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3
SUMÁRIO
1 CONDIÇÕES DE GARANTIA....................................................................................................................... 9

2 GENERALIDADES .....................................................................................................................................11

2.1 PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO DO DECANTER ............................................................................................. 11


2.2 INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA .................................................................................................. 12
2.2.1 Simbologia geral ...............................................................................................................................................12
2.2.2 Instruções de segurança ...................................................................................................................................13
2.2.3 Profissional habilitado, qualificado e capacitado..............................................................................................14
2.2.3.1 Profissional habilitado .............................................................................................................................14
2.2.3.2 Profissional qualificado ...........................................................................................................................14
2.2.3.3 Profissional capacitado............................................................................................................................14

3 OPERANDO O EQUIPAMENTO ................................................................................................................15

3.1 MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO...................................................................................................... 16


3.1.1 Equipamentos de proteção individual (EPI’s) ....................................................................................................17
3.1.2 Local de operação .............................................................................................................................................19

4 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DO EQUIPAMENTO ..................................................................................20

4.1 TRANSPORTE ........................................................................................................................................ 20


4.2 DESCARGA E MOVIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO ............................................................................ 20
4.2.1 Armazenamento ...............................................................................................................................................22
4.2.2 Procedimentos de instalação ............................................................................................................................22
4.2.2.1 Base da máquina .....................................................................................................................................22
4.2.2.2 Interligações hidráulicas ..........................................................................................................................23

5 OPERAÇÃO INICIAL E CONTINUADA........................................................................................................27

5.1 ANTES DA PARTIDA DO DECANTER....................................................................................................... 27


5.1.1 Partida do Decanter (operação em carga) ..............................................................................................27
5.1.1 Anomalias e/ou avarias no funcionamento do equipamento ...........................................................................27
5.1.1.1 Vibração ..................................................................................................................................................33
5.1.1.2 Ruídos......................................................................................................................................................34
5.1.1.3 Lubrificação .............................................................................................................................................35
Tabela 6 – Medidas para marcação de óleo..............................................................................................................................42
5.1.1.4 Zona explosiva .........................................................................................................................................42
5.1.2 Manutenção ordinária ......................................................................................................................................43
5.1.2.1 Conjunto rotativo ....................................................................................................................................43
5.1.2.2 Sistema de transmissão ...........................................................................................................................43

4
6 DESCRIÇÃO GERAL DO EQUIPAMENTO ...................................................................................................44

6.1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO E APLICAÇÕES ESPECIAIS ................................................................. 44


6.1.1 FAST DRIVE (FD)................................................................................................................................................44
6.1.1.1 Torque .....................................................................................................................................................44
6.1.1.2 Diferencial ...............................................................................................................................................44
6.1.2 FAST DRIVE com redutor cicloidal (FDEX) ........................................................................................................45
6.1.3 Aplicações Especiais .........................................................................................................................................45
6.2 DIMENSÕES GERAIS ............................................................................................................................. 46
6.3 DESCRIÇÕES TÉCNICAS ......................................................................................................................... 47
6.3.1 Conjunto rotativo ..............................................................................................................................................47
6.3.2 Dispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas ......................................................................47
6.3.3 Sistema de transmissão ....................................................................................................................................47
6.4 RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS ............................................................................................................... 48
6.4.1 Equipamento fora de serviço ............................................................................................................................49
6.5 REGULAGEM DOS PARÂMETROS DE OPERAÇÃO ................................................................................. 50
6.5.1 Decanter centrífugo ..........................................................................................................................................51
6.5.1.1 Substituição dos pentes de regulagem ...................................................................................................51
6.6 SENSORES............................................................................................................................................. 52

7 PROCEDIMENTO DE HIGIENIZAÇÃO ........................................................................................................53

7.1 HIGIENIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 53


7.1.1 Importância da higienização: ............................................................................................................................54
7.2 HIGIENIZAÇÃO DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO ........................................................................................ 55
7.3 HIGIENIZAÇÃO INTENSA ....................................................................................................................... 55

8 ÁREA REQUERIDA PARA MANUTENÇÃO .................................................................................................56

9 MANUTENÇÃO .......................................................................................................................................58

9.1 REMOVER PROTEÇÃO DO TAMBOR ..................................................................................................... 58


9.2 REMOVER OS PARAFUSOS (01) E POSTERIORMENTE O SUPORTE DOS SENSORES (02), PARA EVITAR
DANOS ... .......................................................................................................................................................... 59
9.3 SOLTAR OS PARAFUSOS (01), SUBIR A CHAPA DO ESTICADOR DO MOTOR ATRAVÉS DO ESTICADOR
(02) E REMOVER AS CORREIAS (03) ................................................................................................................... 59
9.4 REMOVER OS PARAFUSOS E PINOS GUIA DOS MANCAIS ..................................................................... 61
9.5 REMOVER O TAMBOR COM O SUPORTE DE TRANSPORTE DO TAMBOR QUE ACOMPANHA O
EQUIPAMENTO ................................................................................................................................................. 61
9.6 DESMONTAGEM DAS POLIAS E CUBO DE SEGURANÇA ........................................................................ 62

5
9.7 DESMONTAGEM DO MANCAL DO SÓLIDO USANDO OS DOIS SACADORES .......................................... 65
9.8 DESMONTAGEM DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO ..................................................................................... 66
9.9 DESMONTAGEM DO MANCAL DO LÍQUIDO USANDO OS SACADORES ................................................. 67
9.10 REMOVER O REDUTOR USANDO OS 02 SACADORES NOS FUROS DE MONTAGEM .............................. 68
9.11 DESMONTAGEM DO REDUTOR ............................................................................................................ 70
9.12 REMOVER ANEL SUPORTE DOS PENTES (04) ........................................................................................ 72
9.13 REMOVER PONTEIRA DO LÍQUIDO (07) ................................................................................................ 72
9.14 REMOVER PARAFUSOS (02) DO CARACOL (03), PELOS FUROS DA PONTEIRA DO LÍQUIDO (01) ........... 73
9.15 APÓS REMOÇÃO DOS PARAFUSOS DO CARACOL, USAR A BARRA ROSCADA (01), ATÉ REMOVER O
CARACOL (03) DA PONTEIRA (02) ...................................................................................................................... 73
9.16 REMOVER SUPORTE (02) DO ROLAMENTO .......................................................................................... 74
9.17 FIXAR O GABARITO (03) COM OS PARAFUSOS (02) NA PEÇA (04) E REMOVER O ROLAMENTO ATRAVÉS
DOS DOIS SACADORES (01) ............................................................................................................................... 74
9.18 MONTAGEM DO ROLAMENTO, USANDO GABARITO (02) E (03) .......................................................... 75
9.19 REMOVER MOTOR (02) COM SUPORTE ESTICADOR DO MOTOR (03) .................................................. 75
9.20 DESMONTAR POLIAS DO MOTOR ......................................................................................................... 76
9.21 DESMONTAR SUPORTE FIXADOR DAS POLIAS ...................................................................................... 76
9.22 PARA MONTAGEM, PROCEDER DE FORMA INVERSA UTILIZANDO AQUECEDORES INDUTIVOS PARA
ASSENTAR OS ROLAMENTOS ............................................................................................................................. 76

10 CICLO DE VIDA ........................................................................................................................................77

10.1 COMPONENTES DO EQUIPAMENTO .................................................................................................... 77


10.2 DESCARTE DO EQUIPAMENTO ............................................................................................................. 78

11 ELÉTRICA E AUTOMAÇÃO .......................................................................................................................79

11.1 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ......................................................................................................................... 79


11.1.1 Segurança .........................................................................................................................................................79
11.1.1.1 Marcações utilizadas ...............................................................................................................................79
11.1.1.2 Risco Residual ..........................................................................................................................................80
11.1.1.3 Marcações de segurança, e seus significados .........................................................................................81
11.1.2 Transporte.........................................................................................................................................................85
11.1.3 Embalagem .......................................................................................................................................................87
11.1.4 Armazenamento ...............................................................................................................................................88
11.1.5 Características ambientais de instalação ..........................................................................................................88
11.1.6 Características do painel ...................................................................................................................................89
11.1.6.1 Condutores ..............................................................................................................................................89
11.1.6.2 Tomadas ..................................................................................................................................................90

6
11.1.6.3 Dispositivos de proteção .........................................................................................................................90
11.1.6.4 Acionamentos .........................................................................................................................................91
11.1.6.5 Inversores de frequência .........................................................................................................................92
11.1.6.6 Ventilação ...............................................................................................................................................93
11.1.6.7 Fontes de alimentação ............................................................................................................................93
11.1.6.8 Conectores bornes de passagem ............................................................................................................93
11.1.6.9 CLP (Controlador Lógico Programável) ....................................................................................................94
11.1.6.10 IHM (Interface Homem-máquina) ...........................................................................................................95
11.1.6.11 Conexões de rede ....................................................................................................................................96
11.1.7 Reparo e substituição de componentes ............................................................................................................96
11.1.8 Desmontagem e descarte .................................................................................................................................97
11.1.8.1 Dados técnicos do Painel Elétrico............................................................................................................97
11.1.9 Composição do Painel .......................................................................................................................................98
11.1.10 Interligação .....................................................................................................................................................102
11.2 COMISSIONAMENTO E INTERFACE HOMEM MÁQUINA DECANTER PAINEL PLUS ............................. 106
11.2.1 Composição e Arquitetura Painel elétrico .......................................................................................................106
11.2.2 Interface homem máquina..............................................................................................................................107
11.2.2.1 Legenda: ................................................................................................................................................107
11.2.2.2 Tela Menu: ............................................................................................................................................109
11.2.2.3 Horímetro: .............................................................................................................................................110
11.2.2.4 Alarmes: ................................................................................................................................................110
11.2.2.5 Parâmetros de higienização: .................................................................................................................110
11.2.2.6 Parâmetros de velocidade: ....................................................................................................................111
11.2.2.7 Parâmetros de corrente: .......................................................................................................................112
11.2.2.8 Configuração comunicação ...................................................................................................................113
11.2.3 Acesso de segurança .......................................................................................................................................113
11.2.4 Princípio de operação......................................................................................................................................114
11.2.5 Gestão de defeitos ..........................................................................................................................................116
11.3 COMISSIONAMENTO E INTERFACE HOMEM MÁQUINA FAST DRIVE ................................................. 118
11.3.1 Composição e Arquitetura Painel elétrico .......................................................................................................118
11.3.2 Interface homem máquina..............................................................................................................................118
11.3.2.1 Tela Menu: ............................................................................................................................................118
11.3.2.2 Horímetro: .............................................................................................................................................119
11.3.2.3 Alarmes: ................................................................................................................................................120
11.3.2.4 Parâmetros de higienização: .................................................................................................................120
11.3.2.5 Parâmetros: ...........................................................................................................................................121
11.3.2.6 Configuração comunicação: ..................................................................................................................122
11.3.3 Acesso de segurança .......................................................................................................................................123
11.3.4 Princípio de operação......................................................................................................................................124

7
11.3.5 Gestão de defeitos ..........................................................................................................................................125
11.4 COMISSIONAMENTO DECANTER PAINEL STANDARD......................................................................... 126
11.4.1 Composição e Arquitetura Painel elétrico .......................................................................................................126
11.4.2 Princípio de operação......................................................................................................................................127
11.4.2.1 Tela inical ..............................................................................................................................................127
11.4.2.2 Parâmetros RPM ...................................................................................................................................128
11.4.2.3 Parâmetros corrente .............................................................................................................................128
11.4.2.4 Parâmetros higienização .......................................................................................................................129
11.4.2.5 Tela de Status ........................................................................................................................................129
11.4.3 Gestão de defeitos ..........................................................................................................................................130
11.5 RECURSOS OPCIONAIS ....................................................................................................................... 131
11.5.1 Lubrificação automática .................................................................................................................................132
11.5.1.1 Configuração lubrificação automática: Responsável pela configuração dos parâmetros para a 132
11.5.2 Gestão de defeitos ..........................................................................................................................................133
11.5.3 Instrumentação dos mancais ..........................................................................................................................134
11.5.3.1 Configuração dos sensores dos mancais: Responsável pela configuração dos parâmetros dos sensores
11.5.4 Gestão de defeitos ..........................................................................................................................................135
11.6 MANUTENÇÃO ................................................................................................................................... 136
11.6.1 Substituição de componentes .........................................................................................................................136
11.6.2 Cuidados básicos .............................................................................................................................................136
11.6.3 Garantia de eficiência .....................................................................................................................................136

12 ANEXO ..................................................................................................................................................180

12.1 LISTA DE COMPONENTES ................................................................................................................... 180


12.1.1 MONTAGEM PONTEIRA DC .............................................................................................................................180
12.1.2 CAIXA REDUTORA............................................................................................................................................182
12.1.3 CAIXA REDUTORA FD/FDEX .............................................................................................................................186
12.1.4 CARACOL .........................................................................................................................................................189
12.1.5 TAMBOR ..........................................................................................................................................................192
12.1.6 MANCAL LÍQUIDO ...........................................................................................................................................196
12.1.7 MANCAL SÓLIDO .............................................................................................................................................198
12.1.8 POLIAS .............................................................................................................................................................199
12.1.9 POLIAS FD e FDEX ............................................................................................................................................201
12.1.10 MOTOR ...........................................................................................................................................................203
12.1.11 MOTOR SECUNDÁRIO FD/FDEX ......................................................................................................................206
12.1.12 MOTOR PRIMÁRIO FD/FDEX ...........................................................................................................................208
12.1.13 ESTRUTURA E DESCARGA DO PRODUTO .........................................................................................................210
12.1.14 TUBO DE ALIMENTAÇÃO .................................................................................................................................213
12.1.15 PROTEÇÕES .....................................................................................................................................................214

8
1 CONDIÇÕES DE GARANTIA

O presente termo de garantia não cobre perdas eventuais, prejuízos ou lucros cessantes, cobre
somente defeitos de funcionamento das peças e componentes dos equipamentos nas condições
normais de uso, de acordo com as instruções dos manuais de operação que acompanham os mesmos.

A máquina e suas partes mecânicas que por ventura apresentarem defeitos de fabricação são cobertas
por garantia pelo período de 24 (vinte e quatro) meses ou 8.000 (oito mil) horas de operação, o que
ocorrer primeiro. Durante esse período os custos referentes a fabricação de peças para reposição
daquelas com defeitos, bem como as horas técnicas para substituição das mesmas ficarão a cargo da
FAST, já as despesas referentes a estadia, deslocamento e alimentação do técnico serão de
responsabilidade do cliente. Serão considerados equipamentos fora de garantia àqueles que:

• Seja constatado o não cumprimento do programa de lubrificação contido nesse manual;


• Não utilizam lubrificantes FAST;
• Descumpriram orientações da equipe técnica da FAST ou do manual de operação do
equipamento;
• Passaram por qualquer modificação sem consentimento prévio da FAST ou operaram com
fluídos de natureza diferente da especificada neste manual. Para alteração do produto a ser
processado, bem como realizar alterações no equipamento durante o período de garantia, o
cliente deverá solicitar previamente ao departamento técnico da FAST, ao mesmo caberá dar
o parecer a respeito da idoneidade da máquina para as novas condições de trabalho, com ou
sem modificações;
• Seja constatada a responsabilidade do cliente pelo defeito e/ou mau funcionamento do
equipamento. Neste caso, o cliente será comunicado sobre os defeitos e/ou mau
funcionamento do equipamento e/ou componente, bem como sobre a necessidade de
assumir encargos em decorrência do evento danoso;
• Sofreram reparos por pessoas não autorizadas, danos decorrentes de acidentes, quedas,
variações de tensão elétrica e sobrecarga acima do especificado ou qualquer ocorrência
imprevisível decorrente da má utilização dos equipamentos por parte do operador;
• Estejam operando sem os sistemas de segurança eletrônico e mecânico funcionando em
perfeito estado;

9
• Apresentem problema devido à imperícia do operador, bem como, seja constatada a presença
de corpos estranhos para o qual os equipamentos não tenham sido projetados ou alguma
intervenção técnica sem devida autorização.

Todo quadro de comando FAST é testado individualmente, passado a fase de startup não possuem
garantia assegurada pela FAST. A garantia dos componentes elétricos caberá ao fornecedor dos
mesmos.

OS EQUIPAMENTOS NÃO PRODUZIDOS PELA FAST SEGUIRÃO A GARANTIA


DADA PELOS FORNECEDORES DOS MESMOS.

10
2 GENERALIDADES

2.1 PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO DO DECANTER

O produto a ser centrifugado deverá ser reservado em um tanque com agitação e posteriormente
bombeado para o decanter. O decanter apresenta elevada eficiência na redução da umidade do sólido,
onde a disposição do resíduo desidratado se torna mais viável técnica e economicamente. O clarificado
do decanter (líquido) deverá ser disposto em local devido, dependendo da sua aplicação, ou deverá
retornar para o tanque de equalização e passar novamente pelo tratamento pressuposto.

O funcionamento do decanter é caracterizado pela ação da força centrífuga, onde em determinada


força G, ocorre a separação das fases de densidades diferentes.

A separação sólido-líquido acontece no interior de um tambor rotativo com formato cilíndrico


troncocônico, em cuja superfície se deposita a fase sólida, mais pesada, que é descarregada de maneira
continua pela rosca interna.

O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca, no qual é descarregado.
Este, por sua vez, gira com número de rotações um pouco inferior do que o tambor. Com o efeito da
força centrífuga as partículas sólidas vão se acumulando na parede do tambor, as quais são
transportadas em direção à extremidade mais estreita. No extremo do tambor os sólidos são
centrifugados para a calha de retenção. As partículas líquidas correm por entre as espirais da rosca em
direção à extremidade cilíndrica do tambor. A fase líquida purificada e clarificada sai por via de pentes
sem exercício de pressão.

Figura 1 – Decanter

11
2.2 INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

2.2.1 Simbologia geral

Este documento utiliza a seguinte simbologia para identificar riscos ou perigos que ocasionalmente
podem vir a ocorrer.

SINAL DE AVISO GERAL: Este símbolo é utilizado em situações de advertência.


Havendo a necessidade de maior cuidado e atenção em operações que
contenham esta marcação.

AVISO DE ELETRICIDADE: Símbolo utilizado em locais onde existe risco de choque


elétrico.

AVISO DE MATERIAL TÓXICO: Utilizado em locais com presença de compostos


químicos e/ou tóxicos prejudiciais à saúde.

NÃO TOQUE: Sinal utilizado para representação de locais onde é proibido tocar.

USO DE PROTETOR AURICULAR: Simbologia utilizada em locais onde o uso de


protetor auricular é necessário.

12
USO DE PROTETOR PARA OLHOS: Simbologia utilizada em locais onde o uso de
óculos de proteção é necessário.

USO DE CALÇADOS DE SEGURANÇA: Simbologia utilizada em locais onde o uso


de calçados de segurança é necessário.

USO DE LUVAS DE PROTEÇÃO: Simbologia utilizada em locais onde o uso de luvas


de segurança é necessário.

USO DE CAPACETE DE PROTEÇÃO: Simbologia utilizada em locais onde o uso de


capacete de proteção é necessário.

2.2.2 Instruções de segurança

LEIA ESTE MATERIAL ANTES DE TENTAR INSTALAR OU OPERAR OS


EQUIPAMENTOS E OBSERVE TODAS AS RECOMENDAÇÕES.

A NÃO OBSERVÂNCIA DESTAS INSTRUÇÕES PODERÁ CAUSAR LESÕES


GRAVES OU DANOS MATERIAIS.

13
SOMENTE PESSOAL TREINADO E AUTORIZADO PODERÁ OPERAR, LIMPAR

OU FAZER MANUTENÇÕES NOS EQUIPAMENTOS DA FAST;

NÃO OPERE OS EQUIPAMENTOS SEM UTILIZAR AS PROTEÇÕES DEVIDAS.

2.2.3 Profissional habilitado, qualificado e capacitado

2.2.3.1 Profissional habilitado

É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro


no competente conselho de classe.

2.2.3.2 Profissional qualificado

É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico para sua
atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.

2.2.3.3 Profissional capacitado

É considerado trabalhador capacitado aquele que recebe capacitação sob orientação e


responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

14
3 OPERANDO O EQUIPAMENTO

NÃO TENTE USAR OS EQUIPAMENTOS PARA NENHUMA APLICAÇÃO OU

MATERIAL DE PROCESSOS DIFERENTES DOS INDICADOS NA

DOCUMENTAÇÃO PRESENTE OU AINDA NO ACORDO COMERCIAL SEM

ANTES CONSULTAR A FAST.

• Nunca opere o equipamento com vazões e demais especificações superiores às citadas na folha de
dados;

• Os equipamentos fornecidos não devem ser usados para separar meios de processos inflamáveis,
tóxicos, corrosivos ou radiativos sem prévia autorização da FAST;

• Nunca acionar as bombas sem antes verificar se todas as válvulas estão abertas;

• Não opere o equipamento se o nível de vibração exceder 20 mm/s (RMS) / 12 GPP;

• Opcionalmente, os equipamentos podem ser equipados com um dispositivo de controle de


temperatura nos mancais;

• Opcionalmente, os equipamentos podem ser equipados com um dispositivo de controle de oscilação.


Este aparelho determina a vibração efetiva (RMS conforme ISO 2372:1974) e possibilita assim o
monitoramento objetivo do comportamento vibratório do equipamento;

• Manter o local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema ou provocar
acidentes, tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc.;

• Nunca tente dar partida no equipamento com material de processo endurecido dentro do tambor;

• Não opere o equipamento se o tambor, motor ou estrutura de suporte apresentar rachaduras,


cavidades, furos ou sulcos;

• Observe sempre os procedimentos de operação recomendados nesta documentação. Não introduza


novos procedimentos sem autorização prévia da FAST;

• Não opere nenhum equipamento até que sua instalação seja concluída;

15
NÃO TOQUE NAS FASES SÓLIDAS SENDO DESCARREGADAS DO

EQUIPAMENTO, POIS PEDAÇOS SÓLIDOS EXPULSOS EM ALTA VELOCIDADE

PODERÃO CAUSAR LESÕES.

• Não tente operar um motor que foi superaquecido devido às frequentes partidas e paradas. Deixe
esfriar os motores até a temperatura ambiente antes de cada nova partida;

• Não ligar nenhum motor se a bobina do mesmo foi molhada;

EM CASO DE EMERGÊNCIA INTERROMPER TODOS OS MOVIMENTOS DA

MÁQUINA ACIONANDO O BOTÃO DE EMERGÊNCIA.

3.1 MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO

A MANUTENÇÃO DEVERÁ SEGUIR TODOS OS PROCEDIMENTOS DESCRITOS

NESSA DOCUMENTAÇÃO, SENDO REALIZADA APENAS POR PESSOAL

TREINADO E COM OS DEVIDOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO. NÃO UTILIZE

NOVOS PROCEDIMENTOS SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DA FAST, ANTES DE

INICIAR A MANUTENÇÃO VERIFIQUE SE TODOS OS EQUIPAMENTOS SE

ENCONTRAM DESLIGADOS. PARA MAIOR SEGURANÇA DESLIGUE A CHAVE

GERAL.

• Não use ferramentas diferentes das recomendadas pela FAST para montagem e desmontagem dos
equipamentos;

• Observe todos os programas e procedimentos de lubrificação dos equipamentos;

• Verifique periodicamente – pelo menos uma vez ao mês – se há parafusos soltos nos mancais, na
estrutura de fundação e suporte, tampas, aberturas e conexões de tubos;

• Esteja sempre atento as entradas e saídas do equipamento para evitar entupimento, incidente que
pode provocar a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma;

16
• Não tente a desmontagem até que os equipamentos tenham parado completamente e a força tenha
sido desligada;

• Não troque as peças entre os rotores do equipamento, pois as peças específicas são balanceadas em
cada unidade;

• Troque as peças com desgastes ou danificadas exclusivamente por peças originais da FAST;

ESTEJA SEMPRE ATENTO À RUÍDOS E VIBRAÇÕES DIFERENTES DO NORMAL,


EM CASO DE DÚVIDA ENTRE EM CONTATO COM O DEPARTAMENTO TÉCNICO
DA FAST.

3.1.1 Equipamentos de proteção individual (EPI’s)

O USO DE EPI’S É OBRIGATÓRIO TANTO PARA O OPERADOR QUANTO PARA

O PESSOAL DE MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO, POIS AUMENTAM A

SEGURANÇA DO TRABALHO E PRESERVAM A SAÚDE DO OPERADOR.

17
• EPI’s a serem utilizados durante a operação do equipamento:

LUVAS ADEQUADAS PARA FUNÇÃO.

CALÇADOS DE SEGURANÇA.

PROTETOR AURICULAR PARA RUÍDOS.

ÓCULOS DE PROTEÇÃO.

18
• EPI’s a serem utilizados durante a manutenção do equipamento:
• A não utilização destes equipamentos pode causar graves riscos aos seus operadores.

LUVAS ADEQUADAS PARA FUNÇÃO.

ÓCULOS DE PROTEÇÃO.

CALÇADOS DE SEGURANÇA.

CAPACETE DE SEGURANÇA.

3.1.2 Local de operação

O local de operação do equipamento deve estar de acordo com todas as informações contidas neste
manual.

19
4 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DO EQUIPAMENTO

4.1 TRANSPORTE

A máquina é facilmente transportada em veículos de transporte rodoviário. Podem ser providenciadas


embalagens que asseguram o perfeito estado da mesma.

4.2 DESCARGA E MOVIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO

Levantar a máquina com equipamento apropriado, através de cintas presas a ela. Aconselha-se
conferir as condições da máquina após recebê-la do transportador.

Os pesos estáticos e dinâmicos de cada modelo de equipamento estão listados na Tabela 1,


juntamente com a capacidade das cintas de elevação recomendadas para os mesmos.

RECOMENDA-SE QUE O EQUIPAMENTO SEJA IÇADO COM CINTA DE ELEVAÇÃO

TIPO GRAB DE QUATRO PERNAS DISPOSTAS DE ACORDO COM A NR-11. A

FAST NÃO SE RESPONSABILIZA POR OUTRAS FORMAS DE IÇAMENTO

DIFERENTES DA INDICADA NA FIGURA 2.

Figura 2 – Içamento do Equipamento

20
DECANTER
MODELO PESO ESTÁTICO PESO DINÂMICO CAPACIDADE DA PESO SISTEMA
(kg) (kg) CINTA (kg) ROTATIVO (kg)
DC MERCÚRIO 2 310 775 MÍNIMO 420 140
DC ATENA 2 450 1125 MÍNIMO 610 190
DC MARTE 1 660 1650 MÍNIMO 895 235
DC MARTE 2 780 1950 MÍNIMO 1055 260
DC MARTE 3/FD/FDEX 850 2125 MÍNIMO 1150 290
DC MARTE 4/FD/FDEX 950 2375 MÍNIMO 1290 320
DC URANO 1 1350 3375 MÍNIMO 1350 515
DC URANO 2 1550 3875 MÍNIMO 1825 585
DC URANO3/FD/FDEX 1750 4375 MÍNIMO 2365 680
DC URANO4/FD/FDEX 1975 4938 MÍNIMO 2670 760
DC SATURNO 1 2600 6500 MÍNIMO 3520 900
DC SATURNO 2 3000 7500 MÍNIMO 4050 1060
DC SATURNO 3/FD/FDEX 3300 8250 MÍNIMO 4460 1200
DC SATURNO 4/FD/FDEX 3750 9375 MÍNIMO 5070 1400
DC JÚPTER 2 5900 14750 MÍNIMO 7970 1825
DC JÚPTER 3/FD/FDEX 6200 15500 MÍNIMO 8370 2100
DC JÚPTER 4/FD/FDEX 7100 17750 MÍNIMO 9590 2600
DC APOLO 2 9750 24375 MÍNIMO 13165 3650
DC APOLO 3 10900 27250 MÍNIMO 14715 5500
Tabela 1 – Peso dos Decanters

21
NOTA: É ACONSELHÁVEL QUE AS CINTAS DE IÇAMENTO TENHAM NO
MÍNIMO 35% A MAIS DE CAPACIDADE DE IÇAMENTO, QUE O PESO
ESTÁTICO DOS EQUIPAMENTOS.

Com a finalidade de auxiliar a desmontagem da máquina, sugere-se, também, a instalação de uma


monovia com dois metros acima da máquina. Caso não seja possível a instalação da monovia, o cliente
deverá prever espaço para acesso de guincho ou guindaste.

4.2.1 Armazenamento

Quando armazenado o equipamento deve estar totalmente livre de contato com qualquer tipo de
sujeira que possa causar avarias. O local de armazenagem deverá ser mantido seco, sem acúmulo de
poeira e livre de materiais agressivos que possam causar corrosão.

4.2.2 Procedimentos de instalação

Para calcular a resistência do terreno ou da laje de apoio deve ser considerado o peso dinâmico da
máquina, conforme tabela 1 de pesos dinâmicos acima.

4.2.2.1 Base da máquina

A máquina poderá ser instalada em base de concreto ou plataforma construída em Viga I ou H, desde
que esta estrutura de apoio suporte o peso dinâmico e absorva as vibrações da máquina. São
fornecidos suportes específicos anti-vibratórios, com furos para ancoragem.

O NIVELAMENTO DA MÁQUINA É EXTREMAMENTE IMPORTANTE,


PORTANTO, A MÁQUINA NÃO PODERÁ OPERAR DESNIVELADA.

22
Figura 3 – Exemplo de instalação do equipamento em plataforma metálica, nivelada e fixada.

A FIXAÇÃO DA MÁQUINA É FEITA POR PARAFUSOS SOBRE CHAPAS QUE


ACOMPANHAM O EQUIPAMENTO PARA SEREM SOLDADAS EM ESTRUTURA
METÁLICA OU ESPERA CHUMBADA NO CONCRETO.

4.2.2.2 Interligações hidráulicas

A interligação entre a bomba de alimentação (preferencialmente do tipo helicoidal) e o equipamento


é feita através de tubo flexível, conforme ilustra a figura 4 (abaixo).

23
CASO O EQUIPAMENTO TRABALHE COM TEMPERATURA ELEVADA, DEVE-SE
TOMAR O CUIDADO DE INSTALAR UM MANGOTE APROPRIADO PARA ESTA
FINALIDADE.

Figura 4 – Tubulação de alimentação da máquina com mangote flexível.

A saída do líquido pela tubulação de descarga do clarificado deve operar livre, sem conexões como
joelhos ou curvas de 90° para evitar a sua permanência na máquina.

24
Figura 5 - Tubulação de saída do clarificado do DC

Verificar para que as tubulações hidráulicas não estejam soldadas às saídas do equipamento. O mais
adequado é que sejam ligadas por magote flexível e, no caso das partes líquidas, resistente à alta
temperatura caso o processo ocorra nessas condições. Proceder à instalação da saída de sólidos
conforme mostra a Figura 6.

Figura 6 – Saída de sólido livre, não fixada na máquina.

25
Figura 7 – Furo de Drenagem

O furo de drenagem deve ter descarga livre em tubulações verticais, comprimento máximo até o piso
prevendo descarte em canaletas ou juntamente com o clarificado.

26
5 OPERAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

PARA NÃO DANIFICAR PEÇAS DO EQUIPAMENTO, O MESMO É


TRANSPORTADO CALÇADO E COM AS CORREIAS SOLTAS. ANTES DE REALIZAR
O STARTUP DO EQUIPAMENTO, O OPERADOR DEVERÁ PROCEDER À
RETIRADA DOS CALÇOS E REGULAGEM DAS CORREIAS.

5.1 ANTES DA PARTIDA DO DECANTER

Verificar os pontos indicados abaixo:

1. Verificar se a tensão dos motores e a ligação com os bornes correspondem à tensão da rede
de alimentação;
2. O tubo de alimentação está bem firme no suporte;
3. As correias de transmissão estão bem tensionadas;
4. O rotor tambor-rosca não está travado. A verificação pode ser feita puxando com a mão as
correias de transmissão entre o motor e o tambor ou dando uma curta partida no motor
principal;
5. Atentar ao nivelamento do equipamento, pois o mesmo não poderá operar fora de nível.

5.1.1 Partida do Decanter (operação em carga)

1. Ligar o equipamento e esperar atingir a rotação nominal;


2. Abastecer o tanque pulmão com produto a ser centrifugado, garantindo a homogeneização;
3. Antes de iniciar a separação verificar se os requisitos do funcionamento do processo foram
atendidos;
4. Acionar a bomba de alimentação;
5. Durante toda a operação, cuidar os pontos de controle: abastecimento de produto no tanque
pulmão, visualizar a qualidade da separação das fases, monitorar mudanças de vibração e
ruído;
6. Ao final de operação fazer limpeza automática no equipamento.

5.1.1 Anomalias e/ou avarias no funcionamento do equipamento

Para um correto uso dos equipamentos, relatamos a seguir o esquema operativo de controle e de
pesquisa das causas e consequentemente das soluções ao ser verificada alguma anomalia e/ou avaria.

27
ANOMALIAS PROVÁVEIS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

Rolamentos principais Substituir os rolamentos por


TAMBOR BLOQUEADO travados peças originais
QUANDO ACIONADO
MANUALMENTE Existência de incrustações Lavar e drenar o interior da
entre carcaça e tambor máquina

Executar as seguintes operações:

• Acionar o botão de
emergência;
• Retirar as tampas de
proteção do equipamento;
• Injetar água
Vazão excessiva na (preferencialmente
alimentação; quente) no tambor, pelo
tubo de alimentação;
Baixa velocidade diferencial
• Suspender o motor e
entre tambor-rosca;
CONJUNTO TAMBOR-ROSCA soltar as correias;
ENTUPIDO • Travar a polia do caracol e
Excessivo teor de substâncias
sólidas no fluído de movimentar

alimentação; manualmente o tambor no


sentido horário (sentido
Correias frouxas. de funcionamento da
máquina) ou travar a polia
do tambor e movimentar
manualmente a polia do
caracol no sentido
contrário ao de operação
da máquina. Se
necessário, remover os

28
pentes para facilitar a
desobstrução;
• Verificar através das
saídas do equipamento se
há descarga de material;
• Se a rosca estiver livre,
montar novamente as
correias;
• Montar as tampas de
proteção do equipamento;
• Soltar o botão de
emergência e dar reset;
• Ligar e desligar 2-3 vezes
brevemente o motor
principal;
• Verificar se a rosca
descarrega os sólidos
presentes no tambor;

Caso não seja possível liberar a


rosca manualmente, desmontá-la,
pedindo caso necessário à
intervenção da Assistência Técnica
FAST.

Atenção: não tentar liberar o


tambor desmontando o
dispositivo de segurança e
forçando o eixo de entrada no
redutor. Isto poderá prejudicar
seriamente o redutor.

29
Uma vibração limitada
acontece normalmente
durante as fases de partida e Nenhuma providência
parada, em função da
velocidade crítica

Desgaste dos rolamentos do Identificar os rolamentos gastos e


tambor e da rosca substituí-los por outros originais

Desbalanceamento das partes


rotativas, por causa de Corrigir e reforçar as estruturas
fundações inadequadas

Desbalanceamento das partes


MÁQUINA COM VIBRAÇÕES
rotativas, por causa de perda
de elasticidade ou quebra dos Substituí-los
isoladores de vibração de
borracha

Desbalanceamento das partes


rotativas, por causa de limpeza Higienizar novamente
imperfeita do interior do rotor

Desbalanceamento das partes Verificar qual parte da máquina


rotativas, por causa de foi montada errada e fazer as
montagem errada, peças do correções. Caso contrário,
rotor danificadas, desgaste e consultar a Assistência Técnica
furos na rosca FAST.

Rolamentos Substituí-los por peças originais


RUÍDO NAS PEÇAS DE
TRANSMISSÃO Consultar a Assistência Técnica
Redutor: desgaste das
FAST
engrenagens e dos rolamentos

30
e presença de resíduos
metálicos no óleo lubrificante

Correias gastas ou afrouxadas Controlar a tensão ou substituí-las

VELOCIDADE DO ROTOR Tensão nominal da rede Conferir as voltagens e corrigir os


DEMASIADAMENTE BAIXA inferior à do motor defeitos
E/OU TEMPO DE PARTIDA
DEMASIADAMENTE Verificar diagnósticos do inversor
Motor com defeito
DEMORADO e IHM

Lavar e drenar o interior da


EXCESSIVA ABSORÇÃO DE carcaça
Sujeira ou entupimento parcial
ENERGIA ELÉTRICA DO
entre o tambor e a carcaça
MOTOR PRINCIPAL Verificar tensionamento da(s)
correia(s)

Verificar a folga radial tambor-


caracol. Em caso de dúvida
Regulagem não adequada
consultar a Assistência Técnica
FAST

Substituir por outro com o


diâmetro conveniente. Verificar a
Caracol com desgaste folga radial tambor-caracol. Em
O SEDIMENTO SÓLIDO NÃO
caso de dúvida consultar a
SEPARA
Assistência Técnica FAST

Agir nas variáveis do tambor e da


rosca e na camada do líquido no
Não há formação de camada
interior do tambor. Consultar a
sólida no interior do tambor no
Assistência Técnica FAST.
espaço entre este e a rosca

31
Verificar se há pinos quebrados
(para equipamentos que
contenham esse dispositivo de
segurança), caso estejam
Pinos de segurança quebrado
quebrados, retirar os pinos que
apresentaram problema e montar
VELOCIDADE DO TAMBOR E
os pinos novos (sempre em
DO CARACOL IGUAIS
sentido opostos um ao outro)

Correias frouxas ou Fazer o reaperto das correias ou


desgastadas substituí-las

Verificar item “conjunto tambor-


Tambor entupido
rosca entupido”

32
5.1.1.1 Vibração

As faixas de vibração das máquinas flexíveis por medições em peças não rotativas de máquinas
industriais com potência nominal acima de 15 kW e velocidades nominais entre 120 rpm e 15 000 rpm,
quando medido, podem ser observadas através da tabela.

VELOCIDADE VIBRATÓRIA (mm/s) AVALIAÇÃO (ISO 2372:1974)

Até 7 BOM

7 – 18 SATISFATÓRIO

18 – 20 INSATISFATÓRIO

ACIMA DE 20 INACEITÁVEL

Tabela 2 – Velocidade Vibratória mm/s

Para o dispositivo de controle de oscilações resultam os seguintes valores limite a serem regulados:

• Valor limite 1 (pré-aviso): 18 mm/s

• Valor limite 2 (alimentação “Fechado” acionamento “Desl.”): 20 mm/s

33
5.1.1.2 Ruídos

Com a máquina em funcionamento, seus componentes em rotação geram ruídos. A intensidade


destes, depende diretamente do material dos componentes, de sua forma construtiva e do local de
instalação do equipamento.

NBR 10151

Até 80 dB não há nenhum risco para o ouvido, independente do tempo de exposição;

De 80 até 90 dB zona nociva, onde uma exposição de longa duração pode trazer riscos para a
pessoa;

De 90 até 115 dB você já está em uma situação de risco, sendo que quanto mais forte o som
for, menor será o tempo de exposição necessário para causar lesões;

Acima de 115 dB provoca lesões irreversíveis imediatamente.

Tabela 3 - Decibéis

As influências que podem aumentar o nível de ruído do equipamento são:

• Material das paredes do ambiente de instalação;


• Instalação do equipamento em locais com cantos que possuem grande reflexão sonora;
• Componentes ressonantes.

As medidas necessárias para diminuir o nível de ruído para os operadores são:

• Utilização de equipamento de proteção acústica individual;


• Instalação do equipamento em locais que não possuem grande reflexão sonora;
• Revestir as paredes do ambiente de instalação com materiais de grande absorção acústica.

34
5.1.1.3 Lubrificação

Os lubrificantes devem ser mantidos em lugar fresco e seco (15 a 20⁰C). Os recipientes devem ser bem
fechados para evitar contaminação desses lubrificantes pela poeira e umidade.

O MANEJO DE LUBRIFICAÇÕES NÃO ACEITÁVEL IRÁ INVALIDAR A

GARANTIA DA FAST EM RELAÇÃO A DANOS RESULTANTES DO USO

INCORRETO.

PARA TROCA DO TIPO DE GRAXA UTILIZADA, O EQUIPAMENTO DEVERÁ

SER DESMONTADO E TODOS OS ROLAMENTOS E A GRAXAS REMOVIDAS,

LAVANDO OS PRÓPRIOS ROLAMENTOS COM GASOLINA OU UM

DETERGENTE SIMILAR. OUTRAS PEÇAS PODEM SER LIMPAS ELIMINANDO

A GRAXA USADA. APÓS ESSE PROCEDIMENTO, O NOVO TIPO DE GRAXA

PODE SER APLICADO. A TROCA DO LUBRIFICANTE (ÓLEO/GRAXA)

DURANTE O PERÍODO DE GARANTIA RESULTA NA PERDA DA MESMA.

5.1.1.3.1 Redutor com caixa satélite

O redutor com caixa satélite trabalha com óleo líquido, portanto, efetuar a lubrificação mensalmente
e substituí-lo semestralmente. O volume da caixa redutora é apresentado na Tabela 6. Para realizar as
lubrificações seguir o procedimento indicado abaixo.

NOTA: A CADA DUAS TROCAS DE ÓLEO, SUBSTITUIR OS REPAROS DO


REDUTOR.

35
Procedimento para verificação de nível:

Figura 8 – Localização do Bujão da Caixa

Figura 9 – Níveis Mínimo e Máximo de Óleo da Caixa

36
Seguir os seguintes passos:
1. Com o equipamento desligado, emergência acionada e a chave geral desligada, remover a
proteção do redutor;
2. Retirar o bujão (indicado na figura (8) acima com o número (01));
3. Verificar as marcações na parte externa do redutor, nível máximo e mínimo;
4. Verificar o nível do óleo quinzenalmente segundo o procedimento a seguir:
a. Girar o tambor e verificar se o óleo atingiu a parte inferior do furo do bujão;
b. A posição da caixa deverá permanecer entre as duas marcações (máximo e mínimo),
conforme indicado na imagem;
5. Ter o cuidado de manter o óleo sempre no nível indicado no redutor, para que não ocorram
danos ao equipamento. Caso seja necessário, quando o óleo estiver abaixo do nível
recomendado, efetuar o preenchimento até a marca indicada, tangenciando o início da rosca
na parte interna da caixa;
6. Verificar o nível de óleo sempre com o equipamento “frio”.

NOTA: TER MUITO CUIDADO NA VEDAÇÃO DO BUJÃO, CASO OCORRA


FALHA NA VEDAÇÃO PODERÁ OCORRER VAZAMENTO DE ÓLEO E A
QUEBRA DO REDUTOR.

Demais considerações sobre lubrificação:

• Trocar arruela de alumínio quando danificada.


• Passar veda-rosca na tampa do bujão ou ainda LOCTITE 515 com ativador T 7471.
• Em caso de vazamento, consultar manutenção ou o Departamento de Assistência Técnica da
FAST.

5.1.1.3.2 Rolamentos

O cronograma de lubrificação deverá ser seguido durante todo o tempo em que o equipamento
permanecer apto ao funcionamento (disponível) para os processos de separação, conforme Tabela 4.

37
USANDO MAIORES QUANTIDADES QUE AS RECOMENDADAS, HAVERÁ
UM EXCESSO DE GRAXA E, PORTANTO, PROBLEMAS DE TEMPERATURAS
ELEVADAS NOS ROLAMENTOS OU ATÉ FALHAS NOS ROLAMENTOS.

NOTA: SE O EQUIPAMENTO FOR RETIRADO DE SERVIÇO POR UM CERTO


PERÍODO, LUBRIFIQUE OS ROLAMENTOS DOS MANCAIS COM O DOBRO
DA QUANTIDADE DE GRAXA INDICADA NAS TABELAS ABAIXO ANTES DE
PARAR O EQUIPAMENTO, DEVENDO AINDA SUSPENDER O CONJUNTO
ROTATIVO.

ALÉM DA OPÇÃO DE LIGÁ-LO SEMANALMENTE. COM O EQUIPAMENTO


PARADO, LUBRIFIQUE NOVAMENTE OS MANCAIS E O ROLAMENTO DA
ROSCA (ATÉ VISUALIZAR GRAXA LIMPA NO RETORNO).

5.1.1.3.2.1 Rolamento do caracol

Na lubrificação do rolamento do caracol deve-se observar a saída da graxa no lado oposto da ponteira.
Favor seguir as quantidades indicadas na Tabela 4 abaixo.

5.1.1.3.2.2 Rolamento do mancal

Deve ser evitada a lubrificação com quantidade de graxa superior a especificada na Tabela 4 abaixo,
uma vez que o excesso de lubrificante poderá causar uma elevação demasiada da temperatura,
gerando danos aos rolamentos, bem como as vedações do mesmo, consequentemente reduzindo a
vida útil da peça. Além disso, o excesso de graxa no mancal do sólido, ponto 01 da Figura 10, poderá
ocasionar a passagem de lubrificante para partes adjacentes da máquina, entre elas as correias de
transmissão, as quais pela presença da graxa perderão sua capacidade de aderência. A introdução da
graxa no vão dos rolamentos é efetuada através de bomba manual de pistão que faz parte do
fornecimento da máquina.

38
Figura 10 – Pontos lubrificação

PONTOS DE EQUIPAMENTO APLICAÇÃO: APLICAÇÃO: APLICAÇÃO:


LUBRIFICAÇÃO DIVERSAS SANGUE ÓLEO DE PALMA
Qtd Frequência Qtd Frequência Qtd Frequência
(gramas) (Horas) (gramas) (Horas) (gramas) (horas)
MANCAL LÍQUIDO 3 ATENA --- --- --- --- 6–8 24
MANCAL SÓLIDO 1 ATENA --- --- --- --- 6–8 24
PONTEIRA* 2 ATENA --- --- --- --- 40 72
MANCAL LÍQUIDO 3 MERCÚRIO 10 - 14 72 5–7 24 --- ---
MANCAL SÓLIDO 1 MERCÚRIO 10 - 14 72 5–7 24 --- ---
PONTEIRA* 2 MERCÚRIO 15 72 8 24 --- ---
MANCAL LÍQUIDO 3 MARTE/FD/FDEX 16 - 20 72 8 – 10 24 6–8 24
MANCAL SÓLIDO 1 MARTE/FD/FDEX 16 - 20 72 8 – 10 24 6–8 24
PONTEIRA* 2 MARTE/FD/FDEX 40 72 20 24 40 72
MANCAL LÍQUIDO 3 URANO/FD/FDEX 20 – 25 72 10 - 14 24 8 – 10 24
MANCAL SÓLIDO 1 URANO/FD/FDEX 20 – 25 72 10 - 14 24 8 – 10 24
PONTEIRA* 2 URANO/FD/FDEX 80 72 40 24 80 72
MANCAL LÍQUIDO 3 SATURNO/FD/FDEX 30 -36 72 15 – 18 24 10 – 12 24
MANCAL SÓLIDO 1 SATURNO/FD/FDEX 30 -36 72 15 – 18 24 10 – 12 24
PONTEIRA* 2 SATURNO/FD/FDEX 100 72 50 24 100 72
MANCAL LÍQUIDO 3 JÚPITER/FD/FDEX 50 – 60 72 25 - 30 24 18 – 20 24
MANCAL SÓLIDO 1 JÚPITER/FD/FDEX 30 - 40 72 15 - 20 24 10 – 15 24
PONTEIRA* 2 JÚPITER/FD/FDEX 120 72 60 24 120 72
MANCAL LÍQUIDO 3 APOLO 20 - 25 48 --- --- 10 – 15 24
MANCAL SÓLIDO 1 APOLO 15 - 20 48 --- --- 8 – 10 24
PONTEIRA* 2 APOLO 120 48 --- --- 120 48
* Lubrificar com a quantidade de graxa indicada na tabela ou até visualizar graxa de boa qualidade no retorno.

Tabela 4 - Planilha de lubrificação Manual

39
NOTA: ANTES DA MONTAGEM DO ROLAMENTO, LAVAR O PROTETIVO COM UM
SOLVENTE VOLÁTIL PARA MELHORAR A ADESIVIDADE DA GRAXA.

5.1.1.3.3 Lubrificação automática dos equipamentos (item opcional)

Sistema de lubrificação automática dos mancais

Figura 11 – Sistema de lubrificação automática dos mancais

Sistema de lubrificação automática dos mancais

Figura 12 - Sistema de lubrificação automática dos mancais

40
PONTOS DE EQUIPAMENTO APLICAÇÃO: DIVERSAS
LUBRIFICAÇÃO
Qtd CICLOS FREQUÊNCIA***
(gramas) ** (horas)
MANCAL LÍQUIDO 3 ATENA --- --- ---
MANCAL SÓLIDO 1 ATENA --- --- ---
PONTEIRA* 2 ATENA --- --- ---
MANCAL LÍQUIDO 3 MERCÚRIO --- --- ---
MANCAL SÓLIDO 1 MERCÚRIO --- --- ---
PONTEIRA* 2 MERCÚRIO --- --- ---
MANCAL LÍQUIDO 3 MARTE/FD/FDEX 3,5 7 8
MANCAL SÓLIDO 1 MARTE/FD/FDEX 3,5 7 8
PONTEIRA* 2 MARTE/FD/FDEX 40 --- 72
MANCAL LÍQUIDO 3 URANO/FD/FDEX 4,5 9 8
MANCAL SÓLIDO 1 URANO/FD/FDEX 4,5 9 8
PONTEIRA* 2 URANO/FD/FDEX 80 --- 72
MANCAL LÍQUIDO 3 SATURNO/FD/FDEX 6 12 8
MANCAL SÓLIDO 1 SATURNO/FD/FDEX 6 12 8
PONTEIRA* 2 SATURNO/FD/FDEX 100 --- 72
MANCAL LÍQUIDO 3 JÚPITER/FD/FDEX 8 16 8
MANCAL SÓLIDO 1 JÚPITER/FD/FDEX 8 16 8
PONTEIRA* 2 JÚPITER/FD/FDEX 120 --- 72
MANCAL LÍQUIDO 3 APOLO 10 20 8
MANCAL SÓLIDO 1 APOLO 10 20 8
PONTEIRA* 2 APOLO 120 --- 48
* Lubrificar com a quantidade de graxa indicada na tabela ou até visualizar graxa de boa qualidade no retorno.
** Referência bomba lubrificação Eximport: 1 grama a cada 2 ciclos.
Tabela 5 - Planilha de lubrificação automática dos equipamentos

*** A LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA OCORRE APENAS NOS MANCAIS, O


ROLAMENTO INTERNO (PONTO 2) DA (FIGURA 10) DEVE SEGUIR PLANILHA DE
LUBRIFICAÇÃO MANUAL (TABELA 4).

41
5.1.1.3.3.1 Observações

1. Tipo de óleo:

• Equipamentos que operam em temperatura ambiente: FAST OIL 320;

• Equipamentos que operam em altas temperaturas: FAST OIL 680.

2. Máquinas com graxa alimentícia: usar a planilha padrão de lubrificação (o que muda é somente
o lubrificante);

3. Conferir quinzenalmente o nível de óleo da caixa redutora e, se necessário, completar.


Realizar a troca total do óleo semestralmente (4000 horas);

4. A verificação do nível do óleo deverá ser feita SEMPRE com o equipamento frio, o nível do óleo
deverá estar entre as marcações de máximo e mínimo indicadas na Imagem 9, (página 36).

MODELO LITROS

DC MINERVA 0,45
DC/DCT MERCÚRIO 2 0,43
DC ATENA 1,05
DC/DCT MARTE 1,05
DC/DCT MARTE FD (FAST DRIVE) 1,40
DC/DCT URANO 2,90
DC/DCT URANO FD (FAST DRIVE) 3,50
DC/DCT SATURNO 6,80
DC/DCT SATURNO FD (FAST DRIVE) 7,50
DC/DCT SATURNO FDEX 3,95
DC/DCT JÚPITER 7,15
DC/DCT JÚPITER FD (FAST DRIVE) 8,30
DC/DCT APOLO 9,60

Tabela 6 – Medidas para marcação de óleo

5.1.1.4 Zona explosiva

A utilização do equipamento em zona explosiva não é permitida. Exceto se na folha de dados for
indicado a utilização e aplicações com risco de explosão.

42
5.1.2 Manutenção ordinária

Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis é indicado que sejam seguidas
rigorosamente as operações de manutenção com periodicidade mínima especificadas a seguir:

5.1.2.1 Conjunto rotativo

Efetuar procedimentos de higienização antes de retirar o equipamento de operação ou sempre que


houver necessidade;

Acompanhar a máquina durante as operações, intervindo imediatamente se aparecem anomalias;

Manter o interior do equipamento cuidadosamente limpo e os furos de drenagem livres.

5.1.2.2 Sistema de transmissão

• Controlar se há desgaste das correias de transmissão e substituí-las quando necessário;


• Inspecionar o tensionamento das correias e fazer regulagem quando necessário.

43
6 DESCRIÇÃO GERAL DO EQUIPAMENTO

6.1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO E APLICAÇÕES ESPECIAIS

Além do funcionamento padrão do equipamento apresentado, a FAST trabalha com equipamentos


especiais para diversas aplicações. Sendo eles:

Figura 13– Decanter FD/FDEX

6.1.1 FAST DRIVE (FD)

Este sistema permite um controle de velocidade variável, sem a necessidade da troca manual do
diferencial. Poderá operar de duas formas, por torque ou por diferencial fixo.

6.1.1.1 Torque

O operador deverá determinar o valor do torque no qual o equipamento deverá operar, esse valor
deverá ser digitado no campo SET-POINT TORQUE. O equipamento irá operar por torque apenas
quando selecionado no MODO DE CONTROLE (TORQUE).

6.1.1.2 Diferencial

O operador deverá determinar o valor do torque no qual o equipamento deverá operar, esse valor
deverá ser digitado no campo SET-POINT DIFERENCIAL. O equipamento irá operar por torque apenas
quando selecionado no MODO DE CONTROLE (DIFERENCIAL).

44
6.1.2 FAST DRIVE com redutor cicloidal (FDEX)

Possui o mesmo princípio da FAST DRIVE, porém com caixa de câmbio cicloidal, na qual o sentido de
giro do caracol e do tambor estão na mesma direção.

6.1.3 Aplicações Especiais

Além das aplicações padrão, a FAST trabalha com algumas aplicações especiais, sendo: Suco (JUICE),
Oliva (EAF) e Mineração (MINING). O princípio de funcionamento destes equipamentos segue o
padrão, com algumas exceções de tipo de revestimento e tipo de óleo ou graxa utilizado.

45
6.2 DIMENSÕES GERAIS

46
6.3 DESCRIÇÕES TÉCNICAS

6.3.1 Conjunto rotativo

A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal, ambos giram no mesmo sentido, mas com
velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por arraste, o avanço axial do produto sólido.

No percurso cilíndrico, os sólidos sedimentam e completam a sua formação, já no percurso


troncocônico concentram-se, drenando o líquido e são descarregados da máquina no fim do percurso.

6.3.2 Dispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas

O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal coaxial ao eixo principal da
mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor pelo efeito da força centrífuga.

As duas saídas das fases separadas, sólida e líquida, estão nas extremidades opostas do tambor; a saída
do sólido na extremidade tronco-cônica e a saída do líquido clarificado na extremidade cilíndrica.

O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-cônica do mesmo, e é
jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no interior da armação da máquina. Neste
estão parafusadas duas chapas, as quais têm a finalidade de raspar o produto, permitindo que o
produto se solte das paredes da câmara.

O líquido clarificado sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais comandam o nível de
líquido dentro do tambor. A escolha da altura dos pentes e consequentemente do nível de líquido
dentro do tambor, dependem do tipo de produto a ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.

6.3.3 Sistema de transmissão

O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por uma transmissão com
correias. Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor com caixa satélite.
Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira a se obter a melhor
relação de velocidade entre tambor e rosca.

47
6.4 RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS

• O sólido centrifugado que sai da máquina pode ser descarregado por gravidade diretamente
em caçamba, esteira ou rosca transportadora;

• É absolutamente necessário evitar o entupimento do ponto de descarga do sólido com


produto desidratado, incidente que provocaria a parada da máquina ou ainda a quebra da
mesma;

• As fases líquidas devem ser descarregadas por gravidade, diretamente ou por tubulação livre
até o tanque coletor;

• Evitar que a alimentação do produto a ser desidratado tenha variações quantitativas ou


qualitativas para evitar falhas de separação e/ou eventuais anomalias funcionais ou de
processo;

• Manter local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema, tais como
barras de ferro, parafusos, madeiras, etc.;

• Se for constatado falta de lubrificação e/ou manejo inadequado, todos os equipamentos da


FAST perdem a sua garantia;

• Recomenda-se sempre que a alimentação dos equipamentos FAST seja efetuada por meio de
motobombas;

• Efetuar a higienização do equipamento a cada parada ou a cada 20 horas de operação.

48
6.4.1 Equipamento fora de serviço

• Curtos períodos: ligar equipamento semanalmente, para que os rolamentos não fiquem
parados sempre na mesma posição, o que ocasiona defeitos no mesmo, lubrifique
novamente os mancais e o rolamento da rosca, até visualizar graxa limpa pelo furo de
retorno.
• Longos Períodos: lubrificar os rolamentos dos mancais com graxa até preencher todos os
espaços e/ou visualizar a saída de graxa pelas tampas dos mancais, além disso deve-se
suspender o tambor com a ajuda dos calços da máquina.
O motor elétrico deve ser suspendido através dos parafusos esticadores afins de aliviar o
tensionamento das correias, diminuindo assim a carga nos rolamentos.

SEM ESTAS MEDIDAS, EM ESPECIAL OS ROLAMENTOS, SOFREM


CORROSÃO E CARGA DE APENAS UM LADO. ESTES DANOS NOS
ROLAMENTOS IMPLICAM EM ELEVADOS CUSTOS EM PEÇAS DE
REPOSIÇÃO.

49
6.5 REGULAGEM DOS PARÂMETROS DE OPERAÇÃO

Na separação líquido-sólido, a otimização da operação de cada produto e o relativo processo deve ser
executado procurando um compromisso entre:

• Baixo conteúdo de substância sólida no clarificado – fase líquida (alta captura de sedimento);
• Baixo conteúdo de líquido no sólido centrifugado (alta concentração de sólidos).

Juntamente com o equipamento são fornecidos uma série de regulagens, os quais possibilitam a
variação do nível de líquido dentro do tambor.

50
6.5.1 Decanter centrífugo

6.5.1.1 Substituição dos pentes de regulagem

Desmontagem:

• Retire a tampa de proteção da ponteira do líquido;


• Desparafuse o anel de suporte dos pentes (06);
• Desparafuse os pentes de regulagem (04).

Montagem:
• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas, proceda a montagem em ordem inversa.
• Os pentes de regulagem devem ser todos do mesmo diâmetro interno.

51
Outro parâmetro que pode ser alterado no equipamento para otimização do processo de separação é
a variação da velocidade do tambor e a velocidade diferencial tambor-rosca, para este consulte a
Assistência Técnica da FAST.

A determinação das regulagens depende do tipo do produto a ser processado e dos resultados que se
deseja alcançar.

6.6 SENSORES

A máquina é monitorada eletronicamente estabelecendo o fluxo da alimentação em relação à corrente


do motor, estabelecendo, assim, o melhor rendimento possível da máquina para cada produto a ser
processado, evitando sobrecarga do sistema.

Os sensores 01 e 02 monitoram a rotação do tambor e do caracol, os parâmetros de rotação são


previstos na programação do equipamento, caso ocorra alguma falha ou sobrecarga que altere os
parâmetros programados, um alarme será apresentado no painel e o equipamento será
automaticamente desligado.

52
7 PROCEDIMENTO DE HIGIENIZAÇÃO

A HIGIENIZAÇÃO DEVERÁ SER REALIZADA DIARIAMENTE APÓS O TÉRMINO


DAS OPERAÇÕES DO DIA. NÃO EFETUAR ESSE PROCESSO PODERÁ CRIAR
PROBLEMAS DURANTE A PRÓXIMA PARTIDA DO EQUIPAMENTO
(EXCESSIVA ABSORÇÃO DE POTÊNCIA NO MOTOR PRINCIPAL).

7.1 HIGIENIZAÇÃO

Quando o processo de alimentação do fluído é interrompido, para as operações normais de parada da


máquina ou para intervenções de emergência, é necessário efetuar a higienização da máquina. Todo
o processo de higienização é comandado pelo CLP.

ATENÇÃO: NÃO EFETUAR ESSE PROCESSO, CRIARÁ PROBLEMAS NA


PRÓXIMA PARTIDA (EXCESSIVA ABSORÇÃO DE POTÊNCIA NO MOTOR
PRINCIPAL).

Para a higienização proceder da seguinte forma:

1. Fechar o registro de produto e abrir o de água limpa;

2. A rosca, moega ou caçamba de sólido, caso seja instalada abaixo do equipamento, deverá estar
sem produto;

3. Com o equipamento em funcionamento, desligar o modo “produção”;

4. Fechar a válvula de alimentação de produto e abrir a de alimentação da água;

5. Acionar o modo “higienização”. A máquina entrará em processo de limpeza, contando tempo


para executar a desaceleração, entrando em ciclos de higienização programados via IHM. O
processo de higienização terminará quando a máquina executar todos os ciclos, ao final desse
passo a bomba de alimentação é desligada juntamente com o equipamento. Durante a
higienização deve-se manter a vazão da bomba de alimentação em aproximadamente 50% da
vazão de operação.

6. Para a nova partida, fechar a válvula de alimentação de água e abrir a de alimentação do


produto;

53
7. Ligar o equipamento, após atingir a rotação nominal, colocar o equipamento novamente em
modo de Produção.

NOTA 1: TODOS OS PARÂMETROS DE HIGIENIZAÇÃO SÃO PRÉ-


PROGRAMADOS, TENDO A POSSIBILIDADE DE ALTERÁ-LOS, CASO SEJA
NECESSÁRIO. PARA ALTERÁ-LOS ENTRAR EM CONTATO COM A ASSISTÊNCIA
TÉCNICA DA FAST.

NOTA 2: A MÁQUINA JAMAIS PODERÁ SER PARADA SEM QUE SEJA FEITO
ANTES O PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO.

NOTA 3: AS TAMPAS DE PROTEÇÃO DO EQUIPAMENTO DEVERÃO SER


HIGIENIZADAS, NO MÍNIMO, UMA VEZ NA SEMANA. COM O EQUIPAMENTO
FORA DE OPERAÇÃO, RETIRAR TODAS AS TAMPAS E FAZER A HIGIENIZAÇÃO
MANUALMENTE.

7.1.1 Importância da higienização:

• Desobstrução dos pontos de saída da máquina;

• Remoção da camada de produto na parede do tambor, evitando desbalanceamento por esse


fim;

• Evita possível obstrução no tambor por acúmulo de produto;

• Melhora as condições de partida da máquina, evitando picos de correntes e possíveis


desarmes;

• Aumenta a vida útil da máquina, evitando esforços mecânicos.

54
7.2 HIGIENIZAÇÃO DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO

A fim de evitar quebras do tubo de alimentação recomenda-se que quinzenalmente o tubo de


alimentação seja higienizado. Para isso seguir o procedimento indicado abaixo:
1. Com o equipamento desligado, soltar os parafusos que prendem o tubo de alimentação; (3 e 4)
2. Remover o tubo de alimentação e o mangote flexível, e higienizá-los; (1 e 2)
3. Higienizar, também, o orifício de encaixe do tubo de alimentação com o auxílio de uma barra de
ferro (vergalhão de construção) para facilitar a remoção de materiais incrustados na parede do orifício.

7.3 HIGIENIZAÇÃO INTENSA

Ao necessitar uma higienização mais profunda, antes de interromper a operação por tempo
prolongado ou prevenir contaminação, deve-se desmontar o caracol e remover o produto encontrado
no interior do tambor higienizando o caracol e o tambor com um produto apropriado.

55
8 ÁREA REQUERIDA PARA MANUTENÇÃO

As áreas delimitadas pelas linhas tracejadas devem ser respeitadas para melhor operação e
manutenção do equipamento.

56
MODELO A B C D E F G H
MERCURIO 2 800 400 800 2000 800 1475 800 3075
ATENA 2 800 500 800 2100 800 1710 800 3310
MARTE 1 800 630 800 2230 800 1880 800 3480
MARTE 2 800 630 800 2230 800 2120 800 3720
MARTE 3 800 630 800 2230 975 2355 800 3955
MARTE 4 800 610 800 2210 1050 2610 800 4210
URANO 1 800 700 800 2300 800 2450 800 4050
URANO 2 800 700 800 2300 1070 2830 800 4430
URANO 3 800 700 800 2300 1340 3130 800 4730
URANO 4 800 700 800 2300 1490 3500 800 5100
SATURNO 1 800 925 800 2525 950 3215 800 4815
SATURNO 2 800 925 800 2525 1360 3605 800 5205
SATURNO 3 800 925 800 2525 1690 4035 800 5635
SATURNO 4 800 925 800 2525 1810 4510 800 6110
JÚPITER 2 800 1300 800 2900 1685 4470 800 6070
JÚPITER 3 800 1300 800 2900 2185 4970 800 6570
JÚPITER 4 800 1200 800 2800 2320 5565 800 7165
APOLO 2 1000 1395 1000 3395 2200 5435 1000 7435
APOLO 3 1000 1395 1000 3395 2700 6140 1000 8140

OBS.: AS DIMENSÕES DESTES MODELOS SÃO UTILIZADAS PARA DC, DCT, DC


FD, DC FDEX, DCT FD E DCT FDEX.

57
9 MANUTENÇÃO

9.1 REMOVER PROTEÇÃO DO TAMBOR

58
9.2 REMOVER OS PARAFUSOS (01) E POSTERIORMENTE O SUPORTE DOS SENSORES (02), PARA
EVITAR DANOS

9.3 SOLTAR OS PARAFUSOS (01), SUBIR A CHAPA DO ESTICADOR DO MOTOR ATRAVÉS DO


ESTICADOR (02) E REMOVER AS CORREIAS (03)

59
OBS: PARA OS MODELOS FD E FDEX, SOLTAR OS PARAFUSOS (02), SUBIR
CHAPA DO MOTOR ATRAVÉS DO ESTICADOR (01), RETIRAR ACOPLAMENTO
DO MOTOR E CORREIA (05 E 06).

60
9.4 REMOVER OS PARAFUSOS E PINOS GUIA DOS MANCAIS

9.5 REMOVER O TAMBOR COM O SUPORTE DE TRANSPORTE DO TAMBOR QUE ACOMPANHA O


EQUIPAMENTO

61
9.6 DESMONTAGEM DAS POLIAS E CUBO DE SEGURANÇA

Obs.: Sem pino de segurança (Atena, Mercúrio, Marte e Urano):

62
Obs.: Com pino de segurança item (7) (Saturno, Júpiter e Apolo):

63
OBS: Para os modelos FD e FDEX, a desmontagem do motor superior e da polia ocorre da seguinte
maneira:

64
9.7 DESMONTAGEM DO MANCAL DO SÓLIDO USANDO OS DOIS SACADORES

65
9.8 DESMONTAGEM DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO

66
9.9 DESMONTAGEM DO MANCAL DO LÍQUIDO USANDO OS SACADORES

67
9.10 REMOVER O REDUTOR USANDO OS 02 SACADORES NOS FUROS DE MONTAGEM

• Remover os parafusos de fixação do redutor (01);


• Utilizar os sacadores (04), conforme indicado na imagem abaixo, para remover o redutor.

68
OBS: No caso do modelo SATURNO, possui apenas três parafusos de montagem (02), de acordo com
a imagem a seguir:

69
9.11 DESMONTAGEM DO REDUTOR

70
OBS: Para os modelos FDEX, a desmontagem do redutor ocorre da seguinte maneira:

71
9.12 REMOVER ANEL SUPORTE DOS PENTES (04)

9.13 REMOVER PONTEIRA DO LÍQUIDO (07)

72
9.14 REMOVER PARAFUSOS (02) DO CARACOL (03), PELOS FUROS DA PONTEIRA DO LÍQUIDO (01)

9.15 APÓS REMOÇÃO DOS PARAFUSOS DO CARACOL, USAR A BARRA ROSCADA (01), ATÉ
REMOVER O CARACOL (03) DA PONTEIRA (02)

73
9.16 REMOVER SUPORTE (02) DO ROLAMENTO

9.17 FIXAR O GABARITO (03) COM OS PARAFUSOS (02) NA PEÇA (04) E REMOVER O ROLAMENTO
ATRAVÉS DOS DOIS SACADORES (01)

74
9.18 MONTAGEM DO ROLAMENTO, USANDO GABARITO (02) E (03)

9.19 REMOVER MOTOR (02) COM SUPORTE ESTICADOR DO MOTOR (03)

75
9.20 DESMONTAR POLIAS DO MOTOR

9.21 DESMONTAR SUPORTE FIXADOR DAS POLIAS

OBS: Os modelos FD e FDEX possuem apenas uma polia.

9.22 PARA MONTAGEM, PROCEDER DE FORMA INVERSA UTILIZANDO AQUECEDORES INDUTIVOS


PARA ASSENTAR OS ROLAMENTOS

76
10 CICLO DE VIDA

10.1 COMPONENTES DO EQUIPAMENTO

TABELA COMPONENTES - DECANTER CENTRÍFUGO


COMPONENTES SÍMBOLO DE RECICLAGEM

AÇO*

ALUMÍNIO*

BORRACHA

COBRE

ELÉTRICO/
ELETRÔNICO *

METAL*

PLÁSTICO*

LUBRIFICANTES

GRAXA

Obs.: *Sujeito a contaminação, observar antes do descarte

77
10.2 DESCARTE DO EQUIPAMENTO

Quando o equipamento tiver alcançado o fim da sua vida útil e tiver que ser colocado fora de operação,
a entidade operadora será responsável pelo seu descarte correto.

É recomendável deixar à cargo de uma empresa especializada em descarte de equipamentos, e que


esteja devidamente licenciada para destinação final desses materiais.

A FAST recomenda:

✓ Solicitar ao profissional técnico que desligue todos os componentes elétricos;


✓ Respeitar os locais de disposição final dos materiais a serem descartados;
✓ Cumprir os regulamentos legais para proteção do ambiente;
✓ Realizar a retirada do óleo das engrenagens - a entidade operadora é responsável pelo
descarte correto e separação dos demais materiais.
✓ Caso seja enviado para a sucata, o equipamento deverá ser descartado corretamente,
separada por matérias-primas (por exemplo aço, plástico, eletrônico, borracha, etc).

O descarte adequado do equipamento, bem como, dos respectivos líquidos de funcionamento, é de


responsabilidade do proprietário.
Quando houver dúvidas sobre a mobilização e descarte do equipamento entre em contato com a FAST,
através do fone: (49) 3555-7250 ou e-mail: ambiental@fastindustria.com.br.
O compromisso e a proteção ao meio ambiente fazem parte da Política Integrada da FAST, por isso,
estamos sempre à disposição para prevenir a poluição em todas as suas formas.

78
11 ELÉTRICA E AUTOMAÇÃO

11.1 INSTALAÇÃO ELÉTRICA

11.1.1 Segurança

O painel elétrico segue as recomendações da norma brasileira NBR-5410, validando as condições


necessárias para o funcionamento do equipamento. O profissional responsável pela instalação do
Painel elétrico deve estar habilitado e capacitado de NR-10 norma brasileira que aborda atividades
diretas e indiretas ao uso de energia elétrica.

Os equipamentos de proteção individual para o técnico habilitado poder realizar a interligação elétrica
da máquina com o painel elétrico devem ser:

ROUPA ANTICHAMA: Uniforme de eletricista Risco dois.

CALÇADOS DE SEGURANÇA: Com biqueira de Composite ou


PVC.

LUVAS DE PROTEÇÃO: Luva de baixa tensão coberta por luva de


vaqueta.

Tabela 7 – equipamentos de segurança

11.1.1.1 Marcações utilizadas

Explicação do risco e consequências da inobservância.

Designa uma situação potencialmente perigosa. Se as medidas para sua


prevenção não forem observadas, a consequência poderá ser ferimentos
leves ou ligeiros.
Designa um perigo eminente. Se as medidas para sua prevenção não forem
observadas, a consequência será a morte ou ferimentos graves.

79
Designa uma situação potencialmente perigosa. Se as medidas para sua
prevenção não forem observadas, a consequência poderá ser a morte ou
ferimentos graves.
Este é o sinal de atenção, deve-se ficar atento as informações contidas no
manual.

Este é o sinal de perigo. Ele avisa de perigos de acidentes.

Este símbolo fornece informações para a melhor compreensão do


componente e suas funções.

Tabela 8 - riscos

11.1.1.2 Risco Residual

Apesar da aplicação de todas as recomendações de segurança, o trabalho com eletricidade ainda


oferece um risco residual na utilização dos componentes. Todas as pessoas que trabalham com
eletricidade devem conhecer este risco residual e seguir todas as instruções que evitam acidentes ou
danos. Temperaturas excepcionalmente altas, incluindo chamas abertas, emissões de luz, ruído,
partículas, gases, etc., podem ocorrer dentro e fora dos componentes sob condições de falha causados
por:

• Falha de componente;
• Erros de software;
• Operação e/ou condições ambientais fora da especificação;
• Influências externas/danos;
• Não seguir as orientações técnicas de segurança.

Campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos gerados em operação que podem representar um


risco para pessoas com marca-passo, implantes ou juntas de substituição de metal, etc., se estiverem
muito próximas ao painel elétrico.

Para evitar acidentes, após o desligamento da alimentação, deve-se aguardar no mínimo 5 minutos
para descarga dos capacitores dos drives, antes de intervir nas instalações.

Morte ou lesões graves podem ocorrer quando partes energizadas são tocadas. Portanto deve-se
verificar se as conexões do inversor estão sem tensão antes de realizar qualquer trabalho de instalação.

80
11.1.1.3 Marcações de segurança, e seus significados

As seguintes marcações de segurança são anexadas ao painel, na forma de etiquetas adesivas que
indicam as seguintes informações.

CHOQUE ELÉTRICO: Risco de choque elétrico quando o equipamento


estiver energizado.

MANTENHA O PAINEL ELÉTRICO LIVRE: O painel deve ser instalado em


local fechado, livre do fluxo de pessoas não autorizadas ao manuseio do
painel.

ESTE EQUIPAMENTO LIGA E DESLIGA AUTOMATICAMENTE: O painel


pode possuir processos automáticos que ligam e desligam
automaticamente os equipamentos, portanto para qualquer intervenção
no equipamento, o painel deve ser desenergizado e bloqueado.

TENSÃO DO PAINEL: Indica a tensão de trabalho do painel, esse adesivo é


alocado de acordo com a tensão de alimentação do local de instalação.

SOMENTE PESSOAL AUTORIZADO: Somete pessoal habilitado


(tecnicamente qualificados) a trabalhar com eletricidade podem
manusear o painel elétrico quando energizado.

OS CABOS DOS SENSORES DEVEM SER BLINDADOS: Indica a necessidade


de instalação de cabos blindados nos elementos sensores de campo, a
blindagem do cabo deve estar interligada ao aterramento do painel.

EMERGÊNCIA: Sinaliza o botão de emergência do painel.

81
ELETRICIDADE: Essa etiqueta indica que o equipamento trabalha com
eletricidade, pode conduzir eletricidade, ou estar energizado. Os cuidados
necessários devem ser tomados para que não ocorram acidentes.

CUIDADO: Deve-se atentar as peças marcadas desta forma, pois essas


podem oferecer algum risco de acidente.

EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL: Refere-se à ligação com o potencial terra.


No ponto de alimentação de entrada de energia do painel, e nos terminais
para conexão do condutor de proteção externo, são marcados com a
letras PE (consulte IEC 60445).

Tabela 9 - Marcações de segurança

82
O BLOQUEIO DO DISJUNTOR GERAL DO QUADRO DEVE SER REALIZADO EM
CASO HAJA NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO, OU MANUTENÇÃO. O
PROCEDIMENTO COMPLETO DE DESENERGIZAÇÃO E BLOQUEIO DEVE SER
SEGUIDO PARA EVITAR ACIDENTES.

O bloqueio do painél elétrico pode ser realizado através do desligamento da manopla do disjuntor
geral, alocada na parte externa da porta do painel elétrico. Para o desligamento do disjuntor geral,
com a porta fechada, deve-se girar a manopla para o sentido anti-horário, até que o disjuntor seja
seccionado. Após a manobra de seccioanmento, a operação de bloqueio pode ser realizada, inserindo
o dispositivo de bloqueio na manopla externa do disjuntor.

Figura 14 - Ponto de bloqueio do painel

• Trabalhos de operação, manutenção ou reparo por pessoal não qualificado ou não autorizado
pode levar a erros de operação, montagem, manuseio e danos a pessoas e bens.
• A tensão e a frequência da fonte de alimentação do painel devem corresponder as
especificações do mesmo para que não ocorram incompatibilidades, ou acidentes.
• Em caso de acidente, falha mecânica ou elétrica, ou necessidade de parada de emergência,
deve-se pressionar imediatamente o botão de emergência instalado na porta do painel, ou no
equipamento, conforme a figura a seguir.

83
Figura 15 - Botão emergência instalado na porta do painel

O sistema funciona de forma confiável, desde que operado e mantido de acordo com nossas instruções
de operação, atenção especial deve ser dada a:

• Montagens elétricas;
• instalações elétricas adequadas;
• Operação;
• Manutenção e reparo.

84
11.1.2 Transporte

Deverão ser consideradas as seguintes condições para o transporte seguro do painel elétrico:

• Componentes pesados, volumosos, ou que não oferecem suficiente ergonomia de transporte


manual, devem ser transportados com meios de elevação com equipamentos específicos de
carga;
• Quando painel possuir olhal de suspensão, deve-se utilizar o mesmo como ponto de tração para
o transporte do mesmo, a estrutura do quadro é dimensionada para suportar todo o peso do
painel pelos pontos de fixação dos olhais;
• Aplicar os dispositivos de suspensão de carga preferencialmente na vertical, conforme a figura
16 a seguir, ou com inclinação máxima de 45°.

Figura 16 - Forma correta de suspensão do painel, utilizando os olhais

• Não são permitidos outros tipos de ligamento além dos representados, por exemplo, tração
lateral;

85
• Quando a suspensão for realizada pelos olhais, deve-se preferencialmente utilizar todos os
pontos de fixação disponíveis na parte superior do painel, conforme a figura 17 a seguir;
• Na utilização de cintas de retenção, estas devem ser colocadas à volta do corpo do componente,
se necessário providenciar proteção de cantos e certificar-se da distribuição uniforme do peso;
• Durante o transporte proteger o componente contra influências externas (choque, vibração,
etc.);
• Deve-se tomar cuidado no transporte para não danificar o painel, a camada de pintura do painel,
e nem os equipamentos instalados na parte externa do mesmo (botões, ventilação, IHM, etc.);
• Caso o transporte do equipamento ocorra em uma área de circulação de pessoas, deve-se isolar
a área delimitando o acesso somente aos envolvidos no transporte;
• Antes de iniciar qualquer processo de içamento, certificar-se que os olhais estejam
adequadamente fixos, totalmente parafusados e com sua base em contato com a superfície a
ser içada;
• Certificar-se que o equipamento utilizado no içamento e suas dimensões sejam adequados ao
tamanho do olhal e da massa do painel;
• Para painéis que possuem dois ou mais olhais para o içamento, todos os olhais fornecidos devem
ser utilizados simultaneamente para o içamento.

Figura 17 - Olhais de suspensão M12

86
AS PESSOAS AUTORIZADAS A MOVIMENTAR O MATERIAL DEVERÃO POSSUIR
AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA GARANTIR A SUA PRÓPRIA SEGURANÇA
E A SEGURANÇA DE TERCEIROS ENVOLVIDOS.

11.1.3 Embalagem

Após embalado, o painel é identificado com as instruções básicas para o transporte. Na parte externa
na embalagem são alocadas as identificações, protegidas por plástico filme stretsch.

CUIDADO FRÁGIL: Quando a embalagem está identificada com essa


etiqueta, deve-se tomar cuidado com a presença de elementos frágeis no
interior da mesma. Quando se trata de painéis elétricos, pode haver a
presença de botões, IHM, ventilação, sinaleiros, e outros dispositivos
frágeis na porta do painel. Os cuidados devem ser tomados para não haver
danos durante o transporte.

INDICAÇÕES DE INSTALAÇÃO: Esta indicação apresenta de forma


simplificada as orientações básicas de instalação do equipamento.
Aconselhando a utilização de aterramento do painel e de máquina,
preferencialmente com resistência menor ou igual a 5 Ohms.

INDICAÇÕES DE TRANSPORTE E CARREGAMENTO: Esta indicação


apresenta a forma correta de suspender os quadros pelos olhais, ou em
caso de quadros sem opção de içamento pelos olhais, recomenda-se o
transporte na vertical.

IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO: Esta identifica o número de


ordem de produção do painel, seguido do nome do equipamento no
qual o painel faz parte, e os dados da tensão e frequência de operação
do painel.
Tabela 10 – cuidados com a embalagem

87
A embalagem do painel elétrico é feita com a utilização de plástico bolha e para proteção mecânica,
e com uma camada de filme plástico Stresch para vedação contra umidade e poeira.

11.1.4 Armazenamento

O armazenamento adequado do equipamento deve ser levado em consideração para proteger o


componente contra influências externas e sujeira, evitando assim possíveis danos indesejáveis aos
dispositivos, para isso deve-se levar em consideração as seguintes orientações:

• Manter o espaço de armazenamento seco e livre de poeira;


• Evitar a formação de água de condensação;
• Proteger ou embalar completamente o painel, para evitar a contaminação com materiais
externos, umidade e poeira;
• Não colocar e nem armazenar o aparelho de comando ao lado de objetos com forte irradiação
de calor, ou com formação de gelo;
• Fora de ambientes agressivos (p. ex. sais, ácidos, soluções alcalinas, solventes);
• Armazenar o painel em local fechado fora da irradiação de raios de sol direta ou irradiação UV;
• Armazenar em locais onde a altitudes for de até 1000m acima do nível do mar;
• O painel deve ser armazenado em local com temperatura entre -25°C e 55°C;
• Manter a umidade relativa do ambiente entre 30 à 95% sem condensação;
• Se o aparelho de comando tiver sido exposto a baixas temperaturas ou a extremas flutuações
de temperatura durante o transporte, a umidade pode condensar sobre ou dentro do aparelho
de comando. Antes de colocar o aparelho funcionamento, deve-se abrir o painel para adaptação
da temperatura ambiente, afim de evitar problemas de condensação;
• Se o painel for armazenado por muito tempo, os capacitores dos drivers de acionamento devem
ser revisados e gradualmente alimentados para evitar problemas de explosão.

11.1.5 Características ambientais de instalação

Características do ambiente de instalação do painel devem seguir as seguintes recomendações.

88
Painel projetado para uma temperatura ambiente de operação de -20 a
TEMPERATURA
30°C. Para temperaturas ambientes acima de 30°C aconselha-se a
AMBIENTE
climatização do ambiente para manter a temperatura adequada ao manual.

UMIDADE RELATIVA Manter a umidade relativa do ambiente entre 30 à 95% sem condensação.

Painel projetado para operação em altitudes de até 1000m acima do nível


ALTITUDE do mar. Operações acima destes valores devem ser verificadas e validadas
pela FAST.

Se o aparelho for exposto a flutuações de temperatura, a umidade pode


condensar sobre ou dentro do aparelho de comando. Antes de colocar o
OBSERVAÇÕES
aparelho funcionamento, deve-se deixar o painel ventilando para adaptação
da temperatura ambiente, afim de evitar problemas de condensação.

Tabela 11 - Características ambientais de instalação

11.1.6 Características do painel

11.1.6.1 Condutores
• Tanto os condutores no interior do painel elétrico, quanto os condutores de ligação dos
dispositivos de campo (motores, sensores, atuadores, etc.), devem ser instalados de
acordo com as especificações do manual de instalação em anexo;
• O condutor de alimentação e proteção do painel apresentados no esquema elétrico estão
dimensionados seguindo as especificações características, sendo distância máxima do
circuito de 60 metros, queda de tensão máxima de 2%, instalação tipo B e agrupamento
máximo de 3 circuitos. A alimentação deve ser avaliada e redimensionada por profissional
habilitado caso as características de instalação sejam diferentes das mencionadas;
• A alimentação do painel deve ser realizada através dos bornes de alimentação, localizados
na parte inferior esquerda do painel elétrico, identificados na régua de bornes “-X1”;
• Antes de realizar a ligação dos cabos de alimentação, deve-se verificar o esquema elétrico
do painel, e identificar os bornes corretos para esta finalidade.

11.1.6.1.1 Cores dos condutores elétricos

89
Os condutores elétricos utilizados no interior do painel elétrico possuem divisão de cores de acordo
com a aplicação apresentada na Tabela 12:

APLICAÇÃO COR SEÇÃO


CONDUTORES DE POTÊNCIA Preto >2,5mm²
CONDUTOR 220V MONOFÁSICO Cinza claro 1mm²
CONDUTOR NEUTRO Azul claro 1mm²
CONDUTOR 110V MONOFÁSICO Branco 1mm²
CONDUTOR TERRA Verde-amarelo >2,5mm²
CONDUTOR 24VCC (COMANDO) Vermelho >0,5mm²
CONDUTOR 0VCC (COMANDO) Preto >0,5mm²
Tabela 12 - Tabela cores de condutores

11.1.6.2 Tomadas

• No interior do painel existe um ponto de tomada monofásica para uso exclusivo da


automação;
• Não alimentar através da tomada de serviços, cargas como lixadeiras, furadeiras,
soldadores, ou cargas de maior potência.

11.1.6.3 Dispositivos de proteção

11.1.6.3.1 DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos)

• O painel possui proteção contra surtos elétricos na rede elétrica, através de DPS;
• O modelo de DPS é de classe II, conforme IEC 61643-11: 2011;
• Os dispositivos de proteção contra surto devem estar conectados à alimentação do painel,
logo após o disjuntor de entrada;
• Para o correto funcionamento do DPS, o aterramento do painel deve ser feito
adequadamente seguindo o manual.

90
DADOS GERAIS
PADRÃO IEC 61643-11: 2011, EM 61643-11: 2012
DESIGNAÇÃO DO PRODUTO Dispositivo de proteção
CLASSIFICAÇÃO DPS / EM 61643-11
* TESTE CLASSE I Não
* TESTE CLASSE II Sim
* TESTE CLASSE III Não
Tabela 13 - Dados técnicos DPS

11.1.6.3.2 Disjuntores

• O disjuntor geral possui capacidade de interromper a tensão para o restante do painel;


• Caso seja necessário desligar o disjuntor geral com o painel fechado, deve-se utilizar a
manopla rotativa instalada na parte frontal do painel, esta manopla possui capacidade
de utilização de cadeados e dispositivos de bloqueio para manutenção;
• O disjuntor geral possui capacidade de interrupção de corrente de curto circuito, de
acordo com a IEC 60947, de acordo com a classe de tensão na qual o painel está
instalado.

CAPACIDADE DE INTERRUPÇÃO, DE ACORDO COM A IEC 60947


CLASSE DA CAPACIDADE DE INTERRUPÇÃO DO CIRCUITO N
CAPACIDADE MÁXIMA DE INTERRUPÇÃO DE CORRENTE DE CURTO CIRCUITO (ICU)
* Até 240V 36 KA
* Até 415V 25 KA
* Até 440V 16 KA
* Até 500V 7 KA
Tabela 14 - Dados técnicos do disjuntor

• Caso seja necessário a manutenção ou a substituição de algum dos dispositivos de


proteção, deve-se atentar pela utilização de dispositivos de mesmo modelo, ou de
capacidade de interrupção equivalente.

11.1.6.4 Acionamentos

• As partidas eletrônicas dos motores possuem função de segurança integradas,


denominada STO (Safe Torque Off);
• A função STO é definida na IEC/EN 61800-5-2. Se o motor ainda estiver girando quando
STO for selecionado, ele desacelera por inércia até parar.

91
OS DISPOSITIVOS COM FUNÇÃO STO, EVITAM QUE A MÁQUINA SEJA INICIADA
INDEVIDAMENTE, OU PAREM POR INÉRCIA CASO A FUNÇÃO SEJA ACIONADA
PRESSIONANDO O BOTÃO DE EMERGÊNCIA.

Figura 18 - Função STO

• Para maior proteção do operador, não se recomenda a utilização apenas da parada pela
função STO quando necessário uma intervenção na máquina, nesse caso deve-se seguir
os procedimentos de bloqueio e desenergização segura da partida ou do painel.

11.1.6.5 Inversores de frequência

Os inversores utilizados possuem dissipação de potência tabeladas de acordo com sua potência e
frame Size, desta forma, o layout do painel elétrico leva em consideração os espaçamentos mínimos
necessários para uma circulação de ar adequada. As medidas mínimas devem ser respeitadas para
evitar o aquecimento dos inversores, e consequentemente do painel como um todo.
O projeto do painel utiliza como base as dimensões especificadas pelos fabricantes de drives, bem
como espaçamento recomendado para a ventilação adequada dos componentes eletrônicos.

ESTE EQUIPAMENTO É SENSÍVEL À DESCARGA ELETROSTÁTICA (ESD). DEVE-SE


SEGUIR AS DIRETRIZES DE PREVENÇÃO DE ESD AO MANUSEAR ESTE
EQUIPAMENTO.

92
11.1.6.6 Ventilação

• A ventilação do painel é dimensionada de acordo com o somatório das potências


dissipadas em cada dispositivo;
• Os elementos com maior dissipação térmica são montados com o espaçamento adequado
para melhor circulação de ar;
• O sistema de ventilação é composto por ventilador, grelha, filtro, termostato, e fim de
curso;
• O painel pode possuir fim de curso para desligar a ventilação quando a porta do painel
estiver aberta;
• O conjunto de ventilação instalado na porta do painel, possui categoria de conforme IEC
60 529 com IP-54, e vazão dimensionada para atender a potência de aquecimento
dissipada pelos elementos elétricos contidos no interior do painel;
• Não é permitida a instalação de acionamentos no painel que não estão contidos no
projeto inicial, sob o risco de sobreaquecimento dos mesmos.

11.1.6.7 Fontes de alimentação

• A fonte de alimentação fornece DC-24V para o painel;


• O transformador de comando oferece alimentação 220Vac para os dispositivos que
operam nesta tensão no interior do painel.

ESTE EQUIPAMENTO É SENSÍVEL À DESCARGA ELETROSTÁTICA (ESD). DEVE-SE


SEGUIR AS DIRETRIZES DE PREVENÇÃO DE ESD AO MANUSEAR ESTE
EQUIPAMENTO.

11.1.6.8 Conectores bornes de passagem

Para as conexões dos dispositivos externos ao painel, como motores, dispositivos e sinais de campo, são
utilizados conectores de passagem borne do tipo mola. Os conectores são instalados em uma régua de
borne, afixados por um trilho do tipo DIN 35mm e suportados por suportes de trilho DIN com ângulo de
inclinação de 45°, conforme a figura 19.

93
Figura 19 - Exemplo régua de bornes painel elétrico

11.1.6.9 CLP (Controlador Lógico Programável)

O controlador do painel deve estar instalado de maneira separada dos circuitos de força, respeitando
a forma de montagem representada na figura 19 deste manual, afim de evitar a atuação de
interferências eletromagnéticas provenientes dos circuitos de força. O controlador possui alimentação
24Vcc e entradas e saídas operantes neste mesmo nível de tensão.

Nas saídas digitais do controlador deve-se obrigatoriamente utilizar relés de interface com contatos
reversíveis para acionar as cargas, afim de não extrapolar os limites de corrente das saídas digitais
estabelecidos pelo fabricante dos controladores.

• Em condições de falhas ou erros internos do controlador, o mesmo indicará uma luz


piscante em vermelho na sua parte frontal. Caso essa condição estiver ativa, deve-se
considerar a tratativa adequada para o tratamento da falha, entrando em contato com o
fabricante do componente ou do painel.

94
PARA A CONEXÃO OU DESCONEXÃO DOS MÓDULOS DO CONTROLADOR, DEVE-SE
OBRIGATORIAMENTE DESENERGIZAR A ALIMENTAÇÃO DO MESMO.

11.1.6.10 IHM (Interface Homem-máquina)

A IHM deve ser instalada na parte externa da porta do painel, para que o operador possa realizar a
operação do processo, e monitoração das variáveis necessárias. A IHM deve possuir de tela colorida e
sensível ao toque.

RECOMENDA-SE QUE APENAS OPERADORES TREINADOS E QUALIFICADOS


REALIZEM A OPERAÇÃO DA IHM, CASO CONTRÁRIO DANOS AO EQUIPAMENTO
OU AOS OPERADORES PODEM OCORRER.

• Para IHM que possuem bateria interna, recomenda-se a substituição da bateria de lítio
durante a vida útil do produto. A bateria fornece reserva de energia para o relógio em
tempo real. Ela não é usada para backup ou retenção da aplicação;
• Caso seja necessário, deve-se substituir a bateria por outra de modelo idêntico;
• Reciclar adequadamente a bateria retirada;
• Instalar a bateria nova respeitando a polaridade correta indicada no compartimento onde
a bateria é alocada;
• Não tocar a tela da IHM com materiais pontiagudos ou cortantes;
• Não tocar a tela com excessiva pressão;
• Não limpar com produtos químicos;
• Não expor a luz ultravioleta.

95
Figura 20 - IHM instalada na porta do painel

11.1.6.11 Conexões de rede

Para a conexão dos dispositivos na rede que utilizam o meio físico ethernet, devem ser utilizados cabos
de rede e conectores RJ45 do tipo CAT6A com blindagem, ou superior.

Para dispositivos que possuem duas portas de conexão como no caso de inversores e soft starters,
deve-se seguir a entrada de rede preferencialmente na porta 1, e saída para ligação de outros
dispositivos na porta 2 de conexão. Os dispositivos de rede devem ser todos interligados ao Switch de
rede principal, que realiza a conexão entre todos os dispositivos.

11.1.7 Reparo e substituição de componentes

Os reparos a serem realizados nos equipamentos que fazem parte do painel elétrico, devem ser
realizados apenas pelo fabricante, ou assistência autorizada pelo fabricante, quando o período de
garantia ainda estiver vigente. Quaisquer peças ou componentes defeituosos devem ser substituídos
por peças de mesmo modelo, ou com funcionamento parecido para não afetar o funcionamento do
sistema como um todo.

96
11.1.8 Desmontagem e descarte

A desmontagem do painel elétrico ou de seus componentes, devem ser realizados com o equipamento
completamente desenergizado, seguindo os procedimentos de desenergização segura estabelecidos
na NR-10. A desmontagem deve ser realizada por profissionais habilitados para o trabalho com
eletricidade, e respeitando o período de descarga dos drives para evitar acidentes. Quando necessário
o descarte dos componentes do painel, deve-se realizar a separação adequada e o descarte correto
das partes recicláveis e dos componentes eletrônicos, de acordo com as especificações locais.

11.1.8.1 Dados técnicos do Painel Elétrico

Os dados aqui contidos são os dados técnicos gerais dos painéis elétricos. Para consultar os dados
específicos do painel desejado, deve-se entrar em contato com o fabricante, pois estes são de acordo
com o projeto elaborado.

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO 380V, ou de acordo com o local de instalação e projeto

FREQUÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO 60Hz, ou 50Hz de acordo com o local de instalação e projeto

CORRENTE NOMINAL De acordo com o projeto

POTÊNCIA TOTAL De acordo com o projeto

CLASSE DE PROTEÇÃO Classe de proteção II de acordo com IEC 61140,

FONTE DE ALIMENTAÇÃO 24VCC

TRANSFORMADOR DE Primário 440/380/220V – Secundário 220V - 50/60Hz


COMANDO

TEMPERATURA DE TRABALHO De 0 a 30°C

UMIDADE RELATIVA De 30 à 95% sem condensação

ALTITUDE MÁXIMA DE 1000m


TRABALHO

CLASSE DE PROTEÇÃO IP54


CONFORME IEC 60529

Tabela 15 - Características do painel elétrico

97
11.1.8.1.1 Carcaça:

• Todas as seções têm arestas chanfradas;


• Portas com vedação em espuma, com aro tubular removível, com furos em um padrão
de passo de 25 mm e opção de fixação de cabos integrada;
• Portas com ângulo de abertura de 130°;
• Chapa de aço de 3 mm, zincada;
• Revestimento em pó texturizado em RAL 7032 para superfícies externas;
• Categoria de proteção para IEC 60 529: IP 54;
• Proteção contra impactos para IEC 62 262: IK10.

11.1.9 Composição do Painel

Seguindo as recomendações das normas vigentes, o painel elétrico é dimensionado conforme potência
do equipamento. O acionamento do motor do Decanter e bomba de alimentação é feito através de
inversor de frequência.

1. Manopla e disjuntor geral

2. IHM interface homem máquina

3. Emergência

4. Régua de borne

5. Grelha e filtro

Tabela 16 - Características do painel

O esquema elétrico encontra-se na parte interior do painel dentro do porta documento na versão
física, conforme figura 21 ou de forma digital no Data book do equipamento. Nele são encontrados,
lista de matérias definições das potências e interligações.

98
Figura 21 - Representação parte interna da porta do painel

Os diagramas de força e funcional geral do painel de acionamento do Decanter, pode ser consultado
através do Anexo D. Este projeto apresenta o esquema de força e comando, contendo os dispositivos
de proteção, acionamentos e de controle utilizados no painel.

As especificações técnicas do painel estão indicadas na folha de dados, conforme figura 22. Ela é
apresentada no diagrama elétrico, informações pertinentes as características de montagem devem ser
consultadas na mesma.

99
Figura 22 – Folha de dados

Os componentes do painel são identificados através de identificações fixadas em suas respectivas


interfaces, a localização e a forma como são apresentadas estão indicadas na folha de identificação do
projeto.

100
Figura 23 - Identificação folhas projeto

Na placa de identificação do quadro, fixada na parte lateral interna do painel são apresentados os
códigos seriados de identificação e informações técnicas do mesmo, como tensão e corrente de
trabalho, corrente de curto circuito máxima e grau de proteção, conforme apresentado na figura 24.

Figura 24 - Adesivo identificação painel

101
Em caso de possíveis falhas que requisitem suporte técnico, é através do número do diagrama ou de
OPD que pode ser feita a identificação do equipamento, eles estão disponíveis na capa do esquema
elétrico ou na placa de identificação conforme figuras 24 e 25 respectivamente.

Figura 25 - Identificação capa de projeto

11.1.10 Interligação

ANTES DE FAZER QUALQUER LIGAÇÃO ELÉTRICA, VERIFICAR SE A CHAVE

GERAL ESTÁ DESLIGADA (OFF).

FAZER AS LIGAÇÕES ELÉTRICAS ENTRE O QUADRO E OS VÁRIOS MOTORES, DE

ACORDO COM O TIPO DE MOTOR INSTALADO (220/380/440/660V) E A

TENSÃO DE REDE.

102
Os cabos de força que alimentam os motores devem seguir os dimensionamentos mínimos presentes
no esquema elétrico e devem ser distribuídos em infraestrutura separada dos cabos, dos sensores e
emergência.

A máquina possui dois sensores indutivos de alta frequência que monitoram a rotação da máquina. O
sensor está localizado abaixo da tampa de proteção das correias, o sensor 1 é do caracol e o sensor 2
do tambor, cada elemento da chapa deve acionar o led quando estiverem em contato.

Figura 26 - Chapa de leitura dos sensores de rotação

A caixa de ligação na máquina possui os sinais de emergência, sensores de rotação e demais sensores
opcionais conforme modelo. Para interligação da emergência, recomendamos a utilização de cabo
multivias de no mínimo seis vias, para o cabo dos sensores é obrigatório a utilização de blindado, com
a malha conectada nos dois pontos, caixa de ligação e painel elétrico.

As conexões necessárias entre o painel elétrico e o Decanter bem como seus opcionais, são
apresentados nos Anexo A e Anexo B, bem como as recomendações de cabos para as referidas
conexões.
Especificações de cabos para condições de instalação diferentes das especificadas no projeto, devem
ser feitas por profissional técnico habilitado, levando em condição as novas condições de instalação.

103
A instrumentação necessária para o correto funcionamento do Decanter, é representada no Anexo C
ao final deste manual. Os dispositivos em verde são os dispositivos presentes na montagem padrão do
Decanter, e os dispositivos apresentados na cor magenta são opcionais instalados de acordo com o
tipo de aplicação no qual o Decanter será instalado.

104
1.1.1.1 Rotina de interligação

A seguir, apresentado o checklist da rotina de interligação recomendado para o correto funcionamento


do conjunto Decanter painel.

• Reaperto de todas as conexões do painel (parafusos);


• Conferência da alimentação do painel;
• Conferência do aterramento do painel;
• Interligação de sensores (cabo blindado);
• Aterramento da malha (painel/máquina);
• Ajuste dos sensores de rotação;
• Interligação das emergências das máquinas;
• Motor principal (ligação correta conforme tensão);
• Motores bombas (ligação correta conforme tensão);
• Interligação sinal bomba externa (sinais bomba cliente caso não tenha inversor no painel);
• Mensurar tensão de entrada (multímetro);
• Seccionar os disjuntores motores e comando do painel;
• Fixação da haste da manopla no disjuntor geral;
• Seccionar o disjuntor geral para energização do painel;
• Conferir energização da IHM e equipamentos internos;
• Verificar aviso do painel “emergência” pressionada;
• Soltar a emergência da máquina;
• Soltar a emergência do painel;
• Não deixe cabos elétricos sobre o chão.

105
11.2 COMISSIONAMENTO E INTERFACE HOMEM MÁQUINA DECANTER PAINEL PLUS

11.2.1 Composição e Arquitetura Painel elétrico

O controle do painel é feito através de controlador lógico programável (CLP). Para controle remoto
está disponibilizado um mapa de comunicação padrão ethernet protocolo ModBus TCP. As definições
de parametrização dos inversores são definidas por um código de padronização exemplo PI26F, o
programa de CLP é definido por um número seriado exemplo PR-500. Essas informações são
disponibilizadas no esquema elétrico e no adesivo interno de identificação do painel.

Figura 27 - Arquitetura painel elétrico

106
11.2.2 Interface homem máquina

A operação do Decanter é realizada através de interface homem máquina (IHM) Touch Screen. Os
ícones de identificação possuem funções predefinidas.

11.2.2.1 Legenda:

INTERFACE HOMEM MÁQUINA VIDE BIB-7E4

ÍCONE SIGNIFICADO

Data em formato: MM/DD/AAAA

Horário em formato 12 horas

Tela inicial

Tela histórico de falhas

Tela menu

Voltar

Help

Login

Navegação de tela

Botão liga/desliga: Desligado

Botão liga/desliga: Ligado

Status motor: Desligado

Status motor: Ligado

Status motor: Defeito/Falha

107
Status motor: Manutenção

Escrita e leitura de velocidade de uma partida específica

Leitura de nível sensores

Comando de um equipamento específico

Situaçao de um equipamento específico

Tabela 17 - Legenda de ícones

* NOTA: A IHM TEM COMO VARIAÇÃO, A ALTA PERFORMANCE, SÃO


DEFINIÇÕES ESPECIFICAS BASEADAS EM NORMAS DIFERENTES. OS
MANUAIS DESTA SÃO DISPOSTOS EM ANEXO APENAS PARA A MÁQUINA A
QUAL FOR APLICADA.

108
11.2.2.2 Tela Menu:

Na tela de menu navega-se entre as variadas telas da IHM e seleciona o idioma da


aplicação.

Figura 28 - Tela menu

109
11.2.2.3 Horímetro:

Na tela de horímetro estão disponíveis as horas de trabalho dos equipamentos, após


devidas manutenções eles podem ser zerados.

Figura 29 - Tela horímetro

11.2.2.4 Alarmes:

Dispõem de uma lista de alarmes com data e horário da ocorrência. O histórico de


alarmes serve para policiar eventos ocorridos no equipamento.

Figura 30 - Tela alarmes

11.2.2.5 Parâmetros de higienização:

Responsável pela configuração dos parâmetros para limpeza da máquina.

➢ Tempo: Tempo com a máquina na nominal até chegar a água;

110
➢ Ciclos: Número de ciclos entre RPM mínimo e máximo;
➢ RPM máximo: RPM máximo desacelera Decanter;
➢ RPM mínimo: RPM mínimo acelera Decanter;
➢ %Bomba: Velocidade bomba na higienização.

Figura 31 - Tela parâmetros higienização

11.2.2.6 Parâmetros de velocidade:

Configura-se a velocidade de trabalho da máquina e sua respectiva proteção por RPM.

➢ Tambor máximo: RPM máximo limite tambor, até duzentos maior que a nominal;
➢ Tambor mínima: RPM mínimo limite tambor, até duzentos menor que a nominal;
➢ Caracol máximo: RPM máximo limite caracol, até duzentos maior que a nominal;
➢ Caracol mínima: RPM mínimo limite caracol, até duzentos menor que a nominal;
➢ Elemento de contagem: Seleciona elemento de contagem, dezesseis ou dois canais;
➢ Set Velocidade Decanter: Velocidade de trabalho da máquina em porcentagem.

111
Figura 32 - Tela parâmetros de velocidade

11.2.2.7 Parâmetros de corrente:

Configuração dos parâmetros de proteção por sobrecarga.

➢ Fundo de escala inversor: Corrente de saída placa do inversor;


➢ Corrente motor: Corrente da placa do motor;
➢ Set Point corrente: Corrente limite para modulação da bomba;
➢ Set tempo pico: Tempo limite para desarme por sobre corrente.

Figura 33 - Tela parâmetros decanter

112
11.2.2.8 Configuração comunicação

Escolhe a fonte de comando do equipamento, local ou remoto. O CLP fast funciona como Server. A
tela configura os parâmetros do Client, seja eles supervisórios ou outros. A rede utilizada é padrão
Ethernet protocolo Modbus TCP.

➢ IP ModBus: Ao deixar 0.0.0.0 o CLP Server comunicará com qualquer Client que esteja na
mesma faixa de IP 192.168.0.X. Ao fixar um IP este mesmo terá exclusividade no controle do
equipamento;
➢ LocalPort: Colocar o número da porta do Client com o qual o CLP Server irá comunicar;
➢ ID: É o endereço do dispositivo;
➢ Fonte de comando: Em modo local a operação funciona pela IHM, em modo remoto funciona
pelo Modbus TCP Client.

Figura 34 - Tela Configuração comunicação

11.2.3 Acesso de segurança

Os parâmetros de configuração são protegidos através de login e senha, cada parâmetro é interligado
diretamente a lógica de programação.

➢ Utilizador: fast
➢ Senha: 100

113
Figura 35 - Tela Login

11.2.4 Princípio de operação

Na tela principal da IHM estão disponíveis os comandos de partida do Decanter e bomba de


alimentação, além de visualização das rotações, corrente e situação do equipamento e periféricos.
Para o comando de partida basta dar um toque no botão “liga/desliga” do motor, o inversor irá acelerar
em uma rampa de quatrocentos e oitenta segundos, após o final da rampa a IHM sinaliza Decanter
ligado. A partir desse momento as rotações são monitoradas e a bomba de alimentação está apta para
partir.

Figura 36 - Tela monitoração

A bomba de alimentação pode ser acionada através do botão “Produção”


• Modo produção: Com as válvulas do produto aberta a bomba é acionada. Sua velocidade pode
ser ajustada na tela através de porcentagem, também possui modulação automática através
do consumo do Decanter, quanto maior corrente do motor principal menor a velocidade da

114
bomba. Qualquer falha ou desligamento do Decanter a bomba será desligada
automaticamente.
• Modo higienização: No botão “Desliga” a bomba de alimentação é desligada. Para realizar a
limpeza da máquina basta clicar no botão “higienização” (fechar a válvula do produto e abrir
a válvula de água), o Decanter vai fazer o procedimento de auto limpeza (higienização) de
forma semiautomática e ao fim da higienização a IHM indicara o fim da higienização,
desligando a bomba de alimentação e o Decanter.

NOTA: EM RECURSOS AVANÇADOS AS VÁLVULAS DE ALIMENTAÇÃO E


HIGIENIZAÇÃO POSSUEM ATUADORES ELÉTRICOS, SEU ACIONAMENTO É
AUTOMÁTICO SEGUINDO A MESMA LÓGICA DOS PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO.

*Navegando até a tela dois aparecerá os comandos da bomba e agitador de floculante. A bomba de
floculante é intertravada a bomba de alimentação do Decanter.

Figura 37 - Tela floculante

115
NOTA: DISPONIBILIDADE DO RECURSO ESTÁ ATRELADA AO MODELO DO
PAINEL.

11.2.5 Gestão de defeitos

São previstos defeitos caso as partidas não se comportem da forma adequada. Esses defeitos são
acionados caso as leituras de partidas e sensores não sejam as adequadas.

Quando um defeito ocorrer, ele irá aparecer na IHM como aviso, automaticamente desligando a
partida. Para solucionar o defeito, deve ser diagnosticado a causa e resetar para reconhecimento da
falha.

Falhas críticas que desligam o Decanter:

• RPM máximo caracol;


• RPM máximo tambor;
• RPM mínimo caracol;
• RPM mínimo tambor;
• Sobre corrente Decanter;
• Falha inversor Decanter.

FALHA/ALARME DIAGNÓSTICO SOLUÇÃO

FALHA RPM MÍNIMO Falha no tensionamento ou Verificar tensionamento das correias.


CARACOL possível rompimento das Verificar sinal dos sensores de
correias, falha na contagem de rotação.
RPM

FALHA RPM MÁXIMO Caixa redutora danificada, Verificar estado da caixa redutora,
CARACOL possível obstrução da máquina verificar aterramento dos sensores de
por excesso de produto, falha na rotação.
contagem de RPM

116
FALHA RPM IGUAL Caixa redutora danificada, Verificar estado da caixa redutora,
possível obstrução da máquina verificar estado pino de segurança,
por excesso de produto, falha na verificar aterramento dos sensores de
contagem de RPM rotação.

FALHA RPM MÍNIMO Falha no tensionamento ou Verificar tensionamento das correias,


TAMBOR possível rompimento das correias verificar aterramento dos sensores de
ou falha na contagem de RPM rotação.

FALHA RPM MÁXIMO Escorregamento das correias ou Verificar aperto das correias. Verificar
TAMBOR falha na contagem de RPM aterramento dos sensores de rotação.

FALHA INVERSOR Sobre aquecimento no motor, Verificar código de falha no inversor,


DECANTER parâmetros errados no Inversor verificar estado do disjuntor

FALHA SOBRE CORRENTE Possível entupimento da Verificar excesso de carga na entrada


DECANTER máquina, excesso de produto na do Decanter, verificar tensionamento
máquina. das correias, verificar parâmetros de
corrente no menu Configuração

FALHA BOMBA DE Sobre carga na bomba ou ligação Verificar código de falha no inversor,
ALIMENTAÇÃO DECANTER errada do motor
verificar estado do disjuntor

FALHA BOMBA Sobre carga na bomba ou ligação Verificar código de falha no inversor,
FLOCULANTE errada do motor
verificar estado do disjuntor.

FALHA AGITADOR Sobre carga na bomba ou ligação Verificar código de falha no inversor,
FLOCULANTE errada do motor verificar estado do disjuntor.

Tabela 18 - Tabela de alarmes e falhas

117
11.3 COMISSIONAMENTO E INTERFACE HOMEM MÁQUINA FAST DRIVE

11.3.1 Composição e Arquitetura Painel elétrico

Seguindo as mesmas predefinições bases do Decanter padrão, a Fast Drive tem adição de um motor
para controle do caracol, este assim como tambor é controlado através de inversor de frequência.

11.3.2 Interface homem máquina

A operação da Fast Drive é realizada através de interface homem maquina (IHM) Touch Screen. Os
ícones de identificação possuem funções predefinidas. A legenda é a mesma aplicada no Decanter
padrão variando em suas particularidades.

11.3.2.1 Tela Menu:

Na tela de menu navega-se entre as variadas telas da IHM.

Figura 38 - Tela menus

118
11.3.2.2 Horímetro:

Na tela de horímetro estão disponíveis as horas de trabalho dos equipamentos, após


devidas manutenções eles podem ser zerados.

Figura 39 - Tela horímetro

119
11.3.2.3 Alarmes:

Dispõem de uma lista de alarmes com data e horário da ocorrência. O histórico de alarmes
serve para policiar eventos ocorridos no equipamento.

Figura 40 - Tela alarmes

11.3.2.4 Parâmetros de higienização:

Responsável pela configuração dos parâmetros para limpeza da máquina.

➢ Tempo: Tempo com a máquina na nominal até chegar a água;


➢ Ciclos: Numero de ciclos entre RPM mínimo e máximo;
➢ RPM máximo: RPM máximo desacelera Fast Drive;
➢ RPM mínimo: RPM mínimo acelera Fast Drive;
➢ % Bomba: Velocidade bomba na higienização.

120
Figura 41 - Tela parâmetros higienização

11.3.2.5 Parâmetros:

Configura-se a velocidade de trabalho da máquina e sua respectiva proteção por RPM.

➢ Frequência trabalho tambor: Seleciona a frequência de trabalho do tambor;


➢ RPM nominal caracol: Seleciona o RPM nominal do caracol para calibragem do diferencial;
➢ Frequência trabalho caracol: Seleciona a frequência de trabalho do caracol;
➢ Frequência mínima caracol: Seleciona frequência mínima caracol para proteção em modo
torque.

121
Figura 42 - Parâmetros decanter

11.3.2.6 Configuração comunicação:

Escolhe a fonte de comando do equipamento, local ou remoto. O CLP fast funciona como
Server. A tela configura os parâmetros do Client, seja eles supervisórios ou outros. A rede
utilizada é padrão Ethernet protocolo Modbus TCP.

➢ IP ModBus: Ao deixar 0.0.0.0 o CLP Server comunicará com qualquer Client que esteja na
mesma faixa de IP 192.168.0.X. Ao fixar um IP este mesmo terá exclusividade no controle do
equipamento;
➢ LocalPort: Colocar o número da porta do Client com o qual o CLP Server irá comunicar;
➢ ID: É o endereço do dispositivo;
➢ Fonte de comando: Em modo local a operação funciona pela IHM, em modo remoto funciona
pelo Modbus TCP Client.

122
Figura 43 - Tela comunicação

11.3.3 Acesso de segurança

Os parâmetros de configuração são protegidos através de login e senha, cada parâmetro é interligado
diretamente à lógica de programação.

➢ Utilizador: fast
➢ Senha: 100

Figura 44 - Login/ Senha

123
11.3.4 Princípio de operação

Na tela principal da IHM está disponível os comandos de partida da Fast Drive e bomba de alimentação,
além de visualização das rotações, corrente e situação do equipamento e periféricos. Para o comando
de partida basta dar um toque no botão “liga/desliga” do motor, o inversor irá acelerar em uma rampa
de quatrocentos e oitenta segundos, após o final da rampa a IHM sinaliza Fast Drive ligada. A partir
desse momento as rotações são monitoradas e a bomba de alimentação está apta para partir.

Figura 45 - Tela monitoração

A bomba de alimentação pode ser acionada através do botão “Liga Produção”


• Modo produção: Com as válvulas do produto aberta a bomba é acionada. Sua velocidade pode
ser ajustada na tela através de porcentagem. Qualquer falha ou desligamento da Fast Drive a
bomba será desligada automaticamente;
• Modo higienização: No botão “Desliga” a bomba de alimentação é desligada. Para realizar a
limpeza da máquina basta clicar no botão “Liga higienização” (fechar a válvula do produto e
abrir a válvula de água), a Fast Drive vai fazer o procedimento de auto limpeza (higienização)
de forma semiautomática e ao fim da higienização a IHM indicara o fim da higienização,
desligando a bomba de alimentação e a Fast Drive;
• Modo diferencial: Ao escolher diferencial, a velocidade do caracol irá trabalhar conforme o
diferencial escolhido na IHM, através dos parâmetros configurados, o programa deve calcular,
a diferença de velocidade entre tambor e caracol, sempre controlando a velocidade do caracol;

124
• Modo torque: Neste modo a velocidade do caracol fica inversamente proporcional ao torque
do tambor, conforme o produto entra e a força realizada pela máquina aumenta, a velocidade
do caracol tende a reduzir aumentando o diferencial automaticamente.

NOTA: EM RECURSOS AVANÇADOS, AS VÁLVULAS DE ALIMENTAÇÃO E


HIGIENIZAÇÃO POSSUEM ATUADORES ELÉTRICOS, SEU ACIONAMENTO É
AUTOMÁTICO SEGUINDO A MESMA LÓGICA DOS PRINCÍPIOS DE
OPERAÇÃO.

11.3.5 Gestão de defeitos

Falhas críticas que desliga a Fast Drive:

• RPM máximo caracol;


• RPM máximo tambor;
• RPM mínimo caracol;
• RPM mínimo tambor;
• Sobre corrente caracol;
• Sobre corrente tambor;
• Falha inversor tambor;
• Falha inversor caracol.

FALHA/ALARME DIAGNÓSTICO SOLUÇÃO

FALHA RPM MÍNIMO Falha na contagem de RPM Verificar estado dos sensores de
CARACOL rotação.
FALHA RPM MÁXIMO Falha na contagem de RPM Verificar aterramento dos
CARACOL sensores de rotação.
FALHA INVERSOR Sobre aquecimento no motor, Verificar código de falha no
TAMBOR parâmetros errados no Inversor inversor, verificar estado do
disjuntor

125
FALHA INVERSOR Sobre aquecimento no motor, Verificar código de falha no
CARACOL parâmetros errados no Inversor inversor, verificar estado do
disjuntor
FALHA RPM MÍNIMO Falha na contagem de RPM Verificar estado dos sensores de
TAMBOR rotação.
FALHA RPM MÁXIMO Falha na contagem de RPM Verificar aterramento dos
TAMBOR sensores de rotação.
FALHA SOBRE Possível entupimento da máquina, Verificar excesso de carga na
CORRENTE TAMBOR excesso de produto na máquina. entrada da Fast Drive verificar
tensionamento das correias,
verificar parâmetros de corrente
no menu Configuração
FALHA SOBRE Possível entupimento da máquina, Verificar excesso de carga na
CORRENTE CARACOL excesso de produto na máquina. entrada da Fast Drive verificar
tensionamento das correias,
verificar parâmetros de corrente
no menu Configuração
FALHA BOMBA DE Sobre carga na bomba ou ligação Verificar código de falha no
ALIMENTAÇÃO FAST errada do motor inversor,
DRIVE verificar estado do disjuntor
Tabela 19 - Tabela de Alarmes/Falhas

11.4 COMISSIONAMENTO DECANTER PAINEL STANDARD

11.4.1 Composição e Arquitetura Painel elétrico

Seguindo as mesmas predefinições bases do Decanter padrão, o painel Standard não possui IHM,
tendo fonte de comando via botoeiras, os acionamentos continuam sendo feitos por inversor de
frequência.

126
11.4.2 Princípio de operação

Na frente do painel estão os botões de partida do Decanter e bomba de alimentação. Para o comando
de partida basta pressionar a parte verde do botão “liga/desliga Decanter” (para desligar, basta
pressionar o vermelho), o inversor irá acelerar em uma rampa de quatrocentos e oitenta segundos,
após o final da rampa a bomba de alimentação está apta para partir.
• Modo produção: Com as válvulas do produto aberta a bomba é acionada colocando o
comutador na posição Produção. Sua velocidade pode ser ajustada na tela através do inversor.
Qualquer falha ou desligamento do Decanter a bomba será desligada automaticamente;
• Modo higienização: Posicionando o comutador ao centro a bomba é desligada. Para realizar a
limpeza da máquina basta colocar o comutador em “higienização” (fechar a válvula do produto
e abrir a válvula de água), o Decanter vai fazer o procedimento de auto limpeza (higienização)
de forma semiautomática, desligando a bomba de alimentação e o Decanter no fim.

O PAINEL STANDARD E CONTROLADO POR RELÉ PROGRAMÁVEL QUE FICA

DENTRO PAINEL, QUALQUER INTERVENÇÃO EM SUAS CONFIGURAÇÕES

DEVE SER REALIZADA POR ELETRICISTA HABILITADO POR NR-10

O painel possui um Display para e configuração do Decanter, ele está disposto na parte interna do
painel na interface do Relê programável.
➢ Ao pressionar ESC e pro lado as telas de parâmetros são exibidas;
➢ Para voltar, ou cancelar uma edição, basta clicar no botão ESC;
➢ Para alterar os valores, é necessário pressionar durante cerca de 2 segundos botão ESC;
➢ Para alternar entre as configurações, é necessário clicar na seta para baixo.

11.4.2.1 Tela inical

➢ Status “DEC_ON/DEC_OFF”, indicam se o Decanter está ligado ou desligado;


➢ Status “RAMP_0N/RAMP_OFF” indica se o Decanter chegou ao fim de rampa;
➢ Status “PROD_ON/PROD_OFF” indica se a produção está ligada ou desligada;
A leitura de rotação do tambor e caracol, e a corrente também estão dispostos.

127
Figura 46 - Tela inicial

11.4.2.2 Parâmetros RPM

Nesta tela, é possível ajustar os parâmetros de proteção contra sub velocidade e sobre velocidade do
Decanter, aqui são ajustadas as rotações máximas e mínimas de trabalho do tambor e do caracol. Para
ajustar as rotações, basta pressionara a tecla “ESC” por cerca de 2 segundos, até a opção de edição
aparecer. Para alterar os valores, pressionar “ENTER”, em seguida ajustar conforme o necessário e
pressionar “ENTER” para confirmar o ajuste.

Figura 47 - Parâmetros Velocidade

11.4.2.3 Parâmetros corrente

➢ Fator multiplicativo: Utilizado para ajustar a leitura de corrente do motor do Decanter. Caso a
leitura de corrente não seja a mesma que a do Decanter, deve-se ajustar esse fator até que as
duas estejam equivalentes;

128
➢ SP de corrente: Esse é o set-point de corrente para desligar a bomba de alimentação para caso
a corrente do Decanter ficar acima do SP de corrente;
➢ Tempo de pico: É o tempo (em segundos) de ajuste para desligar a bomba de alimentação do
Decanter. Se a corrente do Decanter estiver acima do limite programado no “SP CORRENTE”,
durante um tempo acima do programado “TEMPO PICO”, a saída da bomba de alimentação é
desligada, e só retorna a ligar quando a corrente voltar ao normal.

Figura 48 - Parâmetros de corrente

11.4.2.4 Parâmetros higienização

➢ RPM máximo: Esse será o RPM máximo dos ciclos de higienização;


➢ RPM mínimo: Esse será o RPM mínimo dos ciclos de higienização;
➢ Ciclos higienização: Nesse é ajustado a quantidades de ciclos que serão realizados.

Figura 49 - Parâmetros higienização

11.4.2.5 Tela de Status

➢ Horímetro: Indica a quantidade de horas trabalhadas do Decanter;


➢ Emergência: Indica se a emergência está pressionada;

129
➢ Saída bomba: Indica se o contato da saída que aciona a bomba de alimentação está ativado;
➢ Higienização: Indica se o Decanter está em processo de higienização;
➢ Fim higienização: Indica o término do processo de higienização.

Figura 50 - Tela Status

11.4.3 Gestão de defeitos

Um sinaleiro amarelo na porta do painel é acionado quando algum alarme ou falha ocorre, para
identificar a falha, deve ser visualizado a interface do relê programável.

Figura 51 - Tela gestão de defeitos

Falhas críticas que desligar o Decanter:

• RPM máximo caracol;


• RPM máximo tambor;
• RPM mínimo caracol;

130
• RPM mínimo tambor;
• Falha inversor Decanter.

FALHA/ALARME DIAGNÓSTICO SOLUÇÃO

FALHA RPM MÍNIMO Falha no tensionamento ou Verificar tensionamento das correias.


CARACOL possível rompimento das Verificar sinal dos sensores de
correias, falha na contagem de rotação.
RPM
FALHA RPM MÁXIMO Caixa redutora danificada, Verificar estado da caixa redutora,
CARACOL possível obstrução da máquina verificar aterramento dos sensores de
por excesso de produto, falha na rotação.
contagem de RPM
FALHA RPM MÍNIMO Falha no tensionamento ou Verificar tensionamento das correias,
TAMBOR possível rompimento das correias verificar aterramento dos sensores de
ou falha na contagem de RPM rotação.
FALHA RPM MÁXIMO Escorregamento das correias ou Verificar aperto das correias. Verificar
TAMBOR falha na contagem de RPM aterramento dos sensores de rotação.
FALHA INVERSOR Sobre aquecimento no motor, Verificar código de falha no inversor,
DECANTER parâmetros errados no Inversor verificar estado do disjuntor
FALHA BOMBA DE Sobre carga na bomba ou ligação Verificar código de falha no inversor,
ALIMENTAÇÃO DECANTER errada do motor verificar estado do disjuntor
Tabela 20 - Tabela de alarmes/falhas

11.5 RECURSOS OPCIONAIS

NOTA: DISPONIBILIDADE DO RECURSO ESTÁ ATRELADO AO MODELO DO


PAINEL APENAS NAS VERSÕES PLUS E FAST DRIVE.

131
11.5.1 Lubrificação automática

Na tela de monitoração está disponível para visualização o status da bomba de graxa a qual efetua a
lubrificação. Ao pressionar a navegação ao lado do motor o operador é direcionado para a tela de
configurações da lubrificação automática.

Figura 52 - Tela monitoração

11.5.1.1 Configuração lubrificação automática: Responsável pela configuração dos parâmetros


para a lubrificação da máquina.

➢ SP Tempo: Tempo com a máquina ligada para efetuar a lubrificação;


➢ SP Ciclos: Número de ciclos de lubrificação a serem efetuados;
➢ SP Fluxo: Tempo de verificação de fluxo do sistema de lubrificação automático.

132
Figura 53 - Tela lubrificação automática

11.5.2 Gestão de defeitos

Falhas críticas que desligam a lubrificação automática:

• Falha de fluxo de lubrificação;


• Falha bomba de lubrificação.

FALHA/ALARME DIAGNÓSTICO SOLUÇÃO

FALHA DE FLUXO DE Falha no recebimento de sinal Verificar tubulação da bomba de


LUBRIFICAÇÃO de fluxo lubrificante lubrificação.

FALHA BOMBA DE Sobrecarga na bomba ou Verificar estado do disjuntor


LUBRIFICAÇÃO ligação errada do motor

Tabela 21 - Tabela de Alarmes/Falhas

133
11.5.3 Instrumentação dos mancais

Cada um dos sensores posicionados nos mancais da máquina possui parâmetros a serem configurados,
os mesmos podem ser encontrados ao pressionar o botão “CONFIGURAÇÃO DOS SENSORES” na tela
de Menu.

Figura 54 - Tela configuração dos sensores

11.5.3.1 Configuração dos sensores dos mancais: Responsável pela configuração dos parâmetros
dos sensores posicionados nos mancais da máquina.

➢ Set alarme: Configura o valor o qual ao ser atingido, gera um alarme na IHM;
➢ Reset alarme: Configura o valor o qual ao ser atingido, reseta o alarme na IHM;
➢ Set falha: Configura o valor o qual ao ser atingido, gera uma falha na IHM;
➢ Reset falha: Configura o valor o qual ao ser atingido, reseta a falha do sensor em questão;
➢ Out máxima: Fundo de escala do sensor utilizado;
➢ In mínima: Entrada mínima do sinal vindo do sensor;
➢ In máxima: Entrada máxima do sinal vindo do sensor.

134
11.5.4 Gestão de defeitos

Falhas críticas da instrumentação dos mancais que desligam o Decanter:

• Falha vibração mancal sólido;


• Falha vibração mancal líquido;
• Falha temperatura mancal sólido;
• Falha temperatura mancal líquido.

FALHA/ALARME DIAGNÓSTICO SOLUÇÃO

FALHA VIBRAÇÃO MANCAL Dano no equipamento Verificar possível


SÓLIDO desbalanceamento na máquina

FALHA VIBRAÇÃO MANCAL Dano no equipamento Verificar possível


LÍQUIDO desbalanceamento na máquina

FALHA TEMPERATURA Temperatura do mancal em Verificar defeito no sistema de


MANCAL SÓLIDO nível crítico lubrificação dos mancais

FALHA TEMPERATURA Temperatura do mancal em Verificar defeito no sistema de


MANCAL LÍQUIDO nível crítico lubrificação dos mancais

ALARME VIBRAÇÃO Vibração elevada no mancal Efetuar uma higienização na


MANCAL SÓLIDO sólido máquina.

ALARME VIBRAÇÃO Vibração elevada no mancal Efetuar uma higienização na


MANCAL LÍQUIDO líquido máquina

ALARME TEMPERATURA Temperatura elevada no Verificar lubrificação dos mancais;


MANCAL SÓLIDO mancal sólido

ALARME TEMPERATURA Temperatura elevada no Verificar lubrificação dos mancais


MANCAL LÍQUIDO mancal líquido

Tabela 22 - Tabela de Alarmes/Falhas

135
11.6 MANUTENÇÃO

11.6.1 Substituição de componentes

Para substituir itens com defeito como relês ou disjuntores, deve se levar em consideração o modelo
do componente instalado, o datasheet do item encontra-se no esquema elétrico. Caso seja necessário
a troca do componente por outro modelo ou marca, deve ser verificado no manual os pontos das
furações. Em caso de substituição de Inversores de frequência, ele deve seguir o mesmo modelo
devido ao protocolo de comunicação, a parametrização se dá conforme código pré-definido no
esquema elétrico (exemplo PI26F). Ao substituir o CLP, o download do programa deve ser solicitado
junto a Fast, a identificação do programa aplicado se dá pelo PR encontrado no esquema elétrico e
adesivo de identificação do painel.

11.6.2 Cuidados básicos

➢ Quinzenalmente efetuar a limpeza dos filtros de ar do painel elétrico retirando a poeira do


mesmo;
➢ Semestralmente fazer inspeção visual, limpeza e reaperto de todas as conexões. O painel
deverá estar desenergizado e bloqueado. Essa intervenção deverá ser realizada por
profissional qualificado e habilitado;
➢ Os componentes que compõem automação devem ser mantidos em ambiente adequado e
seguro.

11.6.3 Garantia de eficiência

O presente termo de garantia de eficiência, não cobre anomalias da produtividade do equipamento


caso essas sejam causadas por componentes não definidos pelo quadro técnico da Fast ou
modificações no código de programação do CLP pelo cliente. Cobre-se eficiência total do equipamento
apenas aqueles projetos que seguem linha de componentes testados em protótipo laboratorial,
assistidos pela planilha de testes e já consolidados e validados pelos requisitos estabelecidos.

136
O prazo de garantia de eficiência assegura a funcionalidade total do equipamento, garantindo as
seguintes funcionalidades:

➢ Retomada de velocidade;
➢ Ajuste fino P.I.D. bomba alimentação;
➢ Redução de ruídos e interferência;
➢ Economia de energia;
➢ Confiabilidade de informação.

Serão considerados painéis fora da garantia de eficiência aqueles que sofram intervenções propostas
pelo cliente como:

➢ Alteração de marca ou modelo do Inversor de frequência;


➢ Alteração de marca ou modelo do CLP;
➢ Alteração de marca ou modelo dos sensores;
➢ Solicitação de backup do código de programação.

Ao que se refere a garantia de componentes elétricos que possam vir a apresentar defeito, passado a
fase de Startup não possuem garantia assegurada pela Fast. A garantia dos componentes elétricos
caberá ao fornecedor dos mesmos.

137
ANEXO A – DIAGRAMA DE LIGAÇÃO DECANTER DC
ANEXO B – DIAGRAMA DE LIGAÇÃO DC FAST DRIVE

139
ANEXO C – DIAGRAMA DE INSTRUMENTAÇÃO

140
ANEXO D – DIAGRAMA TRIFILAR E FUNCIONAL DECANTER.

DIAGRAMA TRIFILAR E FUNCIONAL DECANTER

141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
12 ANEXO

12.1 LISTA DE COMPONENTES

12.1.1 MONTAGEM PONTEIRA DC

180
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 01 PONTEIRA LÍQUIDO
02 01 GRAXEIRA RETA
03 TAMPÃO PONTEIRA LÍQUIDO
02 ATENA
02 MARTE
04 PENTES DC
02 MERCÚRIO
04 MARTE
04 URANO
04 SATURNO
04 JÚPITER
04 APOLO
05 PARAFUSO ALLEN CABEÇA CHATA
08 MERCÚRIO
12 MARTE
12 URANO
24 SATURNO
24 JÚPITER
24 APOLO
06 01 ANEL SUPORTE PENTES
07 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
04 MERCÚRIO
05 MARTE
08 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER
08 APOLO
08 01 PINO GUIA
09 PARAFUSO ALLEN SEM CABEÇA
02 MARTE
02 URANO
02 SATURNO
04 JÚPITER
04 APOLO

181
12.1.2 CAIXA REDUTORA

182
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 06 PARAFUSO SEXTAVADO
02 01 CHAPA FIX. RETENTOR RED.
03 01 RETENTOR
3.1 01 APOLO ANEL O’RING
04 01 SUPORTE RETENTOR
05 RETENTOR
02 MERCÚRIO
02 ATENA
02 MARTE
02 URANO
01 SATURNO
02 JÚPITER
02 APOLO
5.1 01 SATURNO ANEL O’RING
01 JÚPITER ANEL O’RING
01 APOLO ANEL O’RING
5.2 01 SATURNO ANEL O’RING
01 JÚPITER ANEL O’RING
06 01 ANEL ELÁSTICO
07 01 ROLAMENTO
08 01 PONTEIRA SAÍDA REDUTOR
09 ANEL O'RING
01 MERCÚRIO
01 ATENA
01 MARTE
02 URANO
02 SATURNO
01 JÚPITER
01 APOLO
10 01 EIXO ENTALHADO
11 01 ROLAMENTO
12 01 ANEL ELÁSTICO
13 ANEL ELÁSTICO
01 MERCÚRIO
02 ATENA
02 MARTE
02 URANO
02 SATURNO
02 JÚPITER
02 APOLO
14 01 COROA
SATURNO POSSUI SOMENTE A COROA (18)
15 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
08 MERCÚRIO
08 ATENA

183
06 MARTE
08 URANO
12 JÚPITER
06 APOLO
16 01 REDUTOR PLANETÁRIO
16.1 01 SATURNO
16.2 01 APOLO
01 MARTE
01 URANO
01 JÚPITER
01 APOLO
17 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
08 MERCÚRIO
08 ATENA
06 MARTE
08 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER
08 APOLO
18 01 COROA
19 ANEL ELÁSTICO
01 MERCÚRIO
01 ATENA
01 MARTE
01 URANO
02 SATURNO
02 JÚPITER
02 APOLO
20 01 ENCOSTO PINHÃO EIXO ENT.
21 01 ROLAMENTO
22 01 EIXO ENTRADA REDUTOR
23 01 ANEL ELÁSTICO
23.1 01 ANEL ELÁSTICO SATURNO
24 02 ARRUELA ALUMÍNIO
25 02 BUJÃO REDUTOR
26 04 PONTEIRA ENT. REDUTOR
27 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
04 MERCÚRIO
08 MERCÚRIO
04 ATENA
08 ATENA
04 MARTE
12 MARTE
04 URANO
12 URANO
03 SATURNO
12 SATURNO
04 JÚPITER

184
12 JÚPITER
16 APOLO
16 APOLO
28 01 RETENTOR
29 01 ROLAMENTO

185
12.1.3 CAIXA REDUTORA FD/FDEX

186
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
04 MARTE
12 MARTE
04 URANO
04 PARAFUSO SEXTAVADO URANO
12 PARAFUSO SEXTAVADO URANO
03 SATURNO
12 SATURNO
04 JÚPITER
12 JÚPITER
02 ROLAMENTO ROLO
02 MARTE
01 URANO
01 SATURNO
01 JÚPITER
03 02 BUJÃO REDUTOR
04 02 ARRUELA VEDAÇÃO
05 01 PONTEIRA ENT. REDUTOR
06 01 EIXO ENTRADA REDUTOR
07 01 RETENTOR
08 01 ROLAMENTO
09 01 ANEL ELÁSTICO
10 01 SEPARADOR ROLAMENTO
11 01 ANEL ELASTICO EXTERNO
12 01 ROLAMENTO
13 01 ANEL ELÁSTICO INTERNO
14 01 ESPAÇADOR CAIXA REDUTORA
15 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
06 MARTE
04 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER
16 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
12 MARTE
04 URANO
12 SATURNO
12 JÚPITER
17 01 REDUTOR PLANETÁRIO
18 01 PINO GUIA
19 01 ROLAMENTO
20 01 ANEL O'RING
21 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO
22 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO
23 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO
24 ROLAMENTO

187
01 URANO
01 SATURNO
01 JÚPITER
25 01 PONTEIRA SAÍDA REDUTOR
26 02 ROLAMENTO
27 01 ANEL ELÁSTICO EXTERNO
28 01 ANEL O’RING
29 RETENTOR
02 MARTE
02 URANO
01 SATURNO
02 JÚPITER
30 01 SUPORTE RETENTOR
31 01 EIXO ENTALHADO
32 01 RETENTOR
33 ANEL O’RING
01 SATURNO
01 JÚPITER
34 01 CHAPA FIX. RETENTOR RED.
35 06 PARAFUSO SEXTAVADO

188
12.1.4 CARACOL

189
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
08 MERCÚRIO
06 ATENA
08 MARTE
10 URANO
12 SATURNO
08 JÚPITER
08 APOLO
02 ANEL O’RING
02 MERCÚRIO
02 ATENA
02 MARTE
02 URANO
01 SATURNO
02 JÚPITER
02 APOLO
03 01 BUCHA CROM. PONT. LIQ.
04 02 ANEL X’RING
05 01 SUPORTE X’RING EXT.
06 01 ANEL O'RING
07 ROLAMENTO
02 MERCÚRIO
02 ATENA
01 MARTE
01 URANO
01 SATURNO
02 JÚPITER
02 APOLO
08 01 PINO GUIA
09 02 BUCHA FIXADOR
10 01 FIXADOR ROL. CARACOL
11 PARAFUSO ALLEN
06 MERCURIO
04 ATENA
06 MARTE
06 URANO
06 SATURNO
06 JÚPITER
06 APOLO
12 01 CARACOL
13 01 FIXADOR ROL. CARACOL
14 PARAFUSO ALLEN
06 MERCÚRIO
04 ATENA
06 MARTE

190
06 URANO
06 SATURNO
06 JÚPITER
06 APOLO

191
12.1.5 TAMBOR

192
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 PARAFUSO ALLEN SEM CABEÇA
02 ATENA
02 MARTE
02 URANO
02 SATURNO
04 JÚPITER
04 APOLO
02 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
08 MERCÚRIO
08 ATENA 2
20 MARTE 1
30 MARTE 2
40 MARTE 3
50 MARTE 4
24 URANO 1
36 URANO 2
48 URANO 3
60 URANO 4
66 SATURNO 1
90 SATURNO 2
114 SATURNO 3
138 SATURNO 4
60 JÚPITER 2
76 JÚPITER 3
92 JÚPITER 4
90 APOLO 2
114 APOLO 3
03 01 PONTEIRA LÍQUIDO
04 PINO GUIA
01 MERCÚRIO 2
01 ATENA 2
02 MARTE 1
03 MARTE 2
04 MARTE 3
05 MARTE 4
02 URANO 1
03 URANO 2
04 URANO 3
05 URANO 4
03 SATURNO 1
04 SATURNO 2
05 SATURNO 3
06 SATURNO 4
04 JÚPITER 2
05 JÚPITER 3

193
06 JÚPITER 4
04 APOLO 2
05 APOLO 3
05 01 CILINDRO TALISACADO
06 CILINDRO MOD. TALISCADO
01 MARTE 2
02 MARTE 3
03 MARTE 4
01 URANO 2
02 URANO 3
03 URANO 4
01 SATURNO 2
02 SATURNO 3
03 SATURNO 4
01 JÚPITER 2
02 JÚPITER 3
03 JÚPITER 4
01 APOLO 2
02 APOLO 3
07 CONE SOL. TALISCADO
01 MARTE
01 URANO
02 SATURNO
02 JUPITER
02 APOLO
08 02 RASPADOR SÓLIDO
09 04 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
10 BUCHA SÓLIDO
06 MERCÚRIO 2
05 ATENA 2
06 MARTE 1, 2, 3, 4
08 URANO 1, 2, 3, 4
06 SATURNO 1, 2, 3, 4
06 JÚPITER 2, 3, 4
08 APOLO
11 01 PINO GUIA REDUTOR
12 01 REDUTOR
13 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
08 MERCÚRIO 2
08 ATENA 2
12 MARTE
12 URANO
12 SATURNO
12 JÚPITER
16 APOLO
13 PARAFUSO ALLEN

194
04 MERCÚRIO
04 MARTE
04 URANO
03 SATURNO
04 JÚPITER

195
12.1.6 MANCAL LÍQUIDO

196
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 04 PARAFUSO SEXTAVADO
02 01 ESCAMA TUBO ALIMENT.
03 04 PARAFUSO SEXTAVADO
04 04 ARRUELA
05 01 CAIXA HIGIENIZAÇÃO
06 01 SUPORTE TUBO ALIMENT.
07 01 SEPARADOR MANCAL
08 03 PARAFUSO SEXTAVADO
09 01 RETENTOR
10 01 FLANGE RETENÇÃO MANCAL LÍQUIDO
11 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
06 MERCÚRIO PARAFUSO ALLEN
06 ATENA PARAFUSO SEXTAVADO
06 MARTE PARAFUSO ALLEN
06 URANO PARAFUSO ALLEN
06 SATURNO PARAFUSO ALLEN
06 JÚPITER PARAFUSO ALLEN
06 APOLO PARAFUSO ALLEN
12 01 DISCO FIXAÇÃO
13 01 DISCO RET. MANCAL LIQ.
14 02 PINO GUIA MANCAL
15 04 PARAFUSO SEXTAVADO
16 04 ARRUELA
17 01 MANCAL LÍQUIDO
18 01 BICO GRAXEIRA
03 JÚPITER 4
19 01 ROLAMENTO
20 01 LABIRINTO MANCAL LÍQ.
21 01 DISCO EXP. MANCAL LÍQ.
22 01 TAMPA MANCAL LÍQ.

197
12.1.7 MANCAL SÓLIDO

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 TAMPA MANCAL SOL.
02 01 DISCO EXP. MANCAL SOL.
03 01 LABIRINTO MANCAL SOL.
04 01 ROLAMENTO
05 04 PARAFUSO SEXTAVADO
06 02 PINO GUIA DO MANCAL
07 04 ARRUELA
08 01 MANCAL SÓLIDO
09 01 BICO GRAXEIRA
03 JÚPITER 4
10 01 DISCO RET. MANCAL SOL.
11 01 TAMPA ENT. MANCAL SOL.
12 04 PARAFUSO SEXTAVADO

198
12.1.8 POLIAS

199
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 01 PARAFUSO SEXTAVADO
02 01 ARRUELA SUP. REDUTOR
03 12 PARAFUSO SEXTAVADO
04 01 CHAPA DO SENSOR CARACOL
05 06 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
06 01 POLIA DO REDUTOR
07 01 CHAVETA
08 01 SUPORTE POLIA REDUTOR
09 01 ENCOSTO RETENTOR POLIA
10 02 RETENTOR
11 ANEL O’RING
02 ATENA
01 MARTE
01 URANO
01 SATURNO
01 JÚPITER
01 APOLO
12 01 PISTA RETENTOR
13 01 POLIA TAMBOR
14 01 CHAPA SENSOR TAMBOR
15 PARAFUSO SEXTAVADO
06 SATURNO
06 JÚPITER
15 06 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA

200
12.1.9 POLIAS FD e FDEX

201
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 PARAFUSO ALLEN SEM CABEÇA
01 MARTE
01 URANO
02 SATURNO
02 JÚPITER
02 01 BASE ACOPLAMENTO MOTOR
03 01 ELEMENTO ELÁSTICO
04 01 PARAFUSO SEXTAVADO
05 01 ARRUELA
06 06 PARAFUSO SEXTAVADO
07 01 CHAPA SENSOR CARACOL
08 01 BASE ACOPLAMENTO EIXO
09 01 PARAFUSO ALLEN
10 01 CHAVETA
11 01 PISTA RETENTOR
12 01 ANEL O’RING
13 02 RETENTOR
14 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
06 URANO
PARAFUSO SEXTAVADO
06 MARTE
06 SATURNO
06 JÚPITER 4
15 01 POLIA TAMBOR
16 01 CHAPA SENSOR CARACOL
17 06 PARAFUSO SEXTAVADO

202
12.1.10 MOTOR

203
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 PARAFUSO SEXTAVADO
04 MERCÚRIO
04 ATENA
04 MARTE
04 URANO
04 SATURNO 1, 2, 3
08 SATURNO 4
08 JÚPITER
08 APOLO
02 01 MOTOR TRIFASICO
03 PARAFUSO SEXTAVADO
06 MERCÚRIO
06 ATENA
06 MARTE
06 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER 2, 3
08 JÚPITER 4
10 APOLO
04 ARRUELA
06 MERCÚRIO
06 ATENA
06 MARTE
06 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER 2, 3
08 JÚPITER 4
10 APOLO
05 02 ESTICADOR MOTOR
06 SUPORTE MOTOR
01 MERCÚRIO
01 ATENA
01 MARTE
SUPORTE MOTOR COM BASE
01 URANO
01 SATURNO
01 JÚPITER
01 APOLO
PARAFUSOS SEXTAVADO
04 URANO
04 SATURNO
04 JÚPITER
04 JÚPITER
04 APOLO
ARRUELA

204
08 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER 2, 3
08 JÚPITER 4
08 APOLO
PORCA SEXTAVADA
08 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER 2, 3
08 JÚPITER 4
04 APOLO
07 01 SUP. POLIAS DO MOTOR
08 01 POLIA MOTOR REDUTOR
09 01 POLIA MOTOR TAMBOR
10 ARRUELA
06 MERCÚRIO
06 ATENA
06 MARTE
08 URANO
06 JÚPITER
06 JÚPITER
06 APOLO
06 SATURNO
11 PARAFUSO SEXTAVADO
06 MERCÚRIO
06 ATENA
06 MARTE
06 SATURNO
06 JÚPITER
06 JÚPITER
06 APOLO
08 URANO
12 01 ARRUELA
13 01 PARAFUSO SEXTAVADO

205
12.1.11 MOTOR SECUNDÁRIO FD/FDEX

206
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 04 PARAFUSO SEXTAVADO
02 01 MOTOR SECUNDÁRIO
03 PARAFUSO SEXTAVADO
04 JÚPITER 4
04 ARRUELA
08 JÚPITER
05 PORCA SEXTAVADA
04 JÚPITER 4
06 PARAFUSO SEXTAVADO
04 JÚPITER 4
07 SUPORTE MOTOR (LATERAL 01)
01 JÚPITER
08 SUPORTE MOTOR (LATERAL 02)
01 JÚPITER
09 PARAFUSO SEXTAVADO
02 MARTE
02 URANO
04 SATURNO
04 JÚPITER 4
10 08 PARAFUSO SEXTAVADO
11 01 BASE MOTOR CARACOL
12 04 PINO GUIA
13 PARAFUSO ALLEN SEM CABEÇA
01 MARTE
01 URANO
02 SATURNO
02 JÚPITER 4
14 01 CUBO ACOPLAMENTO MOTOR
15 01 ELEMENTO ELÁSTICO

207
12.1.12 MOTOR PRIMÁRIO FD/FDEX

208
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 PARAFUSO SEXTAVADO
04 MARTE
08 URANO
04 SATURNO
08 JÚPITER 4
02 01 MOTOR PRIMÁRIO
03 PARAFUSO SEXTAVADO
04 URANO
04 SATURNO
04 JÚPITER 4
04 ARRUELA
08 URANO
08 SATURNO
08 JÚPITER
05 PORCA SEXTAVADA
04 URANO
04 SATURNO
04 JÚPITER
06 02 ESTICADOR MOTOR
07 PARAFUSO SEXTAVADO
06 MARTE
06 URANO
08 SATURNO
10 JÚPITER 4
08 01 SUPORTE MOTOR
09 02 PARAFUSO ALLEN SEM CABEÇA
10 01 SUPORTE POLIAS
11 01 POLIA DO MOTOR
12 PARAFUSO SEXTAVADO
06 MARTE
08 URANO
06 SATURNO
06 JÚPITER 4
13 01 ARRUELA
14 01 PARAFUSO SEXTAVADO
15 01 CORREIA MICRO V

209
12.1.13 ESTRUTURA E DESCARGA DO PRODUTO

210
211
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 01 ESTRUTURA
02 01 PROTEÇÃO LIQ. INF.
03 02 PINO GUIA
04 02 PINO GUIA
05 02 CORREIAS
06 01 PROTEÇÃO SOL. INF.
07 06 DOBRADIÇAS
08 04 CALÇOS PARA O SISTEMA ROTATIVO (QUANDO TRANSPORTADO)
09 01 CHAPA FIXAÇÃO SIST. LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA (SIST. OPCIONAL)
10 12 PARAFUSO SEXTAVADO
11 24 ARRUELA
12 06 PARAFUSO SEXTAVADO
13 06 PORCA SEXTAVADA
14 01 FLANGE
15 01 ANEL O’RING
16 01 FLANGE
17 04 PARAFUSO SEXTAVADO
18 08 ARRUELA
19 04 PORCA SEXTAVADA

212
12.1.14 TUBO DE ALIMENTAÇÃO

TEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 ESCAMA
02 01 TUBO ALIMENTAÇÃO
03 04 PARAFUSO SEXTAVADO
04 01 BUCHA APERTO
05 04 PARAFUSO SEXTAVADO COM ARRUELA
06 01 CAIXA HIGIENIZAÇÃO
07 01 SUPORTE TUBO ALIMENT.

213
12.1.15 PROTEÇÕES

214
ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO
01 01 ADESIVO DE IDENTIFICAÇÃO "MODELO EQUIP."
02 04 PARAFUSO SEXTAVADO
03 PARAFUSO SEXTAVADO
12 MERCÚRIO 2
08 MERCÚRIO 2
20 ATENA 2
18 MARTE 1
22 MARTE 2
24 MARTE 3
26 MARTE 4
20 URANO 1
22 URANO 2
28 URANO 3
22 URANO 4
08 URANO 4
12 SATURNO 1
08 SATURNO 1
14 SATURNO 2
08 SATURNO 2
18 SATURNO 3
08 SATURNO 3
20 SATURNO 4
08 SATURNO 4
26 JÚPITER 2
30 JÚPITER 3
32 JÚPITER 4
30 APOLO 2
26 APOLO 3
08 APOLO 3
04 PARAFUSO SEXTAVADO (SUPORTE LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA)
03 MARTE
03 URANO
03 SATURNO
03 JÚPITER
03 APOLO
05 06 PARAFUSO SEXTAVADO
06 PARAFUSO SEXTAVADO
16 MERCÚRIO 2
16 ATENA
16 MARTE
32 URANO
32 SATURNO
16 JÚPITER 2, 3
16 JÚPITER 2, 3
32 JÚPITER 4

215
16 APOLO 2, 3
16 APOLO 2, 3
07 04 AMORTECEDOR
08 04 BASE FIXAÇÃO AMORTECEDOR
09 02 ADESIVO MARCA FAST
10 01 CHAPA FIXAÇÃO BOTÃO EMERGÊNCIA

216
OBS.: APOLO 2, 3 possuem um sistema auxiliar de amortecimento lateral, composto por 4
amortecedores.

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08 PARAFUSO SEXTAVADO
02 08 PORCA SEXTAVADA
03 16 PARAFUSO SEXTAVADO
04 16 ARRUELA LISA
05 04 AMORTECEDOR DUPLA AÇÃO

217
218

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