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ACSON GONÇALVES
AMANDA ANDRADE
EDILBERTO MARIANO
JOÃO LUCAS CALLOU
MURILO OLIVEIRA
RECIFE, 2023
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
RECIFE, 2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 4
2 DADOS DE ENTRADA DO PROJETO .............................................................. 6
2.1 Descrição ........................................................................................................... 7
2.2 Características dos materiais utilizados ......................................................... 8
3 CÁLCULO DAS VIGAS PRINCIPAIS .............................................................. 11
3.1 Cálculo dos esforços devidos à carga permanente (G) .............................. 11
3.2 Cálculo das cargas variáveis distribuídas sobre a longarina ..................... 13
3.2.1 Cálculo do trem tipo da longarina ..................................................................... 14
3.2.2 Reações de apoio devido à carga móvel .......................................................... 18
3.2.3 Determinação dos esforços devido à carga móvel ........................................... 20
3.3 Determinação dos esforços totais ................................................................ 23
4 CÁLCULO DAS TRANSVERSINAS ................................................................ 27
4.1 Cálculo dos esforços devido à carga permanente (G) ................................ 27
4.1.1 Áreas de influência ........................................................................................... 27
4.1.2 Carga uniformemente distribuída ao longo das transversinas .......................... 28
4.1.3 Cálculo dos momentos e cortantes devidos à carga permanente para as
transversinas e a cortina. .................................................................................. 29
4.2 Cálculo dos esforços devidos à carga móvel .............................................. 32
4.2.1 Coeficiente de impacto ..................................................................................... 32
4.2.2 Cálculo do trem-tipo da transversina T3 ........................................................... 32
4.2.3 Cálculo do trem-tipo das transversinas T2 e T4................................................ 35
4.2.4 Cálculo do trem-tipo das transversinas T1 e T5................................................ 36
4.3 Transversina T3 .............................................................................................. 37
4.3.1 Cálculo de Mq e Vq para T3 ............................................................................. 37
4.3.2 Cálculo dos esforços totais para T3 .................................................................. 39
4.4 Transversinas T2 e T4 .................................................................................... 41
4.4.1 Cálculo de Mq e Vq para T2 e T4 ..................................................................... 41
4.4.2 Cálculo dos esforços totais para T2 e T4 .......................................................... 43
4.5 Transversinas/Cortinas T1 e T5 ..................................................................... 45
4.5.1 Cálculo de Mq e Vq para T1 e T5 ..................................................................... 45
4.5.2 Cálculo dos esforços totais para T1 e T5 .......................................................... 47
5 CÁLCULO DAS LAJES DO TABULEIRO ....................................................... 50
5.1 Ações Permanentes........................................................................................ 50
5.2 Ações Variáveis .............................................................................................. 51
5.2.1 Força Centrífuga ............................................................................................... 51
5.2.2 Efeitos da Frenagem e da Aceleração .............................................................. 51
5.2.3 Variação da Temperatura ................................................................................. 51
5.2.4 Ação do Vento .................................................................................................. 52
5.2.5 Cargas Móveis .................................................................................................. 52
5.3 Cálculo do momento e do esforço cortante ................................................. 53
5.3.1 Momento Fletor ................................................................................................. 54
5.3.2 Lajes internas - Laje 2 e Laje 5 ......................................................................... 55
5.3.3 Lajes internas – Laje 3 e Laje 4 (simétricas) ..................................................... 57
5.3.4 Esforço Cortante ............................................................................................... 60
5.3.5 Lajes internas – Laje 2 e Laje 5 (simétricas) ..................................................... 60
5.3.6 Lajes internas – Laje 3 e Laje 4 (simétricas) ..................................................... 61
5.4 Cálculo da influência dos balanços (L1 e L6) sobre a laje principal .......... 62
6 CÁLCULO DAS ARMADURAS ....................................................................... 64
6.1 Cálculo das armaduras a flexão .................................................................... 67
6.1.1 Armadura Longitudinal na Laje Principal .......................................................... 67
6.1.2 Armadura Longitudinal na Laje em Balanço ..................................................... 68
6.2 Armadura Longitudinal na Viga ..................................................................... 68
6.3 Armadura Transversal .................................................................................... 71
7 PILAR ............................................................................................................... 78
8 VERIFICAÇÃO DE FLECHA ............................................................................ 83
8.1 Cálculo do momento de fissuração: ............................................................. 83
8.2 Calculo de rigidez equivalente....................................................................... 83
8.3 Cálculo de flecha ............................................................................................ 83
9 VERIFICAÇÃO DE ABERTURA DE FISSURA................................................ 85
10 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 86
4
1 INTRODUÇÃO
Sabe-se que as pontes são conceituadas como sendo obras de arte a fim de
manter a continuidade de uma via qualquer, sendo assim utilizada na transposição de
obstáculos como rios, córregos, braços de mar e vales profundos. Marchetti (2007)
ressaltou que: denomina-se ponte a partir do momento que o obstáculo transposto é
um rio, viaduto, vale ou outra via. Ainda nesse contexto, o autor afirmou que os
requisitos principais de uma ponte são:
O projeto aqui apresentado consiste em uma ponte com passeio para pedestres
e ciclofaixas nos dos dois lados da sua seção transversal, duas pistas de rolamento
localizada em área urbanizada.na cidade de Recife-PE, ligando a rua Odorico Mendes
à Av. Jayme da fonte.
6
Dados do projeto
L1 13,8 m b1 0,6 m
L2 6,5 m b2 0,8 m
L3 3,5 m b3 0,26 m
L4 3,8 m b4 0,44 m
L5 2,8 m b5 0,22 m
L6 6,6 m D1 1m
la 2,5 m D2 1,4 m
lb 3,5 m D3 3m
lc 7m hp1 4m
h1 0,8 m hp2 4m
h2 0,25 m base gc. 0,4 m
h3 1,7 m base mis. 0,8 m
h4 1,7 m h mis. 0,1 m
h5 1,45 m Ltransversal 13,8 m
h6 1m
Com os termos:
hp1 e hp2: Alturas dos pilares 1 e 2;
7
h3: Altura da viga principal (distância da face superior da laje até a face inferior da
viga);
h4: Altura da transversina, calculada a partir da distância da face superior da laje
até a face inferior da transversina.
h2: Espessura da laje e
h5: Subtração entre h4 e h2.
2.1 Descrição
Dessa forma, têm-se uma carga distribuída total igual a 107,51 kN/m, calculado
a partir do somatório das cargas distribuídas da meia seção transversal com as
transversinas, enquanto a carga localizada devido à cortina foi de 87,60 kN,
detalhados na Figura 4 a seguir.
Como mencionado anteriormente, utilizou-se o trem tipo de classe 45, que tem
os dados detalhados na Tabela 11.
A fim de determinar os valores das cargas que compõem o trem tipo (Q1, q1 e
q2) será feita a linha de influência da reação de apoio, detalhada na Figura 8, sendo
assim possível o cálculo do trem-tipo da longarina (viga principal).
Para cálculo das cargas Q1, q1 e q2, são consideradas diferentes situações de
carregamento, as quais estão apresentadas na Figura 9.
15
Na
Tabela 12, estão mostrados os dados referentes a elaboração da Linha de
Influência (LI).
Tabela 12 - Dados referentes à linha de Influência.
h1 (m) 0,93
h2 (m) 0,64
h3 (m) 1,43
h4 (m) 1,00
h5 (m) 0,57
b1 (m) 3,00
b2 (m) 4,00
b3 (m) 7,00
𝑄 𝜑 𝑃 ℎ1 ℎ2
𝑄 1,302 75 0,93 0,64
𝑸𝟏 𝟏𝟓𝟑, 𝟑𝟏 𝒌𝑵
ℎ3 ℎ4 𝑏1 ℎ5 𝑏2
𝑞 𝑞 𝜑 𝑞
2 2
1,43 1,00 3,00 0,57 4,00
𝑞 3 1,302 5
2 2
𝒒𝟏 𝟏𝟖, 𝟑𝟔 𝒌𝑵/𝒎
ℎ3 ℎ4 𝑏1 ℎ5 𝑏3
𝑞 𝑞 𝜑 𝑞
2 2
1,43 1,00 3,00 1,00 7,00
𝑞 3 𝜑 5
2 2
𝒒𝟐 𝟑𝟑, 𝟕𝟐 𝒌𝑵/𝒎
𝑄 𝜑 𝑃 ℎ1 ℎ2
𝑄 1,351 75 0,93 0,64
𝑸𝟏 𝟏𝟓𝟗, 𝟎𝟖 𝒌𝑵
ℎ3 ℎ4 𝑏1 ℎ5 𝑏2
𝑞 𝑞 𝜑 𝑞
2 2
1,43 1,00 3,00 0,57 4,00
𝑞 3 1,351 5
2 2
𝒒𝟏 𝟏𝟖, 𝟔𝟒 𝒌𝑵/𝒎
ℎ3 ℎ4 𝑏1 ℎ5 𝑏3
𝑞 𝑞 𝜑 𝑞
2 2
1,43 1,00 3,00 1,00 7,00
𝑞 3 1,351 5
2 2
𝒒𝟐 𝟑𝟒, 𝟓𝟖 𝒌𝑵/𝒎
Os valores obtidos após determinação das cargas do trem tipo para a viga
principal estão apresentados na Tabela 13 e na Figura 10.
Figura 11 - Posicionamento do trem-tipo para obtenção das reações máxima e mínima e linha de influência na reação de apoio
20
Figura 12 - Envoltória referente aos Esforços Cortantes obtida pela função Load Train.
21
Figura 13 - Envoltória referente aos Momentos Fletores obtida pela função Load Train.
Tabela 14 - Esforços cortante Máximo e Mínimo por seção devido à carga móvel
Esforço cortante máximo e mínimo – Longarina
Seção Máx/Mín Vqk (kN)
Máx 0,00
1
Mín -159,10
Máx 0,00
2
Mín -350,80
Máx 0,00
3 ESQ
Mín -542,50
Máx 621,90
3 DIR
Mín -76,30
Máx 536,60
4
Mín -78,80
Máx 454,90
5
Mín -86,00
Máx 378,00
6
Mín -118,90
Máx 306,00
7
Mín -176,50
Máx 238,80
8
Mín 238,80
Máx 176,50
9
Mín -306,00
10 Máx 118,90
22
Tabela 15 - Esforços de momento fletor máximo e mínimo por seção devido à carga móvel
Momentos máximos e mínimos - Longarina
Seção Máx/Mín Mq (kN/m)
Máx 0,00
1
Mín 0,00
Máx 0,00
2
Mín -346,70
Máx 0,00
3
Mín -1068,80
Máx 746,50
4
Mín -983,10
Máx 1300,50
5
Mín -897,40
Máx 1679,90
6
Mín -811,70
Máx 1928,70
7
Mín -726,00
Máx 2016,00
8
Mín -640,30
Máx 1928,70
9
Mín -726,00
Máx 1679,90
10
Mín -811,70
23
3000.00
2000.00
Esforço cortante (kN)
1000.00
0.00
-1000.00
-2000.00
-3000.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Seção
Vd máximo Vd mínimo Longarina
-4000.00
-3000.00
-2000.00
Momento fletor (kN.m)
-1000.00
0.00
1000.00
2000.00
3000.00
4000.00
5000.00
6000.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Seção
Md máximo Md mínimo Longarina
ÁREA DE
TRANSVERSINAS
INFLUÊNCIA (m²)
T1 = T5 (CORTINAS) 9.1875
T2 =T4 21.44
T3 24.5
Pavimentação ℎ 𝛾 2,04
29
Recapeamento 2,00
Total 10,29
Peso Próprio Da Transversina ℎ 𝑏 𝛾 9,43
CARGA DISTRIBUÍDA
TRANSVERSINAS
(kN/m)
T1 = T5 (CORTINAS) 22,93
T2 =T4 40,94
T3 45,44
Trem-Tipo: Transversina T3
4 0,57
𝑞1 1,351 5 2 15,40 kN/m
2
34
7 1,00
𝑞2 1,351 5 2 47,28 kN/m
2
Trem-Tipo: Transversina T2 e T4
10,5 1
𝑞2 1,351 5 35,46 kN/m
2
36
Trem-Tipo: Transversina T1 e T5
𝑞1 0 0
3,5 1
𝑞2 1,351 5 11,82 kN/m
2
4.3 Transversina T3
Figura 33 - Envoltória dos momentos fletores referentes as cargas móveis para T3.
Mín -548,10
2000.00
1500.00
1000.00
Esforço cortante (kN)
500.00
0.00
-500.00
-1000.00
-1500.00
-2000.00
0 1 2 3 4 5 6
Seção
Vd máximo Vd mínimo Transversina
-1000.00
0.00
500.00
1000.00
1500.00
2000.00
0 1 2 3 4 5 6
Seção
Md máximo Md mínimo Transversina
4.4 Transversinas T2 e T4
Figura 37 - Envoltória dos momentos fletores referentes as cargas móveis para T2 e T4.
2000.00
1500.00
1000.00
Esforço cortante (kN)
500.00
0.00
-500.00
-1000.00
-1500.00
-2000.00
0 1 2 3 4 5 6
Seção
Vd máximo Vd mínimo Transversina
-500.00
-300.00
-100.00
Momento fletor (kN.m)
100.00
300.00
500.00
700.00
900.00
1100.00
1300.00
1500.00
0 1 2 3 4 5 6
Seção
Md máximo Md mínimo Transversina
4.5 Transversinas/Cortinas T1 e T5
Máx 0.00
1
Mín -109.40
Máx 0.00
2
Mín -123.60
Máx 0.00
3 ESQ
Mín -229.40
Máx 214.20
3 DIR
Mín -75.70
Máx 149.00
4
Mín -78.30
Máx 88.80
5
Mín -88.80
Máx 78.30
6
Mín -149.00
Máx 75.70
7 ESQ
Mín -214.20
Máx 229.40
7DIREI
Mín 0.00
Máx 123.60
8
Mín 0.00
Máx 109.40
9
Mín 0.00
Mq Combinação
Seção Mín/Máx γg Mg (kNm) γq
(kNm) (kNm)
Máx 1.30 1.40 0.00 0.00
1 0.00
Mín 1.30 1.40 0.00 0.00
Máx 1.30 1.40 0.00 -92.95
2 -71.50
Mín 1.30 1.40 -194.50 -365.25
Máx 1.30 1.40 0.00 -272.09
3 -209.30
Mín 1.30 1.40 -529.90 -1013.95
Máx 1.00 1.40 250.60 246.94
4 -103.90
Mín 1.30 1.40 -414.50 -715.37
Máx 1.00 1.40 303.10 355.54
5 -68.80
Mín 1.30 1.40 -299.10 -508.18
Máx 1.00 1.40 250.60 246.94
6 -103.90
Mín 1.30 1.40 -414.50 -715.37
Máx 1.30 1.40 0.00 -272.09
7 -209.30
Mín 1.30 1.40 -529.90 -1013.95
Máx 1.30 1.40 0.00 -92.95
8 -71.50
Mín 1.30 1.40 -194.50 -365.25
Máx 1.30 1.40 0.00 0.00
9 0.00
Mín 1.00 1.40 0.00 0.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2000.00
1500.00
1000.00
Esforço cortante (kN)
500.00
0.00
-500.00
-1000.00
-1500.00
-2000.00
Seção
Vd Máximo Vd Mínimo Tranversina
-1200.00
-1000.00
-800.00
Momento fletor (kN.m)
-600.00
-400.00
-200.00
0.00
200.00
400.00
600.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Seção
Md máximo Md mínimo Transversina
Figura 45 - Trem-tipo.
53
Segundo a NBR 7188/84, existe três classes de trem tipos: classe 45 em que a
base do sistema é um veículo-tipo de 450 KN de peso total; classe 30 em que a base
do sistema é um veículo-tipo de 300 KN de peso total e classe 12 em que a base do
sistema é um veículo- tipo de 120 KN de peso total (ABNT, 1984). No trabalho em
questão, utilizou-se a classe 45, como já citado.
Considerando o veículo-tipo classe 45 de 450 Kn de peso total, sendo 6 rodas
de 75 KN, padronizado pela NBR 7188 e uma carga de multidão, sobre a laje central
(p1 e p2), foi aplicada em todas as faixas da pista de rolamento, nos acostamentos e
afastamentos, descontando-se apenas a área ocupada pelo veículo. Além disso,
apresenta-se a carga de multidão (p’), aplicada nos passeios.
É válido citar que tais cargas são fictícias, utilizadas com o objetivo de
considerar a ação de multidão e outros veículos mais leves ou mais afastados das
zonas onde as cargas produzem maiores esforços solicitantes com esquema de
carregamento mais cômodo para o cálculo.
Sendo assim, detalha-se na Tabela 41 os dados levados em consideração no
cálculo das cargas móveis.
Q 75 kN
p1, p2 5 kN/m²
p' 3 kN/m²
41). Dessa forma, ao calcular o coeficiente de impacto, dado por φ 1,4 0,007 ∗ l
1, podemos observar na Tabela 41 as lajes tomadas em dupla.
No que diz respeito as cargas móveis, têm-se a Tabela 43, sobre os parâmetros
utilizados para as cargas móveis, a partir da classe 45.
B 0,5 m
E 0,085 m
H 0,30 m
Dessa forma, têm-se a Tabela 44, referente aos dados de resumo a partir dos
estudos analisados.
Tabela 44 - Quadro-Resumo referente aos momentos não corrigidos para a Laje 2 e Laje 5
Momento/Ação Permanente Móvel
(kN.m/m) (kN.m/m)
Mym 7,88 17,56
Mxm 1,31 34,09
Mxe 8,07 -60,28
57
αB 1,077
α2 1,267
αC 1,121
t/a 0,37
lx/a 3,5
g 10,29 kN/m²
Q 75 kN
q 5 kN
φ 1,376
61
Em relação aos efeitos das cargas móveis, foram calculados os valores Vqx e
Vqy, sendo importante citar que mesmo que as lajes sejam quadradas, têm-se valores
diferentes para Vqx e Vqy, graças a direção do tráfego, uma vez que para uma dada
direção o veículo- tipo tem três fileiras de rodas, enquanto na outra tem duas fileiras.
Vqx = 159,98 kN/m
Vqy = 160,06 kN/m
Somatório dos Efeitos das Cargas totais - Laje 3 e Laje 4 (Esforço Cortante):
5.4 Cálculo da influência dos balanços (L1 e L6) sobre a laje principal
Pp 22,03125 kN/m
Ppav 7,191 kN/m
Precap 7,050 kN/m
Sobrecarga 2 kN/m
g distribuído 38,272 kN/m
e 0,150 M
h 1,000 M
ɣ concreto 25,000 KN/m³
q 3,750 KN
63
Figura 51 – (a) Carga permanente distribuída e carga concentrada (guarda corpo), (c)
esforço cortante devido as cargas e (c) momento fletor devido as cargas.
É válido citar que foram definidas as bitolas adotadas para cada situação em
função da área calculada, a qual deve ser maior que área mínima definida, sendo
então estabelecidos os espaçamentos, número de barras ferros e, quando necessário,
o comprimento de ancoragem, a fim de definir a bitola adotada com o objetivo de
garantir que a área necessária seja suprida.
Para a definição da necessidade ou não de ancoragem, foram utilizadas as
equações a seguir, no caso do valor de lb necessário for menor que o lb, adota-se
gancho.
Meio da Placa
Posição
Direção X
Md (tf*m/m) -234
b(cm) 100
h(cm) 25
фl (mm) 20
d(cm) 23
m 0,291
w 0,354
As,nec (cm2/m) 28,435
As/10 30
фadotado (mm) 16
número de ferros/m 14,14
Espaçamento (cm) 7,5
As(cm²/m) 26,808
número de ferros 297
Número
Asw/s Asw/s
Vsmáx Vsmín bw d Vc=Vc0 σsw+ σsw- Δfsd,fad Diâmetro de Espaçamento
Seção Kfad adotado barras das barras
adotado corrigido (cm) por (cm)
(kN) (kN) (m) (m) (kN) (cm²/m) (Mpa) (Mpa) (MPa) (cm²/m) metro
Armadura de Pele
bw h As,pele Nº barras
Seção Diâmetro Nº barras Espaçamento
c.lado
(m) (m) Ø (cm) (cm²)
1 0,6 1,7 0,63 10,2 32 16 8
2 0,6 1,7 0,63 10,2 32 16 8
3 0,6 1,7 0,63 10,2 32 16 8
4 0,6 1,7 0,63 10,2 32 16 8
5 0,6 1,7 0,63 10,2 32 16 8
6 0,6 1,7 0,63 10,2 32 16 8
7 0,6 1,7 0,63 10,2 32 16 8
8 0,6 1,7 0,63 10,2 32 16 8
9 0,6 1,7 0,63 10,2 32 16 8
10 0,6 1,7 0,63 10,2 32 16 8
11 0,6 1,7 0,63 10,2 32 16 8
12 0,6 1,7 0,63 10,2 32 16 8
13 0,6 1,7 0,63 10,2 32 16 8
14 0,6 1,7 0,63 10,2 32 16 8
15 0,6 1,7 0,63 10,2 32 16 8
Fadiga do Estribo
Asw/s Δfsd,fa Asw/s Diâmetro Número Espaçamento
Vsmáx Vsmín bw d Vc=Vc0
adotado
σsw+ σsw- Kfa corrigido Espaçamento Comprimento
seção d adotado de barras das barras
d (cm) (cm)
(kN) (kN) (m) (m) (kN) (cm²/m) (Mpa) (Mpa) (MPa) (cm²/m) (cm) por metro (cm)
0,4 1,5
5,10
1 -194,61 -22,60 4 3 584,97 5,10 0,00 0,00 105,00 1,00 1,00 3,25 30
20 170
0,4 1,5
5,10
2 -268,56 -61,60 4 3 584,97 5,10 0,00 0,00 105,00 1,00 1,00 3,25 30
0,4 1,5 266,8
12,95
3 -479,78 -33,25 4 3 584,97 5,10 1 0,00 105,00 2,54 1,00 8,25 12
10 345
0,4 1,5
5,10
4 -77,35 277,64 4 3 584,97 5,10 0,00 0,00 105,00 1,00 1,00 3,25 30
0,4 1,5
5,10 20 350
5 -133,20 133,20 4 3 584,97 5,10 0,00 0,00 105,00 1,00 1,00 3,25 30
0,4 1,5
5,10
6 -277,64 77,35 4 3 584,97 5,10 0,00 0,00 105,00 1,00 1,00 3,25 30
10 345
0,4 1,5 266,8
12,95
7 33,25 479,78 4 3 584,97 5,10 0,00 1 105,00 2,54 1,00 8,25 12
0,4 1,5
5,10
8 61,60 268,56 4 3 584,97 5,10 0,00 0,00 105,00 1,00 1,00 3,25 30
20 170
0,4 1,5
5,10
9 22,60 194,61 4 3 584,97 5,10 0,00 0,00 105,00 1,00 1,00 3,25 30
73
Armadura de Pele
bw h Diâmetro As,pele Nº barras Espaçamento
Seção Nº barras Espaçamento
(m) (m) Ø (cm) (cm²) c.lado Correto
Fadiga do Estribo
Asw/s Asw/s Diâmetro Número de Espaçamento
Vsmáx Vsmín bw d Vc=Vc0
adotado
σsw+ σsw- corrigido Comprimento
seção Δfsd,fad Kfad adotado barras por das barras Espaçamento
(cm)
(kN) (kN) (m) (m) (kN) (cm²/m) (Mpa) (Mpa) (cm²/m) (cm) metro (cm)
(MPa)
1 909,71 143,30 0,26 1,53 345,66 9,42 568,29 0,00 105,00 5,41 50,96 1,60 12,67 7 5 175
2 578,01 -20,65 0,26 1,53 345,66 3,88 758,58 0,00 105,00 7,22 28,02 1,60 6,97 14
3 269,55 -269,55 0,26 1,53 345,66 3,01 233,17 233,17 105,00 1,00 3,01 1,60 0,75 133 10 350
4 20,65 -578,01 0,26 1,53 345,66 3,88 0,00 758,58 105,00 7,22 28,02 1,60 6,97 14
5 -143,30 -909,71 0,26 1,53 345,66 9,42 0,00 568,29 105,00 5,41 50,96 1,60 12,67 7 5 175
75
Armadura de Pele
bw h Diâmetro As,pele Nº barras
seção Espaçamento Correto Espaçamento
(m) (m) Ø (cm) (cm²) cada lado
As,sup As,inf As,sup As,inf Diâmetro Diâmetro Nº barras Nº barras As,sup As,inf
Seção
(cm²) (cm²) corr (m²) corr (m²) Ø (cm) Ø (cm) As,sup As,inf real (m²) real (m²)
Fadiga do Estribo
Asw/s
Vc=Vc Asw/s Número
Vsmáx Vsmín bw d adota σsw+ σsw- Δfsd,fa Diâmetro Espaçament
0 Kfa corrigido de barras
seção do d adotado o das barras Espaçamento Comprimento
d por
(cm²/ (cm) (cm)
(kN) (kN) (m) (m) (kN) (Mpa) (Mpa) (cm²/m) metro
m) (MPa)
1 1039,23 160,80 0,26 1,53 345,66 11,58 543,40 0,00 105,00 5,18 59,92 1,60 14,90 6 5 140
2 656,04 -22,65 0,26 1,53 345,66 5,18 677,23 0,00 105,00 6,45 33,42 1,60 8,31 12
3 303,75 -303,75 0,26 1,53 345,66 3,01 315,62 0,00 105,00 3,01 9,05 1,60 2,25 44 10 420
4 22,65 -656,04 0,26 1,53 345,66 5,18 0,00 677,23 105,00 6,45 33,42 1,60 8,31 12
5 -160,80 -1039,23 0,26 1,53 345,66 11,58 0,00 543,40 105,00 5,18 59,92 1,60 14,90 6 5 140
77
Armadura de Pele
bw h Diâmetro As,pele Nº barras
seção Nº barras Adotando Espaçamento
(m) (m) Ø (cm) (cm²) c.lado
7 PILAR
8 VERIFICAÇÃO DE FLECHA
𝑀 2676,90 𝐾𝑁. 𝑚
𝛼∗𝐹 ∗𝐼
𝑀
𝑦
Caso 𝑀 𝑀 , deve-se calcular a rigidez equivalente devido a redução de
inércia
𝑀 𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑀 𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎çã𝑜
𝛼 1,5 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑒çõ𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠
𝐹 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 𝑎 𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜
𝐼 𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑒𝑟𝑐𝑖𝑎
𝑦 𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝐶𝐺 à 𝑓𝑖𝑏𝑟𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑑𝑎
𝐸. 𝐼 𝐸 ∗𝐼 1- ∗𝐼
∗
𝐼 𝛼 ∗𝐴 ∗ 𝑥 𝑑 𝛼 1 ∗𝐴 ∗ 𝑥 𝑑 ²
𝑎 𝑎 4∗𝑎 ∗𝑎
𝑥
2∗𝑎
5 𝑝∗𝐿
𝛿 ∗
384 𝐸. 𝐼
b) Verificação de flecha limite
Elemento Wk (mm)
Longarina 0,146
Transversinas T1 e T5 0,006
Transversinas T2 e T4 0,083
Transversina T3 0,012
86
10 REFERÊNCIAS
ABNT. NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto: Procedimento. Brasil, 2004. 225
p.