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Horizontina-RS
2024
Gabriela Cornelius Pandolfo
Horizontina-RS
2024
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
1.1 TEMA 4
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA 4
1.3 PROBLEMA DE PESQUISA 4
1.5 OBJETIVOS 6
1.5.1 Objetivo geral 6
1.5.2 Objetivos específicos 6
1.6 JUSTIFICATIVA 6
2 REFERENCIAL TEÓRICO 7
2.1 Contaminação de águas recreacionais 7
2.2 Parâmetros de qualidade da água 9
2.3 Parâmetros de Balneabilidade 11
2.3.1 Análises Físico-Químicas 12
2.2.3 Condições Microbiológicas 14
3 METODOLOGIA 14
4 RECURSOS NECESSÁRIOS 18
5 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 19
REFERÊNCIAS 20
ANEXOS 21
4
1. INTRODUÇÃO
TENTE ABORDAR O CONTEXTO ATUAL DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DE RIOS EM GERAL NO BRASIL PRINCIPALMENTE AS ÁGUAS
DE USO PARA RECREAÇÃO (BALNEÁRIOS);
FALAR SOBRE AS PRINCIPAIS FONTES DE POLUIÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS (RIOS, LAGOS, RESERVATÓRIOS...)
COLOCAR AQUI UM POUCO DO QUE VOCÊ ESCREVEU NA JUSTIFICATIVA, POREM NÃO COM AS MESMAS PALAVRAS...
1.1 TEMA
1.4 OBJETIVOS
1.5 JUSTIFICATIVA
Independência e Alegria, aos quais o rio faz a divisa, não possuem nenhum
programa que monitore os balneários e as áreas de recreação aquática dos
municípios.
Como a grande maioria dos prédios do local foram construídos informalmente,
não há registros sobre o sistema de esgoto utilizado pelos mesmos. Há informações
de residentes que o sistema foi construído com fossa séptica do tipo sumidouro.
Dessa forma, considera-se o risco de parte desse esgoto ser despejado diretamente
no rio.
Diante do exposto, observou-se a necessidade da realização de um estudo
sobre a atual situação da qualidade da água nesse trecho do Rio Buricá, para
verificar se atende aos padrões estabelecidos pela Resolução CONAMA nº
274/2000 e Resolução CONAMA nº 357/2005. A execução desse projeto torna-se
significativamente importante para a comunidade local que utiliza o rio para
recreação, bem como para os órgãos responsáveis pelo saneamento local e saúde
pública.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
estão perdendo atrativo devido à má qualidade da água, que não atende aos
padrões necessários para os usos desejados pela sociedade.
Quando ocorre contato primário, são necessárias condições mais rigorosas
em relação à qualidade, devido ao perigo que representa para a saúde humana a
exposição direta e prolongada a possíveis organismos patogênicos, metais pesados
e resíduos de óleos e graxas. A falta de monitoramento e de informações para os
frequentadores pode resultar em contato com águas contaminadas, aumentando
significativamente o risco de contrair várias doenças, especialmente para idosos,
pessoas com baixa imunidade e crianças (LOPES, MAGALHÃES e SPERLING,
2013).
A contaminação de águas recreacionais pode ser oriunda de diversas fontes
poluidoras, como efluentes domésticos, agrícolas e industriais, sendo o primeiro o
mais comum. A poluição por material fecal advindo dos banhistas que frequentam o
local também é uma grande fonte de degradação (LOPES, MAGALHÃES e
SPERLING, 2013).
As fontes de poluição pontuais são possíveis de ser identificadas, permitindo o
controle da qualidade, frequência e quantidade dos efluentes lançados. Por outro
lado, as fontes difusas não possuem pontos de lançamento e frequências definidas,
tornando seu controle mais desafiador. Os poluentes de origem difusa alcançam os
cursos d'água através do escoamento superficial, que é gerado durante eventos de
chuvas intensas e/ou prolongadas. Portanto, durante os períodos chuvosos,
especialmente nas primeiras chuvas, há uma significativa contribuição de poluição
difusa nos corpos de água (COELHO et al., 2017).
As fontes de poluição de origem difusa podem incluir indústrias que despejam
seus efluentes na rede coletora pluvial ou de esgoto, dificultando a identificação do
local e da origem dos poluentes, bem como atividades agrícolas e esgotamento
sanitário, especialmente as conexões clandestinas (LOPES, MAGALHÃES e
SPERLING, 2013).
classe 3 de água doce possui uma tabela própria de padrões, com limites mais
flexíveis. Por fim, a classe 4 de água doce observa apenas algumas condições e
padrões (CONAMA, 2005).
Quadro 2 - Padrões de qualidade de água classe 1 e classe 2* - águas doces
Turbidez 40 UNT
pH 6,0 e 9,0
Cor* 75 mg Pt/L
Além dos parâmetros acima, as águas de classe 1 não devem apresentar efeito
tóxico a organismos, materiais flutuantes, óleos e graxas, substâncias que tenham
gosto ou odor, corantes de qualquer espécie, resíduos sólidos objetáveis e
coliformes termotolerantes seguindo a Resolução nº 274 de 2000 (CONAMA, 2005).
As águas de classe 2 também não permitem corantes que não possam ser
removidos por coagulação, sedimentação e filtração, além dos coliformes
termotolerantes seguindo a Resolução nº 274 de 2000 (CONAMA, 2005).
organismos, até que se comprove que não são perigosos; e outros fatores que
impeça a utilização para recreação (CONAMA, 2000).
Se a má qualidade das águas dos balneários for identificada, o órgão ambiental
competente (municipal, estadual ou federal) tem autoridade para interditá-los. Além
disso, outros eventos que podem justificar a interdição incluem derramamento de
óleo, vazamento de esgoto, presença de toxicidade ou formação de nata devido à
floração de algas ou outros organismos, e a presença de moluscos que possam
transmitir doenças como esquistossomose e outras enfermidades de veiculação
hídrica (CONAMA, 2000).
A turbidez é uma propriedade óptica que faz com que a luz seja espalhada e
não transmitida em linha reta. É causada por matérias em suspensão como argila,
matéria orgânica e inorgânica, compostos orgânicos solúveis coloridos, plânctons e
outros organismos (EMBRAPA, 2011).
Demanda Biológica de Oxigênio (DBO) é utilizada para identificar a presença
de matéria orgânica na água. Assim, indica o consumo de oxigênio necessário para
estabilizar a matéria orgânica presente na água (EMBRAPA, 2011).
O fósforo é essencial para o desenvolvimento dos organismos, podendo ser o
nutriente que limita a produtividade de um corpo de água (PIVELI; KATO, 2005). A
presença de fósforo na água pode ser relacionada a processos naturais como
dissolução de rochas, carreamento do solo e decomposição de matéria orgânica,
além de processos antropogênicos, mas a principal fonte em águas residuais são
provenientes de detergentes de uso doméstico (EMBRAPA, 2011).
3 METODOLOGIA
Em seu sentido mais geral, o método é a ordem que se deve impor aos
diferentes processos necessários para atingir um certo fim dado ou um
resultado desejado. Nas ciências, entende-se por método o conjunto de
processos empregado na investigação e na demonstração da verdade
(CERVO; BERVIAN; SILVA, 2014, p. 27).
P1 P2 P3
foi colocado no cadinho e seco em uma chapa de aquecimento, após, foi levado a
estufa em 105 ºC por 1 hora. A seguinte equação foi utilizada para obter o peso final.
6
(𝑃2 − 𝑃1)(𝑔)𝑋10
𝑆𝑇 (𝑚𝑔/𝐿) = 𝑉 (𝑚𝐿)
(1)
4 RECURSOS NECESSÁRIOS
- Vidrarias de laboratório;
- Balança analitica;
- pHmetro;
- Garrafas de polietileno 1 L;
- Frascos DBO;
- Estufa aquecimento;
- Medidor de OD e DBO;
- Meios de cultura;
20
5 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Nesta seção, indica-se o tempo necessário para o desenvolvimento de cada etapa da pesquisa. O cronograma deve ser
claro e definir o prazo de cada etapa bem como, os momentos de interposição entre as etapas. Na Figura 3 apresenta-se um
modelo de cronograma.
Revisão de Literatura X
X
Planejamento da pesquisa
X
Defesa - banca examinadora
REFERÊNCIAS
BAIRD, R.B.; EATON, A.D.; RICE, E.W. Standard methods for the examination of
water and wastewater. 23 ed. Washington: American Public Health Association,
2017. ISBN 978-0-87553-287-5.
VON SPERLING, E.; VON SPERLING, M. Estudo sobre a balneabilidade no rio das
Velhas. Belo Horizonte: Fundação Cristiano Otoni e COPASA, 2010.
ANEXOS