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SOBRAL – CE
2023
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SOBRAL
2023
3
Aprovada em ___/___/______.
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________
Prof.
Prof.
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AGRADECIMENTOS
À minha Mãe, por ter depositado toda sua fé na minha formação e ter me dado
total apoio na realização deste curso;
LISTA DE FIGURAS
RESUMO
ABSTRACT
The work presented here discusses asphalt paving, presenting a concept and
characteristics and its pathologies that occur throughout the useful life of a pavement.
The objective of the study is to understand the main damages caused by traffic
problems and climatic actions on the road pavement. The research methodology
focused on two distinct stages. Initially, a bibliographical review was carried out on the
subject in question, searching for authors who deal with the topic under study. Next,
field research was carried out on Federal Highway BR- 222, between Km 222 and 228,
where vehicle traffic is quite intense. As data collection instruments, on-site
observation and photographic records of before and after maintenance of the analyzed
section were used, as well as reading and guidelines followed by the regulatory
standards of the National Department of Transport Infrastructure (DNIT). The results
of the study showed that the weather, the constant use of traffic are the main agents
causing pathologies on highways, with those found: Wheel tracks, “alligator leather”
cracks, Erosion at the coating/embankment junction, cracks longitudinals and patches.
Therefore, constant maintenance must be carried out to ensure the quality and safety
of traffic for users of these highways.
SUMÁRIO
SUMÁRIO
01. INTRODUÇÃO ..................................................................................................12
02. OBJETIVOS ......................................................................................................14
2.1 Objetivos gerais............................................................................................................... 14
2.1 Objetivos específicos ...................................................................................................... 14
03. REFERENCIAL TEÓRICO ...............................................................................15
3.1 Em busca do conceito de pavimento .............................................................................. 15
3.2 Defeitos mais comuns em pavimentos asfálticos ........................................................... 18
3.2.1 Fendas .......................................................................................................................... 19
3.2.2 Panelas ......................................................................................................................... 22
3.2.3 Ondulação .................................................................................................................... 22
3.2.4 Desgaste ....................................................................................................................... 23
3.2.5 Remendo ...................................................................................................................... 24
3.3 Métodos de avaliação do pavimento asfáltico ............................................................... 25
04. METODOLOGIA ...............................................................................................29
05. RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................30
6.1. Tipo 1: Trilha de Roda .................................................................................................... 31
6.2. Tipo 2: Trinca tipo “Couro de Jacaré” ............................................................................ 33
6.3. Tipo 3: Erosão no encontro Revestimento/Aterro ........................................................ 34
6.4. Tipo 4: Remendo ............................................................................................................ 36
6.5. Tipo 5: Trinca isolada longitudinal ................................................................................. 36
06. RECUPERAÇÃO DO PAVIMENTO FLEXÍVEL NO TRECHO ANALISADO .39
07. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................44
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................46
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01. INTRODUÇÃO
02. OBJETIVOS
pavimento rígido mais comum é aquele construído por lajes de concreto (PINTO e
PREUSSLER, 2002).
Os pavimentos asfálticos semirrígidos são aqueles existentes entre o flexível
e o rígido e que possuem em sua base ou sub-base materiais cimentados
quimicamente com o objetivo de alcançar maior rigidez e, consequentemente, mais
resistência às cargas de tráfego. Os pavimentos semirrígidos encontram-se inseridos
numa categoria intermediária entre o rígido e o flexível, haja vista que ele incorpora
características semelhantes aos outros dois tipos de pavimentos (SENÇO, 2008).
Já os pavimentos flexíveis Pavimentos flexíveis são aqueles em que as
deformações, até um certo limite, não levam ao rompimento. São dimensionados
normalmente a compressão e atração na flexão, provocado pelo aparecimento das
bacias de deformação sob as rodas dos veículos, que levam a estrutura a
deformações permanentes, e ao rompimento por fadiga.
O termo flexível é entendido dado o tipo de material utilizado na construção
deste tipo de pavimento, ou seja, ao usar revestimento asfáltico associado a materiais
granulares em subcamadas a resposta mecânica será flexível. Para uma melhor
compreensão do conceito (BERNUCCI, 2010).
3.2.1 Fendas
3.2.2 Panelas
3.2.3 Ondulação
3.2.4 Desgaste
Figura 8: Desgaste
3.2.5 Remendo
Figura 9: Remendos
De acordo com o pensamento deste autor ainda são poucas as técnicas que
se utilizam no processo de avaliação de pavimentos urbanos, especialmente em vias
locais, uma vez que a maioria destas avaliações é feita em rodovias e deve-se
considerar a diferença do tipo de pavimento entre rodovias e vias urbanas.
É importante ressaltar que para a definição desta avalição pelo método LVC,
também se consideram conceitos como A, B e M, para alta, baixa e média respectiva,
os resultados dos defeitos encontrados na via, como pode ser observado na tabela 3,
abaixo.
Tabela 3: Frequência dos defeitos
Panelas (P) e Remendos (R)
Código Frequência Quantidade por km
A Alta ≥5
M Média 2–5
B Baixa ≤2
Demais defeitos
Código Frequência Quantidade por km
A Alta ≥ 50
M Média 50 – 10
B Baixa ≤ 10
Fonte: DNIT,008/2003.
04. METODOLOGIA
Fonte: www.googlemaps.com.br
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A figura 12, acima, mostra a trilha de roda formada em uma zona de frenagem
próxima ao trevo que liga a rodovia federal BR-222 na cidade de Sobral no sentido
Fortaleza.
Dados da Confederação Nacional do Transporte (2013) apontam que 47% das
rodovias brasileiras apresentam algum tipo de deformação ou patologia, como
deformação permanente ou afundamento de trilha de roda.
Segundo Balbo (2007), a deformação permanente nos revestimentos
asfálticos pode ser definida como depressões longitudinais nas trilhas de roda, as
quais aumentam com as cargas repetidas impostas pelo fluxo de veículos, onde
alguns fatores têm forte contribuição na incidência destas patologias como relevo,
qualidade do material utilizado, excedente de carga imposto ao pavimento.
No caso do trecho em estudo, como relatado anteriormente, trata-se de uma
rodovia onde há bastante fluxo de veículos, com mais prevalência para cargas, haja
vista que o local da pesquisa se trata de uma rodovia que possui em seu entorno
diversos empreendimentos comerciais, inclusive tráfego intenso de caminhões para
abastecimento de supermercados, insumos para fábricas entre outras atividades que
funcionam próximo à rodovia federal BR- 222.
A seguir, é possível observar, na figura 13, os trechos em que foram
encontrados a patologia trilha de roda, que estão destacados em azul, sendo essa a
patologia encontrada com maior frequência e com grande gravidade nas zonas de
frenagem, principalmente onde os veículos pesados diminuem a velocidade, fazendo
com que as tensões submetidas no pavimento se tornem maiores, causando assim o
afundamento do revestimento em longas trilhas.
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Fonte: www.googlemaps.com.br
De acordo com a NORMA DNIT 005/2003, trinca isolada que apresenta direção
predominantemente paralela ao eixo da via. Quando apresentar extensão de até 100
cm é denominada trinca longitudinal curta. Quando a extensão for superior a 100 cm
denomina-se trinca longitudinal longa.
No caso da trinca encontrada no trecho registrada na figura 18, a trinca é
classificada como longitudinal longa, pois tem o comprimento superior a 100 cm bem
como maioria das outras encontradas observadas ao longo da visita in loco.
A patologia se encontrava em uma zona de grande aterro, o que pode ter
ocasionado um carreamento de material, devido as grandes cargas dos veículos que
trafegam no local.
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A busca pelo projeto geométrico não obteve êxito pelo fato do centro do DNIT
(Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) não constar nenhum
documento referente a variante que foi feita pelo fato da BR-222, quando construída
no ano de 1969 ter passado por dentro da cidade. Após o desenvolvimento econômico
e crescimento da cidade houve a necessidade da construção da variante por questões
de logística, para que principalmente os caminhões de transportes de cargas não
adentrassem a cidade causando problemas nos pavimentos que não foram
dimensionados para suportar cargas tão altas.
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4ª Etapa Lançamento e A mistura pode ser lançada e compactada como um concreto asfáltico
Seguindo com o processo, após a fresagem, o material era levado para usina
e lá era preparado juntamente com outros agentes e ligantes como orienta o manual
de recuperação para a produção da mistura usinada a quente.
Após isso as máquinas de acabamento e manuseio da mistura asfáltica
atuavam espalhando e compactando a nova camada de revestimento, algumas das
máquinas que foram usadas na pavimentação da rodovia, como os rolos
compactadores de pneus e o tander (rolo compactador liso), como também a
vibroacabadora, podem ser observadas na Figura 22, abaixo.
Sobral localizada zona Norte do Estado do Ceará, ressaltando também que o certo é
duplicar a rodovia com pavimento de concreto, por ser uma região muito quente
(ações climáticas no pavimento asfáltico) e deforma o concreto flexível mais
facilmente, ocasionando principalmente a manifestação patológica no pavimento
flexível, como trilha de roda.
O tráfego pesado de veículos (carretas, ônibus e etc.) no trecho dos km 222
a 228 da rodovia federal BR-222, que foi analisado aumentam as manifestações
patológicas no pavimento flexível e também devido principalmente as altas
temperaturas (ações climáticas no pavimento asfáltico); como trilha de roda, trincas
tipo “couro de jacaré”, remendos, trincas longitudinais.
Também foi possível detectar que houve recentemente a manutenção no
trecho da rodovia federal BR-222 que foi analisado, que foi concluída no mês de julho
de 2023. O governo do estado anunciou uma nova licitação de estudos para a
duplicação da BR-222 (acesso à CE-155), no trecho entre Pecém e a divisa com o
Piauí, passando por Sobral, obra que vai beneficiar bastante os fluxos dos veículos
de carga e transporte de pessoas.
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REFERÊNCIAS
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 9.ed. Editora Ática: São Paulo,
2010.