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PLANO MUNICIPAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS


SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE TRAMANDAÍ

P.M.G.R.S

ETAPA PRINCIPAL

PLANO MUNICIPAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS


SÓLIDOS

DEZEMBRO/2013

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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 9
2. OBJETIVOS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ....... 10
2.1 Mobilização Social no Plano de Resíduos ....................................................... 11
3. CONTEÚDO DO PLANO ....................................................................................... 12
3.1 Considerações ................................................................................................ 21
4. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO .................................................................... 22
4.1 Caracterização Física do Município................................................................. 26
4.2 Setores de Mobilização Municipal ................................................................... 27
4.3 Aspectos populacionais................................................................................... 29
4.1 Descrição dos sistemas públicos de educação e saúde .................................. 30
4.2 Indicadores de renda por extrato da população e emprego ............................. 31
4.3 Índice de Desenvolvimento Humano - IDH; ..................................................... 34
5. INFRAESTRUTURA - LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS35
5.1 Análise crítica dos planos diretores referentes a resíduos. .............................. 36
5.2 Descrição da Situação dos Resíduos Sólidos Gerados ................................. 37
5.3 Volumes e sua Caracterização ....................................................................... 39
5.3.1 Resíduos domésticos e comerciais. ......................................................... 39
5.3.2 Metodologia ............................................................................................. 40
5.3.3 Comparativo com municípios de características similares. ...................... 43
5.3.4 Conclusões e considerações ................................................................... 44
5.3.5 Resíduos públicos. .................................................................................. 45
5.3.6 Resíduos domiciliares especiais: ............................................................. 45
5.3.7 Resíduos Industriais; ............................................................................... 47
5.3.8 Hospitalares e de serviços de saúde ....................................................... 47
5.4 Processamento dos resíduos - Acondicionamento, Coleta e Transporte. ........ 48
5.4.1 Resíduos domiciliares e comerciais. ........................................................ 48
5.4.2 Resíduos públicos. .................................................................................. 52
5.4.3 Resíduos domiciliares especiais. ............................................................. 53
5.4.4 Resíduos Industriais. ............................................................................... 54
5.4.5 Resíduos hospitalares ............................................................................. 54
5.5 Destinação Final. ............................................................................................ 55
5.5.1 Resíduos domiciliares. ............................................................................. 56
5.5.2 Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos – IQR .................................. 60
5.5.3 Resíduos públicos ................................................................................... 63

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5.5.4 Resíduos domiciliares especiais .............................................................. 63


5.5.5 Resíduos industriais ................................................................................ 64
5.5.6 Resíduos hospitalares ............................................................................. 65
5.1 Identificação dos Geradores............................................................................ 65
5.2 Empresas e endereços. .................................................................................. 68
5.3 Identificação de carência do poder público para o atendimento adequado da
população. ................................................................................................................ 75
5.3.1 Áreas com deficiências. ........................................................................... 76
5.4 Informações sobre a produção per capita de resíduos inclusive de resíduos de
atividades especiais .................................................................................................. 77
5.5 Organograma do prestador de serviço e descrição do corpo funcional ........... 78
5.6 Definição de áreas para disposição final ......................................................... 79
5.7 Receitas operacionais e despesas de custeio e investimento ......................... 81
5.8 Identificação da existência de programas especiais. ..................................... 82
5.9 Identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos. ..... 83
5.9.1 Área 1 – Antigo aterro controlado ............................................................ 83
5.9.1 Área 2 – Antigo pátio de máquinas da prefeitura ..................................... 88
5.9.2 Área 3 – Deposição de resíduos de poda e construção civil .................... 91
5.10 Indicadores SNIS - 2010 ................................................................................. 93
5.11 Analise critica da situação atual. ..................................................................... 96
6. PROGNÓSTICO DAS NECESSIDADES DE SERVIÇOS EM RESÍDUOS ............ 97
6.1 Projeção das Demandas para Horizonte de 20 Anos. ..................................... 97
6.2 Projeção das Demandas de Serviços com Base no Plano Diretor .................. 99
6.3 Cenário para limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. .......................... 99
6.3.1 Considerações....................................................................................... 105
6.4 Compatibilização das Carências de Serviços em Resíduos. ......................... 106
6.4.1 Alternativas de Mitigação das Deficiências ............................................ 106
6.5 Identificação de Fontes de Financiamento. ................................................... 107
7. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES EM RESÍDUOS. ................................................ 110
7.1 Aspectos gerais............................................................................................. 110
7.2 Definição das responsabilidades públicas e privadas .................................... 110
7.3 Diretrizes, estratégias, programas, ações e metas para o manejo diferenciado
dos resíduos............................................................................................................ 111
7.4 Metas quantitativas e prazos ......................................................................... 112
7.5 Programas e ações - agentes envolvidos e parcerias ................................... 113
7.5.1 Resíduos Sólidos Domiciliares - RSD Coleta Convencional .................. 116
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7.5.2 Resíduos Sólidos Domiciliares - RSD Secos ......................................... 118


7.5.3 Resíduos Sólidos Domiciliares - RSD Úmidos. ...................................... 119
7.5.4 Resíduo da Limpeza Publica ................................................................. 119
7.5.5 Resíduos da Construção Civil - RCC ..................................................... 119
7.5.6 Resíduos Volumosos ............................................................................. 121
7.5.7 Resíduos Verdes ................................................................................... 121
7.5.8 Resíduos dos Serviços de Saúde .......................................................... 121
7.5.9 Resíduos Eletroeletrônicos .................................................................... 121
7.5.10 Resíduos dos Serviços Públicos de Saneamento Básico ...................... 122
7.5.11 Resíduos Sólidos Cemiteriais ................................................................ 122
7.5.12 Resíduos Agrosilvopastoris ................................................................... 122
7.5.13 Resíduos públicos ................................................................................. 122
7.5.14 Resíduos domiciliares especiais ............................................................ 122
7.5.15 Resíduos industriais .............................................................................. 123
7.5.16 Resíduos hospitalares ........................................................................... 123
7.6 METAS PARA O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .............. 124
7.6.1 Metas de Implantação Imediata - 2014-2015 ......................................... 124
7.6.2 Metas de Curto Prazo - 2016-2021 ........................................................ 126
7.6.3 Metas de Médio Prazo - 2022-2027 ....................................................... 128
7.6.4 Metas de Longo Prazo - 2028-2034....................................................... 129
7.6.5 Programas ............................................................................................. 131
7.7 SUSTENTABILIDADE DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ............................. 131
7.8 PLANO DE AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA ...................................................... 132
7.9 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO............................................................... 135
7.10 DEFINIÇÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DE INDICADORES DE
DESEMPENHO ....................................................................................................... 135
7.11 INDICADOR TERRITORIAL.......................................................................... 139
8. PROGRAMAS E AÇÕES ..................................................................................... 145
8.1 EDUCAÇÃO SANITÁRIA E AMBIENTAL ...................................................... 145
8.2 Programa de Capacitação de Cooperativas de Reciclagem. ......................... 151
9. AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS......................................... 153
9.1 Plano e Ações para Resíduos. ...................................................................... 153
9.2 Planejamento para Estruturação Operacional do PAE-RES. ......................... 158
9.2.1 Medidas para a elaboração do PAE-RES .............................................. 158
9.2.2 Medidas para a validação do PAE-RES................................................. 158

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9.2.3 Medidas para a atualização do PAE-RES.............................................. 159


10. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 160
11. ANEXOS.............................................................................................................. 163
11.1 ANEXO I- Contrato de coleta de resíduos ..................................................... 163
11.2 ANEXO II - Contrato de coleta de resíduos hospitalares. .............................. 164
11.3 ANEXO III - Contrato de cooperativas de reciclagem I e II ............................ 165
11.4 ANEXO IV - Contrato coleta de pneumáticos 2014 ....................................... 166
11.5 ANEXO V - Licença ambiental do Aterro. ...................................................... 167
11.6 ANEXO VI - ATERRO PLANTAS (3 plantas) ................................................ 168
11.7 ANEXO VII – Aterro layout e melhorias ......................................................... 169

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Taxas de Crescimento Geométrico Urbano Adotado - IBGE (%aa) .............. 23


Tabela 2- Taxas de Crescimento Geométrico Rural Adotado - IBGE (%aa). ................ 23
Tabela 3- -Projeção Populacional urbana de Tramandaí .............................................. 24
Tabela 4- -Projeção Populacional rural de Tramandaí .................................................. 25
Tabela 5: Empresas no município de Tramandaí .......................................................... 33
Tabela 6: Empresas no município de Tramandaí .......................................................... 34
Tabela 7: Caracterização dos resíduos em Tramandaí ................................................. 42
Tabela 8: Caracterização dos resíduos em outros municípios ...................................... 43
Tabela 9: - Enquadramento das instalações de tratamento e/ou destinação final de
resíduos sólidos em função do IQR. ............................................................................. 60
Tabela 10: Avaliação das características do local do aterro .......................................... 61
Tabela 11: - Avaliação da infraestrutura implantada do local do aterro sanitário: .......... 61
Tabela 12: Características das condições operacionais do aterro sanitário: ................. 62
Tabela 13: Escolas e seus endereços em Tramandaí................................................... 68
Tabela 14: Comércios e seus endereços em Tramandaí .............................................. 69
Tabela 15: Indústrias e seus endereços em Tramandaí................................................ 71
Tabela 16: Associações e seus endereços em Tramandaí ........................................... 72
Tabela 17: Estimativa da composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos
coletados no Brasil ....................................................................................................... 78
Tabela 18: Tabela IN01 - indicadores gerais: ................................................................ 94
Tabela 19: Tabela IN02 - Indicadores sobre coleta de resíduos sólidos........................ 94
Tabela 20: Tabela IN03 - indicadores sobre coleta seletiva de resíduos sólidos. .......... 95
Tabela 21: Tabela IN04 - indicadores sobre coleta de resíduos sólidos de serviços de
saúde............................................................................................................................ 95
Tabela 22: Tabela IN05 - indicadores sobre serviços de varrição, capina e poda ......... 95
Tabela 23- Dados referentes ao sistema de resíduos ................................................... 98
Tabela 24 - Projeção de demandas para o manejo de resíduos ................................... 99
Tabela 25 – Coleta de Resíduos Domiciliares Custos................................................. 101
Tabela 26 – Custos com Serviços de Coleta Seletiva e Valorização de Resíduos
Domiciliares ................................................................................................................ 101
Tabela 27 – Coleta Seletiva e Valorização por Reciclagem por ano. .......................... 102
Tabela 28 – Coleta Seletiva e Valorização por Reciclagem por período. .................... 103
Tabela 29 – Comparativo de custos com coleta, destinação final e valorização de
resíduos sólidos domiciliares. ..................................................................................... 104
Tabela 30 – Arrecadação anual do sistema referente a cobrança de taxas de resíduos
................................................................................................................................... 104
Tabela 31- Coleta de Resíduos Sólidos – Implantação Imediata (2014 - 2015) .......... 126
Tabela 32- Coleta de Resíduos Sólidos – Curto Prazo (2016 - 2021) ......................... 127
Tabela 33- Coleta de Resíduos Sólidos – Médio Prazo (2022 - 2027) ........................ 129
Tabela 34- Coleta de Resíduos Sólidos – Longo Prazo (2028 - 2034) ........................ 130
Tabela 35: Dados censitários para serem cruzados com os dados de saneamento e
espacializados no mapa de bairros ............................................................................. 139

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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Curva de crescimento demográfico da área urbana ....................................................... 23
Figura 2: Curva de crescimento demográfico rural ........................................................................ 24
Figura 3: Detalhe do Mapa municipal identificando os setores de mobilização ............................ 28
Figura 4: Evolução populacional de Tramandaí............................................................................. 29
Figura 5: Renda por domicílio em Salário Mínimo (percentual). .................................................... 32
Figura 6: Renda por domicílio em Salário Mínimo (absoluto). ....................................................... 32
Figura 7: Valor adicionado ao PIB - 2012 ...................................................................................... 33
Figura 8 - Origem e classificação dos resíduos produzidos no município de Tramandaí. ............ 36
Figura 9: - Carga de resíduo para segregação. ............................................................................. 40
Figura 10: - Cooperativados fazendo a segregação ...................................................................... 40
Figura 11: - Descarte - Roupas e madeira. .................................................................................... 41
Figura 12: - plástico ........................................................................................................................ 41
Figura 13: - Vidros .......................................................................................................................... 41
Figura 14: - Metal - Latão ............................................................................................................... 41
Figura 15: - Papel - papelão ........................................................................................................... 41
Figura 16: - Alumínio – (latinhas) ................................................................................................... 41
Figura 17: - Orgânico / rejeito ......................................................................................................... 42
Figura 18: - Composição (peso) ..................................................................................................... 43
Figura 19: - Composição (volume) ................................................................................................. 43
Figura 20: - Comparativo com outros municípios litorâneos. ......................................................... 44
Figura 21 - Depósito irregular de resíduos de construção. ............................................................ 45
Figura 22 - Depósito irregular de resíduos de construção e lixo domiciliar. .................................. 45
Figura 23 - Panfleto de evento para coleta de resíduo eletrônico. ................................................ 46
Figura 24: - Resíduos no chão sem lixeira. .................................................................................... 48
Figura 25: - Lixeira improvisada. .................................................................................................... 48
Figura 26: - Panfleto do Itinerário de coleta. .................................................................................. 51
Figura 27: - Caminhão compactador. ............................................................................................. 52
Figura 28: - Caminhão coleta seletiva. ........................................................................................... 52
Figura 29: - Caçamba de entulho – praia. ...................................................................................... 52
Figura 30: Ferramentas de limpeza urbana e poda. ...................................................................... 52
Figura 31: - Caminhão basculante ................................................................................................. 53
Figura 32: - Caminhão caçamba entulho. ...................................................................................... 53
Figura 33: - Bombonas de armazenamento. .................................................................................. 55
Figura 34: - Transporte resíduo hospitalar. .................................................................................... 55
Figura 35: - Tratamento do resíduo................................................................................................ 55
Figura 36: - localização do aterro e acesso ................................................................................... 56
Figura 37: - Guarita ........................................................................................................................ 57
Figura 38: - Cercamento ................................................................................................................ 57
Figura 39: - Oficina no aterro ......................................................................................................... 58
Figura 40: - Veículo de emergência mecânica ............................................................................... 58
Figura 41: - Drenagem lateral ........................................................................................................ 58
Figura 42: - Cobertura vegetal ....................................................................................................... 58
Figura 43: - Argila para reforço. ..................................................................................................... 59
Figura 44: - Impermeabilização de base ........................................................................................ 59
Figura 45: - Lagoa aerada. ............................................................................................................. 59
Figura 46: - Lagoas impermeabilizadas ......................................................................................... 59
Figura 47 - Depósito irregular de resíduos de construção e poda. ................................................ 76
Figura 48 - Depósito irregular de resíduos de construção e entulhos. .......................................... 76
Figura 49 – Resíduos depositados no chão a espera de coleta. ................................................... 77
Figura 50 - Lixeira improvisada. ..................................................................................................... 77
Figura 51: - Aterro sanitário 2010 (Google) ................................................................................... 80
Figura 52: - Aterro sanitário 2012 (Google) ................................................................................... 80

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Figura 53: Detalhe do mapa (Anexo I) que indica o antigo aterro, o atual e a futura central de
triagem do município. ..................................................................................................................... 84
Figura 54: - Atual aterro sanitário em atividade e licenciado. ........................................................ 85
Figura 55: - Sinalização com os dados da área licenciada.. .......................................................... 85
Figura 56: ETE do aterro sanitário. ................................................................................................ 85
Figura 57: - Área do antigo aterro vista do topo do aterro sanitário, com as dunas ao fundo. ...... 86
Figura 58: - Área do antigo aterro ao lado da estrada de acesso.................................................. 86
Figura 59: Área do antigo aterro ao lado da estrada de acesso. ................................................... 86
Figura 60: Área do antigo aterro ao lado da estrada de acesso. ................................................... 86
Figura 61: Área do antigo aterro ao lado da estrada de acesso. ................................................... 86
Figura 62: Tempo médio de duração de materiais na natureza. ................................................... 87
Figura 63: Perfil esquemático do antigo aterro. Fonte: Pref. de Tramandaí/2012. ........................ 88
Figura 64: Área do pátio de máquinas interditado. Fonte: Pref. de Tramandaí/2012. ................... 89
Figura 65: Rede de monitoramento subsuperficial. Fonte: Pref. de Tramandaí/2012. .................. 90
Figura 66: Pátio de máquinas interditado. ..................................................................................... 90
Figura 67: Tanques aéreos desativados. ....................................................................................... 90
Figura 68: Cava de drenagem com óleo infiltrado no solo ............................................................ 91
Figura 69: sistema de bombeamento do óleo ................................................................................ 91
Figura 70: sistema de bombeamento do óleo ................................................................................ 91
Figura 71: Poços de monitoramento instalados no local ............................................................... 91
Figura 72: Deposição de resíduos de poda e construção civil no Agual. ...................................... 92
Figura 73: Deposição de resíduos de poda e construção civil no Agual (01). ............................... 92
Figura 74: Deposição de resíduos de construção civil no Agual (02). ........................................... 92
Figura 75: Calendário de coleta seletiva. ..................................................................................... 114
Figura 76: Orientações sobre poda de árvores. ........................................................................... 114
Figura 77: Orientações sobre cuidados com o esgoto doméstico ............................................... 115
Figura 78: Informações sobre óleo de cozinha ............................................................................ 115
Figura 79: Sacola entregue na praia aos veranistas.................................................................... 116
Figura 80: Área para instalação de contêineres com o polígono menor tendo a instalação em
2014. ............................................................................................................................................. 117
Figura 81: Área para instalação de contêineres em 2014. .......................................................... 118
Figura 82: Mapa localização e layout da central de triagem ........................................................ 120
Figura 83: Saldo do período de 20 anos do cenário normativo de resíduos. .............................. 132
Figura 84: Mapa de setores censitários de Tramandaí................................................................ 144

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1. APRESENTAÇÃO

A empresa Beck de Souza Engenharia Ltda; apresenta o Relatório referente ao “Plano


Municipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Município de Tramandaí", conforme
o objeto do contrato.

Este documento se refere à primeira etapa de cumprimento do contrato relativo ao objeto


da contratação de serviços técnicos especializados em meio ambiente e saneamento para
assessoria na elaboração do plano municipal de gerenciamento de resíduos sólidos.

Para desenvolvimento do referido Plano será seguida às premissas básicas da legislação


vigente, na base da Lei 12.305 de 02 de agosto de 2010.

Art. 1o Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios,
objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao
gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos
geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.

O Plano se junta a outras políticas públicas desenvolvidas pelo município de Tramandaí,


relacionados aos quatro eixos referidos no plano de saneamento básico; abastecimento de
água potável, o esgotamento sanitário e a drenagem e manejo de águas pluviais urbanas,
exigidos pela Lei Federal 11.445/2007 dos titulares dos serviços públicos de saneamento
básico.

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2. OBJETIVOS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A administração pública de Tramandaí deve desenvolver o Plano Diretor do Manejo de


Resíduos Sólidos, sendo esta é uma resposta às exigências legais de cunho municipal e
federal, relacionando o atendimento a demandas que se originam de uma cidade balneária.

As exigências legais para o planejamento da gestão de resíduos sólidos vêm tanto da Lei
Federal de Saneamento Básico (Lei 11.445/2007) quanto da Lei que institui a Política Nacional
de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010).

Assim, em decorrência destes fatores, foram colocados como objetivos para o Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Tramandaí:

 Definir estratégia para a superação de problemas que há tempos vem sendo


reconhecidos na gestão do município e que foram caracterizados no processo de
Diagnóstico no plano municipal de saneamento básico que antecedeu o preparo
deste Plano;

 Definir as ações preventivas dos problemas advindos do acelerado crescimento


do volume de resíduos, caracterizado no Prognóstico que sucedeu o Diagnóstico
anteriormente citado;

 Definir estratégias, iniciativas e soluções para todos os resíduos de


responsabilidade pública ou privada, refletindo no âmbito municipal as diretrizes
fixadas pela recente legislação federal do saneamento e de gestão de resíduos;

 Implementar o compartilhamento de responsabilidades e os processos de


logística reversa previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos;

 Incorporar novas alternativas de destinação de resíduos, que permitam a


presença formal de agentes já envolvidos no processo e permitam a adoção de
novas tecnologias de processamento.

 Potencializar parcerias com agentes sociais e econômicos envolvidos no ciclo de


vida dos materiais, da geração à coleta, do processamento à disposição final;

 Priorizar a inclusão social e a emancipação econômica dos catadores de


materiais recicláveis

 Definir estratégias para a contínua informação e educação ambiental dos


agentes, bem como para a capacitação técnica dos responsáveis pelas
operações;
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 Ampliar os processos e espaços de participação e controle social

De acordo com as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos, para atender as


necessidades de um plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, o Plano Diretor
cumpre o conteúdo mínimo especificado no artigo 19 da Política Nacional.

Nos diversos itens do Plano Diretor os dezenove incisos da Lei 12.305 foram abordados,
servindo de guia para o processo coletivo de discussão instaurado. Houve, além disso, uma
preocupação clara com o respeito à ordem de prioridade na gestão e gerenciamento de
resíduos definida no artigo 9º da Política Nacional. As ações planejadas buscam
prioritariamente a não geração e redução, priorizando após a reutilização, reciclagem,
tratamento e, por final, a disposição ambientalmente adequada dos rejeitos.

Sobre o planejamento e a gestão dos resíduos, quer na promoção de eventos que dêem
transparência aos processos, quer na estruturação de núcleos de gestão específicos que
permitam o acesso dos agentes envolvidos ao processo de decisão.

2.1 Mobilização Social no Plano de Resíduos

O plano de resíduos contara com a participação social das comunidades atendidas pelos
serviços referentes ao manejo dos resíduos, para tanto a comunidade participa através de
audiências e oficina, as quais as sugestões serão acatadas e inseridas neste plano.

Para tanto o plano consiste em três consultas publicas através de audiências e três
reuniões técnicas com corpo executivo da prefeitura, empresas e prestadores de serviço, a fim
de buscar as melhores soluções para ambos os setores.

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3. CONTEÚDO DO PLANO

Segundo a legislação 12.305/2010, as informações necessárias para desenvolvimento do


plano são as requeridas no Artigo 19, o qual segue abaixo de forma a tratar a questão de
resíduos de forma mais sistemática e cronologica.

Art. 19. O plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos tem o seguinte
conteúdo mínimo:

I - diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no respectivo


território, contendo a origem, o volume, a caracterização dos resíduos e as
formas de destinação e disposição final adotadas;

Adiante apresentado o diagnostico executado no plano municipal de saneamento básico,


o qual serviu de base para o plano de gerenciamento de resíduos sólidos, sendo o primeiro
redefinido em sua estrutura de modo a atender os requisitos da legislação.

II - identificação de áreas favoráveis para disposição final ambientalmente


adequada de rejeitos, observado o plano diretor de que trata o § 1o do art.
182 da Constituição Federal e o zoneamento ambiental, se houver;

Indicar a área atual em função de seu uso e de sua possibilidade de expansão sobre a
área já degradada em fase de recuperação espontânea, mas que deve ser monitorada. Ao
invés de contaminar ou criara aterro em outras áreas do município, que apresenta grande
fragilidade ambiental pela localização litorânea, utilizar a área já alterada para já aproveitar
para monitorá-la.

III - identificação das possibilidades de implantação de soluções


consorciadas ou compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos
critérios de economia de escala, a proximidade dos locais estabelecidos e
as formas de prevenção dos riscos ambientais;

Já existe uma integração de dez municípios informal que deve ser formalizada como
consorcio para que todos evitem enviar os resíduos para uma área mais distante e cara, além
de poder trabalhar alternativas de redução de resíduos a partir da ampliação e estruturação
das cooperativas que atuam em Tramandaí. É importante que os municípios se comprometam
juridicamente na manutenção do aterro e no pagamento de royalties à Tramandaí.

Desta forma, os municípios terão um estimulo à redução do volume enviado ao aterro,


podendo estimular cooperativas locais, cuja atuação em rede (com os outros municípios), pode
facilitar a logística de venda.
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IV - identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos a plano de


gerenciamento específico nos termos do art. 20 ou a sistema de logística
reversa na forma do art. 33, observadas as disposições desta Lei e de seu
regulamento, bem como as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama
e do SNVS;

Levantamento dos dados referentes aos principais geradores de resíduos no município


nos setores, comercial, industrial, hospitalar e veterinário, serviços, instituições publicas e
agrícola, sendo estes por dados secundários.

V - procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem


adotados nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos
sólidos, incluída a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e
observada a Lei nº 11.445, de 2007;

Levantamento dos dados referentes aos principais destinos finais de resíduos no


município, apresentado no diagnostico adiante.

VI - indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços


públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos;

Serão apresentados os indicadores cadastrados no SNIS (Sistema Nacional de


Informações sobre Saneamento), estes indicadores são relacionados aos serviços de agua,
esgoto e resíduos sólidos, esta base de dados serve para o governo avaliar o desempenho dos
municípios brasileiros. Neste plano apenas os de resíduos sólidos.

VII - regras para o transporte e outras etapas do gerenciamento de resíduos


sólidos de que trata o art. 20, observadas as normas estabelecidas pelos
órgãos do SISNAMA e do SNVS e demais disposições pertinentes da
legislação federal e estadual;

No item referente a transporte dos resíduos esta definido o modo operante para cada
setor e tipo de resíduo.

VIII - definição das responsabilidades quanto à sua implementação e


operacionalização, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de
resíduos sólidos a que se refere o art. 20 a cargo do poder público:

Segundo o artigo Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de


resíduos sólidos:

I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13;
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e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades;

f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;

g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde;

k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de


minérios;
II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que:

a) gerem resíduos perigosos;

b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza,
composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público
municipal;

III - as empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas


pelos órgãos do Sisnama;

IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações referidas na alínea “j” do inciso I do


art. 13 e, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e,
se couber do SNVS, as empresas de transporte;

V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão competente do


Sisnama, do SNVS ou do Suasa.

IX - programas e ações de capacitação técnica voltados para sua


implementação e operacionalização;

Algumas ações deverão ser previstas no PMGRS e se refletirão na gestão de


praticamente todos os resíduos são consequência do cumprimento de aspectos centrais na
nova legislação para os resíduos e o saneamento:

 Disciplinar as atividades de geradores, transportadores e receptores de resíduos,


exigindo os Planos de Gerenciamento quando cabível;

 Modernizar os instrumentos de controle e fiscalização, agregando tecnologia da


informação (rastreamento eletrônico de veículos, fiscalização por analise de
imagens aéreas);

 Formalizar a presença dos catadores organizados no processo de coleta de


resíduos, promovendo sua inclusão, a remuneração do seu trabalho publico, o
incentivo aos processos de economia solidaria e a sua capacitação;

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 Tornar obrigatória a adesão aos compromissos da A3P (Agenda Ambiental na


Administração Publica), incluído o processo de compras sustentáveis, para todos
os órgãos da administração publica local;

 Valorizar a educação ambiental como ação prioritária;

 Incentivar a implantação de eco negócios por meio de cooperativas, industrias ou


atividades processadoras de resíduos.

X - programas e ações de educação ambiental que promovam a não


geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos;

O desenvolvimento de programas de educação ambiental tem a missão de construir uma


sociedade mais sustentável e mais consciente e ambientalmente, objetivando assim uma
cidade mais limpa e com economia de recursos para as futuras gerações

Campanha educativa

Campanha realizada nas escolas da bacia que englobe atividades educativas e


distribuição de material informativo, visando sensibilizar as redes de ensino e a população em
geral para as questões de educação sanitária e ambiental.

Cursos de capacitação

Objetivo: Capacitar professores das escolas e demais interessados como agentes


multiplicadores em educação ambiental como tema transversal e interdisciplinar;

Programa reciclagem nas escolas

Este programa tem como atividade principal o recolhimento de materiais recicláveis na


comunidade pelos alunos como garrafas PET; latas de alumínio e caixas de papelão. Os
alunos entregam material em sua escola.

Coleta Seletiva

Um programa de coleta seletiva exige dedicação e empenho das entidades interessadas


na reciclagem e implantação deste mecanismo, devendo as ações a serem continuadas e
monitoradas para que os resultados positivos sejam alcançados

XI - programas e ações para a participação dos grupos interessados, em


especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa
renda, se houver;

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Programa de Capacitação de Cooperativas de Reciclagem.

O programa anterior pode difundir as ações de reciclagem no município a partir do


processo de sensibilização e informação dos estudantes, atingindo a maioria das famílias. Mas
a consequência deste processo depende de um contrato com uma empresa que realize as
ações necessárias para coleta e destinação, o que inicialmente é oneroso, ou de ações que
possam conciliar inclusão social, educação ambiental e geração de renda.

XII - mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda,


mediante a valorização dos resíduos sólidos;

No município existem duas cooperativas registradas através de contrato social (anexo)


sendo estas hoje existentes no aterro sanitário.

Cooperativas:

CORRELTRA - Fundada em 2005 com 20 participantes no contrato social;

CORRETRA – Fundada em 2007 com 15 participantes no contrato social;

É realizada uma coleta seletiva, com dois veículos especialmente adaptados de forma a
recolher o maior volume possível, pois estes resíduos são leves, e os mesmos são
encaminhados ao aterro onde são triados por duas cooperativas.

XIII - sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de


limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de
cobrança desses serviços, observada a Lei nº 11.445, de 2007;

Segundo dados do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), com os


dados de 2010, as despesas com resíduos são equivalentes a R$ 72,36 (IN01-I006) e a
arrecadação é de R$ 35,25 (IN01-I006) todos referentes ao custo percapita.

 Coleta e transporte de resíduos e destinação final

 Coleta seletiva e destinação final do descarte

 Coleta e destinação final de resíduos hospitalares.

 Varrição capina e poda.

No que compete à arrecadação pela taxa de lixo no IPTU a prefeitura arrecada R$


1.625.628,36, o que compreende nos custos de coleta de resíduos domiciliares apenas 56,77%
das despesas, não estão sendo considerando os custos com limpeza publica (varrição e poda),
resíduos hospitalar, resíduos espécies, dentre outros.

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XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre


outras, com vistas a reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para
disposição final ambientalmente adequada;

Atualmente o município esta buscando parcerias para o melhoramento dos serviços de


manejo dos resíduos sólidos, estes ainda estão em fase de conversação,

 Programa de coleta seletiva.

 Programa de gestão de resíduos da construção e demolição.

 Coleta de pneumáticos

 Coleta de óleo de cozinha

 Coleta de matérias eletrônica ainda em estudo

 Coleta de lâmpadas

 Coleta de remédios vencidos

XV - descrição das formas e dos limites da participação do poder público


local na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art.
33, e de outras ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo
de vida dos produtos;

DAS RESPONSABILIDADES DOS GERADORES E DO PODER PÚBLICO

Art. 25. O poder público, o setor empresarial e a coletividade são responsáveis pela
efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da Política Nacional de Resíduos
Sólidos e das diretrizes e demais determinações estabelecidas nesta Lei e em seu
regulamento.

Art. 26. O titular dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos
é responsável pela organização e prestação direta ou indireta desses serviços, observados o
respectivo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, a Lei nº 11.445, de 2007, e
as disposições desta Lei e seu regulamento.

Art. 27. As pessoas físicas ou jurídicas referidas no art. 20 são responsáveis pela
implementação e operacionalização integral do plano de gerenciamento de resíduos sólidos
aprovado pelo órgão competente na forma do art. 24.

§ 1o A contratação de serviços de coleta, armazenamento, transporte, transbordo,


tratamento ou destinação final de resíduos sólidos, ou de disposição final de rejeitos, não
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isenta as pessoas físicas ou jurídicas referidas no art. 20 da responsabilidade por danos que
vierem a ser provocados pelo gerenciamento inadequado dos respectivos resíduos ou rejeitos.

§ 2o Nos casos abrangidos pelo art. 20, as etapas sob responsabilidade do gerador que
forem realizadas pelo poder público serão devidamente remuneradas pelas pessoas físicas ou
jurídicas responsáveis, observado o disposto no § 5o do art. 19.

Art. 28. O gerador de resíduos sólidos domiciliares tem cessada sua responsabilidade
pelos resíduos com a disponibilização adequada para a coleta ou, nos casos abrangidos pelo
art. 33, com a devolução.

Art. 29. Cabe ao poder público atuar, subsidiariamente, com vistas a minimizar ou cessar
o dano, logo que tome conhecimento de evento lesivo ao meio ambiente ou à saúde pública
relacionado ao gerenciamento de resíduos sólidos.

Parágrafo único. Os responsáveis pelo dano ressarcirão integralmente o poder público


pelos gastos decorrentes das ações empreendidas na forma do caput.

Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante
retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público
de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes de:

I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja


embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento
de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos
do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas;

II - pilhas e baterias;

III - pneus;

IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;

V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;

VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

§ 1o Na forma do disposto em regulamento ou em acordos setoriais e termos de


compromisso firmados entre o poder público e o setor empresarial, os sistemas previstos no
caput serão estendidos a produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de
vidro, e aos demais produtos e embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a
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extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados.

§ 2o A definição dos produtos e embalagens a que se refere o § 1o considerará a


viabilidade técnica e econômica da logística reversa, bem como o grau e a extensão do
impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados.

§ 3o Sem prejuízo de exigências específicas fixadas em lei ou regulamento, em normas


estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS, ou em acordos setoriais e termos de
compromisso firmados entre o poder público e o setor empresarial, cabe aos fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos a que se referem os incisos II, III, V e
VI ou dos produtos e embalagens a que se referem os incisos I e IV do caput e o § 1o tomar
todas as medidas necessárias para assegurar a implementação e operacionalização do
sistema de logística reversa sob seu encargo, consoante o estabelecido neste artigo, podendo,
entre outras medidas:

I - implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados;

II - disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis;

III - atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de catadores de


materiais reutilizáveis e recicláveis, nos casos de que trata o § 1o.

§ 4o Os consumidores deverão efetuar a devolução após o uso, aos comerciantes ou


distribuidores, dos produtos e das embalagens a que se referem os incisos I a VI do caput, e de
outros produtos ou embalagens objeto de logística reversa, na forma do § 1o.

§ 5o Os comerciantes e distribuidores deverão efetuar a devolução aos fabricantes ou


aos importadores dos produtos e embalagens reunidos ou devolvidos na forma dos §§ 3o e 4o.

§ 6o Os fabricantes e os importadores darão destinação ambientalmente adequada aos


produtos e às embalagens reunidos ou devolvidos, sendo o rejeito encaminhado para a
disposição final ambientalmente adequada, na forma estabelecida pelo órgão competente do
Sisnama e, se houver, pelo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos.

§ 7o Se o titular do serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos,


por acordo setorial ou termo de compromisso firmado com o setor empresarial, encarregar-se
de atividades de responsabilidade dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes
nos sistemas de logística reversa os produtos e embalagens a que se refere este artigo, as
ações do poder público serão devidamente remuneradas, na forma previamente acordada
entre as partes.

§ 8o Com exceção dos consumidores, todos os participantes dos sistemas de logística


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reversa manterão atualizadas e disponíveis ao órgão municipal competente e a outras


autoridades informações completas sobre a realização das ações sob sua
responsabilidade

XVI - meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito


local, da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento
de resíduos sólidos de que trata o art. 20 e dos sistemas de logística
reversa previstos no art. 33;

Serão apresentados os indicadores cadastrados no SNIS (Sistema Nacional de


Informações sobre Saneamento), estes indicadores são relacionados aos serviços de agua,
esgoto e resíduos sólidos, esta base de dados serve para o governo avaliar o desempenho dos
municípios brasileiros, os quais também servem de parâmetro para desembolso de recursos
visando à melhoria dos serviços.

Controle através do condicionamento de liberação do alvará de funcionamento de


empresas e/ou instituições as quais são responsáveis pelo gerenciamento dos próprios
resíduos.

XVII - ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo


programa de monitoramento;

Programas especiais para monitoramento e fiscalização dos serviços prestados por


terceiros e por empresas e instituições presentes no município.

XVIII - identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos


sólidos, incluindo áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras;

Os impactos ambientais provenientes do descarte irregular de resíduos órfãos,


volumosos, de poda e construção civil em pontos isolados dos bairros, que ocorrem em
pequena escala, precisam ser impedidos por meio de ações informativas, fiscalização e
alternativas de solução.

Além das áreas acima apresentados, o município possui m ais três pontos principais com
relação a este item.

 Área no entorno do atual aterro sanitário: disposição inadequada de resíduos


domésticos até 1998;

 Antigo pátio de máquinas da prefeitura: vazamento de óleo no solo;

 Áreas situadas nas franjas da ocupação urbana: deposição de resíduos de

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construção civil, volumosos, poda, etc:

XIX - periodicidade de sua revisão, observado prioritariamente o período de


vigência do plano plurianual municipal.

A Lei Federal estabelece que o PMGRS seja revisto, no mínimo a cada quatro anos. O
monitoramento e verificação de resultados, para que, nas revisões, sejam aplicadas as
correções necessárias, deve ser realizado com apoio, sobretudo nos indicadores de
desempenho definidos no plano. Além deles, são elementos importantes de monitoramento:

 Implantação de Ouvidoria – órgão para recebimento de reclamações, avaliações


e denúncias – ou utilização de órgão ou serviço já existente;

 Estabelecimento de rotinas para avaliação dos indicadores, tal como a produção


de relatórios periódicos que incluam a análise dos registros feitos pela Ouvidoria;

 Reuniões do órgão colegiado com competência estabelecida sobre a gestão dos


resíduos.

O órgão colegiado a ser estabelecido, em atendimento ao artigo 34 do Decreto


7217/2010, deverá ser o grande instrumento de monitoramento e verificação de resultados,
pela possibilidade que oferece de convivência entre os diversos agentes envolvidos.

3.1 Considerações

Seguindo as premissas apresentadas no Art 19, o Plano Municipal de Gerenciamento de


Resíduos Sólidos, tratara de todos os resíduos de responsabilidade do poder publico e
condicionara as exigências ao funcionamento das instituições privadas, que são responsáveis
pelos seus resíduos.

A seguir será apresentada a caracterização do município junto com o diagnóstico


detalhado do sistema de gerenciamento de resíduos, também serão apresentados os
prognósticos, programas e monitoramento das ações para atingir os resultados propostos.

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4. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

O município de Tramandaí situa-se no Litoral Norte do Estado do Rio Grande do


Sul/Brasil a 118 km da capital gaúcha. Conta com um território de 143,57km², estando à área
urbana concentrada ao longo dos seus 12 km de litoral, sendo menos expressiva em tamanho
que a área rural, porém, muito mais populosa. O acesso ao município pode ser feito a partir da
rodovia estadual RS – 030, que o conecta as BR’s – 290 e 101 (ver anexo Mapa 01 -
Localização).

A dinâmica populacional é marcante no município pelo fato de ser um dos balneários


mais frequentados do litoral gaúcho. Sua população de 41.585 mil habitantes (IBGE, 2010)
aumenta consideravelmente no verão, o que gera demanda concentrada dos serviços públicos
e privados. Estimativas apontam que na alta temporada o município recebe mais de 300 mil
pessoas em datas especificas o que sobrecarrega sua estrutura viária, comercial e de
saneamento.

No município a atividade industrial é caracterizada por empresas de pequeno porte no


setor de esquadrias, vidraçarias, móveis e confecções. Já o comércio é bem variado para
atender a demanda da alta temporada havendo, lojas de roupas, calçados, artesanatos,
perfumaria, jogos eletrônicos, imobiliárias, restaurantes, postos de combustíveis, mercados,
etc.

A área rural do município, denominada Estância Velha, é maior que a urbana, porém,
pouco habitada. Existem cultivos de hortaliças, frutas, produção de mel e rebanhos de gado. A
zona rural de Tramandaí é a maior produtora de grama jardim do estado.

Tramandaí foi fundada em 24 de setembro de 1965, tendo sua colonização iniciado em


1732, devido à posse da sesmaria conhecida como Paragem das Conchas, que ficava na rota
dos viajantes ao porto de Laguna em Santa Catarina. Em 1968 foi construída a Capela Nossa
Senhora dos Navegantes e me 1973 foi inaugurada a Plataforma Marítima.

 Data de criação do município: 24 de Setembro de 1965.

 Municípios próximos: Osório, Imbé e Cidreira.

 População 2010: 41.655 habitantes.

 Distância da capital: 118km.

 Área: 144km².

A taxa de crescimento adotada para a área urbana foi de 4,32% ao ano e a rural, a taxa
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negativa de 3,05% ao ano, considerados os fatores de redução como ilustrados a seguir.

Tabela 1- Taxas de Crescimento Geométrico Urbano Adotado - IBGE (%aa)

População Urbana Taxas de Crescimento Geométrico -


Ano
(hab) IBGE (%aa)
1980 17.958 1980/2010 5,61
1991 18.171 1991/2000 2,75
2000 29.688 2000/2010 3,17
2010 40.557 1991/2010 4,32

Tabela 2- Taxas de Crescimento Geométrico Rural Adotado - IBGE (%aa).

População Rural Taxas de Crescimento Geométrico -


Ano
(hab) IBGE (%aa)
1980 1.259 1980/2010 -0,49
1991 1.959 1991/2000 -4,04
2000 1.352 2000/2010 -2,15
2010 1.088 1991/2010 -3,05

Figura 1: Curva de crescimento demográfico da área urbana

População Urbana(hab) (1991-2010)


45.000
y = 1.176,3258x - 2.323.971,8358
40.000 R² = 0,9978
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
1990 1995 2000 2005 2010 2015

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Figura 2: Curva de crescimento demográfico rural

População Rural(hab) (1991-2010)


2.500

y = -45,4834x + 92.498,2841
2.000
R² = 0,9369

1.500

1.000

500

0
1990 1995 2000 2005 2010 2015

Tabela 3- -Projeção Populacional urbana de Tramandaí

Projeção (IBGE) Numero de Numero de


Taxa Anual Taxa de
Ano economias economias
1980/2010 1991/2010 (1991-2010) ocupação
permanentes existentes
2010 40.557 40.557 0,000% 13.417 27.699 3,023
2011 41.551 41.619 2,619% 13.754 29.256 3,021
2012 42.342 42.796 2,826% 14.193 31.987 2,983
2013 43.133 43.972 2,749% 14.632 31.241 2,948
2014 43.923 45.148 2,675% 15.071 32.249 2,915
2015 44.714 46.325 2,605% 15.509 33.257 2,883
2016 45.505 47.501 2,539% 15.948 34.266 2,853
2017 46.296 48.677 2,476% 16.387 35.274 2,825
2018 47.087 49.854 2,417% 16.826 36.282 2,799
2019 47.878 51.030 2,360% 17.264 37.290 2,773
2020 48.669 52.206 2,305% 17.703 38.298 2,749
2021 49.460 53.383 2,253% 18.142 39.307 2,726
2022 50.251 54.559 2,204% 18.581 40.315 2,704
2023 51.042 55.735 2,156% 19.019 41.323 2,684
2024 51.833 56.912 2,111% 19.458 42.331 2,664
2025 52.624 58.088 2,067% 19.897 43.340 2,645
2026 53.415 59.264 2,025% 20.336 44.348 2,627
2027 54.206 60.441 1,985% 20.774 45.356 2,609
2028 54.996 61.617 1,946% 21.213 46.364 2,593
2029 55.787 62.793 1,909% 21.652 47.373 2,577
2030 56.578 63.970 1,873% 22.091 48.381 2,561

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Projeção (IBGE) Numero de Numero de


Taxa Anual Taxa de
Ano economias economias
1980/2010 1991/2010 (1991-2010) ocupação
permanentes existentes
2031 57.369 65.146 1,839% 22.529 49.389 2,546
2032 58.160 66.322 1,806% 22.968 50.397 2,532
2033 58.951 67.499 1,774% 23.407 51.405 2,519
2034 59.742 68.675 1,743% 23.846 52.414 2,505
2035 60.533 69.851 1,713% 24.284 53.422 2,493

Tabela 4- -Projeção Populacional rural de Tramandaí

Projeção (IBGE) Numero de


Taxa Anual Taxa de
Ano economias
1980/2010 1991/2010 (1991-2010) ocupação
permanentes
2010 1.088 1.088 0,000% 351 3,100
2011 1.052 1.031 -5,224% 350 2,904
2012 1.042 986 -4,411% 349 2,854
2013 1.032 940 -4,614% 348 2,805
2014 1.021 895 -4,838% 347 2,755
2015 1.011 849 -5,084% 346 2,706
2016 1.001 804 -5,356% 345 2,656
2017 990 758 -5,659% 344 2,607
2018 980 713 -5,998% 343 2,557
2019 970 667 -6,381% 342 2,508
2020 959 622 -6,816% 341 2,458
2021 949 576 -7,315% 340 2,409
2022 939 531 -7,892% 339 2,359
2023 929 485 -8,568% 338 2,310
2024 918 440 -9,371% 337 2,260
2025 908 394 -10,340% 336 2,211
2026 898 349 -11,532% 335 2,161
2027 887 303 -13,036% 334 2,112
2028 877 258 -14,990% 333 2,062
2029 867 212 -17,633% 332 2,013
2030 856 167 -21,407% 331 1,964
2031 846 121 -27,238% 330 1,914
2032 836 76 -37,435% 329 1,865
2033 826 31 -59,835% 328 1,815
2034 815 -15 -148,970% 327 1,766
2035 805 -60 304,206% 326 1,716

O município é um dos balneários mais procurados no verão pelos gaúchos devido a sua
ampla estrutura comercial e de lazer, bem como os eventos realizados anualmente, não
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apenas na alta temporada, como:

 Festa de Nossa Senhora dos Navegantes (fevereiro)

 Pascomar (na Páscoa);

 Festa de Produção na Estância (abril);

 Rodeio Crioulo (maio);

 Festa Nacional do Peixe e a Festa de São Pedro (junho);

 Festival de Inverno Maré de Arte (agosto);

 Natal Mar;

 Queima de fogos a beira-mar no reveillon.

4.1 Caracterização Física do Município

Tramandaí apresenta uma constituição geomorfológica quaternária, havendo e dunas


junto à costa, lagoas e lagunas resultantes da regressão marinha, além de córregos, canais e
banhados devido ao terreno arenoso e bastante úmido. O clima regional é influenciado por
massas de ar tropicais e subtropicais, ficando a temperatura entre de 22 a 35ºC nos meses
mais quentes e entre 3 -18ºC no inverno.

O Litoral Norte do Rio Grande do Sul caracteriza-se pela sequencia de ambientes


longitudinais à costa chegando até as bordas da Serra Geral. Identifica-se, após a zona de
interface com o mar, a típica planície sedimentar costeira, seguida pelo cordão de lagoas
litorâneas e chegando até a encosta da serra. O sistema hídrico possui uma importante
comunicação com o mar, a Barra do Tramandaí, que determina o sentido predominante de
escoamentos dos cursos d’água localizados ao norte e ao sul da mesma barra.

As áreas alagáveis existentes no município estão associadas a lagoas costeiras, no qual


se alternam períodos de seca (verão) e de cheia (inverno), onde existem espécies vegetais e
animais adaptados a este ecossistema. Estas áreas vêm sofrendo impactos significativos e
constantes, principalmente com a expansão agrícola e urbana. Com a importância que este
ecossistema exerce, inclusive para o abastecimento humano, é de fundamental relevância a
sua conservação.

Conforme dados quantitativos obtidos do mapa de Uso do Solo do Município (ver anexo
Mapa 02 – UC e APP), verificou-se que 11% do território é ocupado por recursos hídricos,
destacando-se as lagoas do Gentil, das Custódias e do Armazém. Aproximadamente 10% é
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ocupado por dunas e unidades de conservação, havendo mais 6% de banhados e campos


úmidos, além de 5% de mata nativa. Estas categorias perfazem quase 33% de áreas de
preservação permanente, o indica a fragilidade ambiental presente no município, associada à
dinâmica costeira que possui interação entre as águas superficiais e subsuperficiais.

A área urbana ocupa atualmente 15% do território municipal enquanto os campos mistos
ocupam 34%, indicando que o há um amplo território desocupado e uma concentração
populacional e urbana próxima do mar, onde se desenvolveu toda a infraestrutura municipal. A
área urbana situa-se entre a faixa costeira e o rosário de lagoas, sendo delimitada ao sul por
dunas e ao norte pela barra da lagoa de Tramandaí. Essa localização gerou áreas ocupadas
em locais indevidos em função das condições de drenagem. No entorno das lagoas existem
área banhadas e se entendem os campos e as áreas vegetadas que caracterizam a área rural
do município, que seguem em direção às rodovias situadas a oeste

4.2 Setores de Mobilização Municipal

O Plano de Mobilização Social deve prever os meios necessários para a realização de


eventos setoriais de mobilização social garantindo que alcancem diferentes regiões do
município. Para isso, foi discutida com o Comitê de Coordenação a proposta de divisão do
território em Setores de Mobilização, que são locais planejados para receberem os eventos
participativos que contribuirão trazendo a visão da sociedade sobre o saneamento do
município.

A Figura 3 ilustra a divisão territorial definida com dois setores na área urbana, sendo a
linha divisória entre os dois setores, a Avenida Perimetral, e um na área rural:

 O Setor Norte (Sede), que apresenta uma urbanização consolidada e maior


infraestrutura urbana, concentrando a maior parte de população fixa e a maior
densidade de população flutuante;

 O Setor Sul (Zona Sul), que possui menor densidade populacional, menos
infraestrutura urbana e social, menor proporção de população fixa, além de áreas
de expansão imobiliária;

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 O Setor Rural engloba a maior parte do município e uma pequena proporção da


população (2%), tendo características diferenciadas em relação às características
físicas, sociais e de saneamento.

Figura 3: Detalhe do Mapa municipal identificando os setores de mobilização

Como a área rural apresenta uma população esparsa distribuída em um amplo espaço
territorial, constituindo um grande vazio populacional com possibilidades de incremento futuro
devido à possibilidade de implantação de projetos que atraiam moradores, será integrada nas
discussões a serem realizadas nos dois setores de mobilização. Desta forma, todo o território
será analisado e discutido, sendo as duas áreas de maior representação populacional, porém,

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com características distintas, tendo sua discussão individualizada.

4.3 Aspectos populacionais

O município de Tramandaí possui aproximadamente 0,4% da população do Rio Grande


do Sul, sendo o 47º município mais populoso do estado, apresentando um crescimento
populacional constante e acelerado nas últimas duas décadas. A Figura 4 ilustra os dados dos
censos de 1991, 2000 e 2010, mais a estimativa do IBGE para 2012, indicando um crescimento
de 106% nas últimas duas décadas, com um crescimento anual de 3,45%.

Somente na última década o crescimento foi de 25%, resultando num crescimento médio
anual de 2,5%, que representa mais de 1.000 novos habitantes ao ano. Considerando que a
média de aumento populacional estadual e nacional não chaga a 1,5% ao ano, o município
está com um índice bem superior.

Figura 4: Evolução populacional de Tramandaí

População Tramandai (hab)


80.000
75.733
70.000
64.137
60.000
52.828
50.000 43.178
45.079
40.000 42.395
41.645
30.000 31.040

20.000 20.130
19.217
10.000
0
1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040

Fonte: Dados do IBGE

Com relação ao perfil etário da população, foram comparados os dados do censo de 2000
e do censo 2010, ilustrados nas pirâmides etárias a seguir. Um dado marcante está relacionado
ao envelhecimento da população, pois há redução do numero de crianças e jovens da base da
pirâmide aliado ao incremento do percentual das faixas etárias superiores de uma década para
outra. Destaca-se o aumento populacional do município, que teve um crescimento expressivo.
Também se observa o crescimento da população considerada economicamente ativa.

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4.1 Descrição dos sistemas públicos de educação e saúde

A estrutura educacional pública existente no município é composta por 06 escolas


estaduais, sendo uma de ensino fundamental e as demais de ensino médio, 11 escolas
municipais de ensino fundamental e 07 escolas municipais infantis.

Quadro 1: Escolas públicas de Tramandaí

Escola Bairro Responsável


Ensino Médio
I E E Barão de Tramandaí Centro Estado
E E E M Nossa Senhora Aparecida Litoral Estado
E E E M Assis Brasil São José Estado
Ensino Fundamental
E E E F Suely Vacari Osório Barra Estado
E E E F Almirante Tamandaré Centro Estado
E E E F Menino Manoel Luiz Parque Osório Estado
EMEF Jorge Enéas Sperb Jardim Atlântico Município
EMEF São Francisco de Assis e NEJA São Francisco Município
EMEF Erineo Scoppel Rapaki São Francisco II Município
EMEF Thomaz José Luiz Osório Indianópolis Município
EMEF Luiz Manoel da Silveira Estância Município
EMEF Nossa Senhora das Dores Zona Sul- Farol Município
EMEF Dom Pedro I Agual Município
EMEF Marechal Castelo Branco Tiroleza Município
EMEF General Luiz Dêntice São José Município
EMEF Cândico Osório da Rosa Centro Município
EMEF Indianópolis Indianópolis Município
Ensino Infantil
EMEI Amor Perfeito Barra Município
EMEI Criança Feliz Centro - Lagoa Município
EMEI Estrela do Mar Zona Nova Município
EMEI Mundo Encantado Litoral Município
EMEI Peixinho Dourado Indianápolis Município
EMEI Sonho de Criança São Francisco II Município
EMEI Rosa dos Ventos Parque dos Município
Presidentes
Fonte: Sec. Mun. Educação

Existem no município 12 unidades pré-escolares privadas, um de nível fundamental e


uma de nível médio, complementando a estrutura educacional de Tramandaí, segundo dados

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educacionais de 2012 do IBGE.

A estrutura de saúde mais especializada está concentrada na capital, Porto Alegre, e nas
cidades maiores próximas, sendo que Tramandaí possui 23 unidades de saúde, sendo 12
públicas e 11 privadas. Existem 12 unidades básicas de saúde e nestas unidades são
realizados todos os atendimentos básicos à população, sendo duas unidades básicas públicas,
cinco postos de saúda da família, dois postos emergenciais 24 hs, um posto de atendimento
integrado e um especializado, além de uma farmácia, contamos também, com Centro de
Atendimento Psicossocial-CAPS, Programa Agentes Comunitários de Saúde-PACS,
Departamento de Vigilância Sanitária e SAMU.

Quadro 2: Rede de Saúde pública de Tramandaí

Unidades de Saúde Pública


PSF Parque dos Presidentes UBS São Francisco de Assis II – 24 horas
PSF São Francisco de Assis I CAPS- Centro de Atendimento Psicossocial
PSF Cruzeiro do Sul Serviço Atendimento Especializado – SAE
PSF Tiroleza Posto Atendimento Integrado – PAI
PSF Indianópolis Programa Agentes Comunitário de Saúde – PACS
UBS Barra Farmácia Básica Municipal
Posto Emergencial 24 horas Departamento Municipal de Vigilância Sanitária
UBS Zona Sul Departamento Municipal de Vigilância Epidemiológica

Fonte: Sec. Mun. Saúde

São prestados atendimentos com exames laboratoriais básicos, programas de assistência


ao idoso, programa de atendimento a hipertensos e diabéticos, controle de epidemias, reuniões
e acompanhamentos com gestantes, saúde bucal, encaminhamentos para cirurgias, vigilância
sanitária e epidemiológica, aferição de pressão, teste do pezinho, HGT, estratégia saúde da
família e vacinas. Casos mais graves são encaminhados aos municípios vizinhos.

Complementando a rede pública de saúde municipal, a rede complementar de saúde


supletiva conta com um hospital filantrópico, 11 consultórios e seis clínicas especializadas
(Datasus, 2009).

Segundo dados da Prefeitura conforme a Secr. da Fazenda: existem em Tramandaí 22


consultórios e 33 clínicas.

4.2 Indicadores de renda por extrato da população e emprego

Aproximadamente 41% dos domicílios apresenta renda entre 2 e 5 salários mínimos, ou


seja, com renda entre R$ 1.356,00 e R$ 3.390,00 (IBGE, 2010). Em 15% dos domicílios os
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moradores tem renda acima de 5 a 10 salários mínimos, ou seja, entre R$ 3.390,00 e R$


6.780,00. Estas duas faixas, que representam 56% do município, se enquadram na Classe C,
com renda familiar entre R$ 1.734,00 e R$ 7.475,00, segundo a Fundação Getúlio Vargas
(2011).

Em Tramandaí, 38% dos domicílios apresentam renda inferior a 2 salários mínimos (R$
1.200,00), se enquadrando nas classes D e E, sendo que 14% tem renda de até R$ 678,00, ou
seja, um salário mínimo, se enquadrando na classe E. Se esta renda domiciliar for dividida pelo
número de pessoas, a renda per capita será extremamente baixa, caracterizando situação de
pobreza.

Figura 5: Renda por domicílio em Salário Mínimo (percentual).

1% 1%

5%
13%
Até 1/2
15%
1/2 a 1
1a2
2a5
24%
5 a 10
10 a 20

41% Mais de 20

Fonte: IBGE/2010

Figura 6: Renda por domicílio em Salário Mínimo (absoluto).

6000
5438

5000

4000
3160
3000
2036
2000 1719

1000 612
149 170
0
Até 1/2 1/2 a 1 1a2 2a5 5 a 10 10 a 20 Mais de 20
Fonte: IBGE/2010

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Com relação ao número de unidades produtivas e ao pessoal ocupado, os números


também têm evoluído, sendo os dados mais recentes apresentados a seguir. Existem 1.914
unidades empresariais (industria, comercio, serviços) cadastradas no município, agregando
7.338 funcionários. Quanto ao salário médio do município, fica em torno de 2,1 salários
mínimos.

Tabela 5: Empresas no município de Tramandaí

Indicador Quantidade
Número de empresas atuantes 1.914
Número de Unidades locais 1.958
Pessoal ocupado assalariado 7.338
Sálario Médio mensal (em salários mínimos) 2,1
Fonte: IBGE Cidades 2011

Com relação à importância econômica de cada setor representada pelo valor adicionado
no Produto Interno Bruto municipal, o setor terciário, representado pelo comércio e serviços é
que tem maior peso, com 85%, seguido pela indústria com 13% e depois pela agricultura com
2%.

Figura 7: Valor adicionado ao PIB - 2012

400000 369.577
350000

300000

250000

200000

150000

100000
59.036
50000
7.635
0
Agricultura Indústria Serviços
Fonte: IBGE/2012

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4.3 Índice de Desenvolvimento Humano - IDH;

O índice de desenvolvimento humano de Tramandaí – IDH apresenta constante elevação


nas três vezes em que foi avaliado. O índice de 2010 chegou a 0,729, se enquadrando como
um município com alto IDH (de 0,7 a 0,79). Destaca-se o índice de longevidade e o índice de
renda do município, que elevam a média geral, conforme ilustrado a seguir.

Tabela 6: Empresas no município de Tramandaí


IDHM 2010 IDHM 2010 IDHM 2010
IDHM 1991 IDHM 2000 IDHM 2010
Renda Longevidade Educação

0,504 0,633 0,719 0,727 0,842 0,606

Fonte: PNUD, 2013.

O diagnóstico reflete o conhecimento da realidade e das ações referentes a limpeza


urbana e manejo dos resíduos sólidos no município de Tramandaí, considerando dados
secundários, entrevistas e inspeções locais.

 Infraestrutura de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;


 Descrição da situação dos resíduos sólidos gerados;
 Volumes e sua caracterização;
 Processamento. Acondicionamento, Coleta e Transporte;
 Destinação final;
 Identificação dos geradores;
 Carência do poder público;
 Informações sobre a produção per capita de resíduos;
 Organograma do prestador de serviço e descrição do corpo funciona;
 Definição de áreas para disposição final;
 Receitas operacionais e despesas de custeio e investimento;
 Identificação da existência de programas especiais;
 Identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos;
 Indicadores do SNIS;
 Sistema de dados SIG e dados CDP.
 Analise critica da situação atual.

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5. INFRAESTRUTURA - LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A infraestrutura atual do sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos serão


apresentados através do diagnostico, considerando sua adequabilidade e eventuais
deficiências.

Neste diagnóstico será incluída também a avaliação completa da infraestrutura dos


sistemas existentes nas áreas dispersas tais como as áreas rurais e tradicionais, inicialmente
ser feita uma avaliação segundo a norma NBR 10.004/04, da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT,

Definição de resíduos NBR : Resíduos sólidos; como sendo resíduos nos estados sólido e
semissólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial,
agrícola, de serviços e de serviços de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos
provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e
instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades
tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d'água, ou exijam para
isso solução técnica e economicamente inviável em face à melhor tecnologia disponível.

Para efeitos desta Norma, os resíduos são classificados em:

a) Resíduos - classe I – Perigosos;

b) Resíduos - classe II – Não perigosos;

- Resíduos classe IIA – Não inertes.

- Resíduos classe IIB – Inertes.

Os resíduos sólidos urbanos classificam-se como sendo de Classe IIA – Não inertes.

Classificação quanto à natureza e a origem

De acordo com Monteiro (2001) a origem é o principal elemento para a caracterização


dos resíduos sólidos. Segundo este critério, os diferentes tipos de resíduos podem ser
agrupados em cinco classes, a saber:

1. Resíduo doméstico ou domiciliar;

2. Resíduo comercial;

3. Resíduo público;

4. Resíduo domiciliar especial:

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- Entulho de obras;
- Pilhas e baterias;
- Lâmpadas fluorescentes;
- Pneus;

5. Resíduo de fontes especiais

- Resíduo industrial;
- Resíduo radioativo;
- Resíduo de portos, aeroportos e terminais rodoferroviários;
- Resíduo agrícola;
- Resíduos de serviços de saúde.

O fluxograma da figura 1 a seguir apresenta a origem e classificação dos resíduos


produzidos no município de Tramandaí.

MUNICÍPIO DE TRAMANDAI - RS

RESÍDUOS
RESÍDUOS RESIDUOS COMECIAIS ESPECIAIS
INDUSTRIAIS E DOMICILIARES
Óleo Vegetal usado
PODAÇÃO, CAPINA Orgânica Baterias/Pilhas
ROÇAGEM E VARRIÇÃO Rejeitos Lâmpadas Fluorescente
Recicláveis Pneus
RESÍDUOS DE SERVIÇO DE Embalagens agrotoxicos
SAÚDE Papel
Plastico
RESÍDUOS CONST. CIVIL
A1 a A5 - Infectantes Vidro
B - Químicos Metal
C - Radioativos A - Agregados
D - Comuns B - Reciclaveis
E - Perfuro-cortantes C - Gesso
D - Perigosos

Figura 8 - Origem e classificação dos resíduos produzidos no município de Tramandaí.

5.1 Análise crítica dos planos diretores referentes a resíduos.

Atualmente o município não dispõe de plano diretor de resíduos sólidos, os únicos itens

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referentes à documentação sobre os resíduos são os contratos de serviços constando as


obrigações referentes à coleta de resíduos domiciliares, coleta seletiva, coleta de resíduos
hospitalares, coleta de pneumáticos e coleta de óleo de cozinha.

Para tanto o referido diagnostico servira de base pra a aplicação da lei LEI Nº 12.305, de
2 de agosto de 2010., a qual Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei
no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências, sendo também para a
construção do Plano Diretor de Resíduos Sólidos.

Segundo o escopo da lei: LEI Nº 12.305/2010

Art. 1 Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios,
objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao
gerenciamento de resíduos sólidos; incluídos os perigosos, às responsabilidades dos
geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.

§ 1 Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou
privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que
desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos.

§ 2 Esta Lei não se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por legislação
específica.

Art. 2 Aplicam-se aos resíduos sólidos, além do disposto nesta Lei, nas Leis nos 11.445, de 5
de janeiro de 2007, 9.974, de 6 de junho de 2000, e 9.966, de 28 de abril de 2000, as normas
estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), do Sistema
Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária (SUASA) e do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial (SINMETRO).

Á principio a lei LEI Nº 12.305/2010 institui que todos os resíduos, somente depois de
esgotadas todas as possibilidades de reciclagem, reutilização e ou transformação, viáveis
economicamente, deve-se optar pelo descarte. Em outros dizeres deve-se fazer a Avaliação do
Ciclo de Vida (ISO 14040) de produtos, aplicá-la ao manejo dos resíduos sólidos.

5.2 Descrição da Situação dos Resíduos Sólidos Gerados

Os resíduos sólidos divididos nos cinco intens. anteriormente mencionados, resíduo


doméstico ou domiciliar; resíduo comercial; resíduo público; resíduo domiciliar especial e
resíduo de fontes especiais; a seguir será apresentado as suas condições e situações hoje
existentes no município.
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1- Resíduos domésticos: São os resíduos gerados nas atividades diárias em casas,


apartamentos, condomínios e demais edificações residenciais, no município
representam a grande maioria dos resíduos, uma vez que se trata de balneário.

2- Resíduos comerciais: São os resíduos gerados em estabelecimentos comerciais,


cujas características dependem da atividade ali desenvolvida,

3- Resíduos públicos: São os resíduos presentes nos logradouros públicos, em geral


resultantes da natureza, tais como folhas, galhadas, poeira, terra e areia, e também
aqueles descartados irregular e indevidamente pela população, como entulho, bens
considerados inservíveis, papéis, restos de embalagens e alimentos.

4- Resíduos domiciliares especiais:

Entulho de obras: os resíduos da construção civil são uma mistura de materiais inertes,
tais como concreto, argamassa, madeira, plásticos, papelão, vidros, metais, cerâmica e terra.

Pilhas e baterias: As pilhas e baterias têm como princípio básico converter energia
química em energia elétrica utilizando um metal como combustível. As substâncias das pilhas
que contêm metais como chumbo (Pb), cádmio (Cd), mercúrio (Hg), níquel (Ni), prata (Ag), lítio
(Li), zinco (Zn), manganês (Mn) possuem características de corrosividade, reatividade e
toxicidade e são classificadas como "Resíduos Perigosos – Classe I".

Já existe no mercado pilhas e baterias fabricadas com elementos não tóxicos, que podem
ser descartadas, sem problemas, juntamente com o lixo domiciliar, felizmente atualmente o uso
de baterias com maior durabilidade tem-se intensificado reduzindo estes resíduos.

Lâmpadas fluorescentes: contém mercúrio, não apenas nas lâmpadas fluorescentes


comuns de forma tubular, mas também nas lâmpadas fluorescentes compactas. As lâmpadas
fluorescentes liberam mercúrio e por isso são resíduos perigosos Classe I.

Pneus: São muitos os problemas ambientais gerados pela destinação inadequada dos
pneus. O descarte de pneus é hoje um problema ambiental grave ainda sem uma destinação
realmente eficaz.

5- Resíduo de fontes especiais: São resíduos que, em função de suas características


peculiares, passam a merecer cuidados especiais em seu manuseio,
acondicionamento, estocagem, transporte ou disposição final. Dentro da classe de
resíduos de fontes especiais, merecem destaque:

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Resíduo industrial: São os resíduos gerados pelas atividades industriais. São resíduos
muito variados que apresentam características diversificadas, pois estas dependem do tipo de
produto manufaturado. Adota-se a NBR 10.004 da ABNT para se classificar os resíduos
industriais: Classe I (Perigosos), Classe IIA (Não-Inertes) e Classe IIB (Inertes).

Resíduo agrícola: Formado basicamente pelos restos de embalagens impregnados com


pesticidas e fertilizantes químicos, utilizados na agricultura, que são perigosos. Portanto o
manuseio destes resíduos segue as mesmas rotinas e se utiliza os mesmos recipientes e
processos empregados para os resíduos industriais Classe I.

É de responsabilidade de o usuário devolver as embalagens vazias no estabelecimento


comercial onde o mesmo foi comprado, cabendo ao comerciante a infraestrutura adequada
para o recebimento das embalagens, sendo os fabricantes os responsáveis pela destinação
final.

Resíduos de serviços de saúde: Compreendendo todos os resíduos gerados nas


instituições destinadas à preservação da saúde da população. Segundo a NBR 12.808 da
ABNT, os resíduos de serviços de saúde são classificados em: Classe A – Resíduos
Infectantes; Classe B – Resíduos Especiais e Classe C – Resíduos Comuns.

5.3 Volumes e sua Caracterização

Em levantamentos realizados junto com a Prefeitura de Tramandaí, na empresa BRISA


e Nordeste Engenharia que fazem a coleta e destinação final dos resíduos, além de entrevistas
nas cooperativas de reciclagem, buscou-se fazer um levantamento quantitativo e qualitativo
dos respectivos resíduos originados no município de Tramandaí.

5.3.1 Resíduos domésticos e comerciais.

O Poder Público municipal, fez um contrato de prestação de serviços entre a empresa


BRISA TRANSPORTE LTDA com sede no município de Tramandaí, para a realização da
coleta, transporte e destinação final de seus resíduos sólidos domésticos e comerciais (vide
contrato em ANEXO II)

Em levantamentos realizados junto a Prefeitura de Tramandaí e na empresa BRISA,


responsável pela coleta e destinação final dos resíduos, verificou-se que não existe um controle
na quantidade de resíduos gerados, pois o aterro sanitário não dispõe de balança para a
pesagem.

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Desta forma as estimativas foram baseadas em dados da empresa Coletora BRISA,


dos dados do SNIS - 2010 e da prefeitura, além de referências bibliográficas para suporte.

Conforme informações repassadas pela empresa responsável pela coleta e destinação


final dos resíduos, são coletadas em média de 30 a 35 toneladas de resíduos sólidos urbanos e
comerciais por dia no município, ou seja, uma media entre 750 a 800g por habitante dia.

Os resíduos comerciais, na sua grande maioria são orgânicos (restaurantes) e ou de


lojas em geral (embalagens plásticas, papelões dentre outros); os orgânicos seguem como
resíduos no caminhão compactador e os das lojas e comércios são coletados por dois
caminhões preparados para a seletiva.

São encaminhados para a reciclagem, uma média mensal, conforme dados das
cooperativas de 10 a 12 toneladas mês de resíduos, sendo que nos períodos de veraneio
aumenta de três a cinco vezes, gerando até 60ton por mês. Em ocasiões especiais como
carnaval e ano novo este volume chega a ultrapassar mais de 100 toneladas dia.

5.3.2 Metodologia

Pegou-se uma carga representativa de um bairro do município, a qual se optou por não
compacta-la completamente no veiculo transporte. Esta carga estimada possuía 8,0m³

Esta carga foi despejada em uma área com controle de forma a iniciar o processo de
segregação dos resíduos. Para esta processo utilizou-se a mão de obra da cooperativa de
catadores de Tramandaí. Neste processo os mesmos separaram os resíduos conforme a
opção de venda que eles possuem.

Figura 9: - Carga de resíduo para segregação. Figura 10: - Cooperativados fazendo a


segregação

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Após a realização da segregação os resultados encontrados estão caracterizados nos


Bags abaixo apresentados através das figuras.

Figura 11: - Descarte - Roupas e madeira. Figura 12: - plástico

Figura 13: - Vidros Figura 14: - Metal - Latão

Figura 15: - Papel - papelão Figura 16: - Alumínio – (latinhas)

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Figura 17: - Orgânico / rejeito

Após a pesagem destes resíduos chegou-se a seguinte composição media dos


resíduos encontrados em Tramandaí.
Tabela 7: Caracterização dos resíduos em Tramandaí

CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS EM TRAMANDAÍ


Material Peso (kg) Volume (lt) Densidade (ton/m³) % peso % volume
Branco 70 1400 0,05 3,50% 18,09%
Plástico
Colorido 100 500 0,20 5,00% 6,46%
Papel 150 1500 0,10 7,49% 19,38%
Vidro 27 120 0,23 1,35% 1,55%
Latão 18 80 0,23 0,90% 1,03%
Metal
Alumínio 2 40 0,05 0,10% 0,52%
Diversos 155 300 0,52 7,74% 3,88%
Descarte
Contaminado 530 1400 0,38 26,47% 18,09%
Orgânico 950 2400 0,40 47,45% 31,01%

Graficamente os valores encontrados são os seguintes;

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COMPOSIÇÃO DOS RESIDUOS % (PESO) COMPOSIÇÃO DOS RESIDUOS %


PLASTICO (VOLUME)
8,49% PAPEL
7,49% PLASTICO
DESCARTE
DESCARTE 24,55%
34,22% VIDRO
21,96%
1,35%
PAPEL
METAL 19,38%
1,00%
VIDRO
ORGANIC 1,55%
ORGANIC 31,01% METAL
47,45% 1,55%
Figura 18: - Composição (peso) Figura 19: - Composição (volume)

Nota-se que os valores referentes ao peso e a volume possuem uma grande


interferência sobre a forma de coleta, sendo importante ressaltar que na maioria das vezes os
volumes de recicláveis representam quase 50% do volume de resíduos, e caracterizado em
peso representa menos de 20%.

Definidos estes valores, seguiu-se o estudo comparando com municípios de


características similares, de forma a se adotar o valor mais similarmente equivalente para as
projeções futuras.

5.3.3 Comparativo com municípios de características similares.

Ainda na questão de caracterização dos resíduos, foi verificada junto a outras


bibliografias a caracterização dos resíduos em outros municípios, levando sem conta as
características similares ao de Tramandaí. Os resultados estão apresentados na tabela abaixo

Tabela 8: Caracterização dos resíduos em outros municípios

MUNICÍPIO PLÁSTICO PAPEL VIDRO METAL ORGÂNICO DESCARTE Bibliografia


Balneário
21,50% 14,70% 3,80% 2,20% 44,40% 13,40% (Rodrigues, 2009)
Camboriú
Bombinhas 17,70% 11,50% 5,10% 3,80% 47,20% 14,70% (Rodrigues, 2009)
São José 19,30% 14,10% 3,20% 3,00% 41,70% 17,90% (Rodrigues, 2009)
Navegantes 11,40% 10,70% 2,40% 4,40% 62,50% 7,10% (Rodrigues. 2009)
Florianópolis 15,20% 14,60% 4,10% 3,40% 45,10% 17,60% (Arruda & et. al., 2003)
MEDIA 17,02% 13,12% 3,72% 3,36% 48,18% 14,14%

Comparando graficamente com Tramandaí os resultados apresentados são os seguintes:


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COMPARATIVO COM OUTROS MUNICIPIOS LITORANEOS


60,00%

50,00%
PERCENTUAL MEDIO (%)

40,00%

30,00%

20,00%

10,00%

0,00%
PLASTICO PAPEL VIDRO METAL ORGANICO DESCARTE
Media 5 Municipios 17,02% 13,12% 3,72% 3,36% 48,18% 14,14%
Tramandai 8,49% 7,49% 1,35% 1,00% 47,45% 34,22%

Figura 20: - Comparativo com outros municípios litorâneos.

5.3.4 Conclusões e considerações

Os resíduos no município possuem uma grande quantidade de matérias não


recicláveis, este valor esta acima da media dos municípios litorâneos comparados, desta forma
pode-se tirar algumas conclusões sobre este aspecto.

O local de origem dos resíduos coletados para segregação é uma área de baixa renda,
o que mostra a pouca quantidade materiais recicláveis.

O dia da semana também teve influencia, sendo que esta triagem foi realizada numa
quarta feira, neste caso são resíduos de moradores permanentes, gerando maior quantidade
de orgânicos, e matérias de demolição e reformas.

O resíduo metálico encontrado, na sua grande maioria são latas de tinta e materiais
oriundos de reformas, este fato é devido a estar próxima a temporada de veraneio.

Desta forma podemos concluir que mesmo fazendo a segregação, os resultados


sempre serão diferentes uns dos outros, pois os resíduos podem variar muito durante períodos
do ano, o resultado mais real, somente será encontrado após uma segregação de uma
quantidade grande de resíduos, ou seja, somente com um processo de triagem continuo é que
poderemos ter um resultado coerente com a realidade, mesmo assim poderá variar ano a ano.

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5.3.5 Resíduos públicos.

Os resíduos públicos originários dos serviços de capina, varrição, roçagem e poda são de
responsabilidade da prefeitura municipal. Para a execução dos serviços de varrição urbana
utiliza-se carrinho de mão e para eventual poda é utilizado um caminhão basculante conforme
a disponibilidade no pátio de maquinas, este também é usado no transporte destes resíduos.

O volume estimado segundo a Prefeitura, referente aos resíduos de varrição e limpeza


publica é de aproximadamente 25 toneladas por mês.

5.3.6 Resíduos domiciliares especiais:

São os resíduos compostos de: Entulho de obras, pilhas e baterias, Lâmpadas


fluorescentes e pneus, estes resíduos são considerados hoje pelo poder publico um problema
serio, tendo grande atenção da Secretaria de Meio Ambiente.

Construção Civil - Não há dados referentes a estes volumes e composição em


Tramandaí, sendo um município balneário, o numero de obras é muito variável, podendo hora
ter muitas residências em construção e reforma em outro momento poucas,

As pessoas têm utilizado muito os resíduos de construção civil como aterro, esta é uma
pratica errada, embora muitos resíduos fossem inertes, estes antes devem ser triados
corretamente, pois alguns são perigosos, infelizmente está é a realidade local. Vide fotos
abaixo de alguns pontos de deposição irregular.

Figura 21 - Depósito irregular de resíduos de Figura 22 - Depósito irregular de resíduos de


construção. construção e lixo domiciliar.

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Coleta de pneumáticos - Este contrato foi realizado entre a prefeitura de Tramandaí,


Imbé e a RECICLANIP assinado em Agosto de 2013; (ANEXO IV), na qual os pneumáticos
seguem para um deposito em IMBÉ.

Coleta de óleo de cozinha esta implantado, através de convenio, entre a prefeitura e a


empresa ECOLOG de Novo Hamburgo RS, que estão definindo e ampliando os pontos de
coleta, já estão com campanha de divulgação.

Coleta de resíduos eletrônicos atualmente o município ainda esta identificando os


melhores locais para o recebimento destes resíduos, a proposta inicial é fazer em media duas
campanhas anuais, neste ano já foi feita em agosto e a próxima em dezembro.

A empresa que recebe os resíduos é a JG com site http://www.jgrecicla.com.br/2012/ e


localiza-se no município de Alvorada RS.

Figura 23 - Panfleto de evento para coleta de resíduo eletrônico.

Coleta de lâmpadas, não foi ainda feita a proposta e esta sendo estuada a proposta de
busca de parceiros para destinação final adequada e para implantação de pontos de coleta
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Os remédios vencidos oriundo de residências; estes resíduos estão sendo recolhidos


através de um convenio da prefeitura com a AGAFARMA; os remédios são acondicionados
adequadamente em postos de saúde até serem coletados.

As embalagens de agrotóxicos não possuem atenção especial da prefeitura até o


momento, sendo um município com pouca área agrícola, (maioria agropecuária) não se vê a
viabilidade deste serviço uma vez que as próprias agropecuárias recebem estas embalagens
de volta segundo a legislação.

5.3.7 Resíduos Industriais;

Existem poucas indústrias no município, sendo este um balneário, a maior movimentação


no verão gira em torno de serviços aos veranistas, sendo os principais, supermercados, bares
e restaurantes, comércios de construção dentre outros.

Durante a maior parte do ano o setor de comércio do município de Tramandaí é


baseado nos ramos do vestuário, indústrias de móveis - marcenarias e serviços de construção.
O setor de serviços é formado por corretores de imóveis, oficinas mecânicas, salões de beleza,
escritórios despachantes e de contabilidade, entre outros de menor relevância. No entanto, não
existem dados relativos ao volume de resíduos gerados e nem suas características.

5.3.8 Hospitalares e de serviços de saúde

Os resíduos hospitalares são armazenados em depósitos específicos, localizados nos


postos de serviços de saúde da prefeitura, estes são acondicionados em bombonas de 200
litros e depois recolhidos pela Ambientuus e encaminhados para Cachoerinha São recolhidas
em media 20 bombonas de 200 litros por semana gerando um volume de 16 a 20m³ por mês
de resíduos hospitalares. (ANEXO II)

Os remédios vencidos oriundo de residências; estes resíduos estão sendo recolhidos


através de um convenio da prefeitura com a AGAFARMA; através de campanhas informativas
a comunidade é orientada a levar os remédios vencidos para postos de saúde, onde são
acondicionados até serem coletados.

Os resíduos provenientes de clinicas odontológicas, veterinárias, consultórios médicos


não são coletadas. Segundo a NBR 12.808 da ABNT, os resíduos de serviços de saúde são
classificados em: Classe A – Resíduos Infectantes; Classe B – Resíduos Especiais e Classe C
– Resíduos Comuns, e estes são de responsabilidade de seus geradores.

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5.4 Processamento dos resíduos - Acondicionamento, Coleta e


Transporte.

O processamento dos resíduos será dividido em acondicionamento, coleta e transporte,


sendo identificadas nas cinco classes anteriormente apresentadas existentes no município.

5.4.1 Resíduos domiciliares e comerciais.

Acondicionamento

Os resíduos domiciliares e comerciais são acondicionados em lixeiras púbicas e ou nas


residências, para o seu posterior recolhimento. No município nota-se uma falta de
padronização de lixeiras, sendo que a grande maioria é totalmente improvisada.

Figura 24: - Resíduos no chão sem lixeira. Figura 25: - Lixeira improvisada.
Coleta domiciliar e reciclável.

Atualmente os maiores volumes de resíduos coletados no município são os domiciliares,


os quais são recolhidos seguindo um itinerário, este prevê coletas de segunda a sexta feira, o
horário destas coletas é no horário comercial, das 8:00 as 12:00 e das 13:30 as 17:30, variando
um pouco conforme a quantidade de resíduos.

A coleta é realizada na parte central todos os dias, e nos bairros apenas três vezes por
semana, ainda conforme a necessidade a coleta pode variar de frequência dependendo de
eventos realizados no município abaixo segue a ordem das coletas conforme contrato
067/2010.

PERÍODO DE 11/03 À 30/11- 04 CAMINHÕES


PERÍODO DE 01/12 À 15.12 - 05 CAMINHÕES
PERÍODO DE 16/12 ATÉ 10/03 DE CADA ANO- 10 CAMINHÕES

FORMA DE RECOLHIMENTO
A - Diariamente 2 (duas) vezes por dia:

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 Av. Fernandes Bastos;


 Av. da Igreja e
 Av. Emancipação (toda a extensão).

B - Diariamente 1 (uma)vez por dia: (exceto domingos):


 Tiroleza;
 São José e
 Zona Central.

C - Três vezes por semana:


 Recanto da Lagoa;
 Barra;
 Farol;
 Tramandaí Zona Nova Extensão (beira Mar);
 Tramandaí Sul;
 Tramandaí Zona Nova Sul;
 Aldeia da Lagoa;
 Vila Náutica;
 Oásis Sul;
 Jardim Atlântico;
 Jardim do Éden;
 Portal do Éden;
 Nova Tramandaí Zona Sul;
 São Francisco 1;
 São Francisco II;
 Litoral;
 Zona Nova;
 Agual;
 Parque Humaitá;
 Loteamento Jânio;
 Cruzeiro do Sul (Fases I e-H);
 Indianópolis e
 Parque Emboaba.

D - Domingos (1 vez ao dia) 4


 Av. da Igreja;
 Av. Da Emancipação;
 Rubem Berta;
 Saldanha da Gama até a Av. Beira-Mar e Av. Atlântica.
Não existe coleta de resíduos nas áreas rurais do município, atualmente residem 2,4% de
toda a polução nestas áreas, desta forma a coleta ficou priorizada apenas na área urbana.

É realizada uma coleta seletiva, com dois veículos especialmente adaptados (figura
acima) de forma a recolher o maior volume possível, pois estes resíduos são leves, e os
mesmos são encaminhados ao aterro onde são triados por duas cooperativas.

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Cooperativas:

CORRELTRA - Fundada em 2005 com 20 participantes no contrato social;

CORRETRA – Fundada em 2007 com 15 participantes no contrato social;

Nota - Em anexo copia do contrato social dos membros das cooperativas. (ANEXO III)

O cronograma de coleta seletiva segue a seguinte ordem conformo o contrato 067/2010

CRONOGRAMA DE COLETA SELETIVA

FORMA DE RECOLHIMENTO:
Segunda-Feira:
 Manhã: Tiroleza e Recanto da Lagoa,
 Tarde: Centro, Barra e Centro Lagoa.
Terça-Feira:
 Dia todo: Da Excursão até o Jardim do Éden;
 Zona Sul: da Av. Minas Gerais até a Av. Beira Mar.
Quarta-Feira:
 Dia todo: Da Av. Da Igreja até a Av.Protásio Alves;
 da Av. Fernandes Bastos até a Av. Beira Mar.
Quinta-Feira:
 Dia Todo: da Av. Protásio Alves até Av. Alberto Pasqualine;
 Av.Fernades Bastos até à Av. Beira Mar;
 Zona Sul da Av. Minas Gerais até a Av.República (lagoa).
Sexta-Feira:
 Dia Todo: Bairros Humaitá, Indianópolis, Cruzeiro I e II e Emboaba.
Ainda segundo as cooperativas existem mais pessoas que trabalham na área sem
estarem inseridas no contrato social, geralmente membros da própria família, que ajudam nos
serviços, não foi notado a apresenta de crianças nos trabalhos.

Também há coletores que passam antes dos veículos fazerem a coleta, não foi
identificada a qual município estes pertence; geralmente veem no período de veraneio quando
existem mais resíduos.

Os resíduos coletados pela reciclagem são encaminhados pra o aterro e triados pelas
duas empresas (Corretra e Correltra) a qual depois da segregação o restante é encaminhado
para o aterro.

Itinerário de coleta

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A prefeitura disponibiliza a comunidade um panfleto com um mapa mostrando a coleta de


resíduos em cada região e o período de coleta

Figura 26: - Panfleto do Itinerário de coleta.

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Transporte

A coleta é realizada por veículos preparados para este fim, os resíduos domiciliares
comuns são recolhidos por caminhão compactador e os recicláveis por veiculo adaptado.

Figura 27: - Caminhão compactador. Figura 28: - Caminhão coleta seletiva.


A empresa possui estrutura para atender a demandas sazonais, ou seja, tem veículos
disponíveis para qualquer eventualidade ou emergência, tendo também oficina própria para
manutenção e até mesmo reforma de veículos.

5.4.2 Resíduos públicos.

Os resíduos públicos originários dos serviços de capina, varrição, roçagem e poda são de
responsabilidade da prefeitura municipal.

Para a execução dos serviços de varrição urbana utiliza-se carrinho de mão e para
eventual poda é utilizado ferramentas adequadas.

No período de veraneio são disponibilizadas caçambas na orla marítima para


acondicionamento dos resíduos, estes posteriormente são encaminhados ao aterro sanitário.

Figura 29: - Caçamba de entulho –


praia. Figura 30: Ferramentas de limpeza urbana e poda.

Para o transporte é utilizado um caminhão basculante conforme a disponibilidade no pátio


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de maquinas, os resíduos são encaminhados para o aterro sanitário junto com os resíduos
domiciliares.

Figura 31: - Caminhão basculante


Figura 32: - Caminhão caçamba entulho.

5.4.3 Resíduos domiciliares especiais.

Os resíduos especiais referentes a pneumáticos, coleta de óleo, eletrônicos, pilhas e


baterias e principalmente construção civil, atualmente estão em fase de expansão de serviços,
contratação de novos parceiros e busca de novos fornecedores.

Com relação ao acondicionamento destes existe pouca informação, os resíduos de


pneumáticos possuem local definido em Imbé, os óleos de cozinha também já estão definidos e
em discussão mais pontos de ampliação.

Desta forma os serviços atuais são os seguintes:

Os pneumáticos estão sendo recolhidos através de um contrato conveniado entre a


prefeitura de Tramandaí, Imbé e a RECICLANIP assinado em Agosto de 2013; (ANEXO IV), na
qual os pneumáticos seguem para um deposito em IMBÉ.

Os resíduos de construção atualmente estão com local definido, e com a aprovação do


órgão ambiental estadual (FEPAM) para o inicio dos serviços de deposição em área solicitada
pela prefeitura, á principio o volume estimado é de 25 toneladas por mês.

Os remédios vencidos oriundo de residências; estes resíduos estão sendo recolhidos


através de um convenio da prefeitura com a AGAFARMA; através de campanhas informativas
a comunidade é orientada a levar os remédios vencidos para postos de saúde, onde são
acondicionados até serem coletados.

O óleo de cozinha já tem convênio com a empresa ECOLOG Coleta de Óleo, com sede
em Novo Hamburgo RS, a qual já iniciara as atividades no município.
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Coleta de resíduos eletrônicos atualmente o município ainda esta identificando os


melhores locais para o recebimento destes resíduos, a proposta inicial é fazer em media duas
campanhas anuais, neste ano já foi feita em agosto e a próxima em dezembro.

A empresa que recebe os resíduos é a JG com site http://www.jgrecicla.com.br/2012/ e


localiza-se no município de Alvorada RS.

Quase todos os serviços acima mencionados não possuem uma definição de forma de
acondicionamento, estrutura de transporte e formas de coleta, muitos destes por possuírem
volume inexpressivo, as coletas são feitas em períodos sazonais ou quando fecham carga
(pneus).

Os resíduos referentes às embalagens de agrotóxicos, não possuem atenção especial da


prefeitura, sendo um município com pouca área agrícola, (maioria agropecuária) não se vê a
viabilidade deste serviço uma vez que as próprias agropecuárias recebem estas embalagens
de volta segundo a legislação.

5.4.4 Resíduos Industriais.

Existem poucas indústrias não município, sendo este um balneário, a maior


movimentação no verão gira em torno de serviços aos veranistas, sendo os principais,
supermercados, bares e restaurantes, comércios de construção dentre outros.

Durante a maior parte do ano o setor de comércio do município de Tramandaí é baseado


nos ramos do vestuário, indústrias de móveis - marcenarias e serviços de construção. O setor
de serviços é formado por corretores de imóveis, oficinas mecânicas, salões de beleza,
escritórios despachantes e de contabilidade, entre outros de menor relevância.

Como o comercio na maioria das vezes utiliza embalagens, estas quase sempre são
recicladas pelas cooperativas. No entanto, não existem dados relativos ao volume de resíduos
gerados e nem suas formas de acondicionamento coleta e transporte. O que se pode supor é
que estes acabam chegando no aterro.

5.4.5 Resíduos hospitalares

Acondicionamento

Os resíduos hospitalares são coletados pela empresa Ambientuus Tecnologia Ambiental,


com sede em Cachoerinha RS a qual faz a coleta em todas as unidades de Saúde Publica
gerenciada pela Prefeitura. (ANEXO III)

Os resíduos hospitalares são armazenados em depósitos específicos em bombonas de


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200l e depois recolhidos pela Ambientuus e levados para Cachoerinha - RS para o tratamento.

Segundo a Ambientuus, com relação aos - Resíduos de Estabelecimentos de Saúde –


RSS são feitos os seguintes serviços e processos

 A Ambientuus realiza a coleta, transporte, tratamento e destino final de resíduos


gerados nos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde.
 Subsistema Coleta: O cliente acondiciona os resíduos infectados em recipientes
adequados, fornecidos pela Ambientuus promovendo segurança e comodidade ao
gerador para posterior coleta periódica.
 Subsistema Transporte: O transporte é realizado por veículos especiais e licenciados,
com equipes de funcionários uniformizados e capacitados para a perfeita execução dos
serviços.
 Subsistema Tratamento: A Ambientuus possui a mais moderna Unidade de Tratamento
Térmico de Resíduos, com a utilização da tecnologia de incineração, esterilização e
descaracterização.
 Subsistema Destino Final: A Unidade de Tratamento Térmico de Resíduos proporciona
minimizar a geração de resíduos a ser disposto em Aterros. Resíduos de
Estabelecimentos de Saúde – RSS (Químicos)
 A Ambientuus efetua a coleta sistemática deste grupo de resíduos conforme a geração
no estabelecimento de saúde, dispondo após rigorosa reclassificação e
descaracterização em Aterros Industriais.

Nota site http://www.ambientuus.com.br/servicos.asp.

Seguindo estas premissas acima a prefeitura realizou um contrato de prestação de


serviços com esta empresa, contrato este assinado em julho de 2010 pelo numero Nº 371/2010
com relação aos serviços acima apresentados.

O acondicionamento, transporte e descaracterização estão apresentados abaixo;

Figura 33: - Bombonas de Figura 34: - Transporte resíduo


armazenamento. hospitalar. Figura 35: - Tratamento do
resíduo.

5.5 Destinação Final.

Os resíduos gerados no município acabam tendo destinos diferenciados conforme sua

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origem e periculosidade, embora muitas vezes alguns tenham destino inadequado, nesta parte
do estudo serão identificados quais os destinos finais de cada tipo de resíduo.

Alguns dos principais destinos dos resíduos gerados no município são:

 O Aterro Sanitário no município de Tramandaí;

 O Aterro de Cachoeirinha RS (Resíduos Hospitalar);

 Indústrias de plástico, de papel e celulose e de alumínio (reciclagem);

 Indústria de reciclagem de Óleo de cozinha e de Pneumáticos;

 Áreas no município (aterro de terrenos).

5.5.1 Resíduos domiciliares.

O aterro sanitário operado com área cedida por LORENO SCHENKEL, portador do CPF
028.787.390-00 residente em Tramandaí RS, proprietário do terreno e o aterro é operado pela
empresa Nordeste S.A. Para demais detalhes vide ANEXO VI plantas do aterro.

O aterro sanitário está localizado no próprio município, na estrada de acesso a Estancia


Velha, aproximadamente 10,5 km do centro administrativo. Figura abaixo.

Figura 36: - localização do aterro e acesso

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O aterro possui licença LO Nº 6164/2009-DL com vencimento no final de agosto de 2013.


(ANEXO V) a qual esta sendo prorrogada pela Fepam, aguardando algumas definições com
relação a ajustamento de conduta.

 Aterro Sanitário.

O aterro sanitário possui todos os sistemas indispensáveis para a sua operação,


considerando os seguintes: Para demais detalhes vide as plantas do aterro em ANEXO VI.

Guarita e Cercamento.

Todo o aterro sanitário possui o sistema de cerca e guarida com guarda para controla de
entrada das pessoas segundo a empresa que opera o aterro somente com autorização dos
proprietários e permitida à entrada.

Figura 37: - Guarita Figura 38: - Cercamento


Oficina e veiculo de emergência.

No aterro sanitário possui oficina própria para manutenção dos equipamentos


necessários para a operação, todos os resíduos são encaminhados para empresas
recicladoras destes, sendo também encaminhados para deposito na oficina central da BRISA.

Também possui veiculo pick-up para apoio aos serviços mecânicos e transporte de
peças.

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Figura 39: - Oficina no aterro Figura 40: - Veículo de emergência mecânica

Drenagem e cobertura vegetal.

Todos os taludes das células de resíduos possuem drenagens laterais para controle de
chorume e de aguas pluviais, sendo também depois de desativadas, estas células são
reforçadas com cobertura vegetal, dando sustentabilidade ao solo.

Figura 41: - Drenagem lateral Figura 42: - Cobertura vegetal


Argila para reforço e impermeabilização de base

Nos taludes das células de resíduos é feita a cobertura com argila, sendo também feito
um deposito na área do aterro para reposição deste material.

A base da célula de resíduos possui fundo impermeabilizado com manta PEAD, a qual
isola todo resíduo do solo e evita contaminação por lixiviado, está é uma regra básica de
qualquer aterro sanitário e indispensável para a sua adequabilidade ambiental.

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Figura 43: - Argila para reforço. Figura 44: - Impermeabilização de base

Sistema de tratamento

O sistema de tratamento do aterro possui nove lagoas de estabilização, sendo duas


lagoas anaeróbias, duas de banhado, duas de recalque e coleta de lixiviado e o restante de
tratamento aeróbio.

Uma lagoa possui cobertura de rede com aeradores, esta cobertura é para evitar que
ventos tragam plásticos na lagoa e danifiquem os motores, na visita em loco não se viu
resíduos espalhados próximos à lagoa por vento.

Figura 45: - Lagoa aerada. Figura 46: - Lagoas impermeabilizadas


Fonte Nordeste-2013

Sistema de monitoramento

Também existe um sistema de monitoramento do lençol freático composto por sete


piezômetros instalados em pontos estratégicos de modo a verificar o atual estado das aguas
subterrâneas, não foram passados os resultados destas analises.

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5.5.2 Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos – IQR

Para a qualificação do aterro de resíduos, será utilizado o Índice de Qualidade de Aterro


de Resíduos – IQR. Este índice é definido e utilizado pela CETESB desde 1997 para avaliar a
qualidade das instalações de destinação de resíduos sólidos domiciliares em operação no
Estado de São Paulo.

O índice é composto por uma série de itens com informações sobre as principais
características locacionais, estruturais e operacionais de cada instalação.

Em função dos valores de IQR, as instalações são enquadradas como; inadequadas,


controladas e adequadas, conforme mostra a tabela abaixo.

Tabela 9: - Enquadramento das instalações de tratamento e/ou destinação final de resíduos


sólidos em função do IQR.

Nota IQR Enquadramento


0,00 ≤ IQR≥ 6.00 Condições Inadequadas
6,01≤ IQR ≥8,00 Condições Controladas
8,01≤ IQR ≥10,00 Condições Adequadas
FONTE: IPT/CEMPRE, 2000.

Estrutura do índice

O IQR é dividido em três itens: características do local, infraestrutura instalada e


condições operacionais. Cada item é dividido em sub-item, ao qual é dada uma avaliação e um
peso (ponderação) que resulta em uma nota.

Para calcular o IQR após a atribuição das notas, é aplicada a seguinte formula:
IQR = ∑[(SUBT1) + (SUBT2) + (SUBT3)] /13

Sendo:

IQR = Índice da qualidade de aterros de resíduos;

SUBT1 = subtotal do item características do local;

SUBT2 = subtotal do item infra-estrutura implantada;

SUBT3 = subtotal do item condições operacionais.

Aplicação do IQR no Aterro

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Tabela 10: Avaliação das características do local do aterro


CARACTERÍSTICAS DO LOCAL
Sub-item Avaliação Peso Pontos
Adequado 5
Capacidade de suporte do solo. 5
Inadequado 0
Longe>500m 5
Proximidade de núcleos habitacionais. 5
Próximo 0
Longe>200m 3
Proximidade de corpos de água 0
Próximo 0
Maior 3m 4
Profundidade do lençol freático De 1 a 3m 2 2
De 0 a 1m 0
Baixa 5
Permeabilidade do solo Media 2 0
Alta 0
Suficiente 4
Disponibilidade de material de
Insuficiente 2 4
recobrimento
Nenhuma 0
Boa 2
Qualidade do material de recobrimento 0
Ruim 0
Boas 3
Condições de sistema viário; transito e
Regulares 2 3
acesso
Ruins 0
Bom 4
Isolamento visual da vizinhança 4
Ruim 0
Local Permitido 5
Legalidade de localização 5
Local Proibido 0
SUBTOTAL MÁXIMO 28

Tabela 11: - Avaliação da infraestrutura implantada do local do aterro sanitário:


INFRAESTRUTURA IMPLANTADA
Sub-item Avaliação Peso Pontos
Sim 2
Cercamento da área 2
Não 0
Sim 2
Portaria/Guarita 2
Não 0
Sim 5
Impermeabilização da base do aterro 5
Não 0
Suficiente 5
Drenagem do chorume Insuficiente 1 5
Inexistente 0
Suficiente 4
Drenagem das águas pluviais definitivas Insuficiente 2 4
Inexistente 0
Suficiente 2
Drenagem de águas pluviais provisória Insuficiente 1 2
Inexistente 0
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INFRAESTRUTURA IMPLANTADA
Sub-item Avaliação Peso Pontos
Permanente 5
Trator esteira ou compatível Periódico 2 5
Inexistente 0
Sim 1
Outros equipamentos 1
Não 0
Suficiente 5
Sistema de tratamento de chorume 5
Insuficiente / Inexistente 0
Bom 3
Acesso a frente de trabalho 3
Ruim 0
Sim 1
Vigilantes 1
Não 0
Suficiente 3
Sistema de drenagem de gases Insuficiente 1 3
Inexistente 0
Sim 2
Controle recebimento de cargas 2
Não 0
Suficiente 3
Monitoramento de águas subterrâneas Insuficiente 2 3
Inexistente 0
Sim 2
Atendimento a estipulação de projeto Parcialmente 1 2
Não 0
SUBTOTAL MÁXIMO 45

Tabela 12: Características das condições operacionais do aterro sanitário:


Condições operacionais
Sub- item Avaliação Peso Pontos
Bom 4
Aspecto Geral 4
Ruim 0
Não 4
Ocorrência de lixo descoberto 4
Sim 0
Adequado 4
Recobrimento do lixo Inadequado 1 4
Inexistente 0
Não 1
Presença de urubus e gaivotas 0
Sim 0
Presença de moscas em grande Não 2
2
quantidade Sim 0
Não 3
Presença de catadores 0
Sim 0
Não 3
Criação de animais 3
Sim 0
Descarga de resíduos de serviço da Não 3
3
saúde Sim 0
Não/Adequado 4
Descarga de resíduos industriais 4
Sim/Inadequado 0
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Condições operacionais
Sub- item Avaliação Peso Pontos
Bom 2
Funcionamento da drenagem pluvial
Regular 1 2
definitiva
Inexistente 0
Bom 2
Funcionamento da drenagem pluvial
Regular 1 2
provisória
Inexistente 0
Bom 3
Funcionamento da drenagem do chorume Regular 2 3
Inexistente 0
Bom 5
Funcionamento do sistema de tratamento
Regular 2 5
do chorume
Inexistente 0
Bom 2
Funcionamento do sist. de monitoramento
Regular 1 2
das águas
Inexistente 0
Boa 1
Eficiência da equipe de vigilância 1
Ruim 0
Boas 2
Manutenção dos acessos internos Regulares 1 2
Péssimas 0
SUBTOTAL MÁXIMO 41
O resultado da somatória dos subitens totalizou 8,77 e por estar entre 8,1 e 10,0, por este
resultado o aterro foi classificado como em condições adequadas.

O principal item que destoa da avaliação do aterro foi a inexistência de balança para
controle da quantidade de resíduos.

5.5.3 Resíduos públicos

Os resíduos públicos originários dos serviços de capina, varrição, roçagem e poda são de
responsabilidade da prefeitura municipal. O volume estimado segundo a Prefeitura, referente
aos resíduos de varrição e limpeza publica é de aproximadamente 25 toneladas por mês.

Estes resíduos eram encaminhados para o aterro sanitário como resíduos comuns,
segundo a prefeitura atualmente estes resíduos estão sendo encaminhados para o aterro de
resíduos da construção civil.

5.5.4 Resíduos domiciliares especiais

Construção Civil - Os resíduos de construção atualmente estão com local definido, e


com a aprovação do órgão ambiental estadual (FEPAM) para o inicio dos serviços de
deposição em área solicitada pela prefeitura, á principio o volume estimado é de 25 toneladas
por mês.
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Pneumáticos - Os pneumáticos estão sendo recolhidos através de um contrato


conveniado entre a prefeitura de Tramandaí, Imbé e a RECICLANIP assinado em Agosto de
2013; (ANEXO IV), na qual os pneumáticos seguem para um depósito em IMBÉ.

Quem esta dando destino a estes pneumáticos é a RECICLANIP, segundo o site


http://www.reciclanip.com.br/v3/formas-de-destinacao-principais-destinacoes os pneu seguem
para os seguintes processos;

CO-PROCESSAMENTO - os pneus inservíveis são largamente utilizados como


combustível alternativo em fornos de cimenteiras, em substituição ao coque de petróleo.

LAMINAÇÃO - servem para a fabricação de percintas (indústrias moveleiras), solas de


calçados, dutos de águas pluviais etc.

ARTEFATOS DE BORRACHA - A borracha retirada dos pneus inservíveis dá origem a


diversos artefatos, entre os quais tapetes para automóveis, pisos industriais e pisos para
quadras poliesportivas.

ASFALTO DE BORRACHA - Adição à massa asfáltica de pó de borracha oriundo da


trituração de pneus inservíveis. O asfalto-borracha tem uma vida útil maior, além de gerar um
nível de ruído menor e oferecer maior segurança aos usuários das rodovias.

Coleta de óleo de cozinha esta implantado, através de convenio, entre a prefeitura e a


empresa ECOLOG de Novo Hamburgo RS, que estão definindo e ampliando os pontos de
coleta, já estão com campanha de divulgação.

Segundo o site http://www.ecolog.eco.br/ a empresa recolhe o óleo e encaminha a outras


empresas para que estas processem o óleo em outros produtos.

Lâmpadas - não se têm dados sobre sua destinação final, a mais provável é que acabe
indo junto com os resíduos comuns, mais por uma questão de desconhecimento e de
educação da população.

Os remédios vencidos oriundo de residências; estes resíduos estão sendo recolhidos


através de um convenio da prefeitura com a AGAFARMA; através de campanhas informativas
a comunidade é orientada a levar os remédios vencidos para postos de saúde, onde são
acondicionados até serem coletados.

5.5.5 Resíduos industriais

Existem poucas indústrias não município, sendo este um balneário, a maior


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movimentação no verão gira em torno de serviços aos veranistas, no restante do ano o setor de
comércio do município de Tramandaí é baseado nos ramos do vestuário, indústrias de móveis -
marcenarias e serviços de construção.

Como o comercio na maioria das vezes utiliza embalagens, estas quase sempre são
recicladas pelas cooperativas com sede no aterro, os demais resíduos acabam sendo lançados
no lixo doméstico e encaminhados também ao aterro.

5.5.6 Resíduos hospitalares

Os resíduos hospitalares são gerenciados apenas com relação aso prédios públicos
(hospitais e postos de saúde) através de contrato Nº371/2010 (ANEXO II) entre a Prefeitura e a
Ambiantuus de Cachoerinha - RS;

Os resíduos hospitalares são coletados e transportados e destinação em bombonas de


200litros, foi considerada pelo poder publico como solucionado a questão referente a estes
resíduos, não foi informado à destinação final após o tratamento dado pela Ambientuus, muito
embora a mesma apresente todas as licenças.

Os resíduos provenientes de clinicas odontológicas, veterinárias e consultórios médicos


não são coletados. Segundo a NBR 12.808 da ABNT, estes resíduos são de responsabilidade
de seus geradores, a previsão é em que 2014 um programa referente a este item seja
aprovado pela prefeitura a fim de adequar a situação a legislação.

Conforme item acima, os remédios vencidos oriundo de residências; estes resíduos estão
sendo recolhidos através de um convenio da prefeitura com a AGAFARMA; através de
campanhas informativas a comunidade é orientada a levar os remédios vencidos para postos
de saúde, onde são acondicionados até serem coletados.

5.1 Identificação dos Geradores

Os geradores no município referentes aos resíduos sólidos são divididos abaixo conforme
especificidade.

Estes resíduos devem ser classificados e destinados de forma adequada pelo poder
publico e geradores conforme necessidade

 RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES – RSD SECOS RESÍDUOS SÓLIDOS


DOMICILIARES – RSD ÚMIDOS

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Estes são gerados pelos moradores em suas residências nas atividades diárias e
representam a grande maioria dos resíduos produzidos no município.

 RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES DIFERENCIADOS

Neste caso são os resíduos oriundos de materiais eletrônicos, óleos de cozinha,


remédios, pilhas dentre outros, os quais devem ser recolhidos separadamente e descartados
de forma diferenciada,

 RESÍDUOS VOLUMOSOS

São considerados os volumes de resíduos oriundos de atividades festivas, os quis geram


volumes grandes de determinado produto, também podem ser resíduos de volume específico
baixo e que não sofrem compactação,

No município estes tem origens em eventos, estes resíduos na maioria das vezes são
encaminhados para as cooperativas onde são reciclados.

 RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO – RCD

São gerados por obras de construção civil, geralmente construção de casas edifícios e
reformas em geral não existem cadastramento destes geradores, nem mesmo o volume por
eles gerados.

 LIMPEZA CORRETIVA.

São as limpezas de praias e ruas, atualmente estes resíduos junto com os de varrição e
limpeza de drenagem eram encaminhados para o aterro sanitário, aproximadamente 25ton
mês, hoje seguem para o aterro de construção civil.

 VARRIÇÃO.

São as limpezas ruas, atualmente estes resíduos junto com os da limpeza da drenagem
são encaminhados para o aterro de construção civil, aproximadamente 25ton mês.

 RESÍDUOS DE DRENAGEM

No caso do município existem poucas drenagens, uma vez que a característica


geográfica não permite a construção destas, seu assoreamento é constante e de difícil limpeza.

Atualmente a limpeza das sarjetas, tem sido o maior gerador deste tipo de resíduo, sendo
este encaminhado para o aterro sanitário.

 LODOS DE ETE, ETA E OU FOSSAS.

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Serviço realizado pela CORSAN, apenas na ETE, residências para serem atendidas por
este serviço, solicitam a empresas particulares, estas encaminham seus resíduos para as ETEs
da CORSAN em Canoas ou Capão da Canoa RS.

 RESÍDUOS VERDES DE PARQUES, PRAÇAS E JARDINS.

Também chamado de resíduo de poda, atualmente são resíduos gerados pela poda das
arvores nas praças e gramados, apenas a prefeitura leva estes resíduos ao aterro, junto com
os demais (varrição, limpeza publica etc).

 RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

São gerados pelos postos de saúde, clinicas veterinária e farmácias, apenas a prefeitura
realiza esta coleta em seus estabelecimentos, os demais são encaminhados junto aos resíduos
comuns.

 RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS.

São gerados pelos domicílios, e instituições de ensino e prédios públicos, a prefeitura


esta iniciando as atividades junto com a empresa JG Reciclagem de Lixo Tecnológico com
sede em Alvorada RS, a qual já fez uma campanha em agosto de 2013.

 ÓLEO DE COZINHA.

Esta implantada, através de convenio, entre a prefeitura e a empresa ECOLOG de Novo


Hamburgo RS, que estão definindo e ampliando os pontos de coleta, já estão com campanha
de divulgação.

 INDUSTRIAIS

As principais indústrias são de moveis, esquadrias e confecção, sendo estas também não
dão destinos adequados, ou não são conhecidos os seus destinos finais.

 RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECIAIS

Com relação aos resíduos domiciliares especiais, que incluem entulhos de obras, pilhas,
baterias e lâmpadas fluorescentes e pneus, não existe um controle efetivo na geração, bem
como dados de caracterização. Como o município possui poucos programas de coleta deste
tipo de resíduos muitos desses acabam sendo destinados com o lixo comum.

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5.2 Empresas e endereços.

A tabela abaixo apresenta os principais grupos geradores de resíduos, sendo divididos


em Escolas, Comercio, Indústrias e Associações.

As escolas são importantes por representarem um dos primeiros locais a iniciar o plano,
ou seja, na escola se pode apresentar um projeto de educação ambiental, dando inicio ao
processo no município da gestão dos resíduos, sendo ela um local de fácil acesso ao poder
publico municipal.

Na parte comercial, é importante verificar a forma de gestão dos resíduos entrando em


contato através de associação comercial, sendo importante este contato para determinar a
melhor forma de gerenciamento para ambas às partes.

Tabela 13: Escolas e seus endereços em Tramandaí

ESCOLAS Endereço Fone


Cfc Beira Mar Av Emancipação, 893 Centro, Tramandaí - RS (51) 3684-1214
Escola Municipal Cândido Osório
Av da Igreja, S/N Centro, Tramandaí - RS (51) 3684-6226
da Rosa
Escola de Educação Infantil
Rua 24 Setembro, 456 Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-3691
Florescer
Escola Estadual de 1º Grau Assis Av Fernandes Bastos,
Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-3570
Brasil 2875
Escola Estadual de 1º Grau Prof
Av Flores Cunha, 545 Centro, Tramandaí - RS
Suely Vacari Osório
Escola Municipal de 1º Grau Gen São José, Tramandaí -
R Belém, 701 (51) 3684-5006
Luiz Dentice - São José RS
Escola de Educação Infantil R Vinte e Quatro de Centro Beira
(51) 3661-3691
Florescer - Centro Beira Mar Setembro, 456 Mar, Tramandaí - RS
Escola Estadual de 1º Grau Alm Av Fernandes Bastos,
Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-1854
Tamandaré 761
Nova
Escola de Educação Infantil
Av Florianópolis, 718 Tramandaí, Tramandaí (51) 3669-2661
Golfinho Azul
- RS
Nova
Golfinho Azul Escola de Educao
Av Florianopolis, Tramandai, Tramandaí
Infantil
- RS
Escola de Educacao Infantil Joao
Av Rubem Berta, 1640 Centro, Tramandaí - RS
e Maria
Escola o Caminho R Deoclécio Bastos, 437 Tramandaí - RS
Escola Municipal de 1 Grau Zona Nova, Tramandaí
Av Protasio Alves, 2259
Indianopolis - RS
Escola de Educacao Infantil Zona Nova, Tramandaí
Av Protasio Alves, 2259
Pintando o 7 - RS
Escola de Samba Imperio de Indianopolis, Tramandaí
R Sidnei Ferri, 1051
Tramandai - RS
Escola de Educacao Infantil R Sahidi Abrahao, 819 -
Centro, Tramandaí - RS
Picorruchos Casa
Cpm Ginas Estadual Barão
Av Rubem Berta, 1565 Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-1227
Tramandaí
Centro Sinodal Ensino Av Fernandes Bastos,
Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-3207
Fundamental do Litoral Norte 768

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Tel./Fax:(51) 3363-4900/(51) 3363-4920
Site: www.beckdesouza.com.br/
CNPJ: 91.806.884/0001-80
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ESCOLAS Endereço Fone


Av Fernandes Bastos,
Supletivo 2º Grau o Caminho Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-1782
437
E M S Cândido Osório da Rosa Av da Igreja, S/N Centro, Tramandaí - RS (51) 3684-6226
Assoc Cpm Ginas Est Barão de Centro Beira
Av Rubem Berta, 1565 (51) 3661-1227
Tramandaí - Centro Beira Mar Mar, Tramandaí - RS
Upgrade R. Sahydi Abraão, 125 Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-5327
Escolinha de Educacao Infantil R Saldanha da Gama, Tiroleza, Tramandaí -
Mundo Magico 784 RS
Zona Nova, Tramandaí
Vm Consultoria R Xavantes, 337
- RS
Nova Nova
Casa da Criança R Vergueiro, 876 Tramandaí, Tramandaí Tramandaí, Tramandaí
- RS - RS
Nova Nova
R Vergueiro, 876 Tramandaí, Tramandaí - Tramandaí, Tramandaí
RS - RS
Cfc Beira Mar Av Emancipação, Centro, Tramandaí - RS
Apae-Associação de Pais e Nova
Rua Eleodoro Franzen,
Amigos dos Excepcionais- Tramandaí, Tramandaí
236
Tramandaí - RS
Pte
Avenida Fernandes Bastos
Andrade Girardele & Sperb S/c Camarao, Tramandaí - (51) 3661-1782
437,
RS

Tabela 14: Comércios e seus endereços em Tramandaí

COMERCIO Endereço

Cdl-Câmara dos Dirigentes Lojistas


Rua Jorge Sperb, 318 lj 26 Centro, Tramandaí - RS
Tramandaí Imbé
Cdl-Câmara de Dirigentes Lojistas-Tramandaí
Av da Igreja, 209 s 201 Centro, Tramandaí - RS
Imbé
Av. Fernandes Bastos,
Allfibras Ind. e Comercio de Artefatos Oásis do Sul, Tramandaí - RS
4100
Av. Fernandes Bastos,
M C Comércio de Sucatas Nova Tramandaí, Tramandaí - RS
4100

O R Comércio de Calçados Av Emancipação, 324 Centro, Tramandaí - RS

Rua Clayton Hoffmeister,


Comércio de Alimentos Josemir - Indianápolis Indianápolis, Tramandaí - RS
901

Gelo Pop Indústria e Comércio R Siqueira Campos, 595 Centro, Tramandaí - RS

Sindicato dos Empregados do Comércio Rua Amâncio Amaral, 1088 s


Centro, Tramandaí - RS
Santo Antônio Patrulha 2

Sertel Comércio e Representação - Agual Av João Magalhães, 1337 Agual, Tramandaí - RS

C e J Comercio de Veiculos R. Pinheiro Machado, s/n

Almeida Comércio Representação e


Rua Br de Guaíba, 539 Centro, Tramandaí - RS
Transportes

Pavin Comercio de Alimentos Av Fernando Amaral, 695 Centro, Tramandaí - RS

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Avenida Cristóvão Colombo nº 2240/cj.702 – Floresta – Porto Alegre / RS-CEP 90.560-002
Tel./Fax:(51) 3363-4900/(51) 3363-4920
Site: www.beckdesouza.com.br/
CNPJ: 91.806.884/0001-80
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COMERCIO Endereço

Recanto da Lagoa, Tramandaí -


Gelasul Comercio de Sorvetes R Argentina,
RS
Antenas Parabólicas Comércio Em
Av Fernandes Bastos, 721 Centro, Tramandaí - RS
Instalações

Brasmobili Comércio e Representações Av Fernando Amaral, 168 Nova Tramandaí, Tramandaí - RS

R Fernandes Bastos, 338 -


Acgg Comercio de Confeccoes Centro, Tramandaí - RS
Centro

Av Osvaldo Aranha,, AV DO
Ferreira, Mallet Transporte e Comercio Centro, Tramandaí - RS
FAROL - Av do Farol

R Antonio Jose de Freitas,


Ab Comercio e Representacoes So Jose, Tramandaí - RS
LOJA 01 - Loja 01

Beam Industria e Comercio de Confeccoes R Domingos de Moraes,, Sao Francisco, Tramandaí - RS

Frukimar Comercio de Bebidas R Santa Catarina, Indianopolis, Tramandaí - RS

Av Joao de Magalhaes,
Comercio Angela Calves Zona Nova Sul, Tramandaí - RS
LOJA 02 - Loja 02

Av Fernandes Bastos, LOJA


I M Comercio e Representacoes Centro, Tramandaí - RS
02 - Loja 02
R Vinte e Quatro de
Regi Lingerie Comercio e Confeccoes Centro, Tramandaí - RS
Setembro,

Venturini Comercio e Representacoes R Siqueira Campos, 622 Centro, Tramandaí - RS

Reis e Almeida Comercio e Construcoes R Estilac Leal, 318 Sao Francisco, Tramandaí - RS

Borgg's - Comercio e Representacoes R Andrade Neves, 2143 Centro, Tramandaí - RS

Litoral Industria e Comercio de Prod


Av Fernandes Bastos, 1885 Sao Jose, Tramandaí - RS
Hospitalares
Av Minas Gerais, 608 - Loja
Comercio de Carnes e Assados Jormendes Nova Tramandai, Tramandaí - RS
01
Av Emancipacao, 566 -
Higgs Comercio do Vestuario Centro, Tramandaí - RS
Stand 29
Av Fernandes Bastos, 1062
A F Luz Comércio de Materiais de Construção Centro, Tramandaí - RS
sl 3

Martiliano Comércio e Representações - R. Hildebrando Pinheiro


Indianápolis, Tramandaí - RS
Indianápolis Velos, 1554

Bric Mar Comércio de Móveis Av Fernandes Bastos, 2940 Centro, Tramandaí - RS

Cas Comércio de Materiais Para Construção Av Fernandes Bastos, 1659 Centro, Tramandaí - RS

Madefran Comércio de Matérias Para


Av Fernandes Bastos, 1263 Centro, Tramandaí - RS
Construção
Cerball Comércio e Representações - Zona Zona Nova Sul
Rua 7 Setembro, 2190
Nova Sul Centro Centro, Tramandaí - RS
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70
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COMERCIO Endereço

Av Fernandes Bastos, 4605


Comércio Produtos Limpeza Dias Centro, Tramandaí - RS
lj 2

Asun Comércio de Gêneros Alimentícios Av Fernandes Bastos, 424 Centro, Tramandaí - RS

C e J Comércio de Veículos R Pinheiro Machado, 530 Centro, Tramandaí - RS

Jeito Incomum Comércio de Jeans Av Emancipação, 730 lj A Centro, Tramandaí - RS

Comércio Parabólicas Eletro-Eletrônicos -


Av João Magalhães, 1396 Agual, Tramandaí - RS
Agual

Mallet Transportes e Comércio Av Osvaldo Aranha, 678 Centro, Tramandaí - RS

R Humaitá, 720 - Apto.


Atlantico Sul - Comercio e Servicos Centro, Tramandaí - RS
0002

Summer Ice Comercio e Distribuicao de Gelo R Udine, 404 Nova Tramandai, Tramandaí - RS

Cardoso de Souza Comercio de Mat Para


Av Fernandes Bastos, 1435 Centro, Tramandaí - RS
Construcao

W.s.p. Industria e Comercio de Velas Av Emancipação, 2867 Sao Francisco, Tramandaí - RS

Refran Comercio de Combustiveis Avenida


Av Fernandes Bastos, 1150 Nova Tramandaí, Tramandaí - RS
Fernandes
Wiec Industria e Comercio de Produtos Avenida Emancipacao 608 Lj
Centro, Tramandaí - RS
Terapeuticos 36,

Tabela 15: Indústrias e seus endereços em Tramandaí


INDUSTRIAS Endereço
Oásis do Sul, Tramandaí -
Allfibras Ind. e Comercio de Artefatos Av. Fernandes Bastos, 4100
RS
Litoral Industria e Comercio de Prod Hospitalares Av Fernandes Bastos, 1885
Sao Francisco, Tramandaí -
W.s.p. Industria e Comercio de Velas Av Emancipação, 2867
RS
Comércio Parabólicas Eletro-Eletrônicos - Agual Av João Magalhães, 1396 Agual, Tramandaí - RS
Gelo Pop Indústria e Comércio R Siqueira Campos, 595 Centro, Tramandaí - RS
Litoral Industria e Comercio de Prod Hospitalares Av Fernandes Bastos, 1885 Sao Jose, Tramandaí - RS
Sao Francisco, Tramandaí -
W.s.p. Industria e Comercio de Velas Av Emancipação, 2867
RS
Corpo a Corpo Indústria Com Confecções Av Emancipação, 145 lj 54 Centro, Tramandaí - RS
Super Gelo Indústria e Comércio Av Fernandes Bastos, 1748 Centro, Tramandaí - RS
Sao Francisco, Tramandaí -
Beam Industria e Comercio de Confeccoes R Domingos de Moraes,,
RS
Jograf Indústria Gráfica Av Fernandes Bastos, 4511 Centro, Tramandaí - RS
Wiec Industria e Comercio de Produtos Avenida Emancipacao 608 Lj
Centro, Tramandaí - RS
Terapeuticos 36,
Oásis do Sul, Tramandaí -
Allfibras Ind. e Comercio de Artefatos Av. Fernandes Bastos, 4100
RS
Nova Tramandai, Tramandaí
Sul Montagens Industriais Ltda Rgsul R Sao Joao, 1476 - Centro
- RS
Petrobras Petróleo Brasileiro Av Beira Mar, 2015 Centro, Tramandaí - RS
Pinto, Erasmo S Av Fernandes Bastos, 4110 Centro, Tramandaí - RS
Funilaria Braga Av Fernandes Bastos, Sao Jose, Tramandaí - RS

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INDUSTRIAS Endereço
FUNDOS - Fundos
Zona Nova Sul, Tramandaí -
Projesul Publicidade R Joao de Magalhaes, 2005
RS
Av Protasio Alves, 2292 - Loja
Gon Adesivos Zona Nova, Tramandaí - RS
02
R Saldanha da Gama, 1154 -
Art Letras Tiroleza, Tramandaí - RS
Terreo
Av Ubatuba de Farias, 525 -
Carpena S Placas Barra, Tramandaí - RS
Loja 07
R João Pessoa, 1653 -
J J Comunicacao Visual Centro, Tramandaí - RS
Terreo
Erasmo dos Santos Pinto Av Fernandes Bastos, 4110 Centro, Tramandaí - RS
Valdir Savi Moraes Av Fernandes Bastos, 654 Centro, Tramandaí - RS
Ferraro, Francisco S Av da Igreja, 397 lj 2 Centro, Tramandaí - RS
Adão Fraga Barbosa Av Fernandes Bastos, 2159 Centro, Tramandaí - RS
Procor Pisos Cerâmicos e Tintas Av Fernandes Bastos, 2868 Centro, Tramandaí - RS
Marter Calçados e Acessórios Av Emancipação, 608 lj 73 Centro, Tramandaí - RS
Machado, Vunibaldo o Av da Igreja, 397 s 16 Centro, Tramandaí - RS
Arno Rost Borba Av Osvaldo Aranha, 240 Centro, Tramandaí - RS
Brisa Transportes - Agual Av João Magalhães, 3141 Agual, Tramandaí - RS
Nova Tramandaí, Tramandaí
Lojas Boldrini Av Emancipação, 199 lj 7
- RS
Vunibaldo Oliveira Machado Av da Igreja, 397 s 16 Centro, Tramandaí - RS
Av Fernandes Bastos, 1455 lj
Júlio Cezar Fernandes Claudino Centro, Tramandaí - RS
1
Souza Cruz S/a Av Fernandes Bastos, 1732 Centro, Tramandaí - RS
Navalhas Setti Av Dep Osvaldo Bastos, 769 Centro, Tramandaí - RS
Ok Distribuidora de Cigarros Av Fernandes Bastos, 429 Centro, Tramandaí - RS
Rp Metalúrgica Rua Saldanha Gama, 607 Centro, Tramandaí - RS
Barbosa, Adão F Av Fernandes Bastos, 2159 Centro, Tramandaí - RS
Moraes, Valdir S Av Fernandes Bastos, 654 Centro, Tramandaí - RS
Comércio Parabólicas Eletro-Eletrônicos - Agual Av João Magalhães, 1396 Agual, Tramandaí - RS
Esquadrias de Aluminio Mafer Av Emancipação, 1380 lj 1 Centro, Tramandaí - RS
Fábrica de Móveis e Esquadrias Litoral Av Fernandes Bastos, 5199 Centro, Tramandaí - RS
Tani Móveis e Decorações Av Fernandes Bastos, 4620 Centro, Tramandaí - RS
Weiss, Arnilsso J Av Fernandes Bastos, 1455 Centro, Tramandaí - RS
Arnilsso José Weiss Av Fernandes Bastos, 1455 Centro, Tramandaí - RS
Centro Beira Mar, Tramandaí
Fábrica de Móveis Ferri - Centro Beira Mar Av Rubem Berta, 1629 lj 1
- RS

Tabela 16: Associações e seus endereços em Tramandaí

ASSOCIAÇÕES Endereço Fone


Associação dos Juízes do Rio Grande do Oásis do
R Vergueiro, 172 (51) 3684-2243
Sul Sul, Tramandaí - RS
Acotran-Associação dos Costureiros de
Av Emancipação, 872 Centro, Tramandaí - RS (51) 3684-3111
Tramandaí
Associação dos Funcionários Municipais
Av da Igreja, 346 Centro, Tramandaí - RS (51) 3684-6466
de Tramandaí
Instituto Previdência do Estado Rs - Av Rubem Berta, 1470 s Centro Beira
(51) 3661-2057
Centro Beira Mar 102 Mar, Tramandaí - RS
Sindicato dos Prof Municipais de
Rua Saldanha Gama, 20 Centro, Tramandaí - RS (51) 3684-7001
Tramandaí
Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação
Av Atlântica, 1701 (51) 3661-1208
Social-Fgtas
Colônia de Pescadores Z 6 Anita Garibaldi Av Beira Rio, 587 Barra, Tramandaí - RS (51) 3661-1434
_____________________________________________________________________________________________________________
______
Avenida Cristóvão Colombo nº 2240/cj.702 – Floresta – Porto Alegre / RS-CEP 90.560-002
Tel./Fax:(51) 3363-4900/(51) 3363-4920
Site: www.beckdesouza.com.br/
CNPJ: 91.806.884/0001-80
72
_________________________________________________________________________
_

ASSOCIAÇÕES Endereço Fone


- Barra
Centro Recreativo Cultural Tramandaí - Av Fernando Amaral, Centro Beira
(51) 3661-1277
Centro Beira Mar 690 Mar, Tramandaí - RS
Nova
Associação Social e Benef de Av Fernandes Bastos,
Tramandaí, Tramandaí (51) 3354-1854
Recuperação de Credit 2317
- RS
Sindicato dos Professores Municipais de
Rua Saldanha Gama, 20 Centro, Tramandaí - RS (51) 3684-7001
Tramandaí
Associação Afro Brasileira Estado Rs - Rua Salvador Pereira
Agual, Tramandaí - RS (51) 3661-5617
Agual Guimarães, 1037
Conselho Regional de Corretores de Av Emancipação, 1284
Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-4585
Imóveis-Creci s 205
Oab-Ordem dos Advogados do Brasil- Zona Nova, Tramandaí
R Vergueiro, 167 (51) 3661-1124
Subseção Tramandaí - Zona Nova - RS
Apae-Associação de Pais e Amigos dos Rua Eleodoro Franzen, São Francisco
(51) 3684-3304
Excepcionais - São Francisco Assi 236 Assis, Tramandaí - RS
Ação Social da Paróquia de Tramandaí Av Emancipação, 1169 Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-1532
Associação Recreativa dos Funcionários Rua Santos Dumont,
Centro, Tramandaí - RS (51) 3684-2520
Dcr do Daer 2415
Associação Beneficente dos Func da
Av Marcílio Dias, 1810 Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-4190
Câmara Mun Porto Alegre
Av Fernando Amaral,
Crc Tramandaí Centro, Tramandaí (51) 3661-1277
690
Grêmio dos Sargentos Exp Geraldo Av Fernandes Bastos,
Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-4505
Santana 4999
Pequena Casa da Criança Av Beira Mar, s/n Centro, Tramandaí (51) 3315-6246
Instituto de Desenvolvimento Social e Rua Prudente Morais, São Francisco
(51) 3661-5453
Cultural-Idesc - São Francisco a 709 Assis, Tramandaí - RS
Nova
R Prudente de Morais,
Idesc Tramandaí, Tramandaí (51) 3661-5453
709
- RS
Sindicato dos Empregados no Comércio Rua Amâncio Amaral,
Centro, Tramandaí - RS (51) 3684-3243
de Santo Antônio da Patrulha 1088 s 2
Acotram-Associação Costureiros de
Av Emancipação, 872 Centro, Tramandaí - RS (51) 3684-3111
Tramandaí
Seati-Sociedade de Engenharia e
Av da Igreja, 98 sl 1 Centro, Tramandaí - RS (51) 3684-5295
Arquitetura de Tramandaí e Imbé
Associação Beneficiente dos Nova
Funcionários da Câmara Municipal de Av Marcílio Dias, 1810 Tramandaí, Tramandaí (51) 3661-4190
Porto - RS
Conselho Regional de Engenharia
Av da Igreja, s/n Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-2277
Arquitetura e Agronomia Rs-Crea
Sindicato dos Empregados do Comércio Rua Amâncio Amaral,
Centro, Tramandaí - RS (51) 3684-3243
Santo Antônio Patrulha 1088 s 2
Setracovesel-Sindicato Especifico dos Av Fernandes Bastos,
Centro, Tramandaí - RS (51) 3684-2941
Empregados 2158 sl 2E3
Rua Santos Dumont,
Associação Recreativa Func Dcr Daer Centro, Tramandaí - RS (51) 3684-2520
2415
Colônia de Pescadores Z-6-Anita Garibaldi
Av Beira Rio, 587 Barra, Tramandaí - RS (51) 3661-1434
- Barra
Ibama-Instituto Brasileiro de Meio
Av Emancipação, 1152 Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-3212
Ambiente e dos Recursos Naturais Re
Instituto Geral de Perícias Rua 12 Abril, 213 Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-3699
Centro Beira
Associação Centro Recreativo Cultural Av Fernando Amaral, Centro Beira
Mar, Tramandaí
Tramandaí - Centro Beira Mar 690 Mar, Tramandaí - RS
- RS
Acotran Associacao dos Costureiros de Oásis do
Av Emancipação, 872 (51) 3684-3111
Tramandai Sul, Tramandaí - RS
Associacao Centro Recreativo Cultural Av Fernando Amaral,
Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-1132
Tramandai 690

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Avenida Cristóvão Colombo nº 2240/cj.702 – Floresta – Porto Alegre / RS-CEP 90.560-002
Tel./Fax:(51) 3363-4900/(51) 3363-4920
Site: www.beckdesouza.com.br/
CNPJ: 91.806.884/0001-80
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ASSOCIAÇÕES Endereço Fone


Nova
Associacao Recreativa dos Funcionarios
R. Santos Dumont, 2415 Tramandaí, Tramandaí (51) 3684-2520
Dcr do Daer
- RS
Nova
Sociedade Caritativa e Literaria Sao
Av. Atlantica, 1956 Tramandaí, Tramandaí (51) 3661-3636
Francisco Assis
- RS
Nova
Av. Fernandes Bastos,
Gremio dos Sgt Exp Geraldo Santana Tramandaí, Tramandaí (51) 3661-4505
4999
- RS
Av Fernando Amaral,
Centro Recreativo Cultural Tramandai Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-1277
690
Nova
Acao Social da Paroquia de Tramandai Av Emancipação, 1169 Tramandaí, Tramandaí (51) 3661-1532
- RS
Oásis do
Ereno Participacoes Societarias R Gen Osório, 1334 (51) 3661-1156
Sul, Tramandaí - RS
Oásis do
Colonia de Pescadores Z 6 Anita Garibaldi Av Beira Rio, 587 (51) 3661-1434
Sul, Tramandaí - RS
R Salvador Pereira
Associacao Afro Brasileira Estado Rs Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-5617
Guimaraes, 1037
Associacao dos Funcionarios Municipais Oásis do
R Pernambuco, 1724 (51) 3684-1654
de Tramandai Sul, Tramandaí - RS
Colonia de Ferias Brigada Militar Av Emancipação, 1945 Centro, Tramandaí - RS (51) 3661-2481
Nova
Gremio dos Sgt Exp Geraldo Santana Av da Igreja, 900 Tramandaí, Tramandaí (51) 3661-1389
- RS
Associacao Beneficiente dos Nova
Funcionarios da Camara Municipal de R Marcilio Dias, 1810 Tramandaí, Tramandaí (51) 3661-2334
Porto - RS
Seati Sociedade de Engenharia e Oásis do
Av da Igreja, 98 - Sl 1 (51) 3684-5295
Arquitetura de Tramandai e Imbe Sul, Tramandaí - RS
Nova
Associacao dos Funcionarios Municipais
Av da Igreja, 346 Tramandaí, Tramandaí (51) 3684-6466
de Tramandai
- RS
Sao Francisco
Grupo Viver R Santa Clara,
Ii, Tramandaí - RS
Sao Francisco
Cpm Esc. Irineu Rapach Av Alberto Pasqualini,
Ii, Tramandaí - RS
Amor Exigente Av Emancipacao, Centro, Tramandaí - RS
R Sahydi Abrahao,
Grupo Hepatoche Centro, Tramandaí - RS
SALA 303 - Sala 303
R Manoel da Silva Cruzeiro do
Uamtra
Mendes, Sul, Tramandaí - RS
R Maranhao, GINASIO Bal. N.
Grupo da 3a. Idade Lacos da Amizade POLIESPORTIVO - Tramandai, Tramandaí
Ginasio Poliesportivo - RS
Radio Comunidade Fm R Amancio Amaral, Centro, Tramandaí - RS
Estancia
Piquete de Lacadores Rincao do Cavalo Est Estancia Velha,
Velha, Tramandaí - RS
Nova
Apitra R Rondonia, Tramandai, Tramandaí
- RS
Balnear.oasis do
Ascomos R Sao Jorge,
Sul, Tramandaí - RS
Igualdade Av da Igreja, Centro, Tramandaí - RS
Sao Francisco
Appsf Av Emancipacao,
Ii, Tramandaí - RS
Asampah Av Fernandes Bastos, Centro, Tramandaí - RS
R Mato Grosso, CASA - Nova
Farol da Terra
Casa Tramanda, Tramandaí -
_____________________________________________________________________________________________________________
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Avenida Cristóvão Colombo nº 2240/cj.702 – Floresta – Porto Alegre / RS-CEP 90.560-002
Tel./Fax:(51) 3363-4900/(51) 3363-4920
Site: www.beckdesouza.com.br/
CNPJ: 91.806.884/0001-80
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ASSOCIAÇÕES Endereço Fone


RS
Nova
Ascontri Av Porto Alegre, Tramandai, Tramandaí
- RS
Cpm Sao Francisco de Assis Av Emancipacao,, Centro, Tramandaí - RS
Centro Recreativo e Cultural Tramandai R Fernando Amaral, 690 Centro, Tramandaí - RS
Cpm da E.e. de 1 Grau Nossa Senhora
R Dois, 236 Litoral, Tramandaí - RS
Aparecida
R Otavio Rodolfo dos Indianopolis, Tramandaí
Escola Municipal de 1 Grau Indianopolis
Santos, 865 - RS
Federacao Afro-Umbandista de Tramandai R Mario Totta, 321 Litoral, Tramandaí - RS
Aduhsul Av Beira Rio, 1106 Barra, Tramandaí - RS
Organizacao da Sociedade Civil de Tr Catumbi, 800 - Caixa Zona Nova, Tramandaí
Interesse Publico Postal 100 - RS
Estancia, Tramandaí -
Correltra R da Estancia, 701
RS
Sao Jose, Tramandaí -
Apitra R Coca Barcelos, 290
RS
Acoratra Tr Parana, 269 Centro-Praia, Tramandaí - RS
Associacao Comunitaria de Radiodifusao Sao Jose, Tramandaí -
R Barros Cassal, 124
Sao Jose RS
Aiapt R Jorge Sperb, 273 Centro, Tramandaí - RS
R Antonio Isabel de Zona Nova
Aspesul
Oliveira, 377 Sul, Tramandaí - RS
R Bruno Oscar Koetz, Indianopolis, Tramandaí
Afaders
2132 - Terreo1 - RS
Av Tristao Monteiro, 287 Sao Jose, Tramandaí -
Aiaplin
- Sala 03 RS
R Acelino de Aguiar, Zona Nova
Associacao a Voz do Povo - Casa da Sopa
156 Sul, Tramandaí - RS
Sao Francisco
Associacao C.s.f.ii R Sta Fé, 105 - Casa
Ii, Tramandaí - RS
C P M Mundo Encantado R 02, 170 Litoral, Tramandaí - RS
C P M Amor Perfeito Av Beira Rio, 469 Barra, Tramandaí - RS
C P M Crianca Feliz R João Pessoa, 860 Centro, Tramandaí - RS
C P M Peixinho Dourado R Sidnei Ferri, 1010 Indianopolis, Tramandaí - RS
C P M Estrela do Mar R Vergueiros, 684 Zona Nova, Tramandaí - RS
Associacao Comunitaria Amigos do
Av Beira Rio, 411 Barra, Tramandaí - RS
Bairro da Barra
R Fernando Amaral,
Act Centro, Tramandaí - RS
1235

5.3 Identificação de carência do poder público para o atendimento


adequado da população.

Atualmente o município esta se responsabilizando pelos serviços de coleta de resíduos


domiciliares e comercial, coleta seletiva, coleta de resíduos de serviços de saúde em prédios
por ela responsável, limpeza publica (varrição, poda e capina) e coleta de pneumáticos.

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Dentre estas demandas a principal é com relação aos tipos de resíduos diferenciados, ou
seja, resíduos eletrônicos, lâmpadas, pilhas, dentre outros.

Também cabe ao poder publico, exigir que vários setores do município assumam a
responsabilidade por seus resíduos, dentre estes cabe ressaltar industrias e consultórios
médicos, clinicas veterinárias dentre outros.

5.3.1 Áreas com deficiências.

Construção civil - A prefeitura já possui área licenciada para o lançamento de resíduos


de construção e demolição, resíduos de varrição, resíduos de limpeza de drenagem e de
resíduos verdes de parques, praças e jardins.

Ainda assim existem muitos depósitos de resíduos de construção clandestinos no


município, vai se levar um tempo até a limpeza de todas estas áreas contaminadas por este
resíduos.

Figura 47 - Depósito irregular de resíduos de Figura 48 - Depósito irregular de resíduos de


construção e poda. construção e entulhos.
Indústrias - Uma deficiência identificada é que a prefeitura não possui um cadastro de
geradores de resíduos, nem das quantidades de resíduos geradas e por tipo de resíduo.

Áreas rurais – O município possui uma extensa área não ocupada, estas por sua vez
possuem atividades agropastoris e agrícolas, reside nesta área apenas 2,4% da população e
esta não esta atendida por serviços referentes à coleta de resíduos. Deve-se buscar uma
solução conjunta com estes moradores a fim de tornar viável este serviço.

Coleta Urbana – Nota-se uma grande quantidade de residências sem lixeiras, além da
total falta de padronização, além disso, muitos resíduos são depositados no chão a espera da
coleta, neste caso os animais rasgam os sacos e espalham lixo pelas ruas podendo causar
entupimentos de drenagem e problemas de saúde.

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Figura 49 – Resíduos depositados no chão a Figura 50 - Lixeira improvisada.


espera de coleta.
O aterro da empresa contratada não possui balança para quantificar os resíduos
provenientes dos municípios que presta os serviços. Desta forma muitos contratos são por
valores fixos mensais, independente da variação na quantidade de resíduos recolhida.

Apesar de existirem algumas campanhas sazonais de coletas de resíduos especiais,


estas não conseguem destinar adequadamente toda a geração destes, sendo necessária uma
maior intervenção do poder publico para atingir estas metas.

Também é importante investir em campanhas educacionais para evitar a quantidade de


resíduos expostos nas ruas da cidade; a parte cenral encontra-se limpa porém as periferias
encontra-se em estado de abandono

5.4 Informações sobre a produção per capita de resíduos inclusive de


resíduos de atividades especiais

O município produz estimado de sete a dez viagens diárias com caminhão compactador
de 17,0 a 22,0 m³. Como o aterro não possui balança pra controle, e estimado uma grandeza
de 36 ton dia, ou seja, media de 800g por habitante dia segundo o SINIS -2010, o valor médio
por habitante é da ordem 810g por habitante dia.

Ainda segundo o SNIS-2010 se considerar todos os resíduos no município este valor


segue para 1,15 kg de resíduos por habitante dia.

No período de veraneio a demanda pelos serviços aumenta de três a cinco vezes,


chegando a gerar em datas comemorativas cerca de 100 a 150 ton dia.

Segundo Plano Nacional de Resíduos Sólidos, para estimar a quantidade dos diferentes
tipos de resíduos produzidos, como por exemplo, resíduos orgânicos, papel e papelão, plástico,
vidro, etc. foram utilizados os dados da composição gravimétrica média do Brasil, que são
provenientes da média de 93 estudos de caracterização física realizados entre 1995 e 2008.
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Site: www.beckdesouza.com.br/
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Deve-se chamar atenção para o fato de esses estudos nem sempre utilizarem a mesma
metodologia (frequência, escolha da amostra e divisão das categorias), o que resulta numa
estimativa do comportamento real da situação. A Tabela abaixo apresenta a composição
gravimétrica média dos Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil, considerando como base a
quantidade de resíduos sólidos urbanos coletados no ano de 2008.

Tabela 17: Estimativa da composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos coletados no
Brasil
Estimativa da composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos coletados no Brasil (2008)
Resíduos Participação (%) Quantidade (t/dia)
Material reciclável 31,90 58527,40
Metais 2,90 5293,50
Aço 2,30 4213,70
Alumínio 0,60 1079,90
Papel, papelão e tetrapak 13,10 23997,40
Plástico total 13,50 24847,90
Plástico filme 8,90 16399,60
Plástico rígido 46,60 8448,30
Vidro 2,40 4388,60
Matéria orgânica 51,40 94335,10
Outros 16,70 30618,90
Total 100,00 183481,40

Fonte: Elaborado a partir de IBGE (2010b) e artigos diversos.

Os resíduos domiciliares estão classificados conforme a media nacional, sendo que para
o município de estudo, a caracterização dos mesmos seguira outro padrão, partindo do
desenvolvimento de um plano diretor de resíduos sólidos.

Para a reciclagem a media mensal conforme as cooperativas são de 10,0 a 12,0


toneladas mês de resíduos recicláveis, sendo que nos períodos de veraneio aumenta de três a
cinco vezes, gerando até 60ton por mês.

Os resíduos de construção e demolição, resíduos de varrição, resíduos de drenagem e de


resíduos verdes de parques, praças e jardins, geram um volume estimado de 25 toneladas por
mês.

5.5 Organograma do prestador de serviço e descrição do corpo


funcional

O município de Tramandaí através do contrato Nº 067/2010, renovado recentemente


através do termo aditivo Nº06, na qual a empresa BRISA TRANSPORTE LTDA realiza a coleta
no município (Vide ANEXO I)

EQUIPAMENTOS
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CNPJ: 91.806.884/0001-80
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São disponibilizados para este serviço 4 caminhões pra coleta regular e mais 2 em casos
especiais, sendo que a empresa na assinatura do contrato disponibilizou dez veículos, estes
hoje disponíveis e usados conforme casos especiais.

Também foram disponibilizados mais dois veículos para coleta seletiva, os quais realizam
de 2 a 4 viagens diárias.

Estão disponíveis para a empresa duas oficinas, uma na sede da empresa pra os
caminhões e outra no aterro para tratores e caminhões.

Para a coleta a empresa opera com três garis mais um motorista, sendo que neste caso
opera com 16 funcionários, no verão são adicionados mais veículos chegando a contratar mais
20 funcionários em caráter provisório.

O aterro é operado pela empresa Nordeste S.A.

No aterro existem, dois mecânicos, três motoristas de caminhão, trator de esteiras e pá


carregadeira, além de guarda na guarita.

A administração é feita por sócio proprietário da empresa Brisa e Nordeste.

GERENCIAMENTO

O gerenciamento é feito no escritório central contando com os dois sócios mais a


secretaria para atividades administrativas, tanto da Nordeste quanto da Brisa.

5.6 Definição de áreas para disposição final

Os resíduos domiciliares estão sendo encaminhados para o aterro sanitário localizado no


próprio município, em uma área de 50 hectares, o acesso se dá pela RS 030, pegando o
acesso à estrada da comunidade de Estancia Velha, aproximadamente 10,5 km do centro
administrativo.

Nestes anos de funcionamento, o aterro tem sofrido intervenções de modo a atender as


legislações ambientais e a continuar suas atividades, muitas alterações podem ser vistas
utilizando as fotos aéreas como referencia do ando de 2010 ao ano de 2012.

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Site: www.beckdesouza.com.br/
CNPJ: 91.806.884/0001-80
79
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Figura 51: - Aterro sanitário 2010 (Google)


Na sequencia (foto de 2012) podem-se visualizar as intervenções realizadas, como a
oficina, as lagoas e as drenagens laterais, além de uma área que foi retirado os resíduos
antigos e depositado no aterro.

Figura 52: - Aterro sanitário 2012 (Google)

Os resíduos hospitalares são encaminhados para o município de Cachoeirinha distante


105 km de Tramandaí, onde é dado o destino final conforme a empresa Ambientuus propõe
não contrato de serviço (ANEXO II)

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CNPJ: 91.806.884/0001-80
80
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Os resíduos de construção civil possuem destinação final adequada, área de deposito já


licenciada na FEPAM. A área destinada a estes, está localizada junto ao aterro antigo, próximo
ao atual aterro.

5.7 Receitas operacionais e despesas de custeio e investimento

Segundo dados do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), com os


dados de 2010, as despesas com resíduos são equivalentes a R$ 72,36 (IN01-I006) e a
arrecadação é de R$ 35,25 (IN01-I006) todos referentes ao custo percapita.

A sustentabilidade dos serviços para o referido ano é de 48,71% ou seja, a prefeitura


ainda gasta mais que o dobro arrecadado segundo os dados do SNIS-2010.

Seguindo o contrato referente ao ano de 2012, as despesas operacionais da prefeitura


referentes ao manejo dos resíduos sólidos domiciliares através do contrato Nº 067/2010 e do
contrato Nº371/2010 sobre os resíduos hospitalares são os seguintes;

Valores de referentes ao ano de 2012 após a renovação dos contratos.

 Coleta e transporte de resíduos e destinação final

Para a coleta tanto no inverno quanto no verão a prefeitura desembolsa o equivalente a


R$ 39.667,82 por mês por caminhão, sendo que no período de inverno são 4 veículos, na
transição 5 veículos e no verão 10 veículos.

O custo anual referente apenas à coleta de resíduos é de R$ 2.598.242,21 estes custos


não incluem a coleta seletiva a qual despende anualmente R$ 265.200,00 perfazendo um total
de R$ R$ 2.863.442,21 por ano.

 Coleta seletiva e destinação final do descarte

Para a coleta seletiva tanto no inverno quanto no verão a prefeitura desembolsa o


equivalente a R$ 22.100,00 por mês; equivalente a R$ 265.200,00 por ano.

 Coleta e destinação final de resíduos hospitalares.

Os resíduos hospitalares são gerenciados de forma diferenciada, sendo que a coleta,


transporte e destinação final são pagos por volume, ou seja, por bombona de 200litros, neste
caso a quantidade anual de bombonas equivale a 1094, sendo que cada uma é pago R$59,45
perfazendo um total de R$ 65.038,30 por ano.

 Varrição capina e poda.

A limpeza publica conforme os dados do SNIS - 2010 dispende em media R$ 58,33 por
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km, no ano foram limpos 11.227 km de ruas ao custo total de R$ 654.926,00, não há
arrecadação nem cobrança por este serviço segundo o poder púbico.

No que compete à arrecadação pela taxa de lixo no IPTU a prefeitura arrecada R$


1.625.628,36, o que compreende nos custos de coleta de resíduos domiciliares apenas 56,77%
das despesas, não estão sendo considerando os custos com limpeza publica (varrição e poda),
resíduos hospitalar, resíduos espécies, dentre outros.

5.8 Identificação da existência de programas especiais.

Atualmente o município esta buscando parcerias para o melhoramento dos serviços de


manejo dos resíduos sólidos, estes ainda estão em fase de conversação, dentre estes dois
merecem atenção especial, a coleta seletiva e os resíduos de construção civil.

 Programa de coleta seletiva.

A coleta seletiva é realizada diariamente, sendo para tanto foi disponibilizado dois
veículos para coleta seletiva, os quais realizam de 2 a 4 viagens diárias.

O total de material reciclado varia de 10,0 a 12,0 toneladas ao mês, podendo chegar até
60,0 toneladas nos meses de veraneio.

 Programa de gestão de resíduos da construção e demolição.

Esta sendo construído um aterro e existe legislação implantada referente ao programa de


gestão de resíduos da construção, junto a seus geradores.

 Coleta de pneumáticos

Os pneumáticos estão sendo recolhidos através de um contrato conveniado entre a


prefeitura de Tramandaí, Imbé e a RECICLANIP assinado em Agosto de 2013; (ANEXO IV), na
qual os pneumáticos seguem para um deposito em IMBÉ.

 Coleta de óleo de cozinha

Esta implantada, através de convenio, entre a prefeitura e a empresa ECOLOG de Novo


Hamburgo RS, que estão definindo e ampliando os pontos de coleta, já estão com campanha
de divulgação.

 Coleta de remédios vencidos

Os remédios vencidos oriundo de residências; estes resíduos estão sendo recolhidos


através de um convenio da prefeitura com a AGAFARMA; os remédios são acondicionados
adequadamente em postos de saúde até serem coletados.
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 Outros programas

Coleta de matérias eletrônica ainda em estudo, já com campanhas de coleta;

Coleta de lâmpadas, em estudo;

5.9 Identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos


sólidos.

Os impactos ambientais provenientes do descarte irregular de resíduos órfãos,


volumosos, de poda e construção civil em pontos isolados dos bairros, que ocorrem em
pequena escala, precisam ser impedidos por meio de ações informativas, fiscalização e
alternativas de solução. Estas ações devem ser continuadas para que os moradores e
veranistas as assimilem e reverta sua conduta inadequada a partir do momento em que tenham
alternativas adequadas de destinação e orientação para tal.

Porém, além destes pontos isolados de disposição ocasional, Tramandaí tem três áreas
representativas em relação aos impactos ambientais causados pela disposição inadequada de
resíduos sólidos, sendo elas:

 Área no entorno do atual aterro sanitário: disposição inadequada de resíduos


domésticos até 1998;

 Antigo pátio de máquinas da prefeitura: vazamento de óleo no solo;

 Áreas situadas nas franjas da ocupação urbana (Zona Sul) deposição de


resíduos de construção civil, volumosos, poda, etc:

5.9.1 Área 1 – Antigo aterro controlado

O antigo aterro controlado de Tramandaí recebeu resíduos dispostos diretamente no solo


a partir dos anos 80 até 1998, operando por mais de quinze anos na localidade rural de
Estância Velha. O material coletado nos municípios era disposto sobre o solo, compactado e
coberto com areia, formando camadas sucessivas. Porém, ao invés de acumular os resíduos
verticalmente, como se faz nos aterros sanitários, o material era disposto ao longo de uma
grande área com uma camada pouco espessa.

De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, há relatos de que algumas


áreas receberam argila antes do resíduo ser dispostas. Segundo estimativas da Secretaria,

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uma área de aproximadamente 130ha foi impactada, havendo uma camada média de 0,80cm
de resíduos compactados recobertos por areia. O mapa (ANEXO VII), ilustrado a seguir, indica
esta área, que fica entre o cordão de dunas e a área da ETE da Corsan.

Sobre a área degradada fica o atual aterro sanitário, indicado no mapa, abrangendo uma
área de 4,6ha, além da estrada de acesso ao mesmo, que cruza a área do passivo. No
quadrante norte do polígono existe uma área de 4,8ha que pertence ao município e será
utilizada para a implantação da central de triagem de resíduos da construção civil, poda e
especiais.

Figura 53: Detalhe do mapa (Anexo VII) que indica o antigo aterro, o atual e a futura central de
triagem do município.

Boa parte da área do passivo ambiental não apresenta aspecto de área degradada
marcante pelo fato do material ter sido aterrado com areia do entorno (dunas interiores) e a
vegetação rasteira e arbustiva ter se desenvolvido. A ação foi realizada até 1998, era

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inadequada e pode ter trazido consequências diversas ao local, mas visualmente, observa-se
apenas alguns resquícios da atividade daquela época como pode ser observado nas imagens a
seguir, que ilustram o aterro sanitário em operação e seu entorno.

Figura 54: - Atual aterro sanitário em atividade e Figura 55: - Sinalização com os dados da área
licenciado. licenciada..

Figura 56: ETE do aterro sanitário.

Entre a estrada de acesso e as dunas, a vegetação rasteira tomou conta da área do


antigo aterro, havendo a presença de materiais plásticos e metálicos em meio à vegetação
como se observa a seguir.

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Figura 57: - Área do antigo aterro vista do topo Figura 58: - Área do antigo aterro ao lado da
do aterro sanitário, com as dunas ao fundo. estrada de acesso.

Figura 59: Área do antigo aterro ao lado da Figura 60: Área do antigo aterro ao lado da
estrada de acesso. estrada de acesso.

Figura 61: Área do antigo aterro ao lado da estrada de acesso.

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Duração de contaminação por aterros ou lixão.

Em media, segundo estudos técnicos e referencias bibliográfica, um aterro desativado é


monitorado em vários parâmetros durante períodos de 10 a 20 anos, em caso de aterros
construídos de forma correta.

O local de deposito antigo foi desativado há 15 anos, neste caso também como o local
possuía uma camada pequena de lixo, a produção de chorume e gases foram cessados há
muito tempo, restando apenas os resíduos dos quais duram muito tempo, como plásticos e
metais (alumínio).

Figura 62: Tempo médio de duração de materiais na natureza.

Portanto, se o material for remobilizado, além do risco de volatilizar possíveis


contaminantes presentes, seria exposta uma grande área a ser descontaminada e com grande
volume a ser destinado adequadamente e com grandes custos financeiros. Incluindo-se aí, boa
parte do volume em areia utilizada na época no aterro, como ilustrado a seguir.

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Figura 63: Perfil esquemático do antigo aterro. Fonte: Pref. de Tramandaí/2012.

Uma possibilidade seria realizar um diagnostico ambiental da área seguido de um plano


de monitoramento, como objetivo de identificar áreas mais relevantes a serem atacadas. Isso
se viabilizaria a partir do uso atual de parte da área como aterro sanitário e da futura usina de
triagem de resíduos a ser implantada. Desta forma, os usuários anteriores e atuais (municípios)
do aterro, poderiam ter embutido no seu custo, recursos para este programa de monitoramento
e controle ambiental.

5.9.1 Área 2 – Antigo pátio de máquinas da prefeitura

O local utilizado desde a década de 80 como Parque Rodoviário Municipal, ou pátio de


máquinas da prefeitura, foi interditado no ano de 2012 devido à descoberta de um vazamento
de óleo no terreno. Na ocasião, a própria Secretaria Municipal de Meio Ambiente interditou o
local e registrou junto ao setor de emergências da FEPAM o ocorrido, visando iniciar um

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processo de perícia ambiental para avaliar os danos e realizar ações emergenciais.

Em setembro de 2012 a prefeitura recebeu o relatório da perícia realizado por uma


empresa especializada. Este relatório detalha todo o problema gerado pelo óleo infiltrado no
solo a partir de uma série de análises químicas do solo e da água, propondo medidas de
controle e de remediação.

Figura 64: Área do pátio de máquinas interditado. Fonte: Pref. de Tramandaí/2012.

O ponto de contaminação situa-se próximo de uma drenagem, pondo em risco as águas


superficiais e o freático, sendo preciso monitorar esse risco. Para isso foram instalados poços
de monitoramento, como ilustrado a seguir.

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Figura 65: Rede de monitoramento subsuperficial. Fonte: Pref. de Tramandaí/2012.

Foram tomadas algumas ações corretivas emergenciais como a escavação de uma área
para drenar o material contaminante e bombeá-lo, para depois receber destinação adequada.
Enquanto é retirado o material e monitorada a situação ambiental, está sendo discutida a
elaboração de um PRAD visando reabilitar a área. Para este projeto é necessário identificar
bem a situação, para que as ações propostas possam ser efetivas e não haja riscos futuros.

Figura 66: Pátio de máquinas interditado. Figura 67: Tanques aéreos desativados.
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7,5

Figura 68: Cava de drenagem com óleo Figura 69: sistema de bombeamento do óleo
infiltrado no solo

Figura 70: sistema de bombeamento do óleo Figura 71: Poços de monitoramento instalados
no local

5.9.2 Área 3 – Deposição de resíduos de poda e construção civil

Além de áreas pontuais com disposição de resíduos de poda e construção civil


espalhadas pela zona urbana, em terrenos baldios ou beiras de estrada, uma área se destaca
concentrando um grande volume de disposição destes resíduos. Nas franjas da ocupação
urbana, próximo da lagoa das Custódias no bairro Agual, existe uma área com ruas abertas e
sem ocupação que é o principal destino deste tipo de resíduos.

As imagens a seguir indicam esta área e o tipo de material existente, sendo possível
visualizar na imagem de satélite o material disperso pelo local devido a grande área de
cobertura.

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Figura 72: Deposição de resíduos de poda e construção civil no Agual.

Figura 73: Deposição de resíduos de poda e Figura 74: Deposição de resíduos de


construção civil no Agual (01). construção civil no Agual (02).

Como forma de resolver este problema, não só no local indicado, mas por todo o
município, é necessário implantar um centro de recebimento, triagem e beneficiamento de
resíduos da construção civil e de restos de poda e capina. A partir daí, um programa de coleta
e destinação adequada, associado a programas informativos e de fiscalização, tendem a
reduzir de forma acentuada um problema tão marcante neste balneário turístico.

Como esta em fase de projeto a usina municipal de triagem destes tipos de resíduos a ser
implantada próxima ao aterro sanitário, a solução esta posta, inclusive podendo ter
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abrangência regional como o próprio aterro sanitário.

5.10 Indicadores SNIS - 2010

Serão apresentados os indicadores cadastrados no SNIS (Sistema Nacional de


Informações sobre Saneamento), estes indicadores são relacionados aos serviços de agua,
esgoto e resíduos sólidos, esta base de dados serve para o governo avaliar o desempenho dos
municípios brasileiros, os quais também servem de parâmetro para desembolso de recursos
visando à melhoria dos serviços.

No Plano Municipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, apenas serão utilizados os


dados referentes aos resíduos sólidos do município de Gravataí.

Os dados nas tabelas a seguir foram verificados no sistema durante um período de 5


anos, infelizmente o município possui apenas o cadastro do ano de 2010, não sendo possível
verificar uma serie histórica para avalição dos serviços por este processo.

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A seguir as tabelas referentes aos dados coletados no SNIS, o sistemas de dados não possuía dados referentes a 2009-2011 e 2012, sendo estes
apenas para apreciação, pois não se tem uma serie histórica.

Tabela 18: Tabela IN01 - indicadores gerais:


SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO - SNIS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
TABELA In01 - INDICADORES GERAIS Ano de referência 2010
Incidência de
Incidência de Auto- Despesa Incidência de Incidência de
Taxa de despesas incidência de Receita arrecadada
Despesa por despesas com suficiênci s per empreg. de empr. empreg. admin. no
Ano de empregados por com empregados per capita com
empregado RSU na a capita contrat. no total de total de empreg no
Município referênci habitante urbano empresas próprios serviços de manejo
prefeitura financeira com RSU empreg. no manejo manejo
a contratadas
R$/habita
empreg./1000hab. R$/empregado % % % % % % R$/habitante
nte
Código Nome/UF Ano I001 I002 I003 I004 I005 I006 I007 I008 I010 I011
432160 Tramandaí/RS 2010 4,25 78,54 48,71 72,36 35,25
Dados SNIS 2010 – Não foram cadastrados os valores referentes a 2009. 2011 e 2012

Tabela 19: Tabela IN02 - Indicadores sobre coleta de resíduos sólidos.


SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO - SNIS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
TABELA In02 - INDICADORES SOBRE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS Ano de referência 2010
Massa
Tx Massa Massa Incidênci Relação:
Tx Produtivida Taxa de Incidência de Relação: [RDO+RPU] Massa de
cobertura [RDO+RP RDO a do quantida
cobertura Taxa de des média motoristas Custo emprega.da quantidade coletada per RCD per
da coleta U] coletada coletada custo da des
da coleta terceirizaç de coletadore unitário coleta no total RCD coletada capita em capita/ano
Ano de RDO em per capita per capita coleta no coletada
RDO em ão da coletadore s por da de pela Pref. relação à em relação
Município referên relação à em relação em relação custo s de
relação à coleta se habitante coleta empregados p/quant. total população à pop.
cia pop. à pop. à pop. total total do RPU por
pop. total motorista urbano no manejo [RDO+RPU] total urbana
urbana urbana atendida manejo RDO
atendida
Kg/empreg empreg./10 Kg/(hab.x Kg/(hab.x Kg/tone Kg/(hab.x Kg/(hab.x
% % % % % % %
ado x dia 00hab. dia) dia) lada dia) ano)
Código Nome/UF Ano I015 I016 I017 I018 I019 I021 I022 I023 I024 I025 I026 I027 I028 I029
102,7
432160 Tramandaí/RS 2010 100 100 71,82 2720,61 0,49 1,15 0,81 9 59,62 48,78 28,18 39,24 1,12
Dados SNIS 2010 – Não foram cadastrados os valores referentes a 2009. 2011 e 2012

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Tabela 20: Tabela IN03 - indicadores sobre coleta seletiva de resíduos sólidos.
SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO - SNIS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
TABELA In03 - INDICADORES SOBRE COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Ano de referência 2010
Taxa de recuperação Relação entre Incid. de Incid. de Incid.de metais Incid.de vidros Incidência de
Massa Massa per capita
de recicláveis em quantidades da papel/papelão plásticos sobre sobre total sobre total de ''outros'' sobre
Ano de recuperada per recolhida via
Município relação à quantidade coleta seletiva sobre total mat. total material material material total material
referência capita coleta seletiva
de RDO e RPU e RDO recuperado recuperado recuperado recuperado recuperado
% Kg/(hab. x ano) % % % % % % Kg/(hab. x ano)
Código Nome/UF Ano I031 I032 I053 I034 I035 I038 I039 I040 I054
432160 Tramandaí/RS 2010 0,85 3,55 1,18 17,36 27,78 13,89 13,89 27,08 3,5
Dados SNIS 2010 – Não foram cadastrados os valores referentes a 2009. 2011 e 2012

Tabela 21: Tabela IN04 - indicadores sobre coleta de resíduos sólidos de serviços de saúde
SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO - SNIS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
TABELA In04 - INDICADORES SOBRE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Ano de referência 2010
Massa de RSS coletada per capita Taxa de RSS sobre [RDO+RPU]
Município Ano de referência
Kg/(1000hab. X dia) %
Código Nome/UF Ano I036 I037
432160 Tramandaí/RS 2010
Dados SNIS 2010 – Não foram cadastrados os valores referentes a 2009. 2011 e 2012

Tabela 22: Tabela IN05 - indicadores sobre serviços de varrição, capina e poda
SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO - SNIS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
TABELA In05 - INDICADORES SOBRE SERVIÇOS DE VARRIÇÃO, CAPINA E PODA Ano de referência 2010
Taxa de Custo Incidência do custo Incidência de Relação de
Taxa de Produtividade Taxa de Extensão total Taxa de
terceirização unitário da varrição no varredores no total capinadores no total
Ano de terceirização média do varredores por anual varrida capinadores por
Município de da custo total do de empregados no de empregados no
referência de varrição varredores habitante urbano per capita habitante urbano
varredores varrição manejo manejo manejo
% % R$/km km/(em x dia) empreg./1000hab. % % Km/(hab ano) empr/1000hab. %
Código Nome/UF Ano I041 I042 I043 I044 I045 I046 I047 I048 I051 I052
432160 Tramandaí/RS 2010 0 0 58,33 1,73 0,49 21,46 48,78 0,27 0,0 0,0
Dados SNIS 2010 – Não foram cadastrados os valores referentes a 2009. 2011 e 2012

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5.11 Analise critica da situação atual.

É necessário aprimorar o gerenciamento de resíduos sólidos no município de Tramandaí.


Após a contratação da empresa para a coleta e destinação dos resíduos sólidos, a prefeitura
acabou por considerar estes serviços atendidos, atualmente a mesma busca aprimorar seus
serviços porem o andamento requer tempo e dedicação e as metas são de resultado modesto.

Segundo dados do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), com os


dados de 2010, as despesas percapita com o manejo de resíduos equivale á R$ 72,36 (IN01-
I006) e a arrecadação é de R$ 35,25 (IN01-I006); o que representa apenas 48,71% dos custos
operacionais, ou seja, a prefeitura ainda gasta mais que o dobro arrecadado. SNIS 2010.

Como relação aos resíduos industriais, entulhos de construção, pilhas, baterias e


lâmpadas fluorescentes, não há na Prefeitura um cadastro dos geradores destes resíduos, tão
pouco das quantidades ou características a eles relacionados.

A prefeitura possui área licenciada para o lançamento de resíduos de construção e


demolição, resíduos de varrição, resíduos de limpeza de drenagem e de resíduos verdes de
parques, praças e jardins.

A Prefeitura deve fornecer alternativas sustentáveis e economicamente viáveis para a


destinação dos resíduos sólidos da área rural, privilegiando a coleta seletiva e a compostagem,
coletando somente os resíduos que obrigatoriamente devem ser encaminhados para o aterro
sanitário.

Com relação à destinação final, o aterro que recebe os resíduos sólidos do município,
possui licença ambiental de operação, que autoriza seu funcionamento. Na vistoria ao aterro
não foi detectada inconvenientes referentes à área de disposição de resíduos.

A área do aterro é cercada e possui guarita, controlando a entrada de veículos e pessoas.


O ponto fraco é que o aterro não possui uma balança para o controle dos resíduos
depositados. A falta da balança pode causar distorções nos valores pagos pela prefeitura para
a coleta e destinação final dos resíduos urbanos e tanto pode prejudicar o prestador quanto ao
poder publico.

No aterro não existe um galpão de triagem de resíduos, a reciclagem separa em media


de 10 a 12 ton. mês de resíduos provenientes do município atendido, este volume pode ser
ampliado com a construção de um galpão de triagem.

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6. PROGNÓSTICO DAS NECESSIDADES DE SERVIÇOS EM RESÍDUOS

A partir dos dados obtidos no diagnóstico e das discussões ocorridas no município com
os membros da administração pública, empresas terceirizadas com atuação no saneamento do
município, entidades e comunidade participante das audiências, foram gerados os prognósticos
com o auxílio de projeções populacionais e de demandas de serviços com suas respectivas
estimativas de custos.

A lei 12305/2010 não faz menção ao período para execução do plano de gerenciamento
de resíduos, porém vamos utilizar as projeções das demandas por estes serviços para o
horizonte de 20 anos,

A partir do estudo populacional, que aliado ao diagnóstico, auxiliou na proposição de


metas e demandas que foram discutidas no município. Tais metas e demandas foram
trabalhadas na seguinte ordem cronológica em relação a seus custos e prioridades de
implementação:

Imediatas ou emergenciais – de 1 a 3 anos;

Curto prazo – entre 4 a 9 anos;

Médio prazo – entre 10 a 15 anos;

Longo prazo – entre 16 a 20 anos.

As metas e alternativas propostas no devem ser revisadas e atualizadas constantemente,


estimando um período máximo a cada quatro anos, focando sempre a melhoria, a otimização
dos investimentos e a integração do setor de manejo de resíduos, visando buscar a
universalização do atendimento e a equidade do serviço.

6.1 Projeção das Demandas para Horizonte de 20 Anos.

A simulação de cenário constitui um instrumento para identificação de necessidades


futuras e estabelecimento dos objetivos, a partir dos quais são estabelecidas as metas de
curto, médio e longo prazo. Desta forma, representa um subsídio fundamental para auxiliar no
planejamento estratégico das ações a serem executadas nos setores que compõe o
saneamento básico.

A identificação da situação atual do setor de coleta de resíduos sólidos realizada no


diagnóstico municipal deste Plano é tomada como base para a elaboração de cenários
alternativos de demandas, visando estimar volumes, despesas e demais informações no
horizonte de 20 anos para auxiliar na definição de metas.
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Desta forma os prazos referentes ao planejamento das ações do plano de Gerenciamento


de resíduos são os seguintes:

 Imediata ou emergências. 2 anos 2014 a 2015;

 Curto prazo 6 anos 2016 a 2021;

 Médio prazo 6 anos 2022 a 2027;

 Longo prazo 6 anos 2028 a 2034

Os valores de referência de cada setor como população atendida, volume consumido,


perdas, abrangência do atendimento dos serviços de coleta, entre outros, estão detalhados e
inseridos nas tabelas do cenário.

Com base nos dados existentes relativos do setor de saneamento básico, como geração
de lixo por habitante, capina de ruas, entre outros, associados à estimativa populacional feita a
partir de dados dos censos do IBGE, foi realizado um prognóstico das necessidades futuras
nos serviços referentes a resíduos, que aliadas a ações simuladas, constituem os cenários
alternativos, a partir dos quais foram discutidas no município as metas imediatas, de curto,
médio e longo prazo, bem como o cenário normativo.

As principais demandas de cada setor relacionadas à evolução populacional do município


estão detalhadas a seguir, sendo utilizadas mais adiante na elaboração dos cenários
alternativos.

As tabelas abaixo representam os valores de referência utilizados nos estudos dos


cenários referentes ao tema resíduo.

Tabela 23- Dados referentes ao sistema de resíduos

CRITÉRIOS DE PROJETO
Geração mensal verão 127,02 ton/dia
Geração mensal inverno 35,99 ton/dia
Geração percapita inverno 0,85 kg/hab.dia
Geração percapita verão 0,75 kg/hab.dia
População atendida inverno 43.133 100,00%
População atendida verão 169.367 100,00%
Caminhões inverno 4 8,667
Caminhões inverno/verão 5 0,500
Caminhões no verão 10 2,833
Custo mensal coleta e dest. final inverno R$ 158.671,28
Custo mensal coleta e dest final verão R$ 396.678,20
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CRITÉRIOS DE PROJETO
Percentual de aumento por ano 5,00%
Custo R$ / ton R$ 141,07

Tabela 24 - Projeção de demandas para o manejo de resíduos

Índice de Produção diária Produção Mensal Produção


População atendida
PRAZOS ANO Atendimento (ton) (ton) Anual

(%) inverno verão inverno verão inverno verão (ton)


IMEDIATO 2014-2015 100,00% 44.714 178.858 38,01 134,14 1.140,22 4.024,30 21.854,17
CURTO 2016-2021 100,00% 49.460 197.840 42,04 148,38 1.261,23 4.451,40 24.173,56
MÉDIO 2022-2027 100,00% 54.206 216.822 46,07 162,62 1.382,24 4.878,50 26.492,95
LONGO 2028-2034 100,00% 59.742 238.968 50,78 179,23 1.523,42 5.376,78 29.198,91

Como o Plano deve apontar estimativas de custos e não orçamentos detalhados, estas
foram geradas com base nos valores médios de mercado conhecidos pelas prestadoras de
serviços na área de resíduos, representando uma avaliação prévia que deve ser detalhada em
escala de projeto antes de qualquer intervenção.

Para o setor de resíduos, foi definido apenas um cenário gradativo, pois além de
demandar campanhas informativas e estruturação para programas de reciclagem, a questão de
resíduos envolve prestação de serviços terceirizados que atendem diversos municípios da
região de forma integrada.

6.2 Projeção das Demandas de Serviços com Base no Plano Diretor

O município de Tramandaí possui Plano Diretor aprovado para ser tomado como base na
projeção de demandas em função do adensamento de áreas ocupadas ou expansão horizontal
da ocupação.

Considerando-se o padrão de crescimento do município avaliado nas projeções


populacionais, aliado ao espaço urbano inexistente e aos dados obtidos nos estudo municipais,
podemos considerar que o planejamento territorial alteraria muito as condições do
adensamento populacional a partir da verticalização das construções,

Existem restrições a determinados usos em locais específicos, como as lagoas e área da


margem litorânea onde estas ocupações podem degradar estes ecossistemas.

6.3 Cenário para limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

Para o sistema de coleta de resíduos, foi criado apenas um cenário normativo, seguindo o
crescimento gradual para atender a 100% da população residente no município com os
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diversos serviços estruturados no plano municipal de saneamento.

Nos cenário não foi possível fazer a estimativa de custos com destinação final no aterro,
pois a empresa que realiza a coleta faz um contrato global com o município, envolvendo todos
estes custos em uma só planilha.

No cenário, os itens que sofreram variação foram, a amplitude de coleta (urbana e rural),
ampliação da reciclagem e inadimplência.

Atualmente o aterro da empresa contratada para a coleta e destinação final dos resíduos
urbanos, esta implantando um centro de triagem,

Os valores de volumes referentes ao lixo foram baseados apenas na coleta urbana. Os


valores per capta foram feitos com base nos valores médios repassados pela empresa que
presta serviços ao município.

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Tabela 25 – Coleta de Resíduos Domiciliares Custos

Custos com
Índice de Produção diária Produção Mensal Produção serviços de Custos no
População atendida
PRAZOS ANO Atendimento (ton) (ton) Anual coleta e período
destinação final
(%) Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão (ton) R$ R$
IMEDIAT
2014-2015 100,00% 44.714 178.858 38,01 134,14 1.140,22 4.024,30 21.854,17 R$ 2.864.562,04 R$ 5.592.716,36
O
CURTO 2016-2021 100,00% 49.460 197.840 42,04 148,38 1.261,23 4.451,40 24.173,56 R$ 3.838.787,10 R$ 20.458.726,28
MÉDIO 2022-2027 100,00% 54.206 216.822 46,07 162,62 1.382,24 4.878,50 26.492,95 R$ 5.144.341,85 R$ 27.416.649,90
LONGO 2028-2034 100,00% 59.742 238.968 50,78 179,23 1.523,42 5.376,78 29.198,91 R$ 7.238.605,60 R$ 43.979.538,61
Tabela 26 – Custos com Serviços de Coleta Seletiva e Valorização de Resíduos Domiciliares

total de custos com


Produção Percentual custos com serviços de
Reciclado por ano atividades de coleta seletiva
PRAZOS ANO Anual reciclado por ano coleta seletiva
e valorização
(ton) (%) (ton) R$ R$
IMEDIATO 2014-2015 21854 20,00% 4371 R$ 570.843,00 R$ 570.843,00
CURTO 2016-2021 24174 60,00% 14504 R$ 2.088.201,86 R$ 2.088.201,86
MÉDIO 2022-2027 26493 90,00% 23844 R$ 2.798.390,21 R$ 2.798.390,21
LONGO 2028-2034 29199 100,00% 29199 R$ 4.488.947,79 R$ 4.488.947,79

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Tabela 27 – Coleta Seletiva e Valorização por Reciclagem por ano.

Resíduo a
Eficiência Quantidade Total depositar Valor de venda
Ano Papel Plástico Metais Vidro Orgânico
da coleta reciclada valorizado em total
aterro
% ton R$ ton R$ ton R$ ton R$ ton R$ ton ton R$
2014 10% 2147 161 R$ 16.888,8 182 R$ 191.406,9 21 R$ 36.494,9 29 R$ 1.447,6 1019 R$ 50.931,9 394 21074 R$ 246.238,31
2015 20% 4371 327 R$ 34.385,9 371 R$ 389.707,2 44 R$ 78.019,4 59 R$ 3.094,7 2074 R$ 103.698,0 801 21053 R$ 505.207,20
2016 30% 6672 500 R$ 52.491,2 567 R$ 594.900,7 67 R$ 119.099,1 90 R$ 4.724,2 3166 R$ 158.298,4 1223 21018 R$ 771.215,28
2017 40% 9051 678 R$ 71.204,8 769 R$ 806.987,5 91 R$ 161.558,9 122 R$ 6.408,4 4295 R$ 214.733,1 1659 20968 R$ 1.046.159,67
2018 40% 9206 690 R$ 72.421,2 782 R$ 820.774,2 92 R$ 164.319,0 124 R$ 6.517,9 4368 R$ 218.401,6 1688 21326 R$ 1.064.032,30
2019 50% 11700 877 R$ 92.047,1 994 R$ 1.043.201,0 117 R$ 208.848,8 158 R$ 8.284,2 5552 R$ 277.587,6 2145 21255 R$ 1.352.381,17
2020 50% 11893 891 R$ 93.567,7 1010 R$ 1.060.434,2 119 R$ 212.298,9 160 R$ 8.421,1 5643 R$ 282.173,2 2180 21607 R$ 1.374.721,96
2021 60% 14504 1087 R$ 114.106,0 1232 R$ 1.293.201,0 145 R$ 258.898,8 196 R$ 10.269,5 6882 R$ 344.110,6 2659 21515 R$ 1.676.475,31
2022 60% 14736 1104 R$ 115.930,7 1251 R$ 1.313.880,9 147 R$ 263.039,0 199 R$ 10.433,8 6992 R$ 349.613,4 2702 21859 R$ 1.703.284,26
2023 60% 14968 1121 R$ 117.755,4 1271 R$ 1.334.560,8 150 R$ 267.179,1 202 R$ 10.598,0 7102 R$ 355.116,2 2744 22203 R$ 1.730.093,21
2024 75% 19000 1424 R$ 149.475,1 1613 R$ 1.694.050,9 190 R$ 339.149,0 256 R$ 13.452,8 9015 R$ 450.773,7 3483 21850 R$ 2.196.127,70
2025 75% 19290 1445 R$ 151.756,0 1638 R$ 1.719.900,8 193 R$ 344.324,1 260 R$ 13.658,0 9153 R$ 457.652,1 3536 22183 R$ 2.229.638,89
2026 75% 19580 1467 R$ 154.036,8 1663 R$ 1.745.750,7 196 R$ 349.499,3 264 R$ 13.863,3 9291 R$ 464.530,6 3589 22517 R$ 2.263.150,08
2027 90% 23844 1786 R$ 187.581,2 2025 R$ 2.125.920,7 238 R$ 425.609,3 322 R$ 16.882,3 11314 R$ 565.690,8 4371 22122 R$ 2.755.993,52
2028 90% 24192 1813 R$ 190.318,3 2054 R$ 2.156.940,5 242 R$ 431.819,5 326 R$ 17.128,6 11479 R$ 573.945,0 4435 22445 R$ 2.796.206,94
2029 90% 24539 1839 R$ 193.055,3 2084 R$ 2.187.960,4 245 R$ 438.029,7 331 R$ 17.375,0 11644 R$ 582.199,1 4499 22767 R$ 2.836.420,37
2030 100% 27653 2072 R$ 217.547,1 2348 R$ 2.465.533,6 277 R$ 493.599,8 373 R$ 19.579,2 13121 R$ 656.059,2 5069 22583 R$ 3.196.259,77
2031 100% 28039 2101 R$ 220.588,2 2381 R$ 2.500.000,1 280 R$ 500.500,0 378 R$ 19.852,9 13305 R$ 665.230,4 5140 22899 R$ 3.240.941,36
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Resíduo a
Eficiência Quantidade Total depositar Valor de venda
Ano Papel Plástico Metais Vidro Orgânico
da coleta reciclada valorizado em total
aterro
% ton R$ ton R$ ton R$ ton R$ ton R$ ton ton R$
2032 100% 28426 2130 R$ 223.629,4 2414 R$ 2.534.466,7 284 R$ 507.400,2 383 R$ 20.126,6 13488 R$ 674.401,7 5211 23215 R$ 3.285.622,94
2033 100% 28812 2159 R$ 226.670,6 2447 R$ 2.568.933,2 288 R$ 514.300,4 389 R$ 20.400,4 13671 R$ 683.573,0 5282 23530 R$ 3.330.304,53
2034 100% 29199 2188 R$ 229.711,7 2479 R$ 2.603.399,7 292 R$ 521.200,6 394 R$ 20.674,1 13855 R$ 692.744,2 5353 23846 R$ 3.374.986,11
2035 100% 31132 2333 R$ 244.917,6 2644 R$ 2.775.732,3 311 R$ 555.701,6 420 R$ 22.042,6 14772 R$ 738.600,6 5707 25424 R$ 3.598.394,04

Tabela 28 – Coleta Seletiva e Valorização por Reciclagem por período.

Resíduo a
Eficiência Quantidade Total Valor de venda
Papel Plástico Metais Vidro Organico depositar
PRAZOS da coleta reciclada valorizado total
em aterro

% ton R$ ton R$ ton R$ ton R$ ton R$ ton ton R$


IMEDIATO 20% 4371 488 51275 553 581114 65 114514 88 4542 3093 154630 1195 42127 R$ 751.445,52
CURTO 60% 14504 4722 495838 5352 5619499 630 1125024 850 44625 29906 1495304 11554 127688 R$ 7.284.985,69
MÉDIO 90% 23844 8348 876535 9461 9934065 1114 1988800 1503 78888 52868 2643377 20426 132733 R$ 12.878.287,65
LONGO 100% 29199 14300 1501521 16207 17017234 1909 3406850 2574 135137 90563 4528153 34990 161285 R$ 22.060.742,04

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Tabela 29 – Comparativo de custos com coleta, destinação final e valorização de resíduos sólidos domiciliares.

Serviço sem valorização Serviços com valorização


Destinaç Destinaç
Total coleta e Diferença dos
ão final Total coleta e Coleta seletiva e Venda de ão final
PRAZOS ANO Coleta domiciliar Coleta domiciliar destinação final serviços com e
em destinação final valorização recicláveis em
com valorização sem valorização
aterro aterro
R$ R$ R$ R$/ton R$/ton R$ R$ R$ R$
IMEDIATO 2014-15 R$5.592.716,36 R$ 0,00 R$ 5.592.716,36 R$ 570.843,00 R$ 751.445,52 R$ 751.445,52 R$ 0,00 R$ 570.843,00 R$ 4.841.270,84
CURTO 2016-21 R$20.458.726,28 R$ 0,00 R$ 20.458.726,28 R$ 2.088.201,86 R$ 7.284.985,69 R$7.284.985,69 R$ 0,00 R$ 2.088.201,86 R$ 13.173.740,59
MÉDIO 2022-27 R 27.416.649,90 R$ 0,00 R$ 27.416.649,90 R$ 2.798.390,21 R$ 12.878.287,65 R$ 12.878.287,65 R$ 0,00 R$ 2.798.390,21 R$ 14.538.362,25
LONGO 2028-34 R$43.979.538,61 R$ 0,00 R$ 43.979.538,61 R$ 4.488.947,79 R$ 22.060.742,04 R$ 22.060.742,04 R$ 0,00 R$ 4.488.947,79 R$ 21.918.796,57

Tabela 30 – Arrecadação anual do sistema referente a cobrança de taxas de resíduos

Arrecadação
Número de Valor por
Pop. Total Atendimento Lançamento Inadimplência (descontado Arrecadação Período
PRAZOS ANO domicílios domicílio
inadimplência)
% R$ R$ % R$ R$
IMEDIATO 2014-2015 44.714 100% 33.257 68 R$ 4.320.741,22 10% R$ 3.888.667,09 R$ 3.888.667,09
CURTO 2016-2021 49.460 100% 39.307 91 R$ 21.645.818,17 10% R$ 19.481.236,35 R$ 19.481.236,35
MÉDIO 2022-2027 54.206 100% 45.356 121 R$ 27.783.506,61 10% R$ 25.005.155,95 R$ 25.005.155,95
LONGO 2028-2034 59.742 100% 52.414 171 R$ 51.418.924,46 10% R$ 46.277.032,01 R$ 46.277.032,01
Valor médio cobrado por domicílio: R$ 55,57 R$ 94.652.091,41
Valor anual arrecadado TX DE LIXO R$ 1.625.678,36

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6.3.1 Considerações

O custo anual (2013) da coleta e destinação final dos resíduos gerados apenas no centro
urbano é de R$ 2.863.442,21 e no final de 20 anos junto com a correção podem chegar a R$
97.447.631,15 (incluindo correção monetária 5%aa)

A arrecadação atual é da ordem de R$ 1.625.628,36; neste caso especifico o déficit de


arrecadação versus o gasto no manejo de resíduos chega a 43,23%, ou seja, a arrecadação
cobre pouco mais de 56,77%.

Com relação à inadimplência, o quadro atual o município mostra-se deficitário, ou seja, a


prefeitura deve buscar junto com legislativo uma forma de aumentar a arrecadação com a taxa
de lixo visando cobrir os custos operacionais.

O Gráfico abaixo ilustra a relação entre arrecadação (Taxa de Lixo e valorização) com os
custos operacionais relacionados aos serviços.

ARRECADAÇÃO VS DESPESA
R$12.000.000,00

R$10.000.000,00

R$8.000.000,00

R$6.000.000,00

R$4.000.000,00

R$2.000.000,00

R$-
2012 2015 2018 2021 2024 2027 2030 2033 2036
Coleta domiciliar Arrecadação

No início das atividades de reciclagem o custo operacional (coleta) aumenta o que


dificulta sua implantação, Os custos totais do manejo dos resíduos dificilmente serão cobertos
pela reciclagem (embora na planilha isso pareça possível - devido aos custos de outros tipos
de resíduos que não são levados em conta, pneus, eletrônicos lâmpadas etc.),

Porém desde o inicio da valorização dos resíduos, existe uma redução de custos em
relação ao sistema de manejo atual, ou seja, o valor arrecadado com a venda com material faz
com que sejam necessários menos recursos públicos.

Outro fator importante é a adequação da cobrança de taxa de lixo ao gerador, que no


caso de Tramandaí não existe, ou seja um morador paga o mesmo que um comercio ou
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restaurante, neste caso os volumes são muito diferenciados, causando déficit para as contas
publicas e problemas também na coleta. Essa solução passa pelo poder Legislativo municipal.

6.4 Compatibilização das Carências de Serviços em Resíduos.

Com o objetivo de compatibilizar as disponibilidades e as necessidades dos serviços de


saneamento, o município de Tramandaí tem no setor de limpeza pública e coleta de resíduos,
algumas medidas que visam a compatibilização das carências municipais em relação a limpeza
urbana e manejo de resíduos sólidos são expostas a seguir, servindo para a definição das
metas.

Como em Tramandaí o setor de coleta de resíduos é deficitário e toda a operação é


terceirizada, havendo uma pequena porcentagem de coleta seletiva, é importante discutir
alternativas que melhorem a qualidade, o preço e a destinação dos resíduos domésticos. É
importante ampliar a abrangência da coleta em áreas rurais utilizando estratégias indicadas a
seguir para garantir que não sejam destinados adequadamente os resíduos domiciliares.

Com relação à coleta de resíduos urbana, é importante destinar adequadamente, de


preferência utilizando métodos de compostagem, em local licenciado os resíduos coletados.

6.4.1 Alternativas de Mitigação das Deficiências

 Realizar os serviços de limpeza de ruas, calçadas, bocas-de-lobo, sarjetas, podas de


árvore e capina no perímetro urbano, de acordo com um cronograma definido esses
serviços, para garantir sua eficiência e abrangência.

 Ampliação e padronização das lixeiras nas residências, para fácil manuseio dos
moradores e garis, devendo estas estar fora do alcance de animais.

 Implantação de coleta seletiva de forma integrada com outros municípios para ampliar
o volume gerado, visando diminuir os custos dos serviços e ampliar a capacidade do
aterro sanitário.

 Implantação de programas informativos e de educação sobre a correta separação dos


resíduos nos domicílios.

 Implantação de coletores de material reciclável, ou Postos de Entrega Voluntária


(PEV’s), em locais estratégicos e de fácil acesso.

 Implantação de um programa informativo e de pontos de entrega voluntária (PEV’s) de


óleo de cozinha usado, que ao invés de causar danos ao meio ambiente usado pode
ser destinado a empresas que trabalham na fabricação de sabão, de biodiesel entre

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outros.

 Implantação de campanha informativas e de pontos de entrega voluntária (PEV’s) para


o recolhimento de pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes.

 Fiscalização da destinação adequada das embalagens de agrotóxicos, devendo ser


acondicionadas adequadamente e devolvidas ao fornecedor.

6.5 Identificação de Fontes de Financiamento.

O governo federal e os governos estaduais tem destinado nos últimos anos um volume
cada vez maior de recursos para investimentos em saneamento básico, sendo estes originados
de fontes variadas e com focos diferenciados. Atualmente existem diversas ações institucionais
em escala nacional no sentido de estimular melhorias sanitárias, havendo diversas formas de
obtenção de recursos para elaboração de planos, projetos, além de aquisição de equipamentos
para coleta de resíduos. Dentre elas se destacam as seguintes:

 Cobrança direta dos usuários – Taxa ou Tarifa, é uma modalidade fundamental


para o financiamento dos serviços públicos. Uma política de cobrança bem
formulada pode financiar os serviços e gerar investimentos diretamente ou
mediante empréstimos, podendo ainda prever a constituição de fundo próprio de
investimentos.

 Subvenções públicas – Orçamentos Gerais, era a forma predominante de


financiamento dos investimentos e de custeio parcial dos serviços de saneamento
e predomina até hoje no caso dos serviços de resíduos sólidos.

 Subsídios tarifários se aplicam quando os serviços são prestados em


abrangência regional como Companhias Estaduais de Saneamento como a
CORSAN e Consórcios públicos de municípios na área de resíduos.

 Inversões diretas de capitais públicos e/ou privados (empresas estatais públicas


ou mistas) é uma alternativa adotada pelos estados que ainda utilizam
eficientemente esta forma para financiar os investimentos de suas Companhias.
Na maioria dos casos, no entanto, o uso desta alternativa pelos estados tem se
mostrado ineficaz ou realizado de forma ineficiente.

 Empréstimos – capitais de terceiros (Fundos e Bancos) foram retomados


fortemente desde 2006, contando desde então com recursos do FAT (BNDES) e
passando a financiar também concessionárias privadas.

 Concessões e PPPs (modalidades especiais de concessões) foram reguladas


recentemente e ainda é pouco utilizada como forma de financiamento dos
serviços, principalmente pelos estados.
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Quadro 3: Fontes de financiamento para saneamento

PROGRAMA ORIGEM DOS ITENS


INSTITUIÇÃO BENEFICIÁRIO
FINALIDADE RECURSOS FINANCIÁVEIS
Contempla ações
PASS-Programa de de abastecimento
Ação Social em em água,
Saneamento Prefeituras esgotamento
Fundo perdido
Municipais, sanitário,
MPOG - com contrapartida
Projetos integrados de Governos disposição final de
SEDU / orçamento da
saneamento nos estaduais e resíduos sólidos.
união.
bolsões de pobreza. Distrito Federal. Instalações
Programa em cidades hidráulico-
turísticas. sanitárias intra-
domiciliares.
Encontros técnicos,
PROGEST publicações,
Prefeituras estudos, sistemas
Programa de Apoio à Municipais, Fundo perdido / piloto em gestão e
MPOG -
Gestão do Sistema de Governos Orçamento da redução de
SEDU
Coleta e Disposição Estaduais e União. resíduos sólidos;
Final de Resíduos Distrito Federal. análise econômica
Sólidos. de tecnologias e
sua aplicabilidade.
PRO-INFRA
Orçamento Geral
Programa de da União (OGU) - Melhorias na
Investimentos Públicos Áreas urbanas Emendas infraestrutura
em Poluição Ambiental localizadas em Parlamentares, urbana em áreas
MPO - SEDU
e Redução de Risco e todo o território Contrapartidas degradadas,
de Insalubridade em nacional. dos Estados, insalubres ou em
Áreas Habitadas por Municípios e situação de risco.
População de Baixa Distrito Federal.
Renda.
LIXO E CIDADANIA

A retirada de crianças
MINISTÉRIO e adolescentes dos Municípios em
Melhoria da
DO MEIO lixões, onde trabalham todo o território Fundo perdido.
qualidade de vida.
AMBIENTE diretamente na catação nacional.
ou acompanham seus
familiares nesta
atividade.
PROGRAMA DO Serviço público
CENTRO NACIONAL aberto a toda a
DE REFERÊNCIA EM população, aos
GESTÃO AMBIENTAL formadores de
URBANA - Coletar e opinião, aos Convênio do
Organizar informações, profissionais que Ministério do Meio
MINISTÉRIO
Promover o lidam com a Ambiente com a
DO MEIO
Intercâmbio de administração Universidade
AMBIENTE
Tecnologias, municipal, aos Livre do Meio
Processos e técnicos, aos Ambiente.
Experiências de prefeitos e às
Gestão Relacionada demais
com o Meio Ambiente autoridades
Urbano. municipais.
MINISTÉRIO REBRAMAR - Rede Estados e Programas entre os
Ministério do Meio
DO MEIO Brasileira de Manejo Municípios em agentes que geram
Ambiente.
AMBIENTE - Ambiental de Resíduos todo o território resíduos, aqueles

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PROGRAMA ORIGEM DOS ITENS


INSTITUIÇÃO BENEFICIÁRIO
FINALIDADE RECURSOS FINANCIÁVEIS
IBAMA Sólidos. nacional. que o controlam e a
comunidade.
PROSAB - Programa Pesquisas
de Pesquisa em FINEP, CNPQ, relacionadas à:
MINISTÉRIO Saneamento Básico. Comunidade
Caixa Econômica água para
DA CIÊNCIA acadêmica e
Federal, CAPES e abastecimento,
E científica de todo
Visa promover e apoiar Ministério da águas residuárias,
TECNOLOGI o território
o desenvolvimento de Ciência e resíduos sólidos
A nacional.
pesquisas na área de Tecnologia. aproveitamento de
saneamento ambiental. lodo.

Fonte: https://saneamento.sp.gov.br/fontes.htm e http://www.pac.gov.br/cidade-


melhor/saneamento

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7. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES EM RESÍDUOS.

7.1 Aspectos gerais

A lei faculta aos municípios a elaboração do Plano Municipal de Gestão de Resíduos


Sólidos como parte do Plano de Saneamento Básico exigido na Lei Federal de Saneamento
Básico (um único plano atendendo as Leis 11.445/2007 e 12.305/2010) e faculta a elaboração
de Plano Intermunicipal de Resíduos Sólidos quando há a opção pela gestão associada dos
resíduos (um único plano atendendo a vários municípios associados). Em todos os casos, o
conteúdo mínimo previsto em ambas as legislações tem que estar contemplado – no tocante à
Política Nacional de Resíduos Sólidos, indicado no Art. 19 da Lei 12.305 e, para municípios
com população até 20 mil habitantes, apresentado de forma mais simplificada no Art. 51 do
Decreto 7.404.

7.2 Definição das responsabilidades públicas e privadas

A definição das diretrizes e estratégias, e programação das ações, deverá considerar


diferenciadamente os agentes envolvidos e suas respectivas responsabilidades para atender
as diretrizes da nova política de resíduos.

Basicamente, e sem prejuízo da responsabilidade compartilhada, estas responsabilidades


são as seguintes:

 Serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos domiciliares –


responsabilidade a ser exercida pelo órgão público competente (autarquia
intermunicipal na forma de Consórcio Público ou órgão municipal,
isoladamente);

 Resíduos gerados em próprios públicos – responsabilidade do gestor


específico (RSS gerado em hospitais públicos, RCC gerado em obras públicas,
resíduos de prédios administrativos etc.);

 Resíduos gerados em ambientes privados – responsabilidade do gerador


privado (atividades em geral);

 Resíduos definidos como de logística reversa – responsabilidade definida em


lei (fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes);

 Resíduos com Plano de Gerenciamento obrigatório – responsabilidade do


gerador privado (instalações de saneamento, indústrias, serviços de saúde,
mineradoras, construtores, terminais de transporte e outros);

 Acondicionamento adequado e diferenciado, e pela disponibilização adequada


para coleta ou devolução – responsabilidade do consumidor/gerador domiciliar.

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Um aspecto fundamental é que o Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos deverá


estabelecer o limite entre pequenos geradores atendidos pelos serviços públicos de manejo de
resíduos e os grandes geradores, responsáveis diretos pelo gerenciamento e possivelmente
por elaboração e implementação de plano específico.

Com estas responsabilidades definidas, o PMGRS deve estabelecer os diversos fluxos de


resíduos que serão objetivados, com especial atenção para os componentes com volumes
mais significativos: resíduos secos, orgânicos, rejeitos e resíduos da construção, ou outros
predominantes na peculiaridade local, para os quais deverão ser elaborados programas
prioritários.

7.3 Diretrizes, estratégias, programas, ações e metas para o manejo


diferenciado dos resíduos.

O manejo diferenciado dos resíduos é a essência do conceito de coleta seletiva. Com a


Política Nacional de Resíduos Sólidos o conceito se aplica além da típica coleta seletiva de
papel, plásticos, vidros e metais – se aplica a todos os resíduos gerados e às suas
subtipologias, reconhecidas como “bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e
renda e promotor de cidadania”.

O planejamento das ações poderá ser organizado com o preenchimento de um quadro de


referência para o lançamento e sistematização das propostas e decisões do Comitê Diretor e
Grupo de Sustentação. Este quadro, seguindo uma lógica investigativa, apresenta um roteiro
de questões que orientarão a formulação das políticas locais:

 Diretrizes (O QUE?) – quais são as diretrizes específicas que deverão ser


atendidas pelo plano?

 Estratégias (COMO?) – quais são as estratégias de implementação – legais;


instalações; equipamentos, mecanismos de monitoramento e controle –
necessários para cumprimento do plano?

 Metas (QUANTO e QUANDO?) – quais são os resultados e prazos a serem


per-seguidos pelas ações concebidas?

 Programas e ações (COM QUEM?) – quais são os agentes públicos e privados


envolvidos e quais as ações necessárias para efetivação da política de gestão?

O quadro de referência deve incluir as propostas para todos os tipos de resíduo tipos de
resíduos e abordagens sugeridas s que ocorram localmente ou regionalmente, considerando
os aspectos citados anteriormente.

Quadro 4: Tipos de resíduos e como fazer as propostas.


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7.4 Metas quantitativas e prazos

O PMGRS definirá as metas para as diversas ações em função das diretrizes já definidas
na nova legislação e em função das peculiaridades locais. A Lei 123.305/2010 definiu o prazo
limite para acesso aos recursos da União sem elaboração do PGIRS (agosto de 2012) e o
prazo para encerramento dos lixões (agosto de 2014).

O planejamento poderá prever a revisão do documento a cada quatro anos,


coerentemente com a diretriz do Decreto 7.404/2010 de que a atualização ou revisão se dê,
prioritariamente, no mesmo período de elaboração dos planos plurianuais municipais.

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O Comitê Diretor e o Grupo de Sustentação deverão fixar as metas quantitativas por


período, harmonizando a exigência legal, a capacidade de investimento e a capacidade
gerencial, entre outros fatores. As metas devem apontar para a adequação das possibilidades
e peculiaridades locais às possibilidades tecnológicas bastante amplas atualmente existentes
para o tratamento dos resíduos, e às perspectivas bastante concretas de ampliação rápida dos
novos negócios que se estabelecerão nas diversas regiões, com os resíduos recuperados.

7.5 Programas e ações - agentes envolvidos e parcerias

Algumas ações deverão ser previstas no PMGRS e se refletirão na gestão de


praticamente todos os resíduos são consequência do cumprimento de aspectos centrais na
nova legislação para os resíduos e o saneamento:

 Disciplinar as atividades de geradores, transportadores e receptores de resíduos,


exigindo os Planos de Gerenciamento quando cabível;

 Modernizar os instrumentos de controle e fiscalização, agregando tecnologia da


informação (rastreamento eletrônico de veículos, fiscalização por analise de
imagens aéreas);

 Formalizar a presença dos catadores organizados no processo de coleta de


resíduos, promovendo sua inclusão, a remuneração do seu trabalho publico, o
incentivo aos processos de economia solidaria e a sua capacitação;

 Tornar obrigatória a adesão aos compromissos da A3P (Agenda Ambiental na


Administração Publica), incluído o processo de compras sustentáveis, para todos
os órgãos da administração publica local;

 Valorizar a educação ambiental como ação prioritária;

 Incentivar a implantação de eco negócios por meio de cooperativas, indústrias ou


atividades processadoras de resíduos.

 Programa Praia Limpa da Secretaria de Meio Ambiente em parceria com


Educação e Assitência Social – alunos da rede pública distribuem folder e
sacolas, abordando os veranistas. São entregues materiais informativos como os
ilustrados a seguir, contendo orientações sobre destinação, manutenção,
calendário de coleta, entre outras.

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Figura 75: Calendário de coleta seletiva.

Figura 76: Orientações sobre poda de árvores.

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Figura 77: Orientações sobre cuidados com o esgoto doméstico

Figura 78: Informações sobre óleo de cozinha

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Figura 79: Sacola entregue na praia aos veranistas

Além destas ações de cunho geral, o Comitê Diretor e o Grupo de Sustentação deverão
estar atentos à necessidade de planejamento específico para resíduos com volumes mais
significativos, conforme percepção do Diagnóstico Geral.

Algumas das possibilidades de ações são sugeridas a seguir, relacionadas aos resíduos
a serem geridos.

7.5.1 Resíduos Sólidos Domiciliares - RSD Coleta Convencional

 Buscar redução significativa da presença de resíduos orgânicos da coleta


convencional nos aterros, para redução da emissão de gases, por meio da
biodigestão e compostagem quando possível.

 Implantar coleta conteinerizada, inicialmente em condomínios e similares.

 Formalizar consórcio incluindo royalties para Tramandaí por receber resíduos de


outros nove municipios

 Incluir taxação proporcional à população dos municípios, para ampliar o valor


atua de R$ 30.000,00 visando incentivar ações de redução de resíduos nestes

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municípios.

 Incentivar a segregação de resíduos no município para facilitar a triagem e a


reciclagem.

 Implantar contêineres na área com maior densidade populacional, visando


concentrar e acondicionar melhor os resíduos para que a coleta gere menos
transtornos no transito.

 Implantar 60 contêineres em 2014 na área centra e expandir gradativamente


conforme a densidade populacional, na área indicada pelas figuras a seguir.

Figura 80: Área para instalação de contêineres com o polígono menor tendo a instalação em 2014.

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Figura 81: Área para instalação de contêineres em 2014.

7.5.2 Resíduos Sólidos Domiciliares - RSD Secos

 Desenvolver Programa Prioritário com metas para avanço por bacia de captação,
apoiada nos PEVs e com equacionamento da logística de transporte com peque-
nos veículos para concentração de cargas.

 Priorizar a inclusão social dos catadores organizados para a prestação do serviço


público e quando necessário complementar a ação com funcionários atuando sob
a mesma logística.

 Implementar o manejo de resíduos secos em programas (ex: Escola Lixo Zero)

 Implementar o manejo de resíduos secos em programas (ex Feira Limpa)

 Iniciar as obras da Central de Triagem de Materiais Recicláveis operada pelas


Cooperativas, que terá capacidade de 50 toneladas por dia.

 Melhorar a informação sobre o calendário de coleta e informação;

 Implantar mecanismos de controle de cumprimento do roteiro de coleta, podendo


ser através de GPS nos caminhões;

 Controlar o volume coletado e associá-lo a cobrança, por meio de balanças e


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pesagem fiscalizada dos caminhões.

7.5.3 Resíduos Sólidos Domiciliares - RSD Úmidos.

 Desenvolver Programa Prioritário, estabelecendo coleta seletiva de RSD úmidos


em ambientes com geração homogênea (feiras, sacolões, industrias, restaurantes
e outros) e promovendo sua compostagem.

 Implementar o manejo de resíduos úmidos em programas (ex: Escola Lixo Zero)

 Implementar o manejo de resíduos úmidos em programas (ex: Feira Limpa)

 Implantar unidade de compostagem no central de triagem de resíduos a ser


construída pelo município.

7.5.4 Resíduo da Limpeza Publica

 Implementar a triagem obrigatória de resíduos no próprio processo de limpeza


corretiva e o fluxo ordenado dos materiais ate as Áreas de Triagem e Transbordo
e outras áreas de destinação.

 Definir cronograma especial de varrição para áreas criticas (locais com


probabilidade de acumulo de aguas pluviais) vinculado aos períodos que
precedam as chuvas.

 Definir custo de varrição e preço publico para eventos com grande publico.

 Implantar unidade de compostagem no central de triagem de resíduos a ser


construída pelo município.

7.5.5 Resíduos da Construção Civil - RCC

 Desenvolver Programa Prioritário com metas para implementação das bacias de


captação e seus PEVs (Ecopontos) e metas para os processos de triagem e
reutilização dos resíduos classe A.

 Incentivar a presença de operadores privados com RCC, para atendimento da


geração privada.

 Desenvolver esforços para a adesão das instituições de outras esferas de


governo as responsabilidades definidas no PMGRS.

 Implantar Central de Triagem de RCC e usina de beneficiamento na área de


quase 5ha da prefeitura próxima ao aterro sanitário.

 Prever o reaproveitamento dos resíduos inertes no município.

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Figura 82: Mapa localização e layout da central de triagem

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7.5.6 Resíduos Volumosos

 Promover a discussão da responsabilidade compartilhada com fabricantes e


comerciantes de moveis, e com a população consumidora.

 Promover o incentivo ao reaproveitamento dos resíduos, como iniciativa de


geração de renda;

 Incentivar a identificação de talentos entre catadores e sensibilizar para atuação


na atividade de reciclagem e reaproveitamento, com capacitação em marcenaria,
tapeçaria etc., visando à emancipação funcional e econômica.

 Promover parceria com o Sistema (SENAC, SENAI) para oferta de cursos de


transformação, reaproveitamento e design.

 Enviar para a Central de Triagem

7.5.7 Resíduos Verdes

 Elaborar “Plano de Manutenção e Poda” regular para parques, jardins e


arborização urbana, atendendo os períodos adequados para cada espécie.

 Estabelecer contratos de manutenção e conservação de parques, jardins e


arborização urbana com a iniciativa privada.

 Envolver os Núcleos de Atenção Psicossocial - NAPS, a fim de constituir equipes


com pacientes desses núcleos para atender demandas de manutenção de áreas
verdes, agregados as parcerias de agentes privados (atividade terapêutica e
remunerada das equipes com coordenação psicológica e agronômica).

7.5.8 Resíduos dos Serviços de Saúde

 Registrar os Planos de Gerenciamento de Resíduos das instituições públicas e


privadas no sistema local de informações sobre resíduos.

 Criar cadastro de transportadores e processadores, referenciado no sistema local


de informações sobre resíduos.

 Cadastro e licenciamento dos geradores privados apresentando o contrato com


empresa de coleta e o plano de gerenciamento de resíduos

7.5.9 Resíduos Eletroeletrônicos

 Criar “Programa de Inclusão Digital”, local que aceite doações de computadores


para serem recuperados e distribuídos a instituições que os destinem ao uso de
comunidades carentes.

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 Campanha semestral – organizar calendário e contatos com empresas, a


avaliando o tipo e as condições de serviço prestado.

7.5.10 Resíduos dos Serviços Públicos de Saneamento Básico

 Reduzir volume de resíduos de limpeza de drenagens levados a aterro de


resíduos perigosos, por meio de ensaios de caracterização;

 Identificar e responsabilizar os potenciais agentes poluidores reconhecidos nos


lodos dos processos de dragagem ou desassoreamento de corpos d’agua.

7.5.11 Resíduos Sólidos Cemiteriais

 Garantir que os equipamentos públicos tenham um cenário de excelência em


limpeza e manutenção, com padrão receptivo apropriado para a finalidade a que
se destinam.

7.5.12 Resíduos Agrosilvopastoris

 Promover estudo e incentivo ao processamento dos resíduos orgânicos por


biodigestão, com geração de energia.

7.5.13 Resíduos públicos

Os resíduos públicos originários dos serviços de capina, varrição, roçagem e poda são de
responsabilidade da prefeitura municipal. O volume estimado segundo a Prefeitura, referente
aos resíduos de varrição e limpeza publica é de aproximadamente 25 toneladas por mês.

Estes resíduos eram encaminhados para o aterro sanitário como resíduos comuns,
segundo a prefeitura, hoje seguem para o aterro de resíduos da construção civil,

7.5.14 Resíduos domiciliares especiais

Construção Civil - Os resíduos de construção atualmente estão com local definido, e


com a aprovação do órgão ambiental estadual (FEPAM) para o inicio dos serviços de
deposição em área solicitada pela prefeitura, á principio o volume estimado é de 25 toneladas
por mês.

Pneumáticos - Tem funcionado no pátio de obras da prefeitura, onde os cidadãos podem


levar os pneumáticos usados e também as oficinas. Foi assinado um contrato entre a prefeitura
e a ANIP (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE PNEUMÁTICOS) em maio de 2006;
(ANEXO IV).

Quem esta dando destino a estes pneumáticos é a ANIP, segundo o site


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http://www.reciclanip.com.br/v3/formas-de-destinacao-principais-destinacoes os pneu seguem


para os seguintes processos;

CO-PROCESSAMENTO - os pneus inservíveis são largamente utilizados como


combustível alternativo em fornos de cimenteiras, em substituição ao coque de petróleo.

LAMINAÇÃO - servem para a fabricação de percintas (indústrias moveleiras), solas de


calçados, dutos de águas pluviais etc.

ARTEFATOS DE BORRACHA - A borracha retirada dos pneus inservíveis dá origem a


diversos artefatos, entre os quais tapetes para automóveis, pisos industriais e pisos para
quadras poliesportivas.

ASFALTO DE BORRACHA - Adição à massa asfáltica de pó de borracha oriundo da


trituração de pneus inservíveis. O asfalto-borracha tem uma vida útil maior, além de gerar um
nível de ruído menor e oferecer maior segurança aos usuários das rodovias.

Coleta de óleo de cozinha esta implantado, através de convenio, entre a prefeitura e a


empresa ECOLOG de Novo Hamburgo RS, que estão definindo e ampliando os pontos de
coleta, já estão com campanha de divulgação.

Segundo o site http://www.ecolog.eco.br/ a empresa recolhe o óleo e encaminha a outras


empresas para que estas processem o óleo em outros produtos.

Os remédios vencidos oriundo de residências; estes resíduos estão sendo recolhidos


através de um convenio da prefeitura com a AGAFARMA; os remédios são acondicionados
adequadamente em postos de saúde até serem coletados.

Coleta de resíduos - lâmpadas, não se têm dados sobre sua destinação final, a mais
provável é que acabe indo junto com os resíduos comuns, mais por uma questão de
desconhecimento e educação.

7.5.15 Resíduos industriais

Existem poucas indústrias não município, sendo este um balneário, a maior


movimentação no verão gira em torno de serviços aos veranistas, no restante do ano o setor de
comércio do município de Tramandaí é baseado nos ramos do vestuário, indústrias de móveis -
marcenarias e serviços de construção.

Como o comercio na maioria das vezes utiliza embalagens, estas quase sempre são
recicladas pelas cooperativas com sede no aterro, os demais resíduos acabam sendo lançados
no lixo doméstico e encaminhados também ao aterro.

7.5.16 Resíduos hospitalares

Os resíduos hospitalares são gerenciados apenas com relação aso prédios públicos
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(hospitais e postos de saúde) através de contrato Nº371/2010 (ANEXO II) entre a Prefeitura e a
Ambiantuus de Cachoerinha - RS;

Os resíduos hospitalares são coletados e transportados e destinação em bombonas de


200litros, foi considerada pelo poder publico como solucionado a questão referente a estes
resíduos, não foi informado à destinação final após o tratamento dado pela Ambientuus, muito
embora a mesma apresente todas as licenças.

Os resíduos provenientes de clinicas odontológicas, veterinárias e consultórios médicos,


não são coletados. Segundo a NBR 12.808 da ABNT, estes resíduos são de responsabilidade
de seus geradores.

7.6 METAS PARA O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Visando alcançar os objetivos propostos e os princípios básicos de universalização,


integralidade e equidade, foram estipuladas as metas do Plano Municipal de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos partindo de discussões técnicas embasadas no diagnóstico do setor,
levantado no Plano Municipal de Saneamento Básico (lei 11.445/2007), levando em conta a
realidade municipal e a participação dos atores envolvidos no processo;

São apresentadas inicialmente as Metas Institucionais compostas de recomendações


acerca da estrutura operacional, técnica e legal do setor de saneamento.

Posteriormente são apresentadas as metas por setor da seguinte forma:

 Imediatas ou emergenciais – até 02 anos, período de 2014 a 2015;

 Curto prazo – entre 03 a 08 anos; período de 2016 a 2021;

 Médio prazo – entre 09 a 14 anos; período de 2022 a 2027;

 Longo prazo – entre 15 a 20 anos, período de 2028 a 2034.

Após as metas de cada setor são propostos programas que visam a implementação de
ações informativas, de controle, monitoramento e fiscalização que em alguns casos necessitam
de uma mobilização de vários agentes.

7.6.1 Metas de Implantação Imediata - 2014-2015

 Estudo para realocação e padronização das lixeiras de resíduos domésticos


dispostas no município;

 Implantação e operaçao de um aterro para resíduos de construção civil

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 Criar um Programa de Recolhimento de Material de Poda e Varrição de locais


públicos para realização de Compostagem.

 Conservar as lixeiras públicas, aumentando a quantidade em locais públicos.

 Ampliar a coleta de lixo doméstico em áreas rurais.

 Estimular a Compostagem Domiciliar e/ou comunitária.

 Implantar um programa de Educação ambiental e sensibilização da população


para a separação dos resíduos domésticos nas residências e nos órgãos públicos
municipais;

 Implantação de coleta seletiva de materiais recicláveis na área urbana com


Postos de Entrega Voluntária (PEVs) de resíduos em pontos estratégicos e
realizar campanhas de coleta em áreas rurais com cronograma definido.

 Realizar estudo de viabilidade para a ampliação da coleta de resíduos


abrangendo áreas no entorno da Sede e em vias de ligação entre os municípios e
no meio rural.

 Ampliação e ou fechamento do aterro de resíduos sólidos no município, através


de estudo de viabilidade econômica e legal para o mesmo.

 Gerenciar corretamente os resíduos da construção civil e de demolição.

 Monitorar áreas onde ocorreu ou ocorre deposição irregular de resíduos.

 Promover a coleta voluntária de resíduos perfurocortantes e infectantes gerados


nos domicílios urbanos e rurais, em pequenas quantidades, nas Unidades de
Saúde Municipais.

 Orientar o correto gerenciamento dos resíduos agrícolas.

 Programa de gerenciamento de resíduos potencialmente perigosos de origem


doméstica, tais como óleo de cozinha, lâmpadas fluorescentes, pilhas, latas de
tinta, entre outros.

 Ampliar e melhorar o programa de coleta de resíduos em área rural

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Estimativas de Custos - 2014-2015

Tabela 31- Coleta de Resíduos Sólidos – Implantação Imediata (2014 - 2015)

IMPLANTAÇÃO IMEDIATA (2014 - 2015)


SISTEMA DE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ATIVIDADE VALOR ESTIMADO PERÍODO
Coleta e Transporte
Revisão do dimensionamento dos serviços - ampliação
R$ 15.000,00 2014 - 2015
para áreas não atendidas
Revisão do dimensionamento dos serviços - ampliação de
R$ 5.000,00 2014 - 2015
frequência em locais com atendimento precário
Serviços de coleta e destinação final de Resíduos R$ 5.592.716,36 2014 - 2015
Valorização e Disposição final
Iniciar o processo de encerramento do antigo aterro R$ 1.000.000,00 2014 - 2015
Iniciar o processo de criação de usina de triagem R$ 750.000,00 2014 - 2015
Estabelecer estudo alternativo de valorização de resíduos
R$ 35.000,00 2014 - 2015
- de forma a viabilizar a reciclagem de materiais
Gestão dos Serviços
Revisão da sistemática de Cobrança dos Serviços R$ 10.000,00 2014 - 2015
Elaboração de Plano de Monitoramento Ambiental R$ 10.000,00 2014 - 2015
Total do Período R$ 7.417.716,36 2014 - 2015

7.6.2 Metas de Curto Prazo - 2016-2021

 Inicio da padronização das lixeiras de resíduos domésticos dispostas no


município;

 Cadastramento continuo dos catadores informais do município;

 Implantar mais pontos de coleta de óleo de cozinha no município.

 Ampliação do aterro de resíduos de construção civil

 Instalação de pontos para recolhimento de pilhas, baterias e lâmpadas


fluorescentes em pontos de entrega voluntários;

 Elaboração do programa de coleta seletiva para o meio rural.

 Elaboração de cronograma para os serviços de limpeza urbana do município;

 Monitoramento do uso de equipamentos de proteção individual (EPI), para os


servidores envolvidos na limpeza pública;

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 Continuidade do Programa de Recolhimento de Material de Poda e Varrição de


locais públicos para realização de Compostagem

 Continuidade do controle da frequência da coleta de resíduos sólidos de serviços


da saúde;

 Conservar as lixeiras públicas, aumentando a quantidade em locais públicos.

 Ampliar a coleta de lixo doméstico em áreas rurais

 Estimular a Compostagem Domiciliar e/ou comunitária.

 Continuidade do programa de Educação ambiental e sensibilização da população


para a separação dos resíduos domésticos

 Continuidade do programa coleta seletiva de materiais recicláveis na área urbana


com Postos de Entrega Voluntária (PEVs) de resíduos em pontos estratégicos e
realizar campanhas de coleta em áreas rurais com cronograma definido

 Gerenciamento constante do programa de controle dos resíduos da construção


civil e de demolição

 Monitoramento das áreas onde ocorreu a deposição irregular de resíduos.

 Continuidade do programa de coleta voluntária de resíduos perfuro-cortantes e


infectantes gerados nos domicílios, em pequenas quantidades, nas Unidades de
Saúde Municipais.

 Orientação constante para o correto gerenciamento dos resíduos agrícolas

Estimativas de Custos - 2016-2021

Tabela 32- Coleta de Resíduos Sólidos – Curto Prazo (2016 - 2021)

IMPLANTAÇÃO A CURTO PRAZO (2016 a 2021)


SISTEMA DE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ATIVIDADE VALOR ESTIMADO PERÍODO
Coleta, Transporte e Disposição Final.
Serviços de coleta e destinação final de Resíduos R$ 20.458.726,28 2016 - 2021
Finalizar o processo de encerramento do antigo aterro R$ 3.000.000,00 2016 - 2021
Concluir o processo de criação de usina de triagem R$ 1.200.000,00 2016 - 2021
Gestão dos Serviços
Monitoramento Ambiental R$ 120.000,00 2016 - 2021
Total do Período R$ 24.658.726,28 2016 - 2021

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7.6.3 Metas de Médio Prazo - 2022-2027

 Ampliação e termino da padronização das lixeiras de resíduos domésticos


dispostas no município;

 Cadastramento continuo dos catadores informais do município;

 Ampliação dos pontos de coleta de óleo de cozinha no município.

 Ampliação de pontos para recolhimento de pilhas, baterias e lâmpadas


fluorescentes em pontos de entrega voluntários;

 Atualização constante do cronograma para os serviços de limpeza urbana do


município;

 Monitoramento do uso de equipamentos de proteção individual (EPI), para os


servidores envolvidos na limpeza pública;

 Continuidade do Programa de Recolhimento de Material de Poda e Varrição de


locais públicos para realização de Compostagem

 Continuidade do controle da frequência da coleta de resíduos sólidos de serviços


da saúde;

 Conservar as lixeiras públicas, aumentando a quantidade em locais públicos,

 Ampliar a coleta de lixo doméstico em áreas rurais

 Estimular a Compostagem Domiciliar e/ou comunitária.

 Continuidade do programa de Educação ambiental e sensibilização da população


para a separação dos resíduos domésticos;

 Continuidade do programa coleta seletiva de materiais recicláveis na área urbana


com Postos de Entrega Voluntária (PEVs) de resíduos em pontos estratégicos e
realizar campanhas de coleta em áreas rurais com cronograma definido;

 Gerenciamento constante do programa de controle dos resíduos da construção


civil e de demolição;

 Monitoramento das áreas onde ocorreu a deposição irregular de resíduos.

 Continuidade do programa de coleta voluntária de resíduos perfurocortantes e


infectantes gerados nos domicílios, em pequenas quantidades, nas Unidades de
Saúde Municipais.

 Orientação constante para o correto gerenciamento dos resíduos agrícolas

 Ampliação do programa de coleta seletiva para o meio rural.

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 Ampliação do programa de coleta seletiva no perímetro urbano.

 Aprimoramento dos procedimentos para a reciclagem, visando agregar valor aos


produtos recicláveis.

Estimativas de Custos - 2022-2027

Tabela 33- Coleta de Resíduos Sólidos – Médio Prazo (2022 - 2027)

IMPLANTAÇÃO A MÉDIO PRAZO (2022 a 2027)


SISTEMA DE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ATIVIDADE VALOR ESTIMADO PERÍODO
Coleta, Transporte e Disposição Final.
Serviços de coleta e destinação final de Resíduos R$ 27.416.649,90 2022 - 2027
Operação e continuação da usina de triagem R$ 1.200.000,00 2022 - 2027
Gestão dos Serviços
Monitoramento Ambiental R$ 120.000,00 2022 - 2027
Total do Período R$ 28.736.649,90 2022 – 2027

7.6.4 Metas de Longo Prazo - 2028-2034

 Ampliação e termino da padronização das lixeiras de resíduos domésticos


dispostas no município;

 Cadastramento continuo dos catadores informais do município;

 Ampliação dos pontos de coleta de óleo de cozinha no município.

 Ampliação de pontos para recolhimento de pilhas, baterias e lâmpadas


fluorescentes em pontos de entrega voluntários;

 Atualização constante do cronograma para os serviços de limpeza urbana do


município

 Monitoramento do uso de equipamentos de proteção individual (EPI), para os


servidores envolvidos na limpeza pública;

 Continuidade do Programa de Recolhimento de Material de Poda e Varrição de


locais públicos para realização de Compostagem;

 Continuidade do controle da frequência da coleta de resíduos sólidos de serviços


da saúde;

 Conservação das lixeiras públicas, aumentando a quantidade em locais públicos.

 Continuidade do programa de Educação ambiental e sensibilização da população

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para a separação dos resíduos domésticos;

 Continuidade do programa coleta seletiva de materiais recicláveis na área urbana


com Postos de Entrega Voluntária (PEVs) de resíduos em pontos estratégicos e
realizar campanhas de coleta em áreas rurais com cronograma definido

 Gerenciamento constante do programa de controle dos resíduos da construção


civil e de demolição

 Monitoramento das áreas onde ocorreu a deposição irregular de resíduos.

 Continuidade do programa de coleta voluntária de resíduos perfurocortantes e


infectantes gerados nos domicílios, em pequenas quantidades, nas Unidades de
Saúde Municipais.

 Orientação constante para o correto gerenciamento dos resíduos agrícolas

 Ampliação do programa de coleta seletiva para o meio rural.

 Ampliação do programa de coleta seletiva no perímetro urbano.

 Aprimoramento dos procedimentos para a reciclagem, visando agregar valor aos


produtos recicláveis.

 Atendimento aos serviços de coleta em todo o território do município.

 Campanhas de educação ambiental permanente em todo o município.

 Compostagem em todas as comunidades rurais no município.

 Pontos de coleta de recicláveis em todas as comunidades no interior com


campanhas permanentes e com cronogramas bem definidos.

Estimativas de Custos - 2028-2034

Tabela 34- Coleta de Resíduos Sólidos – Longo Prazo (2028 - 2034)

IMPLANTAÇÃO A LONGO PRAZO (2028 a 2034)


SISTEMA DE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ATIVIDADE VALOR ESTIMADO PERÍODO
Coleta, Transporte e Disposição Final.
Serviços de coleta e destinação final de Resíduos R$ 43.979.538,61 2028 - 2034
Operação e continuação da usina de triagem R$ 1.300.000,00 2028 - 2034
Gestão dos Serviços
Monitoramento Ambiental R$ 150.000,00 2028 - 2034
Total do Período R$ 45.429.538,61 2028 - 2034

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Total de investimentos estimados no sistema de limpeza pública e manejo de resíduos
sólidos = R$ 106.242.631,15

7.6.5 Programas
Programa de Recolhimento de Material de Poda e Varrição de locais públicos para
realização de Compostagem.
Programa de Educação ambiental e sensibilização da população para a separação dos
resíduos domésticos nas residências e nos órgãos públicos municipais;
Programa de controle de áreas onde ocorreu ou ocorre deposição irregular de
resíduos.
Programa de gerenciamento de resíduos potencialmente perigosos de origem
doméstica
Programa de coleta de resíduos em área rural

Conforme os dados levantados no diagnóstico dos setores de saneamento, foi


identificado que os mesmos não possuem saúde financeira.

Para tanto o município deve buscar fontes de financiamento externas, a fim de tornar
viável a implementação dos serviços nos quatro setores do plano.

Para tanto a prefeitura deve buscar a criação de mecanismos legais de forma a viabilizar
o setor de saneamento básico.

Com a universalização dos serviços nos quatro setores, após os 20 anos do plano, os
mesmos terão condições de se manterem e de aprimorarem os seus serviços.

7.7 SUSTENTABILIDADE DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

O fundamental em relação aos serviços de saneamento é que eles garantam a saúde


pública e tenham qualidade. Porém, a sustentabilidade financeira é um fator que auxilia no
alcance destes objetivos. Em Tramandaí é tarifado a coleta de resíduos urbano.
A implementação das ações propostas nesta fase visam implantar e/ou ampliar o
atendimento dos serviços de saneamento com foco na salubridade ambiental, porém, sua
sustentabilidade financeira deve ser levada em conta na operação dos sistemas. Diversas
propostas apontadas visam reduzir gastos e otimizar o serviço, melhorando sua gestão e sua
integração com outros agentes que possam contribuir.
Através de sua taxa de lixo cobrada junto ao IPTU, (2012) o município arrecada
anualmente em media R$ 1.625.628,36 para custear os gastos relacionados à coleta e
disposição final dos resíduos classe II, o valor gato atualmente equivale a R$ 2.863.442,21,
desta forma o arrecadado equivale a 56,77% do valor necessário para custear as despesas.

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Nos resíduos de saúde, não existe valor arrecadado para o manejo dos resíduos. Fica
evidente a insustentabilidade do sistema adotado pelo município, o que poderia ser amenizado
com a implantação de um programa de reciclagem em seu perímetro urbano, uma vez que em
media 35% do resíduo gerado na cidade são recicláveis.
Para que essa medida tenha um maior aproveitamento é necessária uma reformulação
no tipo de contrato entre prefeitura e empresa, uma vez que com a reciclagem, a quantidade de
resíduo coletado, transportado e disposto em aterro terá uma redução considerável.
Sem as ações propostas no cenário normativo, o custo acumulado estimado no período
de 20 anos chega a R$ 106.242.631,15, (descontado os resíduos de saúde) com a
implementação da coleta seletiva em 100% o retorno neste período chega a R$
134.179.209,58.
Uma sobra de mais de R$ 27.936.578,44, há de ressaltar que estes números preveem
poucas variáveis com relação ao custo, portanto o sistema pode gerar prejuízo sim, uma vez
que a mão de obra não foi inserida e nem a disposição de rejeitos especiais em outros aterros
dentre outros.
Com o aumento real na taxa de lixo de 5% ao ano mais a venda de recicláveis, o
município começa a ter resultado positivo a partir de 2044. Com este desempenho na
arrecadação o serviço torna-se sustentável, gerando lucro para ser reinvestido em projetos
sociais de reciclagem.

ARRECADAÇÃO VS DESPESA
R$12.000.000,00

R$10.000.000,00

R$8.000.000,00

R$6.000.000,00

R$4.000.000,00

R$2.000.000,00

R$-
2012 2015 2018 2021 2024 2027 2030 2033 2036
Coleta domiciliar Arrecadação

Figura 83: Saldo do período de 20 anos do cenário normativo de resíduos.

7.8 PLANO DE AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA

A avaliação sistemática dos resultados pela prestação dos serviços de saneamento

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básico destina-se ao planejamento e à execução de políticas públicas, visando a orientar a


aplicação de investimentos, a construção de estratégias de ação e o acompanhamento de
programas, bem como a avaliação de desempenho dos serviços.

Estas informações contribuem para a regulação e a fiscalização da prestação dos


serviços e para a elevação dos níveis de eficiência e eficácia na gestão das entidades
prestadoras dos serviços, por meio do conhecimento de sua realidade, orientando
investimentos, custos e tarifas, bem como incentivando a participação da sociedade no controle
social, monitorando e avaliando os efeitos das políticas públicas. Em síntese a avaliação
sistemática tem como objetivos:

 Planejamento e execução de políticas públicas;

 Orientação da aplicação de recursos;

 Avaliação de desempenho dos serviços;

 Aperfeiçoamento da gestão, elevando os níveis de eficiência e eficácia;

 Orientação de atividades regulatórias;

 Benchmarking e guia de referência para medição de desempenho.

A avaliação sistemática apoia-se em um banco de dados administrado pelos


responsáveis pelos serviços, que contenha informações de caráter operacional, gerencial,
financeiro e de qualidade, sobre a prestação de serviços limpeza urbana e resíduos sólidos.
Dependendo da natureza da utilização da informação, os dados são atualizados em períodos
de acordo com a sua necessidade, podendo ser:

 Diária: dados de operação dos sistemas;

 Mensal: dados comerciais e de gerenciamento dos sistemas;

 Anual: dados consolidados para avaliação desempenho, sendo utilizados os


indicadores do SNIS;

 Decênio: a partir da atualização dos dados censitários que ocorrerá duas vezes
no horizonte de abrangência do Plano (em 2020 e 2030).

Banco de Dados

A criação e operação de um sistema de informações sobre os sistemas de limpeza


urbana e manejo de resíduos sólidos visam à disseminação de seu conteúdo, constituindo-se
em atividades essenciais à consecução dos objetivos do plano de gerenciamento de resíduos.

A avaliação dos indicadores apresentados a seguir, deverá ser realizada periodicamente

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mediante controle e conhecimento das informações existentes, sendo estas informações de


responsabilidade do responsável pelos serviços. Ressalta-se como mecanismo avaliador de
significativa importância, além das informações técnicas mensuradas, a realização de
pesquisas públicas com finalidade de identificar o nível de satisfação da população com os
serviços prestados.

As informações primárias constituem a base de avaliação, sendo compostas por dados


das seguintes naturezas:

 Informações econômico-financeiras extraídas dos balanços contábeis:


correspondem a dados extraídos do balanço patrimonial das empresas regidas
pela Lei das S/A (Lei no. 6.404/76).

 Informações financeiras: correspondem os dados de receita, despesas e


investimentos efetivamente realizados no ano-base. As informações são
apuradas de forma compatível com a legislação contábil que rege cada tipo de
prestador de serviços (Lei nº 6.404/76 e Lei nº 4.320/64);

 Informações gerais: correspondem aos dados de caráter geral sobre a prestação


dos serviços, tais como a situação dos contratos de concessão, o número de
municípios e localidades atendidas, a população total e urbana, e a quantidade
de empregados do prestador de serviços;

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7.9 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A Lei Federal estabelece que o PMGRS seja revisto, no mínimo a cada quatro anos. O
monitoramento e verificação de resultados, para que, nas revisões, sejam aplicadas as
correções necessárias, deve ser realizado com apoio, sobretudo nos indicadores de
desempenho definidos no plano. Além deles, são elementos importantes de monitoramento:

A fim de acompanhar o processo de efetivação quantitativa e qualitativa das ações e


demandas planejadas, se faz relevante à adoção de indicadores para avaliação da do plano,
disponibilizando estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a caracterização
da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico e permitindo e facilitando o
monitoramento e avaliação da eficiência e da eficácia da prestação dos serviços de
saneamento básico. Diante destas premissas apresentam-se alguns mecanismos avaliadores
das condições de atendimento dos serviços de saneamento básico.

De forma a potencializar os objetivos descritos neste plano, recomenda-se que o


acompanhamento das atividades, serviços e obras, utilize indicadores que permitam uma
avaliação simples e objetiva, do desempenho dos serviços relacionados a resíduos, conforme
as tabelas que seguem que possibilitam indicar a qualidade dos serviços prestado.

 Implantação de Ouvidoria – órgão para recebimento de reclamações, avaliações


e denúncias – ou utilização de órgão ou serviço já existente;

 Estabelecimento de rotinas para avaliação dos indicadores, tal como a produção


de relatórios periódicos que incluam a análise dos registros feitos pela Ouvidoria;

 Reuniões do órgão colegiado com competência estabelecida sobre a gestão dos


resíduos.

O órgão colegiado a ser estabelecido, em atendimento ao artigo 34 do Decreto


7217/2010, deverá ser o grande instrumento de monitoramento e verificação de resultados,
pela possibilidade que oferece de convivência entre os diversos agentes envolvidos.

7.10 DEFINIÇÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DE


INDICADORES DE DESEMPENHO

Como instrumento que possibilita uma criteriosa avaliação técnica da operação dos
sistemas anualmente e também um acompanhamento por parte da população e do Conselho
Municipal de Saneamento (mesmo para o plano de resíduos), os indicadores de desempenho
do SNIS – Sistema Nacional de Informações de Saneamento devem ser alimentados e
utilizados como ferramenta de controle social.

A lista completa de indicadores para o setor do saneamento é extensa. Sendo assim,


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foram selecionados alguns indicadores chave para serem apresentados a seguir, que a partir
de sua alimentação anual podem gerar um comparativo da evolução dos serviços prestados.

Todos os indicadores da lista completa devem ser preenchidos pelos operadores do


sistema anualmente a avaliados pelo Conselho Municipal de Saneamento (junto com o plano
de resíduos), mas pelo menos esta lista básica apresentada a seguir, deve ser divulgada no
site da prefeitura de Tramandaí com os comparativos anuais.

Quadro 5: Indicadores de desempenho do sistema de limpeza urbana e manejo de


resíduos sólidos
REF. DEFINIÇÃO DO INDICADOR EQUAÇÃO EM COMENTÁRIOS
SNIS
INDICADORES GERAIS

I002 Incidência de empregados próprios (QR XIV-01 (P10) / QR % Calculado


no total de empregados no manejo XIV-01 (P10+T10)) x 100 somente para
de RSU: quantidade de aqueles que não
empregados próprios no manejo tiveram frentes
de RSU / quantidade total de de trabalho
empregados no manejo de RSU temporário.

INDICADORES SOBRE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES E PÚBLICOS

I005 Taxa de cobertura do serviço de QR VI-05 % Estimativa de


coleta de RDO em relação à população
população urbana: população urbana realizada
atendida declarada / população pelo SNIS.
urbana
I006 Produtividade média dos QR VII-01 x 1000 / QR Kg/empregado
empregados na coleta XIV-01 (P02+T02) x 313 /dia
(coletadores + motoristas) na
coleta (RDO + RPU) em relação à
massa coletada: quantidade total
coletada / quantidade total de
(coletadores + motoristas) ×
quantidade de dias úteis por ano
(= 313)
I007 Taxa de empregados (coletadores (QR XIV-01 (P02+T02) / Empregados/
+ motoristas) na coleta (RDO + Pop. (Urbana) x 1000 1.000
RPU) em relação à população habitantes
urbana: quantidade total de
(coletadores + motoristas)
/população urbana

I008 Massa coletada (RDO + RPU) per QR VII-01 x 1000 / Pop. Kg/habitante/di Estimativa de
capita em relação à população Urbana. a população
urbana: quantidade total coletada / urbana realizada
população urbana pelo SNIS.

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REF. DEFINIÇÃO DO INDICADOR EQUAÇÃO EM COMENTÁRIOS


SNIS

I009 Massa (RDO) coletada per capita QR VII-01 (01+03') x Kg / habitante


em relação à população atendida 1000 / QR VI-05 x Pop. / dia
com serviço de coleta: quantidade Urbana x 365.
total de RDO coletada / população
atendida declarada
I011 Taxa de resíduos sólidos da (QR X-28 / QR VII-01) x %
construção civil (RCD) coletada 100
pela Prefeitura em relação à
quantidade total coletada: quant.
total de res. sólidos da construção
civil coletados pela Prefeitura /
quantidade total coletada
I012 Taxa da quantidade total coletada (QR VII-01 (02+03'') / QR %
de resíduos públicos (RPU) em VII-01 (01+03')) x 100
relação à quantidade total coletada
de resíduos sólidos domésticos
(RDO): quant. total coletada de
resíduos sólidos públicos / quant.
total coletada de resíduos sólidos
domésticos
INDICADORES SOBRE COLETA SELETIVA E TRIAGEM

l013 Taxa de recuperação de materiais (QR XI-02 / QR VII-01) x %


recicláveis (exceto matéria 100
orgânica e rejeitos) em relação à
quantidade total (RDO + RPU)
coletada: quant. total de materiais
recuperados (exceto mat. orgânica
e rejeitos) / quantidade total
coletada
I014 Massa recuperada per capita de QR XI-02 x 1000 / Pop. Kg/habitantes/ Estimativa de
materiais recicláveis (exceto Urbana. ano população
matéria orgânica e rejeitos) em urbana realizada
relação à população urbana: pelo SNIS.
quant. total de materiais recicláveis
recuperados (exceto mat. orgânica
e rejeitos) / população urbana
INDICADORES SOBRE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

I016 Massa de RSS coletada per capita (QR X-03 / pop. Urbana) Kg/1.000
em relação à população urbana: x 10^6 habitantes/dia
quantidade total coletada de RSS /
população urbana

I017 Taxa de RSS coletada em relação (QR X-03 / QR VII-01) x %


à quantidade total coletada: 100
quantidade total coletada de RSS /
quantidade total coletada.

INDICADORES SOBRE SERVIÇOS DE VARRIÇÃO

I018 Taxa de terceirização dos (QR XIV-01 (T01) / QR %


varredores: Quantidade de XIV-01 (P01+T01)) x 100
varredores de empresas
contratadas / quantidade total de
varredores
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REF. DEFINIÇÃO DO INDICADOR EQUAÇÃO EM COMENTÁRIOS


SNIS

I019 Taxa de varredores em relação à (QR XIV-01 (P01+T01) / Empregado /


população urbana: quantidade Pop. (Urbana) x 1000 1.000
total de varredores / população habitantes
urbana
INDICADORES SOBRE SERVIÇOS DE CAPINA E ROÇADA

I021 Taxa de capinadores em relação à (QR XIV-01 (P01+T01)/ Empregado/


população urbana: quantidade Pop. (Urbana) x 1000 1.000
total de capinadores / população habitantes
urbana

Fonte: SNIS/2012

A periodicidade estipulada para avaliação do desempenho dos serviços prestados deverá


ser no máximo anual. Os responsáveis pelos serviços deverão elaborar relatório conclusivo
com a explicitação dos valores obtidos para os indicadores e o atendimento ou não das metas
estipuladas.

Neste relatório deverão estar claramente especificados os seguintes aspectos:

 Planejamento, quando são discutidos os rumos do sistema para o ano que inicia:
estabelecimento de metas e adequação aos recursos, evolução da amostra, do
conjunto de dados, do programa de coleta, das análises a produzir para o
diagnóstico, das características da publicação e divulgação do mesmo;

 Preparação da coleta, quando são realizadas atualizações cadastrais,


cadastramento de novos participantes da amostra, correções e evoluções no
programa de coleta de dados, manutenções no banco de dados e expedição do
material;

 Coleta de dados, estando incluídos aqui os trabalhos de confirmação do


recebimento do material, recepção dos dados, controle do andamento do
cronograma, prestação de esclarecimentos e retirada de dúvidas, controle e
busca da qualidade das informações. É nesta fase, em que se procura obter
dados da amostra e, em paralelo, todos os dados de cada um deles e com
consistência, que o trabalho é mais intenso. A análise de cada arquivo recebido,
da busca completa e da consistência dos dados, os contatos com os
encarregados de fornecer as informações para completá-las, esclarecer
particularidades ou corrigir erros exige esforço muito grande, desproporcional à
dimensão da equipe permanente, exigindo acréscimo momentâneo de reforço;

 Produção do diagnóstico, envolvendo o cálculo dos indicadores, a extração de


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material (tabelas e gráficos) para a elaboração das análises, a produção dos


textos e das peças gráficas (tabelas e gráficos). Uma versão preliminar das
tabelas de dados é remetida aos agentes participantes, que enviam críticas e
sugestões. Processadas todas as alterações, segue-se para a versão definitiva
com a publicação das mesmas;

 Divulgação, compreendendo a distribuição da informação para a sociedade.

As metas não alcançadas deverão ser objeto de plano de ações corretivas, justificando-se
os aspectos não obtidos em relação ao proposto no setor de limpeza urbana e resíduos
sólidos.

Mesmo sendo alcançados os objetivos propostos (metas), os responsáveis pelos serviços


deverão encaminhar plano de ações corretivas e de redirecionamento, visando melhorar a
qualidade dos serviços prestados.

As ações propostas – corretivas ou não, deverão ser embasadas por:

 Objetivo: definição da ação, motivos e resultados esperados;

 Tipo: corretiva ou de redirecionamento;

 Prazo: período necessário para a sua execução;

 Agente: entidade ou órgão executor da ação;

 Custos: estimativa de custos para execução da ação.

7.11 INDICADOR TERRITORIAL

Como instrumento de acompanhamento da evolução do saneamento em Tramandaí em


períodos de dez anos (decenal), os dados coletados pelo Censo do IBGE, devem ser
comparados com o cenário encontrado no Censo de 2010. A tabela abaixo, lista em cada setor
censitário a quantidade de pessoas e domicílio permanentes, bem como sua fonte de água.

O Censo não apresentou por setor a coleta de lixo, sendo estes apresentados em escala
municipal. Como o Plano identificou a área atendida por coleta de lixo, a evolução pode ser
comparada com a tabela abaixo no próximo censo em termos de aumento percentual.

Tabela 35: Dados censitários para serem cruzados com os dados de saneamento e espacializados
no mapa de bairros
Cód. Setor Populaçã Casas Apartame Total Água da Poço/out Água da
Mapa IBGE o nto Domicílios rede ra Rede (%)
1 7 175 57 3 60 60 100,0

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Cód. Setor Populaçã Casas Apartame Total Água da Poço/out Água da


Mapa IBGE o nto Domicílios rede ra Rede (%)
2 49 196 61 13 74 74 100,0
3 8 203 65 10 75 77 2 100,0
4 6 187 55 12 67 67 100,0
5 9 152 40 21 61 61 100,0
6 10 123 22 23 45 45 100,0
7 5 92 18 26 44 44 100,0
8 4 319 46 106 152 150 98,7
9 11 88 11 31 42 42 100,0
10 24 459 105 73 178 165 11 92,7
11 52 367 107 15 122 111 11 91,0
12 22 222 54 32 86 85 98,8
13 51 359 109 22 131 131 100,0
14 72 222 13 93 106 106 100,0
15 23 118 28 23 51 51 100,0
16 3 102 13 37 50 48 2 96,0
17 2 191 76 0 76 74 2 97,4
18 70 71 25 3 28 28 100,0
19 71 157 29 36 65 65 100,0
20 1 213 58 35 93 93 100,0
21 12 143 12 52 64 64 100,0
22 15 99 37 0 37 37 100,0
23 19 101 25 8 33 33 100,0
24 13 59 6 18 24 24 100,0
25 14 96 6 42 48 48 100,0
26 16 32 7 4 11 11 100,0
27 18 Sem
dados
28 17 Sem
dados
29 25 56 18 13 31 25 6 80,6
30 73 98 27 4 31 31 100,0
31 27 206 77 0 77 77 100,0
32 20 165 60 2 62 62 100,0
33 29 459 155 1 156 154 2 98,7
34 21 243 62 34 96 96 100,0
35 50 579 18 194 212 211 99,5
36 38 916 278 18 296 284 13 95,9
37 34 596 161 53 214 208 3 97,2
38 33 397 121 33 154 149 5 96,8
39 55 557 183 12 194 194 100,0
40 28 365 136 2 138 145 3 100,0
41 74 77 29 4 33 30 3 90,9
42 26 35 10 6 16 16 100,0

_____________________________________________________________________________________________________________
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Cód. Setor Populaçã Casas Apartame Total Água da Poço/out Água da


Mapa IBGE o nto Domicílios rede ra Rede (%)
43 30 111 35 10 45 36 9 80,0
44 75 245 92 13 105 11 10,5
45 31 263 87 8 95 94 11 98,9
46 54 406 123 8 131 129 2 98,5
47 32 753 211 21 232 229 3 98,7
48 57 379 97 42 139 137 2 98,6
49 56 389 92 49 141 138 6 97,9
50 36 993 287 38 325 314 14 96,6
51 58 706 210 19 229 219 10 95,6
52 35 786 230 3 233 229 4 98,3
53 53 490 170 0 170 163 7 95,9
54 37 850 276 11 287 282 5 98,3
55 69 288 96 4 100 Sem dados 0 Sem dados
56 4 32 9 4 13 7 6 53,8
57 2 37 13 0 13 12 0 92,3
58 68 805 264 3 267 266 0 99,6
59 86 Sem
dados
60 65 652 211 13 224 225 2 100,4
61 82 485 158 0 158 157 0 99,4
62 66 1192 408 2 410 Sem dados 0 Sem dados
63 83 674 226 1 227 224 3 98,7
64 67 495 158 0 158 157 0 99,4
65 85 246 78 1 79 76 3 96,2
66 64 387 124 4 128 125 3 97,7
67 84 213 74 1 75 68 7 90,7
68 63 532 175 1 176 175 0 99,4
69 62 646 185 2 187 184 3 98,4
70 47 639 176 2 178 173 5 97,2
71 59 596 155 4 159 154 11 96,9
72 60 667 179 7 186 174 11 93,5
73 45 675 203 3 206 205 0 99,5
74 46 818 221 3 224 217 7 96,9
75 39 573 195 0 195 118 69 60,5
76 78 687 172 10 182 164 18 90,1
77 41 898 235 3 238 233 2 97,9
78 79 729 203 4 207 205 2 99,0
79 42 950 202 3 205 203 2 99,0
80 44 964 265 4 269 261 6 97,0
81 47 639 176 2 178 173 5 97,2
82 43 1467 382 5 387 360 18 93,0
83 40 374 119 3 122 84 38 68,9
84 76 408 128 4 132 106 26 80,3
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Cód. Setor Populaçã Casas Apartame Total Água da Poço/out Água da


Mapa IBGE o nto Domicílios rede ra Rede (%)
85 61 103 35 3 38 37 0 97,4
86 81 166 47 11 58 53 5 91,4
87 80 1112 321 3 324 299 19 92,3
88 48 1573 438 2 440 411 16 93,4
89 1 392 130 2 132 97 35 73,5
90 2 113 38 7 45 13 31 28,9
91 3 37 13 3 16 13 3 81,3
92 4 73 24 3 27 9 18 33,3
93 24 29 10 1 11 9 2 81,8
94 6 44 20 0 20 13 7 65,0
95 7 159 53 12 65 39 26 60,0
96 8 221 79 1 80 0 0 0,0
97 9 398 145 0 145 111 33 76,6
98 22 80 23 0 23 0 22 0,0
99 28 216 77 0 77 59 18 76,6
100 27 218 66 4 70 34 36 48,6
101 25 100 36 0 36 35 0 97,2
102 5 49 17 0 17 12 5 70,6
103 12 238 89 1 90 45 43 50,0
104 29 133 48 3 51 37 15 72,5
105 11 117 40 5 45 25 18 55,6
106 23 60 23 0 23 16 7 69,6
107 10 Sem
dados
108 16 278 88 0 88 0 87 0,0
109 15 162 62 2 64 8 55 12,5
110 14 76 36 0 36 4 32 11,1
111 13 46 17 1 18 0 0 0,0
112 20 461 144 2 146 2 141 1,4
113 19 134 56 0 56 10 44 17,9
114 18 96 37 6 43 30 13 69,8
115 17 35 12 0 12 5 7 41,7
116 21 38 12 0 12 0 0 0,0
117 1 20 5 5 0 0 0,0
118 3 968 323 4 327 25 259 7,6
119 5 220 81 0 81 0 79 0,0

Total 41.599 12.165 1.505 13.669 11.414 1.459

Fonte: Setores Censitários do Censo/2010

Obs apenas como exemplo, ser refeito pela prefeitura através de equipe técnica para o
sistema de resíduos sólidos (IBGE e PSA)

A seguir são espacializados os setores censitários de Tramandaí com o respectivo código


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criado pelo PMSB, cujos limites serão cruzados com os bairros do município e constituirão os
setores de planejamento e monitoramento no acompanhamento da implantação do plano de
residuos.

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Figura 84: Mapa de setores censitários de Tramandaí

1
2
4
3
118
8 5
11 10 7 6
14 16 19
13 12
15
20 21 9
35 17
34 18 22 24
36 25
33 32
37 23
55 38
56 31 7 27
28
57 48 39 30
48 40 29
54 47 41 8
58 50 46 45 42
28
60 51
59 61 53 44 43
52
62 68 72 73
74
69 80
63 67 71 79 75
70
81 77
66 76
82
64 65 78
83
84
88
87 86
85
89

90 92
91
98
97 95
96 94
93
99
119 100
101
102
103
104
106
105
107
108
109 110
111

112
113
114
120 115

116

117

Fonte: IBGE/2010 e Plano de Saneamento de Tramandaí

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8. PROGRAMAS E AÇÕES

Para que um plano municipal seja implantado de forma eficiente é preciso ter, além do
envolvimento do poder público na sua execução, o apoio de diversas esferas da sociedade
local. Considerando que o saneamento é um tema que envolve ações efetivas de todos os
moradores de uma cidade, para sanar os problemas que podem estar associados a ele, torna-
se ainda mais importante informar, orientar e estimular os moradores a agirem de acordo com
as normas, metas e ações previstas no Plano de Saneamento referentes a resíduos.

As diversas entidades municipais e órgãos do poder público devem promover programas


educativos e informativos para que sejam estabelecidas relações entre as ações que a
comunidade pode fazer e o benefício ambiental e sanitário que elas geram. O próprio poder
público deve demonstrar seu engajamento a partir da iniciativa de orientar e exigir que a partir
dos programas de controle ou de informação, resultem ações efetivas por parte dos moradores
e dos operadores dos setores do saneamento.

São elencadas a seguir algumas estratégias para contribuir no início desta caminhada
que deve levar uma mudança em relação à percepção do ente público e do morador de
Tramandaí em relação ao saneamento. Em geral, o retorno do investimento para adoção do
programa é rápido, em alguns casos, imediato.

8.1 EDUCAÇÃO SANITÁRIA E AMBIENTAL

O desenvolvimento de programas de educação ambiental tem a missão de construir uma


sociedade mais sustentável e mais consciente e ambientalmente, objetivando assim uma
cidade mais limpa e com economia de recursos para as futuras gerações. Segundo o Programa
Nacional de Educação Ambiental, (proNEA, 2005) com alguns princípios básicos para a criação
de ações norteadoras que seguem alguns princípios básicos:

 Concepção de ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência


sistêmica entre o meio natural e o construído, o socioeconômico e o cultural, o
físico e o espiritual, sob o enfoque da sustentabilidade.

 Abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais,


transfronteiriças e globais.

 Respeito à liberdade e à equidade de gênero.

 Reconhecimento da diversidade cultural, étnica, racial, genética, de espécies e de


ecossistemas.

 Enfoque humanista, histórico, crítico, político, democrático, participativo, inclusivo,


dialógico, cooperativo e emancipatório.

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 Compromisso com a cidadania ambiental.

 Vinculação entre as diferentes dimensões do conhecimento; entre os valores


éticos e estéticos; entre a educação, o trabalho, a cultura e as práticas sociais.

A partir desses princípios e metas começam a serem traçados objetivos fundamentais


como:

 Promover processos de educação ambiental voltados para valores humanistas,


conhecimentos, habilidades, atitudes e competências que contribuam para a
participação cidadã na construção de sociedades sustentáveis.

 Contribuir com a organização de grupos – voluntários, profissionais, institucionais,


associações, cooperativas, comitês, entre outros – que atuem em programas de
intervenção em educação ambiental, apoiando e valorizando suas ações.

 Promover a incorporação da educação ambiental na formulação e execução de


atividades passíveis de licenciamento ambiental.

 Promover a educação ambiental integrada aos programas de conservação,


recuperação e melhoria do meio ambiente, bem como àqueles voltados à
prevenção de riscos e danos ambientais e tecnológicos.

 Promover campanhas de educação ambiental nos meios de comunicação de


massa, de forma a torná-los colaboradores ativos e permanentes na
disseminação de informações e práticas educativas sobre o meio ambiente.

 Estimular as empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas a


desenvolverem programas destinados à capacitação de trabalhadores, visando à
melhoria e ao controle efetivo sobre o meio ambiente de trabalho, bem como
sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente.

 Difundir a legislação ambiental, por intermédio de programas, projetos e ações de


educação ambiental.

Após o estabelecimento dos objetivos, o programa deve ter seu público alvo definido,
podendo variar de acordo com programa desenvolvido e até mesmo com as metas a serem
atingidas. Um programa ambiental sobre saneamento, condições sanitárias, reciclagem,
limpeza pública, pode abranger vários públicos de diferentes forma e finalidades, sendo um
ferramenta social e que dá suporte as ações técnica, operacionais e estruturais implementadas.
Buscando envolver cada vez mais as diferentes esferas da sociedade nas questões
ambientais, os programas podem abranger:

 Grupos em condições de vulnerabilidade social e ambiental.

 Gestores, do governo ou da sociedade civil, de recursos ambientais.


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 Professores de todos os níveis e modalidades de ensino.

 Estudantes de todos os níveis e modalidades de ensino.

 Técnicos extensionistas e agentes de desenvolvimento rural.

 Produtores rurais.

 Agentes comunitários e de saúde.

 Lideranças de comunidades rurais e urbanas.

 Tomadores de decisão de entidades públicas, privadas e do terceiro setor.

 Servidores e funcionários de entidades públicas, privadas e não governamentais.

 Grupos de voluntários.

 Membros dos poderes legislativos e judiciários.

 Sindicatos e movimentos sociais.

 Entidades religiosas.

 Melhor idade.

 População em geral.

A educação sanitária e ambiental visa mudanças de atitude em relação aos cuidados com
saúde pessoal, familiar e coletiva e à proteção ambiental, particularmente dos recursos naturais
disponíveis. Devem ser discutidas e executadas ações que visem atender os problemas
referentes ao lixo, saneamento básico, degradação ambiental, dentre outros. Dessa forma, o
trabalho se voltará à preservação e manutenção dos recursos naturais, visando um ambiente
urbano saudável.

O processo deverá ser norteado pela prefeitura representada pela secretaria de


educação, vigilância sanitária, secretaria de saúde e entidades parceiras, devendo ser tratado
como uma política de governo prioritária.

Objetivo geral:

 Desenvolver atividades que complementem a mudanças de atitude e


comportamento em relação à bacia hidrográfica e ao meio ambiente em geral, a
partir de discussões sobre temas que o indivíduo e a coletividade podem atuar
diretamente, como a redução do desperdício de água, reciclagem entre outros.

Objetivos específicos:

 Realizar um processo educativo para implementação da coleta seletiva do lixo;

 Estabelecer ações socioeducativas voltadas ao conhecimento e adequada


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utilização dos recursos naturais, como: abastecimento, tratamento e distribuição


de água bem como de doenças de veiculação hídrica, oportunizando a melhoria
das condições ambientais;

 Desenvolver a correta apropriação e conservação dos sistemas de saneamento


básicos implantados e equipamentos comunitários;

 Capacitar agentes multiplicadores em educação ambiental com temas


transversais e interdisciplinares;

 Integrar as lideranças comunitárias e as instituições locais nas ações de


educação sanitária e ambiental;

 Educar as crianças e adolescentes para serem agentes multiplicadores;

 Mobilizar e sensibilizar os moradores sobre a importância da limpeza no local de


moradia e as questões de preservação do meio ambiente.

 Desenvolver atividades socioeducativos que estimulem uma maior


responsabilidade do cidadão na manipulação e uso dos materiais recicláveis;

 Articular com órgãos/setores/instituições para parcerizar as ações de Educação


Sanitária e Ambiental.

 Ações de Educação Sanitária e Ambiental

 Desenvolver atividades educação ambiental nas escolas;

 Realizar evento de integração das lideranças comunitárias e instituições da área


de educação e saúde;

 Elaborar com os alunos materiais informativos sobre os problemas do município


relacionados, lixo, esgoto, etc;

 Realizar exposições dos trabalhos no centro da cidade e em locais estratégicos;

 Utilizar o material elaborado pelos alunos em peças publicitárias e reuniões


comunitárias;

 Realizar curso de capacitação em educação ambiental com professores e


funcionários da prefeitura;

Campanha educativa

Campanha realizada nas escolas da bacia que englobe atividades educativas e

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distribuição de material informativo, visando sensibilizar as redes de ensino e a população em


geral para as questões de educação sanitária e ambiental.

Conteúdo: Conceito de meio ambiente, saúde e qualidade de vida, organização e


participação social, reciclagem do lixo, esgoto sanitário, abastecimento de água e consciência
ambiental.

Atividades: Palestras, dinâmicas de grupo, oficinas, elaboração de material informativo,


entrega de material a população pelos alunos.

Cursos de capacitação

Objetivo: Capacitar professores das escolas e demais interessados como agentes


multiplicadores em educação ambiental como tema transversal e interdisciplinar

Conteúdo da atividade: Conceito de meio ambiente, o meio ambiente e as questões


socioeconômicas, qualidade de vida, saúde e os recursos naturais, poluição do meio ambiente,
lixo e esgotamento sanitário, preservação da fauna, flora e mananciais, bacia hidrográfica,
problemas ambientais na área urbana e rural, leis ambientais: federais estaduais e municipais,
além do Impacto ambiental/social do projeto de Reciclagem do Município.

Atividades: Aulas expositivas, dinâmicas de grupo, estudo de textos, trabalhos em grupo,


elaboração do projeto de educação ambiental nas escolas.

Programa reciclagem nas escolas

Este programa tem como atividade principal o recolhimento de materiais recicláveis na


comunidade pelos alunos como garrafas PET; latas de alumínio e caixas de papelão. Os
alunos entregam material em sua escola, onde o sistema em implantação de coleta seletiva
pode fazer o recolhimento. A escola pode usar alguns destes materiais em sala de aula no
desenvolvimento de atividades relacionadas ao meio ambiente.

Objetivos:

 Difusão de programas, projetos e ações de educação ambiental na escola.

 Conscientização dos alunos perante a importância da reciclagem.

 Vinculação entre as diferentes dimensões do conhecimento; entre os valores


éticos e estéticos; entre a educação, o trabalho, a cultura e as práticas sociais.

Público alvo:

 Professores de todos os níveis e modalidades de ensino.

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 Estudantes de todos os níveis e modalidades de ensino.

 População em geral.

Coleta Seletiva

Um programa de coleta seletiva exige dedicação e empenho das entidades interessadas


na reciclagem e implantação deste mecanismo, devendo as ações a serem continuadas e
monitoradas para que os resultados positivos sejam alcançados. Sugere-se a formação de um
grupo ou conselho que possa conhecer projetos já implantados em outros municípios e buscar
discutir alternativas locais ou regionais para definir detalhadamente suas ações.

Na implantação de um programa de reciclagem são necessárias três etapas:

 O planejamento,

 Implantação e

 Manutenção.

Inicialmente deve ser verificada a existência de pessoas interessadas em desenvolver


estas ações e capacitá-las para que possam estimular o envolvimento da comunidade e
articular soluções que façam o processo avançar.

É preciso constantemente informar as pessoas da comunidade envolvida sobre os passos


que serão realizados e sempre convidá-las para participar e acompanhar o andamento do
programa da coleta seletiva, apresentando resultados e realizando exposições de etapas e
metas atingidas e a atingir.

Para o planejamento do programa de reciclagem no município é necessário conhecer a


realidade municipal como a quantidade diária do lixo gerado, quais tipos de resíduos, a
composição do lixo do município e os custos envolvidos na destinação sem valorização do
material e os benefícios ambientais, econômicos e sociais envolvidos no processo. A exposição
destes dados de forma quantitativa e qualitativa, por meio de indicadores formais e de
propostas que o município pode criar, auxilia no envolvimento comunitário.

Outros dados que podem ser ilustrados são os caminhos do lixo desde sua geração até
onde é acumulado para a coleta municipal, além de dados sobre o mercado de reciclagem e
sua constante evolução, geração de renda e benefícios ambientais.

Caso seja implantado um centro de reciclagem e triagem, no município ou em conjunto


com município vizinhos, deve-se atentar para o armazenamento, os recursos materiais e
humanos existentes e a seguir de forma adequada as normas de conduta do setor de coleta e
separação de resíduos, não agindo de forma informal e improvisada. Ainda na etapa de
planejamento é necessário definir se a coleta seletiva será de apenas de materiais fáceis de
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serem comercializados ou de todos os materiais.

Deve ser avaliada a reciclagem de materiais orgânicos por meio de compostagem,


visando promover a degradação biológica aeróbia e que origina o composto orgânico, que
pode ser utilizado como condicionador do solo. Este processo é indicado para os restos de
poda e varrição e de cozinha como, cascas e bagaços de frutas, verduras e legumes, restos de
comida, borra de café, chá, folhas secas, flores, aparas de grama, mato e materiais orgânicos
de lanchonetes e restaurantes do município.

Também é preciso definir as atribuições dos envolvido e quem fará esta coleta, onde será
estocado, para quem será vendido o material reciclado, como será o recolhimento e sua
frequência. Um fator importante para ser avaliado é a criação de associações ou cooperativas
no município ou envolvendo vizinhos, por sua vez, vendem ou reaproveitam esse material ou
fechar parecerias com empresar privadas, se responsabilizando gradativamente pelo processo.

Na etapa de implantação da reciclagem, onde ocorrerá a divisão de trabalho para


compras de materiais necessários, planejamento de ações informativas, confecção de
materiais para a divulgação, instalação de equipamentos e treinamento dos envolvidos, o grupo
ou conselho envolvendo entidades e atores estratégicos devem realizar o acompanhamento e
a revisão das ações.

Algumas ações que auxiliam nesta fase podem abranger palestras nas escolas do
município, nos setores públicos, empresas e na própria comunidade como fazer reciclagem e
como o município pretende desenvolver seu programa e atingir suas metas.

A partir da implantação do programa, todas as ações visando articular a sociedade e


aperfeiçoar o processo de separação doméstica, coleta, triagem para destinação final fazem
parte da etapa de manutenção, que necessita constante divulgação para a obtenção de
recursos.

8.2 Programa de Capacitação de Cooperativas de Reciclagem.

O programa anterior pode difundir as ações de reciclagem no município a partir do


processo de sensibilização e informação dos estudantes, atingindo a maioria das famílias. Mas
a consequência deste processo depende de um contrato com uma empresa que realize as
ações necessárias para coleta e destinação, o que inicialmente é oneroso, ou de ações que
possam conciliar inclusão social, educação ambiental e geração de renda.

Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, o programa visa auxiliar na


organização, busca por produtividade, renda e inclusão social, tendo com objetivos:

 Auxiliar a implantação da separação de materiais recicláveis no município;

 Valorizar e incentivar o aumento do emprego e da rentabilidade das populações

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de baixa renda que podem se envolver na coleta e na comercialização de


materiais recicláveis;

 Reduzir o volume de lixo a ser encaminhado para o aterro sanitário ou disposto


inadequadamente.

 Inclusão social e trabalho para populações de baixa renda;

 Sensibilização das comunidades onde os grupos trabalham em relação à


reciclagem;

 Aumento gradativo do volume de materiais reciclados;

 Aumento da renda dos grupos beneficiados.

Podem ser inseridos no processo pessoas que tenham interesse, devido à baixa renda e
falta de oportunidades empregatícias, para atuarem como coletores e separadores de material
reciclável das residências ou dos PEV's. Desta forma, pode ser realizado o serviço de
separação da forma adequada, seguindo padrões sanitários, além da constante sensibilização
dos moradores para que o programa de reciclagem tenha continuidade, refletindo em redução
de custos e de impactos ambientais, além de gerar renda.

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9. AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS

As medidas de contingências e emergências se referem a ações a serem implementadas


na mitigação de problemas derivados de ocorrências de eventos, extremos ou não, que
prejudiquem de alguma forma o desenvolvimento dos serviços de saneamento. Situação de
Emergência resulta do reconhecimento, pelo poder público, de uma situação anormal,
provocada por desastres, gerando danos superáveis pela comunidade afetada.

Estado de Calamidade Pública é semelhante à Situação de Emergência, implicando


também o reconhecimento pelo poder público, de uma situação anormal, provocada por
desastres, porém causa sérios danos, muitas vezes insuperáveis, à comunidade afetada,
inclusive à incolumidade ou à vida de seus integrantes.

O Plano de Contingência tem como base o cenário de risco no espaço observado que
possui características de vulnerabilidade. A capacidade de ocorrência de um desastre depende
da influência: se for negativa, aumenta os danos; se positiva, reduz os danos e melhora a
recuperação.

Plano de Contingência é o documento que registra o planejamento elaborado a partir do


estudo de um determinado cenário de risco de desastre. Os cenários de risco, ou seja, os
espaços com probabilidade de ocorrer um evento adverso, a estimativa de sua magnitude e a
avaliação dos prováveis danos e prejuízos são elaborados a partir da análise de risco.

As situações emergenciais a seguir tratarão da operação do sistema de manejo e


disposição final de resíduos sólidos.

9.1 Plano e Ações para Resíduos.

O PMGRS deve especificar medidas alternativas para o controle e minimização de danos


causados ao meio ambiente e ao patrimônio quando da ocorrência de situações anormais
envolvendo quaisquer das etapas do gerenciamento do resíduo.

No plano de contingência de resíduos deverão constar: a forma de acionamento (telefone,


e-mail, "Pager", etc.), os recursos humanos e materiais envolvidos para o controle dos riscos,
bem como a definição das competências, responsabilidades e obrigações das equipes de
trabalho, e as providências a serem adotadas em caso de acidente ou emergência.

O plano de continência de resíduos deverá descrever as situações possíveis de


anormalidade e indicar os procedimentos e medidas de controle para o acondicionamento,
tratamento e disposição final dos resíduos nas situações emergenciais.

O plano de continência de resíduos deve ser estabelecido de forma a atender as


principais ocorrências a serem originadas na prestação dos serviços, sendo que para um
melhor controle o mesmo é separado nas seguintes fases do manejo de resíduos.
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 Acondicionamento urbano.

 Coleta e transporte.

 Destinação final (quando o aterro fica no município).

 Resíduos hospitalares.

 Aumento da demanda temporária dos serviços.

Acondicionamento urbano e ou transbordo.

Criar mecanismos de forma a solucionar os problemas decorrentes do acondicionamento


urbano nas lixeiras e depósitos provisórios de forma a não ocasionar problemas urbanos, seja
no entupimento de drenagens, assoreamento de córregos, contaminação ambiental dentre
outros.

Coleta e transporte.

A coleta no município de Tramandaí é em rotas de curta distancia uma vez que a área
urbana é de pequeno porte, todas as situações de emergência ocorridas nestes trajetos são
informadas para a gerência, para que a mesma tome as devidas providencias. A empresa
possui veiculo especial para manutenção, também realiza a troca do caminhão, em casos
destas ocorrências impedirem a continuidade dos trabalhos.

A coleta utiliza veículos os quais necessitam de manutenção, desta forma sempre é


possível que um equipamento apresente defeitos e ocasionem interrupção dos serviços, abaixo
são exemplificada estas situações e quais os procedimentos corretivos.

Troca de pneu; Sempre que um pneu é furado, o motorista informa a gerência sobre o
ocorrido, caso a rota estabelecida tenha uma grande quantidade de lixo, o responsável pela
manutenção segue para o local com outro veiculo para que o motorista continue a sua rota,
sendo a rota de pequeno vulto a troca de pneu é realizada pelo veiculo de apoio no local.

Quebra de veículo; na situação de quebra do veiculo o motorista informa a gerência, o


veiculo é substituído por outro para que não atrase a rota, e o responsável pela manutenção
toma as providencias para o conserto do veiculo.

Roubo; Nesta situação a policia deve ser informada pelo roubo do veiculo, e também, a
gerência, não há risco de roubo de carga.

Acidente com outros veículos; Ocorrendo acidente o motorista deve ligar imediatamente
par a o escritório de modo a este tomar as decisões cabíveis a cada situação. No caso do
acidente ocorrer apenas danos materiais informar também a policia militar, acidentes com
vitima deve ser informado imediatamente o corpo de bombeiros e chamar uma ambulância,
informar a defesa civil, no caso de risco de contaminação.

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Tombamento; Nesta situação o motorista ou coletor deve informar imediatamente a


gerência, o corpo de bombeiros e a policia militar, além da defesa civil, no caso de risco de
contaminação ou desabamento (caso o veiculo atinja alguma residência).

Incêndio; neste caso informar imediatamente o corpo de bombeiro, policia, defesa civil, e
a gerência da empresa, é dada instrução para que o motorista e os coletores não fique próximo
ao veiculo em chamas.

Destinação final (quando o aterro fica no município).

No aterro sanitário é importante observar operacionalização e prever possíveis


ocorrências que afetem o seu funcionamento, dentre estas podemos destacar abaixo os
principais programas e ações de monitoramento a serem desenvolvidas durante o
funcionamento do mesmo.

 Qualidade das águas subterrâneas.

 Pressões nos líquidos e gases no interior das células de resíduos.

 Qualidade do ar.

 Inspeções de campo.

 Líquidos lixiviados.

 Recalques superficiais.

 Pressão sonora.

 Qualidade das águas superficiais.

 Controle tecnológico dos materiais geotécnicos utilizados.

 O município de Tramandaí não possui aterro sanitário em seu território.

Resíduos hospitalares.

Os responsáveis pelo gerenciamento de resíduos no estabelecimento devem estar


capacitados para enfrentar situações de emergência e de acidentes e implementar, a tempo, as
medidas previstas. Instruções e procedimentos visando minimizar ou eliminar as
consequências dessas situações deverão constar de um Plano de Contingência que deve
incluir, mas não se limitar a:

 Isolamento da área em emergência e notificação à autoridade responsável;

 Identificação do produto ou resíduo perigoso;

 Reembalagem em caso de ruptura de sacos ou recipientes;

 Procedimentos de limpeza da área de derramamento e proteção do pessoal;


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 Alternativas para o armazenamento e o tratamento dos resíduos em casos de


falhas no equipamento respectivo de pré-tratamento;

 Alternativas de coleta e transporte externos e de disposição final em

 Casos de falhas no sistema contratado.

Deve-se elaborar um relatório detalhado dos fatos e procedimentos adotados a fim de


evitar futuras falhas nos procedimentos.

Aumento de Demanda Temporária.

O aumento de demanda temporária refere-se ao aumento de produção de resíduos


sólidos. Entretanto, este serviço já é feito pela empresa que trabalha em situações de pico de
produção, e o aterro sanitário já esta preparado para receber um volume maior de lixo do que o
normalmente enviado pelo município.

Quadro 6: Medidas para situações Emergenciais nos serviços de Saneamento Básico


DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS
MEDIDA EMERGENCIAL RESÍDUOS
EMERGENCIAIS.
1 Paralisação Completa da Operação EMPRESA CONTRATADA
2 Paralisação Parcial da Operação EMPRESA CONTRATADA
3 Comunicação ao Responsável Técnico EMPRESA CONTRATADA
4 Comunicação à Administração pública - PREFEITURA
Secretaria ou Órgão responsável
5 Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo PREFEITURA
de Bombeiros
6 Comunicação ao Órgão Ambiental e/ou PREFEITURA
Polícia Ambiental
7 Comunicação à População PREFEITURA
8 Substituição de equipamento EMPRESA CONTRATADA
9 Substituição de Pessoal EMPRESA CONTRATADA
10 Manutenção Corretiva EMPRESA CONTRATADA
11 Uso de equipamento ou veículo reserva EMPRESA CONTRATADA
12 Solicitação de Apoio a municípios PREFEITURA
vizinhos
13 Manobra Operacional EMPRESA CONTRATADA
14 Descarga de rede
15 Isolamento de área e Remoção de
pessoas

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Quadro 7: Eventos Emergenciais previsto para previstos para serviços de coleta, transporte e
disposição final de resíduos sólidos domiciliares.
COMPONENTES DO SISTEMA
EVENTOS ACONDICIO- DISPOSIÇÃO
COLETA TRANSPORTE TRATAMENTO
NAMENTO FINAL
Estiagem
Precipitaçõ
2,3,4,5 2,3,4,5 2,3,4,5 2,3,4,5,12
es Intensas
Enchentes 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7,12
Falta de
2,3,4,5 e 7
Energia
Falha
2,3,4,8,10,11 2,3,4,8,10,11 2,3,4,8,10,11 2,3,4,8,10,11
mecânica
Rompiment
2,3,4,5,6,10,12
o (Aterro)
Escorregam
ento 2,3,4,5,6,10,12
(Aterro)
Impediment
2,3,4,5 2,3,4,5,13 2,3,4,5,13 2,3,4,5,13 2,3,4,5,12
o de Acesso
Acidente
1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7 1,2,3,4,5,6,7
Ambiental
Vazamento 1,2,3,4,5,6,7,8, 1,2,3,4,5,6,7,8,
1,2,3,4,5,6,7,8,10
de efluente 10 10
Greve 2,3,4,7,9 2,3,4,7,9 2,3,4,7,9 2,3,4,7,9,12
Falta ao
2,3,4,9 2,3,4,9 2,3,4,9 2,3,4,9
Trabalho
1,2,3,4,5,6,7,
Sabotagem 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10 1,2,3,4,5,6,7,10
10
3,4,5,6,7,8,10,
Depredação 3,4,5,6,7,8,10,11 3,4,5,6,7,8,10,11
11
1,2,3,4,5,6,7,8, 1,2,3,4,5,6,7,8,10 1,2,3,4,5,6,7,8,
Incêndio
10,11 ,11 10,11,12
1,2,3,4,5,6,7,8,10 1,2,3,4,5,6,7,8,
Explosão
,11 10,11,12

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9.2 Planejamento para Estruturação Operacional do PAE-RES.

Conforme destacado o Plano Municipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos prevê os


cenários de emergência e as respectivas ações para mitigação, entretanto, estas ações
deverão ser detalhadas de forma a permitir sua efetiva operacionalização aplicada no plano de
gerenciamento de resíduos.

A fim de subsidiar os procedimentos para operacionalização do PAE-RES, destaca-se a


seguir aspectos a serem contemplados nesta estruturação.

Os procedimentos operacionais do PAE-RES estão baseados nas funcionalidades gerais


de uma situação de emergência. Assim, o PAE-RES deverá estabelecer as responsabilidades
das agências públicas, privadas e não governamentais envolvidas na resposta às emergências,
para cada cenário e respectiva ação.

9.2.1 Medidas para a elaboração do PAE-RES

São medidas previstas para a elaboração do PAE-RES:

 Identificação das responsabilidades de organizações e indivíduos que desenvolvem


ações específicas ou relacionadas às emergências;

 Identificação de requisitos legais (legislações) aplicáveis às atividades e que possam


ter relação com os cenários de emergência;

 Descrição das linhas de autoridade e relacionamento entre as partes envolvidas, com a


definição de como as ações serão coordenadas;

 Descrição de como as pessoas, o meio ambiente e as propriedades serão protegidas


durante emergências;

 Identificação de pessoal, equipamentos, instalações, suprimentos e outros recursos


disponíveis para a resposta às emergências, e como serão mobilizados;

 Definição da logística de mobilização para ações a serem implementadas;

 Definição de estratégias de comunicação para os diferentes níveis de ações previstas e

 Planejamento para a coordenação do PAE-RES.

9.2.2 Medidas para a validação do PAE-RES

São medidas previstas para a validação do PAE-RES:

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 Definição de Programa de treinamento;

 Desenvolvimento de práticas de simulados;

 Avaliação de simulados e ajustes no PAE-RES

 Aprovação do PAE-RES e

 Distribuição do PAE-RES às partes envolvidas.

9.2.3 Medidas para a atualização do PAE-RES

São medidas previstas para a atualização do PAE-RES:

 Análise crítica de resultados das ações desenvolvidas;

 Adequação de procedimentos com base nos resultados da análise crítica;

 Registro de Revisões

 Atualização e distribuição às partes envolvidas, com substituição da versão


anterior.

A partir destas orientações, a administração municipal através de pessoal designado para


a finalidade específica de coordenar o PAE-RES, poderá estabelecer um planejamento de
forma a consolidar e disponibilizar uma importante ferramenta para auxílio em condições
adversas dos serviços de saneamento básico.

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10. REFERÊNCIAS

AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS


DELEGADOS DO RS (ANA), Disponível em:< http://://www.agergs.rs.gov.br>.
Acesso em 05 de julho de 2013.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA), Disponível em:<


http://www2.ana.gov.br/Paginas/default.aspx>. Acesso em 05 de julho de 2013.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL), Disponível em:<


http://www.aneel.gov.br/biblioteca/index.cfm>. Acesso em 02 de Outubro de 2013

CARVALHO, Marcia; ZEQUIM, Maria. (2003) Doenças infecto-contagiosas


relacionadas as carências habitacionais na cidade de Londrina - Paraná
(Brasil).Scripta Nova:Revista Electrónica de Geografía y Ciencias
Sociales. Barcelona: Universidad de Barcelona.Vol. VII, núm. 146(113),
ago.Disponível em:< http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-146(113).htm> Acesso em 02
de Outubro de 2013

COMITE DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ . Disponível em:< http://


http://www.comitetramandai.com.br/>.Acesso em 05 de julho de 2013.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DE SÃO PAULO


(CETESB). Disponível em: <http:// www.cetesb.sp.gov.br/licenciamentoo/.../1986_
Dec_Est_24932.pdf >. Acesso em 31 de julho de 2013

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO (CORSAN). Disponível em:<


http://www. http://www.corsan.com.br/>.Acesso em 05 de julho de 2013.

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA). Disponível em:<


http://www.mma.gov.br/port/conama/legi.cfm >. Acesso em 04 de Outubro de 2013

COSTA, Maria Goretti Duarte. Caracterização e destino final dos resíduos sólidos
domiciliares em condomínios verticais. 2002. Monografia (Especialização em
Análise Ambiental ) UEPB. Campina Grande

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________________________________________________________________________

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFORMÁTICA DO SUS. (DATASUS). .Disponível


em:< http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02>. Acesso em 20
de julho de 2013

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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTÁTISTICAS (IBGE).BASE DE


DADOS Disponível em:<
ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas/topograficos/topo50/vetor/./>. Acesso em 01 de
Novembro de 2010.

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Disponível em:< http://www.censo2010.ibge.gov.br/>. Acesso em 20 de julho de
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CIDADES Disponível em:< http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1>.
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INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO


TEIXEIRA (INEP), Disponível em:< http://portal.inep.gov.br/> Acesso em 20 de
julho de 2013

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA), Disponível em:<


http://www.mma.gov.br/port/conama/index.cfm/ >. Acesso em 10 de julho de 2013

MINISTÉRIO DO TRABALHO E DO EMPREGO (MTE),Disponível em:<


http://portal.mte.gov.br/portal-mte/>. Acesso em 20 de julho de 2013
_____________________________________________________________________________________________________________
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MINISTÉRIO DO TRABALHO E DO EMPREGO (MTE),Disponível em:<


http://portal.mte.gov.br/portal-mte/>. Acesso em 12 de julho de 2013

MINISTÉRIO PÚBLICO DE SANTA CATARINA, Guia do Saneamento Básico:


perguntas e respostas. Disponível em:< http://mpesc.gov.br>. Acesso em 12 de
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PLANO AMBIENTAL MUNICIPAL DE OSÓRIO . Disponível em:< http://


www.osorio.rs.gov.br/sites/9100/9172/PDirAmbOsorio.PDF/>.Acesso em 05 de
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PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TRAMANDAÍ. Disponível em:< http://


http://www.comitetramandai.com.br/>.Acesso em 05 de julho de 2013.

PREFEITURA MUNICIPAL DE TRAMANDAI Disponível em:< http://


http://www.tramandai.rs.gov.br/? >. Acesso em 12 de julho de 2013

PREFEITURA MUNICIPAL DE TRAMANDAÍ, Disponível em:


<http://www.Tramandaí.sc.gov.br/home/index.php? >. Acesso 12 de Novembro de
2010

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD).


Disponível em:< http://www.pnud.org.br/home/ >. Acesso em 20 de julho de 2013

PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Disponível


em:<http://www.portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao1.pdf>. Acesso em 18
julho de 2013

PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA (SIAB). Disponível


em:<siab.datasus.gov.br/SIAB/index.php> Acesso em 21 de julho de 2013.

SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MOTALIDADE (SIM).Disponível em: <


http://www.saude.sc.gov.br/inf_saude/sim_informacoes/index.htm>. Acesso em
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SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO (SNIS).


Disponível em:< http://www.snis.gov.br/. Acesso em 02 de agosto de 2013

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11. ANEXOS

11.1 ANEXO I- Contrato de coleta de resíduos

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11.2 ANEXO II - Contrato de coleta de resíduos hospitalares.

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11.3 ANEXO III - Contrato de cooperativas de reciclagem I e II

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11.4 ANEXO IV - Contrato coleta de pneumáticos 2014

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11.5 ANEXO V - Licença ambiental do Aterro.

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11.6 ANEXO VI - ATERRO PLANTAS (3 plantas)

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11.7 ANEXO VII – Aterro layout e melhorias

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