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Instituto Superior Politécnico de Songo

CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA

Relatório de Estágio Profissional

ANÁLISE DE PERDAS DE CARGA AO LONGO DO SISTEMA ADUTOR DO SISTEMA


DE ABASTECIMENTO ÁGUA DA VILA DE SONGO

Autor: Supervisor:

Rui das Bênçãos e Mawanda José


Francisco

Co-Supervisor:

MSc, Eng.° Faria Joaquim

Songo, abril de 2021


Instituto Superior Politécnico de Songo

CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA

Relatório de Estágio Profissional

ANÁLISE DE PERDAS DE CARGA AO LONGO DO SISTEMA ADUTOR DO SISTEMA


DE ABASTECIMENTO ÁGUA DA VILA DE SONGO

Autor Supervisor

Rui das Bênçãos e Mawanda José


Francisco

Co-Supervisor

MSc, Eng.° Faria Joaquim

Songo, abril de 2021


Rui das Bênçãos e Mawanda José Francisco

ANÁLISE DE PERDAS DE CARGA AO LONGO DO SISTEMA ADUTOR DO SISTEMA


DE ABASTECIMENTO ÁGUA DA VILA DE SONGO

Trabalho submetido para a sua aprovação pelos


membros de júri, como requisito parcial para a
aquisição do grau de Licenciatura em
Engenharia Hidráulica, concedido pelo Instituto
Superior Politécnico de Songo.

Membros de Júri:

O supervisor:

________________________________________

Co-Supervisor

_________________________________________

O Examinador:

_________________________________________

O presidente da mesa de Júri:

__________________________________________

Songo, Abril de 2021


Instituto Superior Politécnico de Songo

TERMO DE ENTREGA DO RELATÓRIO

LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA

TERMO DE ENTREGA DO RELATÓRIO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL

Declaro que o estudante Rui das Bênçãos e Mawanda José Francisco entregou no
dia__/04/2021 as cópias do relatório do seu estágio profissional com referência Máquinas
e Órgãos Hidráulicos intitulado: ANÁLISE DE PERDAS DE CARGA AO LONGO DO
SISTEMA ADUTOR DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO ÁGUA DA VILA DE SONGO

Songo ______ de______ de 2021

O Chefe da Secretaria

___________________________________
JIANGSU SUZHONG CONSTRUCTIONS GROUP CO. LTD

DEDICATÓRIA
JIANGSU SUZHONG CONSTRUCTIONS GROUP CO. LTD

AGRADECIMENTO
JIANGSU SUZHONG CONSTRUCTIONS GROUP CO. LTD

RESUMO
JIANGSU SUZHONG CONSTRUCTIONS GROUP CO. LTD

ABSTRAT
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ÍNDICE DO TEXTO

LISTA DE ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E ACRÓNIMOS.......................................................................................vi


LISTA DE FIGURAS............................................................................................................................................vii
LISTA DE TABELAS...........................................................................................................................................viii
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................................1
1.1. Formulação do Problema e Justificativa............................................................................................2
1.2. Objectivo geral...................................................................................................................................3
1.2.1. Objectivos específicos................................................................................................................3
1.3. Metodologia empregue.....................................................................................................................3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...........................................................................................................................4
2.1. Perdas de carga, conceitos e natureza..............................................................................................4
2.1.1. Classificação das Perdas de Carga em tubulações, peças especiais e órgãos de manobra e
segurança..................................................................................................................................................5
2.1.2. Influência do envelhecimento das condutas.............................................................................7
2.2. Curva característica do sistema.........................................................................................................9
2.3. Adutora e tipo de captação.............................................................................................................10
2.3.1. Adução de água.......................................................................................................................10
2.3.2. Captação por torre...................................................................................................................10
2.4. Órgãos de manobra e de segurança nas adutoras...........................................................................11
2.4.1. Ventosas (válvulas de expulsão e/ou admissão de ar).............................................................11
2.4.3. Válvula de Descarga (descarga de fundo)................................................................................12
2.4.4. Válvulas de retenção................................................................................................................12
3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ADUÇÃO.....................................................................................................14
3.1.1. Captação Superficial na Estação Elevatória de Água Bruta – Cota 331 (Cota 300)...................15
3.1.2. Estação elevatória T1 – Cota 400 (Cota 408)...........................................................................16
3.1.4. Disposição das condutas adutoras...........................................................................................20
3.1.5. Condutas elevatórias e órgãos de manobra e segurança que compõem a rede de adução....21
3.1.6. Órgãos de segurança ao longo da conduta adutora................................................................23
3.2. Quantificação das perdas de cargas................................................................................................24
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LISTA DE NOMENCLATURA E ACRÓNIMOS

NOMENCLATURAS

ACRÓNIMOS

AB Água Bruta;

EEAB Estação Elevatória de Água Bruta;

EET1 Estação Elevatória T1;

EET2 Estação Elevatória T2;

ETA Estação de Tratamento de Água;

FF Ferro Fundido

FFd Ferro Fundido Dúctil

HCB Hidroeléctrica de Cahora Bassa;

RAC Reservatório de Ar Comprimido;

SAA Sistema de Abastecimento de Água;

SBA Sistema de Bombeamento de Água.

T1, T2 Tanque 1, Tanque 2;

Rui das Bênçãos e Mawanda José Francisco Página VI


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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Conceito de perda de carga.........................................................................................................5


Figura 2: Alteração na superfície interna do tubo. (1) tubo novo; (2) formação de camadas
aderentes (incrustações); (3) fenómeno de corrosão (reentrância); (4) surgimento de tubérculos
(protuberância)................................................................................................................................................8
Figura 3: Exemplo de gráfico que ilustram a redução da capacidade das condutas em função do
tempo de funcionamento (30 anos).............................................................................................................9
Figura 4: Captação por torre.......................................................................................................................10
Figura 5: Ventosa simples...........................................................................................................................11
Figura 6: Captação por torre do SAA da HCB..........................................................................................15
Figura 7: (a) Posicionamento de grupos verticais submersíveis de captação de água Bruta do
SBAA-HCB. (b) Condutas verticais dos grupos da EEAB da HCB.......................................................16
Figura 8: (a) Posicionamento de grupos de elevação horizontal da Estação Elevatória T1 do SBAA-
HCB. (b) Grupos horizontais da estação elevatória T1...........................................................................17
Figura 9: (a) Posicionamento de grupos de elevação horizontal da EET1 do SBA-HCB. (b) Grupos
de elevação de água aos tanques sul e norte. (c) Grupo n° 3 de elevação.........................................19
Figura 10: Condutas adutoras do Sistema da rede de adução de água do SAA da vila de Songo..21
Figura 11: Condutas elevatórias.................................................................................................................21
Figura 12: Órgão de proteção da conduta adutora contra esforços interiores e exteriores...............22
Figura 13: Curvas com junta elástica e mecânica...................................................................................22

Rui das Bênçãos e Mawanda José Francisco Página VII


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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Capacidade de caudal das canalizações em percentagem em relação à conduta nova


(condutas de ferro ou de aço sem revestimento permanente interno)....................................................8
Tabela 2:Descrição dos grupos electrobombas submersíveis na estação elevatória de água bruta
(Cota 300)......................................................................................................................................................16
Tabela 3: Descrição dos grupos electrobombas horizontais na estação elevatória T1 (Cota 400). .18
Tabela 4: Descrição dos grupos electrobombas horizontais na estação elevatória T2 (Cota 600). .19
Tabela 5: Capacidade de elevação de cada estação elevatória...........................................................20

Rui das Bênçãos e Mawanda José Francisco Página VIII


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1. INTRODUÇÃO
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1.1. Formulação do Problema e Justificativa

O dimensionamento das adutoras bem como, de um modo geral, de todo o sistema de


abastecimento de água, exige um adequado conhecimento da avaliação e
determinação/quantificação de perdas de carga nas condutas. Visto que quando se
estabelece um escoamento no interior de uma conduta surgem fenómenos que têm como
consequência a ocorrência de perdas de energia para o escoamento. [ CITATION Mar11 \l
1046 ]

O sistema adutor do sistema de abastecimento de água potável à vila de Songo é um


sistema comum, ou seja, é composto, para além das condutas, também por vários órgãos
hidráulicos fundamentais para o correcto funcionamento do sistema, no entanto, essas
condutas e os órgãos que as compõem afectam significativamente, no que diz respeito a
perdas de energias ao longo do sistema.

E essas perdas de carga, podem ser o motivo pelo qual o sistema não atinge todo o
potencial ao longo da sua produção, devido aos factores ligados ao tempo de
funcionamento do sistema de abastecimento (originando fenómenos como incrustações
que reduzem a secção da conduta ou, por outro lado, aumentam a rugosidade das
canalizações) e o estado de degradação das canalizações.

A escolha do tema surge na sequência do autor pretender ilustrar a importância do


conhecimento quantitativo das perdas de cargas em um sistema de abastecimento de
água, especificamente na linha de adução do sistema de abastecimento da Vila de Songo,
no que respeita aos inconvenientes que estas apresentam ao longo do tempo, de modo a
contribuir para o melhoramento do funcionamento do sistema de abastecimento da água
da vila.
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1.2. Objectivo geral

Analisar as perdas de carga ao longo do sistema adutor do sistema de


abastecimento de água da vila de songo.

1.2.1. Objectivos específicos

Caracterizar as perdas de carga, por forma a contextualiza-las;


Descrever o sistema de adução;
Descrever os tipos de perdas existentes ao longo das condutas adutoras e dos
órgãos hidráulicos;
Quantificar as perdas de cargas existentes no sistema.

1.3. Metodologia empregue

O presente trabalho foi elaborado na base de: pesquisas bibliográficas em livros e em


arquivos técnicos da Jiangsu Suzhong Construction Group Co., LTD; pesquisas on-line em
ficheiros digitais e em páginas de internet cujos links são apresentados na bibliografia;
conversas com trabalhadores da empresa e com especialistas da área em estudo.

Para a realização do trabalho, foram realizadas também consultas em memória


descritiva do projecto em execução, livros, monografias de especialização, dissertações
de mestrado. Para a realização dos mapas foram usados programas informáticos como:

 Autocad civil 3D 2019.


 Google Earth;
 Global Mapper;
 ArchiCad versão 24;
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Perdas de carga, conceitos e natureza

A perda de carga numa conduta, é a perda de energia dinâmica do fluido devido as


resistências que se manifestam em oposição ao movimento, tais resistências se devem
quer ao atrito dos filamentos líquidos entre si e com as paredes das condutas, quer ao
choque entre as partículas fluidas que se misturam no movimento turbulento. [CITATION
SIL05 \l 1046 ]

Segundo [ CITATION LEN96 \l 1046 ] a perda de carga ou perda de energia, expressa


uma coluna de líquido por unidade de peso escoado.

A resistência ao escoamento no caso de regime laminar é devida inteiramente à


viscosidade, embora essa perda de energia seja comumente designada por fricção ou por
atrito, não se deve supor que ela seja devida a uma forma de atrito como a que ocorre
com os sólidos. A velocidade eleva-se de zero até ao máximo valor junto ao eixo do tubo.
Quando o escoamento se dá em regime turbulento, a resistência é o efeito combinado das
forças devidas à viscosidade e à inércia. A distribuição de velocidades na tubulação
depende da turbulência, maior ou menor, e esta é influenciada pelas condições das
paredes. [CITATION Net18 \l 1046 ]

Para [ CITATION BAP10 \l 1046 ], quando o líquido escoa transforma parte de sua
energia em calor. Essa energia não é mais recuperada na forma de energia cinética e/ou
potencial e, por isso, denomina-se perda de carga. Essa perda é classificada em perda de
carga contínua (ao longo da conduta) e perda de carga localizada (devido à presença de
conexões, aparelhos, entre outros órgãos hidráulicos).
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Figura 1: Conceito de perda de carga.

Fonte: [CITATION Net18 \l 1046 ]

2.1.1. Classificação das Perdas de Carga em tubulações, peças especiais e órgãos

de manobra e segurança

Na prática, as tubulações não são constituídas exclusivamente por tubos rectilíneos e


de mesmo diâmetro. Usualmente, são incluídas peças especiais e conexões, pela forma e
disposição, elevam a turbulência, provocam atritos e causam o choque de partículas,
dando origem a perdas de carga. Além disso, há também nas canalizações órgãos de
manobra e segurança como, válvulas, registos, medidores etc., também responsáveis por
perdas de carga. As perdas de carga classificam-se em: perdas por resistência ao logo
das tubulações e perdas localizadas ou acidentais. [CITATION Net18 \l 1046 ]

Perdas por resistência ao logo das tubulações/ Resistência ao escoamento

Comumente designada como perda contínua, essa deve-se, principalmente, ao atrito


interno entre partículas gerando transversalmente ao escoamento diferentes velocidades.
As causas dessas variações de velocidades são a viscosidade do líquido e a rugosidade
da tubulação. [ CITATION BAP10 \l 1046 ]
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Ocasionadas pelo movimento da água na própria tubulação. Também chamadas de


perdas contínuas. Admite-se que esta perda seja uniforme em qualquer ponto trecho de
uma canalização de dimensões constantes, independentemente da posição da
canalização.[CITATION Net18 \l 1046 ]

L × v2 8 × L × Q2 Equação 2.1
∆h = f × =f× 5
D×2×g D × π2 × g

A equação (2.1) é designada fórmula universal de Darcy e Weisbach.

L × Q 1,85
∆h = 10,643 × 1,85 Equação 2.3
C × D 4,87

A equação (2.2), conhecida como fórmula de Hazen-Williams, tem sido a mais usada e
é que dispõe de mais observações ao longo do tempo, com os valores de C (a
determinado projecto em determinadas épocas, presentes ou futuras) organizados em
tabelas, correlacionados ao material e tempo de uso das tubulações. [ CITATION Net18 \l 1046
]

Perdas localizadas, singulares ou acidentais

A presença de cada um desses acessórios, necessários para a operação do sistema,


concorre para que haja alteração de módulo ou direção da velocidade média, e
consequentemente de pressão, localmente. Isto se reflete em um acréscimo de
turbulência que produz perdas de carga que devem ser agregadas às perdas distribuídas,
devido ao atrito, ao longo dos trechos retilíneos das tubulações. Tais perdas recebem o
nome de perdas de cargas localizadas ou singulares. [CITATION POR06 \l 1046 ]

Neto & Fernandéz (2018) propõem que todas as perdas singulares podem ser
expressas sob a forma

Equação 2.5
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v2 8 × Q2
∆h = K × =K × 2
2×g π × D4 × g

Adicionalmente às perdas de carga contínuas que ocorrem ao longo das


tubulações, têm-se perturbações localizadas, denominadas perdas de cargas localizadas,
causadas por singularidades do tipo curva, junção, válvula, medidor, etc. que também
provocam dissipação de energia. A perda de carga localizada é mais importante do que a
perda de carga contínua, devido ao grande número de conexões e aparelhos,
relativamente ao comprimento da conduta. Entretanto, no caso de condutas muito longas,
como as de adução, a perda de carga pode ser desprezada. [ CITATION BAP10 \l 1046 ]

2.1.2. Influência do envelhecimento das condutas

Com o decorrer do tempo, segundo Neto & Fernandéz (2018), a capacidade de


transporte de água das tubulações vai diminuindo. Por exemplo, os tubos de ferro fundido
e de aço, quando novos, são mais lisos e oferecem resistência menor ao escoamento que
após alguns anos de uso. Com o tempo, esses tubos são atacados por fenômenos de
natureza química relativos aos minerais presentes na água, e na sua superfície interna
surgem protuberâncias (tubérculos) ou reentrâncias (fenômeno de corrosão). Essas
condições agravam-se com o tempo.

Outro fenômeno que acontece nas canalizações é a deposição progressiva de


substâncias contidas nas águas e a formação de camadas aderentes (incrustações) que
reduzem o diâmetro útil dos tubos e alteram a sua rugosidade. Essas incrustações
verificam-se no caso de águas muito duras, com teores elevados de certas impurezas
(ibid.).
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Figura 2: Alteração na superfície interna do tubo. (1) tubo novo; (2) formação de camadas
aderentes (incrustações); (3) fenómeno de corrosão (reentrância); (4) surgimento de tubérculos
(protuberância).

Fonte: [ CITATION Net18 \l 1046 ]

Do ponto de vista prático, poderá encarar-se o fenómeno do envelhecimento das


condutas, de duas maneiras, isto é, o aumento da rugosidade e, consequentemente, a
redução da capacidade de transporte da conduta, de duas maneiras: ou tentar reduzi-lo ou
anulá-lo, quer pela correcção das características da água a transportar, quer pelo
estabelecimento dum adequado revestimento interior ou sobredimensionar a conduta,
para ter em conta a redução da sua capacidade de transporte. [ CITATION LEN96 \l 1046 ]

Tempo de Diâmetros Nominais


Funcionamento 100 150 250 400 500 750
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
Condutas novas 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Após 10 anos 81,00 85,00 85,00 86,00 86,00 87,00
Após 20 anos 68,00 74,00 74,00 75,00 76,00 77,00
Após 30 anos 58,00 65,00 65,00 67,00 68,00 69,00
Após 40 anos 50,00 58,00 58,00 61,00 62,00 63,00
Após 50 anos 43,00 54,00 54,00 56,00 57,00 59,00

Tabela 1: Capacidade de caudal das canalizações em percentagem em relação à conduta nova


(condutas de ferro ou de aço sem revestimento permanente interno)

Fonte: [ CITATION Net18 \l 1046 ]


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Te m po de func iona m e nto Te m po de func iona m e nto

Condutas novas Após 50 anos


100% 70.00%
100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00%
60.00%
80% 59.00%
57.00%
Percentagem

50.00% 56.00%

Percentagem
54.00% 54.00%
60% 40.00% 43.00%

40% 30.00%
20.00%
20% 10.00%
0% 0.00%
100 150 250 400 500 750 100 150 250 400 500 750
Diâmetro (mm) Diâmetro (mm)
v v v

Figura 3: Exemplo de gráficos que ilustram a redução da capacidade das condutas em função do
tempo de funcionamento (50 anos)

Fonte: [ CITATION Net18 \l 1046 ]

2.2. Curva característica do sistema

Segundo, Silvestre (1905), esta curva é obtida da equação da altura manométrica,


na qual a perda relativa às perdas de carga é calculada para diversos valores de caudais.

H m =H g +∆ h , Equação 2.4

∆ h é soma das perdas de carga verificadas ao longo da canalização.

2.2.1. Condutas em paralelo

Segundo, Baptista & Lara (), as condutas em paralelo são aquelas cujas
extremidades de montante estão reunidas num mesmo ponto, acontecendo o mesmo para
a extremidade de jusante. Estas estão sujeitas a mesma perda de carga, uma vez que as
diferenças entre as cotas piezométricas de montante e jusante das condutas sãos as
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mesmas. Caso se pretenda substituir as condutas em paralelo por uma equivalente, valem
as expressões () ().

Figura 4: Conduta em paralelo

Fonte: [ CITATION BAP10 \l 1046 ]

∆ he =∆ h1 =∆ h2=∆ h3 Equação 2.5

Q e =Q 1 +Q 2 +Q 3 Equação 2.6

2.3. Adutora e tipo de captação

2.3.1. Adução de água

É a operação pela qual aquela é conduzida desde a captação até ao local de


abastecimento. Caso existam derivações numa linha adutora, destinadas a conduzir água
para outros pontos do sistema, formando canalizações secundárias, as mesmas são
chamadas subadutoras. Quando se trate de água potável – ou de água previamente
tratada – a adutora chama-se de água tratada; em caso contrário, é chamada de água
bruta. [ CITATION PAI99 \l 1046 ]
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2.3.2. Captação por torre

Este tipo de captação é o mais indicado para as albufeiras, nas quais o nível das águas
está mais sujeito a variações. A torre, normalmente é ligada à margem por um passadiço –
que também serve de suporte à tubagem. [ CITATION PAI99 \l 1046 ]

Figura 5: Captação por torre


Fonte: [ CITATION PAI99 \l 1046 ].

2.4. Órgãos de manobra e de segurança nas adutoras

2.4.1. Ventosas (válvulas de expulsão e/ou admissão de ar)

O acúmulo de ar nas tubulações restringe a secção de escoamento da água,


aumentando a perda de carga e, como consequência, pode diminuir o caudal aduzido,
sendo que em alguns casos pode até mesmo paralisar o escoamento. Por outro lado,
quando é necessário esvaziar uma adutora para reparo ou manutenção, deve haver um
(b) na
dispositivo que permita a entrada de ar de modo a evitar que a pressão interna
tubulação fique inferior à pressão atmosférica, o que pode causar colapso da tubulação,
especialmente a de aço. Para evitar estes problemas, deve-se prever a instalação de
ventosas, que são dispositivos destinados a: a) expelir o ar deslocado pela água durante o
enchimento da tubulação; b) admitir quantidade suficiente de ar durante o esvaziamento.
[ CITATION HEL06 \l 1046 ]
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Figura 6: Ventosa simples

Fonte: [ CITATION Net18 \l 1046 ]

2.4.2. Medidores de caudal (Caudalímetros)

Pode-se dizer que, em qualquer sistema hidráulico, é imprescindível o conhecimento


do caudal aduzido em vários pontos da linha. Nos sistemas de abastecimento de água,
pode ser necessário medir a vazão nas etapas de captação, adução, tratamento,
reservação e distribuição de água. A avaliação. em termos quantitativos, da produção
efetiva de água é fundamental para a operação e gerenciamento adequado do sistema de
abastecimento.[ CITATION HEL06 \l 1046 ]

2.4.3. Válvula de Descarga (descarga de fundo)

Para permitir o esvaziamento total da adutora, ou parte desta, entre válvulas de


seccionamento e para eventuais reparações, deve a conduta ser equipada com válvulas
de descargas de fundo. A sua instalação deve efectuar-se em pontos baixos do traçado da
conduta descarregando, de preferência, numa linha de água natural, a jusante ou a
montante de válvulas de seccionamento, quando estas forem instaladas, respectivamente,
troços ascendentes ou descendentes. [ CITATION PAI99 \l 1046 ]
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Localizados nos pontos mais baixos das tubulações, permitem o esvaziamento quando
necessário e também a limpeza da tubulação. As descargas dimensionadas como bocais,
tendo em vista o tempo admitido para o esvaziamento completo da linha ou do trecho de
linha em consideração. [ CITATION Net18 \l 1046 ]

2.4.4. Válvulas de retenção

As válvulas de retenção são instaladas no início das adutoras por recalque, quase
sempre no trecho da saída de cada bomba ou mesmo em pontos intermédios, servindo de
um órgão de seccionamento do fluxo do escoamento numa única direção. Destinam-se a
impedir o retorno brusco da água contra as bombas, na sua paralisação por falta de
energia elétrica ou por outra causa qualquer. Possuem dispositivo que dá passagem à
água num só sentido, assim sendo, suportam a coluna de água de toda a linha quando a
bomba está parada. [ CITATION HEL06 \l 1046 ]

Após a conceitualização relativa as perdas de cargas no presente item, tendo como


base o objecto de estudo, as ideias dos autores anteriormente citados não apresentam
grande dissemelhança, no entanto, para o presente documento tomou-se como base
primordial as ideias de:

 Baptista & Lara;


 Neto & Fernandéz;
 Lencastre; e
 Silvestre.

Tendo, no entanto, em circunstâncias extremas, recorrido as ideias dos demais


autores.
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3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO

O sistema de abastecimento de água da hidroelétrica de Cahora Bassa (Vila de


Songo) foi inaugurada em 1974, com objecto primordial, suprir as necessidades da central
da HCB e a subestação (para o resfriamento do sistema de refrigeração). Entretanto, o
sistema possuía na época, na central, uma torre de captação de água acoplada a
barragem, que elevava a água até a estação de tratamento de água (ETA). A ETA possuía
uma unidade de coagulação d’água (unidade de mistura rápida), um decantador (pulsator),
quatro filtros de areia e uma cisterna que adjacente a ela encontra-se a estação elevatória
T1 (EET1) que eleva a água para EET2. Da EET2 a água é transportada aos reservatórios
sul e norte através de condutas de ferro fundido.

Ao longo do tempo, a Vila de Songo, localizada na província de Tete, no distrito de


Cahora Bassa, no posto administrativo de Chitima, desenvolveu bastante, aumentando
consequentemente, a população. Foi daí que houve a necessidade de se ampliar o
sistema de abastecimento, em 1996, de modo a garantir a disponibilidade hídrica a
população vindoura, construindo os reservatórios existentes na zona norte e sul,
ampliando a ETA com a construção de mais um decantador (lamelar) adjacente a ela
encontram-se dois filtros de areia.

Nos dias de hoje, a empresa Jiangsu Suzhong Consctrution Co., Ltd juntament com a
equipe de fiscalização, a Técnica Engenheiros Consultores, Ltd estão na realização da
ampliação do sistema de abastecimento da vila de Songo. Nas seguintes vertentes:

 Ampliação da parte da rede de distribuição de água;


 Ampliação dos reservatórios de distribuição de água (um na zona sul e dois na
zona norte);
 Ampliação da parte da estação de tratamento de água (uma câmara de
repartição de caudais, um decantador lamelar e 3 filtros de areia); e
 Ampliação da capacidade de bombagem (substituição dos grupos
electrobombas em todas as estações elevatórias).
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Desde a inauguração do sistema de abastecimento de água potável da HCB até aos


dias de hoje, o sistema tem, aproximadamente cerca de 46 anos.

3.1. Descrição do sistema adutor

3.1.1. Captação Superficial na Estação Elevatória de Água Bruta – Cota 331 (Cota
300)

A estação elevatória de água bruta (EEAB), localizada na torre de captação na


albufeira da Barragem de Cahora Bassa, à cota 329 m, é constituída por 3 grupos
electrobomba submersíveis, marca KSB, instalados a uma profundidade de cerca de 30 m,
com capacidade de elevação total de 500 m 3/h (200 m3/h, 175 m3/h e 130 m3/h), altura de
elevação de 120 m e potências de 90 kW, 75 kW e 60 kW, sendo a água elevada para a
estação de tratamento de água (ETA).

Figura 7: Captação por torre do SAA da HCB

Fonte: O autor

Sendo o sistema de captação do tipo Torre, construída em betão armado, montados


em paralelo, possuindo três válvula de retenção, três válvulas de seccionamentos
acopladas a cada grupo, um sistema hidropneumático para choque hidráulico (golpe de
ariete), Compressor de Ar, RAC, sistema de telegestão (automatizado), um medidor de
caudal ultrassónico de marca SIEMENS DN 400mm.
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A conduta elevatória, instalada no passadiço da torre de tomada de água, é em aço e


apresenta um diâmetro de 400 mm e uma extensão de 60 m, bifurcando para duas
tubagens de ferro fundido dúctil (FFd) de diâmetro 350 mm logo após o passadiço, com
uma extensão de 680 m, perfazendo uma extensão total de 740 m, sendo a água bruta.

Grupos Caudal Altura Potência Tipologia Nº de série


Electrobombas (m3/h) (m) (kW)
N° 1 200 120 90
N° 2 175 120 75
N° 3 130 120 60

Tabela 2:Descrição dos grupos electrobombas submersíveis na estação elevatória de água bruta (Cota 300)

Fonte: Jiangsu, 2021

(a) (b)

(b)
Figura 8: (a) Posicionamento de grupos verticais submersíveis de captação de água Bruta do SBAA-HCB.
(b) Condutas verticais dos grupos da EEAB da HCB

Fonte: (a) HCB. (b) O autor

3.1.2. Estação elevatória T1 – Cota 400 (Cota 408)


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A estação elevatória T1 (EET1) situam-se à cota 408, adjacente a ela encontra-se a


estação de tratamento de água (ETA), sendo a água tratada elevada para a estação
elevatória T2 (EET2), através de duas condutas em ferro fundido dúctil (FFd) de diâmetro
300 mm e com uma extensão de 2,20 km. A ETA é alimentada, como já foi anteriormente
referido, a partir da captação EEAB.

A capacidade de elevação total é de 430 m 3/h, através de 3 grupos electrobomba


idênticos (Q = 133 m3/h; P = 202 kW e H = 295 m), marca KSB, constituída por válvula de
retenção, válvulas de seccionamento acopladas a saída de cada grupo elevatório, um
sistema hidropneumático para choque hidráulico (golpe de ariete), RAC de 5 m³. Duas
válvulas de segurança DN 350mm, a saída do repartidor de caudal de água tratada. Está
infraestrutura têm como principal objetivo, transformar a água bruta em tratada, e
posteriormente bombear até a Estação elevatória T2.

(b) (a)
)
Figura 9: (a) Posicionamento de grupos de elevação horizontal da Estação Elevatória T1 do SBAA-
HCB. (b) Grupos horizontais da estação elevatória T1.

Fonte: (a) Jiangsu com cortesia da HCB, 2021. (b) O autor, 2021

Grupos Caudal Altura Potênci Tipologia Nº de série


Electrobombas (m3/h) (m) a (kW)
N° 1 133 295 202 MTC-D 125-4 9972198535
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N° 2 133 295 202 WL 100/ 5N -


N° 3 133 295 202 WKF 100/ 5 96/235551/101

Tabela 3: Descrição dos grupos electrobombas horizontais na estação elevatória T1 (Cota 400)

Fonte: Jiangsu, 2021

3.1.3. Estação Elevatória T2 (Cota 600) – Cota 680

A Estação elevatória T2 é uma infraestrutura construída para fazer o incremento de


pressão e caudal de água aduzida a partir da ETA, situada à cota 680, composta por três
grupos elevatórios KSB em paralelo, do tipo WL 100/5 Horizontal, sendo que capacidade
de elevação total é de 500 m 3/h, através de 3 grupos electrobomba idênticos (Q = 133
m3/h; P = 202 kW e H = 295 m), marca KSB e uma cisterna de aspiração das bombas com
400 m3.

Estão acoplados aos grupos dois medidores de caudal ultrassónico de marca


SIEMENS DN 300mm, válvula de retenção, duas válvulas de seccionamentos
(motorizadas) DN 300 mm, um sistema hidropneumático para choque hidráulico (golpe de
ariete) com capacidade de 5 m³.

A partir desta estação, a água é elevada para os reservatórios da rede de distribuição


de água potável (reservatório da Zona Norte e reservatório da Zona Zona Sul, ambos à
cota ≈ 932 m) através de duas condutas em ferro fundido dúctil (FFd) de diâmetro 300 mm
de diâmetro, tendo 4,4 km de extensão a conduta para o reservatório da Zona Norte e 5,8
km de extensão a conduta para o reservatório da Zona Sul.

Grupos Caudal Altura Potência Tipologia Nº de série


Electrobombas (m3/h) (m) (kW)
N° 1 133 295 202 WL100/5 3971124703/100
N° 2 133 295 202 WL 100/ 5 2-181-144 845/1
N° 3 142 280 202 WL 100/ 5 2001908244/10
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Tabela 4: Descrição dos grupos electrobombas horizontais na estação elevatória T2 (Cota 600)

Fonte: Jiangsu, 2021

(a)

(b)

(c)

Figura 10: (a) Posicionamento de grupos de elevação horizontal da EET1 do SBA-HCB. (b) Grupos de
elevação de água para os reservatórios sul e norte. (c) Grupo de elevação n° 3.

Fonte: (a) HCB; (b) e (c) O autor

A tabela (5) ilustra, de forma resumida, as capacidades de elevação de cada


estação elevatória existente. Tendo os grupos em média uma capacidade de elevação
aproximadamente há 10 000 m3/dia, condicionada pela EET1.
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Estações elevatórias Caudal elevado (m3/h)


AB 500
T1 430
T2 500

Tabela 5: Capacidade de elevação de cada estação elevatória.

Fonte: Jiangsu, 2021

Nota-se que os grupos electrobombas que compõem as estações elevatórias T1 e


T2 apresentam uma dissemelhança, ou seja, se as bombas da EET1 e EET2 fossem
iguais (com curvas características semelhantes), o caudal total elevado pela EET1 e EET2
deveria ser muito semelhante entre si. A diferença que se observa deve dever-se, muito
provavelmente, ao facto de as curvas características das bombas da EET1 e EET2 não
serem exactamente iguais e ao maior desgaste das bombas da EET1 com a consequente
perca de rendimento ou mesmo as condições de compressão.

3.1.4. Disposição das condutas adutoras

De acordo com as informações disponibilizadas e a realização do levantamento de


dados, a adução de água é feita através de uma conduta de aço que tem início na torre de
tomada de água da albufeira, com diâmetro 400 mm, bifurcando para duas tubagens de
ferro fundido de diâmetro 350 mm logo após o passadiço. As condutas têm cerca de 740
m de extensão e desenvolvem-se até à ETA. A partir deste ponto desenvolvem-se duas
condutas de “FFd” em paralelo, com diâmetro 300 mm, até à EET2, com uma extensão de
cerca de 2,2 km. A partir desta estação, a água é elevada para os reservatórios da rede de
distribuição de água através de duas condutas em “FFd” de 300 mm de diâmetro, tendo
4,4 km de extensão a conduta para o reservatório da Zona Norte e 5,8 km de extensão a
conduta para o reservatório da Zona Sul.
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Figura 11: Condutas adutoras do Sistema da rede de adução de água do SAA da vila de Songo

Fonte: O autor

3.1.5. Condutas elevatórias e órgãos de manobra e segurança que compõem a rede

de adução

Condutas elevatórias

As condutas adutoras são constituídas por tubagens em ferro fundido dúctil com
revestimento interior em argamassa de cimento e de junta automática, sendo marca Pont-
A-Mousson e estão em bom estado geral. As curvas são do tipo Express.

(b)

(a)

Figura 12: Condutas elevatórias

Fonte: (a) O autor. (b) Catálogo do fabricante

Cada tubagem tem um comprimento equivalente de cerca de 6 m. Apoiados em


maciços de ancoragem, sendo os apoios constituídos por blocos de betão simples com
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uma chapa em aço a abraçar o tubo, fixa por parafusos encastrados no betão, conforme
ilustram as figuras 11. (a), (b) e (c). Nas curvas em planta e em perfil segue-se o mesmo
princípio, sendo os apoios na curva e imediatamente a montante e jusante.

Ao longo do traçado as condutas cruzam as estradas através de passagens inferiores


em caleiras. O rio Guto é atravessado duas vezes: uma entre a EET1 e a EET2 e outra
entre a câmara zanco e o reservatório da zona sul, sendo que em ambas as travessias a
conduta está á vista na berma da estrada.

(b)

(a) (c)

Figura 13: Órgão de proteção da conduta adutora contra esforços interiores e exteriores

Fonte: O autor

Tipo de curvas

Ao longo da linha adutora, as condutas são compostas por curvas do tipo Express,
como referido anteriormente, e há três variedades das mesmas, nomeadamente curvas
de 11°15’, de 22°30’, de 45° e de 90°.

(a) (b) (c)

Figura 14: Curvas com junta elástica e mecânica


Fonte: (a) O autor. (b) e (c) Catálogo do fabricante

3.1.6. Órgãos de segurança ao longo da conduta adutora

Válvulas de retenção, ventosas e descarregadores de fundo


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3.2. Quantificação das perdas de cargas

3.2.1.
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REFERÊNCIAS BILBLIOGRÁFICAS

BAPTISTA, M., & LARA, M. (2010). Fundamentos de Engenharia Hidráulica (3º ed.). Belo
Horizonte: UFMG.

HELLER, L., & PÁDUA, V. L. (2006). Abastecimento de Água para Consumo Humano (1º
ed.). Belo Horizonte, Brasil: UFMG.

LENCASTRE, A. (1996). Hidráulica Geral. (E. d. Autor, Ed.)

MARQUES, J. A., & SOUSA, J. J. (2011). Hidráulica Urbana (Sistemas de Abastecimento


de Água e de Drenagem de Águas Residuais (3º ed.). Coimbra: Imprensa da
Universidade de Coimbra.

NETO, J. M., & FERNANDÉZ, M. (2018). Manual de Hidráulica (9º ed.). São Paulo:
Blucher.

PAIXÃO , M. d. (1999). Água e Esgoto em Urbanização e Instalações Prediais (2º ed.). (E.
Orion, Ed.) Portugal: Orion.

PORTO, R. d. (2006). Hidráulica Básica (4º ed.). São Carlos: RESC-USP.

SILVESTRE, P. (1979). Hidráulica Geral (4º ed.). Minas Gerais, Brazil: Livros Técnicos e
Cinetíficos Editora S.A.

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