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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES

(Setembro/2009 A Agosto/2010)

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE MANTAS GEOTEXTEIS NO


DESAGUAMENTO DO LODO GERADO NA ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO DE ÁGUA DE CAMPO MOURÃO - PR

Ana Paula Trevisan


Murilo Pitta Rizzato

Prof(ª). Dr(ª). <Fernando Hermes Passig>

Modalidade: ,<PIBIC/ FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA; PIBIC


Voluntário>

CAMPUS CAMPO MOURÃO Agosto, 2010


RESUMO

RIZZATO, M. P. Avaliação da eficiência de mantas geotexteis no desaguamento


do lodo gerado nas Estações de Tratamento de Água, 2009. 2009. Trabalho de
Conclusão de Curso. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campo
Mourão, 2009.

Os resíduos gerados nos decantadores e filtros das Estações de Tratamento de


Água (ETAs) convencionais ainda são na sua maioria lançados diretamente no
curso d’água mais próximo, geralmente no próprio curso de captação da água
bruta. O trabalho mostra os resultados obtidos para alguns parâmetros físico-
quimicos observados no liquido percolado e do lodo da Estação de tratamento de
água após passarem por leitos de drenagem desenvolvidos em escala piloto com
diferentes composições de meio filtrante. As amostras de lodo bruto foram
coletadas na Estação de Tratamento de Água da Companhia de Saneamento do
Paraná –SANEPAR do município de campo mourão. Para realização do estudo foi
construída uma bancada contendo quatro cubas cada uma com um tipo de meio
filtrante diferente. O percolado resultante da filtração foi analisado para avaliar a
eficiência dos leitos de secagem. Os resultados obtidos foram satisfatórios para
todos os parâmetros realizados uma vez que a eficiência de redução de turbidez
foi de 99,98% no leito convencional, para redução de cor a eficiência foi de
99,99% no leito convenciona, a eficiência de redução de umidade foi de 28% no
leito convencional, com relação a remoção de sólidos totais o experimento obteve
99,9% de eficiência no leito convencional, quanto a remoção de DQO a eficiência
de remoção foi de 46% no leito convencional e a redução da carga de alumínio foi
de 99,99% no leito composto com a manta geotêxtil RT-16. Desta forma os leitos
se mostraram bastante eficientes na remoção dos parâmetros realizados no
percolado do lodo desidratado.

Palavras chave: lodo, manta geotextil, leito de secagem.


ABSTRACT

RIZZATO, M. P. Evaluating the effectiveness of geotextiles in drainage layer of


sludge generated in the Wastewater Treatment Water, 2009. 2009. Conclusion
Course. Federal Technological University of Paraná. Campo Mourão, 2009.

The waste generated in the sedimentation tanks and filters Stations Water
Treatment (ETAs) conventional still are mostly released directly into the stream
nearest, usually in their own way of capturing the raw water. The work shows the
results for some physical-chemical parameters observed in the liquid leachate of
sludge from water treatment plant after passing through beds of drainage
developed on a pilot scale with different compositions of filling filter. Samples of
raw sludge were collected in the Wastewater Treatment Water Sanitation
Company of Paraná-SANEAR the city of Campo Mourão. To conduct the study
was built a bench with four tanks each with a type of filter media differently.
Leachate resulting from the filtration was analyzed to evaluate the efficiency of the
drying beds. The results were satisfactory for all parameters were performed once
the effective reduction of turbidity was 99.98% in the conventional bed for color
reduction efficiency was 99.99% in the bed is agreed, the efficiency reduction
humidity was 28% in the conventional bed with respect to total solids removal
experiment obtained 99.9% efficiency in bed concencional, the removal of COD
removal efficiency was 46% in bed and reduction of conventional load aluminum
was 99.99% in the bed made up with the blanket encased RT-16. Thus the beds
were really efficient at removing the parameters are in the leachate from the
dewatered sludge.

Keywords: sludge, geotextile blanket, bed drying


1 INTRODUÇÃO

Desde a década de 50, o destino dos resíduos das Estações de


Tratamento de Água vem sendo os cursos d’água próximos às estações, mas esta
prática foi questionada devido aos riscos proporcionados à saúde humana e aos
impactos ao meio ambiente. A partir de 1990, foram criados conjuntos de leis que
regulamentam descargas de poluentes nos ambientes aquáticos. Esta crescente
preocupação tem gerado regulamentações que restringem ou proíbem esta forma
de disposição inadequada de lodo de ETA.
O lodo é proveniente das etapas de limpeza da água que por sua vez dá
origem ao lodo, formado nos decantadores e filtros das Estações de Tratamento
de Água.
Segundo NBR 10.004 este lodo é classificado como “resíduo sólido”,
portanto deve ser tratado e disposto conforme exigência dos órgãos reguladores.
Esta preocupação ambiental tem motivado muitos trabalhos sobre possíveis usos
destes lodos.
Os métodos de tratamento e disposição final de lodo existente, raramente,
têm sido adotados nas estações de tratamento de água (ETA) brasileiras,
principalmente devido ao custo envolvido. A maior parte do lodo geradona ETA é
lançado nos rios, que na maioria vem tendo sua qualidade alterada por esta ação.
Os resíduos gerados nos decantadores e filtros das ETAs convencionais
ainda são na sua maioria lançados diretamente no curso de água mais próximo,
geralmente no próprio curso de captação da água bruta. O impacto do lançamento
de lodos de ETAs afeta diretamente a população bentônica presente nos cursos
de água e os peixes que se alimentam desses microrganismos.
Dentre as alternativas mais conhecidas de disposição de lodo, destacam-
se: aplicação de lodo no solo, aterro sanitário, lançamento em redes de esgoto e
utilização como matéria – prima em alguns tipos de indústrias.
Diante desses problemas, este estudo teve como objetivo principal avaliar o
desempenho dos leitos de secagem de lodo gerado dos decantadores de
Estações de Tratamento de Água (ETAs), a fim de maior aplicabilidade e
viabilidade para o mesmo.
2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de mantas geotêxteis no


desaguamento do lodo gerado na Estação de Tratamento de Água – ETA do
município de Campo Mourão - Pr.

2.2 Objetivos específicos

- Caracterização qualitativa da água resultante do desaguamento do lodo.

- Avaliação da eficiência de drenagem das mantas geotêxteis e do leito com


recheio convencional composto por brita, pedregulho, areia e tijolo maciço.
3 REVISÃO BIBLIOGRAFICA

3.1 Geração de lodo

Para transformar a água bruta em água potável para consumo humano, a


Estação de Tratamento de Água (ETA) utiliza os processo de coagulação,
floculação, decantação e filtração, adicionados de diversos componentes
formando resíduos que serão removidos no decantador por sedimentação e na
filtração, sendo estes resíduos chamados de lodo de ETA (TSUTIYA & HIRATA,
2001).
Os resíduos produzidos pelas ETAs que causam maiores preocupações
são o lodo formado nos decantadores e os efluentes da lavagem dos filtros. Estes
resíduos, além de conter, de forma concentrada, os poluentes trazidos na água
bruta, têm na sua composição substâncias adicionadas durante o processo de
tratamento (VANACÔR R. M; GEHLING, G. R, 2007).
Segundo Ferreira Filho e Além Sobrinho (1998), cada linha geradora de
resíduos apresenta características distintas em termos de vazão e concentração
de sólidos, e devem ser quantificados criteriosamente.

3.2 Características físico-quimicas do lodo

O resíduo sólido gerado nas Estações de Tratamento de Água possuem


características físico-químicas que são prejudiciais aos corpos hídricos receptores.
Segundo Grandin et all (1993) o lodo de ETA é constituído, basicamente, de
resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos provenientes da água bruta, tais como:
algas, bactérias, vírus, partículas orgânicas em suspensão, colóides, areias, argila,
siltes, cálcio, magnésio, ferro, manganês, dentre outros.
Estes constituintes são observados em formas de hidróxidos de alumínio
em grande quantidade, provenientes da adição de produtos químicos e, em alguns
casos, polímeros condicionantes também utilizados no processo (SILVA; BIDONE;
MARQUES, 2000).
Ainda que o despejo inadequado do lodo gerado nas ETA’s não seja um
problema recente, acarreta em grandes danos ao meio aquático, pela grande
quantidade de metais pesados como alumínio além de alta quantidade de sólidos
e uma elevada turbidez.
Pela NBR 10.004 este lodo é classificado como “resíduo sólido”, portanto
deve ser tratado e disposto conforme exigência dos órgãos reguladores. Esta
preocupação ambiental tem motivado muitos trabalhos sobre possíveis usos
destes lodos.
No caso de lançamentos nos córregos ou rios, estas impurezas podem
provocar elevação da DQO, inibição da atividade biológica, mudanças de cor e
turbidez e aumento da concentração de sólidos do corpo receptor, além de influir
negativamente em áreas de criação e desova de peixes (BARBOSA et al., 2001).
Conforme CORNWELL et al., (1987) a produção de resíduos em uma ETA
tem função: das características da água bruta afluente, da quantidade e da
qualidade dos produtos químicos aplicados, da eficiência do método de tratamento
de remoção de resíduos, isto é, do tipo de decantador e filtros empregados.
Barroso e Cordeiro (2001) descrevem que alguns metais como cobre, zinco,
níquel, chumbo, cádmio, cromo e manganês e, em especial, o alumínio, presente
no lodo de ETA, possuem ação tóxica, podendo apresentar efeitos positivos ou
negativos nas técnicas de tratamento, disposição final e, até mesmo, na
reutilização destes resíduos.
Nos documentos de AWWA (1992), é complementado que os resíduos
sólidos gerados nas ETAs são compostos basicamente de contaminantes
químicos, em torno de 20 a 90%, os quais afetam, significativamente, a qualidade
do lodo final gerado.
3.3 Alternativas de tratamento

Um dos grandes desafios é a busca de alternativas economicamente e


tecnicamente viáveis, e ambientalmente vantajosas de destinação final do lodo de
ETA. O destino final para o lodo de ETA é uma das tarefas mais difíceis no
tratamento de água, pois envolve transporte e restrições ambientais (RICHTER,
2001).
A utilização benéfica do lodo de ETA pode ser considerada uma
oportunidade para aumentar a receita das empresas de saneamento, mas,
principalmente, reduzir custos e impactos ambientais associados a este resíduo
(TSUTIYA & HIRATA, 2001).
Várias são as técnicas para minimizar este impacto nos cursos d’água, e,
dentre elas, destaca-se o leito de secagem utilizado para desidratação do lodo
gerado como forma de tratamento, recirculação da água e destinação final ou
reciclagem do resíduo.
Em situação contrária, os leitos de secagem apresentam vários problemas
de operação e eficiência, sendo a formação e acúmulo de água decantada sobre o
lodo disposto no leito uma delas, ou como podemos dizer ocorre a colmatação do
leito (SABINO, M. G; CARDOSO, M. R; VIEIRA, J. R. 2007).
Segundo BARRICHELO (2003), o tratamento de lodo e disposição final
pode ser classificado em seis grandes categorias, sendo dentre estas a que vai
ser aplicada no presente estudo é a disposição final e reuso: remoção dos
resíduos da área da ETA ou estocagem final na área da ETA. Esta categoria inclui
transporte para aterro de áreas, descarregamento em aterro sanitário, disposição
em solos agricultáveis e várias opções de reuso, tais como suplementação de
solos e fabricação de tijolos
Dentre as evoluções ocorridas nesse sistema, podemos citar o Leito de
Drenagem ou Leito de Secagem Modificado. CORDEIRO (1993) estudou a
possibilidade de modificação da estrutura tradicional de leito de secagem e
observou que a colocação de manta de geotêxtil sobre a camada filtrante do leito,
possibilitava a remoção mais efetiva da água livre dos lodos. Os resultados
obtidos evidenciaram que a areia e a espessura da camada filtrante não eram
decisivas na remoção de água livre.
4 MATERIAL E MÉTODOS

4.1 Descrição do local de estudo

O estudo foi realizado na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Campo


Mourão – PR que atende uma população aproximada de 60.000 mil habitantes,
com vazão média de 190 L/s. O processo de tratamento de água na ETA de
Campo Mourão é do tipo convencional onde ocorrem as seguintes etapas:
correção do pH coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção e
fluoretação o que produz uma média de 380m³ de lodo proveniente da lavagem
dos filtros e decantadores.

4.2 Confecção do aparato experimental

Para realização do experimento foi construída uma bancada com quatro


cubas de dimensões iguais a 40x40x30 cm e volume de 48 L. Na primeira cuba,
(leito convencional) o recheio era composto de 5 cm de pedra brita 01, 5 cm de
pedregulho, 2 cm de areia e uma camada tijolo maciço como mostra a figura 1.
Figura 1 - Vista lateral do leito de secagem convencional.

Para realização deste experimento foram utilizados os três tipos de mantas


diferentes da linha geotêxtil Bidim RT, cedidas pela Bidim Indústria e comércio
Ltda do município de São José do Campos/SP.
A tabela 1 mostra os três tipos de mantas utilizadas na realização do
experimento.

Tabela 1- Características das geotêxteis utilizadas no experimento


Manta geotêxtil RT16 RT 26 RT31
Permissividade
-1 1,5 1,0 0,9
ASTM D 4491 (s )
2
Fluxo de água I/s/m 120 57 39
Permeabilidade normal cm/s 0,35 0,35
Abertura aparente -AOS (O95) ASTM D 4751 max- min
(mm) 0,19-0,11 0,14-0,7 0,13-0,6

A figura 2 apresenta o corte lateral dos leitos de secagem com mantas


geotêxteis.
Figura 2 – Corte lateral do leito de secagem com mantas geotêxteis

As coletas do foram realizadas nas saídas da descarga dos três


decantadores da ETA, com auxilio de uma corda e um balde. Foram coletados 10
litros de lodo de ETA para cada leito de secagem. Após as coletas, as amostras
de lodo bruto foram colocadas nos leitos de secagem compostos por quatro cubas
de pia cada uma contendo um tipo de meio filtrante.
A figura 3 apresenta o aparato experimental em escala piloto.

Figura 3 – Aparato experimental


Após transferência do lodo para os leitos de secagem com as mantas
geotêxteis foram coletadas amostras do líquido drenado nos tempos 20 min;
60min ; 120 min e a ultima após 24 horas do inicio do experimento.
Para o leito de secagem convencional, as amostras foram coletadas nos
tempos 60 min; 120 min e a ultima após 24h de desaguamento devido à pouca
quantidade de amostra disponível. Terminadas as coletas as amostras foram
encaminhadas ao laboratório de Saneamento do campus Campo Mourão da
UTFPR e para o laboratório da Companhia de Saneamento do Paraná -
SANEPAR para realização das análises.
As análises físico-químicas realizadas no experimento foram: pH, turbidez,
cor, concentração de sólidos totais, umidade, concentração de alumínio e
demanda química de oxigênio (DQO).
As análises de pH, turbidez e cor realizadas no laboratório da Companhia
de Saneamento do Paraná – SANEPAR; As as analises de sólidos totais, umidade
e DQO foram realizadas no laboratório de saneamento da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná, e a análise de alumínio no laboratório Santa Rita
do município de Mamborê – PR.
Todas as análises foram realizadas segundo metodologias propostas por
Standart Methods for the Examination of Water and Wastewater da American
Public Health Association (EATON et al., 2005).
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 Caracterização físico-química do lodo de ETA

As características físico-químicas das amostras do lodo bruto da ETA foram


determinadas para posterior comparação com as características das amostras do
liquido percolado dos leitos de secagem.
Na Tabela 2 e Tabela 3 são apresentadas as características físico-químicas
do lodo bruto da ETA.

Tabela 2 - Resultados dos parâmetros físico-quimicos para o lodo bruto (Ensaio 1).
Turbidez Cor ST STF STV Alumínio
Lodo Bruto pH (NTU) (mg Pt/L) Umidade (mg/L) (mg/L) (mg/L) (mg/L)
6,47 3490 17450 95,7% 43600 34450 9150 5994

Tabela 3 - Resultados dos parâmetros físico-quimicos para o lodo bruto (Ensaio 2).
Turbidez Cor ST STF STV Alumínio
Lodo Bruto pH (NTU) (mg Pt/L) Umidade (mg/L) (mg/L) (mg/L) (mg/L)
7,26 2650 13250 97,2% 34478 27234 634 *

O lodo bruto da ETA apresenta valor de pH próximo ao neutro (7,0) nos


dois ensaios realizados por se tratar de um resíduo que para sua remoção foi
corrigido seu pH para que o coagulante atingisse sua maior eficácia no tratamento
da água bruta.
Para o parâmetro de turbidez obteve-se 3490 UNT e 2650 UNT para os
ensaios 1 e 2 respectivamente. Esses valores se mostram elevados em relação a
qualidade do manancial devido a ação do coagulante na retirada das partículas de
sujeira presentes na água, o acontece também com o parâmetro de cor nos dois
ensaios realizados.
Não nota-se diferença significativa entre os valores de turbidez e cor entre
os dois ensaios realizados.
O lodo foi coletado em um período chuvoso apresentando valores de ST,
STF e STV baixos isso devido a qualidade do manancial de captação.

5.2 Caracterização físico-química do liquido percolado

As análises referentes à caracterização físico-químico do liquido percolado


do lodo da ETA seguem abaixo:
Os resultados de sólidos totais obtidos no experimento de desaguamento
do lodo de ETA apresentaram valores significantes de redução.
As tabelas 4 e 5 apresentam a concentração de sólidos totais no líquido
percolado

Tabela 4 – Concentração de sólidos totais (mg/L) Ensaio 1

Manta
Tempo de Leito
Coleta (min) RT-31 RT-26 RT-16 convencional
Lodo Bruto 43600
20 164 440 470 *
40 124 256 372 *
60 * * * 56
120 112 164 246 46
1245 54 52 98 42
* Volume insuficiente para realização das amostras

Tabela 5 – Concentração de sólidos totais (mg/L) Ensaio 2

Manta
Tempo de Coleta Leito
(min) RT-31 RT-26 RT-16 convencional
Lodo Bruto 34523
5 220 198 300 *
10 180 194 196 *
15 176 194 181 190
20 174 194 176 178
40 172 192 172 176
60 152 188 169 171
120 150 178 165 168
180 * * * 172
240 144 156 163 154
300 * * * 152
360 * * * 144
* Volume insuficiente para realização das amostras
O leito de drenagem mais eficiente no primeiro ensaio 1 e no ensaio 2 foi o
leito convencional que reduziu a concentração inicial do lodo bruto de 43.600 mg/l
para 42 mg/l, após passagem pelo meio filtrante. As três outras mantas geotêxteis
também apresentaram valores significativos de redução de sólidos totais sendo
estas reduções em ordem decrescente dependendo da espessura de cada manta.
Esses resultados indicaram em uma grande eficiência de remoção de
sólidos totais sendo que 99,9% ST ficaram retidos nos leitos de secagem.
Nas tabelas 6 e 7 são apresentadas as concentrações de sólidos totais
fixos no líquido percolado.

Tabela 6 – Concentração de sólidos totais fixos (mg/L) Ensaio 1


Manta
Tempo de Leito
Coleta (min) RT-31 RT-26 RT-16 convencional
Lodo Bruto 34450
20 20 16 8 *
40 18 8 6 *
60 * * * 6
120 14 6 4 4
1245 6 4 4 4
* Volume insuficiente para realização das amostras

Tabela 7 – Concentração de sólidos totais fixos (mg/L) Ensaio 2


Manta
Tempo de Coleta Leito
(min) RT-31 RT-26 RT-16 convencional
Lodo Bruto 27234
5 10 18 86 *
10 10 18 32 *
15 6 12 14 30
20 14 20 8 26
40 12 28 4 24
60 22 12 4 24
120 20 24 6 14
180 * * * 12
240 22 14 28 8
300 * * * 6
360 * * * 4
Em relação aos sólidos totais fixos, os valores de concentração foram bem
parecidos, tendo maior eficiência o leito convencional reduzindo a concentração
inicial de 34450 mg/l para 4 mg/l, isso também acontece no segundo ensaio.
Pode se afirmar então que a eficiência de remoção de STF é bastante
significativa uma vez que 99,98% ficaram retidos no leito de secagem nos dois
ensaios realizados.
As tabelas 8 e 9 apresentam a variação da concentração de sólidos totais
voláteis no líquido percolado.

Tabela 8 – Concentração de sólidos totais voláteis (mg/L) Ensaio 1


Manta
Tempo de Leito
Coleta (min) RT-31 RT-26 RT-16 convencional
Lodo Bruto 9150
20 144 428 462 *
40 106 248 366 *
60 * * * 50
120 98 158 242 42
1245 48 48 94 38
* Volume insuficiente para realização das amostras

Tabela 9 – Concentração de sólidos totais voláteis (mg/L) Ensaio 2


Manta
Tempo de Coleta Leito
(min) RT-31 RT-26 RT-16 convencional
Lodo Bruto 6340
5 170 164 214 *
10 134 160 66 *
15 214 182 86 146
20 160 174 104 164
40 138 172 112 130
60 130 182 118 148
120 156 164 130 164
180 * * * 156
240 150 168 64 144
300 * * * 166
360 * * * 140

Os resultados de sólidos totais voláteis (STV) diminuíram de 9150 mg/l para


38 mg/ no primeiro ensaio e de 6340 mg/l para 64 mg/l no segundo ensaio, ou
seja, que indica elevada significância também uma elevada significância de
decréscimo ainda mais eficaz pelo leito convencional no ensaio 1 e da manta RT-
16 no ensaio 2.
O segundo ensaio realizado apresenta valores de STV maiores do que o
primeiro ensaio, isso pode ter ocorrido pela ocorrência de algum despejo
inadequado.
Com eficiência de 99,5% na remoção de sólidos totais voláteis (STV) nos
dois ensaios pode-se afirmar que os leitos de drenagem apresentaram eficácia de
retenção.
A Figura 3 mostra as porcentagens de STF e STV no lodo bruto

21; 21%

STF (mg/L)
STV(mg/L)

79; 79%

Figura 3 – Gráfico da porcentagem de STV e STF

Na Figura 3 foi possível observar que a porcentagem de sólidos totais fixos


é superior a de sólidos totais voláteis o que indica uma baixa quantidade de
matéria orgânica presente no lodo bruto que é composto em sua maioria por
compostos minerais tais como: areia, silte e argila.
A passagem do lodo pelas mantas geotêxteis também promovem a redução
dos valores dos parâmetros cor e turbidez. Esse decréscimo ocorre com mais
eficácia na manta mais espessa (RT-31) e gradativamente nas mantas menos
espessas (RT-26 e RT-16) respectivamente.
Os resultados obtidos para pH são apresentados na Tabela 10 e 11.

Tabela 10 – Valores de pH (Ensaio 1)


Manta
Tempo de Leito
Coleta (min) RT-31 RT-26 RT-16 Convencional
Lodo Bruto
20 5,99 5,75 5,83 *
40 6,71 6,48 5,65 *
60 * * * 5,17
120 6,95 6,86 6,68 5,92
1245 5,85 7,01 6,28 5,55
* Volume insuficiente para realização das amostras

Tabela 11 – Valores de pH (Ensaio 2)


Manta
Tempo de Coleta Leito
(min) RT-31 RT-26 RT-16 Convencional
Lodo Bruto 7,26
5 7,54 7,1 7,08 *
10 7,23 7,13 7,22 *
15 7,27 7,26 7,24 7,05
20 7,16 7,21 7,22 6,99
40 7,22 7,29 7,27 7,02
60 7,24 7,32 7,16 7,03
120 7,21 7,32 7,23 7,07
180 * * * 6,95
240 7,2 7,24 7,22 7
300 * * * 7,03
360 * * * 7,09
* Volume insuficiente para realização das amostras

Nota-se que os valores de pH não demonstraram diferença significativa em


nenhum dos dois ensaios mantendo um de pH médio entre 5 e 7. Isso ocorre pelo
fato de que o líquido percolado é de uma mesma origem.

As Tabelas 12 e 13 são apresentados os valores de turbidez.


Tabela 12- Valores de Turbidez (UNT) Ensaio 1
Manta
Tempo de Leito
Coleta (min) RT-31 RT-26 RT-16 Convencional
Lodo Bruto 3490
20 139 147 351 *
40 3,06 274 5,68 *
60 * * * 5,18
120 0,72 1,1 1,5 1,19
1245 1,48 1,1 1,55 0,6
* Volume insuficiente para realização das amostras

Tabela 13- Valores de Turbidez (UNT) Ensaio 2


Manta
Tempo de Coleta Leito
(min) RT-31 RT-26 RT-16 Convencional
Lodo Bruto 2650
5 66,5 17,5 250 *
10 12,3 0,25 2,76 *
15 0,45 0,23 0,93 0,42
20 0,57 0,26 0,39 0,23
40 0,26 0,25 0,33 0,31
60 0,19 0,23 0,4 0,23
120 0,2 0,2 0,36 0,18
180 * * * 0,2
240 0,16 0,21 0,3 0,18
300 * * * 0,22
360 * * * 0,16
* Volume insuficiente para realização das amostras

Os resultados de turbidez apresentaram diferenças bastante significativa


reduzindo o valor inicial do lodo bruto de 3940 UNT para 0,6 UNT no leito
convencional no primeiro ensaio e uma redução de 2650 UNT para 0,16 UNT
também no leito convencional. Isso provavelmente ocorreu pelo fato de que o leito
convencional logo no inicio encontrou-se em colmatação impedindo a passagem
das partículas pelo meio filtrante.
As Tabelas 14 e15 apresentam os valores de cor.
Tabela 14 – Valores de Cor (mg Pt/L) Ensaio 1
Manta
Tempo de Leito
Coleta (min) RT-31 RT-26 RT-16 Convencional
Lodo Bruto 17450
20 695 1370 1750 *
40 15 735 28 *
60 * * * 30
120 3 5,5 8 6
1245 2,8 5,2 7,6 2,4
* Volume insuficiente para realização das amostras

Tabela 15 – Valores de Cor (mg Pt/L) Ensaio 2


Manta
Tempo de Coleta Leito
(min) RT-31 RT-26 RT-16 Convencional
Lodo Bruto 13250
5 74,6 87,5 1250 *
10 61,5 1,25 13,8 *
15 2,25 1,15 4,6 2,1
20 2,8 1,3 1,95 1,15
40 1,3 1,25 1,65 1,1
60 0,9 1,15 2 0,9
120 1 1 1,8 1
180 * * * 1
240 0,8 1,05 1,5 0,9
300 * * * 0,9
360 * * * 0,8
* Volume insuficiente para realização das amostras

Com relação aos resultados de cor, houve também um decréscimo de


valores, partindo de uma cor de 17450 (mg Pt/L) para uma cor de 2,4 (mg Pt/L)
no primeiro ensaio e uma redução de 13250 (mg Pt/L) para 0,8 (mg Pt/L)
também no leito convencional isto devido ao mesmo fato em relação aos
resultados de turbidez.
Na tabela 9 são demonstrados os valores da concentração de alumínio
presente no liquido percolado.
Tabela 16 – Concentração de Alumínio (mg/L)
Manta
Tempo de Leito
Coleta (min) RT-31 RT-26 RT-16 convencional
Lodo Bruto 5.994
20 9,81 3,11 56,64 *
40 1,57 1,16 2,1 *
60 * * * 1,44
120 1,17 0,15 0,92 1,34
1245 2,01 0,95 2,63 1,3
* Volume insuficiente para realização das amostras

As análises de alumínio do percolado após passagem pelos leitos de


secagem apresentaram um decréscimo bastante significativo em relação ao valor
de Al na amostra de lodo bruto. Isso implica em que a grande maioria do Al
presente no lodo de ETA fica retido no lodo.
Sendo assim fica comprovado que o descarte desse lodo em corpos
hídricos causa elevadas concentrações no corpo receptor sendo que em um litro
de lodo existem 5994,0 mg/l de alumínio, acarretando numa desobediência a
Resolução 357 do CONAMA onde fica estabelecido que a concentração permitida
é de 0,1 mg/L de AL.
Bidone em seu trabalho apresentou concentração de alumínio de 1500
mg/L no lodo bruto, este fato pode ter ocorrido pelo período de experimento e da
qualidade do manancial de captação de onde a água é retirada para o tratamento,
o que influencia na quantidade de produto coagulante utilizado. As Tabelas 9 traz
os resultados das concentrações de alumínio obtidas em cada leito de secagem. A
Tabela 10 apresenta os valores da concentração de DQO presentes no liquido
percolado.
Tabela 10 – Concentração de DQO bruta (mg/L) no liquido percolado.
Manta
Leito
Tempo de Coleta (min) RT-31 RT-26 RT-16 convencional
Lodo Bruto 118,21
20 65.28 67,050 86,45 *
40 65,28 63,52 52,93 *
60 * * * 35,29
120 52,93 44,11 38,82 38,82
1245 58.22 42,34 74,10 38,82
Manta
Tempo de Coleta Leito
(min) RT-31 RT-26 RT-16 convencional
Lodo Bruto 98,36
5 58,90 64,75 82,36 *
10 58,90 64,24 80,14 *
15 58,88 64,06 79,65 29,60
20 58,64 63,56 79,62 29,10
40 58,20 62,20 78,98 31,00
60 57,89 61,95 78,23 28,45
120 57,30 59,60 76,90 28,12
180 * * * 26,35
240 55,69 58,65 76,20 28,90
300 * * * 25,45
360 * * * 25,14

A eficiência de remoção de DQO bruta da amostra bruta foi significativa


sendo que o valor inicial do lodo bruto foi de 118 mg/l atingindo para uma média
de 55 mg/l ao final do experimento obtendo uma eficiência de 46% de remoção de
DQO . Isso pode ter ocorrido pois na hora de realização das análises partículas de
sujeira possam ter sido adicionadas nas cubetas.
Bidone reportou concentrações bastante elevadas de DQO no percolado
desaguado por meio filtrante composto de três tipos de granulometria de areia.

5.3 Características resultantes do lodo

A Tabela 11 apresenta porcentagens de umidade presente no lodo após o


desaguamento.
Tabela 11 - Resultados da porcentagem de umidade presente no lodo da ETA
Leito
Dia RT-31 RT-26 RT-26 convencional
Lodo Bruto 95,7 95,7 95,7 95,7
-*
Primeiro - - -
Segundo - - - -
Terceiro 86,5 85,2 84,3 83,8
Quarto 83,8 83,6 81,3 78,3
Quinto 83,4 83,3 81,9 70,4
Sexto 83,1 82,3 79,3 68,7

Percebe-se que o decréscimo de umidade é significativo mesmo frisando


que o experimento foi realizado num período chuvoso e não estava exposto ao ar
livre.
A porcentagem inicial de umidade do lodo decresceu de 95% da amostra
inicial para 68% no sexto dia de medição no leito convencional. A umidade dos
outros leitos compostos por mantas geotêxteis tiveram um desempenho menos
significativo provavelmente devido ao fato de que as mantas retém uma
quantidade significativa de umidade interferindo nas análises.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através das análises físico-químicas realizadas no líquido percolado


percebeu-se que quase todo o alumínio presente no lodo bruto ficou retido nos
leitos de drenagem. Um fator importante já que um dos principais problemas do
lodo de ETA são as altas concentrações de Alumínio nele presentes.
Já nas análises de pH, turbidez, cor, DQO e série de sólidos apresentaram-
se muito significativas por reduzirem drasticamente as concentrações dos
mesmos.
Sendo assim pode se dizer que os leitos de secagem propostos neste
trabalho são eficientes na redução do lodo produzido pelas ETA’s podendo fazer o
recalque deste liquido percolado para a ETA economizando tempo e dinheiro.
Dos leitos estudados o que apresentou maior eficiência foi o leito de
secagem convencional. Das mantas utilizadas, a que obteve o melhor
desempenho foi a RT-31 devido a sua menor abertura dos poros o que influencia
na retenção do lodo.
Com relação à umidade presente no lodo, apesar do experimento ter sido
realizado num período chuvoso, todos os leitos apresentaram uma grande
redução de umidade reduzindo seu volume, facilitando transporte e despejo.
As Estações de Tratamento de Água podem apresentar diferentes
qualificações do lodo gerado devido ao tipo de manancial de captação, produtos
utilizados no tratamento e operação. Devido a este fato, recomenda-se que sejam
feitas mais pesquisas para avaliar as características do mesmo para propor
métodos de destinação adequada para esse resíduo sólido.
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