã, seda, etc) com gramatura mínima de 152 g/m², já a
(2002).
das vestimentas de proteção. Esses dados são utilizados os mesmos da NFPA 70E
(2009).
tabelas dão respostas rápidas quanto à categoria de risco e os requisitos dos EPIs e
das vestimentas e não necessitam quase nenhum dado da instalação. Essas tabelas
são para diversas tarefas comuns. Estas tabelas são para correntes de curto-circuito
grupo. A experiência coletiva do grupo diz que na maioria dos casos, onde os
suficiente para eliminar a necessidade por EPIs. Esta premissa é usada pelo grupo e
é considerada razoável, por unanimidade pelo comitê técnico da NFPA 70E (2009).
NFPA-70E
PASSO
Informações Necessárias: Corrente de curto-
1 circuito, tempo de interrupção do arco e
descrição da tarefa a ser executada
Figura 6: Passos para Determinação da Vestimenta de Proteção de acordo com a NFPA-70E (2009)
IEEE-1584
PASSO
Figura 7: Passos para Determinação da Vestimenta de Proteção de acordo com a IEEE-1584 (2002)
73
trabalhador.
7 CONCLUSÃO:
Este trabalho teve como objetivo principal fazer uma revisão bibliográfica
quando aos riscos da exposição dos trabalhadores aos arcos elétricos e analisar as
assunto. Mostra também a evolução histórica sobre proteção contra arcos elétricos.
arco elétrico e expõe os riscos a qual um trabalhador corre quando está sujeito a
mesmo.
provocadas pelos arcos elétricos não é uma tarefa fácil. Do ponto de vista das
metodologias aqui apresentadas a NFPA 70E (2009) parece ser uma tarefa fácil,
porém a mesma não cobre todas as tarefas comuns do dia-a-dia e são para
contra arcos elétricos deve ser o último recurso para proteger o trabalhador. Deve-se
inerentes do mesmo.
elétricas energizadas.
77
possíveis incoerências.
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMMERMAN, R.F.; SEN, P.K.; NELSON, J.P. Arc Flash Hazard Incident
Energy Calculations A Historical Perspective and Comparative Study of
The Standards: IEEE 1584 and NFPA 70E. Petroleum and Chemical Industry
Technical Conference, 2007. PCIC '07. IEEE. 17-19 de Sept, 2007. p.1-13.
DIAS, Guilherme Alfredo D.; LEAL, César A. Risco do Arco Elétrico. Revista
o Setor Elétrico. Maio. 2007.
LEE, Ralph. The other Electrical Hazard: Electrical Arc Blast Burns. IEEE
Transaction on Industrial Applications, Vol. 1A-18, No 3, p.246. May-
June,1982.