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Poluição de Recursos Hídricos no Brasil

Alinea da Rocha Campos¹


Marcelo de Souza Silva¹
Paulo Andrade¹
Rafael Lima¹

Fernando Oliveira¹

Michaely Kenedy de Jesus Reis²

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

“Os fatores abióticos, também tidos como parâmetros físico-químicos estão


associados às variações antrópicas e ambientais, dados de temperatura, turbidez,
pH, oxigênio dissolvido[...]” (MAGINI & CHAGAS, 2003; LIMA &
MEDEIROS, 2008, p. 27).

Por muito tempo (mais de um século), a gestão dos recursos hídricos no


Brasil foi baseada nas normas estrangeiras e nas aplicações de leis rigorosas
que focavam nas características químicas das águas, certo que os parâmetros
físicos e químicos conduzam o estado de conservação de um ecossistema
aquático, mas o ideal seria a associação daqueles métodos com métodos
biológicos, que por sua vez permitiria um diagnóstico mais completo, que
indicaria o método de manejo mais adequado para o recurso hídrico e o
impacto ambiental identificado (CALLISTO ET AL., 2004; POMPEU ET
AL., 2004, p. 30).

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Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
De acordo com Serafim Filho (2016), a qualidade das águas dos rios que são destinadas
ao abastecimento de casas, indústrias e comércios, tem se modificado e gerado
impactos ambientais, contribuindo assim, para a poluição dos recursos hídricos. O
desenvolvimento urbano e industrial que cresce de forma desordenada, tem papel
importante na degradação e contaminação das águas, e tal fato ocorre,
principalmente, por falta de infraestrutura e saneamento básico. Outros fatores de
poluição como resíduos lançados em córregos e rios, causam o assoreamento,
enchentes e doenças. Para que a população tenha água de qualidade, é necessário que
análises como: DBO (Demanda bioquímica de oxigênio) e DQO (Demanda química de
oxigênio) sejam realizadas, a fim de detectar odor, sabor, cor, turbidez, temperatura e
Ph adequados ao consumo. Com o Macro de saneamento - lei 14026/2020, foram
estabelecidas regras até 2033 para que a população tenha 99% de água tratada e 90%
de coleta e tratamento de esgoto. Portanto, é essencial que o desenvolvimento e
planejamento de ETA’S e ETE’S seja efetivo, proporcionando à população água de
qualidade, esgoto coletado e tratado, dentro dos parâmetros do INEA, diminuição de
doenças e devolvendo a fauna e a flora para um meio ambiente sustentável.

REFERÊNCIAS

SERAFIM FILHO, Gilvan Lopes. MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS: Qualidade das águas,
esgotamento sanitário e impactos ambientais. Recife: Livro Rápido, 2016.

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