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MINISTÉRIO DAS CIDADES

Gabinete do Ministro

SUMÁRIO
1. SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA TERRITÓRIOS PERIFÉRICOS –
SNPT 5

1.1. DEPARTAMENTO DE REGULARIZAÇÃO, URBANIZAÇÃO INTEGRADA E


QUALIFICAÇÃO DE TERRITÓRIOS PERIFÉRICOS ............................................................ 5

1.1.1. Programa de Regularização Fundiária e Melhorias Habitacionais -


(FDS) 5

1.1.2. Programa Moradia Digna – Apoio à Urbanização de


Assentamentos Precários - (OGU) ........................................................................... 5

1.1.3. Programa Moradia Digna - Apoio à Regularização Fundiária em


Áreas Urbanas (OGU) ............................................................................................... 6

1.1.4. Programa Moradia Digna - Apoio à Melhoria Habitacional (OGU) 6

1.1.5. Programa Pró-Moradia – Modalidade de Urbanização e


Regularização de Assentamentos Precários com recursos do FGTS ...................... 6

1.2. DEPARTAMENTO MITIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE RISCO ......................... 8

1.2.1 Projetos e Obras de Contenção de Encostas e Manejo de Águas


Urbanas 8

1.2.2 Planejamento de Intervenções Estruturais em Municípios Críticos a


Desastres – PMRR e CGAU....................................................................................... 8

1.2.3 Articulação de Políticas Públicas ..................................................... 9

1.2.4 Ações de Prevenção ......................................................................... 9

2. SECRETARIA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA – SEMOB .................... 9

2.1. DEPARTAMENTO DE REGULAÇÃO DA MOBILIDADE E TRÂNSITO URBANO


10

2.1.1 Sistema de Apoio à Elaboração de Planos de Mobilidade Urbana . 10

2.1.2 Programa 2219 – Mobilidade Urbana – (OGU) ................................ 10


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2.2. DEPARTAMENTO DE INFRAESTRUTURA DA MOBILIDADE MOTORIZADA
E ATIVA 11

2.2.1 Programa Pró-Transporte (FGTS e Setor Privado) ........................... 11

2.2.2 Pró-Transporte – Setor Privado ........................................................ 13

2.2.3 Programa REFROTA ........................................................................... 13

2.2.3 RETREM – Pró Transporte ................................................................. 14

2.2.4 RETREM – Finem BNDES ................................................................... 15

2.2.5 Incentivos Fiscais à Mobilidade Urbana – REIDI .............................. 16

2.2.6 Debêntures Incentivadas .................................................................. 17

3. SECRETARIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E


METROPOLITANO – SNDUM .......................................................................................... 18

3.1. DEPARTAMENTO DA POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO


URBANO E METROPOLITANO ..................................................................................... 18

3.1.1 Política Nacional de Desenvolvimento Urbano – PNDU ................. 19

3.1.2 Programa Nacional de Capacitação das Cidades – CAPACIDADES .. 19

3.1.3 Programa de Desenvolvimento Urbano PRÓ-CIDADES – ação


orçamentária FGTS................................................................................................. 19

3.2. DEPARTAMENTO DE ADAPTAÇÃO DAS CIDADES À TRANSIÇÃO


CLIMÁTICA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL .................................................................. 19

3.2.2 Reabilitação de Áreas Urbanas e Modernização Tecnológica Urbana


................................................................................................................................ 20

4. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL – SNSA .............. 21

4.1 DEPARTAMENTO DE REPASSES E FINANCIAMENTO ............................ 22

4.1.1 Programa 2222 – Saneamento Básico .............................................. 22

4.1.2 Programa 2218 – Gestão de Riscos e Desastres .............................. 23

4.1.3 Programa Saneamento Para Todos .................................................. 24


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4.2 DEPARTAMENTO DE SANEAMENTO RURAL E DE PEQUENOS
MUNICÍPIOS 24

4.2.1 Programa Saneamento Para Todos – Mutuários Públicos .............. 24

4.2.2 Programa Saneamento Para Todos – Setor Privado........................ 25

4.3 DEPARTAMENTO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ...................................... 26

4.3.1 Debêntures Incentivadas de Infraestrutura ..................................... 26

4.3.2 Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da


Infraestrutura - REIDI ............................................................................................. 26

5. SECRETARIA NACIONAL DE HABITAÇÃO - SNH......................................... 27

PBQP-H - Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat28

Plano Nacional de Habitação – PlanHab 2040 .......................................... 29

5.1 DEPARTAMENTO DE PROVISÃO HABITACIONAL (DPH) ........................ 29

5.1.1 Programa Minha Casa, Minha Vida com recursos do Fundo de


Arrendamento Residencial (MCMV-FAR) ............................................................. 29

5.1.2 Contratações no âmbito do FGTS ..................................................... 29

5.1.3 Parcerias ............................................................................................ 29

5.1.4 Locação Social Por Meio de Parque Público .................................... 30

5.1.5 Protótipos de Habitação de Interesse Social ................................... 30

5.2 DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO SOCIAL DA MORADIA (DPSM) ......... 31

5.2.1 Programa Minha Casa, Minha Vida - Entidades (MCMV-E) ............ 31

5.2.2 Programa de Financiamento a Melhorias Habitacionais .............. 31

5.2.3 Ações de Cunho Social ................................................................... 32

5.3 DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO RURAL (DPR).................................... 32

5.3.1 Programa Nacional de Habitação Rural - MCMV-Rural ................... 32

5.3.2 Programa Minha Casa, Minha Vida – Oferta Pública para pequenos
municípios (até 50 mil habitantes)........................................................................ 32
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6. OUTROS ASSUNTOS .................................................................................. 33

6.1 Etapas do processo de seleção – acesso a emendas .......................... 33

6.2 PPI – Programa de Parceria de Investimentos .................................... 33


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1. SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA TERRITÓRIOS PERIFÉRICOS – SNPT

Principais Ações

• PAC Urbanização de Assentamentos Precários (OGU e FGTS);


• Pró-Moradia – Urbanização (FGTS);
• Regularização Fundiária e Melhoria Habitacional (OGU, FGTS e FDS);
• Projetos e Obras de Contenção de Encostas em Áreas Urbanas (OGU).

1.1. DEPARTAMENTO DE REGULARIZAÇÃO, URBANIZAÇÃO INTEGRADA E


QUALIFICAÇÃO DE TERRITÓRIOS PERIFÉRICOS

1.1.1. Programa de Regularização Fundiária e Melhorias Habitacionais - (FDS)

É operado com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social - FDS e por intermédio da


ação 00CY. Tem como objetivo (i) promover o direito à moradia adequada à população
de baixa renda por meio de concessão de financiamento em condições especiais para a
execução de obras e serviços destinados à regularização fundiária de núcleos urbanos
informais que possuam entre 100 e 700 lotes, bem como (ii) melhorias habitacionais em
até 20% dos domicílios de baixa renda do núcleo a ser regularizado.

A regularização fundiária inclui medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais


para assegurar a emissão do título, o qual garante o direito real sobre o lote de famílias
cuja renda mensal seja de até R$ 5 mil reais. Já as melhorias habitacionais serão
realizadas em moradias cuja renda familiar mensal seja de até R$ 2 mil reais, as quais
serão escolhidas a partir de seleção realizada pelo poder público local.

O programa é executado por meio de Agentes Promotores privados, credenciados por


Agentes Financeiros em cada UF, credenciados pela CAIXA enquanto Agente Operador
do FDS.

1.1.2. Programa Moradia Digna – Apoio à Urbanização de Assentamentos Precários -


(OGU)

As ações orçamentárias 00T2 (OGU) e 00TH (OGU-FNHIS), ambas do Programa Moradia


Digna, têm finalidade de apoiar estados, municípios e o DF a elevarem os padrões de
qualidade de vida de famílias de baixa renda que vivem em assentamentos precários.
Isso se dá através de intervenções integradas que abarquem os aspectos habitacionais,
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de infraestrutura urbana, ambientais, de serviços e equipamentos públicos, fundiários e
socioeconômicos.

A condição estabelecida é que a área selecionada esteja ocupada há mais de 5 cinco


anos por famílias com renda mensal de até 3 salários-mínimos e caracterizada como
assentamento precário (favela, assentamento irregular, cortiço ou conjunto
habitacional degradado).

O objetivo aqui é a permanência no local, recorrendo a “reassentamentos” como último


recurso.

Atualmente o programa não possui processo seletivo público disponível, mas podem
ser acessados por meio de emendas parlamentares apresentadas e devidamente
cadastradas na Transferegov.br (www.gov.br).

1.1.3. Programa Moradia Digna - Apoio à Regularização Fundiária em Áreas Urbanas


(OGU)

A ação orçamentária 00SW (OGU), do Programa Moradia Digna, objetiva apoiar estados,
municípios e DF na implementação de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e
sociais, destinadas a promover a regularização fundiária de núcleos urbanos informais
ocupados por população de baixa renda.

Atualmente a ação acima descrita não possui processo seletivo público disponível, mas
podem ser acessadas por meio de emendas parlamentares apresentadas, devidamente
cadastradas na Transferegov.br (www.gov.br).

1.1.4. Programa Moradia Digna - Apoio à Melhoria Habitacional (OGU)

A ação orçamentária 00TJ (OGU), do Programa Moradia Digna, objetiva apoiar estados,
municípios e o DF na promoção de melhorias habitacionais, visando garantir
salubridade, segurança, padrões mínimos de edificação e habitabilidade e adequação
do tamanho da moradia ao número de integrantes da família ou, ainda, à adaptação da
unidade habitacional para acessibilidade, instalação de equipamentos de aquecimento
solar, eficiência energética ou redução do consumo de água. A ação, no entanto, ainda
não possui carteira significativa e encontra-se em processo de revisão para aprimorar as
formas de análise e acompanhamento da execução destas melhorias.
Atualmente a ação acima descrita não possui processo seletivo público disponível, mas
podem ser acessadas por meio de emendas parlamentares apresentadas, devidamente
cadastradas na Transferegov.br (www.gov.br).

1.1.5. Programa Pró-Moradia – Modalidade de Urbanização e Regularização de


Assentamentos Precários com recursos do FGTS

O Programa Pró-Moradia tem o objetivo de oferecer acesso à moradia adequada à


população em situação de vulnerabilidade social e com rendimento familiar mensal de
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até três salários-mínimos, por intermédio de financiamento aos entes públicos, com
recursos do Fundo de Garantia do Termo de Serviço (FGTS).

O Pró-Moradia possui 3 modalidades: Urbanização e Regularização de Assentamentos


Precários; Produção de Conjuntos Habitacionais; e Desenvolvimento Institucional,
sendo que apenas a primeira está sob gestão da SNPT e envolve o apoio a intervenções
integradas que abarquem os aspectos habitacionais, de infraestrutura urbana,
ambientais, de serviços e equipamentos públicos, fundiários e socioeconômicos. O
programa visa a permanência no local, recorrendo a “reassentamentos” como último
recurso.

Os entes públicos, cujas propostas forem selecionadas, recebem recursos de


financiamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com prazo de
amortização de até 20 anos à taxa nominal de 5% (cinco por cento) ao ano, acrescida de
remuneração do Agente Financeiro e taxa de risco de crédito limitados a 3%.

São admitidas apenas propostas na modalidade “Urbanização e Regularização de


Assentamentos Precários (UAP)”, que visa consolidar e melhorar as condições de
moradia em favelas, palafitas, loteamentos informais, cortiços e conjuntos habitacionais
degradados.

Os projetos devem ter valor de financiamento mínimo de R$ 1 milhão e máximo de R$


50 milhões, e o ente público deve aportar contrapartida de, no mínimo, 5% do valor de
investimento total.

A modalidade “UAP” prevê cinco tipologias de intervenções que o proponente deverá


avaliar conforme as necessidades locais:

Modalidade Urbanização e Regularização de Assentamentos Precários (UAP) -


intervenção
Regularização fundiária contempla ações para regularização fundiária da área,
elaboração de projetos de infraestrutura e trabalho
social.
Melhorias habitacionais contempla elaboração de projetos, material de
construção e mão de obra pra realização de melhorias
habitacionais (desde que em áreas passíveis de
regularização), aluguel provisório durante o período de
obras e trabalho social.
Urbanização integral contempla ações integradas que incluem elaboração de
projetos, infraestrutura urbana, reforma ou produção de
novas moradias, equipamentos públicos, recuperação
ambiental, contenção de riscos, trabalho social e
regularização fundiária.
Urbanização parcial contempla o mesmo rol de ações da Urbanização integral,
porém destina-se a complementar intervenções
anteriores ou iniciar a atuação em áreas muito complexas,
que necessitem intervenções em “camadas”;
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Intervenção estruturante contempla o mesmo rol de ações da Urbanização integral,
porém admite incluir componente de obra cujos
benefícios são mais amplos que o perímetro do
assentamento precário, alcançando também o entorno
ou mesmo a cidade como um todo.

O processo de seleção é contínuo, ou seja, as propostas podem ser apresentadas a


qualquer momento, por meio do preenchimento de carta-consulta online no SELEHAB,
sistema para cadastramento e seleção de propostas.

1.2. DEPARTAMENTO MITIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE RISCO

1.2.1 Projetos e Obras de Contenção de Encostas e Manejo de Águas Urbanas

Apoia Estados, Municípios e Distrito Federal na elaboração de Projetos de Estabilidade


de Encostas, Macrodrenagem, Controle de Cheias e Microdrenagem, bem como na
execução de obras de Contenção de Encostas e obras de Manejo de Águas Urbanas, com
o objetivo de prevenir a ocorrência de desastres relacionados a deslizamentos de
encostas, erosão em encostas, solapamento de margens, fluxo de detritos, inundações,
alagamentos, enxurradas e processos geodinâmicos e hidrodinâmicos correlatos. As
obras, sempre que possível, são integradas a processos de urbanização e qualificação
urbana e ambiental. Têm como finalidade prevenção e redução de riscos de desastres
em áreas vulneráveis por meio de intervenções estruturais. O programa pode ser
acessado com recursos do OGU ou do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS.

Ressalta-se que, no momento, o Manejo de Águas Urbanas está no âmbito da Secretaria


de Saneamento. Será articulada como as ações irão ocorrer.

1.2.2 Planejamento de Intervenções Estruturais em Municípios Críticos a Desastres –


PMRR e CGAU

Apoia o planejamento urbano de municípios críticos que possuem riscos de desastres,


por meio da elaboração de Planos Municipais de Redução de Riscos (PMRR), Cartas
Geotécnicas de Aptidão à Urbanização (CGAU) e outros instrumentos, que são
elaborados com propósito de fornecer subsídios aos planejadores e a população em
risco, a fim de obter maior segurança, juntamente com instrumentos de política urbana,
como Plano Diretor Estratégico (PDE), Planos Locais de Habitação de Interesse Social
(PLHIS), Planos Preventivos de Defesa Civil (PPDC).

Esses instrumentos contribuem na produção de cidades mais resilientes, justas e


sustentáveis, além de contribuir com a execução de obras de prevenção de riscos e
diretrizes geotécnicas para projetos de infraestrutura, tais como empreendimento
habitacionais, comerciais, industriais, de saneamento, de transporte e mobilidade.

Destaca-se que as CGAU são instrumentos que definem, segundo as características


geológicas e geotécnicas do município, diretrizes técnicas adequadas para sua ocupação
segura. Por sua vez, os PMRR são instrumentos que identificam e classificam situações
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de risco potencial existentes e concebem as obras de segurança mais adequadas para
prevenção e mitigação de riscos.

Esses instrumentos devem voltar a serem pautados no Plano Plurianual do Governo


Federal - PPA – 2024-2027.

1.2.3 Articulação de Políticas Públicas

Apoio ao aprimoramento dos instrumentos de gestão de riscos de desastres,


contemplando medidas estruturais e não estruturais, com vistas à qualificação de
políticas públicas de gestão de risco. Por meio da promoção e articulação com
instituições públicas e sociedade civil, contando com apoio de especialistas ligados à
temática, objetiva-se, principalmente, requalificar as metodologias de mapeamento de
áreas de riscos, os critérios para definir as tipologias de obras para redução de risco,
considerando novos paradigmas e tecnologias. Do mesmo modo, atendendo as agendas
internacionais de intervenção urbana integrada, cidades resilientes e sustentáveis em
territórios periféricos e outros territórios mais vulneráveis à crise climática.

1.2.4 Ações de Prevenção


As ações de prevenção têm caráter mitigador e características diferenciadas de urgência
e agilidade. São realizadas antes dos desastres e visam reduzir, com ações estruturais, a
ocorrência e sua intensidade. Essas ações referem-se à execução de obras e serviços
relacionados com intervenções em áreas de risco de desastres.

Abrangem obras de engenharia com o objetivo de estabilizar uma área susceptível à


desastres, com intervenções para estabilização de encostas e barragens, contenção de
erosões, proteção do patrimônio público e demais ações emergenciais que visem evitar
ou reduzir os danos decorrentes de possíveis desastres. A aplicação destes recursos
reduz a vulnerabilidade da população e complementa à atuação municipal e estadual.

Ação Objetivo
8865 Apoio a Execução de Projetos e Obras de Contenção de Encostas em Áreas
Urbanas.
00TK Apoio a Sistemas de Drenagem Urbana Sustentável e de Manejo de Águas Pluviais
em Municípios Críticos Sujeitos a Eventos Recorrentes de Inundações, Enxurradas
e Alagamentos.

Esta ação está atualmente no Saneamento, mas será remetida à SNPT.

2. SECRETARIA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA – SEMOB


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Principais Ações
• PAC Mobilidade (OGU e FGTS) – Transporte Público Coletivo Urbano;
• Pró-Transporte (FGTS) - Transporte Público Coletivo Urbano, Refrota e Retrem;
• Implantação e Qualificação Viária (OGU) – pavimentação e recapeamento;
• Debêntures Incentivadas de mobilidade urbana;
• REIDI - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura

2.1. DEPARTAMENTO DE REGULAÇÃO DA MOBILIDADE E TRÂNSITO


URBANO

2.1.1 Sistema de Apoio à Elaboração de Planos de Mobilidade Urbana

O sistema busca auxiliar o gestor municipal na elaboração da minuta do Plano de


Mobilidade Urbana, com os conteúdos mínimos previstos em Lei e de acordo com a
metodologia simplificada apresentada na Cartilha de Apoio à Elaboração de Planos de
Mobilidade Urbana com até 100 mil habitantes.

O grande mérito desta prática inovadora é compatibilizar a realidade das prefeituras


municipais com a capacidade de apoio do Governo Federal na elaboração dos Planos de
Mobilidade.

O programa é destinado aos municípios com população de até 100 mil habitantes.

Etapas do processo

1. Cadastro na plataforma Gov.br;


2. Acessar o sistema de apoio com o login do Gov.br;
3. Cadastrar gestor;
4. Preencher os campos indicados com o resultado dos estudos e
levantamentos, conforme explicado no tutorial;
5. Gerar minuta de plano de mobilidade.
6. O acesso ao sistema se dá através do Sistema de Apoio à Elaboração de
Planos de Mobilidade Urbana.

2.1.2 Programa 2219 – Mobilidade Urbana – (OGU)

O Programa possui ações que se destinam a reduzir as desigualdades e promover a


inclusão social, promover o acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais,
proporcionar melhoria nas condições urbanas da população no que se refere à
acessibilidade e à mobilidade, promover o desenvolvimento sustentável com a
mitigação dos custos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de pessoas e
cargas nas cidades, e consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia da
construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana.
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Ações Orçamentárias do Programa 2219 - Mobilidade Urbana
2D49 Estudos, Projetos e Desenvolvimento Institucional no Setor da
Mobilidade Urbana

Atualmente as ações acima descritas não possuem processo seletivo público


disponível, mas podem ser acessadas por meio de emendas parlamentares
apresentadas, devidamente cadastradas na Transferegov.br (www.gov.br).

Quem pode pleitear recursos?


• Chefe do Poder Executivo dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ou
seu representante legal;
• Representante legal dos Consórcios Públicos.

Etapas do processo de seleção – acesso a emendas (mesmo procedimento para todas


as Secretarias)

1. O Parlamentar indica a emenda ao PLOA em uma das ações destinadas a


mobilidade urbana;
2. proponente cadastra a emenda na TransfereGov;
3. MCid analisa a proposta, podendo solicitar complementação;
4. agente financeiro analisa o plano de trabalho;
5. celebrado o convênio ou contrato de repasse entre o proponente e agente
financeiro.

2.2. DEPARTAMENTO DE INFRAESTRUTURA DA MOBILIDADE MOTORIZADA


E ATIVA

2.2.1 Programa Pró-Transporte (FGTS e Setor Privado)

O Programa Pró-Transporte – Mobilidade Urbana tem o objetivo de melhorar a


qualidade dos deslocamentos da população nos ambientes urbanos por intermédio do
financiamento de ações de mobilidade urbana voltadas ao transporte público coletivo,
ao transporte não motorizado (transporte ativo), à elaboração de planos de mobilidade
urbana municipais e metropolitanos, estudos e projetos básicos e executivos.

Os recursos disponibilizados para o programa são de financiamento, oriundos do FGTS,


conforme disposições constantes no Programa de Infraestrutura de Transporte e da
Mobilidade Urbana – Pró-Transporte.

Os recursos podem ser acessados pelos setores público e privado a partir da indicação
de um agente financeiro habilitado.

Modalidade e Ações Financiáveis


Modalidade 1 Destinada à aquisição de veículos, equipamentos e sistemas de
informática e telecomunicação embarcados para o transporte
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Sistemas de público sobre pneus, trilhos, aquaviário e para a mobilidade
transporte vertical; implantação e qualificação de vias de sistemas sobre
público coletivo trilhos, pneus e aquaviário, de mobilidade vertical e outros;
abrigos, terminais e estações; garagens e pátios; obras de arte
especiais, passarelas e passagens subterrâneas de pedestres;
centros de controle operacional (CCO); equipamentos e sistemas;
sistema de informações aos usuários; obras, serviços e
equipamentos destinados à promoção da acessibilidade
universal.
Modalidade 2 Destinada a investimentos em ações de implantação,
Qualificação reconstrução ou recuperação, inclusive por recapeamento, do
Viária pavimento de vias públicas de bairros ou de suas ligações;
sinalização viária e moderação de tráfego; obras de arte
especiais, inclusive passarelas e passagens subterrâneas de
pedestres; obras, serviços e equipamentos destinados à
promoção da acessibilidade universal.
Modalidade 3 Destinada ao investimento em ações de implantação e
Transporte não requalificação de calçadas, passeios, passarelas, passagens
motorizado subterrâneas e vias para pedestres; ciclovias, ciclofaixas,
bicicletários e paraciclos e outras; obras, serviços e
equipamentos destinados à promoção da acessibilidade
universal; sinalização viária; medidas de moderação de tráfego;
aquisição de veículos cicloviários, equipamentos e sistemas para
o transporte público.
Modalidade 4 Destinada à elaboração de estudo de Viabilidade Técnica,
Elaboração de Econômica e Ambiental (EVTEA); estudos de concepção e outros,
Estudos e tais como estudos de demanda, de origem/destino, de tráfego;
Projetos projetos básicos e/ou executivos.
Modalidade 5 Apoia a elaboração de Planos de Mobilidade Urbana municipais
Planos de ou metropolitanos; estudos e diagnósticos relacionados ao seu
Mobilidade conteúdo.
Urbana
Modalidade 6 – Destinada à implantação de conjunto de ações integradas que
Desenvolvimento visem à melhoria da gestão dos serviços de transporte público e
Institucional de mobilidade urbana, e da qualidade da prestação dos serviços,
contribuindo para a eficiência, eficácia e efetividade.

Cada proposta inscrita deve possuir ao menos R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) de
valor de financiamento*.

Os Mutuários podem inscrever uma ou mais propostas, não havendo limite máximo
predeterminado para o somatório dos pleitos.

* Excetua-se do valor mínimo, propostas inscritas somente na Modalidade 4 – Estudos


e Projetos ou na Modalidade 5 – Planos de Mobilidade Urbana.
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Ações Orçamentárias do Programa 2219 - Mobilidade Urbana
00SZ Apoio ao Transporte Não Motorizado
00T0 Apoio a Planos de Mobilidade Urbana Locais
00T1 Apoio à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano Voltado à
Implantação e Qualificação Viária
00T3 Apoio a Sistemas de Transporte Público Coletivo Urbano

Quem pode pleitear recursos?


• Estados;
• Municípios;
• Distrito Federal.

Etapas do processo de seleção do Pró-Transporte


1. Os proponentes cadastram suas propostas no site do MCid;
2. O MCid enquadra a proposta e divulga a pré-seleção;
3. O agente financeiro faz a análise de risco do proponente, análise de
engenharia e validação da proposta;
4. O MCid faz análise da validação e divulga o resultado da seleção.
Cadastro de proposta
Através do SeleMob, Sistema para enquadramento e seleção de propostas no Pró-
Transporte - Mobilidade Urbana.

2.2.2 Pró-Transporte – Setor Privado

Quem pode pleitear recursos?

• As concessionárias ou permissionárias;
• As empresas participantes de consórcios e sociedades de propósito
específico que detenham concessão ou permissão do transporte público
coletivo urbano ou de serviços associados e
• Empresas privadas que possuam projetos e/ou investimentos em mobilidade
urbana pública, desde que autorizadas pelo poder público local.
Etapas do processo de seleção
1. Proponente envia a proposta ao agente financeiro;
2. Análise e enquadramento prévio da proposta pelo agente financeiro;
3. Divulgação da seleção da proposta pelo MCid.

2.2.3 Programa REFROTA

O programa de Renovação de Frota do Transporte Público Coletivo Urbano – REFROTA


tem como objetivo ampliar a eficiência dos prestadores de serviço de mobilidade urbana
e com isso melhorar a qualidade de vida da população por meio da aquisição de ônibus.
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O Programa está voltado ao financiamento do setor público e privado para a
implantação e requalificação de sistemas e melhorias na mobilidade urbana das
pessoas, contribuindo para a promoção do desenvolvimento urbano, econômico e
social, bem como para a preservação do meio ambiente, de maneira a garantir o retorno
dos financiamentos concedidos e conferir maior alcance social às aplicações do FGTS.

Ação financiável
• Tipo 1: Microônibus, Miniônibus, Midiônibus e ônibus básico;
• Tipo 2: Ônibus Padron, Ônibus Articulado e Ônibus Biarticulado.
Quem pode pleitear recursos?
• As concessionárias ou permissionárias;
• As empresas participantes de consórcios e sociedades de propósito
específico que detenham concessão ou permissão do transporte público
coletivo urbano.

Etapas do processo de seleção


1. Proponente escolhe um agente financeiro previamente habilitado;
2. Proponente envia ao agente financeiro a carta consulta e demais
documentos solicitados;
3. Agente financeiro realiza análise de enquadramento da proposta;
4. MCid publica a seleção da proposta no DOU.

Cadastro de proposta
O cadastro da proposta é feito junto ao agente financeiro previamente habilitado pelo
Agente Operador (CAIXA), conforme escolha do proponente.

2.2.3 RETREM – Pró Transporte

O programa de Renovação de Frota do Transporte Público Coletivo Urbano de


Passageiros Sobre Trilhos – RETREM tem como objetivo melhorar a qualidade do serviço
ofertado aos usuários nos sistemas de transporte público coletivo sobre trilhos, por
intermédio de financiamento destinado à aquisição de material rodante pelos
prestadores dos setores público e privado.

Aquisição de veículos de transporte público coletivo urbano sobre trilhos (incluindo


equipamentos, sistemas de informática e/ou telecomunicação embarcados), tendo
como ações financiáveis:

• Veículos Leve Sobre Trilhos (VLT),


• Monotrilho;
• Metrô;
• Trem Urbano.

Quem pode pleitear recursos?


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• Setor público - o Distrito Federal, os estados e os municípios que operem
sistemas de transporte público coletivo urbano sobre trilhos; e
• Setor privado - as concessionárias ou permissionárias, as empresas
participantes de consórcios e sociedades de propósito específico que
detenham a concessão ou a permissão do transporte público coletivo urbano
sobre trilhos em operação.

Etapas do processo de seleção


1. Proponente preenche a carta-consulta e protocola junto ao agente
financeiro;
2. Agente financeiro faz análise de enquadramento e encaminha a
manifestação quanto ao aceite da operação de crédito;
3. MCid divulga a seleção final da proposta no DOU.

Cadastro da proposta
O proponente deve preencher e assinar a Carta-Consulta e o Termo de Anuência, este
último apenas para entes do setor privado.

Os documentos devem ser protocolados junto ao Agente Financeiro para análise de


enquadramento.

2.2.4 RETREM – Finem BNDES

FINEM – Meio Ambiente


Aquisição de material rodante para transporte público coletivo urbano sobre trilhos.

FINEM – Mobilidade Urbana


Reforma de material rodante para transporte público coletivo urbano sobre trilhos,
estudos e projetos, máquinas e equipamentos.

Quem pode pleitear recursos?


• Setor público - o Distrito Federal, os estados e os municípios que operem
sistemas de transporte público coletivo urbano sobre trilhos; e
• Setor privado - Concessionárias ou permissionárias, empresas participantes
de consórcios e sociedades de propósito específico que detenham a
concessão ou a permissão do transporte público coletivo urbano sobre
trilhos em operação, e empresas de locação de material rodante.

Etapas do processo de seleção

1. Proponente realiza habilitação no site do BNDES;


2. Envia a solicitação de financiamento ao BNDES;
3. MCid divulga a seleção final da proposta no DOU.
Cadastro da proposta
MINISTÉRIO DAS CIDADES
Gabinete do Ministro
Para cadastro de proposta, é necessário que o proponente possua habilitação junto ao
BNDES. Para tanto, é necessário preencher o Sistema de Informações para Análise
Cadastral e Crédito.

Após a habilitação, o proponente deve enviar a solicitação de financiamento ao banco


através dos modelos de Roteiros de pedido de financiamento disponibilizados no portal
do BNDES.

2.2.5 Incentivos Fiscais à Mobilidade Urbana – REIDI

O Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura (REIDI) é uma


forma de incentivo fiscal para viabilizar a realização de empreendimentos estruturantes
como sistemas de metrô, Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) dentre outros.

Criado pela Lei n° 11.488/2007 e regulamentado pelo Decreto n° 6.144/2007, O


incentivo suspende a exigência da contribuição para o PIS/PASEP, para o Financiamento
da Seguridade Social – COFINS, para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação
incidentes sobre a receita para pessoa jurídica que tenha projeto aprovado para
implantação de obras de infraestrutura nos setores de transportes, portos, energia,
saneamento básico e irrigação.

São passíveis de aprovação os projetos de sistemas de transporte coletivo urbano nas


modalidades:
a) Trem Urbano
b) Metrô
c) Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)
d) Monotrilho
e) Aeromóvel

Para aprovação do projeto, o benefício do REIDI deve ser considerado no cálculo de


preços, tarifas, taxas ou receitas permitidas.

Quem pode pleitear o projeto?


A pessoa jurídica de direito privado, podendo ser líder de consórcio, que executar o
projeto e incorporar a obra de infraestrutura ao seu ativo imobilizado no setor de
transporte e da mobilidade urbana.

Etapas do processo de aprovação do projeto para habilitação ao REIDI


1. Proponente envia à Semob requerimento de solicitação de aprovação do
projeto e documentação;
2. análise técnica do projeto e da documentação pelo MCid;
3. publicação de portaria de aprovação pelo MCid.

Cadastro da proposta
MINISTÉRIO DAS CIDADES
Gabinete do Ministro
O proponente deverá efetuar cadastro pelo Balcão Digital de Serviços do MCid,
conforme estabelecido pela Portaria nº 33, de 5 de janeiro de 2022.

2.2.6 Debêntures Incentivadas

Debênture é um título de dívida, de médio e longo prazo, que confere a seu detentor
um direito de crédito contra a companhia emissora. Quem investe em debêntures se
torna credor dessas companhias.

No Brasil, as debêntures constituem uma das formas mais antigas de captação de


recursos por meio de títulos. Todas as características desse investimento, como prazo,
remuneração etc., são definidas na escritura de emissão.

A Lei 12.431/2011 estabeleceu benefícios tributários às chamadas debêntures


incentivadas, com vistas a facilitar a captação de recursos para investimento na área de
infraestrutura. Seu funcionamento se dá a partir da isenção de imposto de renda para a
pessoa física que adquire o título. Em consequência, a empresa que investirá em
infraestrutura conta com a vantagem de seus títulos serem atrativos no mercado,
dispondo de um mecanismo de funding alternativo às fontes tradicionais de
financiamento.

Dessa forma, a emissão de debêntures de infraestrutura de transporte urbano é


fundamental para viabilizar projetos no setor, uma vez que cria uma nova fonte de
financiamento com menor encargo tributário para o investidor. Os referidos projetos
deverão se enquadrar nas modalidades:
I. Implantação, ampliação, adequação ou modernização de serviços e
infraestruturas de transporte público coletivo urbano ou intermunicipal
de caráter urbano, tais como sistemas:
a. por ônibus (Faixa exclusiva, Corredor Central, BRT);
b. metroviários (VLT, Monotrilho, Metrô, Trem Urbano); e
c. outros (Barcas, Aeromóvel, Teleférico).
II. Implantação de estratégias e projetos de desenvolvimento orientado
ao transporte no entorno de estações e/ou ao longo dos eixos de
transporte público coletivo urbano ou intermunicipal de caráter urbano.
III. Qualificação viária, com a implantação de projetos que adotem o
conceito de ruas completas, a implantação, ampliação, adequação de vias
e demais logradouros e espaços públicos nos eixos de transporte coletivo,
bem como na sua de influência direta.
IV. Aquisição de ônibus elétricos, inclusive por célula de combustível, e
híbridos a biocombustível ou biogás, para sistema de transporte público
coletivo urbano.
MINISTÉRIO DAS CIDADES
Gabinete do Ministro
No âmbito dos projetos voltados à mobilidade urbana, é necessária sua aprovação
como prioritária pelo Ministério das Cidades para que possa fazer jus aos benefícios
previstos no art. 2º da Lei nº 12.431/2011.

Quem pode pleitear?


Pessoas jurídicas ou também por suas sociedades controladoras, constituídas como
sociedade por ações, concessionárias, permissionárias, autorizatárias, arrendatárias de
serviços - voltados à melhoria da mobilidade urbana, nos termos da Lei n. 12.587, de 3
de janeiro de 2012, de modo a se enquadrarem nos benefícios previstos no art. 2º da
Lei n. 12.431, de 24 de junho de 2011. As pessoas jurídicas mencionadas podem assumir
a forma de companhia aberta, com valores mobiliários admitidos em negociação no
mercado.

Etapas do processo de aprovação do projeto como prioritário


1. Proponente envia carta consulta e documentação à Semob;
2. Análise para enquadramento do projeto como prioritário pelo MCid;
3. Publicação de portaria de aprovação pelo MCid.
Cadastro de proposta
O proponente deverá efetuar cadastro pelo Balcão Digital de Serviços do MCid,
conforme estabelecido pela Portaria Nº 3.365, de 28 de dezembro de 2021.

3. SECRETARIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E METROPOLITANO –


SNDUM

Principais ações
• Fortalecer ações transversais de desenvolvimento urbano;
• Programa de Desenvolvimento Urbano Pró-Cidades (FGTS);
• Projetos/Obras de Reabilitação, Acessibilidade e Modernização Tecnológica
(OGU);
• Debêntures Incentivadas de iluminação pública;
• Capacitação técnica de entes subnacionais.

3.1. DEPARTAMENTO DA POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO


URBANO E METROPOLITANO
MINISTÉRIO DAS CIDADES
Gabinete do Ministro
3.1.1 Política Nacional de Desenvolvimento Urbano – PNDU

Encontra-se em formulação.

Tem como objetivo (i) reduzir as desigualdades socioespaciais nas escalas intraurbana e
supramunicipal e na escala da rede de cidades. Isso deverá ser feito de forma a
contribuir para que se equilibrem os benefícios e ônus do processo de urbanização. Bem
como (ii) apoiar os municípios a implementarem a agenda local de desenvolvimento
urbano, por meio do suporte técnico, ferramental e programático na tarefa municipal
de elaborar políticas municipais de desenvolvimento urbano adequadas a cada
realidade (visão de desenvolvimento urbano com olhar de contexto), auxiliando na
elaboração ou revisão de instrumentos de desenvolvimento urbano.

3.1.2 Programa Nacional de Capacitação das Cidades – CAPACIDADES

Iniciativa de implementação da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, constitui


uma das tarefas mais importantes do Ministério das Cidades no processo de promoção
do Direito à Cidade e da inclusão social, tendo entre seus princípios e eixos de atuação
a construção da igualdade e a melhoria da qualidade de vida nas cidades brasileiras.
Promove, coordena e apoia programas de desenvolvimento institucional e de
capacitação técnica que tenham como objetivo, não apenas atender aos requisitos de
eficácia e eficiência na execução de programas e projetos, mas, principalmente,
colaborar na construção de cidades democráticas e com justiça social.

3.1.3 Programa de Desenvolvimento Urbano PRÓ-CIDADES – ação orçamentária


FGTS

Trata-se de financiamento de intervenções estruturantes, a partir da qualificação do


espaço público; da democratização do acesso aos equipamentos e mobiliários urbanos;
do estímulo à utilização de imóveis vazios e ociosos prioritariamente para habitação de
interesse social; e da modernização urbana através do uso de tecnologias para fomentar
a transformação das cidades em cidades inteligentes, promovendo a inclusão social e
melhoria na qualidade de vida através da inclusão digital equitativa.

Fomenta o planejamento e a execução de ações integradas (inclusive intersetoriais) no


território urbano, no contexto de reabilitação de áreas urbanas.

Incentiva também a modernização tecnológica urbana, no âmbito do conceito de


cidades inteligentes, abrangendo especialmente o uso de tecnologia da informação e da
comunicação (TIC) integrada à infraestrutura urbana para potencializar o
desenvolvimento urbano sustentável.

3.2. DEPARTAMENTO DE ADAPTAÇÃO DAS CIDADES À TRANSIÇÃO


CLIMÁTICA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
3.2.1 Programa 2217 - Desenvolvimento Regional, Territorial e Urbano (Ação 00SY) e
do Programa de Desenvolvimento Urbano - Pró-Cidades.
MINISTÉRIO DAS CIDADES
Gabinete do Ministro
A Ação 00SY - Apoio a Projetos e Obras de Reabilitação, de Acessibilidade e
Modernização Tecnológica em Áreas Urbanas, tem como objetivo fomentar
transformações urbanísticas estruturais e urbanização acessível orientadas pelas
funções sociais da cidade e da propriedade. A Ação prevê a elaboração de projetos e a
execução de obras de implantação, ampliação, restauração, reforma e/ou adaptação de
espaços e logradouros públicos urbanos, tais como: calçadas, praças, parques, feiras
públicas, áreas de lazer, calçadões, ciclovias integradas aos passeios, rotas acessíveis,
estruturas para a prática de atividades físicas e demais lugares de convívio social.

A referida ação é implementada por intermédio de 2 (duas) modalidades, que tem como
mecanismo de implantação o apoio à administração direta ou indireta de estados, do
Distrito Federal e de municípios, por meio da celebração de contratos de repasse e
seleção após publicação de editais, vejamos:

3.2.2 Reabilitação de Áreas Urbanas e Modernização Tecnológica Urbana

A Modalidade 1, Reabilitação de áreas urbanas, destina-se ao financiamento de


intervenções estruturantes. As propostas devem prever a reabilitação urbana e edilícia
da área urbana consolidada definida pelo perímetro de atuação, podendo incluir as
medidas necessárias para proporcionar o acesso à terra urbanizada e à moradia bem
localizada, a acessibilidade universal, a otimização de espaços públicos, a requalificação
ambiental, a mitigação e a contenção de riscos, a melhoria e a implantação de
equipamentos públicos e mobiliários urbanos, a reabilitação de imóveis vazios ou
subutilizados prioritariamente para habitação de interesse social, bem como os ajustes
legais necessários à viabilidade da proposta, a aplicação dos instrumentos do Estatuto
da Cidade e do Estatuto da Metrópole, e à captação de informações necessárias para o
planejamento e implantação desses empreendimentos de forma exitosa.
A Modalidade 2, Modernização tecnológica urbana, destina-se ao financiamento da
implantação e desenvolvimento de soluções e ferramentas tecnológicas que utilizam
dados e informações para a gestão de sistemas urbanos de modo a otimizar a prestação
dos diversos serviços públicos e tornando-os mais resilientes e mais custo-efetivos.

Posto isto, destaca-se que os recursos para execução das propostas serão provenientes
das seguintes fontes:

Repasse: Orçamento Geral da União, de acordo com a Lei Orçamentária Anual (LOA)
vigente; e

Contrapartida: orçamento do proponente.

Ações orçamentária - OGU

Programa Ação Beneficiário


2217 00SY - Apoio a Projetos e Obras de Apoia estados,
Desenvolvimento Reabilitação, de Acessibilidade e municípios e o Distrito
Regional, Territorial Modernização Tecnológica em Federal
e Urbano Áreas Urbanas
MINISTÉRIO DAS CIDADES
Gabinete do Ministro
2054 8874 - Apoio ao Planejamento
Planejamento Territorial e Gestão Urbana
Urbano Municipal e Interfederativa
O Programa de Desenvolvimento Urbano - Pró-Cidades, programa de financiamento
com recursos do Fundo de Garantida do Tempo de Serviço (FGTS), tem por objetivo
proporcionar aos estados e aos municípios brasileiros condições para formulação e
implantação de política de desenvolvimento urbano local a partir do financiamento de
investimentos apresentados na forma de projetos integrados de melhoria de um
perímetro urbano, previamente definido, e assim garantir maior efetividade da função
social da cidade e da propriedade urbana, priorizando a ocupação democrática de áreas
urbanas consolidadas
Quanto ao exposto, destaca-se que poderão ser financiadas, no âmbito do Pró-Cidades,
intervenções de desenvolvimento urbano nas seguintes modalidades:

O Pró-Cidades funciona por meio de processo de seleção pública de empreendimentos


com vistas à contratação de operações de crédito para financiar as ações de
desenvolvimento urbano, conforme disposto no site https://servicos.mdr.gov.br/. Os
proponentes poderão apresentar suas propostas que, após processo de
seleção, poderão ser implantadas por meio de contratos de financiamento celebrados
com os agentes financeiros escolhidos.

Registra-se que os limites de financiamento são estabelecidos pelos agentes


financeiros em função de análise de capacidade de pagamento do proponente.
Dentre outros requisitos, as operações de crédito devem observar:
• prazo de carência de até 48 (quarenta e oito) meses;
• prazo máximo de amortização de 20 (vinte) anos;
• taxa nominal de 6% ao ano, acrescidos da remuneração do agente financeiro,
limitada a 3% ao ano.

4. SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL – SNSA

Principais ações

• Principais formas/fontes: OGU (PAC ou Não-PAC), FGTS, Debentures e


Concessões;
• Abastecimento de água;
MINISTÉRIO DAS CIDADES
Gabinete do Ministro
• Esgotamento sanitário;
• Saneamento integrado;
• Manejo de resíduos sólidos;
• Redução e controle de perdas de água;
• Ações para municípios abaixo de 50 mil habitantes e áreas rurais (novos tipos
de intervenção. Ex: Poços) – FUNASA (novas atribuições).

4.1 DEPARTAMENTO DE REPASSES E FINANCIAMENTO

4.1.1 Programa 2222 – Saneamento Básico

A SNSA apoia Estados e Municípios (com População Superior a 50 mil Habitantes ou


Integrantes de Regiões Metropolitanas ou de Regiões Integradas de Desenvolvimento)
por meio de repasses de recursos do Orçamento Geral da União, viabilizados por
emendas parlamentares ou por processos seletivos oportunamente realizados.

Programa Código LOA 2023 Descritivo da ação

2222: 00TN Apoio à Implantação, Ampliação ou Melhorias em


Sistemas de Abastecimento de Água em
Saneamento Municípios com População Superior a 50 mil
Básico Habitantes ou Municípios Integrantes de Regiões
Metropolitanas ou de Regiões Integradas de
Desenvolvimento

OOTM Apoio a Empreendimentos de Saneamento


Integrado em Municípios com População Superior
a 50 mil Habitantes ou Municípios Integrantes de
Regiões Metropolitanas ou de Regiões Integradas
de Desenvolvimento.

00TO Apoio à Implantação, Ampliação ou Melhorias de


Sistemas de Esgotamento Sanitário em
Municípios com População Superior a 50 mil
Habitantes ou Municípios Integrantes de Regiões
Metropolitanas ou de Regiões Integradas de
Desenvolvimento

00TP Apoio à Elaboração de Planos e Projetos de


Saneamento em Municípios com População
Superior a 50 mil Habitantes ou Integrantes de
Regiões Metropolitanas ou de Regiões Integradas
de Desenvolvimento.
MINISTÉRIO DAS CIDADES
Gabinete do Ministro

00TQ Apoio a Sistemas de Manejo de Resíduos Sólidos


em Municípios com População Superior a 50 mil
Habitantes ou Municípios Integrantes de Regiões
Metropolitanas ou Regiões Integradas de
Desenvolvimento.

00TR Apoio à Redução e Controle de Perdas de Água


em Sistemas de Abastecimento em Regiões
Metropolitanas, Regiões Integradas de
Desenvolvimento Econômico, Municípios com
mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de
Consórcios Públicos com mais de 150 mil
Habitações.

No âmbito do Programa 2222 – Saneamento Básico, são operacionalizadas pela SNSA as


ações orçamentárias abaixo descritas, possibilitando a execução de empreendimentos
nas modalidades de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Saneamento
Integrado, Manejo de Resíduos Sólidos, Redução e Controle de Perdas de Água, e, a
Elaboração de Planos e Projetos de Saneamento em todas as modalidades.

4.1.2 Programa 2218 – Gestão de Riscos e Desastres


A SNSA apoia Municípios críticos, sujeitos a eventos recorrentes de inundações,
enxurradas e alagamentos (Ação 00TK), ou integrantes da Região do Semiárido (Ação
00TL), por meio de repasses de recursos do Orçamento Geral da União, viabilizados por
emendas parlamentares ou por processos seletivos oportunamente realizados.

No âmbito do Programa 2218 – Gestão de Riscos e Desastres, são operacionalizadas pela


SNSA as ações orçamentárias abaixo descritas, possibilitando a execução de
empreendimentos nas modalidades de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais e
Abastecimento de Água em Municípios da Região do Semiárido.

Programas Código LOA 2022 Descritivo da Ação


2218: 00TK Apoio a Sistemas de Drenagem Urbana
Gestão de Sustentável e de Manejo de Águas Pluviais em
Riscos e Municípios Críticos Sujeitos a Eventos Recorrentes
Desastres de Inundações, Enxurradas e Alagamentos.
Esta ação está atualmente no Saneamento, mas
será remetida à SNPT.
00TL Apoio à Implantação, Ampliação ou Melhorias em
Sistemas de Abastecimento de Água em
Municípios Integrantes da Região do Semiárido.

Fontes onerosas, incluídos os fundos especiais em que a União participe da gestão e as


operações de crédito externo com organismos internacionais:
MINISTÉRIO DAS CIDADES
Gabinete do Ministro
4.1.3 Programa Saneamento Para Todos
A SNSA apoia Estados, Municípios e Prestadores Públicos e Privados de Serviços de
Saneamento, por meio de financiamento de obras de Abastecimento de Água,
Esgotamento Sanitário, Saneamento Integrado, Manejo de Resíduos Sólidos, Manejo de
Águas Pluviais, Redução e Controle de Perdas de Água, Desenvolvimento Institucional,
e, Elaboração de Planos e Projetos de Saneamento em todas as modalidades, com
recursos geridos pela União, em municípios de qualquer porte populacional.

No âmbito do Programa Saneamento Para Todos, os recursos são concedidos por meio
de empréstimos provenientes do FGTS, havendo segregação, na operacionalização,
entre Mutuários Públicos e Privados.

Quem pode pleitear recursos?


Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista, Governos dos Estados e do Distrito
Federal e Prefeituras Municipais, observadas as regras constantes nos regulamentos.
Para propostas cujo objeto seja o Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos, é necessária a
comprovação de Plano Municipal ou Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos.

Etapas do processo de seleção


1. Cadastrar proposta por meio de cartas-consulta, em site do MCid, anexando
documentação institucional e técnica;
2. Aguardar enquadramento de proposta pelo MCid;
3. Aguardar validação da proposta pelo Agente Financeiro;
4. Aguardar hierarquização e seleção das propostas pelo MCid

Cadastro de proposta:
https://apps.mdr.gov.br/selesan

4.2 DEPARTAMENTO DE SANEAMENTO RURAL E DE PEQUENOS MUNICÍPIOS

4.2.1 Programa Saneamento Para Todos – Mutuários Públicos


O Programa Saneamento Para Todos - Mutuários Públicos tem por objetivo promover a
melhoria das condições de saúde e da qualidade de vida da população urbana e rural
por meio de investimentos em saneamento, integrados e articulados com outras
políticas setoriais, atuando com base em sistemas operados por prestadores públicos,
por meio de ações e empreendimento destinados à universalização e à melhoria dos
serviços públicos de saneamento básico.

Os recursos do FGTS para contratação de empreendimentos no âmbito do Programa


Saneamento para Todos - Mutuários Públicos podem ser acessados pelos Estados, pelo
Distrito Federal, pelos Municípios, e suas entidades da administração indireta, inclusive
as empresas públicas e sociedades de economia mista; assim como os consórcios
públicos, na qualidade de Mutuário/Proponente e Agente Promotor.
MINISTÉRIO DAS CIDADES
Gabinete do Ministro

O programa vem sendo implementado por meio de seleção pública (contínua) de


empreendimentos, com vistas à contratação de operações de crédito para financiar
ações de saneamento básico ao setor público. Os proponentes que tiverem interesse
devem cadastrar propostas no endereço
https://apps.mdr.gov.br/selesan/web/index.php e, quando selecionadas, deverão
firmar contrato de financiamento (empréstimo) junto ao agente financeiro escolhido.

4.2.2 Programa Saneamento Para Todos – Setor Privado


O Programa Saneamento Para Todos – Setor Privado tem o objetivo de promover a
melhoria das condições de saúde e qualidade de vida da população urbana e rural por
meio de investimentos destinados à universalização e à melhoria dos serviços públicos
de saneamento básico, que sejam operados por empresas privadas concessionárias,
sub-concessionárias ou por empresas autorizadas a executar as ações.

Os recursos são de financiamento, oriundos do FGTS, com vistas à contratação de


operações de crédito para custear ações de saneamento básico voltadas ao setor
privado.

O processo de seleção de empreendimento é contínuo, sendo permitido ao interessado


firmar contrato de operação de crédito e cadastrar propostas em qualquer tempo, junto
ao agente financeiro escolhido. Os proponentes que tiverem interesse devem preencher
a carta-consulta, cujo modelo encontra-se disponível em www.mdr.gov.br, encaminhar
o documento ao agente financeiro, que fará o cadastramento da proposta, por meio de
protocolização no SEI.

Quem pode pleitear recursos?


• Empresas privadas concessionárias ou subconcessionárias de serviços
públicos de saneamento básico;
• Empresas privadas de gestão e manejo de resíduos sólidos legalmente
autorizadas a executar ações de saneamento;
• Empresas privadas locatárias de ativos, constituídas sob a forma de
sociedade de propósito específico, criadas com objetivo de construir e locar
empreendimentos de saneamento a prestadores de serviços públicos de
saneamento; e
• Indústrias, que objetivem implantar sistemas de tratamento industrial de
água e efluentes líquidos, e de reúso de água.

Etapas do processo de seleção


1. Preencher carta-consulta na modalidade que se enquadra a proposta e
encaminhar para o agente financeiro escolhido a ser o financiador;
2. A proposta é considerada cadastrada após o seu envio pelo agente financeiro
ao Ministério das Cidades;
3. Aguardar enquadramento de proposta pelo MCid;
4. Aguardar validação da proposta pelo Agente Financeiro, que encaminha ao
MCid para contratação da operação de crédito, observando a disponibilidade
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orçamentária, emite o Termo de Habilitação específico para cada Carta-
Consulta/proposta;
5. Aguardar hierarquização e seleção das propostas pelo MCid.

Cadastro de proposta:
https://sei.mi.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=usuario_externo_logar&id_o
rgao_acesso_externo=0

4.3 DEPARTAMENTO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

4.3.1 Debêntures Incentivadas de Infraestrutura


A emissão de Debêntures Incentivadas de Infraestrutura é um incentivo concedido por
meio da redução de alíquota de imposto de renda sobre o rendimento dos investidores
(pessoas físicas ou jurídicas). Os recursos devem ser aplicados em projetos na área de
infraestrutura de saneamento (Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Manejo
de Resíduos Sólidos e/ou Manejo de Águas Pluviais), por concessionárias, sub-
concessionárias ou suas sociedades controladoras que tiveram seus projetos aprovados
como prioritários pelo MDR.

O benefício fiscal visa estimular a implantação de projetos na área de saneamento, por


meio da ampliação das fontes de financiamento privado acessíveis e da melhoria das
condições de captação de recurso no mercado, dada a atratividade da redução do
imposto ofertada.

Quem pode pleitear recursos?


Concessionárias ou subconcesssionárias (públicas ou privadas) de serviços de
saneamento ou suas controladoras, desde que constituídas sob a forma de Sociedade
Anônima - S/A.

Etapas do processo de seleção


1. Cadastro de Proposta pelo Titular do Projeto mediante encaminhamento de
ofício ao MCId, solicitando a aprovação do projeto de investimento como
prioritário para efeito da Lei n. 12.431/2011, observando as regras
estabelecidas na Portaria nº 1.917, de 9 de agosto de 2019 e no Caderno de
Orientações – Módulo I: Cadastramento de Propostas;
2. Aguardar enquadramento da Proposta pelo MCid;
3. Aguardar publicação de Portaria de aprovação do projeto de investimento
como prioritário.

Cadastro de proposta:
https://sei.mi.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=usuario_externo_logar&id_o
rgao_acesso_externo=0 e https://www.gov.br/imprensanacional/pt-br

4.3.2 Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura - REIDI


O REIDI também corresponde a um incentivo do Governo Federal para ampliar os
investimentos no setor de saneamento, por meio de renúncia fiscal. O benefício consiste
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na suspensão da exigência da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS à concessionária
que tenha projeto de infraestrutura em saneamento, nas modalidades de
Abastecimento de Água e/ou Esgotamento Sanitário, aprovado pelo Ministério, nas
aquisições, locações e importações de bens e de serviços atreladas ao investimento
aprovado.

Quem pode pleitear o recurso?


Concessionárias dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário;
Considera-se Titular de Projeto, para os fins do REIDI Saneamento, a pessoa jurídica que
executar o projeto e incorporar a obra de infraestrutura ao seu ativo imobilizado.

Etapas do processo de seleção


1. A proposta deve ser encaminhada MCid, observando os procedimentos e
regras estabelecidas na Portaria nº 772, de 05 de dezembro de 2014;
2. Aguardar a análise de enquadramento pelo MCid;
3. Aguardar publicação de Portaria de aprovação do projeto de investimento
como prioritário.

Cadastro de proposta:
https://sei.mi.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=usuario_externo_logar&id_o
rgao_acesso_externo=0 e https://www.gov.br/imprensanacional/pt-br

5. SECRETARIA NACIONAL DE HABITAÇÃO - SNH

Principais ações:
• Programa Minha Casa, Minha Vida – Faixa 01: FAR, Entidades e Rural (OGU)
• Programa Minha Casa, Minha Vida – Faixas 2 e 3 (FGTS)
• Implementação de ações de Locação Social
• Produção Habitacional Ente Público com OGU (passivo de obras)
• Pró-Moradia - Produção Habitacional ente público (FGTS)

O Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social - SNHIS foi instituído pela Lei
Federal nº 11.124, de 16 de junho de 2005 e tem como objetivo principal implementar
políticas e programas que promovam o acesso à moradia digna para a população de
baixa renda, que compõe a quase totalidade do déficit habitacional do País.
MINISTÉRIO DAS CIDADES
Gabinete do Ministro
A Lei nº 11.124/2005 também instituiu o Fundo Nacional de Habitação de Interesse
Social – FNHIS, centralizando os recursos orçamentários dos programas de Urbanização
de Assentamentos Precários e de Habitação de Interesse Social, inseridos no SNHIS. O
Fundo é composto por recursos do Orçamento Geral da União, do Fundo de Apoio ao
Desenvolvimento Social – FAS, dotações, recursos de empréstimos externos e internos,
contribuições e doações de pessoas físicas ou jurídicas, entidades e organismos de
cooperação nacionais ou internacionais e receitas de operações realizadas com recursos
do FNHIS. Esses recursos têm aplicação definida pela Lei, como, por exemplo, a
aquisição, construção, conclusão, melhoria, reforma, locação social e arrendamento de
unidades habitacionais, a produção de lotes urbanizados para fins habitacionais, a
regularização fundiária e urbanística de áreas de interesse social, ou a implantação de
saneamento básico, infraestrutura e equipamentos urbanos, complementares aos
programas de habitação de interesse social.

O Termo de Adesão ao SNHIS é o documento pelo qual o município manifesta sua


intenção de participar do SNHIS. Ao preencher o Termo de Adesão é necessário
informar, através de formulário específico, os dados do ente federado (governo do
estado, do Distrito Federal ou município). Deverão ser informados também os dados do
responsável pelo preenchimento do Termo de Adesão ao SNHIS. O Termo deverá ser
enviado, pelos entes federados, ao Agente Operador do SNHIS, Caixa Econômica
Federal, acompanhados da Lei de criação de Conselho e Fundo de Habitação de
Interesse Social e também o Plano Local de Habitação de Interesse Social – PLHIS. Esses
quatro elementos, à priori, são os documentos mínimos para que o ente federativo
esteja com situação regular frente às exigências do SNHIS.

Caso o município se encontre em situação ‘Pendente’, deverá entrar em contato com a


CEFUS – Centralizadora de Fundos Garantidores e Sociais da Caixa Econômica Federal,
órgão responsável pelo recebimento, análise e arquivamento da documentação dos
municípios relativa ao SNHIS, para verificar quais são as pendências e como resolvê-
las. Telefones CEFUS: (61) 3521-8378 ou 8958 ou 8556. E-mail: cefus13@caixa.gov.br

Importante salientar que o Plano Local de Habitação de Interesse Social - PLHIS


constitui um conjunto articulado de diretrizes, objetivos, metas, ações e indicadores que
caracterizam os instrumentos de planejamento e gestão habitacionais. É a partir de sua
elaboração que municípios e estados consolidam, em nível local, a Política Nacional de
Habitação, de forma participativa e compatível com outros instrumentos de
planejamento local, como os Planos Diretores, quando existentes, e os Planos
Plurianuais Locais.

PBQP-H - Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat


Criado em 1998, o Programa busca garantir dois pontos fundamentais para a Habitação
de Interesse Social: a qualidade, por intermédio do cumprimento de requisitos e normas
técnicas; e a produtividade, a partir da homologação dos sistemas construtivos
inovadores.
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O programa se estrutura em 3 eixos: certificação de construtoras (SiAC), combate à não
conformidade de materiais de construção (SiMAC) e avaliação de sistemas construtivos
inovadores e convencionais (SiNAT).

Plano Nacional de Habitação – PlanHab 2040


O Plano Nacional de Habitação é um instrumento de planejamento de longo prazo para
enfrentar as necessidades habitacionais do país, presentes e futuras, visando
universalizar o acesso à moradia digna. Sua elaboração é definida pela Lei 11.124, de
2005, que estrutura o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social.

Atualmente encontra-se em processo de revisão o Plano publicado em 2009, que tem


vigência prevista até 2023.

Dado o prazo de encerramento do ciclo de planejamento do atual PlanHab, as


transformações socioeconômicas e os aprendizados do ciclo de investimentos pelo qual
passou a política habitacional brasileira na última década, a revisão em curso tem o
intuito de atualizar as estratégias traçadas, além de incorporar um posicionamento no
debate sobre mudanças climáticas, estabelecendo novos cenários e metas para o
enfrentamento da questão habitacional.

5.1 DEPARTAMENTO DE PROVISÃO HABITACIONAL (DPH)


5.1.1 Programa Minha Casa, Minha Vida com recursos do Fundo de Arrendamento
Residencial (MCMV-FAR)
Destinada ao atendimento de famílias com renda bruta familiar mensal de até R$
2.640,00 em áreas urbanas, a modalidade lastreada pelo Fundo de Arrendamento
Residencial (FAR) é operacionalizada por meio de agentes financeiros e empresas do
setor da construção civil para a produção/aquisição subsidiada de unidades
habitacionais, mediante regras definidas em portarias interministeriais e ministeriais.

5.1.2 Contratações no âmbito do FGTS


A Habitação Popular lastreada pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é
destinada ao atendimento de famílias com renda bruta familiar mensal de até R$
8.000,00, sendo operacionalizada por meio de agentes financeiros e empresas do setor
da construção civil para a produção/aquisição de imóveis, mediante regras definidas no
âmbito do Conselho Curador do FGTS e do MCID, na qualidade de Gestor da aplicação.

Conta com os programas Apoio à Produção de Empreendimentos, Carta de Crédito


Individual e Carta de Crédito Associativa. As contratações no âmbito do FGTS podem
contar com subsídios, na forma de redução no valor das prestações (Desconto Equilíbrio)
ou pagamento de parte da aquisição ou construção do imóvel (Desconto Complemento),
no caso de famílias com renda mensal bruta de até R$ 4.400,00. Por fim, cabe destacar
o Programa Pró-Cotista, que atende unicamente a mutuários cotistas do FGTS sem
limites máximos ou mínimos de renda.

5.1.3 Parcerias
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Dentre as medidas contratadas com recursos do FGTS, destaca-se a iniciativa
“Parcerias”, instituída por meio da Instrução Normativa nº 42, de 15 de outubro de
2021. Tal iniciativa é objeto de crescente interesse dos entes públicos, com registro de
mais de quinhentas manifestações de interesse no sítio eletrônico do MDR, e tem como
objetivo fomentar a participação dos entes federados nas operações de financiamento
à produção, por meio da oferta de contrapartidas locais cumulativas aos benefícios já
oferecidos nas contratações com recursos do FGTS.

5.1.4 Locação Social Por Meio de Parque Público


A iniciativa consiste em utilizar o arranjo e os processos institucionais já estabelecidos
para a produção de empreendimentos habitacionais, com recursos do Orçamento-Geral
da União, a serem destinados a entes públicos locais que contem com estrutura e
regulamentação já estabelecida de programa de atendimento habitacional por meio de
locação social.

A ideia é induzir a constituição de um parque público de unidades habitacionais a serem


destinadas por meio do aluguel social, total ou parcialmente subsidiado, a famílias
enquadradas na Faixa 1, conferindo ao mesmo tempo maior protagonismo aos entes
públicos locais na gestão e na operação dos empreendimentos.

Já existe a manifestação de interesse formalizada dos estados da Paraíba e Mato Grosso,


assim como da Prefeitura de João Pessoa – PB, em se tornarem futuros pilotos do
projeto, tão logo finalizada a revisão normativa e as disponibilidades orçamentárias
permitam novas contratações pelo FAR.

5.1.5 Protótipos de Habitação de Interesse Social


Para fins de prototipagem, foi publicado o Edital de chamamento de propostas de
empreendimentos habitacionais destinados à implementação de protótipos de
habitação de interesse social no âmbito do Programa Casa Verde e Amarela (Anexo III
da Portaria MDR nº 532, de 2022).

Foram selecionados 20 empreendimentos distribuídos em todas as regiões do Brasil. A


meta de contratação é de 3.000 unidades habitacionais, até 20 de dezembro de 2022.

Nos empreendimentos selecionados serão adotados aprimoramentos e inovações para


avaliação futura, visando à incorporação de experiências exitosas à regulamentação da
linha. Dentre as inovações e aprimoramentos testados, destacam-se:

• Inserção urbana do terreno mais rigorosa, com infraestrutura e


equipamentos públicos pré-existentes;
• Variação das fachadas;
• Implementação de áreas comerciais;
• Instalação de Sistema Fotovoltaico;
• Reaproveitamento das águas pluviais;
• Utilização de ferramenta para o cálculo de emissões de Carbono (GEE);
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• Contrapartida do Ente Público para quitar/abater a prestação das famílias
beneficiárias, mantida a subvenção econômica concedida.

Ainda, em parceria com a Associação Brasileira de COHABs e Agentes Públicos da


Habitação (ABC), promovido pela GIZ e organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil
do Distrito Federal (IAB/DF), foi realizado o Concurso de Ideias em Arquitetura
denominado "Habitação de Interesse Sustentável, que resultou em três projetos a
serem implementados nos municípios de Olinda (PE), Campo Grande (MS) e Londrina
(PR).

Foram assinados contratos de repasse com os municípios para a conversão dos projetos
vencedores em projetos executivos, bem como o realinhamento dos orçamentos com
os valores limites do FAR. A Portaria MDR nº 532, de 23 de fevereiro de 2022, autoriza
a contratação dos 3 empreendimentos protótipos vencedores do concurso.

5.2 DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO SOCIAL DA MORADIA (DPSM)

5.2.1 Programa Minha Casa, Minha Vida - Entidades (MCMV-E)


Destinada ao atendimento de famílias com renda bruta familiar mensal de até R$
2.640,00 em áreas urbanas, a modalidade lastreada pelo Fundo de Desenvolvimento
Social (FDS) é operacionalizada por meio de entidades privadas sem fins lucrativos, na
qualidade de Entidades Organizadoras, previamente habilitadas pelo MDR, conforme
regras definidas no âmbito do Conselho Curador do FDS, e por meio de atos
interministeriais e ministeriais.

5.2.2 Programa de Financiamento a Melhorias Habitacionais


A SNH está desenvolvendo projeto que visa regulamentar operações de microcrédito
habitacional voltado à execução de melhorias em residências em situação de
inadequação edilícia para a população de baixa e média renda. Para isso, a Secretaria
tem atuado em 4 frentes simultâneas, com o apoio do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) e articulações com Casa Civil, Ministério da Economia, Banco
Central e Caixa, sendo elas:
i. Jurídico-normativa, visando regulamentar modalidade de crédito com
regras específicas;
ii. Modelagem do produto e financiamento, que busca viabilizar acesso a
recursos de financiamento para o produto bancário a custos acessíveis
para os tomadores;
iii. Operacional, com o desenvolvimento de aplicativo digital para condução
ponta a ponta da operação de crédito, de forma a reduzir custos
transacionais e ao mesmo tempo atestar a aderência à finalidade do
empréstimo; e
iv. Fundo Garantidor, mecanismo que visa mitigar o risco de inadimplência
assumido pelas instituições financeiras participantes, lastreando parte da
sua exposição ao risco e, consequentemente, o custo da operação para o
tomador.
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5.2.3 Ações de Cunho Social
Além das iniciativas mencionadas acima, é importante destacar que o DPSM também é
responsável pela elaboração das diretrizes de seleção de beneficiários, de
desenvolvimento Socio Territorial, de Pós Ocupação (inadimplência, retomada), de
Melhoria Habitacional Urbana/ATHIS e de Atendimento à População em Situação de
Rua, no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida.

5.3 DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO RURAL (DPR)

5.3.1 Programa Nacional de Habitação Rural - MCMV-Rural


Destinada ao atendimento de famílias com renda bruta familiar anual de até R$
31.680,00, a modalidade financiada com recursos da União é operacionalizada por meio
de entidades privadas sem fins lucrativos ou de Entes Públicos Locais, na qualidade de
Entidades Organizadoras, previamente habilitadas pelo MDR, conforme atos
interministeriais e ministeriais.
5.3.2 Programa Minha Casa, Minha Vida – Oferta Pública para pequenos municípios
(até 50 mil habitantes)
O PMCMV conta ainda com a modalidade Oferta Pública, que destina subvenção
econômica às famílias de baixa renda, beneficiárias de operações em municípios com
população de até 50.000 habitantes. A produção ou reposição de unidades habitacionais
é realizada em parceria com o poder público local – estados e municípios - por meio da
oferta pública de recursos a instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central ou
agentes financeiros do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). O ente proponente,
estado ou município, é responsável pelo aporte de contrapartida, seja na forma de
terreno, obras e serviços de infraestrutura básica e trabalho social, bem como pela
seleção dos beneficiários.

5.3.3 Pró-Moradia – Modalidade Produção Habitacional


O Programa Pró-Moradia objetiva oferecer acesso à moradia adequada à população em
situação de vulnerabilidade social e com rendimento familiar mensal preponderante de
até três salários-mínimos, por intermédio de financiamento aos entes públicos, com
recursos do Fundo de Garantia do Termo de Serviço (FGTS).

O Pró-Moradia possui 3 modalidades: Urbanização e Regularização de Assentamentos


Precários, Produção de Conjuntos Habitacionais e Desenvolvimento Institucional,
sendo que apenas a segunda (produção de conjuntos) está sob gestão da SNH.

A modalidade “Produção de Unidades Habitacionais” visa à construção ou aquisição de


unidades habitacionais dotadas de infraestrutura adequada e devidamente
regularizadas.

Os projetos devem ter valor de financiamento mínimo de R$ 1 milhão e máximo de R$


50 milhões e o ente público deve aportar contrapartida de, no mínimo, 5% (cinco por
cento) do valor de investimento total. O prazo de amortização é de 20 (vinte) anos à
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taxa nominal de 5% (cinco por cento) ao ano, acrescida de remuneração do Agente
Financeiro e taxa de risco de crédito, limitados a 3% (três por cento).

5.3.4 Apoio ao Poder Público


O DPR é responsável, também, por apoiar o poder público no desenvolvimento de ações
integradas e articuladas que resultem no acesso à habitação digna, regular e dotada de
serviços públicos, destinada à população de baixa renda, em localidades urbanas ou
rurais.

Trata-se de atuação complementar às demais ações do Governo Federal destinadas à


provisão habitacional subsidiada para famílias de baixa renda, admitindo: produção ou
aquisição de unidades habitacionais, requalificação de imóveis urbanos e produção de
lotes urbanizados.

As operações tendem a ser de pequeno porte. A ação contempla ainda as operações


firmadas com entidades privadas sem fins lucrativos, na modalidade Produção Social da
Moradia, do FNHIS.

6. OUTROS ASSUNTOS
6.1 Etapas do processo de seleção – acesso a emendas
1. O Parlamentar indica a emenda ao PLOA em uma das ações destinadas a
mobilidade urbana;
2. proponente cadastra a emenda na TransfereGov;
3. MCid analisa a proposta, podendo solicitar complementação;
4. agente financeiro analisa o plano de trabalho;
5. celebrado o convênio ou contrato de repasse entre o proponente e agente
financeiro.
No mais, informa-se que, os contratos de repasse deverão apresentar um valor de
repasse mínimo de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), no caso de objetos
que contemplem a execução de obras e/ou serviços de engenharia.
Por oportuno, salienta-se que, após a indicação da emenda parlamentar, a proposta
deverá ser cadastrada na Plataforma Transferegov.br por
meio do link: https://idp.plataformamaisbrasil.gov.br/idp/?LLO=true.

6.2 PPI – Programa de Parceria de Investimentos

O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) encontra-se atualmente sob


coordenação da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (SPPI)
do Ministério da Economia. Sua finalidade é ampliar e fortalecer a interação entre o
Estado e a iniciativa privada por meio da estruturação e desenvolvimento de projetos
que culminam na celebração de contratos de parceria público-privada, de concessão e
de outras medidas de desestatização.
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A estruturação de projeto é o estudo e a preparação dos assuntos, procedimentos,
documentos e demais requisitos de engenharia, ambientais, jurídicos e econômico-
financeiros necessários para que o ente público venha a realizar a contratação de um
ente privado para realizar um projeto de concessão ou PPP.

Quem pode pleitear?


Poderão se candidatar à estruturação e desenvolvimento de projeto a União, Estados,
Distrito Federal, Municípios ou Consórcios Públicos, conforme critérios de elegibilidade
e enquadramento estabelecidos pelo edital de chamamento público do FEP.

Etapas do processo de seleção FEP à estruturação do projeto

Cadastro de propostas
Através do SIFEP - Sistema para cadastro e envio de propostas para estruturação e
desenvolvimento.

Atualmente o Sistema não se encontra aberto para cadastro de propostas na área de


mobilidade urbana.

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