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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CIV 334 – FUNDAÇÕES

TRABALHO PRÁTICO II: FUNDAÇÕES PROFUNDAS

Trabalho prático apresentado como


requisito à disciplina CIV 334 -
Fundações, do curso de graduação de
Engenharia Civil da Universidade
Federal de Viçosa.

Bernardo Vieira Siqueira - 96471

Sara Reis Rodrigues- 96515

Márcia Freitas Polate - 93309

Victor Hugo Santos Rosa - 96495

VIÇOSA – MG

28/07/22
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 3
2. OBJETIVO .................................................................................................................................... 4
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................................................................... 4
3.1 ESTACA STRAUSS.................................................................................................................... 4
3.2 ESTACA PRÉ-MOLDADA DE CONCRETO ............................................................................... 6
3.3 ESTACA PRÉ- MOLDADA DE AÇO ........................................................................................... 9
3.4 ESTACA HÉLICE CONTÍNUA .................................................................................................. 11
4. ANÁLISES .................................................................................................................................. 13
4.1 Análise do perfil de sondagem .................................................................................................. 13
4.2 Análise da planta de cargas ...................................................................................................... 13
5. CAPACIDADE DE CARGA ......................................................................................................... 14
5.1 Método de Aoki-Velloso (1975) ................................................................................................. 14
5.1.1. Previsão da cota de parada das estacas por meio do valor de nspt ....................................... 16
6. ANÁLISE DA CAPACIDADE DE CARGA PARA DIFERENTES TIPOS DE FUNDAÇÕES ......... 16
6.1 CAPACIDADE DE CARGA SEGUNDO AOKI E VELLOSO ...................................................... 16
6.1.1 Estaca Strauss ....................................................................................................................... 17
6.1.2 Estaca Pré-moldada de Concreto .......................................................................................... 21
6.1.3 Estaca Pré-moldada de Aço .................................................................................................. 25
6.1.4 Estaca Hélice Contínua.......................................................................................................... 29
7. ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE ESTACAS A SEREM UTILIZADAS E DE CUSTO ............ 33
8. ESCOLHA DO TIPO DE ESTACA .............................................................................................. 36
9. ESTIMATIVA DE RECALQUE .................................................................................................... 36
ANEXO A - SONDAGEM DE SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT ...................................... 37
1. INTRODUÇÃO

A fundação pode ser compreendida como um elemento estrutural misto no qual


materiais de diferentes naturezas trabalham conjuntamente de modo a transmitir e a resistir
às ações que uma edificação gera no terreno que se apoia. Assim, as fundações devem ter
resistência adequada para suportar as tensões causadas pelos esforços solicitantes. O
dimensionamento da estrutura de fundação se dá não só pela dimensão dos esforços
aplicados como também pelo solo presente. Esse solo deve possuir resistência e rigidez
apropriadas para não sofrer ruptura e não apresentar recalques exagerados ou diferenciais.

Estruturalmente as fundações podem ser basicamente de dois tipos, fundações rasas


ou profundas. O que determina a escolha do tipo estrutural é a capacidade de carga
geotécnica do solo em questão que é definida a partir do perfil de sondagem gerado pelas
investigações do terreno. As fundações profundas são indicadas quando o solo superficial é
de baixa capacidade de suporte, quando não é economicamente viável ou quando não é
seguro projetar fundações rasas.

Solos que são caracterizados como superficiais e de baixa capacidade de suporte


podem não ser econômicos para execução de fundações rasas devido às grandes
dimensões que esses teriam. Neste caso empregam-se as fundações profundas nas quais
a transmissão de esforços da estrutura ao solo é feita por duas parcelas: o atrito lateral do
fuste e a base de apoio, que caracterizam, respectivamente, a resistência lateral e a
resistência de ponta.

Atualmente existem diversos tipos de fundação profunda. Pode-se destacar as


estacas e tubulões. As estacas são elementos executados sem que haja descida de pessoas
em qualquer fase de sua execução. Os materiais empregados podem ser: madeira, aço,
concreto pré-moldado, concreto moldado in-loco ou pela combinação dos anteriores. Os
tubulões são elementos de fundação em que, em algum momento de sua execução, há
descida de pessoas, que se faz necessária para executar o alargamento da base ou a
limpeza do fundo da escavação, uma vez que neste tipo de fundação as cargas são
transmitidas principalmente pela ponta.

A decisão de escolha do tipo de fundação profunda depende de uma série de fatores


de ordem técnica e econômica, como as características do terreno, as solicitações aplicadas,
a disponibilidade de mão-de-obra e equipamentos e a tradição local.
2. OBJETIVO

Projetar as respectivas fundações profundas de acordo com as plantas que


caracterizam o edifício e as cargas que este transmite ao terreno, além dos dados recolhidos
através da sondagem que disponibilizam informações sobre os tipos de solos existentes nas
diversas camadas do terreno. Por fim, analisar a solução que se mostrar mais adequada
financeira e tecnicamente, ressaltando-a como a solução mais indicada segundo os
resultados obtidos.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 ESTACA STRAUSS

A estaca tipo Strauss é uma modalidade de estaca moldada in loco. Ao ser comparada
com as estacas pré-moldadas é tida como vantajosa, pois o concreto irá preencher todos os
espaços vazios entre a estaca e o solo aumentando o atrito lateral, fato que não ocorre com
as estacas pré-moldadas. Este processo, por não gerar vibrações, acaba evitando sérios
danos em obras com edificações vizinhas ao redor, dada a natureza do subsolo e de suas
próprias deficiências.

Os equipamentos para estaca Strauss consistem de um tripé de aço, um guincho duplo


ou simples acoplado a motor a explosão (diesel) ou elétrico, uma sonda de percussão
munida de válvula em sua extremidade inferior para retirada de terra, um soquete com peso
compatível com o diâmetro da estaca, linhas de tubulação de aço, com elementos de 2,00 a
3,00 metros de comprimento, rosqueáveis entre si, um guincho manual (para máquina
simples) para retirada da tubulação, além de roldanas, cabos e ferramentas.

Como vantagem para as estacas Strauss pode-se citar o fator custo/benefício


favorável, vibrações mínimas sem a magnitude suficiente para danificar edificações
vizinhas. Já como desvantagens pode-se citar que geralmente se produz muita lama e o
cliente às vezes se sente desconfortável com tal aspecto visual na obra. Além do mais, a
capacidade de carga é baixa visto que uma estaca Strauss pode ter até metade da
capacidade de carga de uma estaca pré-moldada. Esse tipo de estaca também apresenta
dificuldade para escavar solo mole de areia fofa por causa do estrangulamento do fuste.
caso o tubo de revestimento for içado rapidamente, não sendo, portanto, recomendado
para trabalhos abaixo do NA, a fim de evitar esses problemas que ocorrem na execução.

As estacas Strauss estão disponíveis nos seguintes diâmetros nominais:

Tabela 1. Características das estacas Strauss.

Ф (cm) Pe (kN) e (cm) d (cm) L (m)

25 20 75 20 20

32 30 95 20 20

38 40 115 25 20

45 60 135 30 20

55 80 165 35 20

70 120 210 45 20

Fonte: Material didático disponibilizado da disciplina CIV334.

Sendo:

é o diâmetro da estaca;

Pe a carga nominal da estaca, sob o ponto de vista estrutural;

“e” o espaçamento entre estacas;

d a distância mínima à divisa;

L é o comprimento (teórico) da estaca.


Figura 1 - Estaca Strauss.

3.2 ESTACA PRÉ-MOLDADA DE CONCRETO

Caracterizam-se por serem cravadas no terreno, utilizando- se um dos seguintes


métodos:

· Percussão;

· Prensagem;

· Vibração;

As estacas de concreto são comercializadas com diferentes formatos geométricos. A


capacidade de carga é bastante abrangente, podendo ser simplesmente armadas,
protendidas, produzidas por vibração ou centrifugação.

Figura 2 - Estacas De Concreto.


Figura 3. Estacas pré-moldadas em concreto armado

Fonte: Material didático disponibilizado da disciplina CIV334.

Figura 4 - Esquema do funcionamento da estaca pré-moldada.

As estacas de concreto são comercializadas com diferentes formatos geométricos,


sendo que as seções mais utilizadas são quadradas, hexagonais, octogonais, circulares
cilíndricas ou cônicas. Sendo comum o emprego de tubos de concreto pré-moldados ocos
que sofrem preenchimento após cravação, deste modo obtêm-se elementos mais leves para
serem manuseados. Cada tipo e dimensão de estaca resistem a uma determinada força de
compressão admissível.

A tabela abaixo apresenta as cargas nominais para as estacas de tipo protendido,


vibrado e centrífugado.

Tabela 2. Carga nominal x área transversal

Dimensões Protendido Vibrado Centrifugado


(cm) (kN) (kN) (kN)

15x15 150 -

20x20 200 -

25x25 500 -

30x30 700 -

Ф20 25 - 20

Ф25 40 - 30

Ф30 55 - 40

Ф40 100 - 75

Ф50 155 - 120

Ф60 225 - 170

Fonte: Material didático disponibilizado da disciplina CIV334.

A escolha do equipamento de cravação deve ser feita de acordo com o tipo e


dimensão da estaca, características do solo, condições da vizinhança, características do
projeto e peculiaridades do local. A cravação por percussão é o processo mais utilizado,
utilizando-se para tanto martelo de queda-livre ou automáticos, conforme apresentado na
Para evitar danos na estaca durante o processo o uso de martelos mais pesados, com
menos altura de queda, é mais eficiente. Alguns dos inconvenientes da cravação são o
barulho e a vibração. Em terrenos resistentes, a cravação de estacas pode ser auxiliada com
jato d'água ou através de perfurações, sendo que nesses casos pode não ser muito
vantajosa sua utilização.

Figura 5 - Cravação das estacas pré-fabricadas de concreto pelo processo de percussão com
martelos de queda livre.

O grande obstáculo apresentado pelas estacas pré-moldadas de concreto é a


dificuldade em se encontrar maiores comprimentos, tornando indispensável o corte ou a
emenda da estaca, elevando os custos e o tempo de execução.

3.3 ESTACA PRÉ- MOLDADA DE AÇO

Também conhecidas como estacas metálicas, são constituídas de perfis laminados ou


soldados e trilhos, simples ou múltiplos. Sendo comum a utilização dos perfis H, II soldados,
trilhos simples ou soldados em estrela. Também são utilizadas estacas tubulares ocas
compostas de tubos de chapa dobrada com seções circulares, quadradas ou retangulares.
As emendas podem ser feitas com o uso de soldas, talas de junção ou talas aparafusadas.
Na construção de qualquer tipo de obra, principalmente aquelas que requerem
fundações profundas e as que apresentam condições adversas na interação com o solo, as
estacas metálicas constituem-se em excelente solução. Por isso esse tipo de estaca é
usualmente utilizado em fundações e contenções, principalmente quando se deseja atingir
profundidades muito elevadas. Devem ser retilíneas e uma vez cravadas em terreno natural
dispensam tratamento especial, independentemente do nível d'água. No caso de ambientes
agressivos ao aço é obrigatória a sua proteção. Essa proteção pode ser feita pelo
revestimento de concreto, pintura epóxi, proteção catódica, etc.

As estacas metálicas apresentam uma série de vantagens, dentre as quais podemos


destacar a elevada resistência ao manuseio e cravação apresentando assim grande
facilidade de corte e de emenda; podem ser utilizadas em solos muito resistentes; são
executadas com grande rapidez; as perturbações produzidas no solo durante o processo de
cravação são inferiores àquelas produzidas durante a cravação das estacas de concreto;
não necessitam de vigas alavancas/vigas de equilíbrio; podem ser empregadas como
elementos de suporte em escavações por resistirem a cargas laterais; e sua resistência de
ponta é praticamente a única a ser considerada devido ao atrito lateral entre o solo e o aço
é bastante reduzido.

A tensão admissível de compressão para o aço é admitida no intervalo de 800 a 1.000


kgf/cm2. Sendo assim a energia de cravação pode ser elevada, o que permite o uso destas
estacas em perfis geotécnicos onde existam camadas resistentes situadas acima da cota de
apoio. Apesar das seções transversais serem reduzidas, estas estacas possuem cargas
nominais elevadas e enquadram-se na classe das pré-moldadas.

Para estas estacas a relação entre o peso do martelo de cravação e o peso da estaca
deve ser a maior possível, e no mínimo em torno de 1.0. Após o término da cravação é usual
cortar o seu topo danificado. Nos casos de penetrações elevadas, dada a pequena seção
das estacas metálicas, ou ainda comportamentos não previstos pelas sondagens, deve-se
interromper a cravação e após alguns dias deve-se fazer a verificação do efeito de
"recuperação", ou se necessário executar provas de carga.
Figura 6 - Estacas Metálicas utilizadas em fundação.

3.4 ESTACA HÉLICE CONTÍNUA

A estaca do tipo hélice contínua é feita com auxílio de um equipamento especializado.


Trata-se de uma haste de perfuração composta por uma hélice espiral solidarizada a um
tubo central oco que possibilita a injeção do concreto, equipada com dentes na extremidade
inferior que possibilitam a sua penetração no terreno. Essa estaca é classificada como
estaca de concreto moldada “in loco”, ou seja, no local da obra.

A execução da cravação desse tipo de estaca começa com a penetração da hélice no


terreno por meio de torque que varia a intensidade de acordo com a resistência do terreno
em questão. À medida que a haste penetra o solo, a disposição helicoidal das pás faz com
que o solo perturbado seja expulso do interior do furo realizado. Ao atingir a cota de projeto,
o concreto é injetado no furo, simultaneamente com a retirada da hélice, não havendo assim
contato direto entre o concreto e os dentes do equipamento. Desta forma os vazios são
preenchidos evitando-se o desmoronamento das paredes de perfuração e,
consequentemente, o seccionamento da estaca.

Estas operações que envolvem a introdução do trado e concretagem de maneira


contínua e ininterrupta, fazem com que as paredes que darão origem à estaca estejam
sempre suportadas pelo solo (entre as pás da hélice) e pelo concreto que está sendo
bombeado, sempre com pressão positiva, para evitar a descontinuidade do fuste.
A estaca hélice contínua também oferece a possibilidade de realização não apenas do
concreto injetado como também de uma armadura que é introduzida no fuste antes da
concretagem e se localiza externamente à hélice.

A metodologia de perfuração permite a sua execução em terrenos coesivos e arenosos,


na presença ou não do lençol freático e atravessa camadas de solos resistentes com índices
de SPT’s acima de 50 dependendo do tipo de equipamento utilizado. A velocidade de
perfuração produz em média 250m por dia dependendo do diâmetro da hélice, da
profundidade e da resistência do terreno.

A estacas do tipo hélice contínua são indicadas aos centros urbanos próximos à
estruturas existentes como escolas, hospitais e edifícios históricos, por não produzir
distúrbios ou vibrações e de não causar descompressão do terreno; e às obras industriais e
conjuntos habitacionais onde, em geral, há um grande número de estacas sem vibrações de
diâmetros pela produtividade alcançada.

Esse método de fundação utilizado tem como principais vantagens a grande velocidade
de execução, que gera economia de custo por metro escavado além de previsão
praticamente segura do tempo de duração da fase de fundação da obra; e o fato de oferecer
maior segurança na execução da obra uma vez que o trabalho é realizado com auxílio de
um maquinário especializado e desenvolvido tecnologicamente, e que a mão de obra
humana é apenas necessária para direcionamento e controle das máquinas.

Figura 7 - Esquema de Funcionamento da estaca Hélice contínua.


Figura 8 - Estaca Hélice Contínua.

4. ANÁLISES

4.1 Análise do perfil de sondagem

Através da sondagem pode-se observar o ponto de nível d’água no solo do


terreno a partir da cota de 6m, sendo assim, para esse caso não poderão ser utilizadas
fundações profundas de determinados métodos como do tipo estaca Strauss e nem estaca
escavada devido a possibilidade de alargamento da base, pelo possível estrangulamento do
fuste. Entretanto, como o trabalho apresentado se refere a um trabalho prático com fins de
aperfeiçoamento da disciplina, desconsidera-se a ação da água para cálculo das fundações
com as estacas supracitadas.

4.2 Análise da planta de cargas

Seguindo a locação de pilares fornecida para o trabalho junto dos furos de


sondagem, realizou-se uma zona de influência para cada pilar utilizando como método a
proximidade dos pilares com os furos de sondagem, definindo-se assim, para o furo de
sondagem 01 determinará os dados de sondagem para os pilares P1, P2, P3, P4, P5, P6,
P9, P10, P11, P12, P13, P101, P102, P103, P104, P105, P106, P107, P108, P109, P301,
P302 e P303, para o furo de sondagem 02 determinará os dados de sondagem para os
pilares P15, P16, P17, P19, P20, P21, P22, P110, P111, P112, P113, P114, P116, P117,
P118, P304, P305, P306.
5. CAPACIDADE DE CARGA

No projeto, a capacidade de carga do solo foi determinada a partir do método


desenvolvido por Aoki e Velloso em 1975.

5.1 Método de Aoki-Velloso (1975)

O cálculo da capacidade geotécnica pelo Método de Aoki-Veloso consiste na


determinação da carga de ruptura (𝑃𝑟) e da carga admissível do solo (𝑃𝑎𝑑𝑚 ) e pode ser

obtido pela equações apresentadas a seguir. A relação que define a carga de ruptura ( 𝑃𝑟)
traduz na sua primeira parcela a influência da resistência de ponta da estaca e a segunda
parcela traduz a influência da resistência lateral da mesma estaca.

𝐿 𝐿
𝐾𝑁𝑆𝑃𝑇 𝛼𝐾𝑁𝑆𝑃𝑇
𝑃𝑟 = 𝐴𝑏 +𝑃∑ 𝛥𝐿
𝐹1 𝐹2

𝑃𝑟
𝑃𝑎𝑑𝑚 =
𝐹𝑆

Onde,

𝐴𝑏 = Área de ponta ou base da estaca;

K e α = Parâmetro proposto por Aoki-Velloso;

NSPT = Resistência à penetração obtido o ensaio de SPT;

P = Perímetro da estaca;

ΔL = Trecho do comprimento da estaca;

FS = Fator de segurança.
Para obter tais parâmetros utilizaremos das tabelas apresentadas a seguir.

Tabela 3 - Parâmetro K e α – Aoki Velloso.

Tipo de solo K (kN/m²) a (%)

Areia 1000 1,4


Areia Siltosa 800 2
Areia Silto-arenosa 700 2,4
Areia argilosa 600 3
Areia argilo-siltosa 500 2,8
Silte 400 3
Silte arenoso 550 2,2
Silte arenoso-argiloso 450 2,8
Silte argiloso 230 3,4
Silte argilo-arenoso 250 3
Argila 200 6
Argila arenosa 350 2,4
Argila areno-siltosa 300 2,8
Argila siltosa 220 4
Argila silto-arenosa 330 3

Fonte: Cintra e Aoki, 2010.

Tabela 4- Fatores de Segurança F1 e F2.

Tipo de estaca F1 F2

Franki 2,5 5
Aço 1,75 3,5
Concreto pré-moldado 1+ Ø/80 2F1
Escavada 3 6
Raíz, Ômega ou Hélice 2 4

Fonte: Cintra e Aoki, 2010.


5.1.1. Previsão da cota de parada das estacas por meio do valor de n spt

Nos projetos de fundação profunda é necessário determinar a cota de parada para


cada tipo de estaca, e para isso Cintra e Aoki (2010) estabeleceram o intervalo de valores
de NSPT , conforme apresentado na tabela abaixo. A cota de parada pode ser interpretada
como limite máximo para a penetração no terreno, e os valores da tabela são válidos apenas
quando não são utilizados recursos adicionais durante a penetração das estacas no solo.

Tabela 5 - Valores limites de NSPT para a parada das estacas

Tipo de estaca Nspt, lim

15 < NSPT < 25


Ø < 30cm
Pré-moldada de concreto ∑ NSPT = 80

Ø ≥ 30cm 25 < NSPT ≤ 35

Perfil metálico 25 < NSPT ≤ 55

Tubada (oca, ponta fechada) 20 < NSPT ≤ 40

Strauss 10 < NSPT ≤ 25

em solos arenosos 8 < NSPT ≤ 15


Franki
em solos argilosos 20 < NSPT ≤ 40

Estação e diafragma, com lama


30 < NSPT ≤ 80
bentonítica

Hélice contínua 20 < NSPT ≤ 45

Ômega 20 < NSPT ≤ 40

Raiz NSPT ≥ 60 ( penetra na rocha sã)

Fonte: Cintra e Aoki (2010).

6. ANÁLISE DA CAPACIDADE DE CARGA PARA DIFERENTES TIPOS DE


FUNDAÇÕES

Os resultados do cálculo da capacidade de carga para as sondagens SP1 e SP2


foram realizados de acordo com o tipo de estaca estão apresentados nos itens a seguir.

6.1 CAPACIDADE DE CARGA SEGUNDO AOKI E VELLOSO


6.1.1 Estaca Strauss

Para as estacas localizadas próximo ao ponto de sondagem SP01 capacidade de


carga do solo foram calculadas para estacas de seção circular com diâmetros comerciais de
320 milímetros e 420 milímetros, e a cota de arrasamento (CA) adotada para o projeto foi de
0,50 metros. Conforme a tabela 5 apresentada anteriormente, o valor para cota de parada
para estaca do tipo Strauss é de NSPT, lim = 25.

A partir dos ensaios de sondagem de simples reconhecimento com SPT apresentados


no ANEXO A, foi possível determinar os parâmetros k e α, de acordo com as tabelas 3 e 4
apresentadas anteriormente. E a partir do tipo de estaca utilizada foi possível determinar os
fatores de segurança F1 e F2, sendo de 3 e 6, respectivamente.

No intervalo CA-CB (0,50 - 22,00 metros):

Tabela 6 - Estaca escavada do tipo Strauss - SPT01.

Nspt
Cota (m) Tipo de solo K (kN/m²) α (%)
(médio)
0,5-9,45 Silte arenoso 550 2,2 8,44
9,45-12,45 Argila 200 6 10
12,45-17,45 Silte argiloso 230 3,4 12,6
17,45-22 Silte arenoso 550 2,2 19,6

Fonte: Os autores, 2022.

Na cota de apoio - CB (22,00 metros):

k = 550 (kN/m²) e Nspt, lim = 25

Na tabela 7 e 8, apresentada abaixo, consta o dimensionamento para as estacas do


tipo Strauss de seção circular com diâmetros de 320 e 420 milímetros.
Tabela 7 - Dimensionamento para as estacas do tipo Strauss de seção circular com
diâmetros de 320 milímetros.

Dimensionamento (SPT-01 f32)


f 32 cm
Ap 0,08 m²
Al 22,12 m²
FS 2
F1 3
F2 6
NSPT de apoio 25
Cota 22 m
Kapoio 550 KN/m²
Pr 2424,80 kN
Padm 1212,40 kN
Padm 121,24 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Tabela 8- Dimensionamento para as estacas do tipo Strauss de seção circular com


diâmetros de 420 milímetros.

Dimensionamento (SPT-01 f45)


f 45 cm
Ap 0,16 m²
Al 31,10 m²
FS 2
F1 3
F2 6
NSPT de apoio 25
Cota 22 m
Kapoio 550 KN/m²
Pr 3620,46 kN
Padm 1810,23 kN
Padm 181,02 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Sendo assim, a carga de ruptura (𝑃𝑟) e da carga admissível do solo (𝑃𝑎𝑑𝑚 ) para a
sondagem SPT01 usando a esteca de 320 milímetros é P r = 2424,80 kN e Padm = 1212,80
kN, já para a estaca de diâmetro de 420 milímetros é P r = 3620,46 kN e Padm = 1810,23 kN.
Já para as estacas localizadas próximo ao ponto de sondagem SP02 capacidade de
carga do solo foram calculadas para estacas de seção circular com diâmetros comerciais de
320 milímetros e 420 milímetros, e a cota de arrasamento (CA) adotada para o projeto foi de
0,50 metros. Conforme a tabela 5 apresentada anteriormente, o valor para cota de parada
para estaca do tipo Strauss é de NSPT, lim = 25.

A partir dos ensaios de sondagem de simples reconhecimento com SPT apresentados


no ANEXO A, foi possível determinar os parâmetros k e α, de acordo com as tabelas 3 e 4
apresentadas anteriormente. E a partir do tipo de estaca utilizada foi possível determinar os
fatores de segurança F1 e F2, sendo de 3 e 6, respectivamente.

No intervalo CA-CB (0,50 - 24,00 metros):

Tabela 9 - Estaca escavada do tipo Strauss - SPT02.

Nspt
Cota (m) Tipo de solo K (kN/m²) α (%)
(médio)
0,5-9,45 Silte arenoso 550 2,2 8,33
9,45-12,45 Argila 200 6 12,33
12,45-17,45 Silte argiloso 230 3,4 21,4
17,45-24 Silte arenoso 550 2,2 21,57

Fonte: Os autores, 2022.

Na cota de apoio - CB (24,00 metros):

k = 550 (kN/m²) e Nspt, lim = 25

Na tabela 10 e 11, apresentada abaixo, consta o dimensionamento para as estacas


do tipo Strauss de seção circular com diâmetros de 320 e 420 milímetros.
Tabela 10 - Dimensionamento para as estacas do tipo Strauss de seção circular com
diâmetros de 320 milímetros.

Dimensionamento (SPT-02 f32)


f 32 cm
Ap 0,08 m²
Al 24,13 m²
FS 2
F1 3
F2 6
NSPT de apoio 25
Cota 24 m
Kapoio 550 KN/m²
Pr 3091,39 kN
Padm 1545,69 kN
Padm 154,57 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Tabela 11 - Dimensionamento para as estacas do tipo Strauss de seção circular com


diâmetros de 320 milímetros.

Dimensionamento (SPT-02 f45)


f 45 cm
Ap 0,16 m²
Al 33,93 m²
FS 2
F1 3
F2 6
NSPT de apoio 25
Cota 24 m
Kapoio 550 KN/m²
Pr 4557,85 kN
Padm 2278,92 kN
Padm 227,89 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Logo, a carga de ruptura (𝑃𝑟) e da carga admissível do solo (𝑃𝑎𝑑𝑚 ) para a sondagem
SPT02 usando a esteca de 320 milímetros é Pr = 3091,39 kN e Padm = 1545,69 kN, já para
a estaca de diâmetro de 420 milímetros é Pr = 4557,85 kN e Padm = 2278,92 kN.
6.1.2 Estaca Pré-moldada de Concreto

Para as estacas localizadas próximo ao ponto de sondagem SP01 capacidade de


carga do solo foram calculadas para estacas de seção circular com diâmetros comerciais de
180 milímetros e 230 milímetros, e a cota de arrasamento (CA) adotada para o projeto foi de
0,50 metros. Conforme a tabela 5 apresentada anteriormente, o valor para cota de parada
para estaca do tipo Pré-moldada de Concreto é de NSPT, lim = 25.

A partir dos ensaios de sondagem de simples reconhecimento com SPT apresentados


no ANEXO A, foi possível determinar os parâmetros k e α, de acordo com as tabelas 3 e 4
apresentadas anteriormente. E a partir do tipo de estaca utilizada foi possível determinar os
fatores de segurança F1 e F2, sendo de 1 e 2, respectivamente.

No intervalo CA-CB (0,50 - 22,00 metros):

Tabela 12 - Estaca escavada do tipo Pré-moldada de Concreto - SPT01 \

Nspt
Cota (m) Tipo de solo K (kN/m²) α (%)
(médio)
0,5-9,45 Silte arenoso 550 2,2 8,44
9,45-12,45 Argila 200 6 10
12,45-17,45 Silte argiloso 230 3,4 12,6
17,45-22 Silte arenoso 550 2,2 19,6

Fonte: Os autores, 2022.

Na cota de apoio - CB (22,00 metros):

k = 550 (kN/m²) e Nspt, lim = 25

Na tabela 13 e 14, apresentada abaixo, consta o dimensionamento para as estacas


do tipo Pré-moldada de Concreto de seção circular com diâmetros de 180 e 230 milímetros.
Tabela 13 - Dimensionamento para as estacas do tipo Pré-moldada de Concreto de seção
circular com diâmetros de 180 milímetros.

Dimensionamento (SPT-01 )


 18 cm
Ap 0,03 m²
Al 12,44 m²
FS 2
F1 1
F2 2
NSPT de apoio 25
Cota 22 m
Kapoio 550 KN/m²
Pr 3819,71 kN
Padm 1909,85 kN
Padm 190,99 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Tabela 14 - Dimensionamento para as estacas do tipo Pré-moldada de Concreto de seção


circular com diâmetros de 230 milímetros.

Dimensionamento (SPT-01 )


 23 cm
Ap 0,04 m²
Al 15,90 m²
FS 2
F1 1
F2 2
NSPT de apoio 25
Cota 22 m
Kapoio 550 KN/m²
Pr 5004,93 kN
Padm 2502,46 kN
Padm 250,25 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Logo, a carga de ruptura (𝑃𝑟) e da carga admissível do solo (𝑃𝑎𝑑𝑚 ) para a sondagem
SPT01 usando a esteca de 180 milímetros é Pr = 3819,71 kN e Padm = 1909,85 kN, já para
a estaca de diâmetro de 230 milímetros é Pr = 5004,93 kN e Padm = 2502,46 kN.
Já para as estacas localizadas próximo ao ponto de sondagem SP02 capacidade de
carga do solo foram calculadas para estacas de seção circular com diâmetros comerciais de
320 milímetros e 420 milímetros, e a cota de arrasamento (CA) adotada para o projeto foi de
0,50 metros. Conforme a tabela 5 apresentada anteriormente, o valor para cota de parada
para estaca do tipo Pré-moldada de Concreto é de NSPT, lim = 25.

A partir dos ensaios de sondagem de simples reconhecimento com SPT apresentados


no ANEXO A, foi possível determinar os parâmetros k e α, de acordo com as tabelas 3 e 4
apresentadas anteriormente. E a partir do tipo de estaca utilizada foi possível determinar os
fatores de segurança F1 e F2, sendo de 3 e 6, respectivamente.

No intervalo CA-CB (0,50 - 24,00 metros):

Tabela 15 - Estaca escavada do tipo Pré-moldada de Concreto - SPT02.

Nspt
Cota (m) Tipo de solo K (kN/m²) α (%)
(médio)
0,5-9,45 Silte arenoso 550 2,2 8,33
9,45-12,45 Argila 200 6 12,33
12,45-17,45 Silte argiloso 230 3,4 21,4
17,45-24 Silte arenoso 550 2,2 21,57

Fonte: Os autores, 2022.

Na cota de apoio - CB (24,00 metros):

k = 550 (kN/m²) e Nspt, lim = 25

Na tabela 16 e 17, apresentada abaixo, consta o dimensionamento para as estacas


do tipo Pré-moldada de Concreto de seção circular com diâmetros de 180 e 230 milímetros.
Tabela 16- Dimensionamento para as estacas do tipo Pré-moldada de Concreto de seção
circular com diâmetros de 180 milímetros.

Dimensionamento (SPT-02 f18)


f 18 cm
Ap 0,03 m²
Al 13,57 m²
FS 2
F1 1
F2 2
NSPT de apoio 25
Cota 24 m
Kapoio 550 KN/m²
Pr 4944,57 kN
Padm 2472,29 kN
Padm 247,23 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Tabela 17- Dimensionamento para as estacas do tipo Pré-moldada de Concreto de seção


circular com diâmetros de 230 milímetros.

Dimensionamento (SPT-02 )


 23 cm
Ap 0,04 m²
Al 17,34 m²
FS 2
F1 1
F2 2
NSPT de apoio 25
Cota 24 m
Kapoio 550 KN/m²
Pr 6442,26 kN
Padm 3221,13 kN
Padm 322,11 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Logo, a carga de ruptura (𝑃𝑟) e da carga admissível do solo (𝑃𝑎𝑑𝑚 ) para a sondagem
SPT02 usando a esteca de 180 milímetros é Pr = 4944,57 kN e Padm = 2472,29 kN, já para
a estaca de diâmetro de 230 milímetros é Pr = 6442,26 kN e Padm = 3221,13 kN.
6.1.3 Estaca Pré-moldada de Aço

Para as estacas localizadas próximo ao ponto de sondagem SP01 capacidade de


carga do solo foram calculadas para estacas de perfis W150X29,8 e W150X22,5, e a cota
de arrasamento (CA) adotada para o projeto foi de 0,50 metros. Conforme a tabela 5
apresentada anteriormente, o valor para cota de parada para estaca do tipo Pré-moldada de
Aço é de NSPT, lim = 35, apesar disso, como o valor de Nspt máximo encontrado nas
sondagens foi menor, foi recomendado pelo professor que fosse utilizado NSPT, lim = 33.

A partir dos ensaios de sondagem de simples reconhecimento com SPT apresentados


no ANEXO A, foi possível determinar os parâmetros k e α, de acordo com as tabelas 3 e 4
apresentadas anteriormente. E a partir do tipo de estaca utilizada foi possível determinar os
fatores de segurança F1 e F2, sendo de 1,75 e 3,5, respectivamente.

No intervalo CA-CB (0,50 - 28,00 metros):

Tabela 18 - Estaca escavada do tipo Pré-moldada de Aço - SPT01.

Nspt
Cota (m) Tipo de solo K (kN/m²) α (%)
(médio)
0,5-9,45 Silte arenoso 550 2,2 8,44
9,45-12,45 Argila 200 6 10
12,45-17,45 Silte argiloso 230 3,4 12,6
17,45-28 Silte arenoso 550 2,2 28,18

Fonte: Os autores, 2022.

Na cota de apoio - CB (28,00 metros):

k = 550 (kN/m²) e Nspt, lim = 33

Na tabela 19 e 20, apresentada abaixo, consta o dimensionamento para as estacas


do tipo Pré-moldada de Aço de seção circular com perfis W150X29,8 e W150X22,5.
Tabela 19 - Dimensionamento para as estacas do tipo Pré-moldada de Aço com perfil
W150X29,8.

Dimensionamento (SPT-01 150x29,8)


W 150x29,8 cm
Ap 0,0240 m²
Al 17,36 m²
FS 2
F1 1,8
F2 3,5
NSPT de apoio 33
Cota 28 m
Kapoio 230 KN/m²
Pr 3382,99 kN
Padm 1691,50 kN
Padm 169,15 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Tabela 20- Dimensionamento para as estacas do tipo Pré-moldada de Aço com perfil
W150X22,5.

Dimensionamento (SPT-01 150x22,5)


W 150x22,5 cm
Ap 0,0231 m²
Al 17,02 m²
FS 2
F1 1,8
F2 3,5
NSPT de apoio 33
Cota 28 m
Kapoio 230 KN/m²
Pr 3315,61 kN
Padm 1657,80 kN
Padm 165,78 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Logo, a carga de ruptura (Pr) e da carga admissível do solo (Padm) para a sondagem
SPT01 usando o perfil W150X29,8 é Pr = 3382,99 kN e Padm = 1691,50 kN, já para o perfil
W150X22,5 é Pr = 3315,61 kN e Padm = 1657,80 kN.
Já para as estacas localizadas próximo ao ponto de sondagem SP02 capacidade de
carga do solo foram calculadas para estacas de perfis W150X29,8 e W150X22,5, e a cota
de arrasamento (CA) adotada para o projeto foi de 0,50 metros. Conforme a tabela 5
apresentada anteriormente, o valor para cota de parada para estaca do tipo Pré-moldada de
Concreto é de NSPT, lim = 35, apesar disso, como o valor de Nspt máximo encontrado nas
sondagens foi menor, foi recomendado pelo professor que fosse utilizado NSPT, lim = 33.

A partir dos ensaios de sondagem de simples reconhecimento com SPT apresentados


no ANEXO A, foi possível determinar os parâmetros k e α, de acordo com as tabelas 3 e 4
apresentadas anteriormente. E a partir do tipo de estaca utilizada foi possível determinar os
fatores de segurança F1 e F2, sendo de 3 e 6, respectivamente.

No intervalo CA-CB (0,50 - 30,00 metros):

Tabela 21 - Estaca escavada do tipo Pré-moldada de Aço - SPT02.

Nspt
Cota (m) Tipo de solo K (kN/m²) α (%)
(médio)
0,5-9,45 Silte arenoso 550 2,2 8,33
9,45-12,45 Argila 200 6 12,33
12,45-17,45 Silte argiloso 230 3,4 21,4
17,45-30 Silte arenoso 550 2,2 27,8

Fonte: Os autores, 2022.

Na cota de apoio - CB (30,00 metros):

k = 550 (kN/m²) e Nspt, lim = 33

Na tabela 22 e 23, apresentada abaixo, consta o dimensionamento para as estacas


do tipo Pré-moldada de Aço de seção circular com perfis W150X29,8 e W150X22,5.
Tabela 22 - Dimensionamento para as estacas do tipo Pré-moldada de Aço com perfil W150X29,8.

Dimensionamento (SPT-02 150x29,8)


W 150x29,8 cm
Ap 0,0240 m²
Al 9,30 m²
FS 2
F1 1,8
F2 3,5
NSPT de apoio 33
Cota 15 m
Kapoio 230 KN/m²
Pr 2100,74 kN
Padm 1050,37 kN
Padm 105,04 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Tabela 23 - Dimensionamento para as estacas do tipo Pré-moldada de Aço com perfil


W150X22,5.

Dimensionamento (SPT-02 150x22,5)


W 150x22,5 cm
Ap 0,0231 m²
Al 9,12 m²
FS 2
F1 1,8
F2 3,5
NSPT de apoio 33
Cota 15 m
Kapoio 230 KN/m²
Pr 2058,17 kN
Padm 1029,09 kN
Padm 102,91 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Logo, a carga de ruptura (Pr) e da carga admissível do solo (Padm) para a sondagem
SPT02 usando o perfil W150X29,8 é Pr = 2100,74 kN e Padm = 1050,04 kN, já para o perfil
W150X22,5 é Pr = 2058,17 kN e Padm = 1029,09 kN.
6.1.4 Estaca Hélice Contínua

Para as estacas localizadas próximo ao ponto de sondagem SP01 capacidade de


carga do solo foram calculadas para estacas de seção circular com diâmetros de 300 e 350
milímetros, e a cota de arrasamento (CA) adotada para o projeto foi de 0,50 metros.
Conforme a tabela 5 apresentada anteriormente, o valor para cota de parada para estaca do
tipo Hélice Contínua é de NSPT, lim = 45, apesar disso, como o valor de Nspt máximo encontrado
nas sondagens foi menor, foi recomendado pelo professor que fosse utilizado N SPT, lim = 33.

A partir dos ensaios de sondagem de simples reconhecimento com SPT apresentados


no ANEXO A, foi possível determinar os parâmetros k e α, de acordo com as tabelas 3 e 4
apresentadas anteriormente. E a partir do tipo de estaca utilizada foi possível determinar os
fatores de segurança F1 e F2, sendo de 2,0 e 4,0, respectivamente.

No intervalo CA-CB (0,50 - 28,00 metros):

Tabela 24- Estaca escavada do tipo Pré-moldada de Aço - SPT01.

Nspt
Cota (m) Tipo de solo K (kN/m²) α (%)
(médio)
0,5-9,45 Silte arenoso 550 2,2 8,44
9,45-12,45 Argila 200 6 10
12,45-17,45 Silte argiloso 230 3,4 12,6
17,45-28 Silte arenoso 550 2,2 28,18

Fonte: Os autores, 2022.

Na cota de apoio - CB (28,00 metros):

k = 550 (kN/m²) e Nspt, lim = 33

Na tabela 25 e 26, apresentada abaixo, consta o dimensionamento para as estacas


do tipo Hélice Contínua de seção circular com diâmetros de 300 e 350 milímetros.
Tabela 25 - Dimensionamento para as estacas Hélice Contínua de seção circular com
diâmetros de 300 milímetros.

Dimensionamento (SPT-01 f30)


f 30 cm
Ap 0,07 m²
Al 20,73 m²
FS 2
F1 2,0
F2 4,0
NSPT de apoio 33
Cota 22 m
Kapoio 550 KN/m²
Pr 4071,14 kN
Padm 2035,57 kN
Padm 203,56 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Tabela 26- Dimensionamento para as estacas Hélice Contínua de seção circular com
diâmetros de 350 milímetros.

Dimensionamento (SPT-01 f35)


f 35 cm
Ap 0,10 m²
Al 24,19 m²
FS 2
F1 2,0
F2 4,0
NSPT de apoio 33
Cota 22 m
Kapoio 550 KN/m²
Pr 4874,39 kN
Padm 2437,20 kN
Padm 243,72 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Logo, a carga de ruptura (Pr) e da carga admissível do solo (Padm) para a sondagem
SPT01 usando a estaca de seção circular com diâmetros de 300 milímetros é Pr = 4071,14
kN e Padm = 2035,57 kN, já para seção circular com diâmetros de 350 milímetros é Pr =
4874,39 kN e Padm = 2437,20 kN.
Já para as estacas localizadas próximo ao ponto de sondagem SP02 capacidade de
carga do solo foram calculadas para estacas de seção circular com diâmetros de 300 e 350
milímetros, e a cota de arrasamento (CA) adotada para o projeto foi de 0,50 metros.
Conforme a tabela 5 apresentada anteriormente, o valor para cota de parada para estaca do
tipo Hélice Contínua é de NSPT, lim = 45, apesar disso, como o valor de Nspt máximo
encontrado nas sondagens foi menor, foi recomendado pelo professor que fosse utilizado
NSPT, lim = 33.

A partir dos ensaios de sondagem de simples reconhecimento com SPT apresentados


no ANEXO A, foi possível determinar os parâmetros k e α, de acordo com as tabelas 3 e 4
apresentadas anteriormente. E a partir do tipo de estaca utilizada foi possível determinar os
fatores de segurança F1 e F2, sendo de 2 e 4, respectivamente.

No intervalo CA-CB (0,50 - 30,00 metros):

Tabela 27 - Estaca escavada do tipo Hélice Contínua - SPT02.

Nspt
Cota (m) Tipo de solo K (kN/m²) α (%)
(médio)
0,5-9,45 Silte arenoso 550 2,2 8,33
9,45-12,45 Argila 200 6 12,33
12,45-17,45 Silte argiloso 230 3,4 21,4
17,45-30 Silte arenoso 550 2,2 27,8

Fonte: Os autores, 2022.

Na cota de apoio - CB (30,00 metros):

k = 550 (kN/m²) e Nspt, lim = 33

Na tabela 28 e 29, apresentada abaixo, consta o dimensionamento para as estacas


do tipo Hélice Contínua de seção circular com diâmetros de 300 e 350 milímetros.
Tabela 28 - Dimensionamento para as estacas do tipo Hélice Contínua de seção circular com
diâmetros de 300 milímetros.

Dimensionamento (SPT-02 30)


 30 cm
Ap 0,07 m²
Al 22,62 m²
FS 2
F1 2,0
F2 4,0
NSPT de apoio 33
Cota 24 m
Kapoio 550 KN/m²
Pr 4896,65 kN
Padm 2448,33 kN
Padm 244,83 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Tabela 29 - Dimensionamento para as estacas do tipo Hélice Contínua de seção circular


com diâmetros de 350 milímetros.

Dimensionamento (SPT-02 )


 35 cm
Ap 0,10 m²
Al 26,39 m²
FS 2
F1 2,0
F2 4,0
NSPT de apoio 31
Cota 24 m
Kapoio 550 KN/m²
Pr 5837,49 kN
Padm 2918,75 kN
Padm 291,87 tf

Fonte: Os autores, 2022.

Logo, a carga de ruptura (Pr) e da carga admissível do solo (Padm) para a sondagem
SPT02 usando a estaca de seção circular com diâmetros de 350 milímetros é Pr = 4896,65
kN e Padm = 2448,33 kN, já para seção circular com diâmetros de 350 milímetros é Pr =
5837,49 kN e Padm = 2918,75 kN.
7. ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE ESTACAS A SEREM UTILIZADAS E DE CUSTO

A estimativa da quantidade de estacas a serem utilizadas foi feita comparando a carga


atuante em cada pilar da edificação com a carga geotécnica que cada estaca é capaz de
mobilizar (Pa). A Tabela 28 apresenta essas quantidades em relação aos tipos de estacas
analisadas para esse projeto de fundação.

Tabela 30 – Estimativa da quantidade de estacas a serem utilizadas

Pré-moldada de Pré-moldada de
Strauss Hélice contínua
concreto armado aço
W 150 x W 150 x
Carga Ø18 Ø23 Ø32 Ø45 Ø30 Ø35
Pilar Sondagem 22,5 29,8
(tf)
40 tf 65 tf 43 tf 63 tf 30 tf 60 tf 45 tf 60 tf
P1 189,1 SP-01 1 2 2 1
P2 191,3 SP-01 1 2 2 1
P3 154,8 SP-01 1 1 1 1
P4 441,5 SP-01 2 3 3 2
P5 573 SP-01 3 4 4 3
P6 196 SP-01 1 2 2 1
P9 233,7 SP-01 1 2 2 1
P10 511,5 SP-01 3 4 3 3
P11 459,7 SP-01 2 3 3 2
P12 806 SP-01 4 5 5 4
P13 602,7 SP-01 3 4 4 3
P15 539,7 SP-02 2 6 3 2
P16 222,3 SP-02 1 3 1 1
P17 422,8 SP-02 2 5 2 2
P19 263,3 SP-02 1 3 2 1
P20 268,5 SP-02 1 3 2 1
P21 465,3 SP-02 2 5 3 2
P22 192,8 SP-02 1 2 1 1

P301 279,7 SP-01 2 2 2 2


P302 387 SP-01 2 3 3 2
P303 364,5 SP-01 2 3 3 2
P304 232 SP-02 1 3 2 1
P305 240,9 SP-02 1 3 2 1
P306 334,5 SP-02 2 4 2 2
P101 24,2 SP-01 1 1 1 1
P102 47,3 SP-01 1 1 1 1
P103 38,4 SP-01 1 1 1 1
P104 41,4 SP-01 1 1 1 1
P105 58,6 SP-01 1 1 1 1
P106 42,5 SP-01 1 1 1 1
P107 64,2 SP-01 1 1 1 1
P108 52,7 SP-01 1 1 1 1
P109 44,8 SP-01 1 1 1 1
P110 32,9 SP-02 1 1 1 1
P111 39,8 SP-02 1 1 1 1
P112 48,8 SP-02 1 1 1 1
P113 36,2 SP-02 1 1 1 1
P114 23,9 SP-02 1 1 1 1
P115 23,6 SP-02 1 1 1 1
P116 35,5 SP-02 1 1 1 1
P117 28,8 SP-02 1 1 1 1
P118 29,1 SP-02 1 1 1 1

A partir do levantamento da quantidade necessária de estacas por pilar da


edificação em questão, elaborou-se um orçamento com base em preços da região de
Viçosa-MG e Belo Horizonte-MG. Com o levantamento dos custos referentes a cada
estaca, foi possível determinar qual seria a mais viável de ser implementada. O orçamento
realizado é apresentado na Tabela 29.

Tabela 31 – Estimativa da quantidade de estacas a serem utilizadas

Pilares: P1, P2, P3, P4, P5, P6, P9, P10, P11, P12, P13, P101, P102, P103, P104, P105,
P106, P107, P108, P109, P301, P302 e P303.
Pré- moldada de
Pré-moldada de
concreto Strauss Hélice contínua
aço
SP-01 armado
W 150 W 150
Ø18 Ø23 Ø32 Ø45 Ø30 Ø35
x 22,5 x 29,8
Quantidade 18 19 35 14 17 31 32 5
Comprimento (m) 22 22 28 28 22 22 22 22
Peso unitário
- 22,5 29,8 - -
(kg/m)
Valor unitário
80 93 12,95 90 95 110
(R$/m)
Valor unitário
- 9,1 - -
(R$/kg)
Valor total (R$) 70554 306957,56 98450 89540
Pilares: P15, P16, P17, P19, P20, P21, P22, P110, P111, P112, P113, P114, P116, P117,
P118, P304, P305 e P306.

Pré- moldada de
Pré-moldada de
concreto Strauss Hélice contínua
aço
SP-02 armado

W 150 W 150
Ø18 Ø23 Ø32 Ø45 Ø30 Ø35
x 22,5 x 29,8
Quantidade 19 4 21 25 17 12 19 4
Comprimento (m) 24 24 15 15 24 24 24 24
Peso unitário
- 22,5 29,8 -
(kg/m)
Valor unitário
80 93 - 90 95 110
(R$/m)
Valor unitário
- 9,1 - -
(R$/kg)
R$ R$
Valor total (R$) R$ 45.408,00 R$ 60.720,00
166.188,75 64.080,00
R$ R$ R$ R$
Valor total (R$)
121.162,00 478.346,31 167.730,00 170.260,00

Cálculo realizado de acordo com as tabelas 32 e 33.

Tabela 32– Tabela de preços de mobilização

Tabela de preços
Pré moldada de R$
Mobilização
concreto armado 5.200,00

Pré-moldada de R$
Mobilização
aço 5.200,00

R$
Strauss Mobilização
5.200,00
R$
Hélice contínua Mobilização
20.000,00
Tabela 33 – Tabela de preços unitários por estaca/m ou kg/m

Tabela de preços
Pré moldada de Ø18 80
concreto armado Ø23 93
W 150 x
Pré-moldada de 22,5
9,1
aço W 150 x
29,8
Ø32 90
Strauss
Ø45 95
Ø30
Hélice contínua 110
Ø35

8. ESCOLHA DO TIPO DE ESTACA

Para se escolher a solução mais adequada de estaca para esse projeto algumas
possíveis opções foram analisadas, e optou-se pela escolha da estaca tipo Strauss, uma
estaca escavada que é moldada in loco com a necessidade apenas de equipamentos de
médio porte para sua construção. Suas principais vantagens deste tipo de estaca são: uma
boa relação entre custo e benefício, o fato de o concreto preencher todos os vazios entre a
estaca e o solo após a remoção do revestimento metálico, o que faz com que a parcela de
átrio lateral aumente (diferentemente do que ocorre com estacas pré-moldadas), seu
processo construtivo não gera vibrações no solo ou barulhos excessivos, ou seja, obras
vizinhas não serão afetadas.

Mesmo a estaca de concreto pré moldada sendo a de menor custo, adotou-se a


estaca tipo Strauss por se tratar de uma estaca com segundo melhor custo e possuir
questões estruturais mais vantajosas qua a pré moldada de concreto armado.

9. ESTIMATIVA DE RECALQUE

Após a escolha da estaca a ser adotada na obra, procedeu-se com os cálculos das
estimativas de valores para o recalque total que as estacas estarão sujeitas. Para tal
estimativa, utilizou-se o método semi-empírico de Aoki-Velloso nas estacas tipo Strauss de
Ø = 0,32m e Ø = 0,45m e profundidades de 22m.

Na tabela abaixo estão os valores de recalques para as estacas com Ø = 0,32m e Ø =


0,45m:

Tabela 34– Sondagem para a estacas com Ø = 0,32m e Ø = 0,45m

ø Ae K Prof Pa Rp Qp L Se Sp SI St
Sondagem NSPT QI (kN) Cs
(m) (m²) (kN/m²) (m) (kN) (kN) (kN) (m) (mm) (mm) (mm) (mm)

SP-01 0,32 0,08 25 550 22 1212,4 368,61 184,31 1028,09 22 0,226 3,717 0,025 0,0046 3,747
SP-02 0,32 0,08 25 550 22 1545,69 366,67 183,33 1362,36 22 0,226 4,859 0,025 0,0061 4,890
SP-01 0,45 0,16 25 550 24 1810,23 733,33 366,67 1443,56 22 0,205 2,706 0,036 0,0059 2,748
SP-02 0,45 0,16 25 550 24 2278,92 733,33 366,67 1912,25 22 0,205 3,494 0,036 0,0078 3,537

10. DESENHO DOS BLOCOS COM AS ESTACAS E VIGAS DE RIGIDEZ

10.1 ESPAÇAMENTO

As dimensões em planta dos blocos sobre estacas dependem, quase sempre,


apenas da disposição das estacas, adotando-se, em geral, o menor espaçamento possível
entre elas. Esse espaçamento é adotado igual a 2,5 vezes o seu diâmetro no caso de
estacas pré-moldadas e 3,0 vezes o diâmetro se as estacas forem moldadas "in loco". Em
ambos os casos, conforme especificado na NBR 6122/2010, esse valor não pode ser
inferior a 60 cm. Deve-se ainda respeitar uma distância livre mínima entre as faces das
estacas e as extremidades do bloco, usual entre 15 cm a 25 cm.

10.2 VIGAS DE RIGIDEZ

Quando a proximidade entre dois ou mais pilares é tal que, ao se tentar fazer blocos
isolados, estes se superponham, deve-se lançar mão de um bloco associado. Usualmente,
os blocos associados são projetados com viga de rigidez (enrijecimento), cujo eixo passa
pelos centros de cada pilar, de modo a permitir que o bloco trabalhe com tensão constante.
Figura 9– Viga de Rigidez

10.3 VIGAS DE EQULÍBRIO

Para o caso de pilares junto à divisa do terreno, como mostrado na Figura 8, o


momento produzido pelo não alinhamento da ação com a reação deve ser absorvido por
uma viga, conhecida como viga de equilíbrio ou viga alavanca, apoiada no bloco junto à
divisa e no bloco construído para o pilar interno. Os blocos com uma estaca devem,
preferencialmente, possuir vigas de equilíbrio em duas direções perpendiculares entre si,
enquanto que os blocos com duas estacas devem possuir uma viga de equilíbrio na
direção perpendicular à direção de alinhamento das estacas no bloco (preferencialmente).
Para os blocos com três estacas, não é necessário esse tipo de “travamento”.
Figura 10– Viga de equilíbrio

Baseado nas explicações acima, foi determinado para este projeto referente a
estacas Strauss, uma distância entre as estacas (L) igual a 3 vezes o diâmetro da estaca e
o cobrimento (c) que é a distância entre o eixo da estaca e a face do bloco foi definido
como metade da estaca mais 15 centímetros.

O desenho em planta das estacas, blocos de coroamento e vigas de equilíbrio


encontram-se em anexo.

10. CONCLUSÃO

Após as análises realizadas durante este trabalho, pode-se concluir que o melhor
tipo de estaca é aquela que desempenha o papel de transmitir as cargas ao solo, com
segurança, que possuía o menor custo e que tenha máxima eficiência.
A estaca Strauss, escolhida como solução desse trabalho, foi definida após a
análise de um conjunto de fatores (segurança, custo, processo construtivo, cronograma),
sendo a mesma é de simples execução e tem o custo (de acordo com os valores calculado
na tabela 29), porém a sua execução pode ser considerada lenta e com capacidade de
carga baixa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: Projeto e


execução de fundações. Rio de Janeiro, 1996.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES E


GEOTECNIA - ABEF: Manual de execução de fundações: práticas recomendadas. 1 ed.
São Paulo: Pini, 2012.

CINTRA, J. C. A.; AOKI, N. Fundações por estacas: projeto geotécnico. São Paulo: Oficina
de Textos, 2010. 96 p.

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