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A figura mostra a deformação progressiva de uma barra de aço AISI8640, com cerca de
0,40% C, 0,80% Mn, 0,55%Ni, 0,50% Cr e 0,20% Mo, para a produção de uma esfera de
articulação de direção.
Professor: Golfieri
Mogi Mirim
2010
Índice
Introdução............................................................................................................ 03
Apresentação....................................................................................................... 03
Aplicações............................................................................................................ 04
Descrição do processo......................................................................................... 08
Tipos de extrusão................................................................................................. 08
Extrusão direta..................................................................................................... 08
Extrusão indireta................................................................................................... 09
Extrusão lateral.................................................................................................... 09
Extrusão hidrostática............................................................................................ 10
Cálculos de processamento................................................................................. 11
Parâmetros Físicos.............................................................................................. 11
A prática no desenvolvimento.............................................................................. 15
Extrusão a quente................................................................................................ 16
Extrusão a frio...................................................................................................... 18
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Extrusão por impacto........................................................................................... 20
Extrusão de tubos................................................................................................ 21
Defeitos de Extrusão........................................................................................... 21
Defeitos superficiais.......................................................................................... . 21
Conclusão........................................................................................................... 26
Bibliografia.......................................................................................................... 27
Extrusão
Introdução:
A extrusão consiste em fazer passar o material através de um orifício com forma
mais ou menos complexa (fieira), de modo a fazer com que o material adquira uma
secção transversal igual à do orifício.
A extrusão pode ser combinada com operações de forjamento, sendo neste caso
denominada extrusão fria.
Produtos mais comuns: quadros de janelas e portas, trilhos para portas deslizantes,
tubos de várias seções transversais e formas arquitetônicas. Produtos extrudados
podem ser cortados nos tamanhos desejados para gerarem peças, como
maçanetas, trancas e engrenagens, etc.
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Apresentação
Extrusão é um processo de conformação mecânica que consiste na compressão de
um cilindro sólido, por exemplo, de metal alumínio, chamado de Tarugo ou Billet,
de encontro a um orifício existente em uma matriz (molde ou ferramenta), com o
intuito de fazer o material fluir por esse orifício e formar um perfil extrusado, sob o
efeito de altas pressões e elevadas temperaturas de trabalho. Este processo de
extrusão é conhecido como extrusão direta.
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Aplicações
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Muitas Indústrias produzem utilizando-se do processo de Extrusão, além da Indústria
Metalúrgica a Indústria de Alimentos é um bom exemplo disso. Na indústria de
Alimentos podem-se encontrar massas de diversos tipos de foram produzidas por
extrusão. Na Indústria de Plásticos, onde um excelente exemplo de produto
confeccionado por extrusão são os Forros de Isolamento Térmico em PVC, muito
comum hoje em dia, bem como perfis para janelas e portas em PVC.
O processo de extrusão foi iniciado no final do século 19, ou seja, é um processo
muito novo. A extrusão do metal chumbo iniciou as pesquisas definitivas referentes
ao processo e, durante a segunda guerra mundial, a extrusão foi determinante para
a fabricação de equipamentos militares na indústria aeronáutica.
Basicamente a extrusão consiste em produzir peças com uma de suas três
dimensões, demasiadamente aumentada em comparação às outras duas, ou seja,
formam-se peças alongadas e com um enorme comprimento, chamadas de barras.
No ramo da construção civil, o padrão de mercado para esta dimensão
(comprimento das barras), normalmente é de seis metros, mas pode ser
comercializado em comprimentos diferenciados.
Quanto às outras duas dimensões (largura e espessura), comercialmente procura-se
enquadrá-las dentro de medidas inscritas em círculos que variam de 2, 4, 6, 8 ou até
mais polegadas de diâmetro. Muitas das peças atualmente produzidas são inferiores
a 4 polegadas (+/- 101 mm) de diâmetro, mas existem peças enormes que hoje são
produzidas por extrusão.
n°6
Prensa de Extrusão
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Pelo processo de extrusão pode-se encontrar peças em vários ramos de atividade
além da Indústria de Construção Civil (Portas, Janelas, Aberturas, dentre outras),
na Indústria Automotiva (Caminhões, Ônibus, Carretinhas, dentre outros), na
Indústria Moveleira (Mesas, Cadeiras de Praia, Armários, Portas, dentre outros), na
Indústria de Eletro-Eletrônico (Trocadores de Calor, Fios e Cabos), na Indústria
Metal-Mecânica (Barras em formatos maciços para a usinagem de peças diversas),
na Indústria Naval (Estrutura para Barcos, Mastros, etc.), na Indústria Aeronáutica
(peças de avião, suporte de poltronas, etc.), na Indústria Armamentos (peças
variadas de armas, corpo de pistolas, etc.), dentre muitas outras, onde as
características de resistência mecânica aumentadas são relevantes, pois o processo
de extrusão de metais proporciona este aumento devido a conformação mecânica
na qual o metal é submetido.
Devido aos enormes esforços que o metal sofre durante a extrusão as suas
características metalúrgicas (estrutura, tamanho de grão, resistência, etc.) são
alteradas e comprimidas, por exemplo, ocorre uma diminuição do tamanho de grão e
um alongamento dos mesmos, aumentado a resistência mecânica após o tratamento
térmico das peças.
Linha de Extrusão
Uma linha de extrusão é composta principalmente por uma prensa extrusora que é
um equipamento hidráulico, normalmente posicionado na horizontal, acompanhado
de um forno de aquecimento de tarugos, forno de aquecimento de matrizes, mesa
de extrusão, mesa de estiramento, mesa de corte, carrinhos de armazenamento,
forno de tratamento térmico e máquina embaladora, além disso, acompanham
também, diversos sistemas de controle de pressão, controle de temperatura,
controle de processo e computadores, que proporcionam controles a toda a linha
produtiva.
Tudo com pouca ou muita automatização de processo, já que existem linhas onde a
influência humana está muito presente em todas as etapas produtivas, isso ocorre
quando as peças produzidas possuem geometrias pequenas e os tarugos
acompanham esta tendência, ou seja, são pequenos. Existem linhas produtivas que
sequer um ser humano se faz presente, pois se tratam de linhas onde são
fabricadas peças grandes e utilizam tarugos pesados.
n°2 n°3
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n°4 n°5
Além da extrusora, o forno de aquecimento de matrizes, local onde são
armazenas as matrizes (ferramentas) para serem aquecidas e poderem entrar em
trabalho produtivo, se faz necessário. Seu dimensionamento está diretamente ligado
a quantidade de tipos diferentes de matrizes e perfis extrusados que se deseja
produzir em um dado tempo de trabalho.
A mesa de extrusão pode possuir muita automatização, com sistema de Puller
(Puxador automático controlado por CLP) ou pouca automatização, com pessoas
puxando as peças diretamente da frente da máquina.
O metal após passar pela mesa de extrusão é transferido para uma que se chama
de mesa de estiramento que, como o próprio nome diz, realiza o estiramento do
metal, puxando-o para garantir a retilineidade e dimensional ao mesmo.
A mesa de corte realiza o corte das barras para redução do comprimento da barra e
nele a peça final é concluída, além disso, a mesa de corte serve para segregar as
partes danificadas pelo processo de estiramento (pontas das barras, por exemplo).
Todas estas mesas ainda podem ser agrupadas e serem transformadas em uma
única mesa que realiza todo este trabalho automaticamente.
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agregam as características mecânicas ao metal, proporcionando que o mesmo
obtenha maior resistência, normalmente o processo adotado é o processo de
envelhecimento, para o metal alumínio.
Tipos de Extrusão
Extrusão Direta:
Trata-se do processo onde a matriz (ferramenta) fica fixa. O tarugo é colocado em
um container (camisa) móvel. Os dois (camisa e tarugo) são aproximados e
posicionados contra a matriz e um êmbolo (pistão) comprime este tarugo contra a
matriz formando o perfil.
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n°8
EXTRUSÃO LATERAL:
O material do tarugo é forçado através de abertura lateral da câmara. Os eixos do
punção e da peça têm diferentes direções (ângulo reto).
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EXTRUSÃO HIDROSTÁTICA
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polímeros ou vidro são usados como fluido que também tem a função de manter o
isolamento térmico do tarugo durante o procedimento de extrusão.
Cálculos de processamento
Os parâmetros geométricos da extrusão são:
O Ângulo da Matriz α.
A Relação de Extrusão que é o quociente entre as áreas das seções
transversais do tarugo A0 e do produto extrudado Af.
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Parâmetros Físicos
F=A0. K. ln (A0/Af),
Onde:
F = Força de Extrusão
Ao = área de seção transversal do tarugo antes da extrusão
Af = área de seção transversal do tarugo após a extrusão
K = constante de extrusão.
Fa = U.l0.K,
Onde:
Fmax=F+Fa
A Constante de Extrusão (K) para alguns metais pode ser analisada através do
gráfico:
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N°12
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N°13
As zonas mortas nas figuras b e c, onde o metal fica praticamente estacionário nos
cantos. A situação é similar ao escoamento de fluido num canal com cantos vivos e
curvas.
Velocidades
As velocidades do pistão podem chegar até 0,5m/s. Geralmente, velocidades
menores são recomendadas para o alumínio, magnésio e cobre, e velocidades mais
altas para aços, titânio e ligas refratárias.
Tolerâncias
As tolerâncias na extrusão estão na faixa de 0,25 - 2,5 mm e aumentam com as
dimensões da seção transversal.
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Deve-se tentar trabalhar com o metal a uma temperatura mais baixa possível, para
que não ocorram oxidações superficiais dos tarugos, oxidações internas no metal,
imperfeições devido a estas oxidações, desgaste e amolecimento da matriz.
No caso de haver um aquecimento indesejado devido ao atrito e a compressão
contra a matriz, pode ocorrer o esfarelamento do metal. Quanto maior for à
velocidade de extrusão, maior será a produção, no entanto, mais violenta será a
deformação e o atrito resultante, por conseqüência haverá um aumento da
temperatura do sistema. Todas estas variáveis devem ser periodicamente
controladas para um melhor acabamento dos perfis e um melhor resultado no
processo.
O comprimento do tarugo também é uma variável importante, já que quanto maior
for o tarugo, maior será a força necessária para vencer o atrito entre a superfície do
mesmo e a superfície interna da camisa (container). A liga do metal é outra variável
determinante, pois quanto mais ligada ela for (mais dura), maior será a força de
cisalhamento que deverá ser vencida e por conseqüência menor deverá ser o
tarugo. Abaixo será apresentada uma tabela que compara a extrudabilidade de ligas
de alumínio, tomando como base de 100% a liga ABNT 6063.
A prática no desenvolvimento:
Com a correta compreensão da aplicação do perfil desejado, sendo que muitas
vezes alguns perfis encaixam-se uns sobre os outros, o matrizeiro confecciona um
desenho técnico do perfil a ser produzido. A informação de aplicação de um dado
perfil e suas características técnicas deve ser fornecida pelo cliente.
Este desenho pode ser feito partindo-se de uma amostra física ou um croqui com
medidas. Antigamente o desenho era confeccionado manualmente sob um papel
com naquim, como numa planta baixa predial, com o advento da informática, esta
técnica perdeu a sua agilidade, pois existem softwares modernos tipo CAD/CAM que
constroem gráficos proporcionando agilidade, ganho de tempo, redução de custos,
maior qualidade e acabamento do desenho, possibilidade de alterações imediatas
localizadas e segurança técnica, já que simulações podem ser realizadas
diretamente no computador, antes mesmo de nascer fisicamente à matriz ou o perfil
de alumínio.
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Um desenho técnico deve possuir todas as medidas necessárias para a confecção
de um perfil extrusado, bem como, as tolerâncias dimensionais aceitáveis, sejam
elas oriundas de Norma Técnicas, ou impostas pelo próprio cliente, marcação de
onde a superfície é visível, com ampliações em desenhos auxiliares, se for
necessário.
O desenho ainda deve apresentar a liga (no caso de metais), a dureza ou outra
característica mecânica importante do perfil, do metal, da matriz, o tratamento
térmico, a última alteração sofrida e o responsável pela sua elaboração, bem como a
identificação do perfil, nome e número.
Quanto mais informação relevante for anexada no desenho técnico de um perfil
extrusado e de sua matriz, melhor será o resultado obtido, já que se considera o
desenho técnico o "planejamento do projeto" de um determinado perfil.
Após a conclusão do desenho técnico do perfil e a sua aprovação pelo cliente, inicia-
se a fabricação da matriz. O primeiro passo é a confecção de um eletrodo que pode
ser de cobre ou grafite. Este eletrodo possuirá um sobre metal característico para
que quando o perfil seja estirado pelo processo de estiramento, na mesa de
extrusão, as medidas do perfil sejam garantidas e o perfil fique dentro do
especificado pelo desenho técnico quanto às tolerâncias dimensionais. O eletrodo
será utilizado pelo processo de eletro-erosão por penetração no aço, para a
confecção da matriz.
Paralelamente ao passo anterior, trabalha-se um bloco de aço para deixá-lo nas
condições ideais de receber o eletrodo que realizará a eletro-erosão, usinando-o em
tornos, fresas e plainas, tratando-o termicamente para atingir as características
básicas de resistência mecânica desejada.
Em alguns casos pode-se aplicar além da eletroerosão por penetração, também a
eletroerosão a fio, ambas tem a função de erudir o bloco de aço para gerar as
cavidades por onde o metal irá fluir, dentro da matriz, originando o perfil desejado.
Após a eletroerosão, realiza-se o polimento e a nitretação da matriz, deixando-a
aptar a ser trabalhada.
Após a conclusão da matriz de extrusão, leva-se a mesma para a prensa extrusora e
realiza-se a extrusão do perfil, analisando-se completamente todos os parâmetros
produtivos básicos envolvidos, tais como, pressões, forças, tempos, temperaturas,
produção, tolerâncias dimensionais e acabamento do perfil que foi produzido, estado
final da matriz e tratamento térmico do próprio perfil de alumínio, inspecionando-os
completamente e conferindo-os com os desenhos técnicos para liberá-lo e entrar em
produção seriada.
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Características:
A extrusão a quente apresenta alguns problemas como todo o processo de alta
temperatura:
O desgaste da matriz é excessivo.
O esfriamento do tarugo na câmara pode gerar deformações não-uniformes.
O tarugo aquecido é coberto por filme de óxido (exceto quando aquecido em
atmosfera inerte) que afeta o comportamento do fluxo do metal por suas
características de fricção e pode gerar um produto de pobre acabamento
superficial.
Algumas medidas preventivas podem sanar ou minorar o efeito dos problemas
mencionados acima:
Para reduzir o efeito de esfriamento e prolongar a vida da ferramenta, a
matriz pode ser pré-aquecida.
Para melhorar o acabamento superficial, a camada de óxido é removida
através do uso de uma placa, com diâmetro inferior ao da câmara,
posicionada sobre o pistão. Ao extrudar o tarugo, uma casca cilíndrica
contendo a camada de óxido permanece "colada" à parede da câmara. Com
isto elimina-se a presença de óxidos no produto. A casca é posteriormente
removida da câmara.
Campo de temperaturas para extrusão de vários metais:
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EXTRUSÃO A QUENTE - PROJETO DE MATRIZES E
MATERIAIS
Os materiais para matrizes de extrusão a quente são usualmente aços ferramenta
para trabalho a quente. Revestimentos como zirconia podem ser aplicados para
prolongar a vida das matrizes, especialmente em matrizes para produção de tubos e
barras.
Lubrificação é importante na extrusão a quente. O vidro é excelente lubrificante para
aço, aço inox, metais e ligas para altas temperaturas.
No processo Séjournet, uma pastilha de vidro é colocada na entrada da matriz. A
pastilha atua como um reservatório de vidro fundido, que lubrifica a interface da
matriz durante a extrusão. Vidro pulverizado sobre o tarugo reduz a fricção da
interface câmara-tarugo.
Para metais com tendência a aderir à parede da matriz, pode-se usar um
revestimento fino de metal macio e de baixa resistência, como cobre ou aço doce. O
procedimento é denominado “jaquetamento” ou “enlatamento”. Além de formar uma
superfície de baixa fricção o tarugo fica protegido contra contaminação do ambiente,
e vice-versa no caso de material tóxico ou radioativo.
Destacam-se como linhas gerais para um projeto adequado:
Procurar simetria da seção transversal, evitar cantos vivos e mudanças
extremas nas dimensões dentro da seção transversal.
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EXTRUSÃO A FRIO:
Desenvolvida nos anos 40 é o processo que combina operações de extrusão direta,
indireta e forjamento. O processo foi aceito na indústria particularmente para
ferramentas e componentes de automóveis, motocicletas, bicicletas, acessórios e
equipamento agrícola.
O processo usa tarugos cortados de barras laminadas, fios ou chapas.
Os tarugos menores que 40 mm de diâmetro são cisalhados e tem suas bordas
ajustadas por retificação. Diâmetros maiores são usinados a partir de barras, com
comprimentos específicos.
Embora componentes extrudados a frio sejam em geral mais leves, fabricam-se
componentes de até 45 kg e com comprimentos de até 2m.
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É similar a extrusão indireta e freqüentemente incluída na categoria da extrusão a
frio. O punção desce rapidamente sobre o tarugo que é extrudado para trás.
A espessura da seção extrudada é função da folga entre o punção e a cavidade da
matriz.
Exemplos de produtos incluem os tubos de pastas e assemelhados que são peças
descartáveis. Podem-se obter diâmetros de até 150 mm.
A maioria dos metais não ferrosos podem ser extrudados por impacto, usando-se
prensas verticais e taxas de produção de até duas peças por segundo.
O processo permite produzir seções tubulares de paredes muito finas (relações de
diâmetro / espessura da ordem de 0,005) Por esta razão a simetria da peça e
concentricidade do punção são fatores importantes.
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EXTRUSÃO DE TUBOS:
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Na extrusão de tubos um mandril é preso à extremidade do êmbolo, de modo a
conformar o diâmetro interno do tubo. As dimensões da parede do tubo são
determinadas pela folga entre o mandril e o orifício da matriz.
n°18
Defeitos de Extrusão:
Apesar de todos os possíveis controles operacionais existentes, defeitos podem aparecer, são eles:
DEFEITOS SUPERFICIAIS
Trinca a quente - originária de temperaturas elevadas de trabalho.
CASCA DE LARANJA
SOLDA TRANSVERSAL
Este tipo de defeito ocorre quando os óxidos, sejam eles oriundos do tarugo ou de
alumínio que foi reaquecido em uma matriz, alinha-se longitudinalmente em todo o
perfil extrusado. Este defeito é muito comum e visível em perfis tubulares redondos,
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onde no momento da extrusão o tarugo de alumínio é subdividido no interior da
matriz, levando com ele em cada parte, um pouco de óxido (normalmente da
superfície do tarugo) que quando do momento do caldeamento (soldagem) não
deixa que o metal realmente forme uma massa sólida e homogênea, gerando uma
linha de óxidos em toda a extensão da peça extrusada. A cor dessa camada de
óxido ressalta aos olhos, pois possui um tom escuro, cinza escuro, em todo o
comprimento do perfil. Deve-se minimizar ou eliminar qualquer tipo de óxido
superficial existente no processo.
MANCHAS ESCURAS QUE ESFARELAM
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Normalmente são feitas de aço ligado, e para trabalho a quente do tipo aço
ferramenta H13, temperado, revenido (46/48 Rc) e perfeitamente polido.
Com isso acrescenta-se uma maior vida útil a uma matriz e podem-se produzir mais
peças com a mesma matriz sem que ela venha a se desgastar e se inutilizar.
n
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n°20
Conclusão extrusão
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E um processo mecânico, onde um material é forçado a passar através de um
orifício de uma matriz sob alta pressão, tendo sua secção transversal reduzida.
Formas de Extrusão
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Credito de figuras:
Imagensn°07ao18__________http://4.bp.blogspot.com/_fkmtInFqIQM/RgQp3d8gmc
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Bibliografia
Sites de pesquisas:
www.ebah.com.br
www.cimm.com.br
www.www.wikipedia.com.br
www.mmborges.com
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