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ESTRUTURAS DE AÇO

Professor: Davi Felipe Borgueti


E-mail: davi.borgueti@uni9.pro.br
CONVERSÃO DE UNIDADES
– Unidades de Comprimento
Metro (m)
Centímetro (cm) → 1𝑐𝑚 = 10−2 𝑚
Milímetro (mm) → 1𝑚𝑚 = 10−3 𝑚
Quilômetro (km) → 1𝑘𝑚 = 103 𝑚 = 105 𝑐𝑚 = 106 𝑚𝑚
– Unidades de Massa
Quilograma (kg)
Grama (g) → 1𝑔 = 10−3 𝑘𝑔
Tonelada (ton) → 1𝑔 = 103 𝑘𝑔 = 106 𝑔
– Unidades de Tempo
Segundo (s)
Minuto (min.) → 1𝑚𝑖𝑛 = 60 𝑠
Hora (h) → 1ℎ = 60 𝑚𝑖𝑛 = 3600 𝑠
CONVERSÃO DE UNIDADES
– Unidade de Força
Newton (N)
Newton (N) → 1𝑁 = 1kg. m/s²
QuiloNewton (kN) → 1𝑘𝑁 = 103 N
Tonelada-força (tf) → 1𝑡𝑓 = 10 𝑘𝑁
MegaNewton (MN) → 1𝑀𝑁 = 103 𝑘𝑁 = 106 𝑁
– Unidade de Medição
QuiloNewton por m² (kN/m²)
Gigapascal (GPa) → 1𝐺𝑃𝑎 = 106 kN/m²
Megapascal (MPa) → 1𝑀𝑃𝑎 = 103 kN/m²
QuiloNewton/cm² (kN/cm²) → 1𝑘𝑁/𝑚² = 10−4 kN/cm²
Megapascal (MPa) → 1𝑀𝑃𝑎 = 1.10−1 kN/cm²
Tonelada/m² → 1 tf/m² = 10 kPa
SISTEMAS ESTRUTURAIS
TRELIÇAS ISOSTÁTICAS
➢ Treliça é toda estrutura constituída de barras ligadas entre si nas
extremidades.

▪ O ponto de encontro das barras é chamado de nó da treliça


▪ Os esforços externos são aplicados unicamente nos nós

▪ Denomina-se treliça plana, quando todas as barras de uma treliça estão em um


mesmo plano

▪ Para se calcular uma treliça plana isostática deve-se :


a) Determinar as reações de apoio;
b) Determinar as forças nas barras.
Sistemas Estruturais
Sistemas articulados planos
SISTEMAS ESTRUTURAIS
TRELIÇAS ISOSTÁTICAS
➢ Atingem vãos livres até 30 m. Acima de 30m utilizar arcos treliçados.
Genericamente h = 1/15 do vão
SISTEMAS ESTRUTURAIS
TRELIÇAS ISOSTÁTICAS
➢ Atingem vãos livres até 30 m. Acima de 30m utilizar arcos treliçados.
Genericamente h = 1/15 do vão
SISTEMAS ESTRUTURAIS
TRELIÇAS ISOSTÁTICAS
➢ Existem alguns tipos de calculo para determinação dos esforços nas barras,
como Método dos Nós, Método de Ritter ou Métodos das seções

➢ Para determinar os esforços internos nas barras das treliças plana, deve-se
ser verificada a condição de Isostática da treliça, sendo o primeiro passo.

➢ Posteriormente, calcular as reações de apoio e os esforços normais axiais


nos nós.
SISTEMAS ESTRUTURAIS
TRELIÇAS ISOSTÁTICAS
▪ A condição para que uma treliça de malhas triangulares seja isostática é:

2n=b+v
Onde:
• n = número de nós
• b = número de barras
• v = número de reações de apoio

▪ Os esforços nas barras das treliças podem ser resolvidos por métodos gráficos e
analíticos.

▪ Um dos vários processos analíticos usuais é o MÉTODO DO EQUILÍBRIO DOS


NÓS.
SISTEMAS ESTRUTURAIS
TRELIÇAS ISOSTÁTICAS
No Método do Equilíbrio dos Nós adota-se como convenção de sinais:
Sinais positivos

Sinais negativos

Apoios

– Para o estudo do equilíbrio dos corpos rígidos não bastam conhecer somente as
forças externas que agem sobre ele, mas também é necessário conhecer como
este corpo rígido está apoiado.
– Apoios ou vínculos são elementos que restringem os movimentos das
estruturas
SISTEMAS ESTRUTURAIS
TRELIÇAS ISOSTÁTICAS
➢ Os apoios são classificados em:
▪ Apoio móvel
• Impede movimento na direção normal
(perpendicular) ao plano do apoio;
• Permite movimento na direção paralela ao plano
do apoio;
• Permite rotação.

▪ Apoio fixo
• Impede movimento na direção normal ao plano do
apoio;
• Impede movimento na direção paralela ao plano
do apoio;
• Permite rotação.
SISTEMAS ESTRUTURAIS
TRELIÇAS ISOSTÁTICAS
➢ Os apoios são classificados em:
▪ Engastamento
• Impede movimento na direção normal
(perpendicular) ao plano do apoio;
• Impede movimento na direção paralela ao plano
do apoio;
• Impede rotação.

▪ As estruturas são classificadas em função do número de reações de apoio ou


vínculos que possuem.
▪ Cada reação constitui uma incógnita a ser determinada.
▪ Para as estruturas planas, a Estática fornece três equações fundamentais:
SISTEMAS ESTRUTURAIS
CARACTERÍSTICAS DAS FORÇAS
Decomposição das forças.
A decomposição é feita por trigonometria

𝐹𝑦
ത = 𝐹.
𝐹𝑥 ത 𝑐𝑜𝑠α𝐹𝑦ത = 𝐹. ത 𝑠𝑒𝑛α = 𝑡𝑔α

𝐹𝑥
A força 𝐹ത decomposta também pode ser chamada de
ത e 𝐹𝑦
resultante da soma vetorial de suas componentes 𝐹𝑥 ത
SISTEMAS ESTRUTURAIS
MÉTODO DOS NÓS
Quando calculamos os esforços, admitimos que as forças saem dos
nós e nos próximos nós usamos os resultados das forças do nó anterior
fazendo a troca de sinais.

Importante lembrar que somente o jogo de sinais deverão ser feitos


na equação dos nós, pois as forças das reações horizontais e verticais devem
ser inseridos na equação considerando-se exclusivamente os sinais que
possuem, ou seja, não fazer jogo de sinais para tais reações
EXERCÍCIO 1
1. Calcular os esforços em cada uma das barras da treliça abaixo:
EXERCÍCIO 1 - RESOLUÇÃO
50 kN 100 kN 50 kN
B C D
N3 N3 N5 N5

N4 N7
N1 N6 N8

2
N1 N6 N8
45°

45°
N4 N7
A N2 N2 N9 N9
E
F HE

RA RE
2 2
Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 1

Verificar se a treliça é uma estrutura isostática.

barras b = 9
nós n=6
reações v = 3

Conclusão: a treliça é uma estrutura isostática

Cálculo do ângulo de inclinação:


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 1

Cálculo das reações de apoio:


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 1

Cálculo das reações de apoio:

Cálculo das forças nas barras:


Iniciar a resolução pelo nó que tiver no máximo duas forças incógnitas.
As forças devem estar tracionando o nó (Como não se sabe a prioridade das forças nas
barras se são de tração ou de compressão, adotam-se como se fossem tracionadas).
Se o valor determinado for negativo, significa que a barra está comprimida, portanto, o
sentido da seta deve ser mudado.
Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 1

Cálculo das reações de apoio:


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 1

Cálculo das reações de apoio:


Sistemas Estruturais
Resolução
Exercício 1

Cálculo das reações de apoio:


Sistemas Estruturais
Resolução
Exemplo 1
Como a treliça é simétrica, com carregamentos
simétricos, os resultados das forças que agem nos
nós D e E são iguais às dos nós B e A,
respectivamente.
Portanto, não há necessidade de se calcular as
forças nos nós D e E.
EXERCÍCIO 1 - RESOLUÇÃO
1. RESPOSTA FINAL
BARRAS ESFORÇOS
N1 -100 COMPRESSÃO
N2 0
N3 -50 COMPRESSÃO
N4 70,71 TRAÇÃO
N5 -50 COMPRESSÃO
N6 -100 COMPRESSÃO
N7 70,71 TRAÇÃO
N8 -100 COMPRESSÃO
N9 0
EXERCÍCIO 2
2. Calcular as forças em cada barra da treliça "mão francesa" da figura.
EXERCÍCIO 2 - RESOLUÇÃO
RB

HB
B
N2
1

N1 N2
C 40 Kn
N3
N5 N7 20 Kn
1

N1 N3 N7
N5
D
HA A N4 N4 E N6 N6
2 2
Sistemas Estruturais
Resolução
Exemplo 2
Cálculo do ângulo de inclinação das
barras:
Sistemas Estruturais
Resolução
Exemplo 2

Cálculo das forças nas barras:


Sistemas Estruturais
Resolução
Exemplo 2

Cálculo das forças nas barras:


Sistemas Estruturais
Resolução
Exemplo 2

Cálculo das forças nas barras:


EXERCÍCIO 2 - RESOLUÇÃO
2. RESPOSTA FINAL
BARRAS ESFORÇOS
N1 10 TRAÇÃO
N2 22,4 TRAÇÃO
N3 -22,4 COMPRESSÃO
N4 -40 COMPRESSÃO
N5 0
N6 -40 COMPRESSÃO
N7 44,7 TRAÇÃO
EXERCÍCIO 3
3. Calcular as forças em cada barra da treliça "mão francesa" da figura.
EXERCÍCIO 3
3. Calcular as forças em cada barra da treliça "mão francesa" da figura.
EXERCÍCIO 3
32. Calcular as forças em cada barra da treliça "mão francesa" da figura.

80
෍ 𝐹 𝑥 = 0 → −𝐻𝐵 + 𝑁2 . cos 26,56 → 𝑁2 = = 89,43𝑘𝑁
𝑐𝑜𝑠26,56

෍ 𝐹 𝑦 = 0 → 𝑉𝐵 − 𝑁1 − 𝑁2 . 𝑠𝑒𝑛26,56 → 𝑁1 = 60 − 89,43. 𝑠𝑒𝑛26,56 = 20𝑘𝑁

−20
෍ 𝐹 𝑦 = 0 → 𝑁1 + 𝑁3 . 𝑠𝑒𝑛45 → 𝑁3 = = −28,28𝑘𝑁
𝑠𝑒𝑛45

෍ 𝐹 𝑥 = 0 → 𝐻𝐴 + 𝑁3 . 𝑐𝑜𝑠45 + 𝑁4 → 𝑁4 = −80 + 28,28. 𝑐𝑜𝑠45 = −60𝑘𝑁


EXERCÍCIO 3 - RESOLUÇÃO
3. RESPOSTA FINAL
BARRAS ESFORÇOS
N1 89,43 TRAÇÃO
N2 20 TRAÇÃO
N3 -28,28 COMPRESSÃO
N4 -60 COMPRESSÃO
N5 10 TRAÇÃO
N6 67,07 TRAÇÃO
N7 -22,36 COMPRESSÃO
N8 -40 COMPRESSÃO
N9 0
N10 44,71 TRAÇÃO
N11 -40 COMPRESSÃO
EXERCÍCIO 4
4. Calcular as forças em cada barra da treliça "mão francesa" da figura.

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