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INFLUÊNCIA DE REPRESAMENTO NA QUALIDADE DE ÁGUA DO CÓRREGO


DA ALDEIA, MUNICÍPIO DE FERNANDÓPOLIS/SP

Luiz Sergio Vanzela1


Elise Baroni Ramos2
Beatriz Palma3
Arieli Martinez Geromini4
Cleber Fernando Menegasso Mansano5

Recursos Hídricos e Qualidade da Água

Resumo
A construção de uma barragem e a formação de reservatório sempre perturba as condições naturais de um
curso d’água. O reservatório se torna um meio natural de retenção de sedimento afluente devido à redução de
velocidade da corrente. Dessa forma, é possível afirmar que os reservatórios ficarão totalmente assoreados com
o tempo e esse processo pode influenciar na qualidade de água e no volume de reservação de água das
represas. O desassoreamento é um trabalho de extrema importância na recuperação de reservatórios de água
para os diversos fins. Entretanto, mesmo que temporário, perturba o ambiente e pode incrementar a
concentração de sedimentos em suspensão ou dissolvidos na água, sendo um processo de potencial poluição
aos recursos hídricos. Portanto, o objetivo neste projeto será avaliar o impacto temporário da operação de
desassoreamento da represa municipal de Fernandópolis/SP, sobre a qualidade da água do Córrego da Aldeia.
Para isso foram analisadas variáveis de qualidade de água a jusante e a montante da represa, em dois instantes
em relação à obra de desassoreamento: (1) antes e (2) durante. Com os dados coletados, foi realizada a
comparação entre as médias, por análise de variância seguida de teste de Scott-Knott ao nível de 5% de
significância estatística. Com os resultados observou-se que a obra impactou a qualidade hídrica na
concentração de NH4+, NH3-N e NH3, com incrementos médios variando de 19 a 24%.
Palavras-chave: Barragens; Paisagismo urbano; Recursos hídricos.

1,5
Prof. Dr. Universidade Brasil, Campus Fernandópolis, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências
Ambientais, lsvanzela@yahoo.com.br1, clebermansano@yahoo.com.br5.
2
Aluna do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Ambientais, Universidade Brasil, Campus
Fernandópolis, elise_baroni@hotmail.com.
3,4
Alunas do Curso de graduação em Agronomia, Universidade Brasil, Campus Fernandópolis,
beatriz.palma2016@hotmail.com3, arimartinez.geromini@hotmail.com4.
2

INTRODUÇÃO
O uso inadequado do solo provoca impactos negativos nos cursos d’água,
inclusive nos reservatórios denominados de represas. Isso ocorre devido aos sedimentos
transportados por erosão que terminam no leito dos cursos d’água e, por sua vez, são
transportados e retidos nas represas, onde a velocidade do escoamento é muito pequena
ou praticamente nula (CARVALHO, 2008). Este processo é denominado de assoreamento
e pode influenciar na qualidade de água e no volume de reservação de água das represas.
De acordo com Bruk (1985), a construção de uma barragem e a formação de
reservatório sempre perturba as condições naturais de um curso d’água. Em relação ao
aspecto sedimentológico, o reservatório se torna um meio natural de retenção de
sedimento afluente devido à redução de velocidade da corrente. Em suma, pode-se dizer
que os reservatórios serão assoreados com o tempo.
Há duas formas de se realizar o controle de sedimentos nos reservatórios: medidas
preventivas ou corretivas. As primeiras são mais eficientes e econômicas, enquanto as
medidas corretivas, como o desassoreamento, são utilizadas quando o volume de
acumulação já foi significativamente impactado. Os custos envolvidos para a recuperação,
nas medidas corretivas, se tornam insustentáveis (CARVALHO, 2000).
O desassoreamento de um reservatório de água, como uma represa, constitui no
processo de retirada do material sedimentado no leito e/ou das laterais, promovendo tanto
o aumento em profundidade como em área de espelho d’água. Este trabalho normalmente
é realizado com a combinação de dragas (para a sucção de sedimentos do leito e das
margens), escavadeiras (para o alargamento das laterais) e caminhões (para o transporte
de sedimentos aos bota-foras) (GIUDICE et al., 2018).
Da mesma forma que uma represa assoreada perde a sua função original, qualquer
que seja, o assoreamento trata-se de um processo natural de estabilização do ambiente
modificado. Portanto, um desassoreamento provocará novamente a perturbação do
ambiente, com movimentação de sedimentos e potenciais impactos sobre a qualidade de
água.
Esses impactos estão relacionados a origem dos sedimentos. Naturalmente, os
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sedimentos são partículas derivadas da fragmentação das rochas por processo físico ou
químico (CARVALHO, 1994), que podem ser transportados pelo vento, chuva ou
gravidade, atingindo cursos d’água e, posteriormente, transportados pela corrente ou
depositado no leito. Entretanto, também podem ter origem antrópica nos processos de
erosão dos solos agrícolas, que além do solo pode conter substâncias químicas originadas
de insumos agrícolas, ou das áreas urbanizadas, com carreamento de sedimentos presentes
em resíduos sólidos e líquidos (VON SPERLING, 2005; BRAGA; NUCCI, 2002).
Porém, principalmente os de origem antrópica, se constituem em fontes potenciais
de poluição aos cursos d’água, com impactos que podem culminar com a deterioração da
qualidade da água para diferentes usos e até a eutrofização (ARAÚJO et al., 2007). Dessa
forma se o desassoreamento, mesmo que temporário, perturba o ambiente e incrementa a
concentração de sedimentos em suspensão ou dissolvidos na água, sendo um processo de
potencial poluição aos recursos hídricos.
No município de Fernandópolis, Noroeste do Estado de São Paulo, existe uma
represa com finalidades paisagísticas e recreativas denominada de “Represa Beira Rio”,
que se encontra assoreada. O processo de assoreamento ocorreu principalmente em
função da evolução urbana em sua bacia de drenagem, o que resultou a uma redução de
48,3% em seu espelho d’água de 1979 a 2008 (VANZELA, 2012).
Por consequência das circunstâncias, a Prefeitura Municipal de Fernandópolis
iniciou em dezembro de 2020 a obra de desassoreamento de 4,26 ha de espelho d’água,
com previsão de término em julho de 2021.
Como trabalhos sobre o impacto ambiental de obras de desassoreamento são
escassos, o objetivo neste trabalho foi avaliar a influência do desassoreamento da
“Represa Beira Rio” sobre a qualidade de água do Córrego da Aldeia, Município de
Fernandópolis/SP, antes e durante a obra.
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METODOLOGIA
A “Represa Beira Rio” localiza-se no município de Fernandópolis entre as
latitudes 20°15’43,76” e 20°15’54,23” Sul e as longitudes 50°14’08,94” e 50°14’02,70”
Oeste, dentro dos limites da área urbana, no Córrego da Aldeia (Figura 1).

Figura 1: Localização da represa municipal de Fernandópolis – SP, onde a linha azul


representa o limite atual do espelho d’água e a linha vermelha os limites da área a ser
desassoreada.

Para a avaliação do impacto sobre a qualidade de água foram monitoradas


variáveis hídricas qualitativas em pontos localizados a montante e a jusante da represa
(Figura 2).
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Figura 2: Localização dos pontos de amostragem a montante (e1, e2 e e3) e jusante (s).

Foram realizadas três coletas de amostras para análise em 15/07/2020, 29/07/2020


e 12/08/2020, antes da obra de desassoreamento, e quatro coletas com a obra de
desassoreamento em andamento nas datas de 05/01/2021, 28/01/2021, 11/02/2021 e
25/02/2021, ou seja, após o início do desassoreamento. Os dados climáticos médios em
cada época de amostragem estão apresentados na Tabela 1.

Tabela 1: Dados climáticos médios.


ÉPOCA T (°C) P (MM)
Antes do início do desassoreamento (15/07 a 12/08/2020) 23,86 0,00
Após do início do desassoreamento (05/01 a 25/02/2021) 26,92 170,19
Obs: T (temperatura média do ar) e P (precipitação acumulada).

As variáveis qualitativas analisadas foram temperatura, potencial hidrogeniônico


(pH), concentração de oxigênio dissolvido (OD), coliformes totais (CT), bactérias
termotolerantes (Escherichia coli) e a concentração de amônia (NH4+, NH3-N e NH3).
Algumas variáveis foram analisadas in loco enquanto outras foram amostradas e avaliadas
em laboratório, conforme Tabela 2.
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Tabela 2: Detalhamento da forma e método de análises das variáveis hídricas.


ANÁLISE VARIÁVEL MÉTODO
Coliformes totais
Laboratório Alfa Kit
Bactérias termotolerantes
pH
Fotômetro multiparâmetro modelo
Oxigênio dissolvido
In loco HI83303-01, da marca HANNA®
Concentração de amônia
Temperatura Termômetro

Após a obtenção dos dados, a comparação entre as médias das amostras foi
realizada por análise de variância seguida de teste de Scott-Knott ao nível de 5% de
significância estatística.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Pela análise de variância (Tabela 3), observou-se que houve significância
estatística para as variáveis de temperatura da água, bactérias termotolerantes e coliformes
totais em função dos fatores épocas (E) e pontos (P) de amostragem e para interação entre
os fatores (ExP).

Tabela 3: Resumo da análise de variância das variáveis hídricas qualitativas em função da


época (E), ponto de amostragem (P) e de sua interação (ExP).
VARIÁVEL FONTES DE VARIAÇÃO VALOR DE P
Potencial hidrogeniônico (pH) ExP < 0,01
Temperatura da água (T) P < 0,01
Amônio (NH4+), ExP 0,02
Nitrogênio de amônia (NH3-N) ExP 0,02
Amônia (NH3) ExP 0,02
Oxigênio dissolvido OD ExP 0,01
Bactérias termotolerantes (E. coli) P < 0,01
Coliformes totais (CT) P < 0,01
Obs: Probabilidade de significância (p).
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No desdobramento dos pontos dentro das épocas (Figura 3) verificou-se que, antes
do início do desassoreamento, o pH médio nos pontos E1 e S foram superiores aos pontos
E2 e E3. Após o início do desassoreamento, as médias nos pontos E3 e S foram superiores
aos dos pontos E1 e E2. Já a temperatura média da água aumentou em todos os pontos
após o início da obra.

Coeficiente de Variação = 1,29% Coeficiente de Variação = 9,24%


Figura 3: Comparação entre as médias de potencial hidrogeniônico (pH) nos pontos
avaliados e temperatura da água (T), antes e após o início do desassoreamento, ao nível de
5% de significância.

O aumento na temperatura da água pode estar relacionado com a época da coleta


das amostras, já que as amostras coletadas antes do início da obra foram realizadas nos
meses de julho e agosto, onde a temperatura média ambiente foi 23,86ºC e as amostras
coletadas com o desassoreamento em andamento, ocorreram quando a temperatura
ambiente estava mais alta, com média de 26,92ºC.
Quanto à variação nas médias de pH, Von Sperlin (1996) explica que valores altos
podem estar associados à proliferação de vegetais, uma vez que com o aumento das taxas
fotossintéticas, ampliado com intensa insolação, há consumo maior de gás carbônico,
provocando a redução do ácido carbônico da água e consequente elevação de pH.
Pelo resultado do desdobramento dos pontos dentro das épocas (Figura 4), onde é
possível observar que a concentração média de amônio/amônia (NH4+, NH3-N e NH3) foi
superior no ponto S, após o início da obra de desassoreamento, ao mesmo tempo que a
concentração média de oxigênio dissolvido diminuiu nos pontos E1, E3 e S e aumentou
no ponto E2.
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Coeficiente de Variação = 76,22% Coeficiente de Variação = 77,87%

Coeficiente de Variação = 75,32% Coeficiente de Variação = 24,23%


+
Figura 4: Comparação entre as médias de amônio (NH4 ), nitrogênio de amônia (NH3-N),
amônia (NH3) e oxigênio dissolvido (OD) nos pontos avaliados, antes e após o início do
desassoreamento, ao nível de 5% de significância.

Analisando os resultados da Figura 4, houve um incremento médio dos pontos de


montante (E1, E2 e E3) para jusante (S), de 19% para NH4+ e NH3, e de 24% para NH3-N.
Esse aumento na concentração média de NH4+, NH3-N e NH3 no ponto S após o
início do desassoreamento, demostra que houve influência da movimentação de
sedimentos sobre essas variáveis hídricas qualitativas. A amônia pode ser liberada em
água a partir do processo de decomposição da matéria orgânica, como proteínas, pela ação
de bactérias e outros micro-organismo. Outra forma da amônia ser liberada é como
produto de resto ou excrementos de animais (BECKER, 2008). Além disso, segundo
Barros, Guimarães e Santana (2018), a ocorrência de concentrações elevadas de amônia
pode ser resultante de fontes de poluição próximas.
No caso da represa municipal, todos esses processos podem estar envolvidos já
que a área drenada pelo reservatório recebe sedimentos tanto da área urbana como rural.
Assim, o revolvimento desses sedimentos provavelmente potencializou estes processos,
promovendo um significativo aumento da amônia a jusante da represa.
De acordo com Pohling (2009), a presença de NH4+ na água não possui efeitos
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tóxicos para a saúde humana, embora seja um indicativo de possível contaminação por
efluentes.
A concentração de oxigênio dissolvido na água está relacionada a fatores naturais,
como temperatura do ar, altitude e características do escoamento da água (EIGER, 2003;
GIRARDI et al., 2016), e antrópicas, tais como o lançamento de carga orgânica
(VANZELA; HERNANDEZ; FRANCO, 2009).
Assim, associando-se as temperaturas mais altas coincidentes com o alto potencial
de carreamento de carga orgânica pontual e difusa, é de se esperar concentrações mais
baixas e oxigênio dissolvido na água. Mesmo assim, as concentrações observadas foram
normais de acordo com a classificação do Córrego da Aldeia que é Classe 4 (CETESB,
2016), que deve ter no mínimo 2 mg L-1.
A concentração média de bactérias termotolerantes (E. coli) e coliformes totais,
em média, foi superior em todos os pontos após o início do desassoreamento na represa
(Figura 5).

Coeficiente de Variação = 97,64% Coeficiente de Variação = 68,91%


Figura 5: Comparação entre as médias de bactérias termotolerantes (E. coli) e coliformes
totais (CT) antes e após o início do desassoreamento, ao nível de 5% de significância.

A presença de bactérias termotolerantes e coliformes totais em ambas as épocas


pode ser explicada pela presença carga constante de resíduos da área urbana (VON
SPERLING, 1996) e rural (SANTOS e MONTEIRO, 2018) drenadas pela represa. Mas o
aumento significativo, depois do início do desassoreamento, está relacionado com o maior
volume precipitado no período, potencializando o carreamento de resíduos tanto da área
urbana como rural.
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CONCLUSÕES
Pelos resultados obtidos, conclui-se que a obra de desassoreamento na represa
“Beira Rio”, no município de Fernandópolis/SP, impactou as variáveis hídricas
qualitativas de amônio/amônia com incrementos variando de 19 a 24%, devido a
perturbação do sedimento de matéria orgânica decantado no leito do reservatório.
As demais variáveis hídricas foram influenciadas pelas diferenças climáticas entre
o período anterior e posterior ao início das obras de desassoreamento.

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