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Abril de 2022
ÍNDICE
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3.6 EIXO VI - ASSEGURAR A DIVERSIFICAÇÃO ECONÓMICA SUSTENTÁVEL, INCLUSIVA E LIDERADA PELO SECTOR
PRIVADO. .............................................................................................................................................. 107
3.6.1 ESTABILIDADE MACROECONÓMICA E CRESCIMENTO ECONÓMICO ................................................... 108
3.6.2 AMBIENTE DE NEGÓCIOS E FINANCIAMENTO DA ECONOMIA .......................................................... 110
3.6.3 FORMALIZAÇÃO DA ECONOMIA ................................................................................................. 113
3.6.4 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA........................................................................................................ 114
3.6.5 PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS ............................................................................................... 115
3.6.6 RECURSOS MINEIRAS .............................................................................................................. 118
3.6.7 AGRICULTURA E PECUÁRIA ....................................................................................................... 121
3.6.8 FLORESTA .............................................................................................................................. 125
3.6.9 PESCA E AQUICULTURA ............................................................................................................ 127
3.6.10 INDÚSTRIA ............................................................................................................................. 129
3.6.11 COMÉRCIO ............................................................................................................................ 131
3.6.12 TURISMO .............................................................................................................................. 133
3.7 EIXO VII – ASSEGURAR A DEFESA DA SOBERANIA, DA INTEGRIDADE E DA SEGURANÇA NACIONAL E PROMOVER
A IMAGEM E O PAPEL DE ANGOLA NO CONTEXTO REGIONAL E INTERNACIONAL. ............................................... 135
3.7.1 DEFESA NACIONAL E VETERANOS DA PÁTRIA .............................................................................. 135
3.7.2 INTERIOR E SEGURANÇA PÚBLICA .............................................................................................. 139
3.7.3 POLÍTICA EXTERNA E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL ..................................................................... 143
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I. OS GRANDES COMPROMISSOS DO MPLA PARA COM AS ASPIRAÇÕES DO POVO
ANGOLANO
01. No presente capítulo apresenta-se, de modo sumário, a situação política, económica, social e
institucional do país, com base na avaliação (i) do desempenho macroeconómico e dos resultados
das principais reformas económicas; (ii) da situação económica, social e institucional; e (iii) da
Reforma do Estado.
02. A economia nacional segue, desde o ano 2016, uma trajectória contraccionista, justificada,
essencialmente, por factores externos adversos, por contracção dos níveis de produção
petrolífera e pelos efeitos do ajustamento macroeconómico e de reformas estruturais em curso
que implicaram um menor consumo das famílias e níveis baixos de investimentos públicos. Entre
2018 e 2021, o PIB registou uma contracção média anual de cerca de 1,8%.
03. Por outro lado, o desempenho da economia foi fortemente influenciado pelo sector petrolífero,
incluindo o gás, que contraiu, em média, 8% ao ano com o pico de queda em 2021 (-11,6%). As
reduções dos níveis de produção decorrem, essencialmente, dos seguintes factores: (i)
maturidade dos poços de produção; (ii) problemas operacionais recorrentes; e redução dos níveis
de investimentos.
04. Entretanto, o sector não petrolífero da economia continuou a apresentar taxas de crescimento
positivas, até ao ano de 2019, tendência que foi invertida em 2020, devido aos efeitos negativos
decorrentes da pandemia da COVID-19, tendo contraído 4% e a retoma de um crescimento
robusto em 2021 (6,4%). Em relação à dinâmica dos sectores produtivos, destacam-se o
desempenho dos sectores descriminados abaixo:
B. O Sector das Pescas, com peso de 3% na estrutura económica, enfrentou sérios desafios
para retomar a trajectória de crescimento dos anos anteriores. No período de 2017 -
2019 o sector registou sucessivas taxas de variações negativas, com o pico de queda em
2018 (-17%) devido a um conjunto de factores, dentre os quais: (i) deficiências no serviço
de fiscalização marítima (das actividades piscatórias e descarga dos produtos
pesqueiros), bem como, no controlo e gestão dos recursos financeiros provenientes da
exportação dos produtos pesqueiros; (ii) deficiência no método de recolha de dados
estatístico; (iii) número reduzido de técnicos; (iv) inoperância das infra-estruturas de
fomento da produção aquícola construídas pela estado. Em 2021, com os esforços
empreendidos e fruto de um processo de reestruturação, o sector reverteu o quadro de
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recessão, apresentando uma taxa de crescimento muito forte (68%). O segmento da
produção do sal também tem registado, nos últimos anos, um comportamento bastante
positivo, sendo o que mais tem crescido, no sector das pescas, embora exista a
necessidade de reforço e investimentos, para o fomento da produção de sal refinado.
Contudo, é necessário promover a gestão sustentável dos recursos aquáticos vivos,
através de um aumento controlado das capturas da pesca industrial, semi-industrial e
artesanal e promover a competitividade na produção de sal (grosso, refinado, ionizado e
não Ionizado) e na aquicultura, de modo sustentável”.
D. O Sector do Comércio representa, em média, 18% do PIB, sendo por isso o maior gerador
de valor acrescentado para a economia nacional, quando excluído o sector dos Petróleos,
é um dos sectores com potencial para criar elevado número de empregos. Em termos
médios, no período de 2018 a 2021, o sector do comércio registou um crescimento de
1,1%, impulsionado pela recuperação do sector agropecuário e pelo desempenho
positivo do sector da indústria, não obstante a redução das importações em cerca de 45%
no período referenciado.
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essencialmente, pela execução dos projectos estruturantes de infraestruturas
rodoviárias e habitação social, assim os projectos inscritos no Plano Integrado de
Intervenção nos Municípios (PIIM).
05. Em relação ao nível geral de preços, após a inflação ter atingido o pico de cerca de 42%, em 2016,
registou-se uma tendência de redução, ao fixar-se em 17,1%, em 2019, fruto de uma melhor
coordenação entre a política monetária e fiscal, assim como do aumento da produção interna,
com destaque para a produção agrícola. Porém, a tendência de redução foi invertida em 2020,
tendo a inflação se fixado em 22,4%, devidos aos efeitos negativos da COVID-19, mantendo-se em
níveis elevados em 2021 (27,03%), devido às disrupções na cadeia de distribuição mundial que
tem provocado o aumento dos preços das commodities alimentares nos mercados internacionais.
06. A nível do sector fiscal, entre 2018 a 2021, foram efectuadas reformas importantes que
permitiram, entre outros, o alcance dos seguintes resultados:
A. Política Fiscal
i. Para os anos de 2018 e 2019, registou-se a inversão da trajectória de défices nos saldos
fiscais para superavites, mas, devido aos efeitos negativos da COVID-19, registou-se em
2020 um défice de 1,9%. No entanto, em 2021, os dados preliminares apontam para o
registo de um saldo fiscal global superavitário de 3,0% do PIB;
ii. Redução do défice primário não-petrolífero de 12,9% do PIB, em 2017, para 5,4 % em
2020;
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iii. Aumento das receitas fiscais na ordem dos 65,4%, ,7%, 7,74% e 48,5%, nos anos de
2018, 2019, 2020 e 2021, respectivamente;
iv. Controlo da despesa pública, tendo esta crescido em média 16,8%, enquanto que a
receita aumentou 33,3%;
v. Inversão da trajectória da Dívida Pública, tendo o stock da dívida, em moeda
estrangeira, passado de USD 78,7 mil milhões, em 2017, para USD 70,4 mil milhões, em
2021.
vi. Melhoria dos procedimentos de contratação pública (Ajustamento do quadro Legal - Lei
dos Contratos Públicos -LCP e Contratação Pública Electrónica);
vii. Adopção de uma Política de Transferência de Rendimentos mais eficaz (Reforma dos
subsídios à preços universais e Transferências Sociais de Rendimentos - Programa
Kwenda);
viii. Reforço dos instrumentos de Gestão das Finanças Pública mediante à aprovação da Lei
da Sustentabilidade da Finanças Públicas, a qual confere maior transparência na
implementação da política fiscal, bem como confere maior previsibilidade e disciplina
fiscal por via da instituição do Quadro Fiscal de Médio Prazo, Quadro de Despesa de
Médio Prazo e regras fiscais, assim como garante maior articulação entre os
instrumentos de planeamento;
ix. Implementação de uma estratégia para a redução dos atrasados internos, bem como
limitação do potencial de surgimento de novos atrasados através da criação do
controlador financeiro para ampliar a monitorização das unidades orçamentais recém-
criadas e do asseguramento de que toda a despesa orçamental esteja em conformidade
com as regras de execução da despesa e seja adequada e atempadamente registada no
SIGFE.
B. Reforma do Sistema Tributário
i. No âmbito das reformas tributárias, em especial no que concerne ao alargamento da
base tributária, em substituição do anterior imposto de consumo, foram introduzidos o
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e o Imposto Especial de Consumo (IEC).
Para mobilização de mais receita não petrolífera foi implementado o IVA de forma
prudente e gradual, tendo-se introduzido primeiramente o regime geral, aplicável às
grandes empresas e àquelas com maiores níveis de organização, e posteriormente
incluindo o regime simplificado para outras empresas, vindo suceder o então o regime
transitório. A introdução do IVA permitiu eliminar o impacto negativo do efeito cascata
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do anterior imposto de consumo, alargar a base tributária, potenciar a receita fiscal
não-petrolífera, bem como combater a fraude e a evasão fiscal, para garantir uma maior
justiça tributária. Quanto ao IEC, este incide sobre os bens referentes no objecto que
constam no Código do IEC, produzidos no território nacional, importados e introduzidos
no consumo, ainda que provenientes de actividades ilícitas. Em particular, este imposto
visa tributar, de forma agravada, determinados bens de consumo por serem
considerados produtos de luxo, supérfluos e nocivos à saúde e ao meio ambiente;
ii. A nível do Imposto de Rendimento de Trabalho (IRT), isentou-se os rendimentos mais
baixos (≤ 70 mil kwanzas) para dar mais disponibilidade financeira aos que menos
ganham; introduziu-se a tributação progressiva dos rendimentos mais elevados,
aumentando a carga fiscal para funcionários que tenham salários acima de 200 mil
kwanzas; eliminou-se a isenção do IRT aos militares e aos trabalhadores maiores de 60
anos, bem como sobre os subsídios de Natal e de férias, alargando assim a base
tributária do IRT.
iii. Em relação ao Imposto Industrial, desonerou-se a carga fiscal das empresas para
estimular o crescimento económico, reduzindo a taxa geral do IIº escalão, de 30% para
25% (para o sector agrícola reduziu-se de 15% para 10% e para as empresas petrolíferas
de 50% para 35%); simplificou-se os procedimentos dos pequenos contribuintes com o
volume de facturação anual inferior ao equivalente em Kwanzas a 250 mil USD
(adequando-o ao regime de não sujeição do IVA), tornando o Sistema Fiscal mais
coerente; e estendeu-se o período de reporte de prejuízos de 3 para 5 anos;
iv. No âmbito do Imposto Predial (IP), procedeu-se ao alargamento da base tributária,
mediante tributação de todos os imóveis, incluindo também prédios rústicos e terrenos
para construção; introduziu-se a tributação dos terrenos agrícolas improdutivos sem
qualquer aproveitamento e tributação agravada e progressiva dos imóveis
desocupados que se encontrem fechados por muito tempo e terrenos para construção
abandonados sem aproveitamento, bem como os prédios em elevado estado de ruína;
o novo IP assiste-se à aplicação de uma taxa progressiva até aos 0,6% do valor tributário
do imóvel ao contrario do anterior Imposto Predial Urbano que cobrava taxa única de
0,5% do valor patrimonial tributário do prédio urbano.
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C. Dívida Pública
i. Redução do Stock da Dívida Pública denominada em moeda estrangeira, de USD 78,7
mil milhões, em 2017, para USD 70,4 mil milhões, em 2021. No entanto, quando
denominada em moeda nacional verifica-se um aumento do stock em Kz 26 090,29 mil
milhões, passando de Kz 12 997,85 mil milhões, em 2017, para Kz 39 088,14 mil milhões,
em 2021. Essa tendência é justificada pelo forte ajustamento cambial que se verificou
no período em análise, tendo a taxa de câmbio média passado de Kz 163,66/USD, em
2017 para Kz 554,98/USD, em 2021;
ii. Redução do Stock da Dívida Interna denominada em moeda estrangeira, passando de
USD 34,72 mil milhões, em 2017, para USD 19,79 mil milhões, em 2021. No entanto,
quando denominada em moeda nacional verifica-se um aumento do stock em Kz 5.3
mil milhões, passando de Kz 5 732,65 mil milhões para Kz 10 984,97 mil milhões. Essa
tendência é justificada pelo forte ajustamento cambial que se verificou no período em
análise;
iii. Inversão da tendência de investimento em instrumentos de dívida de curto-prazo. O
stock dos Bilhetes do Tesouro que representava 19% do stock da dívida interna em
2017, passou a representar 5% em 2021. Esta redução dos instrumentos de curto-prazo
permitiu ao tesouro, por um lado, reduzir os constrangimentos de liquidez e, por outro
lado, fomentar o investimento em instrumentos de mais longo-prazo, catalisando o
mercado de capitais em Angola;
iv. Redução das obrigações do Tesouro indexadas à taxa de câmbio. O stock destes
instrumentos, em 2017, era de USD 14,74 mil milhões, tendo reduzido para USD 3,5mil
milhões, em 2021. A redução destes instrumentos teve um carácter estratégico, pois
eles criam distorções no mercado, reduzem a eficácia da política cambial, aumentam os
custos do tesouro nacional e limitam a modernização do sistema financeiro nacional;
v. Aumento do Stock da Dívida Externa de USD 38,7 mil milhões, em 2017, para USD 46,4
mil milhões, em 2021. Contudo, este aumento melhorou os níveis de transparência e
permitiu um engajamento mais pragmático com as entidades Multilaterais e com o
mercado de capitais, cujo stock combinado subiu de USD 3,6 mil milhões, em 2017, para
USD 15,4 mil milhões, em 2021, verificando-se uma alteração na estrutura de
financiamento externo, com a redução dos créditos bilaterais e com fornecedores
(estes financiamentos tendem a terem prazos mais curtos e serem mais onerosos);
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vi. Redução do stock de dívida pública garantida com petróleo, no montante de USD 3,98
mil milhões, tendo passado de USD 22,28 mil milhões, em 2017, para USD 18,3 mil
milhões, em 2021, onde se destaca o pagamento antecipado da dívida com o Brasil.
D. Regularização de Atrasados
i. Atrasados Internos. No âmbito da estratégia de regularização de atrasados incorridos
entre o período de 2013 a 2017, projectou-se a regularização de atrasados no valor de
Kz 1 240 mil milhões, em 2019, dos quais Kz 482,30 mil milhões correspondiam a
atrasados registados no SIGFE e Kz 757,77 mil milhões de atrasados não registados no
SIGFE. Entretanto, de 2018 a 2020 foram regularizados atrasados internos no montante
de Kz 1,687,3 mil milhões, correspondente a 136,1% do projectado, sendo Kz 650 mil
milhões, em 2018, Kz 558,3 mil milhões, em 2019 e Kz 479 mil milhões, em 2020.
ii. Atrasados Externos. No início do Programa com o FMI, Angola tinha um total de USD
3,7 mil milhões em atrasados externos: USD 2,1 mil milhões a um credor comercial
estrangeiro que foi reestruturado; USD 1,3 mil milhões a um fornecedor público
estrangeiro – tendo sido assegurados recursos para saldá-los; USD 0,3 mil milhões a
fornecedores estrangeiros privados – a maioria remonta ao conflito civil, tendo as
autoridades contactado as respectivas embaixadas para ajudar a identificá-los no
sentido de fechar acordos de regularização.
iii. Atrasados Cambiais. A eliminação dos pedidos não atendidos de compra de divisas era
uma das metas estruturais do programa com o FMI (EFF) e foi cumprida em Abril de
2019 (Segunda Avaliação do EFF – Dezembro de 2019). As estimativas apontavam para
um valor acumulado de USD 3 mil milhões no final de 2016 (artigo IV de 2016) e de USD
2,5 mil milhões no final do primeiro trimestre de 2018 (Artigo IV de Junho de 2018).
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08. O ajustamento cambial também teve impacto positivo sobre as Reservas Internacionais Líquidas
(RIL), tendo-se registado uma menor contração entre 2018-2021, em cerca de 7%, inferior à queda
de quase 49% registada no período 2014-2017.
09. As Reservas Internacionais Líquidas (RIL), no final de 2021, fixaram-se em USD 9,86 mil milhões,
comparativamente aos USD 8,77 mil milhões no final de 2020, representando um aumento de
12,1%. Por seu turno, o stock das Reservas Internacionais Brutas situou-se em USD 15,51 mil
milhões, no final de 2021, contra USD 14,88 mil milhões no final de 2020, equivalente a 9,78 meses
de importação de bens e serviços.
10. Por outro lado, o gap existente entre o mercado secundário e mercado informal de divisas reduziu
significativamente, de 150% no final de 2017, para cerca de 4% no final do ano de 2021.
11. No final de 2021, a moeda nacional apreciou-se face ao dólar norte-americano no mercado
primário em 18,24%, situando-se em USD/Kz 554,98, o que realça uma notável estabilidade do
mercado cambial.
12. A nível do sector externo, registou-se a inversão da trajectória deficitária da conta corrente da
balança de pagamento, de 2014 a 2017 (-USD 4,43 mil milhões, em média), para superavites
consistente no período de 2018 a 2021 (USD 4,78 mil milhões, em média), em resultado das
medidas de política que visaram a redução dos níveis de importação (-45%) com vista a estimular
a produção nacional.
13. Em relação ao sector monetário, em 2018, foi aprovado um novo quadro operacional para a
política monetária, caracterizado por um regime de metas monetárias, incorporando alguns
princípios do regime de metas de inflação. A base monetária foi definida como nova âncora
nominal da política monetária.
14. O novo regime monetário permitiu melhorar a capacidade de previsão dos fluxos de liquidez e o
aprofundamento dos instrumentos de política monetária, sendo que a base monetária em moeda
nacional apresentou um comportamento expansionista, com destaque para o ano de 2019 cuja
expansão foi de 33%.
15. A taxa directora passou de 18% em 2017, para 20% no final de 2021. Por outro lado, observou-se
um alinhamento entre a Taxa BNA e a taxa de cedência de liquidez e reavaliou-se a exposição
cambial dos bancos comerciais em relação aos fundos próprios regulamentares.
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2.1.5 Sector Financeiro
16. Em 2018, o crédito malparado atingiu 25,6% devido à fraca actividade económica registada entre
2015 e 2017, a práticas deficientes de gestão de risco em alguns bancos e à depreciação da moeda
nacional que deterioraram a solidez do sector bancário, elevando os níveis de riscos do sistema
financeiro. Para mitigar esses riscos, o BNA, com a assistência do FMI, tomou várias medidas para
reduzir as vulnerabilidades do sector bancário, incluindo o crédito malparado, as pressões das
relações da banca de correspondência e o reforço do quadro legal, nomeadamente:
18. A avaliação da situação económica, social e institucional é feita com base nas acções sectoriais
desenvolvidas ao longo do período 2018-2021, visando alcançar os objectivos estabelecidos nos
programas de acção do Plano de Desenvolvimento Nacional, cujas orientações políticas
emanaram do programa de governação sufragado nas eleições gerais de 2017.
19. Agricultura e Pescas. No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes acções e
resultados:
i. Aumento dos níveis de produção de cereais de 2 508,0 mil toneladas, em 2017, para
3.065,7 mil toneladas em 2021;
ii. Aumento dos níveis de produção de raízes e tubérculos de 10 805 mil toneladas, em
2017, para 12.141,2 mil toneladas, em 2021;
iii. Aumento dos níveis de produção de leguminosa e oleaginosas, de 567 mil toneladas,
em 2017 para 600,7 mil toneladas em 2021;
iv. Aumento dos níveis de produção de frutas, de 5 153,0 mil toneladas, em 2017, para
5.768,8 mil toneladas em 2021;
v. Aumento dos níveis de produção de cana de açúcar, de 509, 0 mil toneladas, em 2017,
para 938,09 mil toneladas em 2021;
vi. Implementada um total de 1 566,7 Escolas de Campo (ECA´S), criados 925,5 campos de
demonstração, e construídas 46 Estações de Desenvolvimento Agrário (EDA´S), desde
2017;
vii. Aumento da produção de carne de 167,6 mil toneladas, em 2017, para 255,46 mil
toneladas em 2021;
viii. Aumento da produção de ovos, de 564 milhões de ovos, em 2017, para 1 785,5 milhões
de ovos em 2021;
ix. Aumento da produção de leite, de 3,9 milhões de litros, em 2017, para 5,5 em 2021;
x. Expansão do volume de captura de pesca industrial e semi-industrial de 299 mil
toneladas, em 2017, para 336,55 mil toneladas, em 2021;
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xi. Aumento do volume de captura de pesca artesanal marítima, de 207 mil toneladas, em
2017, para 232,9 mil toneladas, em 2021;
xii. Aumento do volume de captura de pesca artesanal continental, de 23 mil toneladas,
em 2017, para 25,7 mil toneladas, em 2021;
xiii. Aumento da produção de Sal, passando de 106 mil toneladas, em 2017, para 201,75 mil
toneladas, em 2021;
xiv. Aumento da produção aquícola, de 1 200 toneladas, em 2017, para 2.808 toneladas em
2021.
20. Recursos Minerais Petróleo e Gás. No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes
acções e resultados:
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ix. Criação do Pólo de Desenvolvimento Diamantífero de Saurimo na província da Lunda
Sul, com a finalidade de congregar o fomento e dinamização de empresas ligadas ao
desenvolvimento do segmento de corte e lapidação em Angola.
No subsector de Petróleo e Gás
i. Aumento da produção média diária de gás natural liquefeito de 22 Mil BOE/dia, em
2016, para 95,5 em 2021;
ii. Aumento da capacidade de armazenagem de combustíveis e lubrificantes em terra de
358,51 mil m3 em 2017 para 675,968 mil m3 em 2021;
iii. Implementação de reformas legislativas para o relançamento das actividades
produtivas, nomeadamente: a simplificação no processo de contratação; a realização
de exploração dentro das áreas de desenvolvimento; a atribuição de incentivos fiscais
mais atractivos para o desenvolvimento de campos marginais; a promoção da
exploração e monetização do gás natural não associado, que no passado quando
descoberto não era acessível ao investidor; o estabelecimento de regras e
procedimentos das actividades de abandono de poços e desmantelamento das
instalações de petróleo e gás;
iv. Aprovação e implementação da Estratégia Geral de Atribuição de Concessões
Petrolíferas para o período 2019 – 2025, que prevê a licitação de mais de 50 blocos até
2025, tendo sido adjudicados 6 blocos offshore em 2019 e está em curso o processo de
atribuição de 9 blocos onshore das Bacias do Congo e do Kwanza;
v. Aprovação do Decreto Presidencial para a oferta permanente de blocos que permite a
promoção e negociação permanente de blocos licitados, não adjudicados, áreas livres
em blocos concessionados e concessões atribuídas à Concessionária Nacional;
vi. Aprovação e Implementação da Estratégia de Exploração de Hidrocarbonetos para o
período de 2020 a 2025, que visa impulsionar e intensificar a reposição de reservas, e
desta forma, atenuar o declínio de produção;
vii. Implementação de projectos estruturantes para a promoção, desenvolvimento e
produção do gás, com particular destaque para a criação do Novo Consórcio de Gás que
terá como objectivo assegurar o fornecimento contínuo de gás à Angola LNG e às
centrais térmicas à gás, e sustentar a implementação de outros projectos industriais
(fábricas de fertilizantes, siderurgias, etc);
viii. Aprovação e implementação de uma estratégia de refinação que visa a construção de
três refinarias, nomeadamente, em Cabinda, Soyo e Lobito e a ampliação e
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modernização da Refinaria de Luanda, com o objectivo de quadruplicar a produção
diária de gasolina, de 300 TM para 1.200 TM, através da construção de uma unidade de
platforming;
ix. Liberalização do Sector dos Derivados do Petróleo, abrindo espaço para outros
operadores desenvolverem a actividade de logística, distribuição e comercialização de
produtos refinados;
x. Regulamentação das reservas estratégicas e de segurança de derivados do petróleo;
xi. Mapeamento Nacional dos Postos de Abastecimento de Combustíveis, visando a
implementação dessas infraestruturas nas zonas que carecem desses equipamentos
sociais;
xii. Optimização da armazenagem de combustíveis líquidos, tendo-se eliminado a
armazenagem flutuante, e implementado a construção da primeira fase do projecto do
terminal Oceânico da Barra do Dande, no âmbito da ampliação da capacidade de
armazenagem de combustíveis em terra;
xiii. Aprovação da Lei do Conteúdo Local, que visa a criação de emprego e qualificação da
mão de obra nacional, bem como o fomento e a dinamização da cadeia de fornecimento
de bens e serviços, com a finalidade de aumentar a participação de empresas nacionais
no Sector, promovendo a competividade da indústria nacional.
21. Comércio e Indústria. No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes acções e
resultados:
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vii. Instaladas 124 novas empresas industriais nos Polos de Desenvolvimento Industrial
(PDI), somando-se 430 empresas existentes em 2021.
22. Turismo. No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes acções e resultados:
i. Elaborados dois (2) novos roteiros turísticos (“Rota da Fortaleza de S. Miguel ao Cabo
Ledo” e a “Rota Turística do Açude em Catumbela, Benguela”), juntando-se aos quatros
(4) existentes em 2017;
ii. Lançada a campanha promocional e de sensibilização “Juntos e todos pelo Turismo, no
âmbito da implementação de pacotes de turismo interno;
iii. Implementado o Acordo de Cooperação com a Organização Mundial do Turismo, com
vista a assistência técnica relativamente ao Plano Director do Turismo, Cadeia de Valor
do Turismo e Estatísticas do Turismo; e
iv. Implementado o Programa de Desenvolvimento e Fomento de Aldeias Turísticas Rurais.
23. Apoio e Fomento à Produção. No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes acções
e resultados:
24. Acção Social. No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes acções e resultados:
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iv. Criadas e postas em funcionamento 359 redes de protecção dos direitos da criança nas
comunidades.
25. Família e Promoção da Mulher. No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes acções
e resultados:
26. Juventude e Desporto. No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes acções e
resultados:
27. Cultura. No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes acções e resultados:
28. Saúde. No período entre 2018 a 2021, destacam-se os seguintes acções e resultados:
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29. Educação e Formação Profissional. No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes
acções e resultados:
30. Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação. No período entre 2018 a 2021, destacam-se as
seguintes acções e resultados:
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tecnologias, engenharias, matemática, ciências médicas e da saúde, de 250 em
Fevereiro de 2019 para 610 em 2021;
iv. Seleccionados 433 estudantes com a implementação do Programa de envio anual de
300 licenciados e mestres angolanos com elevado desempenho e mérito académico
para as melhores universidades do mundo, tendo sido enviados 153 estudantes para as
melhores universidades do mundo, maioritariamente para Portugal, Brasil, Reino
Unido, Estados Unidos da América, Rússia e Canadá e está em processamento o envio
dos candidatos seleccionados no ano de 2021, assim como dos restantes bolseiros dos
anos precedentes;
v. Criadas as condições para o envio do primeiro grupo de bolseiros de Doutoramento (12)
e de Pós-Doutoramento (3), no âmbito do Projecto de Desenvolvimento de Ciência e
Tecnologia (PDCT).;
vi. Formados 183 doutores e 931 mestres, até 2021;
vii. Capacitados 1.449 docentes universitários com cursos de agregação pedagógica, até
2021;
viii. Actualizadas as categorias de 907 docentes do ensino superior, mediante provimento
administrativo excepcional;
ix. Criadas 11 (onze) Instituições de Ensino Superior privadas e 1 (um) instituto público,
nomeadamente: (i) Instituto Superior Politécnico do Bengo (criada em 2020 Público);
(ii) Instituto Superior Politécnico Ombaka (criado em 2021 Privado Benguela); (iii)
Instituto Superior Politécnico do Bita (criado em 2021 Privado Luanda); (iv) Instituto
Superior Politécnico do Bié (criado em 2020 Privado Bié); (v) Instituto Superior
Politécnico Ndunduma (criado em 2019 Privado Bié); (vi) Universidade do Cuanza
(criado em 2020 Privado Bié); (vii) Instituto Superior Politécnico Crescente (criado em
2019 Privado Huambo); (viii) Instituto Superior Politécnico Nelson Mandela (criado em
2019 Privado Luanda); (ix) Instituto Superior Politécnico do Moxico (criado em 2020
Privado Moxico); (x) Instituto Superior Politécnico Zenzo Estrela (criado em 2021
Privado Uíge); (xi) Instituto Superior Politécnico Nimi Ya Lukeni (criado em 2021 Privado
Zaire); e (xii) instituto politécnico do Bengo (público);
x. Concluído e inaugurado o Instituto Superior de Tecnologia Agroalimentar, assim como
concluídas as infraestruturas do Instituto Superior Politécnico do Bengo;
xi. Reabilitados 54 laboratórios de química, física e biologia de escolas do ensino
secundário das 18 províncias (apoio para o fortalecimento da formação de base para
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promover o acesso ao ensino superior nas áreas das ciências, tecnologias, engenharias,
matemática, ciências médicas e da saúde).;
xii. Aprovados 52 projectos de investigação científica, dos quais 26 já financiados;
xiii. Financiado o acesso a artigos de revistas científicas internacionais indexadas à base de
dados da Elsevier (Scopus e Science Direct) para 3.000 docentes do ensino superior e
investigadores científicos de 40 instituições públicas de ensino superior e de
investigação e desenvolvimento, por um período de três anos (PDCT);
xiv. Financiado um estudo sobre a Disparidade do género na ciência e tecnologia em Angola,
bem como o estudo sobre a Propriedade Intelectual em Angola (o relatório final estará
pronto em Abril de 2022 (PDCT);
xv. Financiado equipamentos e software informático de alto desempenho, instalado no
Instituto Angolano de Propriedade Industrial, que permitirá a melhoria da gestão da
propriedade intelectual em Angola (PDCT);
xvi. Financiamento das edições de 2019 e 2021 da Conferência Nacional de Ciência e
Tecnologia e da Feira de Ideias, Invenções, Inovação e Empreendedorismo de Base
Tecnológica (a próxima edição será em 2023);
xvii. Em curso o processo para a construção do Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) em
Luanda, tendo sido finalizado o projecto de arquitectura e modelo de negócio;
xviii. Em curso o processo para a reabilitação e apetrechamento de 6 laboratórios do Centro
Nacional de Investigação Científica (CNIC), nomeadamente: Laboratório de
Biomedicina, Laboratório de Biotecnologia Agroalimentar, Laboratório de Princípios
Activos, Laboratório de Química, Laboratório de Microbiologia e Laboratório de
Informática;
xix. Implementada a Academia de Ciências de Angola e criada a Fundação para o
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNDECIT), para o financiamento de
actividades de investigação científica;
xx. Criados 45 projectos de inovação de start-ups/spin-off ou empresas nas IES, bem como
dois grupos de programas de incubação, com um total de 20 projectos.
31. Protecção Social Obrigatória. No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes acções
e resultados:
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ii. Atendidos, até 2021, 193 391 pensionistas pelos serviços de Protecção Social
Obrigatória;
iii. Implementados 2 novos regimes da Protecção Social Obrigatória (o de protecção social
obrigatória, bem como a publicação da legislação dos trabalhadores de pequenas
actividades agrícolas e pescas), passando de 4 regimes em 2017, para 6 em 2021;
iv. Criado o Fundo de Reserva e Estabilização da Protecção Social Obrigatória;
v. Inscritos até 2021, um total de 209 153 contribuintes no Sistema de Protecção Social
Obrigatória (PSO); e
vi. Criados 3 novos centros de atendimento especializado para os grandes contribuintes,
sendo, um localizado na Cidade Financeira (Município do Talatona), um no Edifício
King’s Tower (Junto ao edifício sede do MAPTSS) e um localizado no Município do
Sambizanga (nas instalações do Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão da
Centralidade da Marconi).
32. Construção e Obras públicas: No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes acções e
resultados:
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i. Construídos 110,51 Km de infra-estruturas externas das Centralidades até 2021;
ii. Aumento do número de equipamentos sociais construídos ou reabilitados de 12 em
2017, para 138 até 2021;
iii. Aumento de novos lotes disponibilizados em reservas fundiárias infra-estuturadas de
165, em 2017, para 887 em 2021;
iv. Aumento de reservas fundiárias infra-estruturadas de 25 hectares em 2017 para 108
em 2021;
v. Concluídos, até 2021, de 5 015 fogos de habitação social;
vi. Cedidos, até 2021, 1 708 lotes para auto-construção dirigida;
vii. Construídas 2 urbanizações até 2021, no Cazenga (Marconi e Calauenda);
viii. Concluída a construção de 12 centralidades, até 2021, designadamente: Zango 0 e
Zango 5 (Luanda); Baía Farta, Luhongo e Lobito (Benguela); Andulo (Bié); Quibaula
(Cuanza-Sul); Caála (Huambo); Quilemba (Huíla); 5 de Abril e Praia Amélia (Namibe);
Quilomoço (Uíge);
ix. Alienados 14 799 imóveis habitacionais do Estado/propriedade resolúvel, no período
de 2018 a 2021; e
x. Implementados 28 Planos Directores Municipais.
34. Transporte: No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes acções e resultados:
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viii. Atingido 39%, do grau de implementação do plano de transformação digital do sector
dos Transportes;
ix. Foram implementadas reformas dos quadros legais dos seguintes órgãos dependentes
do sector:
(a) Subsector da Aviação Civil: a liberalização da origem dos operadores da
actividade de transporte aéreo; a transformação da TAAG em Sociedade
Anónima (S.A.); a cisão da ENANA E.P., dando lugar ao surgimento da SGA S.A. e
da ENNA E.P.; a aprovação da Estratégia Global para o Sistema Aeroportuário e
a Lei de Bases das Concessões Aeroportuárias; aprovação da alteração da Lei da
Aviação Civil e do Estatuto da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) como
entidade administrativa independente;
(b) Subsector Marítimo e Portuário: a alteração da Lei nº 27/12 - Lei da Marinha
Mercante, Portos e Actividades Conexas; a aprovação do Estatuto Orgânico da
Administração Marítima Nacional (AMN), resultante da fusão do Instituto
Marítimo Portuário de Angola (IMPA) e do Instituto de Hidrografia e Sinalização
Marítima de Angola (IHSMA);
(c) Subsector Terrestre: a criação da Agência Nacional dos Transportes Terrestres
(ANTT), resultante do processo de fusão do Instituto Nacional dos Transportes
Rodoviários (INTR) e do Instituto Nacional dos Caminhos de Ferro de Angola
(INCFA); a elaborado o Plano Director Nacional do Sector de Transportes e
Infraestruturas Rodoviárias.
35. Energia e Águas: No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes acções e resultados:
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vii. Aumento da produção de água potável nas sedes provinciais e municipais de 828 mil
m3/dia em 2017, para 1 318 mil m3/dia em 2021;
viii. Aumento da taxa de cobertura do abastecimento de água nas áreas rurais de 66,0% em
2017, para 70,4% em 2021.
37. Ambiente: No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes acções e resultados:
38. Justiça e Direitos Humanos: No período entre 2018 e 2021, destacam-se as seguintes acções e
resultados:
39. Administração Pública: No período entre 2018 e 2021, destacam-se as seguintes acções e
resultados:
i. Aumento das acções inspectivas sobre condições de trabalho, de 5 300 em 2017, para
9 088 em 2021, perfazendo um total de 32 174 acções inspectivas realizadas;
ii. Aumento das acções de sensibilização para a melhoria das condições de trabalho, de 50
em 2017, para 985 em 2021;
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iii. Realizadas várias campanhas de sensibilização dirigidas às entidades empregadoras e
trabalhadores, que permitiu a redução da taxa de acidentes de trabalho em 21,08%;
iv. Criados, até 2021, dois (2) centros de mediação de conflitos laborais, localizados nas
instalações dos Serviços Integrado de Atendimento ao Cidadão (SIAC) do Kalawenda,
no Município do Cazenga e no SIAC da Marconi, localizado no Município do Sambizanga.
40. Administração do Território: No período entre 2018 e 2021, destacam-se as seguintes acções e
resultados:
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oficiosa do registo criminal entre os entes públicos, b) Instituído o procedimento de
reconfirmação oficiosa da matrícula escolar; c) Descontinuidade da emissão física do
Atestado de Residência, substituindo-o pelo Cartão de Munícipe;
ix. Aprovado o Decreto Presidencial 104/21, de 08 de Julho sobre a Alteração da Divisão
Político-Administrativa, das províncias do Cuando Cubango, Lunda Norte, Malanje,
Moxico e Uíje, tendo de seguida se efectuado auscultação pública;
x. Realizados trabalhos de campo visando actualização da Divisão Político Administrativa
nas províncias do Cuando Cubango, Lunda Norte, Malanje, Moxico e Uíge;
xi. Concluída a proposta de descrição das Comunas não descritas na Lei n.º18/16, de 17 de
Outubro;
xii. Institucionalizado o Orçamento Participativo em 140 Municípios por via do Decreto
Presidencial nº234/19 de 22 de Julho;
xiii. Aprovado o Decreto Presidencial nº158/19 de 17 de Maio, Regulamento da Lei Orgânica
sobre a Organização e Funcionamento das Comissões de Moradores;
xiv. Aprovado o Decreto Executivo nº170/20 de 5 de Maio, aprova o Plano Estratégico de
Revitalização das Comissões de Moradores;
xv. Desenvolvido o Sistema de Registo e Cadastro das Comissões e Conselhos de
Moradores e actualizado o módulo de gestão do software de Registo e Cadastro das
Comissões de Moradores pelos Coordenadores das Comissões de Moradores e pelos
Moradores;
xvi. Assinados 244 termos de transferência de competências entre os Departamentos
Ministeriais e Governos Provinciais, e 3.092 entre os Governos Provinciais e as
Administrações Municipais;
xvii. Elaborado e implementado o Plano estratégico para a implementação das autarquias
locais, tendo como linhas estruturantes (i) a realização do registo eleitoral oficioso, (ii)
a certificação da residência do cidadão, (iii) a eliminação e correção de dados dos
cidadãos falecidos, interditos e presos na Base de Dados dos Cidadãos Maiores, (iv) a
realização do registo eleitoral presencial e (v) a recolha de dados para a emissão do
bilhete de identidade; e
xviii. Iniciado o processo de construção e/ou reabilitação de 8 infraestruturas autárquicas e
de 36 complexos residenciais administrativos em 12 províncias.
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41. Comunicação Social: No período entre 2017 e 2021, destacam-se as seguintes acções e
resultados:
42. Interior e Segurança Pública: No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes acções e
resultados:
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viii. Adquiridos 1 892 meios autos-motorizados e equipamentos de mobilidade;
ix. Formados 42 584 efectivos em matéria de investigação criminal, migração,
penitenciaria e proteção Civil;
x. Prestado apoio ao sistema penitenciário em projectos agropecuários, nos campos de
produção penitenciários, com destaque para os Projectos Suave-Caboxa e Agri-Damba,
nas províncias do Bengo e Malanje, respectivamente;
xi. Desenvolvidos três projectos de construção de casas sociais para os efectivos, tendo
sido concluídas as obras de construção de 180 fogos habitacionais, nos projectos Joias
do Camama, Zango e Benfica;
xii. Realizadas acções de ressocialização, assistência médica e medicamentosa a 5 000
reclusos internados nos estabelecimentos penitenciário do país;
xiii. Incrementado o número de efectivos da Polícia Nacional de Angola, num total de 127
319 efectivos, oriundos do processo de desmobilização das Forças Armadas Angolana,
assim como da sociedade civil;
xiv. Implementados 2 novos postos de controlo de fronteira com a funcionalidade da
plataforma de gestão migratória;
xv. Actuliazada a legislação migratória, com destaque para: (i) Diplomas sobre o Passaporte
Eletrónico; (ii) Direito de Asilo e o Estatuto do Refugiado; (iii) Regime Jurídico de
Estrangeiros, Política Migratória de Angola; (iv) Regime Jurídico de Nomeação e
Colocação de Oficiais de Ligação de Migração nas Missões Diplomáticas; (v) Regime de
Isenção e Procedimentos de Simplificação dos Actos Administrativos para Concessão de
Visto de Turismo; (vi) Conselho Nacional de Refugiados e Centro de Acolhimento de
Refugiados, do Requerente de Asilo; e (vii) Acordo sobre o Estabelecimento e Livre
Circulação de Pessoas e Bens entre a Republica de Angola, a Republica do Congo e a
Republica Democrática do Congo;
xvi. Instituído o site do SME para interação com os cidadãos, e instalados dois postos de
atendimento sendo um 1 (um) para o investidor junto da Sede da Agência de
Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX), em Luanda, e outro no
edifício sede do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, para agilizar o
processo de solicitação e concessão de vistos para este sector da economia nacional;
xvii. Formados 78 efectivos de migração, em especialidades diplomáticas e relações
internacionais, no âmbito da nomeação e colocação nos principais Postos Consulares
dos Oficiais de Ligação e Migração;
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xviii. Capacitados 1 905 efectivos de migração em matéria de “fraude documental, táctica e
técnicas policiais, práticas exemplares de atendimento ao público”;
xix. Construídas seis (7) infraestruturas de Protecção Civil e Bombeiros nas seguintes
províncias: Bengo (1), Moxico (1), Malange (1), Cuanza Sul (1), Lunda Norte (1); e Luanda
(2);
xx. Concluídas e apetrechadas 2 instalações de Protecção Civil e Bombeiros; e
xxi. Aprovada a Lei de Protecção Civil, Lei n.º 14/20, de 22 de Maio.
43. Defesa Nacional: No período entre 2018 a 2021, destacam-se as seguintes acções e resultados:
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ix. Aprovada a Lei n.º 15/21, de 10 de Junho, Lei sobre o envio de Contingentes Militares
e Forças Militarizadas Angolanas ao exterior do País, que estabelece o regime jurídico
regulatório que deve ser observado pelo Estado Angolano em missões de ajuda
humanitária, operações de apoio à paz, bem como em missões decorrentes de
compromissos internacionais assumidos pelo estado Angolano.
44. Política Externa e Cooperação Internacional: No período entre 2018 a 2021, destacam-se os
seguintes acções e resultados:
45. Combate à corrupção e à impunidade: No período entre 2018 a 2021, destacam-se os seguintes
acções e resultados:
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i. Apreendidos e/ou arrestados bens móveis e imóveis, constituídos com fundos públicos
ou com vantagens do crime, no valor equivalente a cerca de USD 4.232.320.000,00,
bem como fábricas, supermercados, edifícios, imóveis, residências, hotéis,
participações sociais em instituições financeiras em diversas empresas rentáveis,
material de electricidade, etc;
ii. Melhorados 19 lugares no Índice de Transparência Internacional;
iii. Recuperados cerca de USD 5 329 007 842,82, dos quais em dinheiro foram USD 2 709
007 842,82 (Dois Mil, Setecentos e Nove Milhões e Sete Mil, Oitocentos e Quarenta e
Dois Dólares e Oitenta e Dois Cêntimos dos Estados Unidos da América), e em imóveis
(habitacionais, escritórios, edifícios, fábricas, terminais portuários, participações sociais
em empresas, etc) avaliados em USD 2 620 000 000,00 (Dois Mil, Seiscentos e Vinte
Milhões de Dólares dos Estados Unidos da América);
iv. Recuperado um total de 10 bens imóveis nas seguintes províncias e com a seguinte
caracterização: Luanda 1 hotel – Vila Alice; 1 edifício – Talatona; 5 apartamentos – 2 em
Talatona, 2 na Ilha de Luanda e 1 nas Ingombotas (Mutu-ya-Kevela);1 Loja – Ingombotas
(Mutu-ya-Kevela);1 Condomínio – Cabo Ledo e na província da Huila também 1
Condomínio;
v. Apreendidos mais de 38 bens imóveis, nomeadamente: 13 vivendas em Luanda; 6
apartamentos na Maianga; 1 Complexo do Kikuxi em Viana; 1 Centro de Estágio de
Futebol no Sequele; 2 torres no Eixo Viário; 5 edifícios; 1 centro de sinistros no Morro
Bento; 6 imóveis/Sodimo na Praia do Bispo; 1 hotel na Marginal de Luanda; 1 prédio na
Urbanização Nova Vida; 1 terreno no Benfica;
vi. Apreendidos os Hotéis IU e IKA em todo território nacional;
vii. Elaborado um Manual de Boas Práticas para Magistrados do Ministério Público na
Instrução Preparatória que está em fase de adaptação aos novos Código Penal e Código
de Processo Penal;
viii. Reforçado o quadro jurídico e institucional, bem como os processos e procedimentos
para prevenir e combater a corrupção e o crime económico e financeiro, bem como
escrutinar a gestão e funcionamento do sistema judiciário e advogar os diferentes casos
de fórum judicial e social que se revelarem oportunos.
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2.2.5 Reforma do Estado
46. No período 2018 a 2021, foram efectuadas reformas importantes que permitiram, entre outros,
o alcance dos seguintes resultados.
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Local, entidade inspectiva única às actividades económicas (Luanda, caso
paradigmático);
E. No domínio da Reforma do Procedimento de Ingresso de Quadros na Administração
Pública: foi aprovado, através do Decreto Presidencial n.º 207/20, a entidade
Recrutadora Única, tendo sido materializada a sua institucionalização;
F. No domínio da Reforma do Sistema de Gestão Territorial e Urbana: (i) Extinguido o
Gabinete Técnico de Reconversão Urbana do Cazenga (GTRUC ), tendo-se
transferido o activo e o passivo para a Administração Municipal do Cazenga; (ii)
Extinguido o Gabinete de Desenvolvimento e Aproveitamento hidráulico do Kikuxi
(GADHAKI); (iii) Transferido para o Governo Provincial de Luanda a
superintendência do Gabinete de Coordenação para a Construção e
Desenvolvimento Urbano do Kilamba, Camama e Cacuaco (GCKCC ); e (iv) Reduzido
o perímetro da ZEE/Luanda-Bengo, tendo sido devolvido os espaços que a mesma
ocupa às Administrações Municipais confinantes;
G. No domínio da Reforma da Função Inspectiva na Administração Pública: (i)
Extinguido o modelo de autoinspecção, através da concentração da função
inspectiva no IGAE; (ii) Efectuada o levantamento do pessoal da Administração Local
do Estado que integra a carreira inspectiva; (iii) Aprovado através do Decreto
Presidencial n.º 242/20, o Estatuto Orgânico da Inspecção Geral da Administração
do Estado; (iv) Aprovado, através do Decreto Presidencial n.º 244/20, o Regime
Remuneratório da Carreira Especial da Inspecção Geral do Estado; (v) Aprovadas
através do Decreto Presidencial n.º 245/20as Regras de Transição para a Carreira
Especial de Inspecção Geral do Estado; (vi) Efectuada a transição do pessoal que
integra a carreira inspectiva dos Ministérios e Governos Provinciais para a IGAE
(uma tarefa ainda em curso); e (vii) Instituídos os serviços locais de representação
da IGAE (Delegações Provinciais) em 11 Províncias (uma tarefa ainda em curso);
H. No domínio da Institucionalização das Entidades Administrativas Independentes
(EAI): foi aprovada, através da Lei n.º 27/21, a Lei de Bases das Entidades
Administrativas Independentes, que estabelece os princípios e as bases gerais sobre
a criação, organização e funcionamento das Entidades Administrativas
Independentes;
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I. No domínio da Reforma do Quadro Institucional dos Fundos Públicos: foi elaborada
a proposta de Lei de Autorização Legislativa sobre o Regime Jurídico dos Fundos
Públicos; e
J. No domínio da Reforma do Procedimento de Concessão do Estatuto de Utilidade
Pública: (i) Aprovado, através do Decreto Presidencial n.º 183/21, o Regime Geral
de Concessão e Cessação do Estatuto de Utilidade Pública; (ii) Elaborado o relatório
sobre a avaliação das actuais Organizações de Utilidade Pública, à luz do novo
Regime legal; e (iii) Elaborada uma proposta de concessão de estatuto de utilidade
pública a novas organizações.
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III. EIXOS ESTRATÉGICOS DE DESENVOLVIMENTO PARA O QUINQUÉNIO 2022-
2027
47. Domínios de Intervenção: Reforma do Estado; Justiça e Direitos Humanos; Comunicação Social
e Liberdade de Expressão; Administração Pública.
48. Acções Estratégicas: Tornar Angola um Estado moderno e democrático em África, capaz de
planear o seu desenvolvimento, implementar políticas públicas bem-sucedidas, gerir recursos
limitados com eficiência e transparência e prestar serviços de elevada qualidade a todos os
cidadãos e em todo o país.
49. Para o período 2023-2027, pretendemos que Angola seja uma referência como um país moderno
e democrático na África austral, capaz de planear e implementar políticas públicas bem-
sucedidas, gerir recursos limitados com eficiência e transparência, e prestar serviços de elevada
qualidade a todos os cidadãos e em todo o país, alcançando os melhores padrões no âmbito do
Estado de Direito, dos direitos humanos e da participação da sociedade civil e afirmando Angola
como uma grande democracia da África austral do século XXI. Para isso:
51. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
Tabela 1. Metas no domínio da Reforma da Administração Central do Estado para o período 2023-2027
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Índice do Estado de Direito do Projecto de 0,57
0,38 0,40 0,43 0,46 0,49 0,51 0,54 0,50 0,6
Justiça Mundial, Direitos Fundamentais (0-1)
Índice Ibrahim de Governação Africana da
Fundação Mo Ibrahim, Justiça Eleitoral e 34,7 35,7 36,7 37,7 38,7 39,7 40,7 41,7 42,7 43,7
Democracia (%)
Índice Ibrahim de Governação Africana
da Fundação Mo Ibrahim, Participação da 27 27,8 28,6 29,4 30,2 31,1 31,9 32,7 33,5 34,3
Sociedade Civil (%)
Banco Mundial, Índice de Estado de Direito (%) 13,9 14,3 14,7 15,3 15,95 16,3 16,7 17,1 17,5 17,6
Banco Mundial, Índice de Estabilidade Política (%) 34,8 35,4 35,9 36,4 37,0 37,6 38,1 38,7 39,3 39,9
Banco Mundial, Índice de Eficiência do Governo
13,9 14,6 15,2 15,9 16,2 16,8 17,5 18,1 18,8 19,9
(%)
Banco Mundial, Qualidade Regulatória (%) 13 13,6 14,3 14,9 15,5 16,2 16,8 17,4 18,1 18,7
Índice de Transformação Bertelsmann, 4,5 4,9
4 4,1 4,3 4,4 4,7 4,8 5,1 5,2
Capacidade de Gestão (0-10)
Índice de Transformação Bertelsmann, 4,2 4,9
3,7 3,9 4,0 4,4 4,5 4,7 5 5,2
Eficiência de Recursos (0-10)
0,48
UNDESA, Serviços Públicos On-line (0-1) 0,41 0,42 0,43 0,44 0,45 0,46 0,47 0,49 0,5
Índice do Estado de Direito do Projecto de 0,46 0,58
0,37 0,40 0,43 0,49 0,52 0,55 0,61 0,64
Justiça Mundial, Governo Aberto (0-1)
Banco Mundial, Índice de Voz e Responsabilidade 27,7
22,7 23,4 24,1 24,8 25,5 26,3 27,0 28,4 29,2
(%)
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Banco Mundial, Índice de Controlo da Corrupção 45,2
11,5 16,3 21,13 25,9 30,7 35,6 40,4 50,1 55
(%)
52. Acções Estratégicas: institucionalizar o poder local e reforçar os órgãos locais para permitir o
exercício dos direitos civis. Vamos também integrar as tradições políticas locais na organização
administrativa do Estado e garantir o acesso de todos os cidadãos aos serviços sociais básicos.
53. Para o período 2023-2027, pretendemos reforçar e consolidar o papel dos Balção único de
Atendimento ao Público (BUAP´s), como um canal de aproximação e integração de serviços,
visando modernizar e optimizar a prestação de serviços a nível dos órgãos da Administração
Local. Entretanto, para o alcance deste desiderato, estão previstas as acções abaixo indicadas:
i. Até 2027, a base de dados de bilhete de identidade estará interliga à base de dados dos
cidadãos maiores;
ii. Até 2027, os BUAP´S com sistema de comunicação autónoma (eficiente) passarão de
79, em 2021, para 596;
iii. Até 2027, os Municípios com gestão Municipalizada dos BUAP´s passarão de 23, em
2021, para 596; e
iv. Até 2027, os operadores capacitados dos BUAP´s passarão de 66, em 2021, para 1 788.
55. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
Tabela 2. Metas no domínio da Reforma Administração Local do Estado para o período 2023-2027
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Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
57. Para o período 2023-2027, pretendemos uma Angola alinhada com as melhores práticas
internacionais em matéria de direitos, liberdades e garantias e de boa governação na gestão dos
recursos públicos que assegurará uma redução exponencial dos níveis de criminalidade e da
corrupção, projectando Angola para os patamares superiores dos principais indicadores
internacionais em matéria de Direitos Humanos e de Estado de Direito Democrático. Para isso:
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a fiscalizam e supervisionam, dando preferência a processos de eleição em detrimento
de processos de nomeação directa;
v. Asseguraremos a aprovação e implementação de diplomas essenciais à reforma e
modernização do sistema judicial com objectivo de tornar mais eficaz o investimento
público no sector, reduzindo a despesa com ordem e segurança dos actuais 2,42% do
PIB para níveis consentâneos com a média continental situada em 1%, melhorando,
simultaneamente, o índice de eficiência do Tribunal Supremo dos actuais 8,8 para 7,7
processos concluídos em 2027;
vi. Eliminaremos as causas subjacentes à violação dos prazos de prisão preventiva e de
detenção sem apresentação ao juiz, designadamente, os atrasos na investigação
criminal e na recolha de indícios e de prova, a morosidade do sistema de acusação do
Ministério Público e dos tribunais e a ineficácia de meios ágeis de reacção,
designadamente, o pedido de habeas corpus com objectivo de reduzir a taxa de pré-
detenção dos actuais 46% para 41,7% em 2027, através do aumento da eficiência do
sistema de justiça e da adopção de medidas que protejam os direitos dos acusados e
que promovam a reintegração de reclusos;
vii. Trabalharemos para fazer de Angola uma referência como uma das grandes
democracias da África Subsaariana no século XXI.
i. Até 2027, a posição de Angola no Índice de Estado de Direito (Rule of Law Index)
melhorará de 104, em 2021, para 92;
ii. Até 2027, a posição de Angola no Ranking de Transparência Internacional (Índice de
Percepção de Corrupção) melhorará de 144, em 2021, para 138;
iii. Até 2027, o Índice de Eficiência das Câmaras do Tribunal Supremo passará de 8,43, em
2021, para 7,77;
iv. Até 2027, o número de juízes por 100 mil habitantes aumentará de 1,82, em 2021, 1,87;
v. Até 2027, o número de procuradores por 100 mil habitantes aumentará de 1,28, em
2021, para 1,34);
vi. Até 2027, o número de advogados por 10 mil habitantes aumentará de 0,88, em 2021,
para 0,90);
vii. Até 2027, a taxa de detenção pré-julgamento reduzirá de 44,5%, em 2021, para 41,7%.
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59. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
60. Acções Estratégicas: Garantir o acesso dos cidadãos a uma Informação cada vez mais plural,
rigorosa, isenta, inclusiva e participativa, melhorando e diversificando os conteúdos de
informação noticiosa, a qualidade dos programas e dos seus conteúdos, e promovendo a
diversificação das fontes, de forma a contribuir para a consolidação do Estado Democrático e de
Direito, a afirmação da cidadania e o enaltecimento dos valores da angolanidade.
61. Para o período 2023-2027, os cidadãos angolanos terão acesso a informação e entretenimento
diversificados, de boa qualidade, de fontes diversas e independentes, onde a opinião dos
cidadãos é representada e onde todos têm voz activa. Para isso:
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iv. Asseguraremos a melhoria do Serviço Público de Comunicação Social, através de
políticas de formação, valorização, dignificação e capacitação dos jornalistas;
v. Revisaremos e regulamentaremos a actual legislação que rege o sector e introduzidos
outros diplomas legais que venham a se afigurar indispensáveis ao exercício da
actividade de comunicação social, com particular incidência para a media online;
vi. Promoveremos o aumento e melhoria das infra-estruturas de transmissão existentes
de forma a cobrir os aglomerados populacionais em todo o território nacional com sinal
de rádio e ampliar a cobertura por sinal de televisão e de internet;
vii. Aumentaremos a circulação de jornais em todo o País e garantida uma distribuição mais
ampla dos mesmos, através da criação de centros de distribuição de jornais regionais;
viii. Aumentaremos o número de jornalistas acreditados em Angola, que está actualmente
abaixo da média da África Subsaariana (20 face a 100 jornalistas por milhão de
habitantes), para atingir 55 por milhão de habitantes em 2027;
ix. Ampliaremos o âmbito e o enfoque dos canais de comunicação social, alterando a
concentração actual nos media tradicionais, nomeadamente televisão e imprensa, que
actualmente representam 53 por cento e 21 por cento do investimento publicitário,
respectivamente, almejando o alinhamento com a tendência no resto do mundo, onde
já hoje 47 por cento dos investimentos são afectos à publicidade online;
x. Aumentaremos o número de jornalistas acreditados em Angola, que está actualmente
abaixo da média da África Subsaariana (20 face a 100 jornalistas por milhão de
habitantes), para atingir 55 por milhão de habitantes em 2027;
xi. Melhoraremos, adicionalmente, os nossos serviços públicos de informação,
promovendo conteúdos no idioma local e programas destinados a populações rurais e
mais vulneráveis.
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63. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
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Tabela 4. Metas no domínio da Comunicação Social para o período 2023-2027
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Classificação no Índice Mundial de
Liberdade de Imprensa (num total 109 109 106 103 103 102 101 101 100 99
de 180 países)
Número de jornalistas (por milhão
20 20 25 30 35 41 45 51 53 55
de habitantes)
Investimento publicitário (%do PIB) 0,68 0,68 0,68 0,68 0,68 0,68 0,69 0,69 0,69 0,70
64. Acção Estratégica: (i) Reforçar o quadro jurídico e institucional para melhorar o desempenho do
Sistema Estatístico Nacional (SEN) na produção e coordenação estatística; (II) Desenvolver o
sistema estatístico descentralizado; (III) Reforçar a coordenação estatística; e, (IV) Reforçar as
capacidades organizativas e operacionais do INE.
65. Para reforçar o quadro jurídico e institucional para melhorar o desempenho do SEN na produção
e coordenação estatística:
iv. Garantiremos a criação de mais ODINE´s em sectores ministeriais que reúna condições
para a delegação de competências do INE;
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ix. Asseguraremos a certificação das estatísticas sectoriais, via reforço a coordenação
estatística;
xii. Melhoraremos a gestão dos Recursos Humanos, garantindo condições para o aumento
e fixação do pessoal e a sua valorização profissional;
66. Para desenvolver a produção de informação estatística de qualidade com processos eficientes:
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vii. Asseguraremos a consolidação e a compilação de dados dos agregados
macroeconómicos, sua divulgação e análise em prazos oportunos;
67. Para fomentar a procura estatística e melhorar o processo e a divulgação da informação: (i)
Asseguraremos a realização do inquérito anual de auscultação aos utilizadores para a satisfação
de necessidades prioritárias; (ii) Garantiremos o aperfeiçoamento dos procedimentos de
interacção com os utilizadores e canais de comunicação que permitam antecipar novas
necessidades de estatísticas; (iii) Propiciaremos um papel mais activo do INE e evidenciar o
desempenho do sistema estatístico; (iv) Promoveremos activamente a cooperação estatística
internacional e regional; (v) Asseguraremos a criação e a materialização contínua de uma base
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de dados actualizada e adequada para os arquivos de informação modernos; e (vi) Garantiremos
o aumentar contínuo no uso e a acessibilidade à informação estatística.
69. Acções Estratégicas: (i) Implementar paulatinamente uma nova Divisão Político-Administrativa,
privilegiando soluções capazes de melhor organizar as Províncias e os Municípios de modo a criar
condições para aproximar os centros de decisão politica dos cidadãos, reduzir as assimetrias
regionais, proteger as fronteiras e a integridade territorial, atrair investimentos, estimular a
fixação das populações em determinadas áreas do território nacional; e (ii) Continuar a potenciar
os Municípios para uma verdadeira autonomia local.
70. Para o período 2023-2027, teremos uma Angola com maior autonomia do poder local, com vista
a potenciar o desenvolvimento mo município. Para isso:
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x. Classificaremos as unidades e circunscrições territoriais;
xi. Criaremos a base de dados geoespacial integrada para a organização do Território;
xii. Elaboraremos uma estratégia de Implementação da Toponímia;
xiii. Actualizaremos a Divisão Político Administrativa.
72. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
73. Acção Estratégica: Promover o aumento de oferta de condições para a autoconstrução dirigida,
ajustando os custos de construção a capacidade local e melhorando o acesso à segurança de
posse jurídica sobre os terrenos e ao financiamento habitacional.
74. Para o período 2023-2027, teremos uma Angola com habitação disponível e acessível, em
virtude de um sector eficiente e capaz de reconciliar a oferta e a procura. Para isso:
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iii. Formalizaremos também o mercado habitacional, com vista a aumentar o número de
títulos de propriedade habitacional e reduzir as construções informais em musseques;
iv. Reduziremos a percentagem da população urbana que vive em musseques, dos actuais
56% para 49%, adoptando processos eficazes de planeamento e desenvolvimento
urbano;
vi. Vamos melhorar as condições de habitação nas áreas rurais promovendo a construção
de aldeias e assentamentos rurais mais funcionais;
ii. Até 2027, a percentagem da população urbana a viver em musseques cairá de 56,5%,
em 2021, para 49%;
iv. Até 2027, o número de novas habitações aumentará de 1.406, em 2021, para 4.500;
v. Até 2027, o número de novos lotes para autoconstrução dirigida aumentará de 837,
em 2021, para de 3.340;
76. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
Número de novas habitações 5182 4010 4072 1406 2068 5453 4500 4500 5453 4500
3.2.3 Desminagem
77. Acções Estratégicas: Apostar na continuidade das acções de delimitação e desminagem das
áreas afectadas por artefactos perigosos, criando as condições para o desenvolvimento
harmonioso do território.
iii. Garantiremos que os traçados das Linhas de Transporte de Energia Eléctrica de Média
Tensão e Condutas de Água estejam completamente livre de minas e outros engenhos
explosivos;
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i. Até 2027, serão verificadas e desminadas 450 km de vias rodoviárias, caminhos-de-
ferro e projectos de telecomunicações;
ii. Até 2027, serão verificados e desminados 6.100 de hectares de áreas agrícolas,
fundiárias, industriais, ampliação de aeroportos, portos e faróis marítimos;
iii. Até 2027, serão verificados e desminados 600 km de linhas de transporte de energia
elétrica de alta e baixa tensão, barragens hidroelétricas e condutas de água;
v. Até 2027, serão sensibilizados pelo menos 120.000 populares sobre o risco e perigo
que as minas e outros engenhos explosivos representam para pessoas.
80. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
3.3 Eixo III – Promover o Desenvolvimento do Capital Humano, ampliando o Acesso aos
Serviços de Saúde, ao Conhecimento e Habilidades Técnicas e Científicas, Promover a
Cultura e o Desporto e estimular o Empreendedorismo e a Inovação.
81. Domínios de Intervenção: Saúde; Educação; Ensino Superior; Ciência, Tecnologia e Inovação;
Emprego, Empreendedorismos e Formação Profissional; Desporto e Cultura.
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3.3.1 Saúde
82. Acções Estratégicas: (i) Melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) o que, por sua vez,
impulsionará o aumento da produtividade, o crescimento económico e a prosperidade da Nação;
(ii) Melhorar a saúde dos angolanos e reduzir as mortes prematuras e de doenças evitáveis.
83. Para o período 2023-2027, pretendemos melhorar a saúde de todos os angolanos e reduzir as
mortes prematuras e de doenças evitáveis. Para isso:
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vii. Aumentaremos em cerca de 1/3 o investimento no sector em percentagem do PIB,
passando de 3,2% para 4,2%, contando com o apoio do sector privado e a atracção da
ajuda externa para o sector no âmbito dos compromissos internacionais.
i. Até 2027, a cobertura de Unidades Sanitárias que oferecem pelo menos 3 métodos
modernos de planeamento familiar aumentará de 60%, em 2021, para 70%;
ii. Até 2027, a taxa de mortalidade materna institucional reduzirá de 213%, em 2021 para
150%;
iii. Até 2027, a quarta consulta de Pré-natal aumentará de 71%, em 2021, para 75%;
iv. Até 2027, a taxa de parto institucional assistido por uma pessoa qualificada aumentará
de 29%, em 2021, para 60%;
vii. Até 2027, a cobertura da consulta integrada da criança aumentará de 40%, em 2021,
para 95%;
viii. Até 2027, a taxa de crianças menores de 1 ano de idade vacinadas contra o sarampo
aumentará de 85%, em 2021, para 95%;
ix. Até 2027, a cobertura vacinal em crianças menores de 1 ano de idade contra a
Pentavalente 3 aumentará de 80%, em 2021, para 95%;
x. Até 2027, a taxa de malnutrição em crianças menores de cinco anos de idade reduzirá
de 9%, em 2021, para 5%
xi. Até 2027, a taxa de crianças entre os 6 meses e os cinco anos de idade que receberão
vitamina A aumentará de 40%, em 2021, para 65%;
xii. Até 2027, a taxa de mortalidade por malária reduzirá de 20%, em 2021, para 15%;
xiii. Até 2027, a taxa de grávidas que recebem 4 doses de tratamento intermitente e
preventivo (TIP) da Malária aumentará de 21%, em 2021, para 65%;
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xiv. Até 2027, os tratamentos de casos de Tuberculose com taxa de sucesso aumentarão
de 80%, em 2021, para 85%;
xv. Até 2027, a transmissão do VIH de mãe para filho reduzirá de 18,70%, em 2021, para
13,20%;
xvi. Até 2027, os doentes diagnosticados com Lepra que recebem tratamento multidroga
(MTD) aumentarão de 82%, em 2021, para 99%;
xviii. Até 2027, a incidência de infecções pelas formas urinária e intestinal de Schistosomiase
reduzirá de 11%, em 2021, para 5%;
xix. Até 2027, a taxa de Unidades Sanitárias que dispõem de mecanismos de rastreio e de
terapia para o tratamento da hipertensão e diabetes aumentarão de 35%, em 2021,
para 55%;
xx. Até 2027, a taxa de Unidades Sanitárias Municipais que dispõem de serviços integrados
de saúde mental passará de 20%, em 2021, para 30%;
xxi. Até 2027, os municípios do País com implementação activa do sistema de Vigilância
Integrada de Doenças e Resposta através do Sistema Nacional de Vigilância
Epidemiológica aumentarão de 92%, em 2021, para 100%;
xxii. Até 2027, os municípios com Equipas de Respostas às Emergências de Saúde Pública
em prontidão aumentarão de 50%, em 2021, para 100%;
xxiv. Até 2027, o número de estudos científicos sobre saúde publica em Angola publicados
aumentarão de 6, em 2021, para 30;
xxv. Até 2027, o número de médicos por 10 mil habitantes aumentará de 1,75, em 2021,
para 2;
xxvi. Até 2027, o número de enfermeiro por 10 mil habitantes aumentará de 12,46, em
2021, para 20 enfermeiros;
xxvii. Até 2027, os gastos com a saúde em percentagem do PIB aumentarão para 46,1.
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85. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
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Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Aumentar do número de laboratórios
para investigação e produção científica 0 0 9 2 2 4 6 8 10 12
construídos e apetrechados
Aumentar o número de estudos
científicos publicados sobre saúde 0 8 6 6 8 12 16 21 25 30
publica em Angola
Aumentar o número de médicos por
0,7 1,37 1,74 1,75 1,8 1,85 1,9 1,94 1,98 2
10 000 habitantes
Aumentar de enfermeiros por 10 000 9,3 10,9 11,5 12,6 14,6 15,5 16,9 18,5 19,7 20
Gastos com saúde em percentagem do
1,6 1,9 2,6 2,0 2,0 3,2 4,1 4,7 5,3 6,1
PIB (%)
3.3.2 Educação
86. Acções Estratégicas: (i) Melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) o que, por sua vez,
impulsionará o aumento da produtividade, o crescimento económico e a prosperidade da Nação;
(ii) Garantir aos angolanos acesso à um ensino de qualidade por meio de mais anos de
escolaridade, alcançando melhores resultados na aprendizagem.
87. Para o período 2023-2027, pretendemos que todos os Angolanos tenham acesso a um ensino
de qualidade e estejam munidos dos conhecimentos e das competências necessários de modo
a contribuir para o crescimento e o progresso nacional. Para isso:
ii. Até 2027, a componente de educação do Índice de Capital Humano de uma pontuação
à escala global aumentará de 326, em 2021, para 340;
iv. Até 2027, a Taxa líquida de escolarização no ensino primário (1ª a 6ª) aumentará de
74,7%, em 2021, para 84,5%;
v. Até 2027, a Taxa líquida de escolarização no ensino secundário I ciclo (7ª a 9ª)
aumentará de 65,5%, em 2021, para 75,30%;
vi. Até 2027, a Taxa líquida de escolarização no ensino secundário II ciclo (10ª a 12ª)
aumentará de 28,50%, em 2021, para 38,30%;
ix. Até 2027, a Proporção de professores com qualificações mínimas exigidas no ensino
primário aumentará de 64,60%, em 2021, para 74,40%;
xi. Até 2027, a Percentagem de crianças fora do sistema no ensino primário (6 -11 anos)
reduzirá de 25,30%, em 2021, para 15,50%;
xii. Até 2027, a Percentagem de crianças fora do sistema no ensino primário (12 -14 anos)
reduzirá de 30,50%, em 2021, para 24,70%;
xiii. Até 2027, a Percentagem de crianças fora do sistema no II ciclo do ensino secundário
(15-18 anos) reduzirá de 71,50% para 61,70%;
xiv. Até 2027, a Proporção de escolas com acesso a água potável (corrente) no ensino
primário aumentará de 24,60%, em 2021, para 34,40%;
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xv. Até 2027, a Proporção de escolas com acesso a água potável (corrente) no ensino
secundário I ciclo aumentará de 50,60%, em 2021, para 60,40%;
xvi. Até 2027, a Proporção de escolas com acesso a água potável (corrente) no ensino
secundário II ciclo aumentará de 59,60%, em 2021, para 69,40%;
xvii. Até 2027, a Proporção de escolas com acesso a Internet para fins pedagógicos no
ensino primário aumentará de 5,60%, em 2021, para 15,40%;
xviii. Até 2027, a Proporção de escolas com acesso a Internet para fins pedagógicos no
ensino secundário I ciclo aumentará de 16,60%, em 2021, para 26,40%;
xix. Até 2027, a Proporção de escolas com acesso a Internet para fins pedagógicos no
ensino secundário II ciclo aumentará de 27,60%, em 2021, para 37,40%;
xx. Até 2027, a Proporção de escolas com acesso a computadores para fins pedagógicos
no ensino primário aumentará de 17,60%, em 2021, para 27,40%;
xxi. Até 2027, a Proporção de escolas com acesso a computadores para fins pedagógicos
no ensino secundário I ciclo aumentará de 53,60%, em 2021, para 63,40%;
xxii. Até 2027, a Proporção de escolas com acesso a computadores para fins pedagógicos
no ensino secundário II ciclo aumentará de 69,60%, em 2021, para 79,40%; e
xxiii. Até 2027, os gastos com Educação em percentagem do PIB, aumentarão de 2,4%, em
2021, para 4,2%.
89. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
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Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Taxa líquida de
escolarização no
ensino 63,90 - - 65,50 67,20 68,80 70,40 72,10 73,70 75,30
secundário I ciclo
(7ª a 9ª)
Taxa líquida de
escolarização no
ensino 26,90 - - 28,50 30,20 31,80 33,40 35,10 36,70 38,30
secundário II
ciclo (10ª a 12ª)
Proporção de
estudantes do I
ciclo do ensino
secundário a 0,40 - - 2,00 3,70 5,30 6,90 8,60 10,20 11,80
frequentarem os
cursos técnicos e
profissionais
Proporção de
estudantes do II
ciclo do ensino
secundário a 19,10 - - 20,70 22,40 24,00 25,60 27,30 28,90 30,50
frequentarem os
cursos técnicos e
profissionais
Proporção de
professores com
qualificações
63,00 - - 64,60 66,30 67,90 69,50 71,20 72,80 74,40
mínimas exigidas
no ensino
primário
Proporção de
professores com
qualificações
mínimas exigidas 52,30 - - 53,90 55,60 57,20 58,80 60,50 62,10 63,70
no I ciclo do
ensino
secundário
Proporção de
professores com
qualificações
mínimas exigidas 52,90 - - 54,50 56,20 57,80 59,40 61,10 62,70 64,30
no II ciclo do
ensino
secundário
Percentagem de
crianças fora do
sistema no 26,90 - - 25,30 23,60 22,00 20,40 18,80 17,10 15,50
ensino primário
(6 -11 anos)
Percentagem de
crianças fora do
sistema no I ciclo
36,10 - - 34,50 32,80 31,20 29,60 28,00 26,30 24,70
do ensino
secundário (12-
14 anos)
Percentagem de
crianças fora do
sistema no II
73,10 - - 71,50 69,80 68,20 66,60 65,00 63,30 61,70
ciclo do ensino
secundário (15-
18 anos)
Proporção de
escolas com
acesso a água
23 - - 24,60 26,30 27,90 29,50 31,20 32,80 34,40
potável
(corrente) no
ensino primário
Proporção de
escolas com 49 - - 50,60 52,30 53,90 55,50 57,20 58,80 60,40
acesso a água
Página 63 de 145
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
potável
(corrente) no
ensino
secundário I ciclo
Proporção de
escolas com
acesso a água
potável
58 - - 59,60 61,30 62,90 64,50 66,20 67,80 69,40
(corrente) no
ensino
secundário II
ciclo
Proporção de
escolas com
acesso a Internet
4 - - 5,60 7,30 8,90 10,50 12,20 13,80 15,40
para fins
pedagógicos no
ensino primário
Proporção de
escolas com
acesso a Internet
para fins 15 - - 16,60 18,30 19,90 21,50 23,20 24,80 26,40
pedagógicos no
ensino
secundário I ciclo
Proporção de
escolas com
acesso a Internet
para fins
26 - - 27,60 29,30 30,90 32,50 34,20 35,80 37,40
pedagógicos no
ensino
secundário II
ciclo
Proporção de
escolas com
acesso a
computadores 16 - - 17,60 19,30 20,90 22,50 24,20 25,80 27,40
para fins
pedagógicos no
ensino primário
Proporção de
escolas com
acesso a
computadores
52 - - 53,60 55,30 56,90 58,50 60,20 61,80 63,40
para fins
pedagógicos no
ensino
secundário I ciclo
Proporção de
escolas com
acesso a
computadores
para fins 68 - - 69,60 71,30 72,90 74,50 76,20 77,80 79,40
pedagógicos no
ensino
secundário II
ciclo
Gastos com a
Educação em
2,3 2,0 2,7 2,4 2,4 2,8 3,2 3,7 3,9 4,2
percentagem do
PIB (%)
90. Acção Estratégica: (i) Assegurar o aumento, em quantidade e qualidade, das habilidades
científicas e tecnológicas dos cidadãos; e (ii) Fortalecer e tornar mais eficiente o Sistema Nacional
Página 64 de 145
de Ciência, Tecnologia e Inovação, como elemento-base para o desenvolvimento da investigação
científica, transferência de tecnologia inovação.
91. Para o período 2023-2027, pretendemos assegurar o aumento das habilidades científicas e
tecnológicas de todos os Angolanos, com vista a munirem-se de conhecimentos e competências
necessárias para contribuírem no crescimento e no progresso nacional, bem como dinamizar o
sector de ciência, tecnologia e inovação, para estimular a criação e a difusão de conhecimento
tecnologia, em articulação com um ecossistema empreendedor e orientado para o mercado, de
modo a atrair e reter talento para o desenvolvimento do País. Para isso:
vi. Aumentaremos o número de bolseiros internos, buscando alcançar, cada vez mais, os
estudantes mais carenciados e os estudantes com percurso académico de excelência,
Página 65 de 145
assim como privilegiaremos a formação pós-graduada na atribuição de bolsas de
estudos no exterior;
Página 66 de 145
grandes redes globais de centros (hubs) de inovação tecnológica e atraindo empresas
e investidores internacionais;
i. Até 2027, a taxa bruta de frequência no ensino superior aumentará de 9,9%, em 2021
para 11,9%;
ii. Até 2027, a taxa de conclusão do ensino superior aumentará de 10,1%, em 2021, para
13,2%;
iv. Até 2027, a percentagem de professores do ensino superior com mestrado aumentará
de 38%, em 2021 para 50%;
vi. Até 2027, o número de pedidos de patentes por milhões de habitantes aumentará de
9,7, em 2021, para 15;
viii. Até 2027, os recursos humanos em I&D por milhões habitantes aumentará de 91, em
2021, para 120.
93. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
Tabela 10. Metas no domínio do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação para o período 2023-2027
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Taxa bruta de
frequência do 9,3 - 9,6 9,9 10,2 10,6 11,0% 11,3 11,6 11,9
ensino superior
Taxa de
conclusão do 9,2 - 9,6 10,1 10,6 11,1 11,6 12,1 12,6 13,2
ensino superior
Percentagem de
professores do 10,0 - 10,7 11,4 12,0 12,7 13,4 14,0 14,6 15,2
ensino superior
Página 67 de 145
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
com
doutoramento
Percentagem de
professores do
33,0 35,0 38,0 40,0 42,0 44,0 46,0 48,0 50
ensino superior -
com mestrado
Número de
Publicações
científicas em
2 2 3 3 3 3 4 4 4
revistas por -
milhões de
habitantes
Número de
pedidos de
patentes por 8 - 8,9 9,7 10,6 11,5 12,4 13,2 14,1 15
milhões de
habitantes
Investimento em
I&D em
0,03 - 0,045 0,060 0,075 0,090 0,0105 0,0120 0,135 0,150
percentagem do
PIB
Número de
recursos
humanos em 81,7 86 91 96 101 105 110 115 120
-
I&D por milhões
de habitantes
94. Acção Estratégica: Garantir o direito ao emprego digno e de qualidade, a qualificação profissional
e o estímulo ao empreendedorismo, especialmente para a juventude.
95. Para o período 2023-2027, pretendemos garantir maior acesso a qualificação profissional dos
jovens, criando estímulos ao empreendedorismo, permitindo maior acesso ao mercado de
trabalho para uma maior integração dos jovens na sociedade com vista a aumentar o índice de
desenvolvimento dos jovens. Para isso:
Página 68 de 145
iv. Garantiremos, no seio da juventude, força de trabalho competitiva capaz de responder
às necessidades do mercado, fornecendo ao País as capacidades e os recursos
necessários para alcançar as metas de progresso económico e social ambicionadas;
xii. Prestaremos maior apoio à iniciativa empresarial, com destaque para as MPME’s e
cooperativas, em matérias de consultoria e assistência técnica;
Página 69 de 145
xvi. Criaremos uma Rede Nacional de Incubadoras que regule, certifique e promova as
acções de apoio ao empreendedorismo nacional; e
ii. Até 2027, o número de Centros integrados de formação profissional aumentará de 11,
em 2021, para 16;
iii. Até 2027, o número de escolas rurais de capacitação e ofícios aumentará para 10;
iv. Até 2027, o número de Centros e serviços de emprego aumentará de 50, em 2021,
para 54;
v. Até 2027, o número de Jovens inseridos no mercado de emprego por via dos Centros
e Serviços de emprego aumentará de 56.870, em 2021, para 295.000 jovens;
vi. Até 2027, o número de funcionários formados aumentará de 11.482, em 2021, para
59.200;
vii. Até 2027, as pessoas beneficiárias de kits profissionais no domínio do PAPE (Plano de
Acção de promoção a Empregabilidade) aumentarão de 57, em 2021, para 657;
viii. Até 2027, as pessoas serão beneficiadas por microcrédito para a criação de pequenos
negócios aumentarão de 6.995, em 2021, para 23.995;
ix. Até 2027, os jovens que receberão carteiras profissionais (Plano de Acção de promoção
a Empregabilidade) aumentarão de 120, em 2021, para 3.120;
xi. Até 2027, as acções de sensibilização a legislação laboral sobre Segurança, Higiene e
Saúde no trabalho aumentarão de 985, em 2021, para 6.085;
xii. Até 2027, as acções inspectivas às empresas a nível nacional aumentarão de 9.088, em
2021, para 64.538;
Página 70 de 145
xiii. Até 2027, o número de centros de mediação de conflitos laborais em funcionamento
aumentará para mais 18;
xv. Até 2027, o número de MPME’s e cooperativas capacitadas aumentará para 3.200;
xvi. Até 2027, o número de MPME´s beneficiadas de Apoio técnico (TLS) e de consultoria
para aumento da produtividade e competitividade aumentará para 1.000;
xvii. Até 2027, o número de Estudos de viabilidade e de planos de negócios para apoiar na
constituição MPME’s e cooperativas a nível nacional aumentará para 1.000;
xix. Até 2027, as MPME’s certificadas a nível nacional aumentarão para 5.000.
97. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
Tabela 11. Metas de Médio Prazo no Domínio do Emprego, Empreendedorismo e Formação Profissional
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Número de Formados pelo
Sistema Nacional de 48.820 61 730 31.978 75.970 76.000 76.000 78.000 79.000 80.000 80.000
formação profissional
Nº de Centros integrados
0 0 0 11 1 1 1 1 0 1
de formação profissional
Nº de escolas rurais de
capacitação e ofícios
2 4 0 0 1 1 1 0 0 1
(Cidadelas jovens de
sucesso)
Nº de Centros e serviços
0 21 0 50 0 0 1 1 1 1
de emprego
Jovens inseridos no
mercado de trabalho por
28.818 48.821 55.302 56.870 57.000 58.000 58.000 59.000 60.000 60.000
via dos centros de
emprego
Nº de funcionários
- 16 837 6.653 11 482 11.500 11.500 11.700 12.000 12.000 12.200
formados
Pessoas beneficiadas de
0 0 61 57 100 100 100 100 100 100
Kits profissionais
Pessoas beneficiadas por
microcrédito para a
820 1400 737 6.995 3.000 3.000 3.000 3.000 3.000 2.000
criação de pequenos
negócios
Número de carteiras
0 0 0 120 500 500 500 500 500 500
profissionais distribuídas
Nº de acções de formação
121 81 185 187 186 186 190 192 192 194
realizadas
Número de acções de
sensibilização sobre a 193 763 550 985 850 850 850 850 850 850
legislação de SHST
Número de acções
5.700 11.300 6.086 9.088 8.000 9.000 9.500 9.600 9.650 9.700
inspectivas realizadas
Nº de centros de mediação
de conflitos laborais em 0 1 0 0 1 3 4 4 3 3
funcionamento
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Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Expansão dos Centros de
Segurança Higiene e Saúde 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1
no trabalho
MPME’s e cooperativas
Capacitadas a nível - - - - - 800 800 800 800
nacional
MPMEs beneficiadas de
Apoio técnico (TLS) e de
consultoria para aumento - - - - - 200 200 200 200 200
da produtividade e
competitividade
Estudos de viabilidade e de
planos de negócios para
apoiar na constituição - - - - - 200 200 200 200 200
MPME’s e cooperativas a
nível nacional
Estudos sectoriais
(caracterizam
transversalmente o
- - - - - 2 2 2 2 2
ambiente de negócios
envolto às MPMEs,
Cooperativas e Startups)
MPME’s certificadas a
- - - - - 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
nível nacional
3.3.5 Desporto
98. Acção Estratégica: Melhorar a posição internacional de Angola ao nível da alta competição e
proporcionar acesso alargado a prática desportiva e à actividade física que contribua para um
estilo de vida saudável dos angolanos.
99. Para o período 2023-2027, pretendemos ver melhorada a posição internacional de Angola ao
nível dos desportos de alta competição e gradualmente ter um sector do Desporto dinâmico,
que proporcione acesso alargado à prática desportiva e à actividade física, alcançando um
reconhecimento internacional em eventos competitivos, contribuindo desta forma para um
estilo de vida saudável dos angolanos. Para isso:
Página 72 de 145
iii. Pretendemos ainda profissionalizar o sector, mantendo-nos actualizados com as
tendências actuais, tais como apostas desportivas e o impacto das tecnologias digitais
na experiência dos atletas e do público;
vii. Pretendemos promover a prática de exercício físico para todos, no sentido de melhorar
o bem-estar físico e mental da população para que as relações sociais e a promoção da
inclusão social possam ser melhoradas.
iv. Até 2027, o número de competições de Andebol à participar passará para 24;
vi. Até 2027, o número de competições de Basquetebol feminino à participar passará para
16;
vii. Até 2027, o número de competições de futebol à participar passará para 120;
viii. Até 2027, o número de competições de hóquei em Patins à participar passará para 5;
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ix. Até 2027, o número de competições de Judo à participar passará para 39;
xi. Até 2027, a percentagem da população envolvida na prática desportiva será de 0,38%;
e
xii. Até 2027, o número de medalhas paraolímpicas à serem conquistadas será de 10.
101. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
3.3.6 Cultura
102. Acção Estratégica: Proporcionar oportunidades para os cidadãos expressarem a sua criatividade,
reforçando a coesão nacional e projectando uma imagem positiva de Angola à escala global.
103. Para o período 2023-2027, pretendemos um sector cultural nacional estruturado e sustentável,
capaz de estimular uma ampla diversidade de artistas, géneros e modos de expressão, e de
catalisar o desenvolvimento social e económico. Para isso:
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ii. Reconheceremos e intensificaremos o crescente impacto social e económico das
indústrias culturais e criativas para que parte da população realize seus sonhos e
aspirações, proporcionando maior bem-estar a todos os integrantes do sector;
iii. Daremos atenção especial a segmentos que têm capacidade limitada para gerarem
receitas e se tornarem auto-sustentáveis, apoiando o sector com recursos humanos e
financeiros e disponilizando oportunidades através da abertura de concursos para
financiamento a propostas concorrenciais;
vi. Iremos incorporar com sucesso vários locais de interesse patrimonial na lista do
Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO), incluindo o Cuito Cuanavale;
xi. Maximizaremos o potencial dos nossos artistas, oferecendo-lhes uma plataforma para
a comunidade lusófona e os públicos globais;
Página 75 de 145
xii. Trabalharemos no sentido de incorporar com sucesso vários locais de interesse
patrimonial, na lista do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO);
i. Até 2027, a percentagem de bens e serviços criativos sobre o total das exportações
aumentará de 0,002%, em 2021, para 0,016%; e
ii. Até 2027, a percentagem da população activa empregada no sector cultural e criativo
aumentará de 0,14%, em 2021, para 0,29%.
105. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
Página 76 de 145
Tabela 13. Metas no domínio da Cultura para o período 2023-2027
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Bens e serviços criativos
como
0,008 0,009 0,001 0,002 0,009 0,08 0,010 0,012 0,014 0,016
percentagem do total das
exportações (%)
Percentagem da
população empregada no
- 0,18 0,15 0,14 0,20 0,22 0,24 0,26 0,28 0,29
sector cultural e criativo
(%)
107. Acção Estratégica: Implementar um sistema de protecção social que proteja os mais vulneráveis,
elimine os ciclos de pobreza e contribua para a realização do potencial humano de todos os
cidadãos Angolanos.
108. Para o período 2023-2027, pretendemos que Angola tenha um sistema de protecção social
sustentável, com um suporte credível e confiável para a protecção dos cidadãos que dele
necessitem, resgatando pessoas do ciclo da pobreza e contribuindo para a redução dos níveis de
desigualdade. Para isso:
iv. Estimularemos tanto o lado da oferta, como o lado da procura, com o objectivo de
disponibilizar aos cidadãos um maior controle do seu futuro, apoiando e incentivando
a criação de fundos de pensões privados e uma cultura de aforro para a reforma, de
modos a garantir uma protecção social complementar;
Página 77 de 145
v. Desenvolveremos sistemas de informação integrados com ferramentas analíticas que
incluam a criação de um Cadastro Social Único, agregador de todos os dados da
protecção social por individuo, melhorando assim a monitorização e o
acompanhamento dos resultados de melhoria do capital humano;
xv. Reforçaremos a proximidade o acesso a canais remotos, como portais online, centros
de atendimento telefónico e redes sociais, para que todos os empregados acedam;
i. Até 2027, o investimento em protecção social de base aumentará para 0,91 mil
milhões;
ii. Até 2027, a percentagem da população que vive abaixo do limiar de pobreza cairá de
48%, em 2021 para 46%;
iv. Até 2027, o número de segurados aumentará de 2,130 milhões, em 2021 para 3,0
milhões;
v. Até 2027, o número de Pensionistas aumentará de 193,39 mil, em 2021 para 313,0 mil;
vi. Até 2027, a percentagem da População empregada coberta pela PSO aumentará de
19,8, em 2021 para 40,5;
vii. Até de 2027, serão realizadas 100 acções de sensibilização no domínio da PSO;
ix. Até 2027, os gastos com a Protecção Social, em percentagem do PIB, aumentarão de
1,3, em 2021 para 3,5%
110. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
Página 79 de 145
Tabela 14. Metas no domínio da Protecção Social para o período 2023-2027
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Investimento em
protecção social
(mil de milhões de 0,48 - - - - - - - - 0,91
USD)
Percentagem da
população que vive
abaixo do limiar de 48 48 48 48 - - - - - 46
pobreza (%)
Número de
contribuintes
- 17,922 18,512 20,915 22,900 24,900 26,900 28,900 30,900 32,900
(milhões)
Número de
segurados
- 1,849 1,967 2,130 2,330 2,430 2,630 2,830 2,930 3,000
(milhões)
Número de
Pensionistas
- 142,81 160,16 193,39 213,00 233,00 253,00 273,00 293,00 313,00
(milhares)
% da População
empregada
- - 12 19,8 22,5 25,5 27,5 30,5 35,5 40,5
coberta pela PSO
Acções de
sensibilização no
- - - - 20 20 20 20 20 20
domínio da PSO
Regimes de PSO
implementados 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1
Activos em fundos
da Protecção Social
Complementar (mil 1,51 1,51 1,51 1,51 1,86 2,21 2,56 2,91 3,36 3,61
de milhões de USD)
Gastos com a
Protecção Social
2,6 1,7 1,3 1,3 1,3 2,9 2,4 2,8 3,0 3,5
em percentagem
do PIB (%)
111. Acção Estratégica: (i) Fortalecer as estruturas familiares, mediante a informação e sensibilização
das populações sobre as competências familiares, com vista a mitigar o risco social e a
desestruturação das famílias, através de mecanismos que estimulem métodos inovadores de
educação e consciencialização pública, e combater à pobreza extrema das famílias e pessoas em
situação de vulnerabilidade; (ii) Combater e proteger a criança contra actos de violência e de
violação dos seus direitos, com realce para os casos de abuso sexual, exploração do trabalho
infantil, instrumentalização, acusação de práticas de feitiçaria, rapto e tráfico de criança,
casamento e gravidez precoce; (iii) Implementação da Política Nacional do Agente de
Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS); (iv) Implementação do Programa de
Fortalecimento da Protecção Social; e (V) Implementação do Programa de Formação dos Quados
do IDL-FAS e Administração Local.
Página 80 de 145
112. Para o período 2023-2027, teremos de fortalecer as estruturas familiares, combater à pobreza
extrema das famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade, combater e proteger a criança
contra actos de violência e de violação dos seus direitos. Para isso:
vi. Garantiremos maior e melhor acesso da pessoa com deficiência aos bens e serviços;
x. Garantiremos maior e melhor protecção social aos pais com filhos de espectro de
autismo, enquadrando-os em actividades geradoras de renda;
xvii. Criaremos instrumentos legais que garantam a atribuição de subsídio a pessoas idosas
e com deficiência, que não contribuíram para segurança social;
xviii. Criaremos mecanismos para a criação de fundos de solidariedade social, para o apoia
a pessoas em situação de vulnerabilidade;
xxi. Divulgaremos a Lei 25/1, Lei sobre Protecção e Desenvolvimento Integral da Criança e
os 11 Compromissos para que sejam efetivamente conhecidos e assumidos em todo o
território nacional;
xxiii. Asseguraremos o reforço da sociedade civil e do sector privado para uma intervenção
mais actuante, em relação a implementação dos 11 compromissos para protecção
integral e desenvolvimento da criança;
Página 82 de 145
xxvi. Garantiremos a protecção das vítimas em situação de violência, por meio da criação e
reforço de serviços especializados (Casas-Abrigo; Centros de Aconselhamento Familiar;
Gabinetes Especiais de Atendimento às Vítimas, nas esquadras de Polícia e nos Serviços
de Saúde; Linhas de Denúncias Rápidas - SOS violência doméstica), e da
constituição/fortalecimento da Rede de Atendimento, bem como, a articulação do
Governo com a sociedade, no sentido de garantir a integralidade do atendimento.
ii. Até 2027, novos ADECOS serão formados e integrados no quadro municipal,
aumentando de 1.182, em 2021 para 2.175;
iv. Até 2027, as Transferências Social Monetárias (TSM) aos agregados familiares
selecionados passarão dos 210 mil agregados, em 2021 para 1,60 milhões;
vi. Até 2027, º número de Centros de Acção Social Integrados (CASI) em funcionamento,
passará dos 3 centros, em 2021 para 49;
ix. Até 2027, serão sensibilizados pelo menos 1,00 milhão de pessoas, sobre os direitos da
criança;
Página 83 de 145
xi. Até 2027, serão assistidas 150 mil pessoas com deficiência, com meios de
compensação e ajudas técnicas;
xiii. Até 2027, serão beneficiadas mais de 5.000 pessoas com deficiência de
subsídios mensais; e
114. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
Página 84 de 145
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
apoiados pela
Componente da
Municipalização da
Acção Social do
Programa KWENDA
(fluxo cumulativo)
Número formações
da Municipalização
da Acção Social
- - 0 6 10 12 14 16 18 20
realizadas no
Programa KWENDA
(fluxo cumulativo)
Número de Técnicos
formados nas acções
de formação da
Municipalização da
- - 50 400 1.062 1.200 1.300 1.400 1.500 1.600
Acção Social
realizadas no
Programa KWENDA
(fluxo cumulativo)
Pessoas
sensibilizadas sobre
- - - - - 200 400 600 800 1.000
os direitos da criança
(milhares)
Redes de protecção
e promoção dos
- - - - - 220 440 660 880 1.080
direitos da criança
em funcionamento
Pessoas com
deficiência assistidas
com meios de
- - - - - 30 60 90 120 150
compensação e
ajudas técnicas
(milhares)
Número de Pessoas
em situação de
vulnerabilidade
enquadradas em
4.037 1.300 1.159 1.200 - 1.500 3.000 4.500 6.000 7.000
actividades
geradoras de
rendimento e /ou
auto - emprego
Número de pessoas
com deficiência
- - - - - 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000
beneficiárias de
subsídios mensais
115. Acção Estratégica: Promover a transformação da sociedade onde as raparigas e as mulheres têm
igualdade de oportunidades no acesso à educação, aos cuidados de saúde, ao trabalho formal e
remunerado, ao progresso na carreira, a participação política e aos cargos de liderança.
116. Para o período 2023-2027, pretendemos que Angola registe avanços significativos no
empoderamento feminino, tornando-as mais empoderadas e livres para atingirem todo o seu
potencial, num país que ofereça igualdade de oportunidades e promove a igualdade de género
como um objectivo. Para isso:
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i. Melhoraremos a igualdade de género em Angola para um nível equiparável aos
melhores da região, para que possa representar um incremento potencial de 11 mil
milhões de dólares no PIB;
ii. Definiremos a posição estratégica da pasta da Igualdade de Género, no organograma
governativo para facilitar a coordenação das políticas de igualdade de género entre
todos os sectores;
iii. Reforçaremos a capacidade de coordenação para a implementação da Política
Nacional para a Igualdade e Equidade de Género e fortaleceremos as medidas de
prevenção e combate à violência baseada no género, para a integração da igualdade
de género, nos diferentes sectores da acção governativa;
iv. Institucionalizaremos uma rede de Organizações da Sociedade Civil (OSC) com foco nas
dimensões da igualdade de género, que nos permitirá a elaboração de programas e
projectos para a criação de políticas de igualdade e equidade de género;
v. Criaremos o Observatório de Género, como mecanismo nacional de
acompanhamento, avaliação e de reporte dos progressos em matéria de igualdade e
equidade de género;
vi. Garantiremos o acesso à escolaridade, de modo a que Angola atinja a paridade de
género na educação e melhor se posicione no ranking da dimensão Educação, do
Índice de Igualdade de Género;
vii. Promoveremos a literacia digital precoce, garantindo a disponibilidade de cursos
básicos de TIC para crianças em todas as escolas primárias, e lançaremos um programa
de bolsas de estudo dirigido às raparigas para o ensino superior;
viii. Introduziremos quotas para o acesso a cursos de formação profissional, promovendo
a integração de mais jovens e mulheres, especialmente nas áreas com maior retorno
económico e potencial de emprego;
ix. Garantiremos o acesso à saúde reprodutiva, instruindo as Mulheres e as Jovens na
utilização de métodos contraceptivos modernos, nas áreas urbanas e rurais, para
evitarem gravidez indesejada e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST);
x. Potenciaremos a participação económica das mulheres, incrementando um programa
de formação e tutoria para apoiar a criação de Pequenas e Médias Empresas para a
criação do seu próprio emprego;
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xi. Levaremos a cabo programas para incentivar a formalização da actividade das
mulheres nas indústrias criativas e a organização e iniciativas empreendedoras das
trabalhadoras rurais;
xii. Promoveremos a criação de cooperativas e associações de mulheres nas zonas rurais
com o objectivo de formalizar os seus negócios;
xiii. Estabeleceremos programas de mentores para o empreendedorismo,
proporcionando acesso a empreendedoras mais experientes que possam oferecer
apoio nas diferentes fases do negócio e no acesso ao crédito.
ii. Até 2027, a percentagem de mulheres em idade reprodutiva com acesso a métodos
modernos de planeamento familiar aumentará de 13%, em 2021 para 18%;
iii. Até 2027, o Índice Global de Desigualdade de Género do Fórum Económico Mundial –
pontuação de Habilitações Escolares, alcançando paridade de género (Ensino primário)
aumentará de 0,76, em 2021 para 0,81;
iv. Até 2027, o Índice Global de Desigualdade de Género do Fórum Económico Mundial –
pontuação de Habilitações Escolares, alcançando paridade de género (Ensino
secundário) aumentará de 0,81, em 2021 para 0,84.;
vii. Até 2027, o número de mulheres entre os 15 e 49 anos vítimas de violência física e/ou
sexual nos últimos 12 meses reduzirá de uma taxa actual de 25,9%, em 2021 para
17,5%;
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viii. Até 2027, o Índice Global de Desigualdade de Género do Fórum Económico Mundial –
pontuação da dimensão de Participação e Oportunidades aumentará dos 0,64, em
2021 para 0,67;
118. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
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Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
trabalhadores
profissionais e técnicos
3.4.4 Juventude
119. Acção Estratégica: Melhorar o Índice de Desenvolvimento Jovem, conferindo aos jovens maior
acesso à saúde, à formação, à qualificação profissional e académica que os habilite à plena
integração no mercado de trabalho.
120. Para o período 2023-2027, como forma de se continuar o processo de respostas concretas às
necessidades e expectativas geradas no seio dos jovens, em conformidade com a dinâmica que
envolve a sociedade angolana, far-se-á sempre apelo à transversalidade das acções para
benefício desta franja, por meio de ferramentas e mecanismos capazes de acudir as suas
debilidades e necessidades, contribuir para diversificação da economia, resgate dos valores
morais e cívicos e reforço da cultura de Paz e da cidadania assentes em três eixos principais: (i)
Melhoria da qualidade de vida dos jovens; (ii) Integração dos jovens na vida activa (iii)
Participação dos jovens no desenvolvimento social do país. Para isso:
ii. Até 2027, o número de infra-estruturas básicas para a juventude (Casas e Centros
Comunitários da Juventude, Parques Regionais de Campismo e Centros Integrados de
Apoio à Juventude) aumentará de 10 unidades, em 2021 para 20;
iii. Até 2027, o índice das acções de Educação Ambiental alcançará os 0,8;
iv. Até 2027, o índice de Reforço das acções de sensibilização e prevenção à delinquência
juvenil, violência no género, ao tráfico de seres humanos registará os 0,72;
vii. Até 2027, o índice de apoio às Start ups juvenis e à criação e funcionamento de micro
incubadoras de negócios aumentará de 0,16, em 2021 para 0,66;
viii. Até 2027, o índice de fomento ao cooperativismo rural juvenil (agricultura, avicultura,
pesca, etc) aumentará de 0,25, em 2021 para 0,75;
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ix. Até 2027, a taxa de reforço das acções de educação e inclusão financeira para os jovens
aumentará de 0,16, em 2021 para 0,83;
xi. Até 2027, o número de jovens com acesso ao crédito bonificado, com vista ao reforço
da classe empresarial jovem, aumentando significativamente o financiamento aos seus
projectos e negócios aumentará de 260, em 2021 para em mais de 2500 jovens.
122. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
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3.5 Eixo V- Modernizar e Tornar mais Eficientes as Infraestruturas do País e Preservar o
Ambiente.
125. Para o período 2023-2027, pretendemos melhorar o acesso à tecnologia de telefonia móvel e
internet, principalmente nas áreas rurais, criando um ecossistema digital moderno, com vista a
canalizar investimentos para o desenvolvimento de competências em TIC e estimular a inovação.
Para isso:
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i. Até 2027, a cobertura da rede 3G em percentagem da população aumentará de
73,84%, em 2021 para mais de 90%;
iii. Até 2027, o número de assinaturas de internet por 100 habitantes aumentará de 26,22,
em 2021 para 38,62;
iv. Até 2027, o número de assinaturas de telemóvel por 100 habitantes aumentará de
46,95, em 2021 para 56,71.
127. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
Tabela 18. Metas no domínio da Telecomunicações e Tecnologias de Informação para o período 2023-2027
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Cobertura de rede 3G (% da
61% - 71,00 73,84 76,79 79,87 83,06 86,38 89,84 > 90
população)
Cobertura de rede 4G (% da
5% - 20,73 21,97 23,29 24,69 26,17 27,74 29,41 31,17
população)
Número de assinaturas de
14 - 22,06 26,22 26,48 29,80 31,57 34,51 36,01 38,62
internet por 100 habitantes
Número de assinaturas de
45 - 47,05 46,95 49,11 50,51 51,98 53,50 55,08 56,71
telemóvel por 100 habitantes
128. Acções Estratégicas: (i) Promover a consolidação das transformações do Subsector da Aviação
Civil, através da liberalização efectiva do mercado aéreo e promoção da conectividade em África,
transformação do Regulador e estabilização da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC),
execução de projectos estruturantes, no âmbito do Programa de Gestão e Controlo do Espaço
Aéreo Civil (PGCEAC), atracção do Sector Privado na Gestão Aeroportuária e
Reestruturação/Capitalização da TAAG; (ii) Promover um transporte marítimo e serviços
portuários mais seguros e eficientes sobre mares, cada vez mais limpos e com operações
portuárias eficientes. Adicionalmente, deverá ser promovido o transporte de cabotagem a nível
nacional, bem como a especialização dos nossos portos, dando continuidade aos processos de
concessão e envolvimento do sector privado; (iii) Promover a extensão dos corredores
ferroviários e a ligação das linhas férreas, em especial, o desenvolvimento do projecto de ligação
do caminho de ferro de Luanda ao corredor do Lobito, com expansão da linha férrea entre
Malanje a Saurimo e ao Luena; (iv) Dinamizar os transportes colectivos urbanos e estimular a
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competitividade, bem como coordenar a melhoria do transporte e das infraestruturas rodoviárias
a nível nacional; (v) Promover a operacionalização da Rede Nacional de Plataformas Logísticas e
a certificação de carga para os diferentes sectores produtivos ou não-produtivos.
129. Para o período 2023-2027, pretendemos um sector de transportes sustentável que actue como
catalisador do crescimento económico e da competitividade, da mobilidade dos cidadãos e da
integração regional. Para isso:
iii. Atrairemos agentes privados para gerir activos no sector aeroportuário, a fim de
garantir uma maior produtividade e eficácia ao nível dos custos;
viii. Criaremos uma Rede Nacional de Plataforma Logísticas, para clarificação das
obrigações das empresas portuárias e o reforço da descentralização e
operacionalização dos serviços públicos de transporte urbano e sub-urbanos;
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emissão de títulos de transporte recorrendo a mobile money, e da supervisão de
aspectos operacionais, como por exemplo as áreas de paragem e delimitação de rotas;
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ii. Até 2027, o número de passageiros da aviação civil irá aumentará de 0,928 milhões,
em 2021 para 4,478 milhões;
iv. Até 2027, a carga Transportada no Subsector Marítimo Portuário aumentará de 10,642
milhões de Toneladas, em 2021 para 13,523 milhões;
viii. Até 2027, implementar-se-á o Programa de Gestão e Controlo do Espaço Aéreo Civil
(PGCEAC);
x. Até 2027, serão infraestruturadas novas Plataformas Logísticas (energia, água e acesso
rodoviário);
xii. Até 2027, teremos a abertura da exploração e gestão aeroportuária para o sector
privado por via de contractos de concessão;
xiii. Até 2027, teremos a dinamizado os corredores e interligado as linhas férreas, com os
seguintes troços: Malange-Saurimo e Saurimo-Luena;
131. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
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Tabela 19. Metas no domínio dos Transportes para o período 2023-2027
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Passageiros
Transportados no
Subsector 129,191 118,925 86,033 146,152 141,751 151,998 158,078 169,143 180,983 193,652
Rodoviário.
(Milhões)
Passageiros
Transportados no
Subsector da 3,579 3,485 0,866 0,928 1,687 1,991 2,349 2,866 3,583 4,478
Aviação Civil.
(Milhões)
Carga
Transportada no
Subsector 358,917 298,264 460,135 543,351 653,301 1.778, 6 2.011,4 2.308, 0 2.598,2 2.837,8
Ferroviário.
(Milhares de Ton)
Carga
Transportada no
Subsector
10.151,6 10.072, 5 9.077,5 10.642, 4 10.572, 9 11.043, 9 11.535, 5 12.164, 1 12.826, 1 13.523, 2
Marítimo -
Portuário.
(Milhares de Ton)
Grau de
implementação
da Construção do
Terminal de
- - 15 31,69 11,31 17 20 5 - -
águas profundas
do Porto de
Cabinda no Caio
Litoral. (%)
Grau de
implementação
do projecto de
Desenvolvimento
da Baía de
Moçâmedes
(Requalificação
da Baía de - - 10 10 10 20 20 25 5 -
Moçâmedes,
expansão do
Porto do Namibe
e reabilitação do
Terminal
Mineraleiro do
Sacomar ). (%)
Grau de
implementação
da 1ª fase do
- - 15 6 9 12,5 12,5 15 20 10
Projecto Metro
de Superfície de
Luanda. (%)
Grau de
implementação
do Programa de
Gestão e
- - 7 11 17 25 25 15 - -
Controlo do
Espaço Aéreo
Civil (PGCEAC).
(%)
Construção de
Terminais
Marítimos - - - - - - - - - 1
/Fluviais de
Cabotagem. (Nº)
Infraestruturação
das Plataformas
Logísticas
- - - - - 1 1 1 1 1
(energia, água e
acesso
rodoviário). (Nº)
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Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Concessionar
Plataformas - - - - - 1 1 1 1 1
Logísticas. (Nº)
Abertura da
exploração e
Gestão
Aeroportuária
- - - - - 1 1 1 1 1
para o Sector
Privado por via de
contractos de
concessão. (Nº)
Dinamização dos
corredores e
interligação das
linhas férreas,
com os seguintes - - - - - - - - 1 1
troços: Malange-
Saurimo e
Saurimo-Luena.
(Nº)
Grau de
implementação
da reabilitação de
- - - - - 5 15 35 35 10
215 Km da linha
do CFL (Zenza-
Cacuso). (%)
Grau de
implementação
da construção da
ligação - - - - - - 7,5 20 22,5 50
ferroviária
(ramal) CFB-
Zâmbia. (%)
3.5.3 Energia
132. Acção Estratégica: Desenvolver um sector de energias mais sustentável, eficiente e inclusivo, que
apoie o desenvolvimento, impulsione o crescimento económico e atraia investimento privado em
grande escala.
133. Para o período 2023-2027, pretendemos que todos os Angolanos tenham acesso a energia
eléctrica, principalmente nas áreas rurais, com vista a impulsionar o crescimento económico e
atrair investimento privado em grande escala. Para isso:
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da falta de pagamento, incluindo clientes não facturados, embora activos,
clientes inactivos esquecidos, e clientes que não pagam;
vi. Adoptaremos uma abordagem em duas fases para garantir soluções off-grid para a
população rural, no curto-médio prazo, forneceremos energia à população e à
indústria e no médio-longo prazo, procuraremos assegurar a sustentabilidade do
sistema;
ii. Até 2027, o fornecimento de energia aumentará de 5,9, em 2021 para 10,8 GW;
iv. Até 2027, o investimento cumulativo no sector aumentará de 1,1 mil milhões, em 2021
para 9 mil milhões de USD.
135. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
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Tabela 20. Metas no domínio da Energia para o período 2023-2027
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Taxa de electrificação (on-grid) 42 - 42 42 44,1 45,7 46,4 47,7 48,9 50
Fornecimento de energia (GW) 5,6 - 5,8 5,9 6,3 6,4 7,3 8,4 9,2 10,8
Energias renováveis (incluindo
hidroeléctrica) em percentagem 60 - 60,36 61 62 62 64 67 69 71
do fornecimento de energia (5)
Investimento (cumulativo, mil
- - 1,2 1,1 0,853 2,353 4,353 6,253 8,153 9
milhões de USD)
136. Acção Estratégica: Desenvolver um modelo de gestão integrada dos recursos hídricos para
assegurar a utilização eficiente de recursos hídricos renováveis, equidade na atribuição da água
para os vários sectores utilizadores, e a protecção dos ecossistemas e recursos hídricos.
137. Para o período 2023-2027, pretendemos uma gestão integrada dos recursos hídricos do País
orientada para responder às necessidades dos vários sectores da economia, bem como da
população em crescimento. Para isso:
ii. Até 2027, a capacidade de armazenamento de água aumentará de 317 m3 per capita,
em 2021 para 343 m3 per capita;
iii. Até 2027, a Produção de Água aumentará de 1.318 milhões de m3/dia, em 2021 para
2.464 milhões de m3/dia;
iv. Até 2027, a percentagem da população com acesso a serviços básicos de água potável
passa de 56%, em 2021 para 66%;
vi. Até 2027, o nível de sustentabilidade das Empresas Publicas de Água e Saneamento
(Custos Operacionais cobertos pelas Receitas) passa de 75%, em 2021 para 93%;
vii. Até 2027, a percentagem da população com acesso a serviços básicos de água potável
aumentará de 56%, em 2021 para 62%;
viii. Até 2027, a percentagem da população com acesso ao saneamento básico aumentará
de 50%, em 2021 para 57%;
139. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
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Tabela 21. Metas no domínio dos Recursos Hídricos para o período 2023-2027
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Abastecimento de água para responder às
necessidades da população e da economia 1 266 1 266 1 266 1 266 1 560 1 928 2 259 2 590 2 920 3 249
angolanas (hm3)
Capacidade de armazenamento de água
317 317 317 317 321 325 330 334 339 343
(m3/per capita)
Aumento da Produção de Água (milhões
- - - 1.318 1.318 1.352 1.492 1.592 1.851 2.464
de m3/dia)
Percentagem da população com acesso a
56 56 56 56 56 57 59 61 63 66
serviços básicos de água potável
Capacidade de tratamento de águas
- - - 118,69 118,69 139,57 147,71 147,71 155,20 197,94
residuais/Lamas Fecais (Mil m3/dia)
Sustentabilidade das Empresas Publicas de
Água e Saneamento – Custos Operacionais - - - 75 75 81 85 88 90 93
cobertos pelas Receitas (%)
Percentagem da população com o acesso
50 50 50 51 52 53 54 55 56 57
ao saneamento básico
140. Acção Estratégica: (i) Construir novas estradas, pontes, viadutos e edifícios públicos e assegurar
a manutenção e reparação das infraestruturas existentes.
141. Para o período 2023-2027, pretendemos um sector das Obras Públicas que actue como
catalisador do crescimento económico e da competitividade e continuaremos a implementar o
Plano Rodoviário Nacional. Para isso:
i. Até 2027, serão construídos mais 1 000 novos Km de estradas da Rede Primária;
ii. Até 2027, serão construídos mais 95 novos Km de estradas da Rede Secundária;
iv. Até 2027, serão reabilitados mais 2 985 Km estradas da Rede Primária;
143. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
Tabela 22. Metas no domínio das Obras Públicas para o período 2023-2027
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Estradas Novas (Kms) - - - - 155 250 260 240 255 275
Estradas da Rede Primária
- - - - 120 200 200 200 200 200
asfaltadas
Estradas da Rede Secundária
- - - - 15 20 15 20 15 25
asfaltadas
Vias Urbanas asfaltadas - - - - 20 30 45 20 40 50
Estradas Reabilitadas (Kms) 965 530 126,5 170,85 551 685,08 720 720 720 720
Estradas da Rede Primária
769 478 49,7 107,41 456 565,08 605 605 605 605
Reabilitadas
Estradas da Rede Secundária
161 36 32 15 69 75 80 80 80 80
Reabilitadas
Vias Urbanas Reabilitadas 35 16 44,8 48,44 26 45 35 35 35 35
Pontes (Kms) 1 450 1 468 237 644 203 180 220 180 230 250
145. Para o período 2023-2027, pretendemos uma Angola em sintonia com a Agenda de
Desenvolvimento Sustentável, mediante uma política ambiental proactiva que reconheça a
interdependência do desenvolvimento económico e da sustentabilidade ambiental. Para isso:
ii. Alargaremos, consideravelmente, o acesso à recolha de lixo nas áreas urbanas e rurais,
sendo que o sistema de recolha de lixo oferecerá oportunidades óptimas para reduzir,
reutilizar e reciclar os materiais recolhidos, e, sempre que possível, converteremos os
resíduos orgânicos em energia (ou seja, adoptaremos um modelo de economia
circular);
xiii. Continuaremos as análises detalhadas das projecções climáticas para Angola, à escala
nacional e local, considerando os cenários mais relevantes, e sua inclusão numa base
de dados do Sistema Integrado de Gestão;
ii. Até 2027, a pontuação na categoria qualidade do ar aumentará de 21,4, em 2021 para
31,3;
iv. Até 2027, a pontuação no índice mundial de risco passará de 8,2, em 2021 para 8,82;
viii. Até 2027, a percentagem de zonas protegidas aumentará de 12,6%, em 2021 para
16,4%;
ix. Até 2027, a percentagem de recolha de resíduos urbanos aumentará de 41%, em 2021
para 57%; e
147. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
149. Acções Estratégicas: (i) Garantir a solidez das finanças públicas, com ajuste fiscal gradual,
promotor de maior qualidade da despesa pública, da estabilidade da estrutura tributária e
consistente com a agenda de diversificação económica, em linha com a Lei n.º 37/20, de 30 de
Outubro, Lei da Sustentabilidade das Finanças Públicas; (ii) Promover sustentabilidade das
contas externas, a estabilidade da taxa de câmbio real efectiva e alavancar a competitividade
externa da economia angolana; (iii) Assegurar o equilíbrio das contas monetárias e reduzir a taxa
de inflação para níveis baixos e estáveis; (iv) Tornar o sistema financeiro mais sólido, minimizar
os riscos sistémicos para a economia produtiva e finanças públicas e melhorar as condições
financeiras da economia angolana em prol de um melhor ambiente de negócios e do
financiamento da economia; (v) Fomentar o investimento privado para promover a diversificação
da económica, inclusiva e resiliente às mudanças climáticas.
150. Para o período 2023-2027, a nossa aposta será impulsionar o crescimento económico e,
consequentemente, o aumento da qualidade de vida dos angolanos, via estabilização
macroeconómica e financiamento da economia, cingindo-se na continuidade do processo de
diversificação económica com vista ao aumento das receitas tributárias não petrolíferas,
melhoria da qualidade da despesa pública e garantia de finanças públicas mais sólidas, na
redução e estabilidade da taxa de inflação, no reforço da estabilidade da taxa cambial, e
melhoria da competitividade da economia angolana, e no fortalecimento do sistema financeiro
e na melhoria das condições financeiras para o investimento e para as famílias angolanas. Para
isso:
iv. Garantiremos maior inclusão financeira, com reformas que permitam alargar as
garantias bancárias e as infraestruturas do mercado de crédito, promovendo um maior
acesso aos angolanos, ao financiamento e a micro-finanças;
viii. Garantiremos aos angolanos menores níveis de inflação com enfoque aos produtos
alimentares e bens de primeira necessidade e de amplo consumo das populações.
i. Até 2027, o rácio de dívida em percentagem do PIB deverá cair de um nível de 78%,
em 2021, para um nível inferior a 60% do PIB, em linha com a Lei n.º 37/20, de 30 de
Outubro, Lei da Sustentabilidade das Finanças Públicas;
ii. Até 2027, o défice primário não petrolífero, deverá reduzir de 4,6%, em 2021, para
0,3% do PIB;
iv. Até 2027, a taxa de inflação deverá reduzir para 1 dígito, a fim de alinhá-la às metas
da Região da SADC; e
v. Até 2027, O PIB global deverá registar um crescimento real médio anual de 3,8%.
152. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
153. Acções Estratégicas: Promover a atracção do investimento directo estrangeiro não petrolífero,
para criar emprego e aumentar a qualidade da produção nacional para padrões internacionais
que potenciem o aumento das exportações.
154. Para o período 2023-2027, garantiremos um melhor ambiente de negócios, com vista a uma
maior atracção de investimentos directo estrangeiro, sendo a mesma uma importante estratégia
na geração de postos de empregos aos angolanos. Para o efeito:
Página 110 de 145
i. Garantiremos melhorias no nosso ambiente de negócios essencialmente para atrair
investimento directo estrangeiro, e impulsionar o crescimento económico em todos os
sectores da nossa economia, tornando angola em uma nação mais aberta aos negócios,
com uma economia forte e diversificada e assim garantir um aumento do IDE per capita
de 741 dólares para 850 dólares em 2027;
ii. Até 2027, o IDE per capita aumentará de 534 dólares, em 2021, para 850 dólares;
iii. Até 2027, o IDE em percentagem do PIB aumentará de 8,9% em 2018 para 15%;
v. Até 2027, o stock de crédito ao sector privado em percentagem do PIB não petrolífero
irá aumentar de 14,5% em 2021 para 24% e;
vi. Até 2027, o IDE não petrolífero em percentagem do PIB não petrolífero irá aumentar
de 2% em 2019 para 8%;.
1
Por confirmar a nova metodologia
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vii. Até 2027, o número de empresas financiadas aumentará de um total de 607, até 2021,
para 3.000;
viii. Até 2027, o número de startups financiadas aumentará para um total de 300;
xiii. Até 2027, Angola deverá captar 275 milhões de euros no âmbito da cooperação
biliteral com a União Europeia; e
156. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
IDE per capita (USD) - 741 554 534 643 675 732 750 790 850
Número de empresas financiadas - 14 417 176 500 500 500 500 500 500
Número de cooperativa financiadas - - 230 185 175 165 165 165 165 165
157. Acções Estratégicas: (I) Contribuir para o crescimento económico-social e para a promoção do
trabalho decente e redução da pobreza; (II) Reduzir os índices de informalidade da economia; (III)
Reforçar o diálogo social, a capacidade de governança e eficácia da política pública de transição
da economia; (IV) Expandir a cobertura dos serviços de formalização centrais e municipais, assim
como a rede de balcão único; e, (VI) Criar um quadro legal e de assistência técnica de incentivo
para a constituição de cooperativas nos sectores das pescas, comércio, transportes e habitação
em funcionamento.
i. Até 2027, o número de agentes económicos informais apoiados para adesão aos
programas de formalização e reconversão da economia informal aumentará para 2000;
160. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
162. Para o período 2023-2027, teremos uma Angola com um sector público administrativo
simplificado, com um vasto leque de serviços para o cidadão. Para isso:
164. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
166. Para o período 2023-2027, pretende-se continuar a implementar acções que visam garantir a
sustentabilidade de produção de petróleo e gás, atrair investimentos para outras indústrias de
downstream, como a da refinação e petroquímica, que oferecem oportunidades de crescimento
e desenvolvimento económico. Para o efeito, prevê-se:
i. Acelerar o programa de licitações em curso, tanto para blocos onshore como offshore,
bem como negociar novos contratos de concessão para exploração nos campos
maduros, com termos melhorados;
ii. Implementar o Decreto Presidencial sobre a Oferta Permanente de Blocos que permite
a promoção e negociação permanente de Blocos Licitados Não Adjudicados, Áreas
Livres em Blocos Concessionados e Concessões Atribuídas à Concessionária Nacional
xi. Implementar o Decreto Presidencial sobre o Conteúdo Local, e criar um fundo para o
seu financiamento, convindo acelerar a inserção do empresariado nacional na cadeia
de fornecimento de bens e serviços, fomentar o emprego e o desenvolvimento de
carreira dos quadros nacionais, num ambiente de sã competitividade;
ii. Até 2027, o investimento total por ano na exploração e produção de petróleo bruto irá
aumentar de USD 3,9 mil milhões, 2021, para USD 8 mil milhões;
iii. Até 2027, a contribuição do gás para o PIB aumentará de 0,7, em 2021, para 1,9%;
iv. Até 2027, a produção de gás irá aumentar de 120 mil BOEPD, em 2021, para 163,65 mil
BOEPD;
168. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
169. Acções Estratégicas: (i) Atrair, captar investimento e fomentar a indústria de recursos minerais;
(ii) Dar continuidade aos estudos geológicos para o aumento do conhecimento e promoção de
investimento no sector; (iii) Aumentar a produção de diamantes e desenvolver a sua cadeia de
valor; (iv) Dar continuidade a produção de metais ferrosos e ouro, aumentar a capacidade de
produção de rochas ornamentais e iniciar com a produção de metais não ferrosos, metais nobres,
minerais de elementos de terras raras e desenvolver as respectivas cadeias de valor; (v) Dar
170. Para o período 2023-2027, pretendemos continuar a consolidar o sector mineiro e atrair mais
investimentos. Para isso:
ii. Continuar com a investigação geológica mineira a escala regional e local para o
alargamento das áreas com potencial para exploração mineira e criação de prospectos
para investimento;
i. Até 2027, a contribuição do sector mineiro para o PIB USD 1 aumentará de mil milhões,
2021, para2,1 mil milhões;
ii. Até 2027, a contribuição do sector mineiro para o PIB aumentará de 1,3%, em 2021, para
2,1%;
iii. Até 2027, o investimento acumulado no sector mineiro excluindo diamantes irá situar-se
em 2 mil milhões de USD;
iv. Até 2027, o emprego formal directo e indirecto pelo sector aumentará de 12 milhares de
empregos, em 2021, para 33 milhares de empregos;
v. Até 2027, a Classificação no Índice Fraser será de “TOP 80”;
172. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
173. Acções Estratégicas: (i) Satisfazer as necessidades alimentares da população, através do fomento
da produção agrícola e pecuária; (ii) Melhorar os serviços de extensão rural, (iii) implementar
programas de fomento da produção agropecuária; (vi) Criar mecanismos para melhorar o acesso
à equipamentos e factores de produção (sementes melhoradas, fertilizantes, pesticidas, e
correctivos para o solo), vacinas, ração animal, e introduzir animais de raças melhoradas; (v)
Fomentar a mecanização agrícola com equipamentos de pequeno e grande porte, com vista a
atender a procura junto dos produtores; (vi) Garantir a reactivação dos investigação e pesquisa
agro-pecuária; (vii) Recrutar recursos humanos, para fazer face às lacunas existentes, nas
diferentes especialidades do sector; (viii) Melhorar os serviços de sanidade animal e vegetal; (xi)
Assegurar a instalação de sistemas de irrigação, para o fomento da produção agropecuária, com
prioridade às zonas afectadas pela estiagem.
174. Para o período 2023-2027, garantiremos uma melhor assistência técnica aos produtores, para
impulsionar o aumento da produtividade, com a implementação de mecanismos que propiciarão
maior acesso aos factores de produção, introduzindo uma melhor dinâmica comercial, que
permita aos produtores um papel mais activo no processo produtivo, e impulsionaremos
melhorias significativas nos seus ambientes de negócios, como mecanismo chave, para
potencializar o sector produtivo agropecuário familiar e empresarial, com vista ao aumento da
participação do sector agropecuário na estrutura do PIB. Para isso:
iii. Até 2027, o número de explorações agrícolas familiares aumentará de 2,8 milhões,
2021, para 3,2 milhões;
iv. Até 2027, a produção de cereais aumentará de 3 234 mil toneladas, em 2021, para
4 225,8 mil toneladas;
vi. Até 2027, a produção de Leguminosas a Oleaginosas aumentará de 780 mil toneladas,
em 2021, para 812,7 mil toneladas;
vii. Até 2027, a produção de Frutas aumentará de 6 387 mil toneladas, em 2021 para
7 619,8 mil toneladas;
ix. Até 2027, o número de explorações agrícolas empresariais aumentará de 8,8, em 2021,
para 13,8 mil;
xi. Até 2027, serão criadas 1.374 novas escolas de campo dos Agricultores, passando para
3.282 escolas de campo;
xii. Até 2027, serão criadas 51 novas Estações de Desenvolvimento Agrário, passando para
182;
xiv. Até 2027, a produção de carne aumentará de 215 mil toneladas, em 2021, para 477,44
mil toneladas;
xv. Até 2027, a produção pecuária irá aumentar de 137, em 2021, para 545 toneladas;
xvi. Até 2027, o investimento acumulado na agricultura será de 11,1 mil milhões de USD;
xvii. Até 2027, a produção de ovos aumentará de 1 839 milhões, em 2021, para 4 350, 29
milhões de ovos;
xviii. Até 2027, a produção de leite aumentará de 5,8 milhões de litros, 2021, para 8,4
milhões de litros;
xix. Até 2027, a área média de terra de cultivo por exploração agrícola familiar aumentará
de 2,1, em 2021 para 4,5hectares.
176. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
Produção de Café 6 510,0 5 315,0 6 000,0 5 339 5 229 5 308 5 387 5 468 5 550 5 633
Número de
explorações
agrícolas 8,8 8,8 8,8 8,8 9,6 10,4 11,3 12,1 13 13,8
empresarial
(milhares)
Produção de Cana-
de-Açucar 0 984 1 180 890,2 998, 2 1 061,1 1 127,9 1 199,0 1 274,5 1 354,8
(Hectares)
Escolas de Campos
dos Agricultores 204,0 66,0 204,0 568,0 1 374 2 010 2 328 2 646 2 964 3 282
(ECA's)
3.6.8 Floresta
177. Acções Estratégicas: (i) Garantir o cumprimento da legislação em vigor, com o reforço das
brigadas de fiscalização, com vista a salvaguardar o uso e gestão sustentável dos recursos
florestais, principalmente, a exploração da floresta natural; (ii) Assegurar os níveis
recomendados de povoamento e repovoamento florestal, com vista a combater a desflorestação
e melhor gestão dos recursos florestais; (iii) Preservar e criar condições para o reforço da
capacidade técnica dos fiscais, de formas a garantir a supervisão das áreas de exploração
florestal a área da floresta, quer natural quer plantada; e (vi) Promover o aumento da produção
de mel e da cera e apostar na introdução e disseminação de tecnologia de processamento do
mel; Apostar na certificação do mel, como produto de exportação de grande procura no mercado
internacional.
i. Até 2027, a contribuição do sector das florestas aumentará de 0,1%, até 2021, para
0,4% sobre o PIB;
ii. Até 2027, a produção de madeira em toro aumentará de 43 mil m³, 2021, para51,2 mil
m³;
iii. Até 2027, a exportação de madeira serrada aumentará ligeiramente de 100, , mil m³,
em 2021, para 100,1 Mil m³;
iv. Até 2027, a cera produzida passará de 1,3 toneladas, em 2021, para 3,3 toneladas; e
v. Até 2027, o sector terá um investimento acumulado de 0,1 mil milhões de dólares.
180. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
181. Acção Estratégica: Aumentar a participação do sector das pescas na estrutura do PIB, atraindo
mais investimento para a aquicultura continental, marinha e artesanal, assim como garantir a
preservação das espécies marinhas e reforçar os mecanismos de fiscalização pesqueira.
182. Para o período 2023-2027, pretendemos garantir o aumento da actividade produtiva da pesca e
aquicultura, criando mecanismos atrativos de investimentos ao sector, com vista a consolidação
de uma maior participação do sector na estrutura do PIB, combatendo a sobre-pesca e o declínio
previsível da diversidade de espécies e assegurando a sustentabilidade bem como o
fornecimento destes produtos alimentares à consumo interno e a exportação. Para isso:
i. Até 2027, a contribuição do sector das pescas sobre o PIB aumentará de 2,9%, em 2021
para 4,9%;
ii. Até 2027, a produção total de pescado aumentará de 439 800 toneladas, em 2021,
para 747.105 toneladas;
iii. Até 2027, o volume anual de capturas da pesca industrial e semi-industrial aumentará
de 305 mil toneladas, 2021, para 379,80 mil toneladas;
iv. Até 2027, o volume anual de capturas da pesca artesanal marítima aumentará de 208
mil toneladas, em 2021, para 337,32 mil toneladas;
vi. Até 2027, a produção de sal aumentará de 144 mil toneladas, em 2021, para 422,16
mil toneladas;
viii. Até 2027, o investimento cumulativo no sector das pescas será de 0,4 mil milhões de
USD.
184. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
3.6.10 Indústria
185. Acções Estratégicas: (i) Definir a indústria ligeira como sendo o tipo de indústria a ser
desenvolvida e/ou promovida no quinquénio 2022-2027; (ii) Criar condições infraestruturais para
melhor atração de investidores aos Polos de desenvolvimento Industrial e aos Polos de
Desenvolvimento Industrial Rural; (iii) Criar um órgão com carácter pedagógico e tecnológico
especializado para a promoção de formações específicas de apoio ao sector da indústria (público
e Privado); (iv) Munir os órgãos ligados ao sistema nacional da qualidade com infraestruturas,
equipamentos, e formações especializadas para melhor desenvolvimento das suas atribuições
estatutárias.
186. Para o período 2023-2027, pretendemos tornar Angola numa nação mais industrializada, aberta
ao mundo, que potencia os seus recursos ao máximo, de forma a promover a exportação de
produtos com o selo “made in Angola” promovendo assim, a autossuficiência alimentar e de
mais variados produtos de consumo à nível nacional, de modos a assegurar uma economia mais
iv. Concentraremos esforço nas indústrias com margem de crescimento e potencial para
se tornarem grandes exportadoras e receptoras de pagamentos em moeda
estrangeira; e
i. A contribuição do sector da indústria no PIB aumentará dos actuais 6,5 mil milhões de
dólares para mais de 12,3 mil milhões;
ii. Até 2027, o investimento na Indústria intensiva em recursos aumentará dos actuais 1
para 1,5 mil milhões;
iii. Até 2027, o investimento na Agro-indústria aumentará de 5,5, 2m 2021, para 9,7 mil
milhões;
iv. Até 2027, o investimento na Indústria ligeira aumentará para 1,1 mil milhões; e
v. Até 2027, o número de postos de trabalho na indústria aumentará para 0,4 milhões de
pessoas.
188. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
3.6.11 Comércio
190. Para o período 2023-2027, pretendemos tornar Angola numa nação auto-suficiente, aberta ao
comércio e ancorada num sector comercial sólido e formalizado, melhorando a eficiência na
cadeia de importação e exportação, formalizando a actividade comercial para tornar Angola uma
nação auto-suficiente do ponto de vista jurídico-tributário. Para isso:
ii. Com maior grau de eficiência nos nossos processos de licenciamento de importações
e exportações, tornaremos o sector comercial incomparavelmente mais dinâmico, no
qual se insere a adopção cada vez maior comércio electrónico;
i. Até 2027, o sector do comércio irá aumentar ligeiramente a sua participação no PIB de
USD18,2 mil milhões, em 2021, para USD 21,0 mil milhões;
192. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
3.6.12 Turismo
193. Acção Estratégica: Tornar o país aberto ao turismo e à atracção de viajantes tanto internos,
quanto externo.
194. Para o período 2023-2027, pretendemos tornar angola em uma nação aberta ao turismo,
adoptando estratégias, com vista a atrair um número muito superior de viajantes tanto
internacionais como nacionais, levando em conta que o pais é rico em paisagens naturais e
possui estruturas arquitetónica atrativas. Para o efeito:
i. Até 2027, a contribuição do sector do turismo para o PIB aumentará de USD 0,2 mil
milhões de 1,5 mil milhões;
ii. Até 2027, a contribuição do sector do turismo sobre o PIB aumentará de 1%, em 2021,
para 1,2%;
iii. Até 2027, o número de turistas que serão atraídos pelo passará dos actuais 1,6 milhões
por ano para 3 milhões
iv. Até 2027, o número de turistas nacionais por ano irá crescer de 0,6, em 2021, para 0,9
milhões;
v. Até 2027, o número de turistas internacionais por ano irá crescer de 1 milhões, em
2021. para 2,06 milhões.
196. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
Turistas nacionais 0,7 0,6 0,4 0,6 0,63 0,68 0,76 0,87 0,92 0,9
Turistas internacionais (por ano) 0,2 1,0 0,3 1,0 1,05 1,13 1,27 1,46 1,72 2,06
197. Domínios de Intervenção: Defesa Nacional e Veteranos da Pátria; Interior e Segurança Pública;
e Política Externa e Cooperação Internacional.
198. Acção Estratégica: (i) Elevar as capacidades actuais das Forças Armadas de assegurarem a
integridade territorial, a liberdade e a segurança das populações contra qualquer agressão e
ameaça externa, e continuar a velar pela dignificação histórica e social dos antigos combatentes
e veteranos da pátria.
ii. Operacionalizaremos as várias unidades dos complexos fabris do Exército, para fabrico
de fardamento e calçados, montagem de armas e munições, e reparação de veículos
militares, operacionalizando os laboratórios especializados de Produtos Químicos e
Farmacêuticos, de Metrologia e de Reparação de Munições;
i. Até 2027, o tempo médio de permanência dos militares do Exército no Serviço Militar
Obrigatório reduzirá de 10, em 2021, para 2 anos;
ii. Até 2027, o tempo médio de permanência dos militares da Força Aérea e da Marinha
de Guerra no Serviço Militar Obrigatório reduzirá de 10, em 2021, para 3 anos;
iii. Até 2027, o tempo médio de permanência dos militares da Marinha de Guerra no
Serviço Militar Obrigatório reduzirá de 10 em 2021 anos para 3;
iv. Até 2027, o consumo de fardamentos e calçado das FAA satisfeito por produção
própria aumentará para 75%;
vi. Até 2027, entrará em funcionamento 1 (um) novo Complexo Polivalente de Reparação
de Material Aeronáutico operacionais, totalizando 2 complexos;
vii. Até 2027, entrará em funcionamento 1 (uma) nova Base Naval, totalizando 2 bases
navais;
viii. Até 2027, entrarão em funcionamento 2 (dois) novos Laboratórios das FAA, totalizando
3 laboratórios;
xi. Até 2027, a vigilância do espaço marítimo e da Plataforma Continental em tempo real
aumenta para 350 milhas;
xii. Até 2027, a Taxa de Analfabetos Assistidos aumenta de 80%, em 2021, para 100%;
201. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
Tabela 36. Metas de Médio Prazo no domínio da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Tempo médio de
permanência dos militares
10 10 10 10 9 8 7 5 3 2
do Exército no Serviço
Militar Obrigatório (SMO)
Tempo médio de
permanência dos militares
da Força Aérea e da
10 10 10 10 9 8 7 5 4 3
Marinha de Guerra no
Serviço Militar Obrigatório
(SMO)
Tempo médio de
permanência dos militares
da Marinha de Guerra no 10 10 10 10 9 8 7 5 4 3
Serviço Militar Obrigatório
(SMO)
Consumo de fardamentos e
calçado das FAA satisfeito .- - - - 70 71 72 73 74 75
por produção própria (%)
Unidades de Complexo
Fabril do Exército em 0 - - - 4 - - - - 2
funcionamento
Complexos Polivalentes de
Reparação de Material 0 - - - 1 - - - - 1
Aeronáutico operacionais
203. Para o período 2023-2027, garantiremos uma Angola segura para se viver, com instituições
capazes de garantirem a segurança e tranquilidade pública, nomeadamente: combater a
criminalidade, a delinquência, a ameaça do terrorismo e os crimes cibernéticos, a promoção da
integridade nas fronteiras nacionais, protegendo as comunidades vulneráveis; contribuindo para
a integridade global e restringindo o mercado ilícito. Para isso:
vi. Iremos reforçar a presença das forças policiais nas fronteiras terrestre, marítima e
lacustre de Angola, em particular nas fronteiras norte e leste;
v. Até 2027, os meios aéreos de intervenção e apoio à investigação criminal para as forças
policiais aumentarão para 28;
vi. Até 2027, mais 87 400 efectivos nos diversos serviços do MININT serão admitidos;
vii. Até 2027, formar 212 200 efectivos em matérias transversais e de especialidade, nos
diversos serviços do MININT;
viii. Até 2027, a cobertura da fiscalização rodoviária em todo território nacional aumentará
para 70%;
ix. Até 2027, o número Workshops/feiras/encontros com a sociedade civil para divulgar
regras, conselhos úteis e estudos sobre segurança rodoviária a nível nacional, regional
e internacional aumentará para 3.015;
xi. Até 2027, a cobertura dos serviços migratórios em toda extensão do território nacional
aumentará para 59%;
xii. Até 2027, 40% das Missões Diplomáticas e Consulares serão cobert com oficiais de
ligação de imigração;
xiii. Até 2027, pelo menos 8 Estabelecimentos Penitenciários terão a capacidade para
produzir e processar parte dos seus alimentos e outros bens, no modelo Parceria
Público Privada (PPP);
xiv. Até 2027, catalogar 55 áreas de risco, em todo território nacional, com sistema de
alerta prévio;
xv. Até 2027, construir 290 Infraestruturas, para reforçar o Serviço de Protecção Civil e
Bombeiros;
xvii. Até 2027, implementar 75% dos Comités Locais de Gestão de Riscos de Desastres por
Comunas e Distritos;
xix. Até 2027, 100% das Instalações de protecção civil e bombeiros, policiais, criminais,
penitenciaria, e de migração serão modernizados e equipados com meios tecnológicos;
xx. Até 2017, serão construídos, reabilitados e/ou apetrechados 26 infraestruturas para
Serviços Executivos Directos e de Apoio Técnico Instrumental de grande porte
(Hospitais, oficinas, escritórios centrais, esquadras, comandos de bombeiros,
estabelecimentos prisionais e centro integrados de segurança pública);
205. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
206. Acção Estratégica: Reforçar e consolidar o papel de Angola no contexto internacional, tendo
subjacentes considerações de naturezas geopolítica (diplomacia política), bem como motivações
de natureza económica (diplomacia económica), visando a criação de condições propícias ao
fortalecimento da competitividade e do crescimento económico de Angola.
207. Para o período 2023-2027, pretendemos reforçar e consolidar o papel de Angola no contexto
internacional, tendo subjacentes considerações de natureza geopolítica relacionadas com o
reforço do posicionamento estratégico de Angola, à escala regional e internacional, bem como
v. Até 2027, o número de mercados “abertos” para exportação aumentará par 15;
vi. Até 2027, serão organizados pelo menos 9 eventos Internacionais no domínio da
Cooperação e Negócios.
209. A tabela a seguir descreve o nível de concretização anual das metas acima apresentadas.
Tabela 38. Metas de Médio Prazo no domínio da Política Externa e Cooperação Internacional
Execução Execução Execução Execução Meta Meta Meta Meta Meta Meta
Indicadores
2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027
Candidaturas de quadros
angolanos a cargos em
4 4 4 4 5 5 5 5 5 20
organizações internacionais de
interesse estratégico
Quadros angolanos a frequentar
estágios em organizações
5 5 5 5 7 7 7 7 7 7
internacionais de interesse
estratégico