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Viçosa – MG
2022
MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO –
PROJETO DE MICRODRENAGEM PLUVIAL URBANA DO
CHACREAMENTO 01
Viçosa – MG
2022
SUMÁRIO
1 Introdução.............................................................................................................3
2 Localização...........................................................................................................4
3 Referências de Projeto.........................................................................................6
4 Memorial Descritivo..............................................................................................6
4.1 Considerações iniciais....................................................................................6
4.3.1 Sarjetas....................................................................................................9
4.3.2 Bocas de lobo.......................................................................................... 9
4.3.3 Tubos de conexão e galerias.................................................................10
5 Memorial de Cálculo...........................................................................................10
5.1 Vazão e escoamento superficial...................................................................10
5.2.1 Sarjetas..................................................................................................12
5.2.2 Bocas de lobo........................................................................................ 12
5.2.3 Tubos de conexão e galerias.................................................................13
5.2.4 Cálculo do remanso...............................................................................14
6 Especificações Técnicas....................................................................................15
6.1 Apresentação................................................................................................15
6.3 Materiais.......................................................................................................15
7 Anexo................................................................................................................. 17
3
1 Introdução
2 Localização
3 Referências de Projeto
4 Memorial Descritivo
Fonte: Autores.
O local possui o desnível de 80m, de modo que as cotas variam de 864m até
780m, ainda, sabe-se que o chacreamento projetado possui seis ruas e em sua
limitação, entra em contato com uma faixa de domínio do DER. Possui uma saída e
entrada, por portaria principal e as vias são revestidas de concreto, como critério
utilizado, por ser material usual, barato e de fácil aplicação.
O lançamento da água pluvial foi feita na rua dois para a estrada vacinal
(galeria municipal) , de maneira, que se considerou o comportamento da água, a fluir
das cotas mais altas para as cotas mais baixas.
o Coeficiente de Runoff (C), para o método racional, igual a 0,5, pois foi
considerada área residencial de casas isoladas.
o Equação de chuva relacionada a cidade de Visconde do Rio Branco
o Tempo de retorno, ou seja, período de recorrência das chuvas igual a:
2 anos para definição das sarjetas
5 anos para a galeria
o Declividade mínima construtiva da via igual a 0,03 m/m
o Recobrimento mínimo igual a 0,8m
8
O ponto crítico do projeto são os trechos das ruas dois e quatro, onde precisarão
ser utilizadas bocas de lobo, a partir da análise da vazão de dimensionamento da
sarjeta. A menor vazão de projeto da chuva em relação a vazão admissível da
sarjeta mostra a importância de serem utilizadas as bocas de lobo para
armazenamento da água excedida. O cálculo da medida de carga hidráulica pela
linha de energia das cotas de fundo serão feitos e em alguns pontos, ainda, serão
necessários degrau hidráulico. Depois, a agua da galeria será escoada na menor
cota da estrada vicinal.
9
4.3.1 Sarjetas
5 Memorial de Cálculo
Q=C ×i× A
Sendo: (1)
3
m
Q = vazão de projeto que se quer encontrar ( )
s
Tem-se, ainda, que garantir que o tempo de concentração da chuva seja igual
ao tempo de concentração da bacia.
a
K×TR
i= c
(b+ t c )
Em que: (2)
5.2.1 Sarjetas
( )
1
Z ( )
Q=0,375× × i 2 × y(3 /8 )
n
Em que: (3)
3
m
Q = é a vazão suportada pela sarjeta, em ( );
s
Z = é o inverso da declividade transversal;
𝑛= é o coeficiente de rugosidade de Manning, sendo adotado igual a 0,015,
conforme recomendação na literatura especializada;
𝑖= é a declividade longitudinal da rua, variando de acordo com as cotas do terreno e
m
o comprimento do trecho, em ( );
m
𝑦= é a lâmina d’água na sarjeta, em metros, a qual varia em função do alagamento
máximo permitido na via. O grau de alagamento na via varia de acordo com o tipo e
comprimento da rua.
A vazão admissível na sarjeta foi comparada com a vazão precipitada na área
de drenagem. Onde a capacidade da sarjeta foi menor que a precipitada, previu-se a
instalação de BL, direcionando a água para o sistema de galerias.
A tabela construída representativa, é a tabela 1 e 2 em anexo.
(4)
13
Em que:
3
m
𝑄= é a capacidade de engolimento da boca de lobo, em ( );
s
𝐿= é a largura da abertura na guia;
𝑦= é a lâmina máxima de água antes da entrada da boca de lobo, variando de
acordo com o tipo e comprimento da rua, em metros.
Para orifício, a fórmula é:
(3/ 2)
Q=3 ,1 × L ×h ¿
(5)
Em que:
3
m
𝑄= é a capacidade de engolimento da boca de lobo, em ( );
s
𝐿= é a largura da abertura na guia, em metros;
𝑦= é a lâmina máxima de água antes da entrada da boca de lobo, variando de
acordo com o tipo e comprimento da rua, em metros.
h= é a altura da abertura da guia, em metros.
Dessa forma, as tabelas que representam os cálculos das bocas de lobo, são
as tabelas 3 e 4 em anexo.
1 2
1 ( ) ( )
Q= ×i 2 × Rh 3
n
(6)
14
Em que:
3
m
𝑄= é a vazão da tubulação, em ( );
s
𝑛= é o coeficiente de rugosidade na galeria, igual a 0,015;
m
𝑖= é a declividade longitudinal, igual a 0,03 ( );
m
𝑅ℎ= é o raio hidráulico da tubulação, em metros;
𝐴= é a área molhada, em (m2 ).
A tabela representativa da galeria está em anexo, e é a de numeração 5.
∆ H =H E −H S
(7)
Onde:
Δ𝐻= é o desnível entre a lâmina da tubulação de entrada mais baixa e a lâmina da
tubulação de saída, em metros;
H E= é a lâmina da tubulação de entrada mais baixa, em metros;
6 Especificações Técnicas
6.1 Apresentação
Dessa forma, a seleção dos materiais foi feita de forma a considerar o custo de
obra, facilidade de execução e desempenho.
6.3 Materiais
A parte interna deverá ter largura igual ao maior diâmetro interno da tubulação
que passará pelo poço, com altura equivalente a 3/4 deste diâmetro. Em poços de
visita cuja profundidade exceda 3 m, devem ser utilizadas cintas de amarração.
6.3.5 Sarjeta
7 Referências Bibliográficas
8 Anexo
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
20
Fonte: Autores.
9 Anexo 2
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.