Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E-mail comercial@fastindustria.com.br
www.fastindustria.com.br
3
SUMÁRIO
1 CONDIÇÕES DE GARANTIA....................................................................................................................... 9
2 GENERALIDADES .....................................................................................................................................11
4
6 DESCRIÇÃO GERAL DO EQUIPAMENTO ...................................................................................................44
9 MANUTENÇÃO .......................................................................................................................................58
5
9.7 DESMONTAGEM DO MANCAL DO SÓLIDO USANDO OS DOIS SACADORES .......................................... 65
9.8 DESMONTAGEM DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO ..................................................................................... 66
9.9 DESMONTAGEM DO MANCAL DO LÍQUIDO USANDO OS SACADORES ................................................. 67
9.10 REMOVER O REDUTOR USANDO OS 02 SACADORES NOS FUROS DE MONTAGEM .............................. 68
9.11 DESMONTAGEM DO REDUTOR ............................................................................................................ 70
9.12 REMOVER ANEL SUPORTE DOS PENTES (04) ........................................................................................ 72
9.13 REMOVER PONTEIRA DO LÍQUIDO (07) ................................................................................................ 72
9.14 REMOVER PARAFUSOS (02) DO CARACOL (03), PELOS FUROS DA PONTEIRA DO LÍQUIDO (01) ........... 73
9.15 APÓS REMOÇÃO DOS PARAFUSOS DO CARACOL, USAR A BARRA ROSCADA (01), ATÉ REMOVER O
CARACOL (03) DA PONTEIRA (02) ...................................................................................................................... 73
9.16 REMOVER SUPORTE (02) DO ROLAMENTO .......................................................................................... 74
9.17 FIXAR O GABARITO (03) COM OS PARAFUSOS (02) NA PEÇA (04) E REMOVER O ROLAMENTO ATRAVÉS
DOS DOIS SACADORES (01) ............................................................................................................................... 74
9.18 MONTAGEM DO ROLAMENTO, USANDO GABARITO (02) E (03) .......................................................... 75
9.19 REMOVER MOTOR (02) COM SUPORTE ESTICADOR DO MOTOR (03) .................................................. 75
9.20 DESMONTAR POLIAS DO MOTOR ......................................................................................................... 76
9.21 DESMONTAR SUPORTE FIXADOR DAS POLIAS ...................................................................................... 76
9.22 PARA MONTAGEM, PROCEDER DE FORMA INVERSA UTILIZANDO AQUECEDORES INDUTIVOS PARA
ASSENTAR OS ROLAMENTOS ............................................................................................................................. 76
6
11.1.6.3 Dispositivos de proteção .........................................................................................................................90
11.1.6.4 Acionamentos .........................................................................................................................................91
11.1.6.5 Inversores de frequência .........................................................................................................................92
11.1.6.6 Ventilação ...............................................................................................................................................93
11.1.6.7 Fontes de alimentação ............................................................................................................................93
11.1.6.8 Conectores bornes de passagem ............................................................................................................93
11.1.6.9 CLP (Controlador Lógico Programável) ....................................................................................................94
11.1.6.10 IHM (Interface Homem-máquina) ...........................................................................................................95
11.1.6.11 Conexões de rede ....................................................................................................................................96
11.1.7 Reparo e substituição de componentes ............................................................................................................96
11.1.8 Desmontagem e descarte .................................................................................................................................97
11.1.8.1 Dados técnicos do Painel Elétrico............................................................................................................97
11.1.9 Composição do Painel .......................................................................................................................................98
11.1.10 Interligação .....................................................................................................................................................102
11.2 COMISSIONAMENTO E INTERFACE HOMEM MÁQUINA DECANTER PAINEL PLUS ............................. 106
11.2.1 Composição e Arquitetura Painel elétrico .......................................................................................................106
11.2.2 Interface homem máquina..............................................................................................................................107
11.2.2.1 Legenda: ................................................................................................................................................107
11.2.2.2 Tela Menu: ............................................................................................................................................109
11.2.2.3 Horímetro: .............................................................................................................................................110
11.2.2.4 Alarmes: ................................................................................................................................................110
11.2.2.5 Parâmetros de higienização: .................................................................................................................110
11.2.2.6 Parâmetros de velocidade: ....................................................................................................................111
11.2.2.7 Parâmetros de corrente: .......................................................................................................................112
11.2.2.8 Configuração comunicação ...................................................................................................................113
11.2.3 Acesso de segurança .......................................................................................................................................113
11.2.4 Princípio de operação......................................................................................................................................114
11.2.5 Gestão de defeitos ..........................................................................................................................................116
11.3 COMISSIONAMENTO E INTERFACE HOMEM MÁQUINA FAST DRIVE ................................................. 118
11.3.1 Composição e Arquitetura Painel elétrico .......................................................................................................118
11.3.2 Interface homem máquina..............................................................................................................................118
11.3.2.1 Tela Menu: ............................................................................................................................................118
11.3.2.2 Horímetro: .............................................................................................................................................119
11.3.2.3 Alarmes: ................................................................................................................................................120
11.3.2.4 Parâmetros de higienização: .................................................................................................................120
11.3.2.5 Parâmetros: ...........................................................................................................................................121
11.3.2.6 Configuração comunicação: ..................................................................................................................122
11.3.3 Acesso de segurança .......................................................................................................................................123
11.3.4 Princípio de operação......................................................................................................................................124
7
11.3.5 Gestão de defeitos ..........................................................................................................................................125
11.4 COMISSIONAMENTO DECANTER PAINEL STANDARD......................................................................... 126
11.4.1 Composição e Arquitetura Painel elétrico .......................................................................................................126
11.4.2 Princípio de operação......................................................................................................................................127
11.4.2.1 Tela inical ..............................................................................................................................................127
11.4.2.2 Parâmetros RPM ...................................................................................................................................128
11.4.2.3 Parâmetros corrente .............................................................................................................................128
11.4.2.4 Parâmetros higienização .......................................................................................................................129
11.4.2.5 Tela de Status ........................................................................................................................................129
11.4.3 Gestão de defeitos ..........................................................................................................................................130
11.5 RECURSOS OPCIONAIS ....................................................................................................................... 131
11.5.1 Lubrificação automática .................................................................................................................................132
11.5.1.1 Configuração lubrificação automática: Responsável pela configuração dos parâmetros para a 132
11.5.2 Gestão de defeitos ..........................................................................................................................................133
11.5.3 Instrumentação dos mancais ..........................................................................................................................134
11.5.3.1 Configuração dos sensores dos mancais: Responsável pela configuração dos parâmetros dos sensores
11.5.4 Gestão de defeitos ..........................................................................................................................................135
11.6 MANUTENÇÃO ................................................................................................................................... 136
11.6.1 Substituição de componentes .........................................................................................................................136
11.6.2 Cuidados básicos .............................................................................................................................................136
11.6.3 Garantia de eficiência .....................................................................................................................................136
12 ANEXO ..................................................................................................................................................180
8
1 CONDIÇÕES DE GARANTIA
O presente termo de garantia não cobre perdas eventuais, prejuízos ou lucros cessantes, cobre
somente defeitos de funcionamento das peças e componentes dos equipamentos nas condições
normais de uso, de acordo com as instruções dos manuais de operação que acompanham os mesmos.
A máquina e suas partes mecânicas que por ventura apresentarem defeitos de fabricação são cobertas
por garantia pelo período de 24 (vinte e quatro) meses ou 8.000 (oito mil) horas de operação, o que
ocorrer primeiro. Durante esse período os custos referentes a fabricação de peças para reposição
daquelas com defeitos, bem como as horas técnicas para substituição das mesmas ficarão a cargo da
FAST, já as despesas referentes a estadia, deslocamento e alimentação do técnico serão de
responsabilidade do cliente. Serão considerados equipamentos fora de garantia àqueles que:
9
• Apresentem problema devido à imperícia do operador, bem como, seja constatada a presença
de corpos estranhos para o qual os equipamentos não tenham sido projetados ou alguma
intervenção técnica sem devida autorização.
Todo quadro de comando FAST é testado individualmente, passado a fase de startup não possuem
garantia assegurada pela FAST. A garantia dos componentes elétricos caberá ao fornecedor dos
mesmos.
10
2 GENERALIDADES
O produto a ser centrifugado deverá ser reservado em um tanque com agitação e posteriormente
bombeado para o decanter. O decanter apresenta elevada eficiência na redução da umidade do sólido,
onde a disposição do resíduo desidratado se torna mais viável técnica e economicamente. O clarificado
do decanter (líquido) deverá ser disposto em local devido, dependendo da sua aplicação, ou deverá
retornar para o tanque de equalização e passar novamente pelo tratamento pressuposto.
O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca, no qual é descarregado.
Este, por sua vez, gira com número de rotações um pouco inferior do que o tambor. Com o efeito da
força centrífuga as partículas sólidas vão se acumulando na parede do tambor, as quais são
transportadas em direção à extremidade mais estreita. No extremo do tambor os sólidos são
centrifugados para a calha de retenção. As partículas líquidas correm por entre as espirais da rosca em
direção à extremidade cilíndrica do tambor. A fase líquida purificada e clarificada sai por via de pentes
sem exercício de pressão.
Figura 1 – Decanter
11
2.2 INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
Este documento utiliza a seguinte simbologia para identificar riscos ou perigos que ocasionalmente
podem vir a ocorrer.
NÃO TOQUE: Sinal utilizado para representação de locais onde é proibido tocar.
12
USO DE PROTETOR PARA OLHOS: Simbologia utilizada em locais onde o uso de
óculos de proteção é necessário.
13
SOMENTE PESSOAL TREINADO E AUTORIZADO PODERÁ OPERAR, LIMPAR
É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico para sua
atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
14
3 OPERANDO O EQUIPAMENTO
• Nunca opere o equipamento com vazões e demais especificações superiores às citadas na folha de
dados;
• Os equipamentos fornecidos não devem ser usados para separar meios de processos inflamáveis,
tóxicos, corrosivos ou radiativos sem prévia autorização da FAST;
• Nunca acionar as bombas sem antes verificar se todas as válvulas estão abertas;
• Manter o local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema ou provocar
acidentes, tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc.;
• Nunca tente dar partida no equipamento com material de processo endurecido dentro do tambor;
• Não opere nenhum equipamento até que sua instalação seja concluída;
15
NÃO TOQUE NAS FASES SÓLIDAS SENDO DESCARREGADAS DO
• Não tente operar um motor que foi superaquecido devido às frequentes partidas e paradas. Deixe
esfriar os motores até a temperatura ambiente antes de cada nova partida;
GERAL.
• Não use ferramentas diferentes das recomendadas pela FAST para montagem e desmontagem dos
equipamentos;
• Verifique periodicamente – pelo menos uma vez ao mês – se há parafusos soltos nos mancais, na
estrutura de fundação e suporte, tampas, aberturas e conexões de tubos;
• Esteja sempre atento as entradas e saídas do equipamento para evitar entupimento, incidente que
pode provocar a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma;
16
• Não tente a desmontagem até que os equipamentos tenham parado completamente e a força tenha
sido desligada;
• Não troque as peças entre os rotores do equipamento, pois as peças específicas são balanceadas em
cada unidade;
• Troque as peças com desgastes ou danificadas exclusivamente por peças originais da FAST;
17
• EPI’s a serem utilizados durante a operação do equipamento:
CALÇADOS DE SEGURANÇA.
ÓCULOS DE PROTEÇÃO.
18
• EPI’s a serem utilizados durante a manutenção do equipamento:
• A não utilização destes equipamentos pode causar graves riscos aos seus operadores.
ÓCULOS DE PROTEÇÃO.
CALÇADOS DE SEGURANÇA.
CAPACETE DE SEGURANÇA.
O local de operação do equipamento deve estar de acordo com todas as informações contidas neste
manual.
19
4 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DO EQUIPAMENTO
4.1 TRANSPORTE
Levantar a máquina com equipamento apropriado, através de cintas presas a ela. Aconselha-se
conferir as condições da máquina após recebê-la do transportador.
20
DECANTER
MODELO PESO ESTÁTICO PESO DINÂMICO CAPACIDADE DA PESO SISTEMA
(kg) (kg) CINTA (kg) ROTATIVO (kg)
DC MERCÚRIO 2 310 775 MÍNIMO 420 140
DC ATENA 2 450 1125 MÍNIMO 610 190
DC MARTE 1 660 1650 MÍNIMO 895 235
DC MARTE 2 780 1950 MÍNIMO 1055 260
DC MARTE 3/FD/FDEX 850 2125 MÍNIMO 1150 290
DC MARTE 4/FD/FDEX 950 2375 MÍNIMO 1290 320
DC URANO 1 1350 3375 MÍNIMO 1350 515
DC URANO 2 1550 3875 MÍNIMO 1825 585
DC URANO3/FD/FDEX 1750 4375 MÍNIMO 2365 680
DC URANO4/FD/FDEX 1975 4938 MÍNIMO 2670 760
DC SATURNO 1 2600 6500 MÍNIMO 3520 900
DC SATURNO 2 3000 7500 MÍNIMO 4050 1060
DC SATURNO 3/FD/FDEX 3300 8250 MÍNIMO 4460 1200
DC SATURNO 4/FD/FDEX 3750 9375 MÍNIMO 5070 1400
DC JÚPTER 2 5900 14750 MÍNIMO 7970 1825
DC JÚPTER 3/FD/FDEX 6200 15500 MÍNIMO 8370 2100
DC JÚPTER 4/FD/FDEX 7100 17750 MÍNIMO 9590 2600
DC APOLO 2 9750 24375 MÍNIMO 13165 3650
DC APOLO 3 10900 27250 MÍNIMO 14715 5500
Tabela 1 – Peso dos Decanters
21
NOTA: É ACONSELHÁVEL QUE AS CINTAS DE IÇAMENTO TENHAM NO
MÍNIMO 35% A MAIS DE CAPACIDADE DE IÇAMENTO, QUE O PESO
ESTÁTICO DOS EQUIPAMENTOS.
4.2.1 Armazenamento
Quando armazenado o equipamento deve estar totalmente livre de contato com qualquer tipo de
sujeira que possa causar avarias. O local de armazenagem deverá ser mantido seco, sem acúmulo de
poeira e livre de materiais agressivos que possam causar corrosão.
Para calcular a resistência do terreno ou da laje de apoio deve ser considerado o peso dinâmico da
máquina, conforme tabela 1 de pesos dinâmicos acima.
A máquina poderá ser instalada em base de concreto ou plataforma construída em Viga I ou H, desde
que esta estrutura de apoio suporte o peso dinâmico e absorva as vibrações da máquina. São
fornecidos suportes específicos anti-vibratórios, com furos para ancoragem.
22
Figura 3 – Exemplo de instalação do equipamento em plataforma metálica, nivelada e fixada.
23
CASO O EQUIPAMENTO TRABALHE COM TEMPERATURA ELEVADA, DEVE-SE
TOMAR O CUIDADO DE INSTALAR UM MANGOTE APROPRIADO PARA ESTA
FINALIDADE.
A saída do líquido pela tubulação de descarga do clarificado deve operar livre, sem conexões como
joelhos ou curvas de 90° para evitar a sua permanência na máquina.
24
Figura 5 - Tubulação de saída do clarificado do DC
Verificar para que as tubulações hidráulicas não estejam soldadas às saídas do equipamento. O mais
adequado é que sejam ligadas por magote flexível e, no caso das partes líquidas, resistente à alta
temperatura caso o processo ocorra nessas condições. Proceder à instalação da saída de sólidos
conforme mostra a Figura 6.
25
Figura 7 – Furo de Drenagem
O furo de drenagem deve ter descarga livre em tubulações verticais, comprimento máximo até o piso
prevendo descarte em canaletas ou juntamente com o clarificado.
26
5 OPERAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
1. Verificar se a tensão dos motores e a ligação com os bornes correspondem à tensão da rede
de alimentação;
2. O tubo de alimentação está bem firme no suporte;
3. As correias de transmissão estão bem tensionadas;
4. O rotor tambor-rosca não está travado. A verificação pode ser feita puxando com a mão as
correias de transmissão entre o motor e o tambor ou dando uma curta partida no motor
principal;
5. Atentar ao nivelamento do equipamento, pois o mesmo não poderá operar fora de nível.
Para um correto uso dos equipamentos, relatamos a seguir o esquema operativo de controle e de
pesquisa das causas e consequentemente das soluções ao ser verificada alguma anomalia e/ou avaria.
27
ANOMALIAS PROVÁVEIS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES
• Acionar o botão de
emergência;
• Retirar as tampas de
proteção do equipamento;
• Injetar água
Vazão excessiva na (preferencialmente
alimentação; quente) no tambor, pelo
tubo de alimentação;
Baixa velocidade diferencial
• Suspender o motor e
entre tambor-rosca;
CONJUNTO TAMBOR-ROSCA soltar as correias;
ENTUPIDO • Travar a polia do caracol e
Excessivo teor de substâncias
sólidas no fluído de movimentar
28
pentes para facilitar a
desobstrução;
• Verificar através das
saídas do equipamento se
há descarga de material;
• Se a rosca estiver livre,
montar novamente as
correias;
• Montar as tampas de
proteção do equipamento;
• Soltar o botão de
emergência e dar reset;
• Ligar e desligar 2-3 vezes
brevemente o motor
principal;
• Verificar se a rosca
descarrega os sólidos
presentes no tambor;
29
Uma vibração limitada
acontece normalmente
durante as fases de partida e Nenhuma providência
parada, em função da
velocidade crítica
30
e presença de resíduos
metálicos no óleo lubrificante
31
Verificar se há pinos quebrados
(para equipamentos que
contenham esse dispositivo de
segurança), caso estejam
Pinos de segurança quebrado
quebrados, retirar os pinos que
apresentaram problema e montar
VELOCIDADE DO TAMBOR E
os pinos novos (sempre em
DO CARACOL IGUAIS
sentido opostos um ao outro)
32
5.1.1.1 Vibração
As faixas de vibração das máquinas flexíveis por medições em peças não rotativas de máquinas
industriais com potência nominal acima de 15 kW e velocidades nominais entre 120 rpm e 15 000 rpm,
quando medido, podem ser observadas através da tabela.
Até 7 BOM
7 – 18 SATISFATÓRIO
18 – 20 INSATISFATÓRIO
ACIMA DE 20 INACEITÁVEL
Para o dispositivo de controle de oscilações resultam os seguintes valores limite a serem regulados:
33
5.1.1.2 Ruídos
NBR 10151
De 80 até 90 dB zona nociva, onde uma exposição de longa duração pode trazer riscos para a
pessoa;
De 90 até 115 dB você já está em uma situação de risco, sendo que quanto mais forte o som
for, menor será o tempo de exposição necessário para causar lesões;
Tabela 3 - Decibéis
34
5.1.1.3 Lubrificação
Os lubrificantes devem ser mantidos em lugar fresco e seco (15 a 20⁰C). Os recipientes devem ser bem
fechados para evitar contaminação desses lubrificantes pela poeira e umidade.
INCORRETO.
O redutor com caixa satélite trabalha com óleo líquido, portanto, efetuar a lubrificação mensalmente
e substituí-lo semestralmente. O volume da caixa redutora é apresentado na Tabela 6. Para realizar as
lubrificações seguir o procedimento indicado abaixo.
35
Procedimento para verificação de nível:
36
Seguir os seguintes passos:
1. Com o equipamento desligado, emergência acionada e a chave geral desligada, remover a
proteção do redutor;
2. Retirar o bujão (indicado na figura (8) acima com o número (01));
3. Verificar as marcações na parte externa do redutor, nível máximo e mínimo;
4. Verificar o nível do óleo quinzenalmente segundo o procedimento a seguir:
a. Girar o tambor e verificar se o óleo atingiu a parte inferior do furo do bujão;
b. A posição da caixa deverá permanecer entre as duas marcações (máximo e mínimo),
conforme indicado na imagem;
5. Ter o cuidado de manter o óleo sempre no nível indicado no redutor, para que não ocorram
danos ao equipamento. Caso seja necessário, quando o óleo estiver abaixo do nível
recomendado, efetuar o preenchimento até a marca indicada, tangenciando o início da rosca
na parte interna da caixa;
6. Verificar o nível de óleo sempre com o equipamento “frio”.
5.1.1.3.2 Rolamentos
O cronograma de lubrificação deverá ser seguido durante todo o tempo em que o equipamento
permanecer apto ao funcionamento (disponível) para os processos de separação, conforme Tabela 4.
37
USANDO MAIORES QUANTIDADES QUE AS RECOMENDADAS, HAVERÁ
UM EXCESSO DE GRAXA E, PORTANTO, PROBLEMAS DE TEMPERATURAS
ELEVADAS NOS ROLAMENTOS OU ATÉ FALHAS NOS ROLAMENTOS.
Na lubrificação do rolamento do caracol deve-se observar a saída da graxa no lado oposto da ponteira.
Favor seguir as quantidades indicadas na Tabela 4 abaixo.
Deve ser evitada a lubrificação com quantidade de graxa superior a especificada na Tabela 4 abaixo,
uma vez que o excesso de lubrificante poderá causar uma elevação demasiada da temperatura,
gerando danos aos rolamentos, bem como as vedações do mesmo, consequentemente reduzindo a
vida útil da peça. Além disso, o excesso de graxa no mancal do sólido, ponto 01 da Figura 10, poderá
ocasionar a passagem de lubrificante para partes adjacentes da máquina, entre elas as correias de
transmissão, as quais pela presença da graxa perderão sua capacidade de aderência. A introdução da
graxa no vão dos rolamentos é efetuada através de bomba manual de pistão que faz parte do
fornecimento da máquina.
38
Figura 10 – Pontos lubrificação
39
NOTA: ANTES DA MONTAGEM DO ROLAMENTO, LAVAR O PROTETIVO COM UM
SOLVENTE VOLÁTIL PARA MELHORAR A ADESIVIDADE DA GRAXA.
40
PONTOS DE EQUIPAMENTO APLICAÇÃO: DIVERSAS
LUBRIFICAÇÃO
Qtd CICLOS FREQUÊNCIA***
(gramas) ** (horas)
MANCAL LÍQUIDO 3 ATENA --- --- ---
MANCAL SÓLIDO 1 ATENA --- --- ---
PONTEIRA* 2 ATENA --- --- ---
MANCAL LÍQUIDO 3 MERCÚRIO --- --- ---
MANCAL SÓLIDO 1 MERCÚRIO --- --- ---
PONTEIRA* 2 MERCÚRIO --- --- ---
MANCAL LÍQUIDO 3 MARTE/FD/FDEX 3,5 7 8
MANCAL SÓLIDO 1 MARTE/FD/FDEX 3,5 7 8
PONTEIRA* 2 MARTE/FD/FDEX 40 --- 72
MANCAL LÍQUIDO 3 URANO/FD/FDEX 4,5 9 8
MANCAL SÓLIDO 1 URANO/FD/FDEX 4,5 9 8
PONTEIRA* 2 URANO/FD/FDEX 80 --- 72
MANCAL LÍQUIDO 3 SATURNO/FD/FDEX 6 12 8
MANCAL SÓLIDO 1 SATURNO/FD/FDEX 6 12 8
PONTEIRA* 2 SATURNO/FD/FDEX 100 --- 72
MANCAL LÍQUIDO 3 JÚPITER/FD/FDEX 8 16 8
MANCAL SÓLIDO 1 JÚPITER/FD/FDEX 8 16 8
PONTEIRA* 2 JÚPITER/FD/FDEX 120 --- 72
MANCAL LÍQUIDO 3 APOLO 10 20 8
MANCAL SÓLIDO 1 APOLO 10 20 8
PONTEIRA* 2 APOLO 120 --- 48
* Lubrificar com a quantidade de graxa indicada na tabela ou até visualizar graxa de boa qualidade no retorno.
** Referência bomba lubrificação Eximport: 1 grama a cada 2 ciclos.
Tabela 5 - Planilha de lubrificação automática dos equipamentos
41
5.1.1.3.3.1 Observações
1. Tipo de óleo:
2. Máquinas com graxa alimentícia: usar a planilha padrão de lubrificação (o que muda é somente
o lubrificante);
4. A verificação do nível do óleo deverá ser feita SEMPRE com o equipamento frio, o nível do óleo
deverá estar entre as marcações de máximo e mínimo indicadas na Imagem 9, (página 36).
MODELO LITROS
DC MINERVA 0,45
DC/DCT MERCÚRIO 2 0,43
DC ATENA 1,05
DC/DCT MARTE 1,05
DC/DCT MARTE FD (FAST DRIVE) 1,40
DC/DCT URANO 2,90
DC/DCT URANO FD (FAST DRIVE) 3,50
DC/DCT SATURNO 6,80
DC/DCT SATURNO FD (FAST DRIVE) 7,50
DC/DCT SATURNO FDEX 3,95
DC/DCT JÚPITER 7,15
DC/DCT JÚPITER FD (FAST DRIVE) 8,30
DC/DCT APOLO 9,60
A utilização do equipamento em zona explosiva não é permitida. Exceto se na folha de dados for
indicado a utilização e aplicações com risco de explosão.
42
5.1.2 Manutenção ordinária
Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis é indicado que sejam seguidas
rigorosamente as operações de manutenção com periodicidade mínima especificadas a seguir:
43
6 DESCRIÇÃO GERAL DO EQUIPAMENTO
Este sistema permite um controle de velocidade variável, sem a necessidade da troca manual do
diferencial. Poderá operar de duas formas, por torque ou por diferencial fixo.
6.1.1.1 Torque
O operador deverá determinar o valor do torque no qual o equipamento deverá operar, esse valor
deverá ser digitado no campo SET-POINT TORQUE. O equipamento irá operar por torque apenas
quando selecionado no MODO DE CONTROLE (TORQUE).
6.1.1.2 Diferencial
O operador deverá determinar o valor do torque no qual o equipamento deverá operar, esse valor
deverá ser digitado no campo SET-POINT DIFERENCIAL. O equipamento irá operar por torque apenas
quando selecionado no MODO DE CONTROLE (DIFERENCIAL).
44
6.1.2 FAST DRIVE com redutor cicloidal (FDEX)
Possui o mesmo princípio da FAST DRIVE, porém com caixa de câmbio cicloidal, na qual o sentido de
giro do caracol e do tambor estão na mesma direção.
Além das aplicações padrão, a FAST trabalha com algumas aplicações especiais, sendo: Suco (JUICE),
Oliva (EAF) e Mineração (MINING). O princípio de funcionamento destes equipamentos segue o
padrão, com algumas exceções de tipo de revestimento e tipo de óleo ou graxa utilizado.
45
6.2 DIMENSÕES GERAIS
46
6.3 DESCRIÇÕES TÉCNICAS
A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal, ambos giram no mesmo sentido, mas com
velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por arraste, o avanço axial do produto sólido.
O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal coaxial ao eixo principal da
mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor pelo efeito da força centrífuga.
As duas saídas das fases separadas, sólida e líquida, estão nas extremidades opostas do tambor; a saída
do sólido na extremidade tronco-cônica e a saída do líquido clarificado na extremidade cilíndrica.
O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-cônica do mesmo, e é
jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no interior da armação da máquina. Neste
estão parafusadas duas chapas, as quais têm a finalidade de raspar o produto, permitindo que o
produto se solte das paredes da câmara.
O líquido clarificado sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais comandam o nível de
líquido dentro do tambor. A escolha da altura dos pentes e consequentemente do nível de líquido
dentro do tambor, dependem do tipo de produto a ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.
O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por uma transmissão com
correias. Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor com caixa satélite.
Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira a se obter a melhor
relação de velocidade entre tambor e rosca.
47
6.4 RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS
• O sólido centrifugado que sai da máquina pode ser descarregado por gravidade diretamente
em caçamba, esteira ou rosca transportadora;
• As fases líquidas devem ser descarregadas por gravidade, diretamente ou por tubulação livre
até o tanque coletor;
• Manter local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema, tais como
barras de ferro, parafusos, madeiras, etc.;
• Recomenda-se sempre que a alimentação dos equipamentos FAST seja efetuada por meio de
motobombas;
48
6.4.1 Equipamento fora de serviço
• Curtos períodos: ligar equipamento semanalmente, para que os rolamentos não fiquem
parados sempre na mesma posição, o que ocasiona defeitos no mesmo, lubrifique
novamente os mancais e o rolamento da rosca, até visualizar graxa limpa pelo furo de
retorno.
• Longos Períodos: lubrificar os rolamentos dos mancais com graxa até preencher todos os
espaços e/ou visualizar a saída de graxa pelas tampas dos mancais, além disso deve-se
suspender o tambor com a ajuda dos calços da máquina.
O motor elétrico deve ser suspendido através dos parafusos esticadores afins de aliviar o
tensionamento das correias, diminuindo assim a carga nos rolamentos.
49
6.5 REGULAGEM DOS PARÂMETROS DE OPERAÇÃO
Na separação líquido-sólido, a otimização da operação de cada produto e o relativo processo deve ser
executado procurando um compromisso entre:
• Baixo conteúdo de substância sólida no clarificado – fase líquida (alta captura de sedimento);
• Baixo conteúdo de líquido no sólido centrifugado (alta concentração de sólidos).
Juntamente com o equipamento são fornecidos uma série de regulagens, os quais possibilitam a
variação do nível de líquido dentro do tambor.
50
6.5.1 Decanter centrífugo
Desmontagem:
Montagem:
• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas, proceda a montagem em ordem inversa.
• Os pentes de regulagem devem ser todos do mesmo diâmetro interno.
51
Outro parâmetro que pode ser alterado no equipamento para otimização do processo de separação é
a variação da velocidade do tambor e a velocidade diferencial tambor-rosca, para este consulte a
Assistência Técnica da FAST.
A determinação das regulagens depende do tipo do produto a ser processado e dos resultados que se
deseja alcançar.
6.6 SENSORES
52
7 PROCEDIMENTO DE HIGIENIZAÇÃO
7.1 HIGIENIZAÇÃO
2. A rosca, moega ou caçamba de sólido, caso seja instalada abaixo do equipamento, deverá estar
sem produto;
53
7. Ligar o equipamento, após atingir a rotação nominal, colocar o equipamento novamente em
modo de Produção.
NOTA 2: A MÁQUINA JAMAIS PODERÁ SER PARADA SEM QUE SEJA FEITO
ANTES O PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO.
54
7.2 HIGIENIZAÇÃO DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO
Ao necessitar uma higienização mais profunda, antes de interromper a operação por tempo
prolongado ou prevenir contaminação, deve-se desmontar o caracol e remover o produto encontrado
no interior do tambor higienizando o caracol e o tambor com um produto apropriado.
55
8 ÁREA REQUERIDA PARA MANUTENÇÃO
As áreas delimitadas pelas linhas tracejadas devem ser respeitadas para melhor operação e
manutenção do equipamento.
56
MODELO A B C D E F G H
MERCURIO 2 800 400 800 2000 800 1475 800 3075
ATENA 2 800 500 800 2100 800 1710 800 3310
MARTE 1 800 630 800 2230 800 1880 800 3480
MARTE 2 800 630 800 2230 800 2120 800 3720
MARTE 3 800 630 800 2230 975 2355 800 3955
MARTE 4 800 610 800 2210 1050 2610 800 4210
URANO 1 800 700 800 2300 800 2450 800 4050
URANO 2 800 700 800 2300 1070 2830 800 4430
URANO 3 800 700 800 2300 1340 3130 800 4730
URANO 4 800 700 800 2300 1490 3500 800 5100
SATURNO 1 800 925 800 2525 950 3215 800 4815
SATURNO 2 800 925 800 2525 1360 3605 800 5205
SATURNO 3 800 925 800 2525 1690 4035 800 5635
SATURNO 4 800 925 800 2525 1810 4510 800 6110
JÚPITER 2 800 1300 800 2900 1685 4470 800 6070
JÚPITER 3 800 1300 800 2900 2185 4970 800 6570
JÚPITER 4 800 1200 800 2800 2320 5565 800 7165
APOLO 2 1000 1395 1000 3395 2200 5435 1000 7435
APOLO 3 1000 1395 1000 3395 2700 6140 1000 8140
57
9 MANUTENÇÃO
58
9.2 REMOVER OS PARAFUSOS (01) E POSTERIORMENTE O SUPORTE DOS SENSORES (02), PARA
EVITAR DANOS
59
OBS: PARA OS MODELOS FD E FDEX, SOLTAR OS PARAFUSOS (02), SUBIR
CHAPA DO MOTOR ATRAVÉS DO ESTICADOR (01), RETIRAR ACOPLAMENTO
DO MOTOR E CORREIA (05 E 06).
60
9.4 REMOVER OS PARAFUSOS E PINOS GUIA DOS MANCAIS
61
9.6 DESMONTAGEM DAS POLIAS E CUBO DE SEGURANÇA
62
Obs.: Com pino de segurança item (7) (Saturno, Júpiter e Apolo):
63
OBS: Para os modelos FD e FDEX, a desmontagem do motor superior e da polia ocorre da seguinte
maneira:
64
9.7 DESMONTAGEM DO MANCAL DO SÓLIDO USANDO OS DOIS SACADORES
65
9.8 DESMONTAGEM DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO
66
9.9 DESMONTAGEM DO MANCAL DO LÍQUIDO USANDO OS SACADORES
67
9.10 REMOVER O REDUTOR USANDO OS 02 SACADORES NOS FUROS DE MONTAGEM
68
OBS: No caso do modelo SATURNO, possui apenas três parafusos de montagem (02), de acordo com
a imagem a seguir:
69
9.11 DESMONTAGEM DO REDUTOR
70
OBS: Para os modelos FDEX, a desmontagem do redutor ocorre da seguinte maneira:
71
9.12 REMOVER ANEL SUPORTE DOS PENTES (04)
72
9.14 REMOVER PARAFUSOS (02) DO CARACOL (03), PELOS FUROS DA PONTEIRA DO LÍQUIDO (01)
9.15 APÓS REMOÇÃO DOS PARAFUSOS DO CARACOL, USAR A BARRA ROSCADA (01), ATÉ
REMOVER O CARACOL (03) DA PONTEIRA (02)
73
9.16 REMOVER SUPORTE (02) DO ROLAMENTO
9.17 FIXAR O GABARITO (03) COM OS PARAFUSOS (02) NA PEÇA (04) E REMOVER O ROLAMENTO
ATRAVÉS DOS DOIS SACADORES (01)
74
9.18 MONTAGEM DO ROLAMENTO, USANDO GABARITO (02) E (03)
75
9.20 DESMONTAR POLIAS DO MOTOR
76
10 CICLO DE VIDA
AÇO*
ALUMÍNIO*
BORRACHA
COBRE
ELÉTRICO/
ELETRÔNICO *
METAL*
PLÁSTICO*
LUBRIFICANTES
GRAXA
77
10.2 DESCARTE DO EQUIPAMENTO
Quando o equipamento tiver alcançado o fim da sua vida útil e tiver que ser colocado fora de operação,
a entidade operadora será responsável pelo seu descarte correto.
A FAST recomenda:
78
11 ELÉTRICA E AUTOMAÇÃO
11.1.1 Segurança
Os equipamentos de proteção individual para o técnico habilitado poder realizar a interligação elétrica
da máquina com o painel elétrico devem ser:
79
Designa uma situação potencialmente perigosa. Se as medidas para sua
prevenção não forem observadas, a consequência poderá ser a morte ou
ferimentos graves.
Este é o sinal de atenção, deve-se ficar atento as informações contidas no
manual.
Tabela 8 - riscos
• Falha de componente;
• Erros de software;
• Operação e/ou condições ambientais fora da especificação;
• Influências externas/danos;
• Não seguir as orientações técnicas de segurança.
Para evitar acidentes, após o desligamento da alimentação, deve-se aguardar no mínimo 5 minutos
para descarga dos capacitores dos drives, antes de intervir nas instalações.
Morte ou lesões graves podem ocorrer quando partes energizadas são tocadas. Portanto deve-se
verificar se as conexões do inversor estão sem tensão antes de realizar qualquer trabalho de instalação.
80
11.1.1.3 Marcações de segurança, e seus significados
As seguintes marcações de segurança são anexadas ao painel, na forma de etiquetas adesivas que
indicam as seguintes informações.
81
ELETRICIDADE: Essa etiqueta indica que o equipamento trabalha com
eletricidade, pode conduzir eletricidade, ou estar energizado. Os cuidados
necessários devem ser tomados para que não ocorram acidentes.
82
O BLOQUEIO DO DISJUNTOR GERAL DO QUADRO DEVE SER REALIZADO EM
CASO HAJA NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO, OU MANUTENÇÃO. O
PROCEDIMENTO COMPLETO DE DESENERGIZAÇÃO E BLOQUEIO DEVE SER
SEGUIDO PARA EVITAR ACIDENTES.
O bloqueio do painél elétrico pode ser realizado através do desligamento da manopla do disjuntor
geral, alocada na parte externa da porta do painel elétrico. Para o desligamento do disjuntor geral,
com a porta fechada, deve-se girar a manopla para o sentido anti-horário, até que o disjuntor seja
seccionado. Após a manobra de seccioanmento, a operação de bloqueio pode ser realizada, inserindo
o dispositivo de bloqueio na manopla externa do disjuntor.
• Trabalhos de operação, manutenção ou reparo por pessoal não qualificado ou não autorizado
pode levar a erros de operação, montagem, manuseio e danos a pessoas e bens.
• A tensão e a frequência da fonte de alimentação do painel devem corresponder as
especificações do mesmo para que não ocorram incompatibilidades, ou acidentes.
• Em caso de acidente, falha mecânica ou elétrica, ou necessidade de parada de emergência,
deve-se pressionar imediatamente o botão de emergência instalado na porta do painel, ou no
equipamento, conforme a figura a seguir.
83
Figura 15 - Botão emergência instalado na porta do painel
O sistema funciona de forma confiável, desde que operado e mantido de acordo com nossas instruções
de operação, atenção especial deve ser dada a:
• Montagens elétricas;
• instalações elétricas adequadas;
• Operação;
• Manutenção e reparo.
84
11.1.2 Transporte
Deverão ser consideradas as seguintes condições para o transporte seguro do painel elétrico:
• Não são permitidos outros tipos de ligamento além dos representados, por exemplo, tração
lateral;
85
• Quando a suspensão for realizada pelos olhais, deve-se preferencialmente utilizar todos os
pontos de fixação disponíveis na parte superior do painel, conforme a figura 17 a seguir;
• Na utilização de cintas de retenção, estas devem ser colocadas à volta do corpo do componente,
se necessário providenciar proteção de cantos e certificar-se da distribuição uniforme do peso;
• Durante o transporte proteger o componente contra influências externas (choque, vibração,
etc.);
• Deve-se tomar cuidado no transporte para não danificar o painel, a camada de pintura do painel,
e nem os equipamentos instalados na parte externa do mesmo (botões, ventilação, IHM, etc.);
• Caso o transporte do equipamento ocorra em uma área de circulação de pessoas, deve-se isolar
a área delimitando o acesso somente aos envolvidos no transporte;
• Antes de iniciar qualquer processo de içamento, certificar-se que os olhais estejam
adequadamente fixos, totalmente parafusados e com sua base em contato com a superfície a
ser içada;
• Certificar-se que o equipamento utilizado no içamento e suas dimensões sejam adequados ao
tamanho do olhal e da massa do painel;
• Para painéis que possuem dois ou mais olhais para o içamento, todos os olhais fornecidos devem
ser utilizados simultaneamente para o içamento.
86
AS PESSOAS AUTORIZADAS A MOVIMENTAR O MATERIAL DEVERÃO POSSUIR
AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA GARANTIR A SUA PRÓPRIA SEGURANÇA
E A SEGURANÇA DE TERCEIROS ENVOLVIDOS.
11.1.3 Embalagem
Após embalado, o painel é identificado com as instruções básicas para o transporte. Na parte externa
na embalagem são alocadas as identificações, protegidas por plástico filme stretsch.
87
A embalagem do painel elétrico é feita com a utilização de plástico bolha e para proteção mecânica,
e com uma camada de filme plástico Stresch para vedação contra umidade e poeira.
11.1.4 Armazenamento
88
Painel projetado para uma temperatura ambiente de operação de -20 a
TEMPERATURA
30°C. Para temperaturas ambientes acima de 30°C aconselha-se a
AMBIENTE
climatização do ambiente para manter a temperatura adequada ao manual.
UMIDADE RELATIVA Manter a umidade relativa do ambiente entre 30 à 95% sem condensação.
11.1.6.1 Condutores
• Tanto os condutores no interior do painel elétrico, quanto os condutores de ligação dos
dispositivos de campo (motores, sensores, atuadores, etc.), devem ser instalados de
acordo com as especificações do manual de instalação em anexo;
• O condutor de alimentação e proteção do painel apresentados no esquema elétrico estão
dimensionados seguindo as especificações características, sendo distância máxima do
circuito de 60 metros, queda de tensão máxima de 2%, instalação tipo B e agrupamento
máximo de 3 circuitos. A alimentação deve ser avaliada e redimensionada por profissional
habilitado caso as características de instalação sejam diferentes das mencionadas;
• A alimentação do painel deve ser realizada através dos bornes de alimentação, localizados
na parte inferior esquerda do painel elétrico, identificados na régua de bornes “-X1”;
• Antes de realizar a ligação dos cabos de alimentação, deve-se verificar o esquema elétrico
do painel, e identificar os bornes corretos para esta finalidade.
89
Os condutores elétricos utilizados no interior do painel elétrico possuem divisão de cores de acordo
com a aplicação apresentada na Tabela 12:
11.1.6.2 Tomadas
• O painel possui proteção contra surtos elétricos na rede elétrica, através de DPS;
• O modelo de DPS é de classe II, conforme IEC 61643-11: 2011;
• Os dispositivos de proteção contra surto devem estar conectados à alimentação do painel,
logo após o disjuntor de entrada;
• Para o correto funcionamento do DPS, o aterramento do painel deve ser feito
adequadamente seguindo o manual.
90
DADOS GERAIS
PADRÃO IEC 61643-11: 2011, EM 61643-11: 2012
DESIGNAÇÃO DO PRODUTO Dispositivo de proteção
CLASSIFICAÇÃO DPS / EM 61643-11
* TESTE CLASSE I Não
* TESTE CLASSE II Sim
* TESTE CLASSE III Não
Tabela 13 - Dados técnicos DPS
11.1.6.3.2 Disjuntores
11.1.6.4 Acionamentos
91
OS DISPOSITIVOS COM FUNÇÃO STO, EVITAM QUE A MÁQUINA SEJA INICIADA
INDEVIDAMENTE, OU PAREM POR INÉRCIA CASO A FUNÇÃO SEJA ACIONADA
PRESSIONANDO O BOTÃO DE EMERGÊNCIA.
• Para maior proteção do operador, não se recomenda a utilização apenas da parada pela
função STO quando necessário uma intervenção na máquina, nesse caso deve-se seguir
os procedimentos de bloqueio e desenergização segura da partida ou do painel.
Os inversores utilizados possuem dissipação de potência tabeladas de acordo com sua potência e
frame Size, desta forma, o layout do painel elétrico leva em consideração os espaçamentos mínimos
necessários para uma circulação de ar adequada. As medidas mínimas devem ser respeitadas para
evitar o aquecimento dos inversores, e consequentemente do painel como um todo.
O projeto do painel utiliza como base as dimensões especificadas pelos fabricantes de drives, bem
como espaçamento recomendado para a ventilação adequada dos componentes eletrônicos.
92
11.1.6.6 Ventilação
Para as conexões dos dispositivos externos ao painel, como motores, dispositivos e sinais de campo, são
utilizados conectores de passagem borne do tipo mola. Os conectores são instalados em uma régua de
borne, afixados por um trilho do tipo DIN 35mm e suportados por suportes de trilho DIN com ângulo de
inclinação de 45°, conforme a figura 19.
93
Figura 19 - Exemplo régua de bornes painel elétrico
O controlador do painel deve estar instalado de maneira separada dos circuitos de força, respeitando
a forma de montagem representada na figura 19 deste manual, afim de evitar a atuação de
interferências eletromagnéticas provenientes dos circuitos de força. O controlador possui alimentação
24Vcc e entradas e saídas operantes neste mesmo nível de tensão.
Nas saídas digitais do controlador deve-se obrigatoriamente utilizar relés de interface com contatos
reversíveis para acionar as cargas, afim de não extrapolar os limites de corrente das saídas digitais
estabelecidos pelo fabricante dos controladores.
94
PARA A CONEXÃO OU DESCONEXÃO DOS MÓDULOS DO CONTROLADOR, DEVE-SE
OBRIGATORIAMENTE DESENERGIZAR A ALIMENTAÇÃO DO MESMO.
A IHM deve ser instalada na parte externa da porta do painel, para que o operador possa realizar a
operação do processo, e monitoração das variáveis necessárias. A IHM deve possuir de tela colorida e
sensível ao toque.
• Para IHM que possuem bateria interna, recomenda-se a substituição da bateria de lítio
durante a vida útil do produto. A bateria fornece reserva de energia para o relógio em
tempo real. Ela não é usada para backup ou retenção da aplicação;
• Caso seja necessário, deve-se substituir a bateria por outra de modelo idêntico;
• Reciclar adequadamente a bateria retirada;
• Instalar a bateria nova respeitando a polaridade correta indicada no compartimento onde
a bateria é alocada;
• Não tocar a tela da IHM com materiais pontiagudos ou cortantes;
• Não tocar a tela com excessiva pressão;
• Não limpar com produtos químicos;
• Não expor a luz ultravioleta.
95
Figura 20 - IHM instalada na porta do painel
Para a conexão dos dispositivos na rede que utilizam o meio físico ethernet, devem ser utilizados cabos
de rede e conectores RJ45 do tipo CAT6A com blindagem, ou superior.
Para dispositivos que possuem duas portas de conexão como no caso de inversores e soft starters,
deve-se seguir a entrada de rede preferencialmente na porta 1, e saída para ligação de outros
dispositivos na porta 2 de conexão. Os dispositivos de rede devem ser todos interligados ao Switch de
rede principal, que realiza a conexão entre todos os dispositivos.
Os reparos a serem realizados nos equipamentos que fazem parte do painel elétrico, devem ser
realizados apenas pelo fabricante, ou assistência autorizada pelo fabricante, quando o período de
garantia ainda estiver vigente. Quaisquer peças ou componentes defeituosos devem ser substituídos
por peças de mesmo modelo, ou com funcionamento parecido para não afetar o funcionamento do
sistema como um todo.
96
11.1.8 Desmontagem e descarte
A desmontagem do painel elétrico ou de seus componentes, devem ser realizados com o equipamento
completamente desenergizado, seguindo os procedimentos de desenergização segura estabelecidos
na NR-10. A desmontagem deve ser realizada por profissionais habilitados para o trabalho com
eletricidade, e respeitando o período de descarga dos drives para evitar acidentes. Quando necessário
o descarte dos componentes do painel, deve-se realizar a separação adequada e o descarte correto
das partes recicláveis e dos componentes eletrônicos, de acordo com as especificações locais.
Os dados aqui contidos são os dados técnicos gerais dos painéis elétricos. Para consultar os dados
específicos do painel desejado, deve-se entrar em contato com o fabricante, pois estes são de acordo
com o projeto elaborado.
97
11.1.8.1.1 Carcaça:
Seguindo as recomendações das normas vigentes, o painel elétrico é dimensionado conforme potência
do equipamento. O acionamento do motor do Decanter e bomba de alimentação é feito através de
inversor de frequência.
3. Emergência
4. Régua de borne
5. Grelha e filtro
O esquema elétrico encontra-se na parte interior do painel dentro do porta documento na versão
física, conforme figura 21 ou de forma digital no Data book do equipamento. Nele são encontrados,
lista de matérias definições das potências e interligações.
98
Figura 21 - Representação parte interna da porta do painel
Os diagramas de força e funcional geral do painel de acionamento do Decanter, pode ser consultado
através do Anexo D. Este projeto apresenta o esquema de força e comando, contendo os dispositivos
de proteção, acionamentos e de controle utilizados no painel.
As especificações técnicas do painel estão indicadas na folha de dados, conforme figura 22. Ela é
apresentada no diagrama elétrico, informações pertinentes as características de montagem devem ser
consultadas na mesma.
99
Figura 22 – Folha de dados
100
Figura 23 - Identificação folhas projeto
Na placa de identificação do quadro, fixada na parte lateral interna do painel são apresentados os
códigos seriados de identificação e informações técnicas do mesmo, como tensão e corrente de
trabalho, corrente de curto circuito máxima e grau de proteção, conforme apresentado na figura 24.
101
Em caso de possíveis falhas que requisitem suporte técnico, é através do número do diagrama ou de
OPD que pode ser feita a identificação do equipamento, eles estão disponíveis na capa do esquema
elétrico ou na placa de identificação conforme figuras 24 e 25 respectivamente.
11.1.10 Interligação
TENSÃO DE REDE.
102
Os cabos de força que alimentam os motores devem seguir os dimensionamentos mínimos presentes
no esquema elétrico e devem ser distribuídos em infraestrutura separada dos cabos, dos sensores e
emergência.
A máquina possui dois sensores indutivos de alta frequência que monitoram a rotação da máquina. O
sensor está localizado abaixo da tampa de proteção das correias, o sensor 1 é do caracol e o sensor 2
do tambor, cada elemento da chapa deve acionar o led quando estiverem em contato.
A caixa de ligação na máquina possui os sinais de emergência, sensores de rotação e demais sensores
opcionais conforme modelo. Para interligação da emergência, recomendamos a utilização de cabo
multivias de no mínimo seis vias, para o cabo dos sensores é obrigatório a utilização de blindado, com
a malha conectada nos dois pontos, caixa de ligação e painel elétrico.
As conexões necessárias entre o painel elétrico e o Decanter bem como seus opcionais, são
apresentados nos Anexo A e Anexo B, bem como as recomendações de cabos para as referidas
conexões.
Especificações de cabos para condições de instalação diferentes das especificadas no projeto, devem
ser feitas por profissional técnico habilitado, levando em condição as novas condições de instalação.
103
A instrumentação necessária para o correto funcionamento do Decanter, é representada no Anexo C
ao final deste manual. Os dispositivos em verde são os dispositivos presentes na montagem padrão do
Decanter, e os dispositivos apresentados na cor magenta são opcionais instalados de acordo com o
tipo de aplicação no qual o Decanter será instalado.
104
1.1.1.1 Rotina de interligação
105
11.2 COMISSIONAMENTO E INTERFACE HOMEM MÁQUINA DECANTER PAINEL PLUS
O controle do painel é feito através de controlador lógico programável (CLP). Para controle remoto
está disponibilizado um mapa de comunicação padrão ethernet protocolo ModBus TCP. As definições
de parametrização dos inversores são definidas por um código de padronização exemplo PI26F, o
programa de CLP é definido por um número seriado exemplo PR-500. Essas informações são
disponibilizadas no esquema elétrico e no adesivo interno de identificação do painel.
106
11.2.2 Interface homem máquina
A operação do Decanter é realizada através de interface homem máquina (IHM) Touch Screen. Os
ícones de identificação possuem funções predefinidas.
11.2.2.1 Legenda:
ÍCONE SIGNIFICADO
Tela inicial
Tela menu
Voltar
Help
Login
Navegação de tela
107
Status motor: Manutenção
108
11.2.2.2 Tela Menu:
109
11.2.2.3 Horímetro:
11.2.2.4 Alarmes:
110
➢ Ciclos: Número de ciclos entre RPM mínimo e máximo;
➢ RPM máximo: RPM máximo desacelera Decanter;
➢ RPM mínimo: RPM mínimo acelera Decanter;
➢ %Bomba: Velocidade bomba na higienização.
➢ Tambor máximo: RPM máximo limite tambor, até duzentos maior que a nominal;
➢ Tambor mínima: RPM mínimo limite tambor, até duzentos menor que a nominal;
➢ Caracol máximo: RPM máximo limite caracol, até duzentos maior que a nominal;
➢ Caracol mínima: RPM mínimo limite caracol, até duzentos menor que a nominal;
➢ Elemento de contagem: Seleciona elemento de contagem, dezesseis ou dois canais;
➢ Set Velocidade Decanter: Velocidade de trabalho da máquina em porcentagem.
111
Figura 32 - Tela parâmetros de velocidade
112
11.2.2.8 Configuração comunicação
Escolhe a fonte de comando do equipamento, local ou remoto. O CLP fast funciona como Server. A
tela configura os parâmetros do Client, seja eles supervisórios ou outros. A rede utilizada é padrão
Ethernet protocolo Modbus TCP.
➢ IP ModBus: Ao deixar 0.0.0.0 o CLP Server comunicará com qualquer Client que esteja na
mesma faixa de IP 192.168.0.X. Ao fixar um IP este mesmo terá exclusividade no controle do
equipamento;
➢ LocalPort: Colocar o número da porta do Client com o qual o CLP Server irá comunicar;
➢ ID: É o endereço do dispositivo;
➢ Fonte de comando: Em modo local a operação funciona pela IHM, em modo remoto funciona
pelo Modbus TCP Client.
Os parâmetros de configuração são protegidos através de login e senha, cada parâmetro é interligado
diretamente a lógica de programação.
➢ Utilizador: fast
➢ Senha: 100
113
Figura 35 - Tela Login
114
bomba. Qualquer falha ou desligamento do Decanter a bomba será desligada
automaticamente.
• Modo higienização: No botão “Desliga” a bomba de alimentação é desligada. Para realizar a
limpeza da máquina basta clicar no botão “higienização” (fechar a válvula do produto e abrir
a válvula de água), o Decanter vai fazer o procedimento de auto limpeza (higienização) de
forma semiautomática e ao fim da higienização a IHM indicara o fim da higienização,
desligando a bomba de alimentação e o Decanter.
*Navegando até a tela dois aparecerá os comandos da bomba e agitador de floculante. A bomba de
floculante é intertravada a bomba de alimentação do Decanter.
115
NOTA: DISPONIBILIDADE DO RECURSO ESTÁ ATRELADA AO MODELO DO
PAINEL.
São previstos defeitos caso as partidas não se comportem da forma adequada. Esses defeitos são
acionados caso as leituras de partidas e sensores não sejam as adequadas.
Quando um defeito ocorrer, ele irá aparecer na IHM como aviso, automaticamente desligando a
partida. Para solucionar o defeito, deve ser diagnosticado a causa e resetar para reconhecimento da
falha.
FALHA RPM MÁXIMO Caixa redutora danificada, Verificar estado da caixa redutora,
CARACOL possível obstrução da máquina verificar aterramento dos sensores de
por excesso de produto, falha na rotação.
contagem de RPM
116
FALHA RPM IGUAL Caixa redutora danificada, Verificar estado da caixa redutora,
possível obstrução da máquina verificar estado pino de segurança,
por excesso de produto, falha na verificar aterramento dos sensores de
contagem de RPM rotação.
FALHA RPM MÁXIMO Escorregamento das correias ou Verificar aperto das correias. Verificar
TAMBOR falha na contagem de RPM aterramento dos sensores de rotação.
FALHA BOMBA DE Sobre carga na bomba ou ligação Verificar código de falha no inversor,
ALIMENTAÇÃO DECANTER errada do motor
verificar estado do disjuntor
FALHA BOMBA Sobre carga na bomba ou ligação Verificar código de falha no inversor,
FLOCULANTE errada do motor
verificar estado do disjuntor.
FALHA AGITADOR Sobre carga na bomba ou ligação Verificar código de falha no inversor,
FLOCULANTE errada do motor verificar estado do disjuntor.
117
11.3 COMISSIONAMENTO E INTERFACE HOMEM MÁQUINA FAST DRIVE
Seguindo as mesmas predefinições bases do Decanter padrão, a Fast Drive tem adição de um motor
para controle do caracol, este assim como tambor é controlado através de inversor de frequência.
A operação da Fast Drive é realizada através de interface homem maquina (IHM) Touch Screen. Os
ícones de identificação possuem funções predefinidas. A legenda é a mesma aplicada no Decanter
padrão variando em suas particularidades.
118
11.3.2.2 Horímetro:
119
11.3.2.3 Alarmes:
Dispõem de uma lista de alarmes com data e horário da ocorrência. O histórico de alarmes
serve para policiar eventos ocorridos no equipamento.
120
Figura 41 - Tela parâmetros higienização
11.3.2.5 Parâmetros:
121
Figura 42 - Parâmetros decanter
Escolhe a fonte de comando do equipamento, local ou remoto. O CLP fast funciona como
Server. A tela configura os parâmetros do Client, seja eles supervisórios ou outros. A rede
utilizada é padrão Ethernet protocolo Modbus TCP.
➢ IP ModBus: Ao deixar 0.0.0.0 o CLP Server comunicará com qualquer Client que esteja na
mesma faixa de IP 192.168.0.X. Ao fixar um IP este mesmo terá exclusividade no controle do
equipamento;
➢ LocalPort: Colocar o número da porta do Client com o qual o CLP Server irá comunicar;
➢ ID: É o endereço do dispositivo;
➢ Fonte de comando: Em modo local a operação funciona pela IHM, em modo remoto funciona
pelo Modbus TCP Client.
122
Figura 43 - Tela comunicação
Os parâmetros de configuração são protegidos através de login e senha, cada parâmetro é interligado
diretamente à lógica de programação.
➢ Utilizador: fast
➢ Senha: 100
123
11.3.4 Princípio de operação
Na tela principal da IHM está disponível os comandos de partida da Fast Drive e bomba de alimentação,
além de visualização das rotações, corrente e situação do equipamento e periféricos. Para o comando
de partida basta dar um toque no botão “liga/desliga” do motor, o inversor irá acelerar em uma rampa
de quatrocentos e oitenta segundos, após o final da rampa a IHM sinaliza Fast Drive ligada. A partir
desse momento as rotações são monitoradas e a bomba de alimentação está apta para partir.
124
• Modo torque: Neste modo a velocidade do caracol fica inversamente proporcional ao torque
do tambor, conforme o produto entra e a força realizada pela máquina aumenta, a velocidade
do caracol tende a reduzir aumentando o diferencial automaticamente.
FALHA RPM MÍNIMO Falha na contagem de RPM Verificar estado dos sensores de
CARACOL rotação.
FALHA RPM MÁXIMO Falha na contagem de RPM Verificar aterramento dos
CARACOL sensores de rotação.
FALHA INVERSOR Sobre aquecimento no motor, Verificar código de falha no
TAMBOR parâmetros errados no Inversor inversor, verificar estado do
disjuntor
125
FALHA INVERSOR Sobre aquecimento no motor, Verificar código de falha no
CARACOL parâmetros errados no Inversor inversor, verificar estado do
disjuntor
FALHA RPM MÍNIMO Falha na contagem de RPM Verificar estado dos sensores de
TAMBOR rotação.
FALHA RPM MÁXIMO Falha na contagem de RPM Verificar aterramento dos
TAMBOR sensores de rotação.
FALHA SOBRE Possível entupimento da máquina, Verificar excesso de carga na
CORRENTE TAMBOR excesso de produto na máquina. entrada da Fast Drive verificar
tensionamento das correias,
verificar parâmetros de corrente
no menu Configuração
FALHA SOBRE Possível entupimento da máquina, Verificar excesso de carga na
CORRENTE CARACOL excesso de produto na máquina. entrada da Fast Drive verificar
tensionamento das correias,
verificar parâmetros de corrente
no menu Configuração
FALHA BOMBA DE Sobre carga na bomba ou ligação Verificar código de falha no
ALIMENTAÇÃO FAST errada do motor inversor,
DRIVE verificar estado do disjuntor
Tabela 19 - Tabela de Alarmes/Falhas
Seguindo as mesmas predefinições bases do Decanter padrão, o painel Standard não possui IHM,
tendo fonte de comando via botoeiras, os acionamentos continuam sendo feitos por inversor de
frequência.
126
11.4.2 Princípio de operação
Na frente do painel estão os botões de partida do Decanter e bomba de alimentação. Para o comando
de partida basta pressionar a parte verde do botão “liga/desliga Decanter” (para desligar, basta
pressionar o vermelho), o inversor irá acelerar em uma rampa de quatrocentos e oitenta segundos,
após o final da rampa a bomba de alimentação está apta para partir.
• Modo produção: Com as válvulas do produto aberta a bomba é acionada colocando o
comutador na posição Produção. Sua velocidade pode ser ajustada na tela através do inversor.
Qualquer falha ou desligamento do Decanter a bomba será desligada automaticamente;
• Modo higienização: Posicionando o comutador ao centro a bomba é desligada. Para realizar a
limpeza da máquina basta colocar o comutador em “higienização” (fechar a válvula do produto
e abrir a válvula de água), o Decanter vai fazer o procedimento de auto limpeza (higienização)
de forma semiautomática, desligando a bomba de alimentação e o Decanter no fim.
O painel possui um Display para e configuração do Decanter, ele está disposto na parte interna do
painel na interface do Relê programável.
➢ Ao pressionar ESC e pro lado as telas de parâmetros são exibidas;
➢ Para voltar, ou cancelar uma edição, basta clicar no botão ESC;
➢ Para alterar os valores, é necessário pressionar durante cerca de 2 segundos botão ESC;
➢ Para alternar entre as configurações, é necessário clicar na seta para baixo.
127
Figura 46 - Tela inicial
Nesta tela, é possível ajustar os parâmetros de proteção contra sub velocidade e sobre velocidade do
Decanter, aqui são ajustadas as rotações máximas e mínimas de trabalho do tambor e do caracol. Para
ajustar as rotações, basta pressionara a tecla “ESC” por cerca de 2 segundos, até a opção de edição
aparecer. Para alterar os valores, pressionar “ENTER”, em seguida ajustar conforme o necessário e
pressionar “ENTER” para confirmar o ajuste.
➢ Fator multiplicativo: Utilizado para ajustar a leitura de corrente do motor do Decanter. Caso a
leitura de corrente não seja a mesma que a do Decanter, deve-se ajustar esse fator até que as
duas estejam equivalentes;
128
➢ SP de corrente: Esse é o set-point de corrente para desligar a bomba de alimentação para caso
a corrente do Decanter ficar acima do SP de corrente;
➢ Tempo de pico: É o tempo (em segundos) de ajuste para desligar a bomba de alimentação do
Decanter. Se a corrente do Decanter estiver acima do limite programado no “SP CORRENTE”,
durante um tempo acima do programado “TEMPO PICO”, a saída da bomba de alimentação é
desligada, e só retorna a ligar quando a corrente voltar ao normal.
129
➢ Saída bomba: Indica se o contato da saída que aciona a bomba de alimentação está ativado;
➢ Higienização: Indica se o Decanter está em processo de higienização;
➢ Fim higienização: Indica o término do processo de higienização.
Um sinaleiro amarelo na porta do painel é acionado quando algum alarme ou falha ocorre, para
identificar a falha, deve ser visualizado a interface do relê programável.
130
• RPM mínimo tambor;
• Falha inversor Decanter.
131
11.5.1 Lubrificação automática
Na tela de monitoração está disponível para visualização o status da bomba de graxa a qual efetua a
lubrificação. Ao pressionar a navegação ao lado do motor o operador é direcionado para a tela de
configurações da lubrificação automática.
132
Figura 53 - Tela lubrificação automática
133
11.5.3 Instrumentação dos mancais
Cada um dos sensores posicionados nos mancais da máquina possui parâmetros a serem configurados,
os mesmos podem ser encontrados ao pressionar o botão “CONFIGURAÇÃO DOS SENSORES” na tela
de Menu.
11.5.3.1 Configuração dos sensores dos mancais: Responsável pela configuração dos parâmetros
dos sensores posicionados nos mancais da máquina.
➢ Set alarme: Configura o valor o qual ao ser atingido, gera um alarme na IHM;
➢ Reset alarme: Configura o valor o qual ao ser atingido, reseta o alarme na IHM;
➢ Set falha: Configura o valor o qual ao ser atingido, gera uma falha na IHM;
➢ Reset falha: Configura o valor o qual ao ser atingido, reseta a falha do sensor em questão;
➢ Out máxima: Fundo de escala do sensor utilizado;
➢ In mínima: Entrada mínima do sinal vindo do sensor;
➢ In máxima: Entrada máxima do sinal vindo do sensor.
134
11.5.4 Gestão de defeitos
135
11.6 MANUTENÇÃO
Para substituir itens com defeito como relês ou disjuntores, deve se levar em consideração o modelo
do componente instalado, o datasheet do item encontra-se no esquema elétrico. Caso seja necessário
a troca do componente por outro modelo ou marca, deve ser verificado no manual os pontos das
furações. Em caso de substituição de Inversores de frequência, ele deve seguir o mesmo modelo
devido ao protocolo de comunicação, a parametrização se dá conforme código pré-definido no
esquema elétrico (exemplo PI26F). Ao substituir o CLP, o download do programa deve ser solicitado
junto a Fast, a identificação do programa aplicado se dá pelo PR encontrado no esquema elétrico e
adesivo de identificação do painel.
136
O prazo de garantia de eficiência assegura a funcionalidade total do equipamento, garantindo as
seguintes funcionalidades:
➢ Retomada de velocidade;
➢ Ajuste fino P.I.D. bomba alimentação;
➢ Redução de ruídos e interferência;
➢ Economia de energia;
➢ Confiabilidade de informação.
Serão considerados painéis fora da garantia de eficiência aqueles que sofram intervenções propostas
pelo cliente como:
Ao que se refere a garantia de componentes elétricos que possam vir a apresentar defeito, passado a
fase de Startup não possuem garantia assegurada pela Fast. A garantia dos componentes elétricos
caberá ao fornecedor dos mesmos.
137
ANEXO A – DIAGRAMA DE LIGAÇÃO DECANTER DC
ANEXO B – DIAGRAMA DE LIGAÇÃO DC FAST DRIVE
139
ANEXO C – DIAGRAMA DE INSTRUMENTAÇÃO
140
ANEXO D – DIAGRAMA TRIFILAR E FUNCIONAL DECANTER.
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
12 ANEXO
180
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 01 PONTEIRA LÍQUIDO
02 01 GRAXEIRA RETA
03 TAMPÃO PONTEIRA LÍQUIDO
02 ATENA
02 MARTE
04 PENTES DC
02 MERCÚRIO
04 MARTE
04 URANO
04 SATURNO
04 JÚPITER
04 APOLO
05 PARAFUSO ALLEN CABEÇA CHATA
08 MERCÚRIO
12 MARTE
12 URANO
24 SATURNO
24 JÚPITER
24 APOLO
06 01 ANEL SUPORTE PENTES
07 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
04 MERCÚRIO
05 MARTE
08 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER
08 APOLO
08 01 PINO GUIA
09 PARAFUSO ALLEN SEM CABEÇA
02 MARTE
02 URANO
02 SATURNO
04 JÚPITER
04 APOLO
181
12.1.2 CAIXA REDUTORA
182
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 06 PARAFUSO SEXTAVADO
02 01 CHAPA FIX. RETENTOR RED.
03 01 RETENTOR
3.1 01 APOLO ANEL O’RING
04 01 SUPORTE RETENTOR
05 RETENTOR
02 MERCÚRIO
02 ATENA
02 MARTE
02 URANO
01 SATURNO
02 JÚPITER
02 APOLO
5.1 01 SATURNO ANEL O’RING
01 JÚPITER ANEL O’RING
01 APOLO ANEL O’RING
5.2 01 SATURNO ANEL O’RING
01 JÚPITER ANEL O’RING
06 01 ANEL ELÁSTICO
07 01 ROLAMENTO
08 01 PONTEIRA SAÍDA REDUTOR
09 ANEL O'RING
01 MERCÚRIO
01 ATENA
01 MARTE
02 URANO
02 SATURNO
01 JÚPITER
01 APOLO
10 01 EIXO ENTALHADO
11 01 ROLAMENTO
12 01 ANEL ELÁSTICO
13 ANEL ELÁSTICO
01 MERCÚRIO
02 ATENA
02 MARTE
02 URANO
02 SATURNO
02 JÚPITER
02 APOLO
14 01 COROA
SATURNO POSSUI SOMENTE A COROA (18)
15 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
08 MERCÚRIO
08 ATENA
183
06 MARTE
08 URANO
12 JÚPITER
06 APOLO
16 01 REDUTOR PLANETÁRIO
16.1 01 SATURNO
16.2 01 APOLO
01 MARTE
01 URANO
01 JÚPITER
01 APOLO
17 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
08 MERCÚRIO
08 ATENA
06 MARTE
08 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER
08 APOLO
18 01 COROA
19 ANEL ELÁSTICO
01 MERCÚRIO
01 ATENA
01 MARTE
01 URANO
02 SATURNO
02 JÚPITER
02 APOLO
20 01 ENCOSTO PINHÃO EIXO ENT.
21 01 ROLAMENTO
22 01 EIXO ENTRADA REDUTOR
23 01 ANEL ELÁSTICO
23.1 01 ANEL ELÁSTICO SATURNO
24 02 ARRUELA ALUMÍNIO
25 02 BUJÃO REDUTOR
26 04 PONTEIRA ENT. REDUTOR
27 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
04 MERCÚRIO
08 MERCÚRIO
04 ATENA
08 ATENA
04 MARTE
12 MARTE
04 URANO
12 URANO
03 SATURNO
12 SATURNO
04 JÚPITER
184
12 JÚPITER
16 APOLO
16 APOLO
28 01 RETENTOR
29 01 ROLAMENTO
185
12.1.3 CAIXA REDUTORA FD/FDEX
186
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
04 MARTE
12 MARTE
04 URANO
04 PARAFUSO SEXTAVADO URANO
12 PARAFUSO SEXTAVADO URANO
03 SATURNO
12 SATURNO
04 JÚPITER
12 JÚPITER
02 ROLAMENTO ROLO
02 MARTE
01 URANO
01 SATURNO
01 JÚPITER
03 02 BUJÃO REDUTOR
04 02 ARRUELA VEDAÇÃO
05 01 PONTEIRA ENT. REDUTOR
06 01 EIXO ENTRADA REDUTOR
07 01 RETENTOR
08 01 ROLAMENTO
09 01 ANEL ELÁSTICO
10 01 SEPARADOR ROLAMENTO
11 01 ANEL ELASTICO EXTERNO
12 01 ROLAMENTO
13 01 ANEL ELÁSTICO INTERNO
14 01 ESPAÇADOR CAIXA REDUTORA
15 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
06 MARTE
04 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER
16 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
12 MARTE
04 URANO
12 SATURNO
12 JÚPITER
17 01 REDUTOR PLANETÁRIO
18 01 PINO GUIA
19 01 ROLAMENTO
20 01 ANEL O'RING
21 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO
22 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO
23 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO
24 ROLAMENTO
187
01 URANO
01 SATURNO
01 JÚPITER
25 01 PONTEIRA SAÍDA REDUTOR
26 02 ROLAMENTO
27 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO
28 01 ANEL O’RING
29 RETENTOR
02 MARTE
02 URANO
01 SATURNO
02 JÚPITER
30 01 SUPORTE RETENTOR
31 01 EIXO ENTALHADO
32 01 RETENTOR
33 ANEL O’RING
01 SATURNO
01 JÚPITER
34 01 CHAPA FIX. RETENTOR RED.
35 06 PARAFUSO SEXTAVADO
188
12.1.4 CARACOL
189
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
08 MERCÚRIO
06 ATENA
08 MARTE
10 URANO
12 SATURNO
08 JÚPITER
08 APOLO
02 ANEL O’RING
02 MERCÚRIO
02 ATENA
02 MARTE
02 URANO
01 SATURNO
02 JÚPITER
02 APOLO
03 01 BUCHA CROM. PONT. LIQ.
04 02 ANEL X’RING
05 01 SUPORTE X’RING EXT.
06 01 ANEL O'RING
07 ROLAMENTO
02 MERCÚRIO
02 ATENA
01 MARTE
01 URANO
01 SATURNO
02 JÚPITER
02 APOLO
08 01 PINO GUIA
09 02 BUCHA FIXADOR
10 01 FIXADOR ROL. CARACOL
11 PARAFUSO ALLEN
06 MERCURIO
04 ATENA
06 MARTE
06 URANO
06 SATURNO
06 JÚPITER
06 APOLO
12 01 CARACOL
13 01 FIXADOR ROL. CARACOL
14 PARAFUSO ALLEN
06 MERCÚRIO
04 ATENA
06 MARTE
190
06 URANO
06 SATURNO
06 JÚPITER
06 APOLO
191
12.1.5 TAMBOR
192
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 PARAFUSO ALLEN SEM CABEÇA
02 ATENA
02 MARTE
02 URANO
02 SATURNO
04 JÚPITER
04 APOLO
02 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
08 MERCÚRIO
08 ATENA 2
20 MARTE 1
30 MARTE 2
40 MARTE 3
50 MARTE 4
24 URANO 1
36 URANO 2
48 URANO 3
60 URANO 4
66 SATURNO 1
90 SATURNO 2
114 SATURNO 3
138 SATURNO 4
60 JÚPITER 2
76 JÚPITER 3
92 JÚPITER 4
90 APOLO 2
114 APOLO 3
03 01 PONTEIRA LÍQUIDO
04 PINO GUIA
01 MERCÚRIO 2
01 ATENA 2
02 MARTE 1
03 MARTE 2
04 MARTE 3
05 MARTE 4
02 URANO 1
03 URANO 2
04 URANO 3
05 URANO 4
03 SATURNO 1
04 SATURNO 2
05 SATURNO 3
06 SATURNO 4
04 JÚPITER 2
05 JÚPITER 3
193
06 JÚPITER 4
04 APOLO 2
05 APOLO 3
05 01 CILINDRO TALISACADO
06 CILINDRO MOD. TALISCADO
01 MARTE 2
02 MARTE 3
03 MARTE 4
01 URANO 2
02 URANO 3
03 URANO 4
01 SATURNO 2
02 SATURNO 3
03 SATURNO 4
01 JÚPITER 2
02 JÚPITER 3
03 JÚPITER 4
01 APOLO 2
02 APOLO 3
07 CONE SOL. TALISCADO
01 MARTE
01 URANO
02 SATURNO
02 JUPITER
02 APOLO
08 02 RASPADOR SÓLIDO
09 04 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
10 BUCHA SÓLIDO
06 MERCÚRIO 2
05 ATENA 2
06 MARTE 1, 2, 3, 4
08 URANO 1, 2, 3, 4
06 SATURNO 1, 2, 3, 4
06 JÚPITER 2, 3, 4
08 APOLO
11 01 PINO GUIA REDUTOR
12 01 REDUTOR
13 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
08 MERCÚRIO 2
08 ATENA 2
12 MARTE
12 URANO
12 SATURNO
12 JÚPITER
16 APOLO
13 PARAFUSO ALLEN
194
04 MERCÚRIO
04 MARTE
04 URANO
03 SATURNO
04 JÚPITER
195
12.1.6 MANCAL LÍQUIDO
196
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 04 PARAFUSO SEXTAVADO
02 01 ESCAMA TUBO ALIMENT.
03 04 PARAFUSO SEXTAVADO
04 04 ARRUELA
05 01 CAIXA HIGIENIZAÇÃO
06 01 SUPORTE TUBO ALIMENT.
07 01 SEPARADOR MANCAL
08 03 PARAFUSO SEXTAVADO
09 01 RETENTOR
10 01 FLANGE RETENÇÃO MANCAL LÍQUIDO
11 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
06 MERCÚRIO PARAFUSO ALLEN
06 ATENA PARAFUSO SEXTAVADO
06 MARTE PARAFUSO ALLEN
06 URANO PARAFUSO ALLEN
06 SATURNO PARAFUSO ALLEN
06 JÚPITER PARAFUSO ALLEN
06 APOLO PARAFUSO ALLEN
12 01 DISCO FIXAÇÃO
13 01 DISCO RET. MANCAL LIQ.
14 02 PINO GUIA MANCAL
15 04 PARAFUSO SEXTAVADO
16 04 ARRUELA
17 01 MANCAL LÍQUIDO
18 01 BICO GRAXEIRA
03 JÚPITER 4
19 01 ROLAMENTO
20 01 LABIRINTO MANCAL LÍQ.
21 01 DISCO EXP. MANCAL LÍQ.
22 01 TAMPA MANCAL LÍQ.
197
12.1.7 MANCAL SÓLIDO
198
12.1.8 POLIAS
199
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 01 PARAFUSO SEXTAVADO
02 01 ARRUELA SUP. REDUTOR
03 12 PARAFUSO SEXTAVADO
04 01 CHAPA DO SENSOR CARACOL
05 06 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
06 01 POLIA DO REDUTOR
07 01 CHAVETA
08 01 SUPORTE POLIA REDUTOR
09 01 ENCOSTO RETENTOR POLIA
10 02 RETENTOR
11 ANEL O’RING
02 ATENA
01 MARTE
01 URANO
01 SATURNO
01 JÚPITER
01 APOLO
12 01 PISTA RETENTOR
13 01 POLIA TAMBOR
14 01 CHAPA SENSOR TAMBOR
15 PARAFUSO SEXTAVADO
06 SATURNO
06 JÚPITER
15 06 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
200
12.1.9 POLIAS FD e FDEX
201
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 PARAFUSO ALLEN SEM CABEÇA
01 MARTE
01 URANO
02 SATURNO
02 JÚPITER
02 01 BASE ACOPLAMENTO MOTOR
03 01 ELEMENTO ELÁSTICO
04 01 PARAFUSO SEXTAVADO
05 01 ARRUELA
06 06 PARAFUSO SEXTAVADO
07 01 CHAPA SENSOR CARACOL
08 01 BASE ACOPLAMENTO EIXO
09 01 PARAFUSO ALLEN
10 01 CHAVETA
11 01 PISTA RETENTOR
12 01 ANEL O’RING
13 02 RETENTOR
14 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
06 URANO
PARAFUSO SEXTAVADO
06 MARTE
06 SATURNO
06 JÚPITER 4
15 01 POLIA TAMBOR
16 01 CHAPA SENSOR CARACOL
17 06 PARAFUSO SEXTAVADO
202
12.1.10 MOTOR
203
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 PARAFUSO SEXTAVADO
04 MERCÚRIO
04 ATENA
04 MARTE
04 URANO
04 SATURNO 1, 2, 3
08 SATURNO 4
08 JÚPITER
08 APOLO
02 01 MOTOR TRIFASICO
03 PARAFUSO SEXTAVADO
06 MERCÚRIO
06 ATENA
06 MARTE
06 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER 2, 3
08 JÚPITER 4
10 APOLO
04 ARRUELA
06 MERCÚRIO
06 ATENA
06 MARTE
06 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER 2, 3
08 JÚPITER 4
10 APOLO
05 02 ESTICADOR MOTOR
06 SUPORTE MOTOR
01 MERCÚRIO
01 ATENA
01 MARTE
SUPORTE MOTOR COM BASE
01 URANO
01 SATURNO
01 JÚPITER
01 APOLO
PARAFUSOS SEXTAVADO
04 URANO
04 SATURNO
04 JÚPITER
04 JÚPITER
04 APOLO
ARRUELA
204
08 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER 2, 3
08 JÚPITER 4
08 APOLO
PORCA SEXTAVADA
08 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER 2, 3
08 JÚPITER 4
04 APOLO
07 01 SUP. POLIAS DO MOTOR
08 01 POLIA MOTOR REDUTOR
09 01 POLIA MOTOR TAMBOR
10 ARRUELA
06 MERCÚRIO
06 ATENA
06 MARTE
08 URANO
06 JÚPITER
06 JÚPITER
06 APOLO
06 SATURNO
11 PARAFUSO SEXTAVADO
06 MERCÚRIO
06 ATENA
06 MARTE
06 SATURNO
06 JÚPITER
06 JÚPITER
06 APOLO
08 URANO
12 01 ARRUELA
13 01 PARAFUSO SEXTAVADO
205
12.1.11 MOTOR SECUNDÁRIO FD/FDEX
206
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 04 PARAFUSO SEXTAVADO
02 01 MOTOR SECUNDÁRIO
03 PARAFUSO SEXTAVADO
04 JÚPITER 4
04 ARRUELA
08 JÚPITER
05 PORCA SEXTAVADA
04 JÚPITER 4
06 PARAFUSO SEXTAVADO
04 JÚPITER 4
07 SUPORTE MOTOR (LATERAL 01)
01 JÚPITER
08 SUPORTE MOTOR (LATERAL 02)
01 JÚPITER
09 PARAFUSO SEXTAVADO
02 MARTE
02 URANO
04 SATURNO
04 JÚPITER 4
10 08 PARAFUSO SEXTAVADO
11 01 BASE MOTOR CARACOL
12 04 PINO GUIA
13 PARAFUSO ALLEN SEM CABEÇA
01 MARTE
01 URANO
02 SATURNO
02 JÚPITER 4
14 01 CUBO ACOPLAMENTO MOTOR
15 01 ELEMENTO ELÁSTICO
207
12.1.12 MOTOR PRIMÁRIO FD/FDEX
208
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 PARAFUSO SEXTAVADO
04 MARTE
08 URANO
04 SATURNO
08 JÚPITER 4
02 01 MOTOR PRIMÁRIO
03 PARAFUSO SEXTAVADO
04 URANO
04 SATURNO
04 JÚPITER 4
04 ARRUELA
08 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER
05 PORCA SEXTAVADA
04 URANO
04 SATURNO
04 JÚPITER
06 02 ESTICADOR MOTOR
07 PARAFUSO SEXTAVADO
06 MARTE
06 URANO
08 SATURNO
10 JÚPITER 4
08 01 SUPORTE MOTOR
09 02 PARAFUSO ALLEN SEM CABEÇA
10 01 SUPORTE POLIAS
11 01 POLIA DO MOTOR
12 PARAFUSO SEXTAVADO
06 MARTE
08 URANO
06 SATURNO
06 JÚPITER 4
13 01 ARRUELA
14 01 PARAFUSO SEXTAVADO
15 01 CORREIA MICRO V
209
12.1.13 ESTRUTURA E DESCARGA DO PRODUTO
210
211
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 01 ESTRUTURA
02 01 PROTEÇÃO LIQ. INF.
03 02 PINO GUIA
04 02 PINO GUIA
05 02 CORREIAS
06 01 PROTEÇÃO SOL. INF.
07 06 DOBRADIÇAS
08 04 CALÇOS PARA O SISTEMA ROTATIVO (QUANDO TRANSPORTADO)
09 01 CHAPA FIXAÇÃO SIST. LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA (SIST. OPCIONAL)
10 12 PARAFUSO SEXTAVADO
11 24 ARRUELA
12 06 PARAFUSO SEXTAVADO
13 06 PORCA SEXTAVADA
14 01 FLANGE
15 01 ANEL O’RING
16 01 FLANGE
17 04 PARAFUSO SEXTAVADO
18 08 ARRUELA
19 04 PORCA SEXTAVADA
212
12.1.14 TUBO DE ALIMENTAÇÃO
213
12.1.15 PROTEÇÕES
214
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 01 ADESIVO DE IDENTIFICAÇÃO "MODELO EQUIP."
02 04 PARAFUSO SEXTAVADO
03 PARAFUSO SEXTAVADO
12 MERCÚRIO 2
08 MERCÚRIO 2
20 ATENA 2
18 MARTE 1
22 MARTE 2
24 MARTE 3
26 MARTE 4
20 URANO 1
22 URANO 2
28 URANO 3
22 URANO 4
08 URANO 4
12 SATURNO 1
08 SATURNO 1
14 SATURNO 2
08 SATURNO 2
18 SATURNO 3
08 SATURNO 3
20 SATURNO 4
08 SATURNO 4
26 JÚPITER 2
30 JÚPITER 3
32 JÚPITER 4
30 APOLO 2
26 APOLO 3
08 APOLO 3
04 PARAFUSO SEXTAVADO (SUPORTE LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA)
03 MARTE
03 URANO
03 SATURNO
03 JÚPITER
03 APOLO
05 06 PARAFUSO SEXTAVADO
06 PARAFUSO SEXTAVADO
16 MERCÚRIO 2
16 ATENA
16 MARTE
32 URANO
32 SATURNO
16 JÚPITER 2, 3
16 JÚPITER 2, 3
32 JÚPITER 4
215
16 APOLO 2, 3
16 APOLO 2, 3
07 04 AMORTECEDOR
08 04 BASE FIXAÇÃO AMORTECEDOR
09 02 ADESIVO MARCA FAST
10 01 CHAPA FIXAÇÃO BOTÃO EMERGÊNCIA
216
OBS.: APOLO 2, 3 possuem um sistema auxiliar de amortecimento lateral, composto por 4
amortecedores.
217
218