Você está na página 1de 15

FASE I – RELATÓRIO INICIAL

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO E


PROJECTOS EXECUTIVO PARA ENSAIBRAMENTO DE ESTRADA URBANA BAIRRO JOAQUIM
CHISSANO - 1º DE MAIO

7.1.2.

1.4. Estimativa Do Caudal De Projecto


Para a determinação do caudal de projecto são usados os diferentes métodos definidos nas
literaturas que são:

Cinemáticos;
Empíricos;
Estatísticos.

As formulas empíricas são apenas recomendáveis quando não se dispõe de dados mais precisos
sobre a região em estudo. Sempre que se disponha de dados mais correctos recomenda-se o uso
de fórmulas cinemáticas, pois estas consideram parâmetros como precipitação inclinação,
ocupação de solos e outras características concreta da bacia em estudo.

Para o presente trabalho será calculado o caudal do projecto pelo método cinemático,
especificamente a fórmula racional, por ser aplicada em bacias com áreas ate 5 000 km2
restringe-se apenas para bacias de pequenas dimensões. Visto que, considera que a precipitação
ocorre uniformemente em toda a bacia e que a intensidade é constante e a duração da
precipitação é igual ao tempo de percurso.

Qp = 0,278×C × I × A , onde:

Qp = Caudal de Projecto;

C = Coeficiente de escoamento (adimensional);

I = Intensidade da precipitação (mm/h);

90H00034/QP/04/2021 Página 1
FASE I – RELATÓRIO INICIAL
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO E
PROJECTOS EXECUTIVO PARA ENSAIBRAMENTO DE ESTRADA URBANA BAIRRO JOAQUIM
CHISSANO - 1º DE MAIO

A = Área da bacia (km2).

1.4.1. Período De Retorno e risco hidrológico

O nível de risco associa-se ao custo de uma estrutura, isto é, quanto menor o risco maior será
o custo. Neste caso as estruturas devem ser dimensionadas para um risco pouco significativo.

O risco hidrológico e a probabilidade de que bom acontecimento ocorra pelo menos uma vez
em N anos sucessivos e esta relacionado com o período de retorno.

Para o presente projecto, o período de retorno adoptado para o sistema de drenagem (valetas,
valas e dispositivos) foi de 10 anos, e em conformidade com a tabela abaixo.

Tabela 2 - Período de retorno mínimo a adoptar em dispositivos de drenagem longitudinal


(Manual de Drenagem Superficial em Vias de Comunicação, IEP, 2001)

Período de Retorno (anos) Tipo de Via Observações


5 a 10 Estradas Regionais e
Municipais complementares -
10 Estradas Nacionais, Estradas
Regionais ou Estradas -
Municipais com
TMDA˃250
10 a 20 IP(s), IC(s), ou outras Recomenda-se que, no caso
Estradas com TMDA˃2000 da opção por um período de
retorno de 10 anos, seja
feita, complementarmente, a
verificação de que, para um
período de retorno de 20
anos, não é atingido o nível
da plataforma.

90H00034/QP/04/2021 Página 2
FASE I – RELATÓRIO INICIAL
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO E
PROJECTOS EXECUTIVO PARA ENSAIBRAMENTO DE ESTRADA URBANA BAIRRO JOAQUIM
CHISSANO - 1º DE MAIO

1.4.2. Tempo de Concentração

Um dos parâmetros com mais importância pratica na análise hidrológica é o tempo onde
concentração, 𝑡𝑐 , que se define como sendo o tempo necessário para que a gota de água caída
no ponto da bacia hidrográfica cinematicamente mais distante da secção de referência a atinja
em percurso superficial.
Para a determinação do tempo de concentração, o percurso e o declive dos terrenos são os
factores mais importantes, não sendo a área da bacia muito relevante. Diversas fórmulas
empíricas, tem sido proposta para se fazer a sua determinação.
Para o presente projecto usar-se-á a fórmula do Soil Coservation Service (SCS). A fórmula
proposta em USDA -NRCS (2004) corresponde a seguinte:

𝑳𝟎,𝟖 𝟏𝟎𝟎𝟎
𝒕𝒄 = 𝟎, 𝟎𝟓𝟕 ( − 𝟗)𝟎,𝟕 ; onde:
𝒊𝟎,𝟓 𝑵𝑪

tc representa o tempo de concentração (h);


L, a distância a secção de referência do ponto cinematicamente mais afastado (km);
i, representa o declive médio da bacia hidrográfica (adimensional);
NC o número da curva da precipitação útil (adimensional).
Esta fórmula é recomendada para pequenas bacias rurais com áreas não superiores a 50 km2.

Baseando-se na tabela 3, para ruas, estradas pavimentadas, com sarjetas e coletores,


correspondente ao tipo D, que são solos com baixa capacidade de infiltração, constituídos por
materiais argilosos ou siltosos. NC = 98.

Tabela 3 – Valores do número da curva NC (Fonte – Hipólito & Vaz, 2013)

90H00034/QP/04/2021 Página 3
FASE I – RELATÓRIO INICIAL
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO E
PROJECTOS EXECUTIVO PARA ENSAIBRAMENTO DE ESTRADA URBANA BAIRRO JOAQUIM
CHISSANO - 1º DE MAIO

Utilização / Cobertura do solo


Grupo hidrológico do solo
Terras lavradas A B C D
Não cultivadas 72 81 88 91
Cultivadas 62 71 78 81
Pastagens
Pobres 68 79 86 89
Boas 39 61 74 80
Prados em boas condições 30 58 71 78
Florestas
Pouco densas 45 66 77 83
Densas 25 55 70 77
Espaços abertos, relvados, campos de
golfe, cemitérios, etc.
Mais de 75% de relva 39 61 74 80
50-75% de relva 49 69 79 84
Áreas comerciais (85% impermeável) 89 92 94 95
Zonas industriais (72% impermeável) 81 88 91 93
Áreas residenciais, % media de
impermeabilização
65 77 85 90 92
38 61 75 83 87
30 57 72 81 86
25 54 70 80 85
20 51 68 79 84
Parques pavimentados, telhados, 98 98 98 98
passeios, etc.
Ruas, estradas

90H00034/QP/04/2021 Página 4
FASE I – RELATÓRIO INICIAL
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO E
PROJECTOS EXECUTIVO PARA ENSAIBRAMENTO DE ESTRADA URBANA BAIRRO JOAQUIM
CHISSANO - 1º DE MAIO

Pavimentadas, com sarjetas e coletores 98 98 98 98


Empedradas 76 85 89 91
Terra batida 72 82 87 89

1+0,2+1+2+1+1
i= = 1,033% = 0,0103;
6

Tabela 4 - Elementos da estimativa do tempo de concentração para cada sub-bacia

Tempo de
Comprimento declive medio Concentração (tc)
Sub-Bacias (km) (i) NC (horas)
Sub-Bacia 01 0,29754 0,010333333 98 0,242130821
Sub-Bacia 02 0,29342 0,010333333 98 0,239444882
Sub-Bacia 03 0,44748 0,010333333 98 0,335608299
Sub-Bacia 04 0,35924 0,010333333 98 0,281527963
Sub-Bacia 05 0,2853 0,010333333 98 0,234128998
Sub-Bacia 06 0,36445 0,010333333 98 0,284789617
Sub-Bacia 07 0,08798 0,010333333 98 0,091352609
Sub-Bacia 08 0,43006 0,010333333 98 0,325115016
Sub-Bacia 09 0,14993 0,010333333 98 0,139934442
Sub-Bacia 10 0,16113 0,010333333 98 0,148236419
Sub-Bacia 11 0,11558 0,010333333 98 0,113637047
Sub-Bacia 12 0,1219 0,010333333 98 0,118581449
Sub-Bacia 13 0,10713 0,010333333 98 0,106940614
Sub-Bacia 14 0,1066 0,010333333 98 0,106517153
Sub-Bacia 15 0,10253 0,010333333 98 0,103251068
Sub-Bacia 16 0,13564 0,010333333 98 0,129158803
Sub-Bacia 17 0,2142 0,010333333 98 0,186152709
Sub-Bacia 18 0,10005 0,010333333 98 0,101248235
Sub-Bacia 19 0,08035 0,010333333 98 0,08495765
Sub-Bacia 20 0,25719 0,010333333 98 0,215485003
Sub-Bacia 21 0,25816 0,010333333 98 0,216134925

90H00034/QP/04/2021 Página 5
FASE I – RELATÓRIO INICIAL
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO E
PROJECTOS EXECUTIVO PARA ENSAIBRAMENTO DE ESTRADA URBANA BAIRRO JOAQUIM
CHISSANO - 1º DE MAIO

1.4.3. Determinação da intensidade de precipitação


A intensidade de precipitação é determinada com base no período de retorno de 10 anos
onfrme foi dito anteriormente. O regulamento apresenta parâmetro de curva IDF para
períodos de retorno ate 50anos para cidade de Maputo e para a sua aplicação em outras
regiões do país são apresentados valores de 𝑘 que são multiplicados da intensidade de
precipitação.

A Tabela abaixo apresenta os parâmetros da curva IDF e as correspondentes intensidades de


precipitação para o tempo de percurso acima determinado, uma vez conhecida os parâmetros
da curva, a intensidade de precipitação é determinada pela expressão:
I = 𝑎 × 𝑡𝑏
Onde:
I é a intensidade da precipitação em (mm/h)
a e b são parâmetros adimensionais definidos em função do período de retorno (T)
t é tempo de concentração (em minutos).

Tabela 5 - Coeficientes da curva IDF de Maputo

T (Anos) 2 5 10 20 25 50
a 534.0468 694.504 797.3841 896.5751 930.8815 1026.694
b -0.6075 -0.59383 -0.5869 -0.58197 -0.57119 -0.57749

90H00034/QP/04/2021 Página 6
FASE I – RELATÓRIO INICIAL
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO E
PROJECTOS EXECUTIVO PARA ENSAIBRAMENTO DE ESTRADA URBANA BAIRRO JOAQUIM
CHISSANO - 1º DE MAIO

Figura 12 - Gráficos das curvas IDF de Maputo

Com os cálculos efectuados foram encontradas as intensidades da precipitação apresentadas na


tabela 6.

90H00034/QP/04/2021 Página 7
FASE I – RELATÓRIO INICIAL
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO E
PROJECTOS EXECUTIVO PARA ENSAIBRAMENTO DE ESTRADA URBANA BAIRRO JOAQUIM
CHISSANO - 1º DE MAIO

Tabela 6 - Intensidades estimadas para cada sub-bacia

Sub-Bacias Tempo de Concentração (tc) (min) I (mm/h)


Sub-Bacia 01 14,52784928 165,7875644
Sub-Bacia 02 14,36669291 166,876506
Sub-Bacia 03 20,13649795 136,8799171
Sub-Bacia 04 16,8916778 151,7493185
Sub-Bacia 05 14,04773985 169,089905
Sub-Bacia 06 17,08737703 150,7268821
Sub-Bacia 07 5,48115653 293,7675439
Sub-Bacia 08 19,50690096 139,4557444
Sub-Bacia 09 8,396066533 228,7219159
Sub-Bacia 10 8,894185117 221,1146416
Sub-Bacia 11 6,818222833 258,4439008
Sub-Bacia 12 7,114886938 252,0638168
Sub-Bacia 13 6,416436824 267,8225286
Sub-Bacia 14 6,391029209 268,4469075
Sub-Bacia 15 6,195064102 273,3985624
Sub-Bacia 16 7,74952821 239,7354492
Sub-Bacia 17 11,16916256 193,448164
Sub-Bacia 18 6,074894121 276,5597911
Sub-Bacia 19 5,097459025 306,5504776
Sub-Bacia 20 12,9291002 177,5286592
Sub-Bacia 21 12,96809551 177,2151583

Com o valor da intensidade de precipitação achado em função a curva IDF de Maputo,


multiplicou-se pelo factor de corecção de k = 1, 5 correspondente a cidade de Marromeu.

90H00034/QP/04/2021 Página 8
FASE I – RELATÓRIO INICIAL
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO E
PROJECTOS EXECUTIVO PARA ENSAIBRAMENTO DE ESTRADA URBANA BAIRRO JOAQUIM
CHISSANO - 1º DE MAIO

Figura 13 - Regiões pluviométricas de Moçambique

90H00034/QP/04/2021 Página 9
FASE I – RELATÓRIO INICIAL
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO E
PROJECTOS EXECUTIVO PARA ENSAIBRAMENTO DE ESTRADA URBANA BAIRRO JOAQUIM
CHISSANO - 1º DE MAIO

I = Kregião x IMaputo

1.4.4. Coeficiente De Escoamento


O coeficiente de escoamento foi encontrado segundo o critério abaixo apresentado pelo gráfico
e tabela 7.

Tabela 7 - Parâmetros para a estimativa do coeficiente C

Terreno arenoso: inclui essencialmente areias profundas com muito pouco limo ou
argila.
Terreno semi-arenoso: inclui essencialmente areias menos profundas do que as do
terreno arenoso e algum limo ou argila.
Terreno semi-compacto: inclui essencialmente solos com quantidades apreciáveis de
argila.
Terreno compacto: inclui essencialmente argilas pouco expansivas e solos pouco
profundos com sub-horizontes quase impermeáveis.

90H00034/QP/04/2021 Página 10
FASE I – RELATÓRIO INICIAL
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO E
PROJECTOS EXECUTIVO PARA ENSAIBRAMENTO DE ESTRADA URBANA BAIRRO JOAQUIM
CHISSANO - 1º DE MAIO

Figura 14 - Coeficiente de escoamento em função da área impermeável


Para determinar o valor do coeficiente C, usa-se a abordagem do DWAF (Department of Water
Affairs and Forestry) da Africa do Sul por ser similar e considera para ruas e avenidas deve
estar entre 0.70 - 0.95.
Para o presente projecto adoptou-se o valor médio de 0,825 de coeficiente de escoamento
para a área em análise.

90H00034/QP/04/2021 Página 11
FASE I – RELATÓRIO INICIAL
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO E
PROJECTOS EXECUTIVO PARA ENSAIBRAMENTO DE ESTRADA URBANA BAIRRO JOAQUIM
CHISSANO - 1º DE MAIO

Usando o gráfico da figura 14, com coeficiente de escoamento de 0,825 e considerando terreno
pouco inclinado, correspondente a um terreno semi-compacto, com declive médio até 1 a 1.5%
teremos cerca de 85% de área impermeável.
A tabela 15 mostra o resumo do procedimento acima descrito e que teve como fim, a estimativa
dos caudais de cada sub-bacia.

Tabela 15 - Caudais estimados para cada sub-bacia pelo Método Racional


Sub-Bacias Áreas I (mm/h) 1,5*I (mm/h) C Q (m3/s)

Sub-Bacia 01 0,004425 165,7875644 248,6813465 0,825 0,168253447

Sub-Bacia 02 0,003195 166,876506 250,314759 0,825 0,12228264

Sub-Bacia 03 0,022042 136,8799171 205,3198757 0,825 0,691973521

Sub-Bacia 04 0,021643 151,7493185 227,6239778 0,825 0,753256613

Sub-Bacia 05 0,015576 169,089905 253,6348575 0,825 0,604049269

Sub-Bacia 06 0,010088 150,7268821 226,0903232 0,825 0,348734195

Sub-Bacia 07 0,007006 293,7675439 440,6513158 0,825 0,472033357

Sub-Bacia 08 0,018298 139,4557444 209,1836166 0,825 0,585246434

Sub-Bacia 09 0,016733 228,7219159 343,0828739 0,825 0,877769196

Sub-Bacia 10 0,002881 221,1146416 331,6719625 0,825 0,146103125

Sub-Bacia 11 0,003831 258,4439008 387,6658512 0,825 0,22707911

Sub-Bacia 12 0,001281 252,0638168 378,0957252 0,825 0,074055681

Sub-Bacia 13 0,0037 267,8225286 401,7337929 0,825 0,227272859

Sub-Bacia 14 0,003773 268,4469075 402,6703613 0,825 0,232297189

Sub-Bacia 15 0,002888 273,3985624 410,0978435 0,825 0,181089037

Sub-Bacia 16 0,004228 239,7354492 359,6031738 0,825 0,232469499

90H00034/QP/04/2021 Página 12
FASE I – RELATÓRIO INICIAL
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO E
PROJECTOS EXECUTIVO PARA ENSAIBRAMENTO DE ESTRADA URBANA BAIRRO JOAQUIM
CHISSANO - 1º DE MAIO

Sub-Bacia 17 0,013537 193,448164 290,1722459 0,825 0,600600633

Sub-Bacia 18 0,002631 276,5597911 414,8396867 0,825 0,166881668

Sub-Bacia 19 0,0014 306,5504776 459,8257165 0,825 0,098430293

Sub-Bacia 20 0,01714 177,5286592 266,2929889 0,825 0,697875634

Sub-Bacia 21 0,003737 177,2151583 265,8227375 0,825 0,151887736

Assim, para período de retorno de 10 anos teremos:


a = 797.3841
b = -0.5869
I = 18.562 mm/h
C = 0,825
A = 0,119 518 km2
Q = 0,278 × 𝐶 × 𝐼 × 𝐴;
Qp = 𝟎, 𝟐𝟕𝟖 × 𝟎, 𝟖𝟐𝟓 × 𝟏𝟖, 𝟓𝟔𝟐 × 𝟎, 𝟏𝟏𝟗𝟓𝟏𝟖 = 𝟎, 𝟓𝟏 𝒎𝟑 /𝒔;

Expected Expected Maintenance Level


drainage Good, programmed, defects remedied Deficient
provision quickly
Good, well Trafficking levels
planned, well D Low, class T1 High, class T3
constructed or T2 and more
D W
Trafficking levels
Deficient Low, class T1 or T2 High, class T3 and W

90H00034/QP/04/2021 Página 13
FASE I – RELATÓRIO INICIAL
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO E
PROJECTOS EXECUTIVO PARA ENSAIBRAMENTO DE ESTRADA URBANA BAIRRO JOAQUIM
CHISSANO - 1º DE MAIO

more
D W
Note: D and W indicate Dry and Wet region designs in the catalogue
Tabela: 16 Expected Maintenance Level

De acordo com a tabela acima, mesmo que a estrada seja bem construída prevalece a questão
sobre os problemas decorrentes do sistema de drenagem que sejam ajustados às necessidades
de evacuação.

Para a classe de tráfego adoptada T1, são recomendados os catálogos da região húmida.
A tipologia dos aquedutos existentes deve estar definida de acordo com a solução mais
apropriada de modo a absorver e salvaguardar com segurança os caudais de cheia.
A drenagem longitudinal será feita usando valetas laterais de acordo com as soluções
propostas no anexo 2, podendo ser colocados descarregadores de saída de água e dissipadores
de energia, ainda que esteja em presença dum traçado no plano de pequena inclinação.

Em caso de possibilidade, estão em avaliação as condições para evacuação de caudal em zonas


intermédias para aliviar a colecta de águas e a concentração na ponta final.

Para o caso presente, estima-se o caudal de ponta, para o período de retorno de 10 anos, de:
Qp= 0,51 m3/s

Resultado pela aplicação da fórmula acima numa matriz de cálculo para identificação de
cenários no ajuste do coeficiente de escoamento e área de bacia.

Foi considerada uma área de bacia de 50 metros de largura para cada lado do eixo da via numa
extensão de 2 390,35 metros. Área total de 119 518 m2.

90H00034/QP/04/2021 Página 14
FASE I – RELATÓRIO INICIAL
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO E
PROJECTOS EXECUTIVO PARA ENSAIBRAMENTO DE ESTRADA URBANA BAIRRO JOAQUIM
CHISSANO - 1º DE MAIO

1.1 CONCLUSÕES
Para o estudo de drenagem, usou-se a metodologia e orientação de trabalho no estudo
hidrológico e de drenagem segundo o GPEUM.
Foi feito o estudo de caracterização do clima da região da cidade do Distrito de Marromeu e
que contribui para a criação de condições de precipitação, bacias de influência sobre a extensão
da via, intensidade e quantidade da chuva

1.2 RECOMENDAÇÕES

Executar as projecções nas fases seguintes com suporte nas informações, entretanto aqui
expressas no presente relatório.

90H00034/QP/04/2021 Página 15

Você também pode gostar