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PIRASSUNUNGA
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA
PIRASSUNUNGA - SP
2015
Carlos Richard Nunes Bonani
Edson Otáviano
Gilson Fabriciano Honorino Nunes
Pirassununga
2015
Carlos Richard Nunes Bonani
Edson Otáviano
Gilson Fabriciano Honorino Nunes
BANCA EXAMINADORA
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Prof. Victor Hellmeister
Orientador
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Prof.
Banca Examinadora
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Prof.
Banca Examinadora
Agradecimentos
Primeiramente a Deus por ter nos dado saúde e força para superar as
dificuldades, obstáculos e acontecimentos ао longo dе nossas vidas, е nãо somente
nestes anos como universitários, mas que em todos os momentos é o maior mestre
qυе alguém pode conhecer, e com nossa essa fé colocada à prova todos os dias
nos fez dignos de chegar ao final deste ciclo em nossas vidas, e quando se termina
um ciclo logo se inicia outro.
A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que
oportunizaram a janela que hoje vislumbramos um horizonte superior, eivado pela
acendrada confiança no mérito e ética aqui presente.
Ao nosso orientador Prof. Victor Hellmeister, pelo suporte, apoio,
ensinamentos e pelas suas correções, incentivos e tempo a nós e a este trabalho
dedicado e principalmente pela amizade adquirida, deixamos registrado toda nossa
admiração e gratidão.
Ao Prof. Marco Godoy, pelos ensinamentos, pela amizade e por toda sua
experiência que nos influenciou e nos fez continuar sonhando.
Aos nossos pais Carlos Bonani e Cleusa Nunes Bonani, Edson Donizeti
Otaviano e Lucimar Aparecida da Silva Otaviano, Gilson Nunes e Sueli Honorino
Nunes, aos nossos irmãos e irmãs, pelo amor, orgulho, incentivo e apoio
incondicional.
As nossas esposas Andressa Daiana B. da Silva Bonani, Josiane Carolina
Rocha Otaviano e Alessandra Bronzel, que por varias vezes nos compreenderam o
cansaço e nos incentivaram, não nos deixando desistir em nenhum momento com
todo amor compartilhado.
Aos nossos amigos, pelo apoio, companheirismo e amizade que sem dúvida
foram essenciais para que chegássemos até aqui.
Aos nossos amigos e colegas de classe, também conhecidos como a “Turma
da Engenharia do Fio do Bigode” pelos momentos de confraternização, alegria e
aprendizado.
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da nossa formação, o
nosso muito obrigado.
RESUMO
1. Introdução 13
1 – Introdução
que faz com que no período de safra suas máquinas sejam levadas aos seus
limites de resistência, trabalhando sem interrupção 24 horas por dia durante
toda safra, sofrendo os mais diversos tipos de esforços e solicitações. Este
cenário é bastante propenso a falhas que podem causar paradas que
impactam diretamente na produção, analisar e evitar que estas falhas ocorram
exige um trabalho de engenharia minucioso e de muita importância, os
resultados deste devem ser cuidadosamente avaliados a luz dos
conhecimentos adquiridos pelos engenheiros de materiais.
Este trabalho tem como objetivo estudar as tensões atuantes em
componentes de moagem de uma usina de cana de açúcar que produz
aguardente, em especial o terno de moenda e seu castelo, componente que
sofre os maiores esforços e solicitações, e possui alto índice de quebra capaz
de gerar parada total do processo, para tal utilizaremos conhecimentos e
técnicas de engenharia, que aplicadas podem diminuir e ou evitar estas falhas
no processo.
2.1.2 – Pesagem
2.1.4 – Descarregamento
3 – Preparo
Para que o picador seja considerado eficiente é preciso que ele faça a
desfragmentação da cana sem que haja perda do caldo, assim sua atuação é a
de realizar um semi-premaro para a alimentação dos desfibradores, sua
construção é muito parecida com a do nivelador diferenciando apenas na altura
de trabalho em relação a esteira metálica, o picador trabalha mais próximo a
superfície da esteira.
3.4 – O eletroímã
4 – Moagem
4.2 – A embebição
5 – A geração de energia
6 – O Tratamento de caldo
7 – Fermentação
7.1.1 – Dornas
7.1.3 – Centrífugas
8 – Destilação
9 – O terno de moenda
1. Castelo;
2. Sistema de regulagem da bagaceira;
3. Cabeçotes laterais de entrada;
4. Cabeçotes laterais de saída;
5. Rolos Inferiores;
6. Rolo de pressão;
7. Rolo superior;
8. Cabeçotes hidráulicos;
9. Pente superior;
10. Pente inferior.
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No terno de moenda os castelos são dispostos aos pares esquerdo e direito e são
fixados ao concreto através de parafusos chumbadores, como exemplifica a Figura 32.
9.2 – A Bagaceira
responsável pela condução do bagaço da entrada para a saída, ela é composta por:
bagaceira, balança, suporte da balança e pino excêntrico como mostra a Figura 33.
Os cabeçotes laterais tem como principal função dar estabilidade necessária aos
castelos e possibilitar a regulagem dos rolos inferiores, são fabricados em aço fundido e
fixados aos castelos por encaixes e parafusos articulados, sendo que quando fixados, podem
articular, para facilitar a montagem dos rolos inferiores, os cabeçotes laterais possuem
dispositivos para regulagem das aberturas, no sentido horizontal, dos rolos inferiores.
Geralmente eles são caracterizados pela posição de montagem no castelo,
assim, os cabeçotes laterais de entrada são montados no castelo do lado de entrada da cana
e, os cabeçotes laterais de saída são montados no castelo do lado de saída da cana. A Figura
35 mostra os cabeçotes laterais articulados, e a Figura 36 mostra os cabeçotes laterais de
entrada (em azul) e os cabeçotes laterais de saída (em roxo) no conjunto do terno de moenda.
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9.5 – Os rodetes.
Os rodetes são fabricados em uma liga de aço fundida e são montados a frio nos eixos
com chavetas. Na região dos dentes dos rodetes é executado um tratamento superficial
para aumentar a dureza do mesmo. Este equipamento sofre solicitações como os de
movimento cíclicos, atrito, impacto, oxidação e esforços enormes que geram grandes
danos a sua estrutura sendo ele um dos grandes responsáveis por paradas no processo,
A Figura 39 apresenta um rodete unilaterale a Figura 40 destaca o tratamento superficial
para aumento de dureza.
9.6 – As Camisas
As camisas dos rolos inferiores são dotadas de ranhuras chamadas frisos que têm
a finalidade de aumentar a tração ("pega") da cana por meio de atrito (adesão), ou no
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Os mancais inferiores, assim designados por fazerem parte do rolo inferior, são
constituídos de uma caixa fabricada em aço fundido, uma tampa fabricada em ferro
fundido e um semi-casquilho de bronze conforme ilustra a Figura 42. As caixas são
compostas de guias em sua base para auxilio da movimentação dos mesmos nos castelos.
O rolo de pressão tem a mesma composição dos rolos inferiores, porém tem a
função de compactar a camada de entrada de cana para o início do processo de moagem.
Estes localizam-se na parte superior do castelo bem ao lado do rolo superior sendo regulável
horizontalmente através de um dispositivo do cabeçote lateral. A Figura 43 apresenta um rolo de
pressão e seus componentes e a Figura 44 destaca, em azul, a sua disposição no terno de
moenda.
12 – A Usina
13 – Análises de falhas
14 – Estudo de caso
15 – Conclusões
16 – Referências Bibliográficas