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Análise Estrutural I

IESACRE
Engenharia Civil
5º Período
01/2018
Marcel Magalhães Lima, Esp.
Aula 2
Esforços Simples
Esforços atuantes em estruturas espaciais
Conforme a resultante das forças por um lado da seção:
• N – Esforço Normal: Forças de um lado da seção atuantes na
direção normal à seção;
• Qy – Esforço Cortante em y: Forças de um lado da seção atuantes
sobre o plano da seção na direção do eixo y;
• Qz – Esforço Cortante em z: Forças de um lado da seção atuantes
sobre o plano da seção na direção do eixo z;
Esforços Simples
Esforços atuantes em estruturas espaciais
Conforme a resultante do momento das forças por um lado da
seção:
• T – Momento Torçor: Momentos de forças atuando em um lado
da seção que causam a rotação em torno do eixo normal à seção;
• Mz – Momento Fletor em z: Momentos de forças atuando em um
lado da seção que causam a rotação sobre o plano da seção em
torno do eixo z;
• My – Momento Fletor em y: Momentos de forças atuando em
um lado da seção que causam a rotação sobre o plano da seção
em torno do eixo y;
Esforços Simples
Exemplo 1 – Esforços na seção S
Exemplo 1 – Esforços na seção S
Esforço normal: N = -2t (comprime a seção);
Esforço cortante: Qy = 1t;
Qz = -4t;
Momento torçor: T = -12tm;
Momento fletor: My = 8tm, tracionando as fibras de cima;
Mz = 8tm, tracionando as fibras da frente.
Exemplo 1 – Esforços na seção S
My e Mz:
Esforços simples em estruturas planas
carregadas no próprio plano
3 esforços atuantes nesses casos:
• Esforço normal;
• Esforço cortante;
• Momento fletor.
Esforços simples em estruturas planas
carregadas no próprio plano
Convenção de sinais:
• Esforço normal: é positivo quando traciona a seção, e negativo
quando comprime a seção;
• Esforço cortante: é positivo quando, calculado pelas forças da
esquerda, for voltado para cima, ou, quando calculado pelas
forças da direita, for voltado para baixo;
• Momento fletor: é positivo quando tracionar as fibras inferiores
da estrutura.
Esforços simples em estruturas planas
carregadas no próprio plano
Convenção de sinais:
Esforços simples em estruturas planas
carregadas no próprio plano
Forças atuantes
pela esquerda Q
M

N
Direita
+
Esforços simples em estruturas planas
carregadas no próprio plano
Forças atuantes
pela direita
Q
M

Esquerda
N +
Exercício 1 – Obter os esforços simples
atuantes nas seções S1 e S2
Exercício 2 – Obter os esforços simples
atuantes na seção S
Cargas
Carga concentrada:
Carga aplicada em uma áreas tão pequenas que podem ser
consideradas nulas.
Cargas
Carga distribuída:
O carregamento é distribuído e contínuo ao longo de um trecho do
elemento estrutural.
Cargas
Carga distribuída:
O carregamento é distribuído e contínuo ao longo de um trecho do
elemento estrutural.
A resultante de um carregamento distribuído é igual à área
compreendida entre a linha que define este carregamento e o eixo
da barra sobre a qual está aplicado, sendo o seu ponto de
aplicação o centro de gravidade da referida área.
As formas encontradas mais comuns sãos as retangulares e as
triangulares.
Cargas
Carga distribuída:
Cargas
Carga distribuída:
D.q/2 q

D/3

D
Exercício 3 – Obter as reações de apoio e
esforços atuantes na seção S
Cargas
Carga-momento:
Uma estrutura também pode estar solicitada a uma carga-
momento, que ocorrem mais raramente como carregamento.
Exercício 4 – Obter as reações de apoio
Vigas Isostáticas
• Diagrama de momento fletor: O momento fletor é positivo
quando tracionar as fibras inferiores da viga. Sempre será
desenhado do lado das fibras por ele tracionadas.
• Diagrama de esforço cortante: é positivo quando, calculado
pelas forças da esquerda, der para cima (ou, quando calculado
pelas forças da direita, der para baixo).
Vigas Isostáticas – Carga concentrada
Exercício 5 – Obter os diagramas solicitantes
para a viga abaixo
Vigas Isostáticas – Carga uniformemente
distribuída
Vigas Isostáticas – Carga uniformemente
distribuída
Sob carga uniformemente distribuída, o diagrama de momentos
fletores é parabólico de 2º grau e o diagrama de esforço cortante é
retilíneo.
Vigas Isostáticas – Carga triangular
Vigas Isostáticas – Carga triangular
O diagrama de esforços cortantes é parabólico do 2º grau e o
diagrama de momentos fletores é parabólico do 3º grau.
Para auxiliar o traçado do DMF:
Tabela I – Funções ω
Tabela I – Funções ω
Vigas Isostáticas

Para o caso de carregamento


indicado, a solução é obtida
empregando-se o princípio da
superposição de efeitos.
Vigas Isostáticas – Carga-momento

Na seção de aplicação de
uma carga-momento
numa viga, o diagrama de
momentos fletores sofre
uma descontinuidade, no
seu sentido
Vigas Isostáticas
Caso geral do carregamento:
Para traçar o diagrama de momentos fletores numa viga
submetida a um carregamento qualquer, basta marcar os
momentos fletores nos pontos onde muda a lei de variação do
carregamento, liga-los por segmentos de retas e, a partis da linha
assim obtida, pendurar, perpendicularmente ao eixo da viga, os
diagramas de viga biapoiada para cada uma das cargas distribuídas
atuantes, em seus respectivos trechos.
Exercício 5 – Obter os diagramas (DMF e DEC)
para o caso abaixo
Exercício 6 – Obter os diagramas (DMF e DEC)
para o caso abaixo
Exercício 6 – Resolução

෍ 𝑀𝐴 = 0
2𝑥3
𝑉𝐵 𝑥 16 − 1 𝑥 4 𝑥 2 − 1 𝑥 6 − 𝑥 10 − 4 = 0
2
48
16𝑉𝐵 = 8 + 6 + 30 + 4 → 𝑉𝐵 = → 𝑉𝐵 = 3 𝑡
16
2𝑥3
෍𝑌 = 0 𝑉𝐴 + 𝑉𝐵 − 1 𝑥 4 − 1 − = 0 → 𝑉𝐴 = −3 + 4 + 1 + 3 → 𝑉𝐴 = 5 𝑡
2
Exercício 6 – Resolução

5t 3t

𝑀𝐶 = 5 𝑥 4 − 4 𝑥 2 → 𝑀𝐶 = 12 𝑚𝑡
𝑀𝐷 = 5 𝑥 6 − 4 𝑥 4 → 𝑀𝐷 = 14 𝑚𝑡
𝑀𝐸 = 5 𝑥 8 − 4 𝑥 6 − 1 𝑥 2 → 𝑀𝐷 = 14 𝑚𝑡
𝑀𝐹 = 5 𝑥 11 − 4 𝑥 9 − 1 𝑥 5 − 3 𝑥 1 → 𝑀𝐹 = 11 𝑚𝑡
𝑀𝐺𝑒𝑠𝑞 = 5 𝑥 13,5 − 4 𝑥 11,5 − 1 𝑥 7,5 − 3 𝑥 3,5 → 𝑀𝐺𝑒𝑠𝑞 = 3,5 𝑚𝑡
𝑀𝐺𝑑𝑖𝑟 = 3,5 + 4 → 𝑀𝐺𝑑𝑖𝑟 = 7,5 𝑚𝑡
Exercício 6 – Resolução
Exercícios propostos – Obter os diagramas
(momento e cortante) das estruturas abaixo
Exercícios propostos – Obter os diagramas
(momento e cortante) das estruturas abaixo

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