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CADERNO 1
PRODUTO 9 - Relatório Regional - Caderno 1
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ÍNDICE
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FIGURAS
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FIGURA 7-2 PERCENTUAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO DISTRITO SEDE ENTRE OS ANOS DE 2000 (ORDEM 1) E 2010
(ORDEM 11), COM TENDÊNCIA................................................................................................................ 67
FIGURA 7-3. PERCENTUAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO DISTRITO SANTA CLARA ENTRE OS ANOS DE 2000 (ORDEM 1) E
2010 (ORDEM 11), COM TENDÊNCIA ....................................................................................................... 67
FIGURA 7-4. PERCENTUAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO DISTRITO PURILÂNDIA ENTRE OS ANOS DE 2000 (ORDEM 1) E
2010 (ORDEM 11), COM TENDÊNCIA ....................................................................................................... 68
FIGURA 8-1 COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS DE PROJEÇÃO POPULACIONAL UTILIZADOS ....................................... 72
FIGURA 8-2 PERCENTUAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO DISTRITO SEDE ENTRE OS ANOS DE 2000 (ORDEM 1) E 2010
(ORDEM 11), COM TENDÊNCIA................................................................................................................ 75
FIGURA 8-3 PERCENTUAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE NA ZONA RURAL ENTRE OS ANOS DE 2000 (ORDEM 1) E 2010
(ORDEM 11), COM TENDÊNCIA................................................................................................................ 76
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QUADROS
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QUADRO 6-4 PROJEÇÃO POPULACIONAL PARA O MUNICÍPIO DE NATIVIDADE - MÉTODO GEOMÉTRICO ..................... 54
QUADRO 6-5 COMPARAÇÃO ENTRE AS PROJEÇÕES DAS METODOLOGIAS UTILIZADAS E A ESTIMATIVA OFICIAL DO IBGE (EM
HABITANTES) ........................................................................................................................................ 56
QUADRO 6-6 COEFICIENTES DA EQUAÇÃO LINEAR OBTIDOS PARA CADA UM DOS DISTRITOS DO MUNICÍPIO .................. 58
QUADRO 6-7 PROJEÇÃO POPULACIONAL ADOTADA PARA O MUNICÍPIO DE NATIVIDADE ........................................... 60
QUADRO 7-1 INFORMAÇÕES SOBRE A POPULAÇÃO E TAXAS DE CRESCIMENTO NO MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA ........... 61
QUADRO 7-2 DADOS DE POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA DISCRIMINADOS ENTRE SEUS DISTRITOS ........... 61
QUADRO 7-3 PROJEÇÃO POPULACIONAL PARA O MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - MÉTODO ARITMÉTICO .................... 62
QUADRO 7-4 PROJEÇÃO POPULACIONAL PARA O MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA - MÉTODO GEOMÉTRICO................... 62
QUADRO 7-5 COMPARAÇÃO ENTRE AS PROJEÇÕES DAS METODOLOGIAS UTILIZADAS E A ESTIMATIVA OFICIAL DO IBGE (EM
HABITANTES) ........................................................................................................................................ 64
QUADRO 7-6 ERROS CALCULADOS PARA CADA UMA DAS PROJEÇÕES UTILIZADAS EM COMPARAÇÃO COM A ESTIMATIVA
OFICIAL DO IBGE .................................................................................................................................. 65
QUADRO 7-7 COEFICIENTES DA EQUAÇÃO LINEAR OBTIDOS PARA CADA UM DOS DISTRITOS DO MUNICÍPIO .................. 66
QUADRO 7-8 PROJEÇÃO POPULACIONAL ADOTADA PARA O MUNICÍPIO DE PORCIÚNCULA ........................................ 69
QUADRO 8-1 INFORMAÇÕES SOBRE A POPULAÇÃO E TAXAS DE CRESCIMENTO NO MUNICÍPIO DE VARRE-SAI................ 70
QUADRO 8-2PROJEÇÃO POPULACIONAL PARA O MUNICÍPIO DE VARRE-SAI - MÉTODO ARITMÉTICO .......................... 70
QUADRO 8-3PROJEÇÃO POPULACIONAL PARA O MUNICÍPIO DE VARRE-SAI - MÉTODO GEOMÉTRICO ........................ 71
QUADRO 8-4 COMPARAÇÃO ENTRE AS PROJEÇÕES DAS METODOLOGIAS UTILIZADAS E A ESTIMATIVA OFICIAL DO IBGE (EM
HABITANTES) ........................................................................................................................................ 73
QUADRO 8-5 ERROS CALCULADOS PARA CADA UMA DAS PROJEÇÕES UTILIZADAS EM COMPARAÇÃO COM A ESTIMATIVA
OFICIAL DO IBGE .................................................................................................................................. 73
QUADRO 8-6 COEFICIENTES DA EQUAÇÃO LINEAR OBTIDOS PARA CADA UM DOS DISTRITOS DO MUNICÍPIO .................. 75
QUADRO 8-7. PROJEÇÃO POPULACIONAL ADOTADA PARA O MUNICÍPIO DE VARRE-SAI ............................................ 77
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1.1 Introdução
Existem diversos métodos para a determinação da projeção populacional, os quais devem ser
estudados de maneira a se adotar o mais adequado ao projeto em questão. Os métodos
usualmente empregados em projetos de saneamento básico são os de formulação
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dP
= ka
dt
Sendo que o dP/dt representa a variação da população (P) por unidade de tempo (t), e Ka é
uma constante que representa a taxa de crescimento. Considerando que P 1 é a população do
penúltimo censo (ano t 1 ) e P 2 a população do último censo (ano t 2 ), tem-se:
P2 = k a (t 2 − t1 ) + P1
P2 − P1
ka =
t 2 − t1
Onde:
Aplicando essa metodologia aos dados históricos do município de Bom Jesus do Itabapoana,
se obtém a seguinte projeção populacional (Quadro 2-3).
ln P2 − ln P1
kg =
t 2 − t1
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ln P = ln P2 + k g (t1 − t 2 )
Onde:
ln P2 − ln P1
kg =
t 2 − t1
ln P = ln P2 + k g (t1 − t 2 )
Onde:
A população estimada com base na hipótese de que, com o crescimento da área urbana, a
taxa de crescimento anual torna-se gradativamente menor. Neste caso, estima-se uma
população de saturação e calcula-se a taxa de crescimento decrescente (Kd), sendo que este
método tende ao seguinte equacionamento:
S − P2
− ln = k d (t 2 − t1 )
S − P1
S − P2
− ln
S − P1
kd =
t 2 − t1
Onde:
(2 × P0 × P1 × P2 ) − (P1 2 × (P0 + P2 ))
S=
(P0 × P2 ) − P1 2
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[ (
P = P0 + (PS − P0 ) × 1 − e (− K d ×(t −t0 )) )]
1.3.3 Método da Curva Logística
Admite-se neste caso, que o crescimento da população obedece a relação matemática do tipo
curva logística, na qual a população cresce assintoticamente em função do tempo para um
valor limite de saturação.
S
P =
1 + e (a +bt )
Onde:
S = População de saturação;
Os parâmetros da equação da curva logística são definidos através das expressões que se
seguem:
1 P ( S − P1 )
b=− log 0
0,4343d P1 ( S − P0 )
1 S − P0
a= log
0,4343 P0
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Por esse método também levar em consideração o conceito de população de saturação, sua
utilização mais uma vez é condicionada aos seguintes termos:
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Para o presente estudo populacional foram utilizados os dados dos últimos três censos
realizados pelo IBGE, conforme apresentados no Quadro 2-1.
Diante dos dados apresentados, percebe-se que o município de Bom Jesus do Itabapoana
encontra-se em fase de expansão populacional desacelerada, apresentando uma taxa de
crescimento global positiva com significativa diminuição da taxa referente ao ano de 2010, em
relação ao censo de 2000. Outro fator que é importante ressaltar é a diminuição da população
da zona rural do município, o que evidencia ainda mais o maior ritmo de crescimento da zona
urbana do município em comparação a sua zona urbana, fenômeno comum a maioria dos
municípios brasileiros.
Foram utilizados ainda os dados de setores censitários referentes aos anos de 2000 e 2010
para realizar a discriminação da projeção populacional obtida entre a sede urbana e os
demais 05 distritos que compõem o município de Bom Jesus do Itabapoana, conforme
apresentado no Quadro 2-2.
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Diante do quadro acima, pode se perceber uma clara tendência de migração da população
dos distritos do município para sua sede urbana, uma vez que a sede é o único distrito que
apresentou crescimento populacional nos últimos 10 anos.
Método Aritmético
Fonte: MJ Engenharia
Método Geométrico
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Fonte: MJ Engenharia
Fonte: MJ Engenharia
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Fonte: MJ Engenharia
A Figura 2-1 a seguir apresenta um gráfico comparativo das quatro projeções estimadas para
o município com o crescimento populacional verificado nos últimos três censos do IBGE. Em
uma análise empírica pode se perceber que as estimativas populacionais que melhor se
adéquam ao histórico de dados de crescimento populacional do município são as projeção da
curva logística e da taxa de crescimento decrescente.
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Fonte: MJ Engenharia
Com base nos dados apresentados na tabela acima é possível calcular o erro de cada uma
das metodologias de projeções em comparação com a estimativa do IBGE, através da
simples subtração dos valores da estimativa do IBGE pelos valores projetados por cada
metodologia. Esses erros são apresentados na tabela a seguir, juntamente com o valor da
soma dos quadrados dos erros de cada uma das metodologias.
Quadro 2-8 Erros calculados para cada uma das projeções utilizadas em comparação
com a estimativa oficial do IBGE
Método
Método Método Método Curva
Ano Crescimento
Aritmético Geométrico Logística
Decrescente
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2013
∑x
2
2011
i 21.631 28.319 21.305 18.988
Fonte: MJ Engenharia
A menor soma dos quadrados desses erros nos dá, em teoria, a projeção populacional que
mais se aproxima da estimativa oficial do IBGE, com base na última linha da Quadro 2-8 é
possível eleger o método da curva logística como aquele que apresenta dados mais
próximos daqueles praticados pelo IBGE.
Portanto, com base na análise empírica do gráfico comparativo apresentado na Figura 2-1 e
na análise de semelhança com as estimativas divulgadas anualmente pelo IBGE, quando da
distribuição das cotas do Fundo de Participação dos Estados e Municípios, optou-se pela
utilização da projeção populacional calculada com base no método da curva logística.
Entretanto, é preciso sempre ter em mente que estimativas de projeção populacional são
normalmente bastante complexas, onde há a interação de diversas variáveis, as quais nem
todas podem ser quantificáveis. Muitas vezes eventos inesperados podem alterar totalmente
a trajetória de crescimento prevista por métodos puramente estatísticos, ainda mais ao se
considerar um horizonte de planejamento amplo como o estabelecido no Presente Plano de
Saneamento. Cabe ressaltar aqui, portanto, a importância da revisão do Plano de
Saneamento em períodos não maiores do que 4 anos, sendo imprescindível a revisão da
projeção populacional estimada para o município em cada uma dessas revisões, a fim de
adequar sempre o planejamento previsto à realidade do município.
y = ax + b
Onde:
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a = Coeficiente de x;
b = Termo constante.
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Quadro 2-9 Coeficientes da equação linear obtidos para cada um dos distritos do
município
Distrito Coeficiente a Termo constante b
Fonte: MJ Engenharia
Nas figuras a seguir são apresentados os gráficos referente às equações obtidas para cada
um dos distritos, cujos coeficientes encontram-se expostos no Quadro 2-9.
Figura 2-2 Percentual da população residente no distrito sede entre os anos de 2000
(ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
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Figura 2-6 Percentual da população residente no distrito Rosal entre os anos de 2000
(ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
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Figura 2-7 Percentual da população residente no distrito Serrinha entre os anos de 2000
(ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
Para tentar minimizar esse problema, foi mantida uma população mínima constante a partir de
2032, simplesmente para que a população do município não chegasse a zero, ajustando
concomitante com reduções de população da sede para que a soma das populações dos
distritos não ultrapassasse a projeção da população total realizada para o município. Mesmo
que esse problema afaste a projeção realizada da tendência real esperada, sua implicação
prática não é significativa, uma vez que o estudo de demandas se baseará no ano de maior
população desse distrito, que no caso será o ano de 2014. Além disso, esse problema é de
fácil correção, uma vez que com o tempo novos dados de censo surgirão, o que permitirá
ajustar uma curva mais real aos dados do distrito, fazendo com que diminua a taxa de
redução da população do distrito.
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Para o presente estudo populacional foram utilizados os dados dos últimos dois censos e da
contagem populacional de 1996, todos estudos realizados pelo IBGE. Esses dados podem
ser visualizados na tabela a seguir.
Diante dos dados apresentados, percebe-se que o município de Cardoso Moreira encontra-se
em fase de estagnação populacional, uma vez que praticamente não houve alteração na sua
população nos últimos 10 anos. Outro fator que é importante ressaltar é a diminuição da
população da zona rural do município, o que evidencia um processo de expansão da zona
urbana do município independente da estagnação da população total do município, fenômeno
comum a maioria dos municípios brasileiros.
Foram utilizados ainda os dados de setores censitários referentes aos anos de 2000 e 2010
para realizar a discriminação da projeção populacional obtida entre os 02 distritos que
compõem o município de Cardoso Moreira, conforme apresentado na tabela a seguir.
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Diante da tabela acima, pode se perceber uma clara tendência de migração da população do
distrito São Joaquim (predominantemente rural) para sua sede urbana.
Método Aritmético
Método Geométrico
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A Figura 3-1 apresenta um gráfico comparativo das duas projeções estimadas para o
município com o crescimento populacional verificado nos últimos dados do IBGE. Ressalta-
se que devido ao crescimento atípico do município de Cardoso Moreira, cuja população se
manteve praticamente constante ao longo dos últimos 10 anos, e também devido a ausência
de dados referentes ao censo de 1991, o que impediu a utilização de metodologias mais
complexas de projeção populacional. Torna-se simples a definição da projeção populacional a
ser adotada para o município, uma vez que não restam opções a serem analisadas, pois os
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dois métodos que foram possíveis de serem utilizados: o método aritmético e o método
geométrico apresentaram resultados idênticos.
Fonte: MJ Engenharia
Fonte: MJ Engenharia
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Ressalta-se que é preciso sempre ter em mente que estimativas de projeção populacional são
normalmente bastante complexas, onde há a interação de diversas variáveis, as quais nem
todas podem ser quantificáveis. Muitas vezes eventos inesperados podem alterar totalmente
a trajetória de crescimento prevista por métodos puramente estatísticos, ainda mais ao se
considerar um horizonte de planejamento amplo como o estabelecido no Presente Plano de
Saneamento. Cabe ressaltar aqui, portanto, a importância da revisão do Plano de
Saneamento em períodos não maiores do que 4 anos, sendo imprescindível a revisão da
projeção populacional estimada para o município em cada uma dessas revisões, a fim de
adequar sempre o planejamento previsto à realidade do município.
y = ax + b
Onde:
a = Coeficiente de x;
b = Termo constante.
Quadro 3-5. Coeficientes da equação linear obtidos para cada um dos distritos do
município
Distrito Coeficiente a Termo constante b
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Fonte: MJ Engenharia
Nas figuras a seguir são apresentados os gráficos referente às equações obtidas para cada
um dos distritos, cujos coeficientes encontram-se expostos no Quadro 3-5.
Figura 3-2. Percentual da população residente no distrito sede entre os anos de 2000
(ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
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Figura 3-3. Percentual da população residente no distrito São Joaquim entre os anos de
2000 (ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
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Fonte: MJ Engenharia
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Quadro 4-1 Estimativa da divisão territorial dos distritos a partir dos setores censitários
do IBGE
Distrito SetoresCensitários - 2010 SetoresCensitários - 2000
33020560500001, 33020560500002,
33020560500003, 33020560500004, 33020560500001, 33020560500002,
33020560500005, 33020560500006, 33020560500003, 33020560500004,
33020560500007, 33020560500008, 33020560500005, 33020560500006,
Sede 33020560500009, 33020560500010, 33020560500007, 33020560500008,
33020560500011, 33020560500012, 33020560500009, 33020560500010,
33020560500013, 33020560500014, 33020560500011, 33020560500012,
33020560500015, 33020560500028 33020560500013 33020560500014
33020560500029
Cimento
33020560500018 33020560500017
Paraíso
Fonte: MJ Engenharia
Com base na divisão territorial apresentada acima, foram estimados os seguintes dados
populacionais para os distritos do município de Italva.
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Diante do Quadro 4-2 acima, pode se perceber que o crescimento populacional de Italva
encontra-se restrito a sua sede, uma vez que os demais distritos do município mantiveram
sua população praticamente constantes.
Método Aritmético
Método Geométrico
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Uma vez que os dados populacionais do município de Italva apresentados no Quadro 4.1 não
atendem a condição de crescimento constante - P 0 < P 1 < P 2 - não foi possível aplicar essa
metodologia no presente estudo.
A Figura 4-1 a seguir apresenta um gráfico comparativo das duas projeções estimadas para o
município com o crescimento populacional verificado nos últimos três censos do IBGE.
Ressalta-se que, diante das condições singulares do crescimento populacional de Italva
registrados ao longo dos últimos anos, que não permitem a utilização de metodologias de
projeção mais complexas, devido à impossibilidade de se determinar uma população de
saturação para o município. Torna-se simples a definição da projeção populacional a ser
adotada para o município, uma vez que restam somente duas projeções a serem analisadas.
Em uma análise empírica do gráfico, entretanto, não se pode confirmar com certeza qual a
curva que melhor se adéqua ao histórico de dados de crescimento populacional do município.
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Fonte: MJ Engenharia
Com base nos dados apresentados no Quadro 4-5 é possível calcular o erro de cada uma das
metodologias de projeções em comparação com a estimativa do IBGE, através da simples
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subtração dos valores da estimativa do IBGE pelos valores projetados por cada metodologia.
Esses erros são apresentados no Quadro 4-6, juntamente com o valor da soma dos
quadrados dos erros de cada uma das metodologias.
Quadro 4-6 Erros calculados para cada uma das projeções utilizadas em comparação
com a estimativa oficial do IBGE
2013
∑x
2
i 14.267 24.651
2011
Fonte: MJ Engenharia
A menor soma dos quadrados desses erros nos dá, em teoria, a projeção populacional que
mais se aproxima da estimativa oficial do IBGE, com base na última linha do Quadro 4-6 é
possível eleger o método aritmético como aquele que apresenta dados mais próximos
daqueles praticados pelo IBGE.
Entretanto, é preciso sempre ter em mente que estimativas de projeção populacional são
normalmente bastante complexas, onde há a interação de diversas variáveis, as quais nem
todas podem ser quantificáveis. Muitas vezes eventos inesperados podem alterar totalmente
a trajetória de crescimento prevista por métodos puramente estatísticos, ainda mais ao se
considerar um horizonte de planejamento amplo como o estabelecido no Presente Plano de
Saneamento. Cabe ressaltar aqui, portanto, a importância da revisão do Plano de
Saneamento em períodos não maiores do que 4 anos, sendo imprescindível a revisão da
projeção populacional estimada para o município em cada uma dessas revisões, a fim de
adequar sempre o planejamento previsto à realidade do município.
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y = ax + b
Onde:
a = Coeficiente de x;
b = Termo constante.
Quadro 4-7 Coeficientes da equação linear obtidos para cada um dos distritos do
município
Distrito Coeficiente a Termo constante b
Fonte: MJ Engenharia
Nas figuras a seguir são apresentados os gráficos referente às equações obtidas para cada
um dos distritos, cujos coeficientes encontram-se expostos no Quadro 4-7.
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Figura 4-2 Percentual da população residente no distrito sede entre os anos de 2000
(ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
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Figura 4-4 Percentual da população residente nos distritos Lagarto e Dr. Mattos entre
os anos de 2000 (ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
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Fonte: MJ Engenharia
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Para o presente estudo populacional foram utilizados os dados dos últimos três censos
realizados pelo IBGE, conforme apresentados no Quadro 5-1.
Foram utilizados ainda os dados de setores censitários referentes aos anos de 2000 e 2010
para realizar a discriminação da projeção populacional obtida entre a sede urbana e os
demais 06 distritos que compõem o município de Itaperuna, conforme apresentado no Quadro
5-2.
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Diante do Quadro 5-2, pode se perceber que a grande maioria do crescimento populacional
ocorre no distrito sede, enquanto que os outros distritos apresentam pequenos crescimentos
populacionais ou mesmo diminuição da sua população.
Método Aritmético
Método Geométrico
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A figura a seguir apresenta um gráfico comparativo das quatro projeções estimadas para o
município com o crescimento populacional verificado nos últimos três censos do IBGE. Em
uma análise empírica do gráfico não se pode confirmar com certeza qual a curva que melhor
se adéqua ao histórico de dados de crescimento populacional do município, uma vez que até
o ano de 2020 todas projeções apresentam um comportamento muito similar.
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análise comparativa dessas metodologias com as estimativas do IBGE para os anos 2011,
2012 e 2013. Essa comparação é apresentada no Quadro 5-7.
Fonte: MJ Engenharia
Com base nos dados apresentados no Quadro 5-7 é possível calcular o erro de cada uma das
metodologias de projeções em comparação com a estimativa do IBGE, através da simples
subtração dos valores da estimativa do IBGE pelos valores projetados por cada metodologia.
Esses erros são apresentados no Quadro 5-8, juntamente com o valor da soma dos
quadrados dos erros de cada uma das metodologias.
Quadro 5-8 Erros calculados para cada uma das projeções utilizadas em comparação
com a estimativa oficial do IBGE
Método
Método Método Método Curva
Ano Crescimento
Aritmético Geométrico Logística
Decrescente
2013
∑x
2
i 572.331 951.908 395.039 696.006
2011
Fonte: MJ Engenharia
A menor soma dos quadrados desses erros nos dá, em teoria, a projeção populacional que
mais se aproxima da estimativa oficial do IBGE, com base na última linha do Quadro 5-8 é
possível eleger o método da taxa de crescimento decrescente como aquela que apresenta
dados mais próximos daqueles praticados pelo IBGE.
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Entretanto, é preciso sempre ter em mente que estimativas de projeção populacional são
normalmente bastante complexas, onde há a interação de diversas variáveis, as quais nem
todas podem ser quantificáveis. Muitas vezes eventos inesperados podem alterar totalmente
a trajetória de crescimento prevista por métodos puramente estatísticos, ainda mais ao se
considerar um horizonte de planejamento amplo como o estabelecido no Presente Plano de
Saneamento. Cabe ressaltar aqui, portanto, a importância da revisão do Plano de
Saneamento em períodos não maiores do que 4 anos, sendo imprescindível a revisão da
projeção populacional estimada para o município em cada uma dessas revisões, a fim de
adequar sempre o planejamento previsto à realidade do município.
y = ax + b
Onde:
a = Coeficiente de x;
b = Termo constante.
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Quadro 5-9 Coeficientes da equação linear obtidos para cada um dos distritos do
município
Distrito Coeficiente a Termo constante b
Fonte: MJ Engenharia
Nas figuras a seguir são apresentados os gráficos referente às equações obtidas para cada
um dos distritos, cujos coeficientes encontram-se expostos no Quadro 5-9.
Figura 5-2 Percentual da população residente no distrito sede entre os anos de 2000
(ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
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Figura 5-5 Percentual da população residente no distrito Itajara entre os anos de 2000
(ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
Figura 5-6 Percentual da população residente no distrito Nsa. Sra. da Penha entre os
anos de 2000 (ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
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Figura 5-7 Percentual da população residente no distrito Muriaé entre os anos de 2000
(ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
Figura 5-8 Percentual da população residente no distrito Raposo entre os anos de 2000
(ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
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Para tentar minimizar esse problema, foi amenizada a taxa de decrescimento populacional do
município a partir de 2021, simplesmente para que a população do município não chegasse a
zero, ajustando concomitante com reduções de população da sede para que a soma das
populações dos distritos não ultrapassasse a projeção da população total realizada para o
município. Mesmo que esse problema afaste a projeção realizada da tendência real esperada,
sua implicação prática não é significativa, uma vez que o estudo de demandas se baseará no
ano de maior população desse distrito, que no caso será o ano de 2014. Além disso, esse
problema é de fácil correção, uma vez que com o tempo novos dados de censo surgirão, o
que permitirá ajustar uma curva mais real aos dados do distrito, fazendo com que diminua a
taxa de redução da população do distrito.
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Fonte: MJ Engenharia
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Para o presente estudo populacional foram utilizados os dados dos últimos dois censos
realizados pelo IBGE, além da contagem populacional de 1996, conforme apresentados no
Quadro 6-1 a seguir. Não foram utilizados dados do censo de 1991, pois neste ano houve um
desmembramento no território de Natividade, quando foi emancipado o município de Varre-
Sai, o que invalida a utilização destes dados devido a alteração territorial ocorrida no
município.
Foram utilizados ainda os dados de setores censitários referentes aos anos de 2000 e 2010
para realizar a discriminação da projeção populacional obtida entre a sede urbana e os
demais 02 distritos que compõem o município de Natividade, conforme apresentado no
Quadro 6-2.
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Diante do quadro acima, percebe-se mais uma vez a estagnação populacional do município,
onde verifica-se apenas um pequeno acréscimo de população na sede do município em
relação aos outros distritos.
Método Aritmético
Método Geométrico
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Devido aos dados populacionais do município de Natividade apresentados no Quadro 6.1 não
atenderem duas das condições citadas anteriormente: os dados populacionais não são
equidistantes no tempo nem apresentam crescimento constante (P 0 < P 1 < P 2 ), não foi
possível aplicar essa metodologia no presente estudo.
A figura a seguir apresenta um gráfico comparativo das duas projeções estimadas para o
município com o crescimento populacional verificado nos últimos dados do IBGE. Ressalta-se
que devido ao crescimento atípico do município de Natividade, cuja população se manteve
praticamente constante ao longo dos últimos 14 anos, e também devido a impossibilidade de
utilização dos dados referentes ao censo de 1991, o que impediram a utilização de
metodologias mais complexas de projeção populacional. Torna-se simples a definição da
projeção populacional a ser adotada para o município, uma vez que não restam opções a
serem analisadas, pois os dois métodos que foram possíveis de serem utilizados: o método
aritmético e o método geométrico; apresentaram resultados praticamente idênticos.
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Fonte: MJ Engenharia
Ressalta-se que é preciso sempre ter em mente que estimativas de projeção populacional são
normalmente bastante complexas, onde há a interação de diversas variáveis, as quais nem
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PRODUTO 9 - Relatório Regional - Caderno 1
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todas podem ser quantificáveis. Muitas vezes eventos inesperados podem alterar totalmente
a trajetória de crescimento prevista por métodos puramente estatísticos, ainda mais ao se
considerar um horizonte de planejamento amplo como o estabelecido no Presente Plano de
Saneamento. Cabe ressaltar aqui, portanto, a importância da revisão do Plano de
Saneamento em períodos não maiores do que 4 anos, sendo imprescindível a revisão da
projeção populacional estimada para o município em cada uma dessas revisões, a fim de
adequar sempre o planejamento previsto à realidade do município.
y = ax + b
Onde:
a = Coeficiente de x;
b = Termo constante.
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Quadro 6-6 Coeficientes da equação linear obtidos para cada um dos distritos do
município
Distrito Coeficiente a Termo constante b
Fonte: MJ Engenharia
Nas figuras a seguir são apresentados os gráficos referente às equações obtidas para cada
um dos distritos, cujos coeficientes encontram-se expostos no Quadro 6-6.
Figura 6-2 Percentual da população residente no distrito sede entre os anos de 2000
(ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
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Figura 6-3 Percentual da população residente no distrito Ourânia entre os anos de 2000
(ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
Figura 6-4 Percentual da população residente no distrito Bom Jesus do Querendo entre
os anos de 2000 (ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
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Fonte: MJ Engenharia
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Para o presente estudo populacional foram utilizados os dados dos últimos três censos
realizados pelo IBGE, conforme apresentados no Quadro 7-1.
Foram utilizados ainda os dados de setores censitários referentes aos anos de 2000 e 2010
para realizar a discriminação da projeção populacional obtida entre a sua sede urbana e os
demais 02 distritos que compõem o município de Porciúncula, conforme apresentado no
Quadro 7-2
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Diante do quadro acima, percebe-se que o distrito que mais apresentou crescimento
populacional foi o distrito de Santa Clara. O distrito sede embora tenha aumentado sua
população em números absolutos, teve sua representatividade frente a população total do
município diminuída em 2% nos últimos 10 anos. Já o município Purilândia teve um
decréscimo populacional.
Método Aritmético
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A figura a seguir apresenta um gráfico comparativo das duas projeções estimadas para o
município com o crescimento populacional verificado nos últimos dados do IBGE. Ressalta-
se que devido ao crescimento atípico do município de Porciúncula, que impediu a utilização
de metodologias mais complexas de projeção populacional. Torna-se simples a definição da
projeção populacional a ser adotada para o município, uma vez que restaram somente duas
opções a serem analisadas. Em uma análise empírica do gráfico, entretanto, não se pode
confirmar com certeza qual a curva que melhor se adéqua ao histórico de dados de
crescimento populacional do município.
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Quadro 7-6 Erros calculados para cada uma das projeções utilizadas em comparação
com a estimativa oficial do IBGE
Ano Método Aritmético Método Geométrico
2011 -42 -53
2012 -88 -111
2013 -114 -153
2013
∑x
2
i 22.508 38.723
2011
Fonte: MJ Engenharia
A menor soma dos quadrados desses erros nos dá, em teoria, a projeção populacional que
mais se aproxima da estimativa oficial do IBGE, com base na última linha da Quadro 7-6 é
possível eleger o método aritmético como aquele que apresenta dados mais próximos
daqueles praticados pelo IBGE.
Entretanto, é preciso sempre ter em mente que estimativas de projeção populacional são
normalmente bastante complexas, onde há a interação de diversas variáveis, as quais nem
todas podem ser quantificáveis. Muitas vezes eventos inesperados podem alterar totalmente
a trajetória de crescimento prevista por métodos puramente estatísticos, ainda mais ao se
considerar um horizonte de planejamento amplo como o estabelecido no Presente Plano de
Saneamento. Cabe ressaltar aqui, portanto, a importância da revisão do Plano de
Saneamento em períodos não maiores do que 4 anos, sendo imprescindível a revisão da
projeção populacional estimada para o município em cada uma dessas revisões, a fim de
adequar sempre o planejamento previsto à realidade do município.
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y = ax + b
Onde:
a = Coeficiente de x;
b = Termo constante.
Quadro 7-7 Coeficientes da equação linear obtidos para cada um dos distritos do
município
Distrito Coeficiente a Termo constante b
Sede -0,00128821 0,74840456
Santa Clara 0,00258109 0,16423185
Purilândia -0,00129288 0,08736359
Fonte: MJ Engenharia
Nas figuras a seguir são apresentados os gráficos referente às equações obtidas para cada
um dos distritos, cujos coeficientes encontram-se expostos naQuadro 7-7.
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Figura 7-2 Percentual da população residente no distrito sede entre os anos de 2000
(ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
Figura 7-3. Percentual da população residente no distrito Santa Clara entre os anos de
2000 (ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
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Para o presente estudo populacional foram utilizados os dados dos últimos dois censos e da
contagem populacional de 1996, todos estudos realizados pelo IBGE. Esses dados podem
ser visualizados no Quadro 8-1.
Método Aritmético
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Fonte: MJ Engenharia
Método Geométrico
Fonte: MJ Engenharia
Devido aos dados populacionais do município de Varre-Sai apresentados na Quadro 8.1 não
atenderem a condição de que se conheça três dados de população em três épocas
equidistantes no tempo - não existem dados do município referentes ao censo de 1991 - não
foi possível aplicar essa metodologia no presente estudo.
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A figura a seguir apresenta um gráfico comparativo das duas projeções estimadas para o
município com o crescimento populacional verificado nos últimos dados do IBGE. Ressalta-se
que devido a ausência de dados referentes ao censo de 1991 do município de Varre-Sai, não
foi possível a utilização de metodologias mais complexas de projeção populacional.
Tornando-se assim simples a definição da projeção populacional a ser adotada para o
município, uma vez que restaram somente duas opções a serem analisadas Em uma análise
empírica pode se perceber que a estimativa populacional que melhor se adéqua ao histórico
de dados de crescimento populacional do município é a projeção do método aritmético.
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Fonte: MJ Engenharia
Com base nos dados apresentados no Quadro 8-4 é possível calcular o erro de cada uma das
metodologias de projeções em comparação com a estimativa do IBGE, através da simples
subtração dos valores da estimativa do IBGE pelos valores projetados por cada metodologia.
Esses erros são apresentados no Quadro 8-5, juntamente com o valor da soma dos
quadrados dos erros de cada uma das metodologias.
Quadro 8-5 Erros calculados para cada uma das projeções utilizadas em comparação
com a estimativa oficial do IBGE
Ano Método Aritmético Método Geométrico
2011 -37 -54
2012 -79 -117
2013 -100 -163
2013
∑x
2
i 17.709 43.184
2011
Fonte: MJ Engenharia
A menor soma dos quadrados desses erros nos dá, em teoria, a projeção populacional que
mais se aproxima da estimativa oficial do IBGE, com base na última linha do Quadro 8-5 é
possível eleger o método aritmético como aquele que apresenta dados mais próximos
daqueles praticados pelo IBGE.
Portanto, com base na análise empírica do gráfico comparativo apresentado no Quadro 8-1 e
na análise de semelhança com as estimativas divulgadas anualmente pelo IBGE, quando da
distribuição das cotas do Fundo de Participação dos Estados e Municípios, optou-se pela
utilização da projeção populacional calculada com base no método aritmético.
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Entretanto, é preciso sempre ter em mente que estimativas de projeção populacional são
normalmente bastante complexas, onde há a interação de diversas variáveis, as quais nem
todas podem ser quantificáveis. Muitas vezes eventos inesperados podem alterar totalmente
a trajetória de crescimento prevista por métodos puramente estatísticos, ainda mais ao se
considerar um horizonte de planejamento amplo como o estabelecido no Presente Plano de
Saneamento. Cabe ressaltar aqui, portanto, a importância da revisão do Plano de
Saneamento em períodos não maiores do que 4 anos, sendo imprescindível a revisão da
projeção populacional estimada para o município em cada uma dessas revisões, a fim de
adequar sempre o planejamento previsto à realidade do município.
. A partir desses dados foram calculados percentuais da população de cada um dos distritos
em razão da população total, sendo definida uma "ordem" partindo do valor 1 para o ano de
2000, até 11 para o ano de 2010. Esses pares de dados Ordem/Percentual foram então
plotados em um gráfico onde foi possível definir uma linha de tendência linear entre esses
pares de dados. Para as duas regiões do município obteve-se uma equação linear como a
equação apresentada no exemplo a seguir.
y = ax + b
Onde:
a = Coeficiente de x;
b = Termo constante.
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Para cada uma das regiões do município os coeficientes a e b assumem valores diferentes,
conforme apresentado no Quadro 8-6.
Quadro 8-6 Coeficientes da equação linear obtidos para cada um dos distritos do
município
Distrito Coeficiente a Termo constante b
Fonte: MJ Engenharia
Nas figuras a seguir são apresentados os gráficos referente às equações obtidas para cada
uma das regiões do município, cujos coeficientes encontram-se expostos no Quadro 8-6
Figura 8-2 Percentual da população residente no distrito sede entre os anos de 2000
(ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
Fonte: MJ Engenharia
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Figura 8-3 Percentual da população residente na zona rural entre os anos de 2000
(ordem 1) e 2010 (ordem 11), com tendência
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