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Serviço:
____________________________________________________
Oton Silva Soares
OS Estruturas – Soluções Estruturais
Engenheiro Civil – CREA/MG 62.282/D
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Lista de Tabelas
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Lista de Abreviaturas
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Sumário
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 7
1.1 Objetivo Geral .............................................................................................................. 7
1.2 Objetivos Específicos ................................................................................................... 7
2 NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS ................................................................................ 8
3 RELAÇÃO DE DOCUMENTOS RECEBIDOS ................................................................. 9
4 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO REALIZADO EM ABRIL DE 2019 ..................... 10
4.1 Localização ................................................................................................................... 10
4.2 Período de Execução .................................................................................................... 11
4.3 Metodologia .................................................................................................................. 11
4.4 Levantamento Geométrico do Viaduto Filadélfia ....................................................... 12
5 LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO DO VIADUTO FILADÉLFIA .............................. 13
5.1 Dados Técnicos Gerais ................................................................................................. 13
5.2 LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO DOS PILARES .............................................. 14
5.3 Levantamento Fotográfico Do Viaduto 1 ..................................................................... 26
5.4 Levantamento Fotográfico do Viaduto 2 ...................................................................... 35
5.5 Levantamento Fotográfico Interno do Viaduto ............................................................ 39
5.6 Levantamento Fotográfico das Lajes do Tabuleiro, Guarda Corpo e Guarda Rodas ... 40
5.7 Levantamento Fotográfico do Pavimento Asfáltico ..................................................... 43
6 APARELHOS DE APOIO ................................................................................................... 45
6.1 Introdução e Nomenclatura dos Aparelhos .................................................................. 45
6.2 Levantamento Fotográfico dos Aparelhos de Apoio .................................................... 46
6.3 Verificação e Dimensionamento dos Aparelhos de Apoio ........................................... 48
6.3.1 Análise das Reações em Estrutura de Concreto Armado ......................................48
6.3.2 Cargas Atuantes .....................................................................................................52
7 JUNTAS DE DILATAÇÃO..................................................................................................57
7.1 Juntas de dilatação Jeene ...............................................................................................57
8 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS E DESTRUTIVOS ........................................................60
8.1 Esclerometria .................................................................................................................60
8.2 Laudos de Esclerometria ...............................................................................................63
8.3 Cálculo da Resistência do Concreto (Fck) ....................................................................64
9 DETALHAMENTO DA ESTRUTURA SEÇÃO DO CONCRETO ...................................65
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10 LAUDO DE INSPEÇÃO CADRASTRAL (NBR9452/2016) ............................................66
11 LAUDO DE INSPEÇÃO ESPECIAL (NBR9452/2016)....................................................74
12 CLASSIFICAÇÃO DAS PATOLOGIAS E ÁREAS DE REFORÇO ..............................77
13 CONCLUSÃO ....................................................................................................................78
14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................................79
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1 INTRODUÇÃO
7
2 NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS
8
3 RELAÇÃO DE DOCUMENTOS RECEBIDOS
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4 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO REALIZADO EM ABRIL DE 2019
4.1 Localização
O Viaduto localiza-se na rua Israel Pinheiro esquina com rua Eduardo Carlos Pereira e
rua Samuel Gamon, bairro Esplanada, dando acesso imediato ao Clube Filadélfia, no Bairro
Esplanadinha conforme croqui de localização a seguir:
CLUBE FILADÉLFIA
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4.2 Período de Execução
Os trabalhos de campo tiveram início no dia primeiro de abril de 2019, com a visita ao
local, determinando a localização dos pontos topográficos de partida e amarrações, para o
levantamento topográfico, e foram finalizados em 12 de abril de 2019.
4.3 Metodologia
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4.3.2 Serviços de Escritório
4.3.4 Equipamentos
Estação Total Marca Geodetic, modelo GD5, com precisão angular de 5” e leitura de
1” e precisão linear de 2mm + 1 ppm.
4.3.5 Equipe
Cesar Gonçalves dos Santos - Engenheiro Agrimensor - CREA 122945/D.
Jefferson Gonçalves dos Santos - Auxiliar de Topografia.
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5 LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO DO VIADUTO FILADÉLFIA
Características geométricas:
Pilar em V com seção quadrada
Dimensões da base: 0,90 x 0,90 m
Dimensões do topo: 0,90 x 2,20 m
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5.2 LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO DOS PILARES
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Figura 8 - Pilar com desplacamento de concreto, corrosão das armaduras e destruição de estribos
na parte inferior – vista 3.
Figura 9 - Pilar com desplacamento de concreto, corrosão das armaduras e destruição de estribos
na parte inferior – vista 4.
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Solução Proposta:
Bloco:
1. Remover o solo até o topo do bloco de estacas (infraestruturas).
2. Limpar a superfície lateral e de topo do bloco.
3. Verificar as condições do bloco de estacas.
4. Verificar as condições do bloco quanto à resistência do concreto com ensaios não
destrutivos.
5. Caso a seção do bloco apresente situações desfavoráveis, este deverá ser camisado
conforme o projeto executivo de reforço estrutural do bloco.
6. Verificar a ligação bloco estacas.
7. Verificar as condições das estacas, usando processo executivo apresentado no projeto
de recuperação dos blocos.
Pilar:
Tratamento do Concreto:
1. Antes de qualquer procedimento de remoção do material concreto deve ser verificada
em análise estrutural a garantia da estabilidade do elemento estrutural.
2. Todo processo deverá ser acompanhado pelo projetista estrutural. (A.T.O – Avaliação
Técnica de Obra).
3. Escarificar e remover o concreto na área crítica indicada, em uma seção uniforme
como na imagem abaixo de aproximadamente 5 cm em torno da armadura, por meio
de remoção mecânica por ponteiros e rompedores leves.
4. Usar critérios de segurança na remoção do concreto de forma a controlar ruídos,
vibrações e poeiras.
5. Preparar a superfície através do apicoamento e obtenção de rugosidade suficiente para
aderência do microconcreto ou graute.
6. Limpar a superfície com jato de ar comprimido.
7. Umedecer toda a superfície a ser reconstruída.
8. Usar adesivo epóxi de pega lenta em toda seção de contato concreto velho / novo.
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superar 10% deve ser colocada armadura adicional, integrada ao conjunto através de
traspasses ou soldas, no primeiro caso a área de concreto a demolir deve incluir os
comprimentos de traspasses.
3. Avaliar a necessidade de proteção adicional através de pinturas.
4. Lixar toda armadura retirando a corrosão e verificar se houve redução de área de aço.
5. Adicionar todas as armaduras longitudinais e transversais indicada no projeto de
recuperação e reforço.
6. Pintar toda armadura com primer a base de zinco.
7. Realizar a reconstrução da seção através do preenchimento com microconcreto ou
graute por etapas conforme o detalhamento indicado.
Reforço:
1. Aumentar a seção do pilar inteiro conforme projeto executivo.
2. Verificar o projeto de furos para implantação das armaduras longitudinais e
transversais.
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Projeto básico
Solução Proposta:
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5.2.2 Pilar P2 - Viaduto 1
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Solução Proposta:
Bloco:
1. Remover o solo até o topo do bloco de estacas (infraestruturas).
2. Limpar a superfície lateral e de topo do bloco.
3. Verificar as condições do bloco de estacas.
4. Verificar as condições do bloco quanto à resistência do concreto com ensaios não
destrutivos.
5. Caso a seção do bloco apresente situações desfavoráveis, este deverá ser camisado
conforme o projeto executivo de reforço estrutural do bloco.
6. Verificar a ligação bloco estacas.
7. Verificar as condições das estacas, usando processo executivo apresentado no projeto
de recuperação dos blocos.
Pilar:
Tratamento do Concreto:
1. Antes de qualquer procedimento de remoção do material concreto deve ser verificada
em análise estrutural a garantia da estabilidade do elemento estrutural.
2. Todo processo deverá ser acompanhado pelo projetista estrutural. (A.T.O – Avaliação
Técnica de Obra).
3. Escarificar e remover o concreto na área crítica indicada, em uma seção uniforme
como na imagem abaixo de aproximadamente 5 cm em torno da armadura, por meio
de remoção mecânica por ponteiros e rompedores leves.
4. Usar critérios de segurança na remoção do concreto de forma a controlar ruídos,
vibrações e poeiras.
5. Preparar a superfície através do apicoamento e obtenção de rugosidade suficiente para
aderência do microconcreto ou graute.
6. Limpar a superfície com jato de ar comprimido.
7. Umedecer toda a superfície a ser reconstruída.
8. Usar adesivo epóxi de pega lenta em toda seção de contato concreto velho / novo.
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superar 10% deve ser colocada armadura adicional, integrada ao conjunto através de
traspasses ou soldas, no primeiro caso a área de concreto a demolir deve incluir os
comprimentos de traspasses.
3. Avaliar a necessidade de proteção adicional através de pinturas.
4. Lixar toda armadura retirando a corrosão e verificar se houve redução de área de aço.
5. Adicionar todas as armaduras longitudinais e transversais indicada no projeto de
recuperação e reforço.
6. Pintar toda armadura com primer a base de zinco.
7. Realizar a reconstrução da seção através do preenchimento com microconcreto ou
graute por etapas conforme o detalhamento indicado.
Reforço:
1. Aumentar a seção do pilar inteiro conforme projeto executivo.
2. Verificar o projeto de furos para implantação das armaduras longitudinais e
transversais.
Projeto básico
Solução Proposta:
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5.1.3 Pilar P3 - Viaduto 2
Manifestações:
Sem patologias aparentes.
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6.1.4 Pilar P4 - Viaduto 2
Figura 17 - Armação exposta no pilar P4 com processo corrosivo avançado e desplacamento do concreto.
Figura 18 - Armação exposta no pilar P4 com processo corrosivo avançado e desplacamento do concreto.
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Solução Proposta:
Bloco:
1. Remover o solo até o topo do bloco de estacas (infraestruturas).
2. Limpar a superfície lateral e de topo do bloco.
3. Verificar as condições do bloco de estacas.
4. Verificar as condições do bloco quanto à resistência do concreto com ensaios não
destrutivos.
5. Caso a seção do bloco apresente situações desfavoráveis, este deverá ser camisado
conforme o projeto executivo de reforço estrutural do bloco.
6. Verificar a ligação bloco estacas.
7. Verificar as condições das estacas, usando processo executivo apresentado no projeto
de recuperação dos blocos.
Pilar:
Tratamento do Concreto:
1. Antes de qualquer procedimento de remoção do material concreto deve ser verificada
em análise estrutural a garantia da estabilidade do elemento estrutural.
2. Todo processo deverá ser acompanhado pelo projetista estrutural. (A.T.O – Avaliação
Técnica de Obra).
3. Escarificar e remover o concreto na área crítica indicada, em uma seção uniforme
como na imagem abaixo de aproximadamente 5 cm em torno da armadura, por meio
de remoção mecânica por ponteiros e rompedores leves.
4. Usar critérios de segurança na remoção do concreto de forma a controlar ruídos,
vibrações e poeiras.
5. Preparar a superfície através do apicoamento e obtenção de rugosidade suficiente para
aderência do microconcreto ou graute.
6. Limpar a superfície com jato de ar comprimido.
7. Umedecer toda a superfície a ser reconstruída.
8. Usar adesivo epóxi de pega lenta em toda seção de contato concreto velho / novo.
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superar 10% deve ser colocada armadura adicional, integrada ao conjunto através de
traspasses ou soldas, no primeiro caso a área de concreto a demolir deve incluir os
comprimentos de traspasses.
3. Avaliar a necessidade de proteção adicional através de pinturas.
4. Lixar toda armadura retirando a corrosão e verificar se houve redução de área de aço.
5. Adicionar todas as armaduras longitudinais e transversais indicada no projeto de
recuperação e reforço.
6. Pintar toda armadura com primer a base de zinco.
7. Realizar a reconstrução da seção através do preenchimento com microconcreto ou
graute por etapas conforme o detalhamento indicado.
Reforço:
1. Aumentar a seção do pilar inteiro conforme projeto executivo.
2. Verificar o projeto de furos para implantação das armaduras longitudinais e
transversais.
Projeto básico
Solução Proposta:
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5.3 Levantamento Fotográfico Do Viaduto 1
Figura 21 - Deteriorização do concreto e exposição das armaduras no encontro do viaduto devido a destruição
da junta de dilatação, infiltrações e falta de manutenção.
26
Figura 22 - Segregação do concreto permitindo entrada de agentes agressivos e destruição do concreto.
27
Figura 24 - Descontinuidade da concretagem, ocasionando baixa qualidade e enfraquecimento e desplacamento
do concreto.
Figura 25 - Presença de juntas frias na parte inferior da laje, enfraquecimento do concreto, infiltrações na região
da junta e destruição do concreto e exposição da armadura.
28
Figura 26 - Presença de fuligem, eflorescência no balanço lateral da laje, deteriorização do concreto e exposição
da armadura.
Figura 27 - Presença de fuligem, eflorescência, desplacamento do concreto e exposição das armaduras na laje
inferior do balanço externo.
29
Figura 28 - Vista inferior do balanço externo com ausência de junta de dilatação ocasionando infiltração,
deteriorização do concreto e exposição da armadura.
Figura 29 – Falha de concretagem com armaduras expostas na parte inferior do balanço lateral da laje.
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Figura 30 - Vista inferior do balanço externo com ausência de junta de dilatação, infiltração, presença de
eflorescência e fuligem, desplacamento do concreto e oxidação do concreto.
31
Figura 32 - Vista do encontro da estrutura do viaduto com infiltrações, e desplacamento superficial do concreto.
32
Figura 34 - Vista inferior do tabuleiro com presença de fuligem, infiltrações, juntas frias
Figura 35 - Vista inferior dos tabuleiros com presença de infiltração, deteriorização e oxidação de concreto
devido à ausência de junta longitudinal e deformação do viaduto.
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Solução Proposta:
1. Preparar a superfície através do apicoamento e obtenção de rugosidade suficiente para
aderência do microconcreto ou graute.
2. Limpar a superfície com jato de ar comprimido.
3. Umedecer toda a superfície a ser reconstruída.
4. Verificar as condições das armaduras perante corrosão.
5. Limpar todas as armaduras retirando a corrosão.
6. Indicar as armaduras adicionais.
7. Pintar todas as armaduras com primer a base zinco.
8. Usar adesivo epóxi de pega lenta.
9. Realizar a reconstrução da seção através do preenchimento com micro concreto ou
graute.
34
5.4 Levantamento Fotográfico do Viaduto 2
Figura 36 - Vista lateral do balanço externo do viaduto 2, mostrando destruição do concreto na região próxima
às juntas e corrosão das armaduras.
Figura 37 - Presença de juntas frias devido a falha de concretagem e manutenção no balanço externo do viaduto
2 ocasionando enfraquecimento e desplacamento do concreto e corrosão das armaduras.
35
Figura 38 - Presença de infiltrações na região da junta com grau avançado de desplacamento, deteriorização do
concreto e corrosão das armaduras no balanço externo.
Figura 39 - Vista inferior do tabuleiro, na região da abertura de inspeção e próxima da junta transversal, com
presença de infiltrações e deteriorização.
36
Figura 40 - Vista inferior do encontro dos balanços internos, das pistas do viaduto, rupturas profundas do
concreto, exposição e oxidação das armaduras devido a deformação e consequentemente infiltração ao longo do
perímetro do viaduto.
Figura 41 - Vista inferior do balanço externo da pista 2 do viaduto com presença de fuligem, junta fria e
exposição das armaduras ao longo do vão.
37
Figura 42 – Desplacamento do concreto na região inferior do balanço externo do viaduto 2.
Solução Proposta:
1. Preparar a superfície através do apicoamento e obtenção de rugosidade suficiente para
aderência do microconcreto ou graute.
2. Limpar a superfície com jato de ar comprimido.
3. Umedecer toda a superfície a ser reconstruída.
4. Usar adesivo epóxi de pega lenta.
5. Realizar a reconstrução da seção através do preenchimento com microconcreto ou
graute.
38
5.5 Levantamento Fotográfico Interno do Viaduto
Manifestações:
Sem patologias aparentes.
39
5.6 Levantamento Fotográfico das Lajes do Tabuleiro, Guarda Corpo e Guarda Rodas
40
Figura 47 - Vista do guarda corpo na região da junta com destruição do concreto e exposição das armaduras.
41
Solução Proposta:
1. Preparar a superfície através do apicoamento e obtenção de rugosidade suficiente para
aderência do microconcreto ou graute.
2. Limpar a superfície com jato de ar comprimido.
3. Umedecer toda a superfície a ser reconstruída.
4. Usar adesivo epóxi de pega lenta.
5. Realizar a reconstrução da seção através do preenchimento com microconcreto ou
graute.
42
5.7 Levantamento Fotográfico do Pavimento Asfáltico
Figura 50 – Destruição da junta transversal, destruição e deformação da pista causando desconforto ao tráfego.
43
Figura 51 - Deformação excessiva mostrando desnível entre as pistas 1 e 2 do Viaduto.
Solução Proposta:
1. Recuperação do pavimento asfáltico.
44
6 APARELHOS DE APOIO
São aparelhos de apoio com elastômero, sendo o tipo mais utilizado em toda
construção civil pela sua extensa faixa de aplicação.
O viaduto do Filadélfia utiliza do sistema de aparelhos de apoio de neoprene, e em
cada pilar possui atualmente dois aparelhos de apoios. Estes foram nomeados para melhor
identificação e localização:
45
6.2 Levantamento Fotográfico dos Aparelhos de Apoio
Dimensões verificadas:
600 x 600 x 60 mm
Solução Proposta:
46
Aparelhos de Apoio Ap4 E Ap5 do Pilar P3
Dimensões verificadas:
600 x 600 x 60 mm
Solução Proposta:
1. Implantação do pórtico de reação ou consoles nos pilares para o macaqueamento da
superestrutura.
2. Substituição dos aparelhos de apoio conforme o projeto apresentado.
47
6.3 Verificação e Dimensionamento dos Aparelhos de Apoio
Para análise dos esforços solicitantes e reações nos pilares foi utilizado o software
FTOOL. Consideramos a seção transversal da estrutura e rigidez a flexão da estrutura (EI).
Análises no CYPECAD 3D e SAP 2000 para análise da estrutura do viaduto
apresentada no projeto executivo.
48
Figura 57 – Envoltórias dos esforços cortantes – Vg + φ.Vq .
49
Análise 2 com Trem tipo TB 450 kN - Sem Pp 01 E 02
50
Figura 61 - Efeito dos momentos fletores – φ.M – tf.m.
51
6.3.2 Cargas Atuantes
Cargas Verticais
Reação nominal no pilar P1:
RP1n máxima: 670,36 tf
RP1n mínima: 515,28 tf
COEFICIENTE DE IMPACTO
52
Força de Frenagem e Aceleração
Ponte descarregada:
30,91 tf - Força horizontal transversal aplicada na estrutura.
15,46 tf - Força horizontal transversal aplicada no pilar.
7,73 tf - Força horizontal transversal aplicado no aparelho de apoio.
(Maior solicitação).
Força horizontal transversal de projeto: 10,82 tf.
53
6.4 Dimensionamento dos Aparelhos de Apoio
54
Figura 63 - Relatório de cálculo de aparelho de apoio, página 2, software SCAPE.
55
6.5 Detalhe Executivo do Aparelho De Apoio
56
7 JUNTAS DE DILATAÇÃO
57
Esquemático das juntas de dilatação:
58
Projeto básico
Detalhe construtivo das juntas
59
8 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS E DESTRUTIVOS
8.1 Esclerometria
60
8.1.1 Relatório Fotográfico do Ensaio De Esclerometria
61
Figura 72 - Laje de balanço interno do Viaduto 1 - Ponto p3.
62
8.2 Laudos de Esclerometria
*Após reanálise o novo valor encontrado do índice corrigido no ponto 3 do Viaduto é de 43.
63
8.3 Cálculo da Resistência do Concreto (Fck)
Para a avaliação da resistência do concreto pelo método esclerométrico foi utilizado outro
cálculo para comparação e confirmação dos valores:
Onde:
Q = Índice esclerométrico do aparelho
Fck = Resistência do Concreto
Localização Q Fck
Balanço Externo 40,20 19,08 MPa
Pilar P2 52,40 34,26 MPa
Pista 43,00 21,82 MPa
Caixão 58,90 46,81 MPa
Tabela 3 – Cálculo da resistência do concreto por método esclerométrico
64
9 DETALHAMENTO DA ESTRUTURA SEÇÃO DO CONCRETO
65
10 LAUDO DE INSPEÇÃO CADRASTRAL (NBR9452/2016)
66
Características particulares
Comprimento do vão típico (m):
Número de vãos: 1 vão com 2 balanços.
41,95 m.
Comprimento do maior vão (m):
Número de apoios: 2 pilares por viaduto.
41,95 m.
Altura dos pilares (m):
Número de pilares por apoio: 1 pilar.
4,01 m (variável).
Aparelhos de apoio (quantidade e tipo): Juntas de dilatação (quantidade e tipo):
2 aparelhos apoio / pilar tipo neoprene simples. Duas juntas abertas.
Encontros: 2 encontros.
Outras peculiaridades:
Existe um acesso de 60x60 cm na seção caixão em cada viaduto.
Não existe dente de gerber no pilar, para macaqueamento da superestrutura para troca dos
aparelhos de apoios.
C - Características funcionais
Características plani-altimétricas
Região plana com talude desnível de 10 m (Bairro Esplanada – Bairro São Pedro).
Características da pista
Números de faixa: 1 faixa por viaduto. Largura da faixa (m): 3,85 m.
67
Tráfego
Frequência de passagem de carga especial: Não possui.
Parte II – Registro de anomalias
A - Elementos estruturais
Superestrutura:
Presença de juntas frias.
Estado de fissuração em alguns pontos.
Exposição de armaduras lajes face inferior dos balanços internos e externos.
Corrosão de armaduras.
Condições superficiais do concreto.
Desgaste profundo em alguns pontos.
Deterioração por agentes agressivos.
Mesoestrutura:
Defeitos construtivos, falha nas condições superficiais do concreto.
Falhas de concretagem.
Estado de fissuração em alguns pontos.
Corrosão de armaduras.
Esborcinamento de concreto (guarda-corpo e guarda-roda).
Infraestrutura: Blocos com estacas.
Aparelhos de apoio:
Esmagamento.
Acúmulo de detritos, ocorrência de agentes agressivos.
Ruptura.
Seccionamento do neoprene.
Distorção excessiva em alguns pontos.
Juntas de dilatação:
Ausência do perfil de vedação.
Falta de estanqueidade.
Saliência ou depressão causando desconforto ao usuário e impacto na obra.
Deterioração dos berços.
Abertura excessiva.
Encontros:
Nas faces laterais apresentam:
Armaduras expostas com corrosão (lajes do balanço externo e face lateral).
Deterioração do concreto.
Outros elementos:
68
B – Elementos da pista ou funcionais
Pavimento:
Erosão e fuga de material.
Desgaste profundo.
Acostamento e refúgio: Não possui.
Drenagem:
Deficiência no sistema de drenagem.
Guarda – corpo:
Fissuração de elementos.
Exposição das armaduras.
Quebra de alguns trechos do guarda-corpo e guarda-roda.
Barreira de concreto/ Defensa metálica: Sim barreira de concreto.
C – Outros elementos:
Taludes: sim.
Iluminação: Não possui.
Sinalização: Possui parcial.
Gabaritos: Possui na pista inferior.
Proteção de pilares: Não possui.
D – Informações complementares e recomendações de terapia
Tratamento de toda superestrutura e tratamento URGENTE da mesoestrutura.
Parte III – Classificação da OAE (ver Seção 5)
Estrutural: 2. Funcional: 3.
Durabilidade: 2.
Justificativas:
Existem elementos com estado ruim que comprometem a segurança estrutural, e
sua evolução pode levar ao colapso estrutural. (Mesoestrutura)
Croquis
Planta do tabuleiro:
69
Corte longitudinal:
Corte transversal:
Seção 1:
Seção 2:
Seção 3:
Detalhes adicionais:
70
Levantamento fotográfico:
71
Figura 4 - Vista do pilar P1 – Viaduto 1 (Lado Filadélfia).
NECESSIDADE DE RECUPERAÇÃO URGENTE.
72
Figura 7 – Vista inferior do balanço externo Viaduto 1.
73
11 LAUDO DE INSPEÇÃO ESPECIAL (NBR9452/2016)
74
6 – Descrição das anomalias
Superestrutura
Laje superior: Condição regular – Código 3.
Laje inferior: Condição regular – Código 3.
Alma da seção caixão unicelular: Condição regular – Código 3.
Mesoestrutura
Vigas travessas: Não tem.
Aparelho de apoio: Condição ruim – Código 2.
Pilares:
Condição ruim - Código 2 (Pilares: P1, P2 e P4).
Condição regular - Código 3 (Pilar P3).
Infraestrutura
Blocos: Definir no projeto executivo.
Fundações: Definir no projeto executivo.
Encontro
Estruturas de encontro: Condição regular – Código 3.
Elementos complementares
Pavimento, sinalização e gabaritos: Condição regular – Código 3.
Passeios e guarda-corpo: Condição ruim – Código 2.
Barreiras rígidas/ defensas metálicas: Não tem.
Juntas: Condição ruim – Código 2.
Drenagem: Condição ruim – Código 2.
Parte II – Síntese do relatório de terapia
1 – Parecer técnico
A estrutura do viaduto Filadélfia, apresenta danos que comprometam a segurança
estrutural da OAE, sem risco iminente.
Sua evolução (Patologias dos pilares P1, P2 e P4) - LEVA AO COLAPSO
ESTRUTURAL.
O viaduto Filadélfia necessita de intervenções urgentes nos pilares em curto prazo
(6 meses).
O viaduto Filadélfia necessita de intervenções nas patologias da superestrutura
(6 meses).
O viaduto Filadélfia necessita de intervenções nas patologias da pavimentação.
O viaduto Filadélfia necessita de intervenções nos aparelhos de apoios (6 meses).
(8 aparelhos de apoios conforme o projeto apresentado).
75
O viaduto Filadélfia necessita de intervenções nas juntas de dilatação.
(4 juntas de dilatação conforme o projeto apresentado).
O viaduto Filadélfia necessita de verificação dos blocos sobre estacas.
Bloco do pilar P4 necessita de camisamento estrutural conforme o projeto
executivo.
O viaduto Filadélfia necessita de verificação das estacas. (Interação solo-
estrutura).
2 – Resumo da análise estrutural
Pontes e Viadutos construídos no período de 1975 a 1985:
Cargas do trem tipo Classe 36 – (360 kN – 36 tf).
Normas:
NB-1/1978.
NB-2/1960.
NB-6/1960.
Considerava-se trem tipo de 360 kN – 36 tf, carga multidão de 5kN/m² e 3 kN/m².
Coeficiente de impacto: 1,11.
Em 2019:
Cargas do trem tipo: TB450 kN ou TB240 kN.
TB450 consideramos 3 eixos de 150 kN e uma carga superficial de 5 kN/m².
TB240 consideramos 3 eixos de 80 kN e uma carga superficial de 4 kN/m².
Coeficiente de ponderação das cargas verticais:
CIV x CNF x CIA = 1,62.
Verificar as condições de manutenção de cargas do trem tipo Classe 36 – (360 kN
– 36 tf).
Utilizar um reforço estrutural na superestrutura para migrar para TB450 kN.
(Apresentado no projeto executivo).
Verificar e reforçar os blocos e estacas.
3 – Proposição de restauração e/ou reforço
Considerar os critérios apresentados no Laudo Técnico do Viaduto Filadélfia.
Verificar as condições de manutenção de cargas do trem tipo Classe 36 – (360 kN
– 36 tf).
Realizar a recuperação e reforços em todos os elementos estruturais.
Verificar a migração para TB 450 kN utilizando reforço.
Utilizar uma pintura com Denvercoat Poliuretano em toda estrutura.
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12 CLASSIFICAÇÃO DAS PATOLOGIAS E ÁREAS DE REFORÇO
Para melhor identificação das patologias na estrutura foi criado uma nomenclatura
apresentada no projeto de patologias no Anexo 1. Também foi realizado um levantamento
estimado das áreas relativo às respectivas patologias.
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13 CONCLUSÃO
Um bom projeto de reforço deve ser precedido de uma inspeção detalhada, que
possibilite a obtenção de um diagnóstico capaz de identificar os sintomas, mecanismos,
causas e origem dos problemas patológicos.
Durante os meses de abril e maio de 2019, foi realizado inspeção topográfica,
geométrica e também ensaio superficial através da esclerometria, permitindo qualificar a
estrutura e resistência do concreto do Viaduto Filadélfia.
Após uma minuciosa inspeção foram encontradas patologias ocasionadas tanto por
falhas de concretagem durante a execução do viaduto, destruição e falta de manutenção das
juntas de dilatação e consequentemente infiltrações, desplacamento do concreto e oxidação
das armaduras em locais específicos da superestrutura e mesoestrutura com uma situação mais
critica com recuperação e reforço URGENTE.
Outro dano frequentemente fiscalizado foi eflorescência e fuligem, patologias
encontradas por toda laje inferior do viaduto Filadélfia.
Também foi identificada deformação grave dos aparelhos de apoio e de determinados
trechos da estrutura de concreto do viaduto do Filadélfia.
Portanto ao se analisar a estrutura do viaduto Filadélfia tanto nos aspectos estético,
patológico e quanto ao funcionamento e desempenho estrutural, pôde se concluir a
necessidade da manutenção urgente do viaduto, substituição dos aparelhos de apoio, juntas de
dilatação, pilares e reforço em determinados trechos da estrutura.
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14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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