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GPA - CIÊNCIAS AGRARIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

TRABALHO DE DIPLOMAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL II

MEMORIAL DESCRITIVO ÁGUAS PLUVIAIS

DOCENTE: VANUSA ORMONDE

ALUNOS: GIOVANE RIVERO TEIXEIRA, JOÃO OTAVIO DANTRE DE


SOUZA, ROBERTO FAUSER, RONALDO CEZAR DE OLIVEIRA.

Várzea Grande, 2022


Sumário
OBJETIVOS. ...................................................................................................... 3

VAZÃO DE PROJETO. ...................................................................................... 3

SISTEMAS DE CALHAS. ................................................................................... 5

CONDUTORES VERTICAIS. ............................................................................. 6

CONDUTORES HORIZONTAIS. ....................................................................... 6

CAIXA DE INSPEÇÃO E DE AREIA. ................................................................. 7

ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO. .............................................................................. 8

QUADRO DE ÁREAS....................................................................................... 10

TUBOS DE QUEDA OU CONDUTORES VERTICAIS. .................................... 10

DIMENSIONAMENTO E LISTA DE MATERIAIS. ............................................ 11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. ................................................................ 12


OBJETIVOS.

O presente memorial tem por finalidade descrever condições básicas na


elaboração do projeto do sistema águas pluviais da residência unifamiliar,
localizado na Rua das Violetas, Lote 17, no bairro Jardim Cuiabá, em Cuiabá -
MT. Este memorial fixa as exigências e critérios necessários dos projetos de
águas pluviais, a garantir níveis aceitáveis de conforto, funcionalidade, higiene,
durabilidade, economia e segurança para o proprietário.

VAZÃO DE PROJETO.

Para uma certa intensidade calculada de chuva, constante e igualmente


distribuída sobre uma bacia hidrográfica da Cidade de Cuiabá, nos possibilita a
ter uma estimativa sobre a máxima vazão a ser verificada em uma seção
qualquer da edificação, que corresponde a uma duração de chuva igual ao
“tempo de concentração da bacia”, bem como a partir da qual a vazão é
constante. Assim, podemos calcular o dimensionamento da obra hidráulicas do
sistema Pluvial que exige o conhecimento da relação entre a intensidade da
chuva, a duração e a frequência da precipitação.
Imagem 1

De acordo com a intensidade pluviométrica encontramos a vazão de


projeto.

Imagem 2
SISTEMAS DE CALHAS.

As calhas são dispositivas que captam as águas diretamente dos telhados


impedindo que estas caíssem livremente causando danos as áreas
circunvizinhas, principalmente quando a edificação é alta. (Melo e Azevedo
Netto, 1998).

Neste projeto foi dimensionados calhas com seção retangular distribuída


em 3 áreas especificas da edificação, feitas de alumínio, com funil de saída
circular, sendo do tipo calha de água furtada (cobertura i = 10%).

Imagem 3
A largura de cada calha é dimensionada conforme o comprimento do
telhado de acordo com sua vazão que é a medida da direção do escoamento.

Imagem 4

CONDUTORES VERTICAIS.

De acordo com a NBR 10844/89 os condutores verticais são tubulações


destinadas a recolher toda águas de proveniente das calhas e coberturas, e
conduzi-las até a parte inferior da residência.

Portanto foram dimensionados condutores verticais de diâmetro nominal de


100 mm e que foram colocadas internamente em shafts.

CONDUTORES HORIZONTAIS.

De acordo com a NBR 10844/89 os condutores horizontais são


tubulações destinadas a recolher e conduzir águas pluviais até locais
permitidos pelos dispositivos legais.

Portanto foram dimensionados condutores horizontais de seção circular


com diâmetro nominal de 100 mm. A ligação entre os condutores verticais e
horizontais deverá ser feita por joelho de 90° e 45º, com caixa de inspeção e de
areia, estando o condutor horizontal enterrado.

Imagem 5

CAIXA DE INSPEÇÃO E DE AREIA.

Como não podemos ultrapassar 25 metros uma caixa da outra, foi


distribuído em locais estratégicos, Sempre que houver uma mudança de
direção em uma rede, tem a necessidade de colocação de uma caixa de
inspeção com grelha, e quando há possibilidade da entrada de terra nas
grelhas das caixas de inspeção, estas serão construídas de forma a reter toda
a terra, areia, folhas, entre outros elementos que esteja impedindo o
carreamento para dentro da tubulação, e por isto são chamadas de “caixa de
areia/inspeção” (Melo e Azevedo Netto, 1998).

Foram previstas caixas de inspeção ou areia que poderão ser em alvenaria,


concreto ou material equivalente, lembrando que serão locadas no pavimento
térreo e serão encaminhadas para a galeria pluvial através dos condutores
horizontais.
ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO.

No cálculo da área contribuída, devem-se considerar à inclinação da


cobertura e às paredes que interceptem água de chuva que também deva ser
drenada pela cobertura, é importante lembrar que há área com inclinação de
10% e de 0,5% em lajes. As superfícies encontradas são do tipo inclinado
como mostrada nas Figuras e calculada pela fórmula que a segue:

Imagem 6
Imagem 7

Imagem 8
QUADRO DE ÁREAS.

Imagem 9

Área de contribuição encontrada é de 516,03 m².

TUBOS DE QUEDA OU CONDUTORES VERTICAIS.

O dimensionamento dos condutores verticais foi feito a partir dos seguintes


dados:

Como a calha é com funil de saída utilizou-se o seguinte ábaco


mostrado na NBR 10844/89:
Imagem 10

DIMENSIONAMENTO E LISTA DE MATERIAIS.


De acordo com projetos e cálculos executados.

Imagem 11
Imagem 12

Imagem 13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

Livro: Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias, Melo e Azevedo Neto – 1998.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;

NBR 10844/89 - Instalações prediais de águas pluviais;

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