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RESISTÊNCIA DOS

MATERIAIS I

CP 01 – CONCEITOS
BÁSICOS

Prof. Eng. MSc Fabiano Moreira


fabiano.araujo@uninta.edu.br
1
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS:

✓ Definição: é um ramo da mecânica que estuda as relações


entre cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a
intensidade das forças internas que atuam dentro do corpo,
esse assunto também envolve:
• Cálculo das deformações de um corpo.
• Estabilidade quando sujeito a forças externas.

✓ Primeiramente, determina-se as forças que agem sobre os


elementos utilizando os princípios da estática.
✓ O tamanho dos elementos, sua deflexão e estabilidade
dependem não só das cargas internas, mas também do tipo
de material de que são feitos (é importante a determinação
precisa e a compreensão fundamental do comportamento
do material). 2
CONCEITOS BÁSICOS:

Continuidade Física: A matéria apresenta uma estrutura


contínua, ou seja, são desconsiderados todos os vazios e
porosidades.

Homogeneidade: O material apresenta as mesmas


características mecânicas elásticas e de resistência em todos os
pontos.

Isotropia: O material apresenta as mesmas características


mecânicas elásticas em todas as direções no ponto.
Ex: As madeiras apresentam, nas direções das fibras,
características mecânicas e resistentes distintas daquelas em
direção perpendicular e portanto não são consideradas um
material isótropo. 3
PRINCÍPIOS DA ESTÁTICA:

✓ Cargas externas: força de superfície e força de corpo.

4
PRINCÍPIOS DA ESTÁTICA:

✓ Reações de apoio:

• As forças de superfície que se desenvolvem nos apoios ou


pontos de contato entre corpos são chamadas reações. Ver a
tabela que segue.

• Se o apoio impedir a translação em uma determinada


direção, então uma força deve ser desenvolvida no
elemento naquela direção. Da mesma forma se o apoio
impedir a rotação, um momento deve ser exercido no
elemento.

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PRINCÍPIOS DA ESTÁTICA:

✓ Reações de apoio: Apoios comuns em problemas bidimensionais

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PRINCÍPIOS DA ESTÁTICA:

✓ Reações de apoio: apoio simples do 1º gênero

7
PRINCÍPIOS DA ESTÁTICA:

✓ Reações de apoio: apoio simples do 2º gênero

8
PRINCÍPIOS DA ESTÁTICA:

✓ Reações de apoio: engaste

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PRINCÍPIOS DA ESTÁTICA:

✓ Equações de equilíbrio: o equilíbrio de um corpo exige:

• equilíbrio de forças para impedir a translação ou


movimento acelerado;
෍𝑭 = 0

• equilíbrio de momentos para impedir a rotação.


෍ 𝑴𝑜 = 0

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PRINCÍPIOS DA ESTÁTICA:

✓ Equações de equilíbrio: Os vetores força e momento


podem ser decompostos em componentes:

σ 𝐹𝑥 = 0 σ 𝐹𝑦 = 0 σ 𝐹𝑧 = 0

σ 𝑀𝑥 = 0 σ 𝑀𝑦 = 0 σ 𝑀𝑧 = 0

✓ Caso as forças aplicadas sejam coplanares (plano 𝑥 − 𝑦):

σ 𝐹𝑥 = 0 σ 𝐹𝑦 = 0 σ 𝑀𝑍 = 0

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PRINCÍPIOS DA ESTÁTICA:

✓ Diagrama de corpo livre:


• Especifica as forças conhecidas e desconhecidas que atuam
sobre o corpo. Sua correta representação permite aplicar
com sucesso as equações de equilíbrio da estática.

✓ Cargas resultantes internas:


• São forças e momentos resultantes que agem no interior de
um corpo e que são necessários à sua integridade quando
submetido a cargas externas.
• É umas das mais importantes aplicações da estática na
análise de problemas de resistência.
• Usa-se o metodo das seções.

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MÉTODO DAS SEÇÕES:

faz-se uma seção ou “corte” imaginário no ponto onde


as cargas internas deverão ser determinadas. Em seguida,
separa-se as duas partes e o diagrama de corpo livre é
desenhado em uma das partes.

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MÉTODO DAS SEÇÕES:

Desenha-se o diagrama de
corpo livre;

As forças internas
representam os efeitos do
material superior agindo
no inferior;

As forças têm distribuição


desconhecidas.

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MÉTODO DAS SEÇÕES:

Usa-se as equações de equilíbrio


para relacionar as forças
externas sobre o corpo com a
força (𝐅𝑅 ) e o momento (𝐌𝑅𝑜 )
resultantes da distribuição.

𝐅𝑅 não depende da localização


do ponto “O”, ao contrário de
𝐌𝑅𝑜 .

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MÉTODO DAS SEÇÕES:

𝐹𝑍 𝑀𝑍

𝐹𝑌 𝑀𝑌

𝐹𝑋 𝑀𝑋

16
MÉTODO DAS SEÇÕES:

Componetes de 𝐅𝑅 e 𝐌𝑅𝑜 que agem normal ou


perpendicularmente à area seccionada. Há quatro tipos:

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MÉTODO DAS SEÇÕES:

Força normal (N): Age perpendicularmente à área. Se


desenvolve sempre que as cargas externas tendem a empurrar
ou puxar dois seguimentos.

18
MÉTODO DAS SEÇÕES:

Força de cisalhamento (V): encontra-se no plano da área. É


desenvolvida quando as cargas externas tendem a provocar um
deslizamento de um dos seguimentos do corpo sobre o outro.

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MÉTODO DAS SEÇÕES:

Momento de torção ou torque (T): É desenvolvido quando


as cargas externas tendem a torcer um seguimento do corpo em
relação ao outro.

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MÉTODO DAS SEÇÕES:

Momento fletor (M): É causado pelas cargas externas que


tendem a fletir o corpo em torno de um eixo que se encontra
no plano da área.

21
MÉTODO DAS SEÇÕES:

Cargas coplanares: Seja um corpo submetido a um sistema


de forças coplanares:

22
MÉTODO DAS SEÇÕES:

Cargas coplanares: Haverá na seção apenas componentes de


força normal, de cisalhamento e momento fletor.

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PROCEDIMENTO DE ANÁLISE:

1 - Diagrama de corpo livre:


• Matenha todos os carregamentos em suas posições exatas
e, então, trace uma seção imaginária (perpendicular) que
passa pelo ponto desejado;

• Desenhe o diagrama de corpo livre de um dos seguimentos


cortados (indique N, V, M e T, no centro geométrico). Se
existirem apenas forças coplanares, então, somente N, V e
M agem no centroide.

• Defina os eixos coordenados com origem no centroide e


mostre as componentes dos carregamentos internos
resultantes.
24
PROCEDIMENTO DE ANÁLISE:

2 - Aplicar equações de equilíbrio:

• Os momentos gerados na seção devem ser somados, isso


elimina as forças desconhecidas N e V.

• Se o valor encontrado for negativo significa que o sentido


inicialmente adotado deve ser invertido.

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EXEMPLO 1:

Determine as cargas internas resultantes que agem na seção


transversal em C da viga mostrada na figura abaixo.

26
EXEMPLO 1: RESOLUÇÃO 1
𝑤𝑐

𝑤𝑐 6𝑚 6𝑚 180𝑁
= → 𝑤𝑐 = 180𝑁/𝑚 𝐹 = 𝑤𝑐 . →𝐹= . 3𝑚 → 𝐹 = 540𝑁
270𝑁/𝑚 9𝑚 2 𝑚

෍ 𝐹𝑥 = 0 → 𝑁𝑐 = 0 ෍ 𝐹𝑦 = 0 → 𝑉𝑐 − 540𝑁 = 0 → 𝑉𝑐 = 540𝑁

+ ෍ 𝑀𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐶 = 0 → 𝑀𝑐 + 540𝑁 . 2𝑚 = 0 → 𝑀𝑐 = −1080𝑁. 𝑚

27
EXEMPLO 1: RESOLUÇÃO 2

28
EXEMPLO 2:

Determine as cargas resultantes internas que agem na seção


transversal em C do eixo de máquina mostrado abaixo. O eixo
está apoiado em mancais em A e B, que exercem somente
forças verticais no eixo.

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Etapa 1: Reação em A

+ ෍ Mponto B = 0 → −AY ∗ 0,4m + 120N ∗ 0,125m − 225N ∗ 0,1m = 0


−AY ∗ 0,4m + 15Nm − 22,5Nm = 0
−AY ∗ 0,4m − 7,5Nm = 0
7,5Nm
AY = − = −18,75N
0,4m

30
Etapa 2: Aplicação das equações de equilíbrio
800N
= ∗ 0.05m
m

+ ෍ Fx = 0 → Nc = 0

+ ෍ Fy = 0 → −18,75N − 40N − Vc = 0 → Vc = −58,75N

+ ෍ Mponto_C = 0 → +18,75N ∗ 0,25m + 40N ∗ 0,025m + MC = 0


MC = −18,75N ∗ 0,25m − 40N ∗ 0,025m
MC = −5,7Nm
31
Etapa 1: Reação em B

+ ෍ MA = 0 → +BY ∗ 400mm − 120N ∗ 275mm − 225N ∗ 500mm = 0

BY ∗ 400 − 33000N − 112500N = 0


BY ∗ 400 − 145500N = 0
145500N
BY = = 363,75N
400
+AY + 𝐵𝑦 − 120𝑁 − 225𝑁 = 0 AY = −363,75N + 120𝑁 + 225𝑁
AY = −18,75𝑁 32
Etapa 2: Aplicação das equações de equilíbrio
800N
∗ 0,1m = 80N
m
𝑉𝑐
𝑁𝑐

𝑀𝑐

363,75N
+ ෍ Fx = 0 → 𝑁𝑐 = 0

+ ෍ Fy = 0 ⇒ −225N + 363,75N − 80𝑁 + 𝑉𝑐 = 0 → Vc = −58,75N

58,75𝑁
80N
+ ෍ Mponto_C = 0 →

+MC − 80𝑁 ∗ 50𝑚𝑚 + 363,75N ∗ 150mm − 225N ∗ 250mm = 0

MC − 4000Nmm + 54562,5Nmm − 56250Nmm = 0 5,7Nm


MC − 5687,5𝑁𝑚𝑚 = 0
33
MC = +5687,5Nmm = 5,7Nm 363,75N
Resultado final

80N

58,75𝑁
58,75𝑁 5,7Nm
5,7Nm

34

363,75N
EXEMPLO 3:

Determine as cargas resultantes internas que agem na seção


transversal em C do guindaste abaixo se o motor estiver
levantando a carga W de 2.000 N com velocidade constante.

35
Interpretação:

2000𝑁
2000𝑁

𝑁
𝑉𝑀

2000𝑁 2000𝑁

36
EXEMPLO 3: RESOLUÇÃO
125 mm W = 2000N
+ ෍ Fx = 0 → +2000N + Nc = 0 →

Nc = −2000N
1m

+ ෍ Fy = 0 → −2000N − VC = 0

VC = −2000N

+ ෍ Mponto_C = 0
W = 2000N
+2000N ∗ 1,125m − 2000N ∗ 0,125m + MC = 0

+2000N ∗ 1,125m − 0,125m + MC = 0


MC = −2000𝑁𝑚

37
Resultado final:

2000𝑁
2000𝑁
2000𝑁𝑚

2000𝑁
2000𝑁

38
EXEMPLO 4:

Determine as cargas resultantes internas que agem na seção


transversal em G da viga de madeira abaixo. Considere que as
articulações A, B, C, D e E estejam acopladas por pinos.

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Diagrama de corpo livre
N FAB

1m

𝐹𝐵𝐶
1500𝑁

𝑅3

600𝑁 3𝑚
∗ = 900𝑁 𝑅2
𝑚 2
40
EXEMPLO 4: Cálculo das reações internas
N FAB = 7750N

x
FAB_x
1m
FAB_y

+ ෍ Fx = 0 → NG + FAB_x = 0 → NG = −FABx = −6200N

+ ෍ Fy = 0 → −VG − 1500N + FABy = 0 → VG = −1500N + 4650N = +3150N

+ ෍ Mponto_G = 0 → 1500N ∗ 1m − 4650N ∗ 1m + MG = 0

MG = −1500N ∗ 1m + 4650N ∗ 1m

MG = +3150Nm
41
EXEMPLO 4: Cálculo da força FAB

FBC
FAB_x
5
3
FAB_𝑦 4
FAB
FBD

FAB_y
+ ෍ Fx = 0 → −FAB𝑥 + FBC = 0 → FAB𝑥 = +FBC = +6200N FAB
FAB_x
FAB 5 5 5
= → FAB = ∗ FABx → FAB = ∗ 6200N → FAB = 7750N
FAB_x 4 4 4
FAB 5 3
= → FAB_y = ∗ 7750N → FAB_y = 4650N
FAB_y 3 5
42
Cálculo da reação de apoio FBC

+ ෍ Mponto_E = 0

1500N ∗ 5m + 900N ∗ 2m − FBC ∗ 1,5m = 0


FBC ∗ 1,5m = +1500N ∗ 5m + 900N ∗ 2m
FBC = +6200N
1500 N

|_____2m_____|

600N 3m
R= ∗ = 900N
m 2 43
Resultado final

N FAB = 7750N

3150Nm
6200N

1m 3150N

44
EXEMPLO 5:

Determine as cargas resultantes internas que agem na seção


transversal em B do cano mostrado abaixo. A massa do cano é
2 kg/m.
𝑧

𝐹𝑧_𝐴 = 50𝑁 19,62𝑁


∗ 0, 5𝑚 = 9,8𝑁
𝑚
𝑀𝑥_𝐴 = 50𝑁

𝑦
𝜌 = 2𝑘𝑔 ∗ 9,81𝑚/𝑠 2 /𝑚

𝜌 = 19,62𝑁/𝑚
19,62𝑁
∗ 1,25𝑚 = 24,5𝑁
𝑚 45
Diagrama de corpo livre com os carregamentos internos
𝑀𝑧_𝐵
+ ෍ 𝑀𝑧 = 0
+ ෍ 𝐹𝑥 = 0 ⇒ +𝐹𝑥_𝐵 = 0 𝑀𝑦_𝐵 𝐹𝑧_𝐵
𝑀𝑧_𝐵 = 0 𝐹𝑦_𝐵
+ ෍ 𝐹𝑦 = 0 ⇒ +𝐹𝑦_𝐵 = 0

𝐹𝑥_𝐵
+ ෍ 𝐹𝑧 = 0 ⇒ −50𝑁 − 9,8𝑁 − 24,5𝑁 + 𝐹𝑧𝐵 = 0 𝑀𝑥_𝐵
𝐹𝑧𝐵 = +84,3𝑁 9,8𝑁

+ ෍ 𝑀𝑥 = 0

⇒ +70𝑁. 𝑚 − 50𝑁. 0,5𝑚 − 24,5𝑁. 0,5𝑚


− 9,8𝑁. 0,25𝑚 + 𝑀𝑥𝐵 = 0 ⇒
𝑀𝑥𝐵 = −30,3𝑁. 𝑚 24,5𝑁

+ ෍ 𝑀𝑦 = 0 ⇒ −50𝑁. 1,25𝑚 − 24,5𝑁. 0,625𝑚 + 𝑀𝑦𝐵 = 0 ⇒ 𝑀𝑦𝐵 = +77,8𝑁. 𝑚

46
Diagrama de corpo livre com os carregamentos internos

84,3𝑁
77,8𝑁

30,3𝑁

9,8𝑁

24,5𝑁

47
EXERCÍCIO 1:

Determine as cargas resultantes internas que agem sobre: (a)


seção a-a e (b) seção b-b. Cada seção está localizada no
centroide, ponto C

48
Cálculo das reações de apoio
FBX
600N
R X = 𝑅 . sin 45° =2545,6N R= ∗ 6m
m
R Y = 𝑅 . cos 45° =2545,6N R = 3600N
RX
𝑥
RY

𝑥
FAX
62 m2 = x 2 + x²
FAY
62 m2 = 2x 2 ⇒x= 62 𝑚2 /2 = 3 2𝑚

+ ෍ Fy = 0 ⇒ −R Y + FAY = 0 ⇒ FAY = 𝑅 . cos 45° = 2545,6𝑁

+ ෍ Mponto_B = 0 ⇒ −R . 3m + FAY . 𝑥 − FA𝑋 . 𝑥 = 0


−3600N . 3m + 3600𝑁 . cos 45° . 3 2𝑚
FA𝑋 = =0 49
3 2𝑚
2545,6𝑁 2545,6𝑁
FY FY

600𝑁 6𝑚
FY = . = 1800𝑁
𝑚 2
1800𝑁
FY = 𝑅 cos 45° ⇒ 𝑅 = = 2545,6𝑁
cos 45

50
corte b b

rX = 𝑟 . sin 45
M C
rY = 𝑟 . cos 45 600𝑁
N 𝑟= . 2m
m
rX 𝑟 = 1200𝑁
y
rY
x
FAY
𝑥

𝑥
+ ෍ Fx = 0 ⇒ N = −𝑟 .
2
2 22 m2 = x 2 + x²
+ ෍ Fy = 0 ⇒ C = 𝑟 . − FAY
2 22 m2 = 2x 2 ⇒ x = 22 𝑚2 /2 = 2𝑚

+ ෍ Mponto_C = 0 ⇒ −𝑟 ∗ 1m + FAY ∗ x + M = 0 ⇒ M = r 𝑚 − FAY . 2𝑚


51
Seção aa
2
FAY Y = FAY .
2

x
FAY Y FAY X

y FAY

2
+ ෍ Fx = 0 ⇒ N + FAY X = 0 ⇒ N = −FAY X = −FAY .
2
2
+ ෍ Fy = 0 ⇒ C − r + FAY Y = 0 ⇒ 𝐶 = r − FAY Y = r − FAY .
2
+ ෍ Mponto_C = 0 ⇒ M − r . 1m + FAY Y . 2m = 0 ⇒ M = r 𝑚 − FAY Y . 2m
52
Seção aa
2
FAY Y = FAY .
2

x
FAY Y FAY X

y FAY

2
+ ෍ Fx = 0 ⇒ N + FAY X = 0 ⇒ N = −FAY X = −FAY .
2
2
+ ෍ Fy = 0 ⇒ C − r + FAY Y = 0 ⇒ 𝐶 = r − FAY Y = r − FAY .
2
+ ෍ Mponto_C = 0 ⇒ M − r . 1m + FAY Y . 2m = 0 ⇒ M = r 𝑚 − FAY Y . 2m
53
EXERCÍCIO PROPOSTO:

54
Reações de apoio na direção de y.

+ ෍ Fy = 0

𝑅yb + 𝑅y𝑎 + 560𝑁 = 0


𝑅yb

𝑅z𝑏 + ෍ MZ−B = 0 ⇒

𝑅ya . 1,4m + 400N . 0,7m + 160N . 0,4m = 0

𝑅ya 𝑅ya = −291,4N

𝑅za

55
Reações de apoio na direção de z.

+ ෍ Fz = 0

𝑅zb + 𝑅z𝑎 + 800𝑁 = 0


𝑅yb

𝑅z𝑏 + ෍ My−B = 0 ⇒

𝑅za . 1,4m − 800N . 1,1m = 0

𝑅ya 𝑅za = 628,6N

𝑅za

56
Cargas internas

+ ෍ Fx = 0 ⇒ N = 0

𝑇
+ ෍ F𝑦 = 0 ⇒ Cy = 291,4N
𝑁
𝐶𝑦
291,4N + ෍ F𝑧 = 0 ⇒ Cz + 628,6N − 800N = 0
𝐶𝑧
𝑀𝑦 Cz = +171,4N
𝑀𝑧

628,6N + ෍ Mx−C = 0 ⇒ T = 0

+ ෍ Mz−C = 0 + ෍ My−C = 0

+291,4𝑁 . 0,5𝑚 + 𝑀z = 0 +628,6𝑁 . 0,5𝑚 − 800𝑁 . 0,2𝑚 + 𝑀y = 0


𝑀z = −145,7𝑁𝑚 𝑀y = −628,6𝑁 . 0,5𝑚 + 800𝑁 . 0,2𝑚

𝑀y = −154,3𝑁𝑚
57 57
Resultado final

171,4𝑁

291,4𝑁
291,4N
154,3𝑁𝑚
145,7𝑁𝑚

628,6N

58 58
EXERCÍCIOS PROPOSTOS:
Questões: 1.1; 1.2; 1.3; 1.5; 1.6/7; 1.8; 1.10; 1.11; 1.15/16; 1.18/19;
1.25; 1.27; 1.30 do livro do Resistência dos Materiais – Hibbeler –
7ª edição.

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