Você está na página 1de 42

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

GUARAPUAVA
ENGENHARIA CIVIL

PAÚL JOSE MIRANDA MELO

ISRAEL BRIZOLA DA SILVA

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO: PROJETO DAS REDES DE


ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL PARA O MUNICÍPIO DE
PITANGA-PR

GUARAPUAVA

2023
PAÚL JOSE MIRANDA MELO

ISRAEL BRIZOLA DA SILVA

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO: PROJETO DAS REDES DE


ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL PARA O MUNICÍPIO DE
PITANGA-PR

Trabalho entregue como requisito parcial


à obtenção de nota na disciplina de
Sistemas Hidráulicos Urbanos, do curso
de Engenharia Civil, da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná.

Orientador: Prof.ª Dr.ª Mariane Kempka.

GUARAPUAVA
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................16
2. CONCEPÇÃO......................................................................................................5
SOBRE A CIDADE............................................................................................5
DELIMITAÇÂO DA ÁREA DE ESTUDO............................................................6
3. POPULAÇÃO DE PROJETO..............................................................................7
MÉTODO GEOMÉTRICO ................................................................................. 7
MÉTODO DA CURVA LOGÍSTICA...................................................................8
CÁLCULO POPULACIONAL ............................................................................10
4. SOBRE O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL ............... 11
5. RESERVATÓRIO ............................................................................................. 12
LOCALIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO .............................................................18
6. TUBULAÇÕES E SUAS CARACTERÍSTICAS ................................................ 19
7. REDES DE DISTRIBUIÇÃO..............................................................................21
REDE PRINCIPAL.............................................................................................22
ÁREAS DE INFLUÊNCIA..................................................................................22
DIMENSIONAMENTO DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO.................................23
DIMENSIONAMENTO DAS REDES SECUNDÁRIAS......................................29
8. EPANET ............................................................................................................ 32
9. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 36
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Localização do município de Pitanga........................................................18
Figura 2 – Região de estudo........................................................................................5
Figura 3 – Esquema de redes de abastecimento.......................................................10
Figura 4 – Curva de consumo adimensional..............................................................13
Figura 5 – Relação consumo/Bombeamento.............................................................15
Figura 6 – Relação consumo acumulado/Bombeamento acumulado........................15
Figura 7 – Determinação das áreas de influência......................................................22
Figura 8 – Determinação dos sentidos de circulação.................................................23
Figura 9 – Simulação EPANET das vazões e pressões de cada ponto. ................... 32
Figura 10 – Valores aplicados aos nós e trechos referentes a cota e diâmetros......32
Figura 11 – Valores dos nós (consumo) e trechos (velocidades). ............................. 33
Figura 12 – pressões e velocidades em horários de pouco consumo. ...................... 34
Figura 13 – novas pressões e velocidades em horários de pouco consumo.............35
5

1. INTRODUÇÃO
A garantia de acesso à água potável é um dos pilares fundamentais para a
qualidade de vida e o desenvolvimento de qualquer comunidade. Um projeto de
sistemas de abastecimento de água potável desempenha um papel crucial na busca
por esse objetivo, pois visa proporcionar o fornecimento eficaz e seguro de água para
atender às necessidades cotidianas das pessoas.

Esta trabalho comprova a importância de um projeto de sistemas de


abastecimento de água potável que contemple o cálculo preciso desses parâmetros.
A eficácia do sistema depende da adequação das tubulações para transportar a água
de maneira eficiente, das pressões ideais para garantir a distribuição em todos os
pontos de consumo, das vazões necessárias para atender às demandas da
população, da consideração das horas de pico para evitar escassez e do
dimensionamento dos reservatórios para armazenar a água e garantir um suprimento
contínuo.

Ao longo deste projeto, exploraremos os métodos e cálculos necessários para


dimensionar as tubulações, determinar as pressões adequadas, estimar as vazões
em diferentes momentos do dia e calcular o volume de água que deve ser armazenado
nos reservatórios.
6

2. CONCEPÇÃO

SOBRE A CIDADE

Figura 1 – Localização do município de Pitanga

Fonte: Wikipédia (2023)

A cidade de Pitanga, localizada no estado do Paraná, com uma área de


1.663,747 km² e situada a uma altitude de 952 metros, a cidade se destaca por suas
peculiaridades geográficas, incluindo um solo argiloso roxo distrófico, que influencia
diretamente o uso da terra na região.
Em termos populacionais, Pitanga contava com uma estimativa de 33.567
habitantes em 2022, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Com uma densidade demográfica de 20,18 habitantes por quilômetro
quadrado, a cidade demonstra uma distribuição populacional equilibrada em seu
território.
No que diz respeito ao saneamento, o município enfrenta desafios
significativos, aproximadamente 89,54% da população é atendida com abastecimento
de água, indicando um acesso relativamente bom a esse recurso essencial. No
entanto, apenas 59,75% dos habitantes têm acesso ao esgotamento sanitário,
7

evidenciando uma necessidade de investimentos para expandir e melhorar as redes


de tratamento de esgoto. É importante destacar que o saneamento básico
desempenha um papel vital na promoção da saúde pública, na prevenção de doenças
e na proteção do meio ambiente.
Pitanga encontra-se estrategicamente posicionada no Terceiro Planalto
Paranaense, uma das principais divisões topográficas do estado do Paraná,
conhecido por seu relevo suave e inclinado, Pitanga confere uma paisagem
característica à região. A cidade de Pitanga, em particular, destaca-se por sua altitude
variada, situando-se em uma faixa que vai de 860 a 930 metros, o que é atribuído ao
terreno acidentado que marca a topografia local.

DELIMITAÇÂO DA ÁREA DE ESTUDO

A região adotada para estudo está representada pela área hachurada em


amarelo, a borda superior é restringido pela rua XV de Novembro e a borda inferior
pela rua Visconde de Nacar. O extremo oeste é definido pela Avenida Brasil e lado
oposto pela rua Guairacá. Cada vértice do polígono é dado pelo cruzamento das ruas
supracitadas totalizando 12 quadras que somadas possuem 201324,09 m² segundo
ao Google Earth (2023). As cotas altimetrias variam entre valores de 882,8 metros e
916,1 metros, destacando a rua Visconde Nacar que possui as maiores altitudes da
região analisada.
Figura 2 – Região de estudo

Fonte: Google Earth (2023)


8

3. POPULAÇÃO DE PROJETO
O horizonte de projeto é o período de tempo ao longo do qual um projeto ou
plano é o período durante o qual se espera que o projeto atinja seus objetivos e metas
planejados. É uma consideração essencial ao desenvolver projetos de saneamento,
uma vez que as necessidades, os custos e os desafios podem variar ao longo do
tempo.
Ao selecionar o horizonte de projeto adequado para projetos de saneamento,
é importante considerar que as demandas futuras sejam satisfeitas e que as normas
e regulamentos sejam respeitados entre outros fatores.
A adoção de valores para o horizonte de projeto varia de 20 a 50 anos, quem
define é o projetista com base em estudos relacionados a viabilidade econômica do
local, para o presente projeto de abastecimento de água, foi considerado um horizonte
de projeto de 20 anos, portanto o ano fim de projeto será 2043.
Considerando dados populacionais pré-estipulados para o requisito de projeto
descrito na tabela 1, será analisado o crescimento populacional para o horizonte de
projeto analisado por dois métodos estatísticos, o geométrico e o da curva logística

Tabela 1 – Densidade demográfica de Pitanga


Ano Densidade demográfica (hab/m²) Área de projeto (m²)
2000 0,08 201327,621
2010 0,35
2020 0,95
Fonte: Os autores (2023)

MÉTODO GEOMÉTRICO

O modelo geométrico de crescimento populacional, também conhecido como


crescimento exponencial, descreve uma população que cresce ou decresce a uma
taxa constante.
Para o cálculo da população, será utilizada o método geométrico conforme as
Equações 01 e 02, que segue a mesma lógica das progressões geométricas.
9

𝑃 = 𝑃 0 .𝑒 𝑞. (𝑡−𝑡0) Equação 01

𝑞=
𝑙𝑛(𝑃 1)−𝑙𝑛(𝑃 0) Equação 02
𝑡 1−𝑡 0

Onde:
𝑃 : população para o horizonte de projeto;
𝑃 0 : população que inicia a série de dados;
𝑞 : razão de crescimento;
𝑡1 − 𝑡0 : intervalo de tempo entre os dados da população (seguidas) na série
histórica;
𝑡 − 𝑡0 : intervalo de tempo para o horizonte de projeto.
No entanto, o crescimento exponencial não pode ser uma verdade absoluta,
pois teríamos populações enormes depois de certo tempo, mas nos estágios iniciais
de crescimento de uma população, ou seja, quando a população não é muito grande,
o crescimento exponencial tende a se expressar proximo a exemplos reais de
crescimento.

MÉTODO DA CURVA LOGÍSTICA

O método da curva logística é um modelo matemático utilizado para descrever


o crescimento populacional em um contexto em que dados históricos ao longo de
intervalos de tempo equivalentes são observados.

No estágio inicial, quando a população é de pequeno porte, o crescimento é


relativamente lento. À medida que a população cresce, o ritmo de crescimento se
acelera. Entretanto, à medida que os recursos disponíveis começam a se esgotar, o
crescimento desacelera gradualmente, culminando em um estado de equilíbrio
conhecido como capacidade de suporte.

Esse modelo gera uma curva que se assemelha a um "S", característica


distintiva do crescimento logístico. A medida que o tamanho da população se
10

aproxima da capacidade de suporte, a taxa de crescimento populacional per capita


decresce progressivamente.
Para se utilizar o método da curva logística é necessário que se respeite duas
condições:
P0 < P1 < P2 Equação 03

P0 ∗ P2 < P21 Equação 04

Sendo:
P0: População no período de ano inicial estudado;
P1: População após um período inicial dado um intervado de tempo;
P2: População após o segundo período, dado o mesmo intervado de tempo;
Satizfazendo os requisitos é dado início aos cálculos da curva. Para que a
função seja calculada é necessário que seus coeficientes sejam definidos: logo temos:

a = ln
(P s − P 0 ) Equação 05
P0

b=
1 P ∗ (P 2 − P 1 )
∗ ln( 0 ) Equação 06
(t 2 − t 1 ) P 1 ∗ (P 2 − P 0 )

Levando em consideração que:


a: coeficiente adimencional;
b: coeficiente adimencional;
Ps: População de Suporte medido em unidades populacionais;
Para calcular o valor de Ps é necessário utilizar a seguinte equação com base
em dados históricos anteriores:
2 ∗ P 0 ∗ P 1 ∗ P 2 − P 1 2 ∗ (P 0 + P 2 ) Equação 07
Ps =
P0 ∗ P2 − P21
Após calculado os coeficientes da função que da forma a curva S é possível
aplicar na equação:

P=
P2 Equação 07
1 + ea+b∗t
Onde:
P: População de projeto que se deseja obter;
11

t: Ano do horizonte de projeto;

CÁLCULO POPULACIONAL

O modelo adotado para o cálculo do crescimento populacional foi o da curva


S, ou método da curva logística, pois ao se tratar de um horizonte de projeto distante
ela tente a representar com mais exatidão que o modelo exponencial. Neste contexto
foi utilizado os dados da tabela 1 e foi obtido os seguintes resultados:
Tabela 2 – Dados locais populacionais - Pitanga

Densidade
Demográfica
hab/m² População Área (m²)
P° 0.08 16106

P¹ 0.35 70465 201327.621


P² 0.95 191261

Fonte: Os autores (2023)


Os valores das densidades demográficas foram previamente dispostas no
problema e a região de atendimento do projeto possuía uma área de 201327,62 m²,
logo a obtenção da população foi obtida pela multiplicação dos valores.
Como a densidade se caracteriza por sucessivos crescimentos temos que a
condição primaria foi respeitada, para a segunda condição temos a expressão na
tabela 3.
Tabela 3 – Condição 2 - Curva Logística
Condicional
P1² > P0 x P2
0.1225 > 0.076

Fonte: Os autores (2023)

Novamente as condições respeitadas podemos continuar os cálculos.

Tabela 4 – Coeficientes da função da Curva S.


12

Ps= 315954
a= 2.924071676
b= -0.167592765

Fonte: Os autores (2023)

Com isso aplicando os coeficientes à equação 7 temos que ára o horizonte


de projeto adotado, no caso de 20 anos, no ano de 2043 teremos uma população de
311621 habitantes na região selecionada, para os anos anteriores foi adicionado os
cálculos nos anexos.

4. SOBRE O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL


Os SAAs possuem como finalidade o atendimento à demanda de água da
população, estando intimamente relacionado aos aspectos sanitários, sociais
e econômicos (ARAUJO NETO, 2008). O principal objetivo do sistema de
abastecimento de água é fornecer aos usuários uma água de alta qualidade, volume
de água e pressão suficientes (TSUTIYA, 2006).
De acordo com Tsutiya (2008), o sistema de abastecimento de água é
variável, de acordo com o porte de cada cidade, topografia, sua posição em relação
aos mananciais, etc. Portanto, é constituído por manancial, captação, adutora,
estações elevatórias, estações de tratamento de água, reservatórios e redes de
distribuição.
Figura 3 – Esquema de redes de abastecimento
13

Fonte: TSUTIYA (2006b, p.16).

5. RESERVATÓRIO
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) desempenha um papel
fundamental na regulamentação e padronização de procedimentos técnicos e
construtivos em diversos setores. Entre suas normas, a NBR 12217 estabelece as
diretrizes essenciais para a elaboração de projetos de reservatórios de distribuição de
água, utilizados no abastecimento público.
A NBR 12217 aborda temas como projeto de Reservatório de Distribuição de
Água para Abastecimento Público, diretrizes específicas para o desenvolvimento de
reservatórios de distribuição de água e Documentos Complementares: Para uma
aplicação eficaz. Outros documentos técnicos também são necessários como a NBR
12211 - "Estudos de Concepção de Sistemas Públicos de Abastecimento de Água -
Procedimento" e a NBR 12214 - "Projeto de Sistema de Bombeamento de Água para
Abastecimento Público - Procedimento." Esses documentos complementares
fornecem orientações adicionais para o planejamento e execução de sistemas de
abastecimento de água, tornando-se recursos valiosos para engenheiros e
profissionais envolvidos nesse campo.
Este trabalho delimita-se somente a projeção do reservatório de abastecimento
onde o volume de adução já foi previamente disposto e o dimensionamento dos tubos
e trajetos da rede malhada respeitando as normas vigentes.
O dimensionamento eficiente de um reservatório do sistema de abastecimento
de água tratada é de extrema importância por várias razões, mas o principal é evitar
o desperdício de água e prevenir gastos desnecessários. Um reservatório sub
dimensionado pode ocasionar em deficiência no fluxo de água para a população local
deixando pessoas sem água por um determinado período de tempo, por outro lado
um reservatório super dimensionado ocasiona em um gasto excessivo podendo não
ser totalmente utilizado devido a baixa demanda.
Desta forma para que seja dimensionado adequadamente é preciso que a
vazão de consumo seja conhecida, prevendo possíveis majorações de quantidade.
Para o cálculo da vazão será utilizada a Equação 03 a seguir.
14

𝑄=
𝑘 1.𝑘 2.𝑃.𝑞
+ 𝑄 𝑒𝑠𝑝 Equação 08
86400

Onde:
𝑘 1 : Coeficiente do dia de maior consumo (usualmente 1,2);
𝑘 2 : maior vazão horário do dia/vazão média horária do dia;
𝑃 : População abastecida (hab);
𝑞 : Consumo per-capita (L/hab.dia);
𝑄 𝑒𝑠𝑝 : Vazão específica (indústria por exemplo) (L/s).

A adução intermitente e a adução contínua são dois métodos de transporte de


água em sistemas de abastecimento. A adução intermitente ocorre quando a água é
transportada por um período reduzido, por exemplo, entre 16 e 20 horas por dia em
uma linha de recalque. Este método pode resultar em economia, pois permite a
operação fora do horário de pico do sistema elétrico, como no início da noite.
A adução contínua ocorre quando a água é transportada continuamente, 24
horas por dia. Neste caso, a vazão de adução é mantida constante e é considerado
o dia de maior consumo para o dimensionamento do reservatório. A reta de adução
tem como ordenada a vazão média do dia menos favorável.
Ambos os métodos têm suas vantagens e desvantagens e são escolhidos com
base nas necessidades específicas do sistema de abastecimento de água. Foi
adotado o método de adução intermitente visando a economia de energia nos horários
de pico, com isso foi gerado a seguinte tabela com dados relativos ao tipo de adução.
Tabela 05 – Valores para o cálculo do consumo.
k1 1.2 Maior Consumo médio diário no ano/Consumo médio diário no Ano
k2 1.5 maior vazão horário do dia/vazão média horária do dia
P(hab) 311650.8148 Metodo da curva s ou metodo geometrico/ outro metodo indicado
q(L/s/hab.dia) 180 Consumo por hab para o horizonte(20 anos)
Q(L/s) 1168.690556 vazão de projeto
Q(m3/h) 4207.286 vazão de projeto em m³/h
Q média(m3/h) 2648.837144 Vazão bombeada permanente (24h),
Bombeamento(h) 20 Horas por dia com a bomba em funcionamento
Qbombeada 3178.604573 Vazão bombeada intermitente (xh/dia)

Fonte: Autores (2023).


15

Os valores de 180 L/s/Hab diário foi um dado pertencente ao problema


proposto, K1 e K2 são valores adimensionais onde foram adotados os valores padrões
nacionais. O Valor de P, medido em unidades de habitantes, é o resultado da projeção
da população estimada para o ano de 2043, demonstrado anteriormente, a vazão de
projeto é o resultado da equação 8, onde foram substituídos os valores de K1, K2, q
e P, em outras palavra seria a vazão constante necessária para abastecer a região
adotada no horizonte de projeto estipulado, contudo, o método de abastecimento do
reservatório escolhido foi intermitente, desta forma somente irá trabalhar por 20 horas
por dia, um tempo adotado expressado na tabela acima.
A média da curva de consumo é dado pela média aritmética do padrão de
consumo diário de um campo amostral, outra parte do problema previamente disposto
onde a curva de consumo adimensional é caracterizada pela imagem 4.

Figura 4 – Curva de consumo adimensional.

Curva de consumo adimensional


1.2

0.8

0.6

0.4

0.2

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Curva de consumo adimensional

Fonte: Autores (2023).

Como o bombeamento do reservatório não funcionará nos horários de pico,


haverá a necessidade de compensar o volume “adiantando” o consumo que será
posteriormente utilizado, com isso é somado os valores não bombeados no horário
de pico e adicionado, igualmente, entre os demais horários, Com isso temos;
16

Tabela 06 – Bombeamento intermitente.


Vazão
Curva de Curva de Bombeada/v
HORA consumo consumo(m3/h azão
adimensional ) abduzido
(m3/h)
1 0.25 1051.82 3178.60
2 0.24 1009.75 3178.60
3 0.24 1009.75 3178.60
4 0.22 925.60 3178.60
5 0.24 1009.75 3178.60
6 0.4 1682.91 3178.60
7 0.56 2356.08 3178.60
8 0.64 2692.66 3178.60
9 0.68 2860.95 3178.60
10 0.68 2860.95 3178.60
11 0.64 2692.66 3178.60
12 0.76 3197.54 3178.60
13 0.84 3534.12 3178.60
14 0.84 3534.12 3178.60
15 0.8 3365.83 3178.60
16 0.84 3534.12 3178.60
17 0.88 3702.41 3178.60
18 1 4207.29 0.00
19 0.96 4038.99 0.00
20 0.96 4038.99 0.00
21 0.88 3702.41 0.00
22 0.68 2860.95 3178.60
23 0.48 2019.50 3178.60
24 0.4 1682.91 3178.60
Fonte: Autores (2023).

A relação entre consumo e bombeamento pode ser expressado, por hora do


dia, no gráfico a seguir.
17

Figura 5 – Relação consumo/Bombeamento.

4500.00
4000.00
3500.00
3000.00
2500.00
2000.00
1500.00
1000.00
500.00
0.00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Curva de consumo Vazão Bombeada

Fonte: Autores (2023).

A curva de consumo diário é calculado pela multiplicação do consumo


adimensional, expresso pela figura 4, pela vazão de projeto, usualmente convertido
e demonstrado em m³/h. A curva de consumo acumulado é dado pela somatória dos
consumos progressivos obtidos ao decorrer do dia que também podemos
correlacionar com a vazão bombeada para o reservatório.
Figura 6 – Relação consumo acumulado/Bombeamento acumulado.

CURVA DE CONSUMO ACUMULADO


70000.00

60000.00

50000.00

40000.00

30000.00

20000.00

10000.00

0.00
1
3
5
7
9
11
13
15
17
19
21
23

Consumo Acumulado Bombeamento acumulado

Fonte: Autores (2023).

Vale salientar que o bombeamento acumulado não é uma reta devido ao


bombeamento intermitente, com isso o valor entre os horários de pico não se altera
devido a ausência de bombeamento neste horário.
18

Para se obter o volume do reservatório é necessário que seja distinguido a


parte do gráfico onde será reduzido o volume do reservatório devido ao pico de
consumo do momento onde está se acumulando água no reservatório.

Tabela 07 – Bombeamento-Consumo.

Bombeamento - Estado do
Consumo (m³/h) reservatório

2126.78
4295.64
6464.49
8717.50
10886.35
12382.04
13204.57
13690.51
14008.16
14325.81 Acumulando a Reserva
14811.75
14792.82
14437.30
14081.79
13894.56
13539.05
13015.24
8807.95
4768.96
729.96
-2972.45
-2654.80
Consumido da reserva
-1495.69
0.00
Fonte: Autores (2023).

O volumo do reservatório é dado pela subtração do maior valor pelo menor,


logo observamos que 14811,75 m³/h é o maior valor e o menor valor é representado
por -2972,45 m³/h, tendo um vetor negativo devido ao fato de estar consumindo a
19

reserva ao invés de alimentá-la, logo temos o volume efetivo do reservatório em


17784,20 m³, contudo a NBR 13714 (2000) prevê a projeção de, no mínimo, 20% da
sua capacidade total para casos de incêndio, logo temos que 21314,04 m³ é o volume
do reservatório para o projeto em questão.
Sabendo-se que a vazão de alimentação dos reservatórios é igual a
3178.60 m³/h e sabendo que o limitante será a velocidade máxima, que é regido pela
norma NBR 12218 (2017), deve-se limitar o diâmetro da tubulação para que a
velocidade não exceda a 3,5 m/s, utilizando a equação da vazão obtêm-se o valor do
seu respectivo diâmetro.

𝑣=
𝑄 Equação 09
2
𝐷
𝜋∗
4

Onde:
V: Velocidade do escoamento, em m/s;
Q: vazão do conduto, em m³/s;
D: diâmetro da tubulação, em m.
Analogamente temos que o valor do diâmetro é 1075 mm, contudo não é
possível encontrar um diâmetro comercial neste valor, conforme catálogo proveniente
pela Saint-Gobain (2023), é recomendável que se utilize o maior valor imediato
disponível, logo adotamos 1045 mm de diâmetro.

LOCALIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO

A localização do reservatório encontra-se anexo na prancha nº 1, o


reservatório será inserido na Rua Caetano Munhoz da Rocha, esquina com a Rua
Cantú onde se situa o atual reservatório de água tratada do município, numa cota de
933,8 m. Serão locados 3 tipos de reservatórios para o abastecimento da região em
questão.
O reservatório 1 será elevado possuindo sua base a uma altura de 4 m do
nível do terreno, com volume de 600 m³ de base circular, com diâmetro de 16 m e
altura de 3 m e uma altura da lâmina d’agua a um valor constante de 4 metros em
relação a base do reservatório, sua composição é de concreto com revestimento
interno em epóxi com extravasador na parte superior do reservatório e sua parte
20

externa com massa acrílica de resistência a ambientes agressivos e pintura protetiva.


Os reservatórios 2 e 3 serão apoiados com volumes equivalentes de 10370,51 m³
cada e base quadrada de comprimento de 45,55 m e altura de 5 m. Os três
reservatórios totalizam 1848 m³, ou seja, conseguem armazenar o volume útil
necessário de 21341,04 m³. O mesmo tipo de composição e proteção utilizado no
reservatório elevado compõe o reservatório 2 e 3.
A escolha de um reservatório elevado se da pelo aproveitamento da energia
potencial gravitacional em ralação aos pontos mais baixos da cidade, pois elevando
um reservatório se consegue suprir mais facilmente os 10 m.c.a. da pressão mínima
dinâmica estabelecidos pela NBR 12218 (2017) sem que haja a instalação de uma
bomba hidráulica de alta pressão, em algumas cidades, como exemplo de
Guarapuava, a carga dos reservatórios elevados ainda é utilizado para a limpeza dos
equipamentos de tratamento d’água, com isso se nota a importância deste tipo de
armazenamento.
O alto custo de projeto pode ser um fator negativo na construção de um
reservatório elevado, contudo cabe ao projetista estimar os gastos e possibilidades
de retorno ao longo prazo, vale salientar que os reservatórios apoiados ainda
representam a maior parte do volume projetado para armazenamento.

6. TUBULAÇÕES E SUAS CARACTERÍSTICAS


A compreensão da mecânica dos fluidos desempenha um papel fundamental
na análise e no projeto de sistemas de abastecimento de água potável,
particularmente no que se refere às tubulações, que são componentes essenciais da
rede. Estas tubulações são responsáveis por transportar água de locais com elevada
carga hidráulica, onde a energia interna por unidade de peso de fluido é maior, para
áreas de carga hidráulica mais baixa. Para realizar essa tarefa com eficiência, uma
série de parâmetros e propriedades precisa ser cuidadosamente considerada.

Os principais parâmetros que devem ser inseridos nas características das


tubulações incluem o comprimento da rede, o diâmetro, o coeficiente de rugosidade,
o estado da tubulação e a pressão existente na tubulação.
O coeficiente de rugosidade é um parâmetro fundamental em mecânica dos
fluidos que descreve a aspereza da superfície interna de uma tubulação ou de um
21

canal pelo qual um fluido flui. Esse coeficiente tem um impacto significativo na
determinação da perda de carga, na velocidade do escoamento e na eficiência de
sistemas de condução de fluidos.
A aspereza da superfície interna de uma tubulação ou de um canal pode variar
consideravelmente de acordo com o material de construção, o estado de conservação
e o acabamento da superfície. O coeficiente de rugosidade é uma medida
adimensional que compara a aspereza da superfície com o raio hidráulico ou o
diâmetro hidráulico do canal ou tubulação. Os valores são tabelados e podem ser
obtidos em diferentes literaturas associado a equações de uso mais específico. Para
o projeto em questão foi adotado os valores de Bhave (1991), o mesmo adotado para
criar as simulações do aplicativo EPANET.
A vazão, a velocidade e a perda de carga são dados importantes que
evidenciam se uma rede de distribuição está apropriadamente dimensionada.
O método de Hazen-Williams é uma abordagem amplamente utilizada em
engenharia hidráulica e mecânica dos fluidos para calcular a perda de carga devido
à fricção em sistemas de condução de água, como redes de abastecimento de água
potável, sistemas de irrigação e tubulações industriais. Ele é particularmente
adequado para sistemas de abastecimento de água com fluxo de água pressurizado
e é conhecido por sua simplicidade e facilidade de uso.
A equação se baseia em uma fórmula empírica que relaciona a perda de carga
(ou a perda de pressão) à vazão, ao diâmetro da tubulação e a um coeficiente de
rugosidade da superfície interna da tubulação. Dado pela fórmula:
10.641 ∗ 𝐿 ∗ 𝑄 1,852 Equação 10
ℎ𝑝 =
𝐶 1,852 ∗ 𝐷 4,87

Onde:
ℎ𝑝 : perda de carga unitária (m/m);

𝑄 : vazão (m³/s);
𝐷 : diâmetro (m);
L: Comprimento do trecho (m);
𝐶 : coeficiente de rugosidade.
Para o valor de C é dado a tabela e os respectivos valores são atribuídos ao
tipo de tubulação adotado.
Tabela 8 – Coeficientes da função da Curva S.
22

Material C, Hazen-Williams
(adimensional)
Ferro fundido 130-140
Concreto 120-140
Ferro galvanizado 120
Plástico 140-150
Aço 140-150
“Grés” 110
Fonte: Os autores (2023)

O ferro fundido dúctil é um material com uma ampla gama de propriedades


que podem ser controladas através de sua microestrutura. Ele tem várias vantagens
que o tornam ideal para o dimensionamento de redes de distribuição de água, como
a resistência, suportando altas pressões, tornando-o ideal para redes de distribuição
de água. Outra característica é a durabilidade onde apresenta uma excelente taxa de
resistência à corrosão, o que significa que ele pode durar mais tempo em ambientes
úmidos e corrosivos.
Desta forma foi adotado o material da tubulação com base nas suas qualidades
e tempo de retorno. Tendo o material escolhido o valor de coeficiente C é dado pela
tabela 8, correspondente a 140.

7. REDES DE DISTRIBUIÇÃO
A rede de distribuição que será utilizada neste projeto será do tipo malhada,
onde os condutos se fecham entre si formando malhas. Suas vantagens são a
capacidade de escoamento bidireccionalmente, a flexibilização no caso de interrupção
para manutenção de um trecho do conduto, o escoamento à jusante não será
interrompido, e possui efeitos pouco significativos em relação à pressão quando há
grande variação no consumo da água.
23

REDE PRINCIPAL

Os condutos principais formam circuitos fechados, no formato de anéis. Os


requisitos principais da rede são justamente a formação de circuitos fechados, que
devem ser direcionados em zonas de maior demanda, localizada em vias ou áreas
públicas, em vias sem pavimentação, sem tráfego intenso, sem interferências
significativas, com solo adequado.

ÁREAS DE INFLUÊNCIA

Para a delimitação das áreas de influência, foram nomeados os nós das redes
primárias, em sequência foram feitas divisões entre a área da região do projeto,
utilizando o método dos polígonos de Thiessen.
Os polígonos de Thiessen, também conhecidos como diagramas de Voronoi,
são um conjunto associado de regiões em torno de pontos no plano euclidiano. Cada
polígono de Thiessen define uma área de influência em torno de seu ponto de
amostra, para que qualquer local dentro do polígono esteja mais próximo desse ponto
do que qualquer outro ponto de amostra. Os polígonos são traçados pela ligação de
dois postos adjacentes por um segmento de reta, liga-se os pontos intermediários até
formar outros polígonos.
Com isso foi montado a tabela abaixo 09.

Tabela 09 - Área de influência dos nós e número de habitantes.


NÓS COTAS (m) ÁREA DE INFLUÊNCIA Nº DE
(m²) HABITANTES
A 882,8 26896,14 41634,64459
B 889,3 50210,24 77724,36852
C 890,3 23380,1 36037,09266
D 897,2 27003,32 41800,55692
E 916,1 50294,66 77855,04886
F 915,3 23557,01 36001,34984
TOTAL - 201341,5 311053,0614
Fonte: Os autores (2023).
24

Figura 7 – Determinação das áreas de influência.

Fonte: Autores (2023).

DIMENSIONAMENTO DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO

No dimensionamento das redes de abastecimento de água, optou-se pela


implementação do sistema de redes malhadas, no qual as tubulações são
interconectadas em circuitos, proporcionando uma distribuição eficiente da água.
Essa abordagem possibilita o fornecimento de água a múltiplos pontos por meio de
caminhos diversos.
Em um primeiro estágio, procedeu-se à definição da localização da rede
principal, com a intenção de estabelecê-la de forma centralizada nas quadras
selecionadas. Subsequentemente, foram determinados os pontos de colocação dos
nós, que desempenham um papel crucial na delimitação das áreas de influência.
Estas áreas foram subdivididas de modo a manter tamanhos aproximados, garantindo
uma distribuição equitativa do abastecimento de água.

Ao determinar a disposição das redes e dos nós, levaram-se em consideração


as características topográficas do terreno, bem como a necessidade de que os
condutos percorressem as calçadas das ruas. Essa escolha visa a simplificar
eventuais operações de manutenção e reparo. Destaca-se que os condutos de
abastecimento de água encontram-se posicionados a uma profundidade de 1,5 metros
abaixo do nível do passeio
25

Para que sejam estimados os fluxos, é necessário que primeiramente seja


assumido um sentido positivo de circulação, como o ponto de abastecimento
escolhido para a região foi o ponto D, demonstrado na figura 08, é preciso que
todo o dimensionamento seja estipulado a partir deste ponto.

Figura 8 – Determinação dos sentidos de circulação

Fonte: Autores (2023).

O consumo de cada área é dada pela multiplicação da vazão de projeto no


horizonte estipulado pela porcentagem a qual a área representa na região analisada,
com isso montamos a tabela

Tabela 10 – Consumo de água em cada nó.


ÁREA DE INFLUÊNCIA
NÓS Nº DE HABITANTES Consumo por área (L/s)
(m²)
A 26896,14 41634,64459 156,12
B 50210,24 77724,36852 291,46
C 23380,1 36037,09266 135,13
D 27003,32 41800,55692 156,75
E 50294,66 77855,04886 291,95
F 23557,01 36001,34984 135,005
TOTAL 201341,5 311053,0614 1166,415
Fonte: Os autores (2023).

O método de Hardy-Cross é uma técnica de aproximações sucessivas


utilizada para o cálculo de redes malhadas, notável por sua interpretação física e
eficiência em sistemas de relativa simplicidade. Esse método opera com base em
duas considerações fundamentais: a conservação de vazão em cada nó, onde a
quantidade que entra deve ser igual à quantidade que sai, e a soma das perdas de
26

carga em qualquer circuito fechado (malha ou anel) que deve se igualar a zero. É um
processo iterativo, em que correções nas vazões são calculadas e aplicadas
repetidamente até que o sistema atenda a essas condições de equilíbrio. A
capacidade de convergência rápida torna o método de Hardy-Cross uma ferramenta
eficaz para o cálculo hidráulico de redes malhadas.
Primeiramente, estimou-se as vazões de cada trecho, de forma que as somas
das vazões fossem iguais a zero em cada nó. Utilizando a equação da continuidade,
foi montado a Tabela 11, referindo-se às vazões estimadas em cada trecho que estão
divididos em trechos pertencentes ao anel I e ao anel II. A letra inicial da nomenclatura
no trecho refere-se ao início do percurso do fluxo de água, e a outra letra refere-se ao
fim da mesma.

Tabela 11 - Estimativa das vazões em cada trecho.


ANEL TRECHO Comprimento Vazão (L/s)
(m)
I A-B 257,8 96,29625
E-B 418,76 232,649375
D-E 259,88 757,24875
D-A 415,68 252,41625
II B-C 221,7 37,485625
F-C 420,75 97,644375
E-F 221,25 232,649375
E-B 418,76 232,649375

Fonte: Os autores (2023).

Vale frisar que o trecho E-B é comum entre os dois anéis, contudo não possui
o mesmo sentido de fluxo em ralação ao adotado anteriormente, expresso pela figura
8.
Os diâmetros dos condutos foram determinados de forma que respeitasse a
NBR 12218 (2017), onde devem-se evitar velocidades mínimas inferiores a 0,40 m/s
e superiores a 3,5 m/s. A Tabela 12 mostra os diâmetros determinados para cada
trecho com suas respectivas velocidades, que atendem aos requisitos da NBR 12218
(2017). Vale ressaltar que essas velocidades são referentes a suposição de valores
referentes a vazão de cada trecho, desta forma, dependendo do resultado de
iterações adiante, a vazão pode superar ou não conseguir atingir a vazão mínima
requerida.
27

Tabela 12 - Diâmetros e velocidades para cada trecho.


ANEL TRECHO Comprimento Diâmetro Vazão (L/s) Vazão V (m/s)
(m) (mm) (m³/s)
ADUÇÃO 1420 800 1166,415 1,166415 2,32051
I A-B 257,8 250 96,29625 0,09629625 1,96173
E-B 418,76 300 232,649375 0,23264938 3,29132
D-E 259,88 550 757,24875 0,75724875 3,18730
D-A 415,68 310 252,41625 0,25241625 3,34429

II B-C 221,7 350 37,485625 0,03748563 0,40124


F-C 420,75 200 97,644375 0,09764438 3,10812
E-F 221,25 400 232,649375 0,23264938 1,85136
E-B 418,76 300 232,649375 0,23264938 3,29132
Fonte: Os autores (2023).

A perca de carga, regida pela equação 10, é calculada para cada trecho
utilizando o coeficiente Hazen-Williams de 140, utilizando os seus respectivos
diâmetros e vazões.

Tabela 13 – Perdas de carga para cada trecho.


ANEL TRECHO Comprimento Diâmetro Vazão V (m/s) hp (m)
(m) (mm) (m³/s)
ADUÇÃO 1420 800 1,166415 2,32051 6,38162
I A-B 257,8 250 0,09629625 1,96173 3,31135
E-B 418,76 300 0,23264938 3,29132 11,31868
D-E 259,88 550 0,75724875 3,18730 3,25695
D-A 415,68 310 0,25241625 3,34429 11,13672

II B-C 221,7 350 0,03748563 0,40124 0,09656


F-C 420,75 200 0,09764438 3,10812 16,43873
E-F 221,25 400 0,23264938 1,85136 1,47320
E-B 418,76 300 0,23264938 3,29132 11,31868
Fonte: Os autores (2023).

Da mesma forma que as velocidades iniciais, a perca de carga também


poderá variar devido a sucessivas iterações.
A Perca de carga unitária é uma relação entre a perca de carga no
conduto total pelo seu próprio comprimento, expressando quanta carga irá perder por
unidade de media pré-estabelecida, por se tratar de grandes medidas foi adotado a
unidade de quilômetros.
28

ℎ𝑝 Equação 11
𝐽=
𝐿

Onde:
𝐽 : perda de carga unitária (m/m);
ℎ𝑝: perda de carga (m);
𝐿 : comprimento da tubulação (km).

Com isso temos os valores respectivos de cada trecho.


Tabela 14 – Perdas de carga unitárias para cada trecho.
ANEL TRECHO Comprimento hp (m) J (m/km)
(m)
ADUÇÃO 1420 6,38162 4,49410
I A-B 257,8 3,31135 12,84465
E-B 418,76 11,31868 27,02905
D-E 259,88 3,25695 12,53250
D-A 415,68 11,13672 26,79158

II B-C 221,7 0,09656 0,43556


F-C 420,75 16,43873 39,07006
E-F 221,25 1,47320 6,65854
E-B 418,76 11,31868 27,02905

Fonte: Os autores (2023).


Como a metodologia do Hardy-Cross se baseia em iterações, calcula-se a
variação da vazão de uma iteração para outra. Para corrigir as vazões em cada um
dos nós do anel, foi usada a equação a seguir.

− ∑ ℎ𝑝 Equação 12
𝛥𝑄 =
∑ ℎ𝑝
𝑛∗
𝑄

Onde:
𝛥𝑄: correção da vazão (L/s);
ℎ𝑝: perda de carga (m);
𝑄 : vazão (m³/s);
𝑛: fator de correção de Hazen-Williams (1,85).
29

Deve ser admitido o critério de parada quando o somatório das perdas de carga
(hp) for menor ou igual a 0,05 m e o ΔQ seja menor ou igual a 0,1 L/s. A perda de carga
unitária deve ser menor ou igual a 10m/km. Após sucessivas iterações, nota-se que
o critério de parada foi atendido na 5ª iteração.
Tabela 15 - Correções das vazões para cada trecho na iteração 5.
ANEL TRECHO Correção Q5 (m³/s) Sentido no hp5(m) J5(m/km)
(∆Q) Anel
ADUÇÃO - 1,166415 - 6,38162201 4,4941
A-B 0,000006 0,10343 1 3,77919016 14,659
E-B 0,000006 -0,2436 -1 12,3236285 29,429
I
D-E 0,000006 -0,75012 -1 3,20043706 12,315
D-A 0,000006 0,25955 1 11,7257145 28,209
Σ hp -0,0191609
Σhp/Q 136,574354
B-C 0,0002048 0,05556 1 0,19999691 0,9021
F-C 0,0002048 -0,07957 -1 11,2557626 26,752
II
E-F 0,0002048 -0,21457 -1 1,26844986 5,7331
E-B 0,0002048 0,2436 1 12,3236285 29,429
Σ hp -0,000587
Σhp/Q 201,564372

Fonte: Os autores (2023).

Para se obter os valores das pressões nos pontos analisados é preciso aplicar
a equação de Bernoulli adaptada, utilizando as cotas altimetricas e as perdas de
carga.

𝑍1 +
𝑣² 𝑝 𝑉² 𝑝
+ = 𝑍2 + 2 + 2 Equação 12
2 𝛾 2 𝛾
Onde:
• z: cota altimétrica (m);
• V: velocidade (m/s);
• p: pressão (kPa);
• γ: peso específico (kN/m3);

Com a equação e os valores descritos acima, foi possível realizar o cálculo da


pressão em cada nó da rede primária. As pressões na rede principal devem estar de
acordo com o recomendado pela NBR 12218:2017, com um valor mínimo de 10 m.c.a.
e pressão máxima de 40 m.c.a. podendo conter valores maiores quando o relevo for
acidentado. Para que as pressões fossem atendidas, como descrito anteriormente,
30

foi necessário a utilização de um reservatório elevado onde sempre estará sendo


bombeado pelos reservatórios fixos.
Tabela 16 – Pressões estáticas em cada trecho.
ÁREA Q(L/S) Cotas Topográficas (m) Pressão (m)
Ponto A 156,1299172 882,8 39,89
Ponto B 291,4663819 889,3 29,60
Ponto C 135,1390975 890,3 28,40
Ponto D 135,0050619 897,2 37,22
Ponto E 291,9564332 916,1 15,12
Ponto F 156,7520884 915,3 14,65
Base do reservatório 940,8
Cota reservatório 933,8
Altura Reservat (m) 7

Fonte: Os autores (2023).


A infraestrutura da rede secundária de abastecimento de água deve ser
disposta na faixa da calçada. No caso em que o diâmetro das tubulações da rede
primária que supre uma determinada via tenha um diâmetro superior a 300 mm, torna-
se imperativo implantar uma rede secundária no mesmo segmento, esta que será
alocada no leito da calçada. Consoante as diretrizes estabelecidas pela Norma
Brasileira Regulamentadora NBR 12218 (2017), preconiza-se um diâmetro mínimo de
50 mm para as tubulações da rede secundária.

Nos locais de junção dos condutos, conhecidos como nós, a soma das vazões
deve equacionar a zero, enquanto que, em um arranjo em formato de anel, a soma
das perdas de carga também deve se equivaler a zero.

DIMENSIONAMENTO DAS REDES SECUNDÁRIAS

O dimensionamentos das redes secundárias é realizado após o


dimensionamento das redes principais, sendo estas as redes responsáveis pelo
percurso final de entrega de água potável aos domicílios, as redes secundárias
tiveram dimensionamento semelhante as primárias, adotando valores de diâmetros
com a menor variação entre si e no mínimo 50mm, e que atingisse os valores de
velocidade e perda de carga necessárias. Para o dimensionamento, buscou-se o valor
31

de cota com maior diferença em relação a cota do nó, para sabermos qual é o ponto
mais crítico de cada área de influência.
Figura 08 – Determinação das redes secundárias

Fonte: Autores (2023).

A infraestrutura da rede secundária de abastecimento de água deve ser


disposta na faixa da calçada. No caso em que o diâmetro das tubulações da rede
primária que supre uma determinada via tenha um diâmetro superior a 300 mm, torna-
se imperativo implantar uma rede secundária no mesmo segmento, esta que será
alocada no leito da calçada. Consoante as diretrizes estabelecidas pela Norma
Brasileira Regulamentadora NBR 12218 (2017), preconiza-se um diâmetro mínimo de
50 mm para as tubulações da rede secundária.
Nos locais de junção dos condutos, conhecidos como nós, a soma das vazões
deve equacionar a zero, enquanto que, em um arranjo em formato de anel, a soma
das perdas de carga também deve se equivaler a zero.
As pressões iniciais de cada rede secundária é determinada pelo seu
respectivo ponto onde sua área de influencia foi determinado pelo método dos
polígonos de Thiessen, como a vazão calculada é a quantia necessária para atender
a densidade populacional do da região e consequentemente a área de influência, a
somatória de consumo e demanda deve ser 0 em cada setor,
A pressão de cada ponto da rede secundária é determinado pela equação de
Bernoulli e tem seu procedimento de desenvolvimento equivalente ao da rede
primária, logo as perdas de carga da tubulação, a diferença de cotas e a vazão de
cada trecho caracterizam a rede secundária.
32

O termo ponto crítico é caracterizado por um local da rede secundária onde


pode apresentar problemas no dimensionamento, sendo diferenças altimetricas e
distância da tubulação fatores de influência do problema.

Tabela 17 – Altimetria da rede secundária e pontos críticos.


Nós Cota (m) Pressões (m) Pontos Críticos Cota (m)
A 882.8 P1 (m) 39.89 A’ 902
B 889.3 P2 (m) 29.60 B’ 901.5
C 890.3 P3 (m) 28.40 C’ 893.8
D 897.2 P4 (m) 37.22 D’ 903.5
E 916.1 P5 (m) 15.12 E’ 896.8
F 915.3 P6 (m) 14.65 F’ 893.5
Fonte: Os autores (2023).

Com base nas equações 9, 10, 11, 12 e 13, repetindo o procedimento da rede
principal foi calculado a pressão da rede secundária e estipulado valores para os
diâmetros de forma que as velocidades sejam respeitadas.

Tabela 18 – Pressão final nas redes secundárias.


REDES SECUNDÁRIAS
DIÂMET Pressão no
TRECHO COMPRIMENTO VAZÕES VELOCIDAD
RO hp (m) J (m/km) Ponto Crítico
S (m) (m³/s) E (m/s)
(mm) (MCA)
A’-A 326 250 0.156129 3.180 10.237 31.404 10.45
B’-B 209.38 350 0.291466 3.029 4.053 19.359 13.35

C’-C 323.58 250 0.135139 2.753 7.779 24.043 17.12

D’-D 346.83 250 0.135005 2.750 8.323 23.998 22.59

E’-E 259.21 350 0.291956 3.034 5.033 19.419 29.38

F’-F 335.98 250 0.156752 3.193 10.629 31.636 25.82

Fonte: Os autores (2023).

As cargas finais obtidas em cada trecho crítico justificam os valores dos


diâmetros escolhidos onde, obtiveram suas respectivas perdas de carga.
Observações podem ser feitas a respeito do ponto A’-A, onde a diferença de cota do
ponto de origem A e o ponto crítico A’ foi negativo, contudo a pressão estática do ponto
A foi possível alcançar a pressão mínima de 10 m.c.a. Os pontos B’ e E’ apresentaram
vazões elevadas com o diâmetro de 250, logo foi necessário aumentar os valor para
350 mm para que não haja necessidade de implantação de um aliviador de pressão
no percurso.
33

8. EPANET
O EPANET é um software de código aberto desenvolvido por Dr. Lewis
Rossman, um engenheiro ambiental, que trabalhava para a Agência de Proteção
Ambiental dos Estados Unidos (EPA) na década de 1990. NET criado para melhor
entender os processos de transporte de qualidade da água em sistemas de
distribuição de água potável, sua aplicação principal reside na modelagem e análise
de sistemas de distribuição de água. A ferramenta é amplamente adotada por
engenheiros de serviços de água, consultores, funcionários do governo e acadêmicos,
tanto nos Estados Unidos quanto em todo o mundo, como uma ferramenta essencial
para o projeto, gestão e compreensão de sistemas de água.

A utilização do EPANET envolve a inserção de um layout de rede de tubulação


como entrada e gera parâmetros hidráulicos, como fluxos e pressões nas tubulações,
além de parâmetros de qualidade da água, como concentrações de desinfetantes e
contaminantes, como saída. Essa capacidade de modelagem permite a avaliação de
estratégias de gerenciamento alternativas, que podem aprimorar a qualidade da água
em todo o sistema de abastecimento.
Como método de confirmação de dados obtidos anteriormente, o
EPANET foi utilizado para calcular as pressões nos pontos finais da rede malhada
primária, as vazões, as percas de carga e fazer uma simulação com variações de
volume consumidos diariamente.
O reservatório de abastecimento da região é nomeado como RNV e seu valor
de altura do nível de água é equivalente ao valor da lamina de água somado a altura
elevada do reservatório mais a cota do terreno.
Os pontos de consumo, também denominado de nós, possuem cotas e
consumos respectivos dos calculados no capítulo 7. Entre os nós é utilizado trechos
de ligação, condutos denominados por C no aplicativo.
34

Figura 9 – Simulação EPANET das vazões e pressões de cada ponto.

Fonte: Autores (2023).

Comparando com os resultados obtidos na tabela 15 podemos observar


que os resultados são similares e divergem somente após 2 casas decimais.

Figura 10 – Valores aplicados aos nós e trechos referentes a cota e diâmetros.

Fonte: Autores (2023).

Graficamente podemos observar com mais facilidade as dificuldades em


relação a energia potencial devido a considerável variação de altitudes entre os pontos
P4, P5 e P1.
35

Figura 11 – Valores dos nós (consumo) e trechos (velocidades).

Fonte: Autores (2023).

Em relação às velocidades obtidas devido a relação a vazão e tubulação


adotada, pode-se observar que o aplicativo confirma os valores anteriores e comprova
que os vetores estão dentro dos valores admitidos em norma.
A pressão da rede depende indiretamente do consumo da rede, desta forma
quando houver o menor consumo serão obtidos os maiores valores de pressão nos
pontos, desta forma a rede de distribuição de água é projetada para conduzir a água
para os pontos de consumo de maneira segura levando em consideração as possíveis
variações de consumo.
O programa EPANET simula em horas do dia a pressão obtida na rede, isso
com base na curva de consumo adimensional. Com base na curva expressa pela
figura 4, utilizando o programa, obtemos os valores extremos considerados críticos
para o dimensionamento.
Com relação a maiores velocidades, utilizando a equação 9 deduzimos que
maiores vazões trazem maiores valores do vetor velocidade, como o pico de consumo
é horário de 17 hrs, expresso na figura 4, onde o coeficiente de minoração é
equivalente a 1, graficamente observamos a figura 9 esboçando valores de velocidade
sendo respeitados.
Podemos utilizar o mesmo pensamento para a obtenção de valores das
pressões, onde, analogamente, temos que o horário de menor fluxo terá a maior
pressão nos pontos., consequentemente terá as menores velocidades.
36

Figura 12 – pressões e velocidades em horários de pouco consumo.

Fonte: Autores (2023).

Quanto a pressão, foi observado que durante o horário de 4 hrs da


manhã o nó P1 possui uma pressão elevada, além da recomendada em norma, para
combater esse problema é recomendável que seja instalado uma válvula aliviadora
de pressão que funcione no horário de maiores pressões. A norma considera que
valores de 50 m.c.a. podem ser aceitos em casos extremos onde o relevo é
acidentado, desta forma os demais pontos estão dentro do padrão.
Para o trecho B-C, nomeado como C2 na imagem 12, encontramos uma
velocidade inferior a permitida em norma, para resolver este problema é necessário
reduzir o tamanho do diâmetro do trecho, para que cumpra o requisito de velocidade
mínima no horário estipulado, desta forma foi simulado um novo dimensionamento
com um diâmetro de 195 mm para o conduto B-C.
37

Figura 13 – novas pressões e velocidades em horários de pouco consumo.

Fonte: Autores (2023).

9. REFERÊNCIAS
ABNT. NBR 12211:1992 - Estudos de concepção de sistemas públicos de
abastecimento de água - Procedimento. Rio de Janeiro, 1992.

ABNT. NBR 13714: Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio.


Rio de Janeiro, 2000

ABNT. NBR 12218: Projeto de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento


Público. Rio de Janeiro, 2017

ABNT. NBR 12217: Projeto de Reservatório de Distribuição de Água para


Abastecimento Público. Rio de Janeiro, 1994

KEMPKA, M. Notas de Aula. UTFPR-GP, 2020.


38

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. "Pitanga". Disponível em:


https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pr/pitanga.html. Acesso em 25/10/2023 às
13:30.

G1 - Globo. "População de Pitanga, PR, é de 33.567 pessoas, aponta o censo do


IBGE". Disponível em: https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-
sul/noticia/2023/06/28/populacao-de-pitanga-pr-e-de-33-567-pessoas-aponta-o-
censo-do-ibge.ghtml. Acesso em 25/10/2023 às 13:45.

Associação Brasileira de Águas Subterrâneas. "Municípios e Saneamento - Pitanga,


PR". Disponível em: https://www.aguaesaneamento.org.br/municipios-e-
saneamento/pr/pitanga. Acesso em 25/10/2023 às 14:00.

InfoSanBas. "Município Pitanga, PR". Disponível em:


https://infosanbas.org.br/municipio/pitanga-pr/. Acesso em 25/10/2023 às 14:15.

Wikipedia. "Pitanga (Paraná)". Disponível em:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Pitanga_%28Paran%C3%A1%29. Acesso em 25/10/2023
às 14:30.

Cidades do Meu Brasil. "Pitanga, PR". Disponível em:


https://www.cidadesdomeubrasil.com.br/pr/pitanga. Acesso em 25/10/2023 às 14:45.

Bing. "Aspectos Geográficos da Cidade de Pitanga-PR". Disponível em:


https://bing.com/search?q=aspectos+geogr%c3%a1ficos+da+cidade+de+Pitanga-
PR. Acesso em 25/10/2023 às 15:00.

Geógrafos. "Pitanga - PR". Disponível em: https://www.geografos.com.br/cidades-


parana/pitanga.php. Acesso em 25/10/2023 às 15:15.

Prefeituras.info. "Pitanga, PR". Disponível em: https://prefeituras.info/pr/pitanga.


Acesso em 25/10/2023 às 15:30.

Adapar - Agência de Defesa Agropecuária do Paraná. "Unidade Regional de


Sanidade Agropecuária - Pitanga". Disponível em:
https://www.adapar.pr.gov.br/Pagina/Unidade-Regional-de-Sanidade-Agropecuaria-.
Acesso em 25/10/2023 às 15:45.
39

Congresso de Serviço Social UEL. "Território, Poder e Conflito - O Município de


Pitanga, PR". Disponível em:
https://www.congressoservicosocialuel.com.br/anais/2017/assets/134430_territorio_p
oder_e_conflito.pdf. Acesso em 25/10/2023 às 16:00.

Dia a Dia Educação. "A Gestão Escolar e a Democratização do Ensino: O Caso de


Pitanga - PR". Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/708-4.pdf. Acesso em
25/10/2023 às 16:15.

Prefeitura Municipal de Pitanga, PR. Disponível em: https://www.pitanga.pr.gov.br/.


Acesso em 25/10/2023 às 16:30.

Wikipedia. "Pitanga (Paraná)". Disponível em:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Pitanga_%28Paran%C3%A1%29. Acesso em 25/10/2023
às 16:45.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. "Histórico de Pitanga, PR".


Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/pitanga/historico. Acesso em
25/10/2023 às 17:00.

Khan Academy. "Crescimento Exponencial e Logístico da População". Disponível


em: https://pt.khanacademy.org/science/ap-biology/ecology-ap/population-ecology-
ap/a/exponential-logistic-growth. Acesso em 25/10/2023 às 17:15.

eStudyando. "Crescimento Logístico da População: Equação, Definição e Gráfico".


Disponível em: https://pt.estudyando.com/crescimento-logistico-da-populacao-
equacao-definicao-e-grafico/. Acesso em 25/10/2023 às 17:30.

1Library. "Cálculo para Projeção Populacional - Método Aritmético, Geométrico e


Logístico". Disponível em: https://1library.org/article/c%C3%A1lculo-para-
proje%C3%A7%C3%A3o-populacional-m%C3%A9todo-aritm%C3%A9tico-
geom%C3%A9trico-log%C3%ADstico.zx51rwdw. Acesso em 25/10/2023 às 17:45.

Universidade Paulista - UNIP. "Adutoras: Conceitos e Dimensionamento".


Disponível em: https://adm.online.unip.br/img_ead_dp/64387.pdf. Acesso em
25/10/2023 às 18:00.
40

Universidade Federal de São Carlos. "Aula 5 - Adutoras". Disponível em:


http://www.shs.eesc.usp.br/downloads/disciplinas/SHS0409/Aula16_SHS409_2014.p
df. Acesso em 25/10/2023 às 18:15.

Tratamento de Água. "Adutoras: Dimensionamento Hidráulico". Disponível em:


https://tratamentodeagua.com.br/wp-content/uploads/2017/11/I-290.pdf. Acesso em
25/10/2023 às 18:30.

Associação Brasileira de Recursos Hídricos - ABRH. "Ecologia de Populações -


Aula 3". Disponível em:
https://files.abrhidro.org.br/Eventos/Trabalhos/152/453a98c931d5a6df92f2230d82b7
9071_03adca2e7816b612766faba7adae4df5.pdf. Acesso em 25/10/2023 às 18:45.

Universidade Federal de Pelotas - UFPEL. "Aula 5 - Adutoras". Disponível em:


https://wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/files/2019/10/Aula-5-Adutoras.pdf. Acesso em
25/10/2023 às 19:00.

Universidade Federal de Roraima - UFRR. "Modelos de Crescimento e a Dinâmica


de Populações". Disponível em: http://www2.decom.ufop.br/terralab/modelos-de-
crescimento-e-a-dinamica-de-populacoes/. Acesso em 25/10/2023 às 19:15.

Khan Academy. "Crescimento Exponencial e Logístico da População". Disponível


em: https://pt.khanacademy.org/science/ap-biology/ecology-ap/population-ecology-
ap/a/exponential-logistic-growth. Acesso em 25/10/2023 às 19:30.

Universidade Paulista - UNIP. "Adutoras: Conceitos e Dimensionamento".


Disponível em: https://adm.online.unip.br/img_ead_dp/64387.pdf. Acesso em
25/10/2023 às 19:45.

Universidade de São Paulo - USP. "Aula 17 - Métodos de Análise em Redes de


Distribuição de Água". Disponível em:
http://www.shs.eesc.usp.br/downloads/disciplinas/SHS0409/Aula17_SHS409_2014.p
df. Acesso em 25/10/2023 às 20:00.

Tratamento de Água. "Dimensionamento de Reservatórios". Disponível em:


https://tratamentodeagua.com.br/wp-content/uploads/2017/11/I-290.pdf. Acesso em
25/10/2023 às 20:15.

Manual Merck. "Oftalmoplegia Internuclear". Disponível em:


https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-
41

neurol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-neuroftalmol%C3%B3gicas-e-de-pares-
cranianos/oftalmoplegia-internuclear. Acesso em 25/10/2023 às 20:30.

All About Vision. "Exotropia (Estrabismo Divergente)". Disponível em:


https://www.allaboutvision.com/pt-br/doencas/estrabismo/exotropia/. Acesso em
25/10/2023 às 20:45.

Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. "Adução e Bombeamento


de Água para Fins de Irrigação". Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-
publicacoes/-/publicacao/132501/aducao-e-bombeamento-de-agua-para-fins-de-
irrigacao. Acesso em 25/10/2023 às 21:00.

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ. "Apostila IT 179 -


Abastecimento de Água". Disponível em:
http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/Apostila%20IT%
20179/Cap%204%20parte%203.doc. Acesso em 25/10/2023 às 21:15.

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ. "Apostila IT 179 -


Abastecimento de Água". Disponível em:
http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/Apostila%20IT%
20179/Cap%204%20parte%202.doc. Acesso em 25/10/2023 às 21:30.

Sociedade Goiana de Pneumologia e Tisiologia. "Tubo de Ferro Fundido Classe


K7". Disponível em: https://www.sgpam.com.br/mineracao/todos/produtos/tubos-e-
conexoes-para-transporte-de-agua-bruta/tubo-de-ferro-fundido
42

Anexos

Você também pode gostar