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GRUPO: Matrículas:
João Vitor Oliveira Ferreira 19.2.1313
Ludmylla Aparecida Xavier; 20.1.1324
Victor Martins Goya 20.1.1275
Vinícius Miguel de Sá Moura 21.1.1049
Docentes:
Professora Ana Letícia
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Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas - Departamento de Engenharia Civil
CIV109 – Instalações Hidráulicas
SUMÁRIO
MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 3
DADOS GERAIS ...................................................................................................................... 3
DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 4
1. PROJETO DE ESGOTO SANITÁRIO ................................................................. 4
DESCRIÇÃO DOS ITENS .................................................................................... 4
a) RAMAIS DE DESCARGA ............................................................................. 5
b) RAMAIS DE ESGOTO ................................................................................... 6
c) TUBOS DE QUEDA ....................................................................................... 7
d) SUBCOLETORES E COLOR PREDIAL ....................................................... 8
e) RAMAL DE VETINLAÇÃO .......................................................................... 8
f) COLUNA DE VENTILAÇÃO ........................................................................ 9
g) CONEXÕES .................................................................................................. 10
h) CAIXAS DE GORDURA ............................................................................. 10
2. PROJETO DE DRENAGEM PLUVIAL ............................................................. 10
DESCRIÇÃO DOS ITENS .................................................................................. 10
a) CONDUTORES VERTICAIS ...................................................................... 11
b) CONSUTORES HORIZONTAIS ................................................................. 12
MEMORIAL DE CÁLCULO ............................................................................................................ 13
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MEMORIAL DESCRITIVO
INTRODUÇÃO
O presente memorial refere-se a um projeto de instalações hidráulicas, apresentando o sistema
de esgoto sanitário e águas pluviais, possuindo o objetivo de apresentar a planta baixa e seu
dimensionamento, utilizando especificações técnicas necessárias para o entendimento e
execução da obra. Neste projeto, consta um memorial descritivo, memorial de cálculo, planta
baixa, além de todas as informações necessárias para o desenvolvimento da instalação.
Para o desenvolvimento do referido projeto foram observadas as normas, códigos, e
recomendações das entidades a seguir relacionadas:
NBR 8160 – Instalação Predial de Esgoto Sanitário
NBR 10844 – Instalações Prediais de Águas Pluviais
DADOS GERAIS
O projeto foi desenvolvido para um novo prédio residencial construído em alvenaria e
constituído por quatros pavimentos, sendo um apartamento no térreo e três nos posteriores
andares. O terreno possui uma área de 322,79 m² e a área construída de cada pavimento é
123m². Cada apartamento é composto por dois quartos, uma suíte, uma sala de estar, uma
cozinha, uma lavanderia e um banheiro social. O projeto situa-se na Rua João Pedro da Souza,
Nº 300, Bauxita, Ouro Preto/MG.
Este projeto foi executado por: João Vitor Oliveira Ferreira, Ludmylla Aparecida
Xavier, Victor Martins Goya e Vinícius Miguel de Sá Moura.
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DISPOSIÇÕES GERAIS
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a) RAMAIS DE DESCARGA
Os ramais de descarga são responsáveis pelo recolhimento dos efluentes provenientes dos
aparelhos sanitários, encaminhando os mesmos para caixas de inspeção, conforme locação no
projeto sanitário. Essa tubulação será em PVC Ø40 mm e Ø50 mm, com inclinação mínima
de 2%.
.
Tabela 1 (Unidades de Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal mínimo dos
ramais de descarga) – fonte: NBR 8160
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b) RAMAIS DE ESGOTO
O ramal de esgoto é uma tubulação primária que recebe os efluentes do ramal de descarga ou
de um desconector (caixa sifonada). Os ramais provenientes das bacias sanitárias e pias de
despejo serão sempre canalizações primárias. Os diâmetros nominais de Ø100mm foram
inseridos com inclinação de 1%.
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c) TUBOS DE QUEDA
Tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de descarga e ramais de esgoto.
O seu diâmetro sempre será igual ou superior a qualquer canalização a ele ligada.
Os tubos de queda devem ser prolongados com o mesmo diâmetro até a cobertura do prédio
para ventilação. Os tubos de queda foram dimensionados pela somatória das UHC, seguindo
valores tabelados.
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e) RAMAL DE VENTILAÇÃO
O ramal de ventilação é o tubo ventilador que interliga o desconector ou ramal de descarga de
um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um ventilador primário. O
diâmetro nominal adotado foi de 75mm.
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f) COLUNA DE VENTILAÇÃO
Tubo ventilador vertical que se desenvolve através de um ou mais andares e cuja extremidade
superior é aberta à atmosfera, ou liga a tubo ventilador primário ou barrilete de ventilação. O
diâmetro nominal adotado foi de 75mm.
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g) CONEXÕES
São elementos cuja função é interligar tubos, tubos e aparelhos sanitários, tubos e
equipamentos, além de viabilizar mudanças de direção e diâmetro da tubulação.
h) CAIXAS DE GORDURA
É um dispositivo complementar, cuja finalidade é a retenção de substâncias gordurosas
contidas no esgoto.
• Uso exclusivo para recolhimento e condução de água pluvial, não sendo permitidas quaisquer
interligações com outras instalações;
• Permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da tubulação;
Inclinação mínima de 0,5% a fim de garantir o escoamento das águas pluviais até os pontos
previstos de drenagem;
• Os desvios serão providos de peças de inspeção;
É vedada, em toda e qualquer hipótese, a interligação da rede de água pluvial com a rede de
esgoto sanitário ou com conjunto séptico.
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a) CONDUTORES VERTICAIS
Os condutores verticais devem ser projetados, sempre que possível, em uma só prumada.
Quando houver necessidade de desvio, devem ser usadas curvas de 90º de raio longo ou curvas
de 45º e previstas peças de inspeção.
Podendo ser colocados externa e internamente à edificação, dependendo do projeto, do uso e
da ocupação do edifício e do material dos condutores, com o diâmetro interno mínimo de seção
circular de 50mm, sendo o dimensionamento feito a partir dos ábacos da norma (conforme tipo
de saída das calhas em aresta viva ou com funil) e dados de:
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b) CONDUTORES HORIZONTAIS
Os condutores horizontais devem ser projetados, sempre que possível, com declividade
uniforme, com valor mínimo de 0,5%. Sendo o dimensionamento de seção circular deve ser
feito para escoamento com lâmina de altura igual a 2/3 do diâmetro interno (D) do tubo.
As vazões para tubos de vários materiais e inclinações usuais estão tabeladas na norma e nas
tubulações aparentes, devem ser previstas inspeções sempre que houver conexões com outra
tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e ainda a cada trecho de 20m nos
percursos retilíneos, enquanto nas tubulações enterradas, devem ser previstas caixas de areia.
Por fim, a ligação entre os condutores verticais e horizontais é sempre feita por curva de raio
longo, com inspeção ou caixa de areia, estando o condutor horizontal aparente ou enterrado.
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MEMORIAL DE CÁLCULO
DIMENSIONAMENTO DE ESGOTO
Para o cálculo das tubulações primárias, secundárias e coletores principais, observou-se o
descrito na NBR-8160 da ABNT. O dimensionamento foi baseado num fator probabilístico
numérico que representa a frequência habitual de utilização, associada a vazão típica de cada
uma das diferentes peças e aparelhos sanitários em funcionamento simultâneo na hora da
contribuição máxima. Além disso, considerou-se para o dimensionamento fatores de uso das
instalações, a fim de evitar possíveis patologias futuras, como entupimentos das tubulações ou
retorno dos efluentes.
TQ1
RAMAL DE DESCARGA TUBO DE QUEDA
ELEMENTO DN (mm) UHC DN (mm) UHC TOTAL
TANQUE 40 3
MÁQUINA 50 2 50 20
RAMAL DE ESGOTO 50 5
TQ2
RAMAL DE DESCARGA TUBO DE QUEDA
ELEMENTO DN (mm) UHC DN (mm) UHC TOTAL
PIA RESIDENCIAL 50 3
50 12
" 50 3
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TQ3
RAMAL DE DESCARGA TUBO DE QUEDA
ELEMENTO DN (mm) UHC DN (mm) UHC TOTAL
LAVATÓRIO 40 1
VASO SANIT. 100 6
100 36
RALO CHUVEIRO 40 2
RAMAL DE ESGOTO 100 9
TQ4
RAMAL DE DESCARGA TUBO DE QUEDA
ELEMENTO DN (mm) UHC DN (mm) UHC TOTAL
CAIXA SIF 40 3
VASO SANIT. 100 6 100 36
RAMAL DE ESGOTO 100 9
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VENTILAÇÃO
O dimensionamento da ventilação é calculado para o ramal e a coluna. Para o ramal de
ventilação é considerado as UHC igual a 36, logo o diâmetro nominal é de 75mm. A coluna de
ventilação depende do comprimento e do diâmetro nominal do tubo de queda, dessa forma
obtemos par a coluna de ventilação o diâmetro de 75 mm.
CV1
RAMAL DE VENTILAÇÃO TUBO DE VENTILAÇÃO
DN (mm) UHC TOTAL DN (mm) UHC TOTAL
75 36 75 36
Tabela 8.1 e 8.2 (UHC do ramal e do tubo de ventilação e seus respectivos diâmetros nominais) –
fonte: Projetistas
CAIXA DE INSPEÇÃO
A caixa de revisão é um compartimento subterrâneo colocado em locais onde a tubulação
muda de curso. Ela segue as diretrizes abaixo:
Profundidade máxima: 1,0 metro;
Deve possuir uma tampa que possa ser retirada com facilidade;
Em termos de formato, pode ser prismático, com um lado interno mínimo de 0,60
metros;
Alternativamente, pode ser cilíndrico, com um diâmetro mínimo de 0,60 metros;
Os materiais de construção podem incluir concreto, alvenaria ou plástico.
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CAIXA DE GORDURA
Considerando a tabela 9, o número de pias na tabela seria de 2 a 12, logo os valores de diâmetro
mínimo, h mínimo, diâmetro de saída, H e volume de retenção mínimo são respectivamente:
60cm, 35cm, 100mm, 55cm e 120 L.
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𝒊∗𝑨
𝑸=
𝟔𝟎
Sendo Q a vazão, i a intensidade da chuva e A área molhada de cobertura. A área de cobertura
calculada foi de 175,87 m² e, considerando o valor de 183,1 mm/h, fora obtida a vazão de
536,71 L/min.
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CALHAS
Através dos valores de vazão de projeto e a declividade definida, é possível concluir acerca do
dimensionamento das calhas de cobertura. Considerando uma seção retangular, o projeto deve
seguir os seguintes parâmetros:
Tabela 11 (Dimensionamento de calhas semicirculares para água pluvial) – fonte: Notas de Aula
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CONDUTORES VERTICAIS
Para o dimensionamento dos condutores verticais utilizam-se ábacos (CSTC – Bélgica, 1975),
presentes na NBR 10844 e dados da vazão de projeto e o comprimento condutor vertical, neste
caso considerando os 4 pavimentos (H = 15,12). Na figura abaixo mostramos o ábaco usado
para o dimensionamento.
Figura 4 (Ábaco para definição de diâmetro de condutores verticais) – fonte: Notas de Aula
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CONDUTORES HORIZONTAIS
O dimensionamento de condutores horizontais segue conforme as indicações definidas pela
seguinte tabela:
Sabendo que a vazão de projeto é de 536,71 L/min, o condutor ideal para atender ao projeto
será o de diâmetro nominal de 150 mm e 1% de inclinação.
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