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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE


NÚCLEO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

DANIEL SILVA BARBOSA


GLEYCE NAIR DE ANDRADE

RELATÓRIO DO PROJETO DE MICRODRENAGEM DE UMA ÁREA


LOCALIZADA EM CARUARU-PE

Caruaru-PE
2023
DANIEL SILVA BARBOSA
GLEYCE NAIR DE ANDRADE

RELATÓRIO DO PROJETO DE MICRODRENAGEM DE UMA ÁREA


LOCALIZADA EM CARUARU-PE

Trabalho requerido pelo professor Dr. JOSÉ


ALMIR CIRILO, como requisito parcial para
a obtenção de nota na disciplina de
RECURSOS HÍDRICOS.

Caruaru-PE
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO

2. OBJETO DE ESTUDO

3. METODOLOGIA

3.1. Quadras

3.2. Lados das quadras

3.3. Pontos

3.4. Curva Intensidade-Duração-Frequência

3.5. Vazão de Escoamento Superficial

3.6. Tempo de Concentração

3.7. Sentido do fluxo de drenagem

3.8. Dados importantes de projeto

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

5. CONCLUSÃO

BIBLIOGRAFIA

1. INTRODUÇÃO
O crescimento urbano das cidades brasileiras tem provocado impactos significativos
na população e no meio ambiente. O aumento da frequência e da intensidade de eventos de
chuva extremos vêm prejudicando a qualidade de vida da população e causando diversos
danos materiais e, em alguns casos, humanos.
O município de Caruaru – PE apresenta uma distribuição pluviométrica marcadamente
irregular e é caracterizada por grandes flutuações hidroclimáticas anuais (ANDRADE, 2019).
Em 2023, fortes chuvas causaram o desalojamento de diversas famílias, principalmente em
áreas ribeirinhas. As residências foram invadidas pela água que tomou conta das ruas
provocando alagamentos e desligamento da rede elétrica do local (DIÁRIO DE
PERNAMBUCO, 2023).
A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), divulgou que a chuva em
Caruaru em 18/04/2023 teve a intensidade de 92,11mm, o que representa o esperado para o
mês inteiro de março (71mm).
A microdrenagem possibilita evitar danos às propriedades e riscos de perdas humanas
por ocasião de temporais mais fortes, além de criar condições de circulação de veículos e
pedestres na área urbana (FUNASA, 2016). Determinada essencialmente pelo traçado das
ruas, a microdrenagem em áreas urbanas é composta por um sistema de condutos pluviais que
coletam e conduzem a água das redes primárias de drenagem municipal, como ruas, até o
sistema de Macrodrenagem.

2. OBJETO DE ESTUDO

O município de Caruaru se localiza na mesorregião do Agreste e na microrregião do


vale do Ipojuca do estado de Pernambuco, limitando-se ao norte com Toritama, Vertentes,
Frei Miguel e Taquaritinga do Norte, a sul com Altinho e Agrestina, a leste com Bezerros e
Riacho das Almas e a oeste com Brejo da Madre de Deus e São Caetano.
A área municipal ocupa 928,1 km² do estado de Pernambuco, sendo que 16,6 km²
estão em perímetro urbano. A sede do município tem altitude de 554 metros e coordenadas
geográficas de 08°17’S latitude e 35°58’ de longitude, distando 140,7 km da capital.
A objeto de estudo que será utilizada para o projeto de microdrenagem está localizada
no bairro Nova Caruaru, na cidade de Caruaru em Pernambuco, apresentando área de
aproximadamente 27,70 ha² (Figuras 1.a e 1.b).
Figura 1 - Localização do objeto de estudo.
Fonte: Os autores, 2023.

3. METODOLOGIA

O programa base para obtenção de dados foi o software QGIS em sua versão 3.10.12
com Grass. Foi utilizada uma ortofoto do local na escala 1:1000 e um MDT (Modelo Digital
de Elevação) na escala de 1:5000, provenientes do projeto Pernambuco Tridimensional
(PE3D), no Sistema de Coordenadas Sirgas 2000 - Zona 25S. Para o tratamento dos dados foi
utilizado o Excel.
3.1. Quadras

Através da ferramenta de vetor no QGIS, foram delimitadas todas as quadras da área


objeto do projeto e numeradas de 1 a 43. Na tabela de atributos foi aberta a calculadora de
campo para calcular a área de cada quadra ($area). O valor obtido é expresso em m².
Outra forma de se determinar a área é fazendo uso da ferramenta Polygon properties
que determina a quantidade de partes, pontos, perímetro e área de cada quadra.
O Quadro de áreas, obtidas por meio do QGIS, está presente na aba “Quadras” na
planilha de cálculo anexa.

Figura 2 - Numeração das quadras.

Fonte: Os autores, 2023.

3.2. Lados das quadras

As quadras anteriormente delimitadas foram transformadas em linhas (vetor


geometrias
polígonos para linhas) e individualizadas (caixa de ferramentas de processamento geometria d
A calculadora de campo na tabela de atributos foi utilizada para determinar o
comprimento de cada linha ($lenght).
O perímetro de cada quadra está presente na aba “Quadras”, e os complementos dos
trechos estão na coluna “Distância Eixos” da aba “Cálculos” na planilha de cálculo anexa.

Figura 3 - Lados das Quadras.

Fonte: Os autores, 2023.

3.3. Pontos

As linhas dos lados das quadras foram convertidas para pontos (caixa de ferramentas de processam

Na calculadora de campo da tabela de atributos foram determinadas as coordenadas de


cada ponto [latitude ($y) e longitude ($x)].
Para descobrir a cota de cada ponto foi utilizado o complemento Point Sampling Tool,
selecionando os pontos vetoriais e o arquivo MDT (Modelo Digital de Elevação). As altitudes
dos pontos estão presentes na aba “Cotas” na planilha de cálculo anexa.
Figura 4 - Pontos de altitude.

Fonte: Os autores, 2023.

3.4. Curva Intensidade-Duração-Frequência

As precipitações de projeto são normalmente determinadas a partir de relações


intensidade-duração-freqüência (curvas IDF) da bacia contribuinte, para determinar a
intensidade da chuva foi utilizada a equação abaixo:
n
a.Tr
i= m
(t c +b)
Onde:
i é a intensidade em mm/h;

T r é o tempo de retorno em anos;

t cé o tempo de concentração da chuva em min;

a, b, n e m são fatores locais.


Foi considerado um valor inicial para intensidade da chuva de 60mm/h. Os fatores
locais variam de acordo com o local que se objetiva determinar a intensidade da chuva, para o
município de Caruaru no Agreste de Pernambuco:

Tabela 1 - Fatores de Caruaru/PE para cálculo da intensidade de chuva


Pluviômetro a b n m
Caruaru/PE 445,0122 3,797447 0,2586 0,7483
Fonte: Coutinho et al., 2010

Para obras de engenharia, a segurança e durabilidade frequentemente se associam a


tempo ou período de recorrência ou retorno, cujo significado se refere ao espaço de tempo em
anos onde provavelmente ocorrerá um fenômeno de grande magnitude, pelo menos uma vez.
O tempo de retorno para projetos de drenagem urbana varia entre 2 a 100 anos de acordo com
o sistema (micro, macro ou áreas ribeirinhas) e com as características do local (residencial,
comercial, entre outros). Os valores usuais do tempo de retorno estão expressos conforme a
tabela abaixo.

Tabela 2 - Tempo de retorno para projetos de drenagem urbana


Sistema Característica Intervalo Tr (anos) Valor frequente (anos)

Residencial 2-5 2

Comercial 2-5 5

Áreas de prédios
2-5 5
Microdrenagem públicos

Aeroporto 5 - 10 5

Áreas comerciais e
5 - 10 10
Avenidas

Macrodrenagem 10 - 25 10

Zoneamento de áreas
5 - 100 100
ribeirinhas
Fonte: DEP PORTO ALEGRE, 2005.

Tendo em vista que o sistema em estudo é de microdrenagem para característica


residencial, o tempo de retorno varia entre 2 e 5 anos. A favor da segurança, para fins de
cálculo foi adotado 5 anos.
3.5. Vazão de Escoamento Superficial

Para o desenvolvimento do cálculo da rede de galeria de águas pluviais, foi adotado o


Método Racional, tendo em vista que a área a ser drenada é de aproximadamente 27,70 ha. O
método racional para avaliação da vazão de escoamento superficial consiste na aplicação da
expressão:

Q=C .i . A

Onde:
Q é a vazão máxima;

C é o coeficiente de escoamento superficial;

i é a intensidade da precipitação;

A é a área da bacia de drenagem;

Para cálculo de da vazão “Q”, em m³/s, da intensidade “i”, em mm/h, e da área “A”,
em hectares, a equação supracitada é multiplicada por uma constante igual a 2 , 78 x 10−3.
Na aplicação do Método Racional, o período de retorno é escolhido admitindo-se que
o período de retorno associado à vazão máxima é igual ao da precipitação que a provoca.
O coeficiente de escoamento direto varia de acordo com o tipo de cobertura do solo
(Tabela 3).

Tabela 3 - Valores de C por características superficiais


Características superficiais Valores de C

Casas unifamiliares 0,30


Residencial urbana
Apartamentos com jardins 0,50

Comercial e industrial 0,90

Florestadas (dependendo do solo) 0,05 - 0,02

Parques, lavouras, pastos 0,05 - 0,30

Pavimentadas com asfalto ou concreto 0,85 - 1,00


Fonte: Notas de aula da disciplina Recursos Hídricos 2022.2
3.6. Tempo de Concentração

Uma das premissas básicas do Método Racional é que o deflúvio superficial direto
depende da intensidade da chuva, durante o tempo requerido pela água para escoar desde o
ponto mais remoto da bacia até o local de interesse, ou seja, com uma duração igual ao tempo
de concentração da bacia naquele ponto. Para as unidades de um sistema de drenagem urbana,
galerias e canaletas, esse tempo compreende um tempo inicial de entrada, ou o tempo
requerido pelo escoamento superficial para fluir, sobre a superfície, até a entrada desta
unidade, e um tempo de percurso, no conduto, até o ponto em estudo.
Tempo de concentração se refere, portanto, ao tempo de duração para que toda a bacia
considerada contribua para o escoamento superficial.
O tempo de concentração de cada ponto inicial é calculado por meio de uma função
personalizada criada no Google Apps Script, uma plataforma de script desenvolvida pelo
Google para desenvolvimento de aplicativos leves na plataforma Google Workspace. O
código da função está no Anexo A. No referido código foi implementada a Fórmula de Izzard:
1/ 3
526 , 42. b . L
t c= 2/ 3
(C .i)
Onde:
t c é o tempo de concentração;

L é o comprimento em m na direção do escoamento na área;


C é o coeficiente de escoamento superficial;

i é a intensidade da precipitação; e
b é um coeficiente dado por:
0,0000276 .i+c r
b= 1 /3
S
Onde:
Cr é o coeficiente de retardo;
S é a inclinação transversal da via;
Os valores do coeficiente de retardamento variam de acordo com o tipo de superfície
(Tabela 4).
Tabela 4 - Valores de Cr por características superficiais
Tipo de superfície Valor de Cr

Asfalto liso bem acabado 0,007

Concreto 0,012

Macadame asfáltico 0,017

Relvado aparado rente 0,046

Vegetação rasteira densa 0,060


Fonte: Notas de aula da disciplina Recursos Hídrico 2022.2

Na área em estudo a pavimentação é composta por pedras graníticas. Como este tipo
de superfície não consta em tabela, foi realizada uma aproximação para asfalto liso bem
acabado, considerando-se o valor de Cr igual a 0,007. A inclinação transversal da via foi
considerada igual a 2%.
Após o cálculo do tempo de concentração para os pontos iniciais do escoamento,
calcula-se a intensidade da chuva como descrito acima, e a vazão máxima por meio da
equação do Método Racional. Conhecendo-se a geometria da sarjeta e altura da lâmina d’água
relativa à vazão calculada, encontra-se a seção transversal do escoamento. A partir da vazão
máxima e da seção do escoamento, pode-se determinar a velocidade e, consequentemente, o
tempo necessário para a água percorra todo o trecho em questão.
Para o cálculo do tempo de concentração dos trechos subsequentes aos trechos iniciais,
somam-se o tempo de concentração e o tempo de escoamento do trecho anterior. Há vários
trechos que recebem a contribuição de mais de um trecho de montante, nesses casos, o tempo
de concentração utilizado foi o maior entre os trechos que contribuíram.
Quando a altura da lâmina d’água for superior à altura no meio fio, é necessário a
captação de parte dessa vazão por bocas de lobo que desviam essa água para tubulações
subterrâneas. Essas tubulações também precisam de tempo para o escoamento da água, e
assim o tempo de escoamento utilizado para o cálculo do tempo de concentração, em um dado
trecho, será o maior entre o tempo de escoamento superficial e o tempo de escoamento
subterrâneo do trecho anterior.

3.7. Sentido do fluxo de drenagem


Utilizando as cotas de cada ponto, foi determinado o sentido do fluxo de drenagem,
onde o sentido sempre irá da menor para a maior cota (Figura 5).
Figura 5 - Direção do sentido de drenagem.

Fonte: Os autores, 2023.

3.8. Dados importantes de projeto

A seguir estão identificados os parâmetros do projeto, com o seu valor considerado e


sua unidade. Entre eles estão presentes a inclinação transversal da via, os coeficientes de
acordo com a área de estudo utilizados para o cálculo da intensidade pluviométrica, o tempo
de concentração, alturas da boca de lobo e do meio fio, coeficiente de Manning, entre outros
(Tabela 5).

Tabela 5 - Parâmetros de projeto.


Parâmetro Valor Unidade

cota de recobrimento 1,5 m

h _ boca de lobo 0,06 m

coef Manning (n) 0,016 adm


C 0,3 adm
St 0,02 %/100
Cr 0,007 adm
a 445,0122 adm
b 3,797447 adm
n 0,2586 adm
m 0,7483 adm
Tr ou T 5 anos
i_inicial 60 mm/h
Altura meio fio 0,15 m
Fonte: Os autores, 2023.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após definidos os pontos com as cotas, o comprimento dos trechos e as áreas de


drenagem, estes foram inseridos na planilha de cálculos de microdrenagem urbana. A partir
dos dados das cotas de todos os pontos da bacia, foram determinados o sentido de escoamento
de cada trecho. As contas dos prontos variam entre 544,11m e 564,54m.
Foram identificados 116 caminhos de fluxo entre os pontos 1 a 76, os quais estão
especificados no Anexo B, Planilha de cálculos, em sua página “DISTPONTOS”. As
inclinações dos trechos variam entre 0,014% e 6,44%.
Foi observada a existência de 5 exutórios na bacia (pontos 22, 28, 46, 67 e 73), para os
quais o escoamento superficial é direcionado (Figura 6). A existência de diversos pontos
exutórios pode ser considerada uma característica vantajosa para a bacia, uma vez que os
pontos finais do sistema não recebem grandes vazões, pois todo o escoamento é dividido para
todos os pontos, embora não igualmente distribuídos.
Figura 6 - Localização dos Exutórios.

Fonte: Os autores, 2023.

Para a região objeto desse trabalho, em nenhum trecho foi verificada a necessidade de
bocas de lobo pois a altura do nível de água na sarjeta sempre permaneceu abaixo da altura do
meio fio. Alguns fatores podem ter contribuído para esse resultado:
● a declividade considerável da bacia implica em maiores velocidades de escoamento, o
que resulta em menores áreas molhadas nas sarjetas;
● existência de diversos pontos exutórios capazes de fornecer um destino final para o
escoamento, o que evitou o direcionamento de vazões excessivas para pontos
específicos ao reduzir a área de contribuição para cada exutório.
O ponto 28 é um dos exutórios obtidos no projeto, ele é localizado nas imediações de
uma área verde do residencial objeto desse estudo, as contribuições por ele recebidas serão
direcionadas à Área Verde (Figura 7), que possui aproximadamente 8801 m².

Figura 7 - Área Verde que irá receber o volume oriundo do ponto 28.
Fonte: Google Street View, 2022.
5. CONCLUSÃO
Através dos conhecimentos adquiridos na disciplina de Recursos Hídricos, foram
empregadas técnicas de geoprocessamento visando dimensionar uma rede de microdrenagem
urbana em uma região da Cidade de Caruaru.
A vazão total escoada da rede foi de 1,58 m³/s, compreendida apenas por escoamento
superficial, tendo em vista as características da bacia. Esta vazão total será direcionada para
os 5 exutórios presentes no projeto.
A utilização do geoprocessamento na Engenharia Civil causa efeitos consideráveis à
qualidade dos dados obtidos e na produtividade em dimensionamentos de sistemas de
drenagem. Os resultados mostram que as ferramentas de geoprocessamento aplicadas ao
dimensionamento de sistemas de microdrenagem urbana são importantes aliadas, tendo em
vista que fornecem dados importantes como, por exemplo, cota de pontos, extensão de trechos
e áreas de quadras.
ANEXO A
Código da função personalizada para o cálculo do tempo de concentração

function TEMPOCONCENTRACAO(CompTrecho) {

//O dado de entrada é o comprimento do trecho


var C = 0.3; //Coeficiente de escoamento superficial
var St = 0.02; //Declividade transversal
var Cr = 0.007; //Coeficiente de retardo
var aPluv = 445.0122; //Constante 'a' do pluviometro local
var bPluv = 3.7974; //Constante 'b' do pluviometro local
var nPluv = 0.2586; //Constante 'n' do pluviometro local
var mPluv = 0.7483; //Constante 'm' do pluviometro local
var Tr = 5; //Tempo de retorno
var i = 60; //Estimativa incial da intensidade
var teste = true; //Variável para controle do fluxo do programa
var tol = 0.0001; //Tolerância desejada para convergência
var nInt = 20; //Número máximo de iterações
var count = 0; //Variável para contagem das iterações
var TempoConcent = 0; //Tempo de concentração em cada iteração

while(teste){
count = count+1; //A contagem é atualizada a cada iteração
let b = (0.0000276*i+Cr)/Math.pow(St,(1/3)); //Coeficiente b
TempoConcent = (526.42*b*Math.pow(0.5*CompTrecho,1/3))/Math.pow(C*i,2/3);
//Cálculo do tempo de concentração em cada iteração
let iAux = aPluv*Math.pow(Tr,nPluv)/Math.pow(TempoConcent+bPluv,mPluv);
//Cálculo da intensidade da chuva em cada iteração
let raz = Math.abs(i-iAux)/i; //Verificação da convergência dos cálculos
if (raz<tol || count == nInt) {
teste = false; //O cálculo convergiu ou atingiu o máximo de
iterações. O programa encerra.
} else{
i=iAux; //A intensidade da chuva é atualizada com o valor recém
calculado, e uma nova iteração começa.
}
}
return TempoConcent; //A função retorna o tempo de concentração calculado
}
BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, G. N., et al. Análise pluviométrica através de ferramentas estatísticas e do


índice de anomalias de chuva referentes a Caruaru-PE. Anais I CONIMAS e III
CONIDIS... Campina Grande: Realize Editora, 2019. Disponível em:
http://www.editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/63195. Acesso em: 31 mar.
2023.

COUTINHO, A. P., LEITE, L. L. L., RIBAS, L. V., ANTONINO. A. C. D., CABRAL, J. J.


S. P., MONTENEGRO, S. M. G. L., Coletânea de Equações de Chuvas Intensas para o
Estado de Pernambuco, Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, Bento Gonçalves, 2013.

DNER, Manual de Drenagem de Rodovias, 1990, Rio de Janeiro, Brasil.

DNIT, Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem, Publicação IPR-725, 2006.

FORTES chuvas deixam famílias desalojadas no Agreste e Sertão de Pernambuco. Diário de


Pernambuco, 19 mar. 2023. Disponível em:
https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/vidaurbana/2023/03/fortes-chuvas-
causa-desalojamento-de-familias-em-cidades-do-agreste-e.html. Acesso em 04 abr. 2023.

FUNASA. Plano Municipal de Saneamento Básico. 2016. Disponível em:


http://www.funasa.gov.br/documents/20182/300120/Drenagem+e+Manejo+das+
%C3%81guas+Pluviais+Urbanas.pdf/72c03623-99ee-40d8-b1e8-107c182daf8e?
version=1.0. Acesso em 04 abr. 2023.

Google Street View. R. Cristinápolis - Jardim Boa Vista, Caruaru - PE, 55014-664.
Disponível em: https://goo.gl/maps/4jPJf1GNvpszvE9J6. Acesso em: 04 abr. 2023.

Notas de aula e materiais didáticos referentes à disciplina de Recursos Hídricos no semestre


2022.2.

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