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Flexão Pura
6.1 Introdução - Vigas carregadas transversalmente
Flexão
Reta
Flexão
Flexão
Oblíqua
4
• Flexão Reta: ocorre quando o plano de solicitações (PS) contém um
dos eixos principais centrais de inércia da seção (x ou y), como
representado abaixo.
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• Flexão Oblíqua: ocorre quando o plano de solicitações (PS) é desviado
em relação aos eixos principais centrais de inércia da seção,
representada abaixo.
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A classificação definitiva para a flexão fica:
Reta
Flexão
Pura
Oblíqua
Flexão
Reta
Flexão
Simples
Oblíqua
7
6.1.1 Flexão pura reta
8
Isolado o trecho compreendido entre as seções S1 e S2 podem-se
observar as deformações e concluir:
1. As fibras de baixo se alongaram, e isso nos diz que deve haver uma
tensão normal de tração capaz de provocar este alongamento.
10
6.1.2 Tensões normais desenvolvidas
11
• eixos principais centrais de inércia: o sentido convencionado para estes
eixos será contrário ao dos eixos coordenados:
x G
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A equação que nos permite calcular a tensão normal desenvolvida nos
diversos pontos que constituem a seção em estudo é:
σmáx,c
Mx
Mx Mx
σy = ⋅y
LN
Ix
σmáx,t
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Observação:
My
σx = ⋅x
Iy
14
6.1.3 Tensões normais extremas (máxima e mínima)
As máximas tensões de tração e de compressão ocorrem nos pontos
mais afastados da Linha Neutra, porque são nestes pontos que a
deformações são máximas. Para facilitar o cálculo das tensões normais
máximas, dividem-se as peças em duas categorias:
6.1.3.1 Peças Simétricas em relação ao eixo de giro (eixo x)
Exemplo: Seção Retangular
σmáx,c
h Mx
y máx,c = Mx σ máx ,t = ⋅ ymáx ,t
2 Ix
Mx LN
Mx
h σ máx ,c = ⋅ ymáx ,c
y máx,t = Ix
2
σmáx,t
h
y máx,t = y máx,c = σ máx ,t = σ máx ,c
2
15
6.1.3.2 Peças não simétricas em relação ao eixo de giro (eixo x)
Exemplo: Seção T
σmáx,c
y máx,c Mx
Mx LN
y máx,t
σmáx,t
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Tabela – Momento de Inércia de Seções Usuais
b ⋅ h3 h ⋅ b3
Ix = Iy =
12 12
B ⋅ H 3 b ⋅ h3
Ix = −
12 12
H ⋅ B3 h ⋅ b3
Iy = −
12 12
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Tabela – Momento de Inércia de Seções Usuais
π ⋅ D4
Ix =
64
π ⋅ (D 4 − d 4 )
Ix =
64
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Exemplo 1
A peça de máquina de ferro fundido é solicitada por um momento M = 3
kN m. Sabendo-se que o módulo de elasticidade E = 165 GPa, determine
as tensões máximas de tração e compressão.
SOLUÇÃO:
Baseado na geometria da seção
transversal, calcular a localização do
centróide e momento de inércia.
Y =
∑ yA
∑A
(
I x′ = ∑ I + A d 2 )
Aplicar a fórmula da flexão elástica para
encontrar as tensões máximas de tração
e compressão.
M
σm = y
I
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Cálculo das propriedades geométricas:
SOLUÇÃO:
Baseado na geometria da seção transversal,
calcular a localização do centróide e momento
de inércia.
3
∑ yA 114 ×10
Y = = = 38 mm
∑A 3000
( ) (121 bh3 + A d 2 )
I x′ = ∑ I + A d 2 = ∑
= (12
1 90 × 203 + 1800 × 12 2 ) + ( 1 30 × 403 + 1200 × 182 )
12
I = 868 × 103 mm 4 = 868 × 10-9 m 4
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Cálculo das tensões
M
σm = y
I
M 3 kN ⋅ m × 0 . 022 m σ A = +76.0 MPa
σA = yA =
I 868 × 10 − 9 m 4
M 3 kN ⋅ m × 0 . 038 m σ B = −131.3 MPa
σB =− yB = −
I 868 × 10 − 9 m 4
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Exercícios:
1. O momento fletor indicado na figura atua no plano vertical. Determinar
as tensões normais nos pontos A e B sobre a seção transversal
mostrada. a) (Resposta: -94,0 MPa e -62,7 MPa);
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2. Determine o máximo momento fletor Mx que podem ser aplicado à
seção transversal do perfil de abas largas mostrado na figura. O
material deste perfil tem σadm = 155 MPa. (Resposta: 80,3 kN.m)
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3. Duas forças verticais são aplicadas à viga que tem a seção transversal
indicada. Determinar as tensões normais máximas de tração e
compressão na viga. (Resposta: +73,2 MPa; -102,4 MPa)
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4. Determine a tensão de flexão máxima na viga de seção retangular 15 x
40 cm submetida à um carregamento conforme figura abaixo e
represente a distribuição de tensão na seção transversal.
45 kN (resp.: σmax=21,87 MPa
10 kN/m σmin=-21,87MPa)
5m
10cm
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