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DIRETOR:
EMIL HERNÁNDEZ ARROYO
ENGENHEIRO MECÂNICO
M.SC. CONTROLES INDUSTRIAIS
_________________________________
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ASSINATURA DO DIRETOR
_________________________________
ASSINATURA DO JÚRI
_________________________________
ASSINATURA DO JÚRI
DEDICAÇÃO
Dedico este projeto principalmente a Deus por me dar sabedoria, paciência e força
para me guiar ao longo da conclusão deste projeto de graduação, aos meus pais
Lacides De Jesús Perez Pinto e Nancy Rosario Ochoa Granadillo que são minha maior
fonte de orgulho e inspiração e são a peça fundamental para que isso fosse possível,
aos meus irmãos Lacides, Leiner e Elaine Perez por me darem todo o apoio
incondicional, aos meus amigos que foram parte fundamental na realização do
projeto e, por fim, a todas as pessoas que indiretamente ajudaram a tornar isso
acontecer.
(Perez, Lewis)
OBRIGADO
Agradeço principalmente a Deus por me dar a vida e me permitir chegar até aqui e assim
poder alcançar um dos meus principais objetivos na vida.
Por fim, obrigado a todas as pessoas que conheci ao longo da minha carreira e que
contribuíram para alcançar a pessoa que sou hoje.
Contente
INTRODUÇÃO ................................................. .................................................. ..9
1. OBJETIVOS............................................. . ................................................. . ..14
1.1. OBJETIVO GERAL ................................................ .................................14
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................ .....................14
2. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................. .. ...........................................quinze
2.1. TURBINAS HIDRÁULICAS................................................ ... .......................quinze
2.2. CLASSIFICAÇÃO DE TURBINAS HIDRÁULICAS...................................15
2.2.1.Dependendo da posição do seu eixo......................................... ...... ........................16
2.2.2.Dependendo da direção em que a água entra......................................... ...... .......16
2.2.3.Dependendo do grau de reação......................................... ..... .......................16
23. GRAU DE REAÇÃO............................................... .. ............................17
2.4. TURBINA TURGO ................................................ ...................................18
2.5. CONTROLADOR DE CARGA ................................................ ...................vinte
2.6. BATERIAS .................................................. ...............................................vinte e um
2.7. PLACA DE CARGA ............................................... ............................22
2.8. ESTADO DA ARTE............................................... ..................................23
3. METODOLOGIA ............................................... .................................................25
3.1. PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE ENTRADA E RETORNO DE
ÁGUA ........................................ . .................................................. 25
3.1.1. Sistema de captação de água. .................................................. .........25
3.1.2. Sistema de retorno de água. .................................................. ............27
3.2. CONSTRUÇÃO DO CIRCUITO ELÉTRICO E ADEQUAÇÃO DO PAINEL DE
CARGA ........................................ ............ ...................................... ......28
3.3. VERIFICAÇÃO DA SELEÇÃO DO DIÂMETRO DO TUBO .....29
4. TESTES................................................. .... ............................................... .... ......33
4.1. TESTES DE TURBINA A VÁCUO................................................. .... ...........33
4.1.1. Gráficos. .................................................. ...................................................33
4.2. TESTES DE TURBINA COM CARGAS ............................................. ............. ....36
4.2.1. Gráficos. .................................................. ...................................................37
4.3. PERFIL DE CARGA E DESCARGA DA BATERIA ......................................45
4.3.1. Perfil de carregamento da bateria. .................................................. ............Quatro cinco
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quatro cinco
Tabela de gráficos
Gráfico 0.1. Fornecimento hidrelétrico na Colômbia. .................................................. ...12
Gráfico 0.2. Turbina instalada em La Candelaria, Guatemala. ...................................13
Gráfico 2.1. Sistema de turbina Turgo. .................................................. .................quinze
Gráfico 2.2 Turbina Pelton com eixo horizontal .................................... ............16
Gráfico 2.3. Sentido de entrada e saída de água em uma turbina. ......................16
Gráfico 2.4. Turbinas de ação e reação. .................................................. .......17
Gráfico 2.5. Lâminas de uma turbina Turgo ............................................. .............. .................19
Gráfico 2.6. Turbina Turgo utilizada no projeto. .............................................vinte
Gráfico 2.7. Controlador de carga. .................................................. .......................vinte e um
Gráfico 2.8. Bateria. .................................................. ...........................................22
Gráfico 2.9. Placa de carregamento................................................ .................................22
Gráfico 2.10. Modelo de turbina Turgo analisado por CFD.......................................... ....24
Gráfico 3.1. Antigo sistema de captação de água............................................. .. ....25
Gráfico 3.2. Novo sistema de captação de água............................................. .. ......26
Gráfico 3.3. Sistema de distribuição de água e admissão da turbina concluídos. (1) Válvula
de serviço, (2) Válvula de fluxo de água da turbina Pelton, (3) Válvulas de fluxo de água da
turbina Turgo. .................................................. ...........................................26
Gráfico 3.4. Diagrama do sistema de recirculação de água. ...................................27
Gráfico 3.5.Sistema de retorno de água. .................................................. .............27
Gráfico 3.6. Tanque elevado.................................................. ...................................28
Gráfico 3.7. Painel integrado. .................................................. ............................28
Gráfico 3.8. Placa de carregamento................................................ .................................29
Gráfico 3.9. Diagrama elétrico do painel de carregamento......................................... .... 29
Gráfico 4.1. Fluxo versus RPM em marcha lenta. .................................................. ................33
Gráfico 4.2. Potência hidráulica VS RPM. .................................................. ...........3.4
Gráfico 4.3. Tensão versus RPM inativo.................................... ................ ........................3.4
Gráfico 4.4. Tensão versus fluxo. .................................................. ............................35
Gráfico 4.5. Pressão Vs % de abertura da válvula. ...................................................36
Gráfico 4.6. Potência útil do sistema em comparação com RPM com abertura de
válvula de 25%. .................................................. .................................................. ......37
Gráfico 4.7 Potência útil do sistema em comparação com RPM a 50% de abertura da
válvula. .................................................. .................................................. ......37
Gráfico 4.8. Potência útil do sistema em comparação com RPM com 75% de abertura
da válvula. .................................................. .................................................. ......38
Gráfico 4.9. Potência útil do sistema em comparação com RPM com 100% de abertura
da válvula. .................................................. .................................................. ......38
Gráfico 4.10. Eficiência versus RPM com abertura de válvula de 25%. ...........................39
Gráfico 4.11.Eficiência vs RPM com 50% de abertura da válvula. ...................................39
Gráfico 4.12. Eficiência versus RPM com abertura de válvula de 75%. ...........................40
Gráfico 4.13. Eficiência versus RPM com 100% de abertura da válvula................................. ....40
Gráfico 4.14. Comportamento da tensão da turbina com e sem carga. .................41
Gráfico 4.15. Potência consumida pela placa de carga......................................... ....42
Gráfico 4.16. Energia consumida versus energia disponível. Com 25% de abertura da
válvula......................................... ...... ........................................... ...... ....................... 43
Gráfico 4.17. Energia consumida versus energia disponível. Com 50% de abertura da
válvula......................................... .... ............................................... .... ....................... 43
Gráfico 4.18. Energia consumida versus energia disponível. Com 75% de abertura da
válvula......................................... .... ............................................... .... ....................... 44
Gráfico 4.19 Potência consumida vs. Potência disponível. Com 100% de abertura da
válvula............................................. ...... ........................................... ...... ....................... 44
Gráfico 4.20. Perfil de carregamento da bateria. .................................................. ..........Quatro cinco
Gráfico 4.21. Perfil de descarga da bateria................................................. .... ............46
Tabela de mesas
Tabela 1 Tabela de especificações da turbina Turgo..................................... ..... ........19
Tabela 2 Tabela de especificações do controlador ........................................... .. ..vinte
Tabela 3 Tabela de especificações da bateria............................................. ... ................vinte e um
Tabela 4 Tabela de perda de carga por atrito ........................................... . ......31
Tabela 5 Tabela de seleção de diâmetro ........................................... .. ..................32
9
10
INTRODUÇÃO
Não se sabe o local exato onde as primeiras máquinas hidráulicas da história foram
criadas e utilizadas pela primeira vez, mas acredita-se que deve ter sido em algum
lugar do Egito, China ou Mesopotâmia, por volta de 1000 a.C., estas mudariam a
forma de fazer algumas tarefas ao longo da história, por exemplo utilizadas em
moinhos como força mecânica para moer grãos ou atualmente utilizadas de uma
determinada forma para produção elétrica.
onze
Gráfico 0.1. Fornecimento hidrelétrico na Colômbia.
Desde o arranque da primeira turbina Turgo até aos dias de hoje, foram feitas
sucessivas melhorias que afectaram a sua eficiência e produção de energia para
este tipo de turbinas, tanto que são capazes de produzir até 10MW. Este tipo de
turbinas estão a funcionar em todo o mundo e a produzir uma quantidade
considerável de energia eléctrica, como exemplo a nível continental é o projecto
hidroeléctrico inaugurado em 2006 em Candelaria, Guatemala (ver gráfico 0.2).
Com produção líquida de 4.456 MW, é o maior projeto desse tipo na América
Central. Por outro lado, na Colômbia este tipo de turbinas hidráulicas são
utilizadas na área de microgeração, minigeração e pequenas centrais,
aproveitando pequenos riachos e rios para produzir energia para autoconsumo
ou para venda no mercado comercial. rede elétrica. Portanto, este método de
produção de eletricidade não está sendo muito aproveitado e é hora de aproveitá-
lo com a ajuda dos avanços.
12
os avanços tecnológicos, as melhorias introduzidas neste tipo de turbinas e os
conhecimentos adquiridos para uma utilização óptima da água.
13
1. OBJETIVOS
14
2. REFERENCIAL TEÓRICO
quinze
2.2.1. Dependendo da posição do seu eixo: O eixo da turbina será horizontal
ou vertical (Ver gráfico 2.2.)
16
Gráfico 2.4. Turbinas de ação e reação.
Fonte: Área de Tecnologia [5]
17
A altura manométrica, por exemplo no caso de bombas (raciocínio análogo pode
ser feito para turbinas), é a pressão fornecida diretamente pelo impulsor da
bomba, mas existe outra parte da pressão que corresponde à pressão produzida
pelo difusor da bomba que transforma a energia cinética do fluido (velocidade)
em pressão; Esta última é conhecida como pressão dinâmica [6].
= ó
= ( ).
É uma turbina hidráulica do tipo ação, projetada para quedas médias com alcance
máximo de queda de até 300m e com capacidade de produção elétrica de até 10MW.
18
com sedimentação ou em outras palavras “sujo” sem que isso afete o
desempenho.
O projeto utilizará uma turbina (Ver gráfico 2.6) com as seguintes especificações:
Tabela 1
Tabela de especificações da turbina Turgo
ESPECIFICAÇÕES
Modelo de turbina 2 Bocal X-SE Plástico Turgo
criador Sistemas de energia e design Ltd.
Poder 2KW
Sistema de tensão 12V, 24V, 48V
Faixa de operação 3 a 100 metros
Diâmetro de entrada 1½”
Fonte: Sistemas e Design de Energia [8]
19
Gráfico 2.6. Turbina Turgo utilizada no projeto.
Fonte: Autor
Tabela 2
Tabela de especificações do controlador
ESPECIFICAÇÕES
vinte
Gráfico 2.7. Controlador de carga.
Fonte: Autor.
2.6. BATERIAS
Tabela 3
Tabela de especificações da bateria
ESPECIFICAÇÕES
Modelo de bateria MAGNA MA100-12 (12V100AH)
Cara Assembleia Geral Anual
vinte e um
Gráfico 2.8. Bateria.
Fonte: Autor
22
2.8. ESTADO DA ARTE
A turbina hidráulica de ação turgo foi criada há 100 anos, em 1919, pela empresa do
Reino Unido chamada Gilbert Gilkes & Gordon Ltd, este projeto foi dirigido por Eric
Crewdson que patenteou este tipo de turbina. O engenheiro inglês contou com a
Turbina Pelton para desenvolvê-la e através de algumas modificações obteve esse
resultado.
Neste mesmo ano foi instalada a primeira turbina Turgo da história, este evento
ocorreu no Reino Unido, especificamente na cidade de Invergeldie Lodge, perto
de Crieff na Escócia, esta turbina tinha potência máxima de 30 cavalos.
Essas melhorias surgiram em 1936, dois anos após o start-up de sua planta de
testes, essas melhorias foram patenteadas pela empresa. As melhorias
continuaram a ocorrer até 1960.
Até à década de 1970, esta empresa do Reino Unido era a única no mundo a conceber
e construir este tipo de turbinas hidráulicas. Outras empresas, vendo o potencial
deste tipo de turbinas, entraram no mercado.
23
Gráfico 2.10. Modelo de turbina Turgo analisado por CFD
24
3. METODOLOGIA
Como o sistema de captação de água que vai do tanque elevado até o banco da
turbina não estava em condições ideais de uso, optou-se por redesenhar o
sistema de captação de água; Optou-se por utilizar alguns troços da antiga
instalação (ver gráfico 3.1) de forma a conseguir uma redução de custos de
construção, além de tornar estes troços utilizáveis.
Fonte: Autor.
25
Gráfico 3.2. Novo sistema de captação de água.
Fonte: Autor.
Como a tubulação deveria ficar dentro da sala de máquinas hidráulicas, foi feito
um furo em uma das paredes para que a tubulação pudesse entrar (Ver gráfico
3.3).
Fonte: Autor.
26
Gráfico 3.4. Diagrama do sistema de recirculação de água.
Fonte: Autor.
O banco de turbinas foi equipado com duas bombas 2HP da marca Pedrollo.
Decidiu-se que a forma mais rentável de cumprir o objetivo de transportar a água
do tanque do banco da turbina para o tanque de elevação seria utilizando uma
mangueira de 2” feita de material de poliuretano (ver gráfico 3.5), esta seria
suportada por todo o tubo com a ajuda de um arame.
Fonte: Autor.
27
Gráfico 3.6. Tanque elevado.
Fonte: Autor.
28
Finalmente, depois de conseguida a integração das placas, a placa de carregamento foi
pintada para lhe dar uma melhor aparência (Ver gráfico 3.8).
Fonte: [8]
29
=
()
Equação 2
114453.016
=
9800
3
= 11,67887918 ≈ 11,7
Foi obtido um resultado de queda líquida de 11,7 metros, este resultado é necessário
para saber o valor ótimo das perdas do sistema de forma ideal, para conseguir isso a
queda líquida (hum) segundo dados empíricos aceitos pela sociedade de
engenheiros, deveria ser 75% da altura geométrica (Hg) (Equação 3), portanto:
=
0,75
Equação 3
11.7
= = 15,6
0,75
= −
Equação 4
Foi obtido um valor de 3,9 metros, esta altura de perda (Hf) se devem
principalmente ao atrito da água com a tubulação e à quantidade de acessórios
utilizados no sistema. Este valor será utilizado para calcular o percentual de
perdas na tubulação, a fim de determinar se a seleção do tamanho da tubulação
foi adequada, pois no momento da construção do sistema e realização dos testes
grande parte do sistema A tomada d'água foi construída com um determinado
tamanho do tubo, esse tamanho de tubo era de PVC de 4”.
30
correspondente percentual de perdas (Equação 5) obteremos o valor necessário
para verificar a seleção da tubulação.
% = ∗ 100
Equação 5
3,9
% = ∗ 100
30
% = 13%
O valor obtido foi de 13%, este valor será utilizado para entrar na seguinte tabela:
Tabela 4
Tabela de perda de carga por fricção
PERDA DE CABEÇA DEVIDO A FRICÇÃO
Fluxo
em nós 1" 1,25” 1,5” 2" 3" 4" 5" 6” 8” 10”
GPM
3 1,0 3 .1
4 1.7 .6 .2 .1
5 2,5 .9 .4 .1
10 9.2 3.1 1.3 .3
quinze 19,5 6,6 2.7 .7 .1
vinte 33,1 11,2 4.6 1.1 .2
30 70,1 23,7 9.7 2.4 .3 .1
40 40,3 16,6 4,1 .6 .1
cinquenta 60,9 25,5 6,2 .9 .2 .1
60 85,3 35,1 8,6 1.2 .3 .1
70 46,7 11,5 1,6 .4 .1 .1
80 59,8 14,7 2,0 .5 .2 .1
90 74,3 18,3 2,5 .6 .2 .1
100 90,3 22,2 3,1 .8 .3 .1
150 47,1 6,5 1.6 .5 .2 .1
200 80,2 11,1 2,7 .9 .4 .1
vinte 16,8 4,1 1.4. 6 .1
300 23,6 5,8 2,0 .8 .2 .1
400 40,1 9,9 3.3 1.4. 3 .1
500 60,7 14,9 5,0 2,1. 5 .2
600 85,0 20,9 7,1 2,9. 7 .2
Fonte: [9]
31
Para um tubo de 2”
70 → 11,5%
→ 13%
80 → 14,7%
= ∗ ∗
Equação 6
3 N
= 0,004711 ∗ 9800 ∗ 11,7
sim 3
= 540,16326
Tabela 5
Tabela de seleção de diâmetro
PODER
DIÂMETRO DO TUBO FLUXO (M3/S)
HIDRÁULICA (WATTS)
2" 0,004711 540.16326
3" 0,013668 1567,1729
4" 0,029144 3341.6510
Fonte: Autor
32
4. TESTES
Este teste foi realizado com o objetivo de obter dados sobre a produção máxima de
tensão da turbina, bem como em que rotações estas são alcançadas. Para então
compará-los com o desempenho da turbina com cargas.
4.1.1. Gráficos.
Fonte: Autor.
No gráfico 4.1 podemos observar o aumento diretamente proporcional nas
revoluções da turbina à medida que mais fluxo passa pelas suas pás. As duas
primeiras aberturas da válvula, em 25% e 50%, apresentam um ajuste linear
quase perfeito muito próximo de 1, esse valor é 0,999; Nas aberturas de 75% e
100% esta tendência diminui mas não afeta muito o ajuste linear final, pois o valor
do ajuste seria de 0,9954, o que ainda é um ajuste quase perfeito. O valor máximo
de RPM alcançado foi 2.402,33 a uma vazão máxima de 0,00839 m3/s, esses
valores são resultado de 100% de abertura da válvula.
33
Gráfico 4.2. Potência hidráulica VS RPM.
Fonte: Autor.
No gráfico 4.2 você pode ver o aumento da potência hidráulica rapidamente à
medida que a velocidade angular da turbina começa a aumentar; este
comportamento é característico do tipo exponencial. A partir de 1700 RPM a
potência hidráulica que obteremos será superior a 500 Watts. A potência
hidráulica máxima ou disponível obtida no sistema foi de 960.784 Watts a
2.402,33 rotações por minuto, isso foi conseguido com uma abertura de 100% da
válvula.
Fonte: Autor.
3. 4
Como podemos observar no gráfico 4.3, a tensão produzida pelo gerador
acoplado à turbina tem um comportamento diretamente proporcional; a tensão
aumenta porque depende da velocidade de rotação do rotor da turbina. O gráfico
possui um ajuste linear de 0,9978, um ajuste quase perfeito que confirma o tipo
de comportamento mencionado anteriormente. A tensão máxima alcançada foi
de 76,7667 Volts a uma velocidade angular de 2.402,33 rotações por minuto, valor
este alcançado com 100% de abertura da válvula.
Fonte: Autor.
No gráfico 4.4 você pode ver claramente o comportamento que o layout tem, isso é
diretamente proporcional, isso se deve ao fato de que quanto maior for a vazão
entregue à turbina que por sua vez está acoplada ao gerador, ela irá gerar uma
tensão maior, portanto Portanto, o valor máximo alcançado no gerador foi quando a
abertura da válvula foi de 100%, esse valor foi de 76,7667 Volts com vazão máxima de
0,00839 m3/s.
35
Gráfico 4.5. Pressão Vs % de abertura da válvula.
Fonte: Autor.
Este teste foi realizado com o objetivo de obter dados e observar o comportamento da
turbina quando esta é submetida a diferentes intensidades de carga. Para este teste
foram utilizados um controlador de carga, uma bateria e uma placa de carregamento
equipada com 11 lâmpadas de 9W a 12V.
36
4.2.1. Gráficos.
Gráfico 4.6. Potência útil do sistema em comparação com RPM a 25% aberto
da válvula.
Fonte: Autor
Gráfico 4.7. Potência útil do sistema em comparação com RPM a 50% de abertura
da válvula.
Fonte: Autor.
37
Gráfico 4.8. Potência útil do sistema em comparação com RPM a 75% aberto
da válvula.
Fonte: Autor.
Gráfico 4.9. Potência útil do sistema em comparação com RPM a 100% aberto
da válvula.
Fonte: Autor.
38
Nos gráficos anteriores de 4.6 a 4.9 podemos observar nos diferentes percentuais
de abertura da válvula, as quedas de velocidade angular que a turbina apresenta
pois junto com o gerador entram no sistema de microgeração e por sua vez a
placa também entra de cargas; Com isso, é aproveitada a produção elétrica
gerada pelo gerador elétrico. Você também pode observar o consumo de energia
ou também descrito como potência útil, esta potência é utilizada por diferentes
quantidades de lâmpadas LED de 9W.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
39
Gráfico 4.12. Eficiência versus RPM com abertura de válvula de 75%.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Nos gráficos anteriores de 4.10 a 4.13 podemos observar a eficiência máxima
alcançada nas diferentes porcentagens de abertura da válvula. Se pode
40
contemplar uma queda considerável na velocidade angular, isso acontece porque
a potência passa a ser utilizada pelo sistema em geral, principalmente pelo painel
de carga. A eficiência máxima do sistema foi obtida com o percentual máximo de
abertura da válvula e o valor é 0,531464806.
Fonte: Autor.
41
lâmpadas acesas. A tensão tende a se normalizar em valores próximos a 15 Volts,
isso quando a placa de carregamento está em uso.
No gráfico de barras 4.15 podemos ver uma relação entre a potência consumida,
o número de lâmpadas acesas e a porcentagem de abertura da válvula. É possível
observar uma tendência de que quanto mais lâmpadas estiverem acesas, maior
será a potência consumida pela placa, esse é o comportamento esperado, pois
quanto maior o número de lâmpadas em uma, maior será a corrente consumida
por elas.
42
Gráfico 4.16. Energia consumida versus energia disponível. Com abertura de 25%
válvula.
Fonte: Autor.
Gráfico 4.17. Energia consumida versus energia disponível. Com 50% de abertura
válvula.
Fonte: Autor.
43
Gráfico 4.18. Energia consumida versus energia disponível. Com 75% de abertura
válvula.
Fonte: Autor.
Gráfico 4.19 Potência consumida vs. Potência disponível. Com 100% de abertura
válvula.
Fonte: Autor.
44
Nos gráficos anteriores de 4.16 a 4.19 é possível observar uma relação entre a
potência útil, a potência total disponível e o número de lâmpadas acesas,
relacionando-a com os diferentes percentuais de abertura da válvula. O
comportamento do consumo está dentro do esperado, pois à medida que o painel de
carga necessita de mais corrente para alimentar as lâmpadas para serem ligadas,
maior será a potência consumida ou útil. Quanto maior for a percentagem de
abertura da válvula, maior será a potência disponível. O consumo de energia tende a
ser aproximadamente metade da potência disponível em diferentes porcentagens de
abertura da válvula.
Fonte: Autor
O gráfico 4.20 mostra o perfil de carga da bateria utilizada no projeto. Você pode
ver os 3 estágios de carregamento que uma bateria possui, o primeiro estágio é
chamado de bulk, no qual é fornecida corrente para a bateria. intensidade
máxima isso nos dá um aumento considerável na tensão da bateria em pouco
tempo, esta tensão aumentou de 10,3 Volts para aproximadamente 11,5 Volts. O
Quatro cinco
A próxima etapa a ser observada é a etapa de absorção, nesta etapa a bateria é
alimentada com menor intensidade de corrente pois o aumento de tensão é mais
lento e atinge sua capacidade máxima de carga neste caso foi de 13,1 Volts. O
último estágio a ser visto é o estágio flutuante, neste estágio observa-se uma
pequena diminuição de tensão pois fornece uma certa quantidade de corrente
para compensar a autodescarga.
46
5. CONCLUSÕES
47
6. RECOMENDAÇÕES
48
7. BIBLIOGRAFIA
[7] Gilbert Gilkes & Company Ltd. 100 anos, Turgo. Recuperado em 26 de julho de
2019, dehttps://www.gilkes.com/100-Years-of-the-Turgo
[9]Scott D. (2003). Microhidro: energia limpa da água. Victoria BC: Editores da nova
sociedade, pp157.
Ilustrações de referências
49
[2] Gilbert Gilkes & Gordon Ltd. Gilkes - Especialistas em engenharia de fluxo de
água e sistemas de bombeamento. Recuperado em 30 de julho de 2019, de
https://www.gilkes.com/case-studies/Candelaria
[3] Gilbert Gilkes & Gordon Ltd. Gilkes - Especialistas em engenharia de fluxo de
água e sistemas de bombeamento. Recuperado em 30 de julho de 2019, de
https://www.gilkes.com/case-studies/Carter-Lake
[6] Gilbert Gilkes & Gordon Ltd. Gilkes - Especialistas em engenharia de fluxo de água
e sistemas de bombeamento. Recuperado em 30 de julho de 2019, de https://
www.gilkes.com/case-studies/Brandywine
cinquenta