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BARRAGENS DE DERIVAÇÃO
BARRAGENS DE DERIVAÇÃO
Aleksander Kótov
RESUMO
Bypass dams are intended to divert the natural water flow from a slope, and
the choice of an alternative path is of utmost importance for the safety and
performance of the work to be performed. Cofferdams are structures capable of
making such flow deviations, which may be temporary (most cases) or incorporated
as permanent structures of a dam.
This work has the purpose to run on the main constructive characteristics, of
use and applicability of the caissons.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8
2. CONCEPÇÃO ......................................................................................................... 9
3.TIPOS DE BARRAGEM DE DERIVAÇÃO ................................................................ 9
3.1 ENSECADEIRAS ................................................................................................ 9
3.1.1 ENSECADEIRAS DE ENROCAMENTO COM TERRA.....................................10
3.1.2 ENSECADEIRAS COM CORTINA IMPERMEÁVEL.........................................10
3.1.3 ENSECADEIRA GALGÁVEL.............................................................................11
3.1.4 ENSECADEIRA INCORPORADA.....................................................................11
3.1.5 ENSECADEIRA CELULAR...............................................................................12
4.ORGÂOS REGULAMENTADORES .......................................................................13
5.FORÇAS ATUANTES...............................................................................................13
6. ASPECTOS DE PROJETO......................................................................................15
7. ASPECTOS CONSTRUTIVOS ................................................................................17
8.DESVIOS DE RIOS...................................................................................................18
8.1 DESVIOS...........................................................................................................18
8.2 TÚNEIS.............................................................................................................19
8.3 CANAL DE DESVIO......................................................................................... 20
8.4 GALERIA ASSOCIADA AO VERTEDOR (“ADUFAS”) ................................... 21
8.5 GALERIAS.........................................................................................................21
9. EXEMPLOS DE BARRAGENS DE DERIVAÇÃO.................................................. 22
9.1 RIO JORDÃO..................................................................................................... 22
9.2 RIO CUBATÃO....................................................................................................22
10.IMPACTOS AMBIENTAIS.......................................................................................23
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................24
12.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................25
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1.INTRODUÇÃO
2.CONCEPÇÃO
A barragem de derivação tem a finalidade de desviar o fluxo d’agua dos rios
através de estruturas provisórias, sendo que são de grande importância para
garantir a segurança da construção e do trabalhador de uma maneira mais
econômica, levando em consideração que para toda construção feita próxima dos
leitos dos rios é necessário que tenha um desvio do mesmo, principalmente para
construção de uma barragem. Contudo deve-se ressaltar que o desvio de um fluxo
d´água sempre está interligada a maneira de avaliar os riscos de falha e o custo
tanto econômico como ambiental, para tanto, deve-se avaliar para caso de falhas, os
danos acarretados na construção que está em andamento e de toda população
próxima, assegurando principalmente os riscos que podem atingir os trabalhadores.
3.1 ENSECADEIRAS
As ensecadeiras são barragens provisórias com o objetivo de impedir uma
região do curso d´água, de modo a deixar seca uma área onde vai ser executada a
obra ao leito do rio, as ensecadeiras são as mais utilizadas, ressaltando que,
existem vários tipos que podem ser executadas dependendo do tipo de material a
ser utilizado, layout e do método construtivo.
Figura 1:Ensecadeiras
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Figura 4 – Tipos de ensecadeira celular. a) perfil e vista superior de ensecadeira celular com célula
de ligação. b) vista superior de ensecadeira celular com células iguais.
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4.ÓRGÃOS REGULAMENTADORES
A ANA (Agência Nacional das águas) foi criada pela lei nº 9.984 de 2000
tendo como caráter regulador, fazendo cumprir os objetivos e diretrizes da lei das
águas do Brasil, a lei nº 9.433 de 1997.
A agência segue uma linha de quatro ações que são de regular, monitorar,
aplicar a lei e planejar.
Procura regular o uso de recursos hídricos do domínio da União, ou seja, são
os que fazem fronteiras com outros países ou que de alguma atravessam mais de
um estado, tem também como responsabilidade regular os serviços públicos de
irrigação, (isso se estiver em regime de concessão) e transporte de água do
manancial ao tratamento, ou da água tratada ao sistema de distribuição. Além
dessas atribuições, ainda emite e fiscaliza o comprimento de normas, em especial
as outorgas, e a segurança de barragens outorgadas por ela.
Além disso, a ANA tem como responsabilidade monitorar a real situação dos
recursos hídricos do Brasil, além de coordenar as redes de captação junto com os
órgãos apoiadores do estado e outros parceiros, com isso à o levantamento de
informações primordiais para prevenir eventos desagradáveis como as secas e
inundações, planejando os setores de reserva de água (reservatórios).
Coordenar a implantação de políticas nacionais de recursos hídricos é de
suma importância para a ANA, além de realizar e apoiar programas, projetos, órgãos
gestores do estado e instalações de Agências e comitês de bacias, e também
elaborar estudos estratégicos, como planos de bacias hidrográficas, relatórios de
conjuntura dos recursos hídricos, e geralmente nessas ações à o apoio dos órgãos
do poder público e instituições.
5.FORÇAS ATUANTES
ondas, etc.
A) Tombamento: Considera todos os momentos atuantes causados no pé da
barragem, aderindo um coeficiente de segurança próximo de 2.
6. ASPECTOS DE PROJETO
7. ASPECTOS CONSTRUTIVOS
Na Etapa preliminar da construção, é importante considerar aspectos básicos
como o volume de água do rio e sua largura, para a determinação do melhor tipo de
estrutura de desvio a ser utilizado. Em casos de obras de médio e grande porte, as
barragens provisórias do tipo ensecadeiras constituem a melhor opção de projeto,
garantindo uma área protegida e com estanqueidade para a construção que será
disposta no leito do rio.
As obras de desvio do rio em obras hidráulicas são dimensionadas para um
tempo de recorrência de 25 ou 50 anos. Essa escolha depende do risco admissível
de acontecer uma cheia maior do que a suportável pelo projeto da obra de desvio e
das possíveis consequências decorrentes da superação da cheia de projeto.
As ensecadeiras são construídas com material lançado dentro do rio, com o
objetivo de formar uma barreira parcial ao fluxo d’água, transferindo-o e
estrangulando-o, para a parte onde não foi construída a ensecadeira. Desta
maneira, na parte onde esta foi construída, procede-se ao esgotamento da água que
ficou em seu interior, para que parte da barragem seja construída.
As etapas construtivas de qualquer estrutura são iniciadas com as
escavações da fundação em solo e rocha e, caso previstas, com as escavações
subterrâneas para os túneis de desvio ou forçados. Dependendo do planejamento,
os materiais de escavação adequados podem ser utilizados diretamente para
construção das obras em aterro, no caso de solos e enrocamento e concreto para
rocha. Uma vez concluída a escavação até a cota estabelecida em projeto, a obra
passa a ser liberada no campo pelo engenheiro ou geólogo para a continuação da
construção para o lançamento do aterro. Para esta liberação é quase sempre
necessário realizar os trabalhos de captação das eventuais surgências.
Uma das primeiras obras deve ser a estrutura de controle do desvio, a qual é
equipada com comportas para o fechamento do rio na fase final de desvio. A
estrutura de controle pode ser uma estrutura temporária separada da barragem ou
fazer parte da barragem.
A escolha da capacidade de descarga da estrutura que vai promover o desvio
temporário do rio influencia diretamente na dificuldade do fechamento do rio, em
razão do nível de água a montante da ensecadeira de fechamento do rio ser
determinado pela soma da capacidade de descarga da brecha ainda existente no
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8. DESVIO DE RIOS
8.1 DESVIOS
Os métodos de desvios estão ligados as características topográficas e geológicas
do local do empreendimento, e por final ao cronograma da obra. Os desvios podem
ser feitos em uma única fase ou em fases múltiplas.
Desvios feitos planejados à uma fase, é usual em bacias caracterizadas por vales
estreitos, onde é viabilizado a construção de tuneis, galerias ou canais. A partir da
execução dessas estruturas o rio pode ser completamente fechado por ensecaderas
de jusante e montante e o fluxo pode então seguir pela estrutura de desvio, que
após a construção prevista no leito do rio pode ser fechada ou incorporada ao
empreendimento principal.
Os desvios de múltiplas fases são viabilizados quando trata-se de rios largos,
onde na primeira fase o rio deve ser estrangulado, para a implantação
primeiramente da estrutura de desvio (galeria ou vertedores nesse caso), e
posteriormente o ensecamento da outra parte do leito e abertura do desvio, que
passara a receber o fluxo hídrico.
Entre os principais fatores condicionantes para a determinação do melhor desvio,
visto o empreendimento, podemos levar em conta os fatores físicos ligados a
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8.2 TÚNEIS
LEGENDA
A Fluxo F Canal
B Ensecadeira lateral G Ensecadeira de montante
C Barragem principal H Ensecadeira de jusante
D Aberturas temporárias
8.5 GALERIAS
10.IMPACTOS AMBIENTAIS
Comumente as obras de barragens em geral tem impactos ambientais em
caso de falhas estruturais ou desastres naturais. Nas barragens de derivação o
impacto ambiental não toma grandes proporções, porque geralmente as construções
destas são de pequeno porte por apenas desviar o leito do rio ou conter
provisoriamente por um curto intervalo de tempo, mas independentemente da
proporção do impacto, ainda é importante leva-lo em consideração, pode-se dizer
que os impactos podem ser ambientais e até mesmo sociais.
Geralmente as barragens podem chegar a romper por falhas durante o
processo construtivo, mas também pode ocorrer por um período extenso de cheias,
ultrapassando o limite de volume projetado no leito do rio, quando ocorre o
rompimento da barragem os danos podem ser tanto ambientais quanto sociais,
levando os responsavéis pela obra a responder por seus atos constitucionalmente,
como recuperação de área afetada, e indenizações de trabalhadores e demais
vítimas de quaisquer acidentes decorrentes de sua ruptura, quando o dano é
estrutural acaba que atrasando o cronograma das atividades em um modo geral.
Portanto, vale lembrar que é importante prever e criar medidas protetivas
durante todo o andamento da obra, para também cobrir eventuais danos decorrentes
de quaisquer falhas, para isso deve ser feita uma análise financeira para diversos
riscos socioambientais, conforme a obra cresce os riscos crescem exponencialmente
em caso de ruptura, por conta disso deve-se pensar em sistemas de segurança para
possíveis desastres no geral.
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11.CONSIDERAÇÕES FINAIS
12.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS