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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CIV 360 – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I

RELATÓRIO 03 – ARGAMASSAS PARA O ASSENTAMENTO DE


ALVENARIAS E PARA O REVESTIMENTO DE PARADES E TETOS

Daniel Jésus Gonçalves dos Reis – 87641

Relatório apresentado ao Departamento de


Engenharia Civil da Universidade Federal de Viçosa,
como parte das exigências propostas pela disciplina
CIV 360 – Materiais de Construção Civil I.

Professor: Leonardo Gonçalves Pedroti

Viçosa – MG
2020
RESUMO

O conhecimento das propriedades da argamassa é de suma importância para


entender o seu funcionamento no assentamento e revestimento de pisos paredes e
tetos. Em primeiro lugar, é importante conhecer a relação de aglomerante e agregados
que constituem a massa, pois é fator fundamental nos resultados de resistência que
essa argamassa apresentará. Foram realizados os ensaios de índice de consistência,
massa específica e teor de ar incorporado e ensaio de resistência à tração na flexão
e compressão axial. Os ensaios foram utilizados de acordo as seguintes normas:
ABNT NBR 13276:2016, ABNT NBR 13278:2005 e ABNT NBR 13279:2005. Através
desses ensaios, pode se ter uma noção da trabalhabilidade que uma argamassa irá
oferecer quando empregada na obra, além da resistência que ela apresentará diante
dos diferentes esforços mecânicos a que ela será solicitada. Além disso, o teor de ar
incorporado nas argamassas, apesar de favorecer a sua trabalhabilidade, atua de
forma desfavorável em relação às resistências mecânicas. Logo, através dos ensaios
que serão mencionados, é possível caracterizar a argamassa para que seu uso possa
se dar de forma correta.

Palavras-chave: Argamassa, traço, massa específica.

SUMÁRIO
1 Considerações Iniciais ......................................................................................... 3
1.1 Introdução ...................................................................................................... 3
1.2 Objetivos ........................................................................................................ 3

2 Procedimentos Experimentais .............................................................................. 5


2.1 Materiais......................................................................................................... 5

2.1.1 Desenvolvimento – Preparação da argamassa mista.............................. 5


2.1.2 Índica de consistência baseados na NBR 13276..................................... 5
2.1.3 Massa específica e teor de ar incorporado baseado na NBR 13278 ....... 5
2.1.4 Ensaio de resistência à tração na flexão e compressão axial baseado na
NBR 13279........................................................................................................... 6

2.2 Métodos ......................................................................................................... 6

2.2.1 Desenvolvimento – Preparação da argamassa mista.............................. 6


2.2.2 Índica de consistência baseados na NBR 13276..................................... 7
2.2.3 Massa específica e teor de ar incorporado baseado na NBR 13278 ....... 7
2.2.4 Ensaio de resistência à tração na flexão e compressão axial baseado na
NBR 13279........................................................................................................... 8

3 Resultados ......................................................................................................... 10
3.1 Desenvolvimento – Preparação da argamassa mista .................................. 10

3.2 Índice de consistência baseados na NBR 13276 ......................................... 11

3.3 Massa específica e teor de ar incorporado baseado na NBR 13278 ........... 11

3.4 Ensaio de resistência à tração na flexão e compressão axial baseado na NBR


13279 ..................................................................................................................... 12

4 Considerações Finais ......................................................................................... 15


5 Referências Bibliográficas .................................................................................. 16
3

1 Considerações Iniciais

1.1 Introdução

No dia 5 de outubro de 2020, o ensaio foi realizado no EAD do laboratório de Materiais


de construção civil da UFV. Os traços empíricos expressos em volume na análise dos
dados da tabela a seguir e são muito utilizados para a preparação de argamassa mista
para assentamento de tijolos e blocos cerâmica ou de concretos e para o revestimento
de paredes e tetos. A argamassa consiste em uma mistura homogênea de
aglomerantes, agregados miúdos e água. Normalmente utiliza-se areia, cal e cimento.
Pode-se ou não usar aditivos para conferir propriedades desejadas na argamassa
com aderência e tempo de endurecimento.

Tabela 1.1 – Traços de argamassas de volume


Traços de argamassas de volume
Aplicação Cimento Cal Areia úmida
Assentamento de tijolos e blocos em alvenarias 1 3 12
Revestimento de paredes e tetos – base para pintura 1 2 9
Revestimento de paredes externas – base para pintura ou para cerâmica 1 1 6

Observa-se que a proporção entre o volume de aglomerantes (cimento e cal hidratada)


e volume de agregado miúdo (areia úmida) é sempre 1:3.

Esse acontecimento foi fazer-se o ensaio do índice de consistência baseado,


densidade de Massa e teor de ar incorporado baseado, que são importantes para
saber se argamassa tem analisa-se o controle da trabalhabilidade e tipo de esforço a
assentamento e ao revestimento. Deve-se outro tipo de ensaio de resistência à tração
na flexão e compressão axial baseado são importantes analisa-se da transferência de
tensões entre os corpos de prova prismáticos e melhora a resistência da à
compressão da argamassa na parede e tetos, esforços mecânicos qualidades.

1.2 Objetivos

Esse relatório tem por objetivo apresentar as argamassas e as técnicas construtivas


utilizadas na execução de alvenarias e no revestimento de parede e tetos. Tendo
como preparação a argamassa mista norma 13281:2005, e realizando os
4

procedimentos segundo as normas ABNT NBR 13276:2016, ABNT NBR 13278:2005


e ABNT NBR 13279:2005.
5

2 Procedimentos Experimentais

2.1 Materiais

2.1.1 Desenvolvimento – Preparação da argamassa mista

Os materiais utilizados neste ensaio foram:

• Cal hidratada
• Areia
• Água
• Cimento
• Balde

2.1.2 Índica de consistência baseados na NBR 13276

Os materiais utilizados neste ensaio foram:

• Molde tronco cônico


• Soquete metálico
• Espátula
• Balança
• Mesa para índice de consistência (flow tabe)
• Misturador mecânico
• Paquímetro para medições

2.1.3 Massa específica e teor de ar incorporado baseado na NBR 13278

Os materiais utilizados neste ensaio foram:

• Balança
• Recipiente cilíndrico
• Espátula
• Régua
• Soquete de material não absorvente
• Utensílio que permita a colocação de argamassa no recipiente
6

2.1.4 Ensaio de resistência à tração na flexão e compressão axial baseado

na NBR 13279

Os materiais utilizados neste ensaio foram:

• Moldes prismáticos metálicos


• Mesa de adensamento por queda
• Nivelador de camadas
• Régua metálica
• Máquina para ensaios de resistência à tração na tração e de compressão
• Dispositivo de carga de ensaio de resistência à tração de flexão e à tração de
compressão
• Cronômetro

2.2 Métodos

2.2.1 Desenvolvimento – Preparação da argamassa mista

Foi realizada uma mistura de argamassa típica que depois foi caracterizada pelos
ensaios de consistência, massa específica e teor de ar incorporado.

Prepara-se da argamassa mista como um traço de empírico, com os materiais


dosados em volume. Cal e areia úmida são misturadas com água pelo menos 24 hs
antes da aplicação. A umidade da areia está determinada a partir do cálculo das
massas de areia seco e água presentes. Pesa-se o cimento e mistura-se à massa
branca, e adiciona-se um pouco mais de água.

O traço da argamassa em massa é, equação 2.2.1.1:


1: c: a: x (cimento: cal: areia: água). (Equação 2.2.1.1)

𝑀𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑀𝑐𝑎𝑙 𝑀𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑀á𝑔𝑢𝑎


∶ ∶ ∶
𝑀𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑀𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑀𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑀𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

A massa de areia seca (𝑀𝑠) é calculada como uma massa úmida (𝑀ℎ) e um teor de
umidade (ℎ) de acordo com a seguinte expressão equação 2.2.1.2:

100
𝑀𝑠 = 𝑀ℎ ∗ 100+ℎ (Equação 2.2.1.2)
7

2.2.2 Índica de consistência baseados na NBR 13276

Foi coletada uma amostra da argamassa e preencher o molde tronco cônico colocado
sobre a mesa para índice de consistência (flow table) em 3 camadas adensadas com
15, 10, 5 golpes com soquete metálico e depois, rasa-se o topo da argamassa com
uma régua metálica e movimentos de vai e vem. Aciona-se a manivela da mesa, que
deve cair 30 vezes em 30 segundos. Após a última queda mede-se com o paquímetro
o diâmetro do espalhamento 3 vezes a 120° cada medição. O índice de consistência
é a média dos três diâmetros em milímetros.

A média corresponde ao índice de consistência e é calculada em mm, pela equação


2.2.2.1:

1+2+3
𝐼𝑐𝑚é𝑑 = , onde: (Equação 2.2.2.1)
3

𝐼𝑐𝑚é𝑑 = Índice de consistência a média

2.2.3 Massa específica e teor de ar incorporado baseado na NBR 13278

Coloca-se uma quantidade da argamassa no recipiente cilíndrico de PVC, deve-se


preencher o molde cilíndrico em 3 camadas de alturas iguais e aplicando 20 golpes
em cada uma. Após golpear a última camada, aplica-se 5 golpes com soquete e
golpes suaves com uma espátula na parede externa do molde cilíndrico para promover
a saída de bolha de ar, de forma a não ficar vazios.

Depois, a massa de argamassa dentro do molde (Mc) e massa do molde vazio (Mv) é
determinada e com o volume do recipiente (Vr), a massa específica prática é calculada
pela seguinte expressão equação 2.2.3.1:

𝑀𝑐−𝑀𝑣
𝑑= (Equação 2.2.3.1)
𝑉𝑟
8

A massa específica teórica da argamassa é calculada pela expressão equação 2.2.3.2:

1+𝑐+𝑎+𝑥
𝑑𝑡 = 1 𝑐 𝑎 𝑥 (Equação 2.2.3.2)
( )+( )+( )+( )
𝛾𝑐𝑖 𝛾𝑐𝑎 𝛾𝑎 𝛾𝑥

O teor de ar incorporada na argamassa é calculada equação 2.2.3.3:

𝑑𝑡−𝑑
𝐴(%) = ( ) ∗ 100 (Equação 2.2.3.3)
𝑑𝑡

2.2.4 Ensaio de resistência à tração na flexão e compressão axial baseado

na NBR 13279

Molda-se 3 corpos de prova prismáticos, com dimensões de 4 cm x 4 cm x 16 cm.


Para moldar corretamente é necessário passar óleo mineral nas faces internas do
molde e preencher 2 camadas com 30 golpes.

Os corpos de prova devem ficar nos moldes por 24 a 72 horas, a temperatura de 21 a


25°C e a umidade relativa do ar deve estar de 55 a 65%.

Para resistência à tração na flexão dever posicionar cada corpo de prova no


dispositivo de carga, de modo a ter 3 pontos de apoio devidamente equidistantes e
aplicar por 40 a 60 N/s até a ruptura. A resistência é calculada de acordo com a
seguinte expressão equação 2.2.4.1:

1,5𝐹𝑓𝐿
𝑅𝑓 = , onde: (Equação 2.2.4.1)
𝑏ℎ2

𝑅𝑓 = É a resistência à tração na flexão, em MPa;

𝐹𝑓 = É a carga aplicada verticalmente no centro da prima, em N;

𝐿 = É a distância entre os suportes, em mm;

𝑏 = Largura do corpo de prova, em mm;

ℎ = Altura do corpo de prova, em mm.

Calcula-se a resistência à tração por flexão, MPa.

A resistência média é calculada seguinte equação 2.2.4.2:


9

𝑅𝑓1+𝑅𝑓2+𝑅𝑓3
𝑅𝑓𝑚é𝑑 = (Equação 2.2.4.2)
3

DAM é calculada equação 2.2.4.3:

|𝑅𝑓1−𝑅𝑓𝑚é𝑑|
𝐷𝐴𝑀 = ∗ 100 (Equação 2.2.4.3)
𝑅𝑓𝑚é𝑑

Para resistência à compressão axial utiliza-se metade dos 3 corpos de prova da flexão
e a face rasada não deve ficar em contato o dispositivo de apoio. Aplica-se carga de
450 a 550 N/s até a ruptura. A resistência à compressão é calculada, em MPa, pela
equação 2.2.4.1:

𝐹𝑐
𝑅𝑐 = 𝑏ℎ, onde: (Equação 2.2.4.4)

𝑅𝑐 = É a resistência à compressão, em MPa;

𝐹𝑐 = É a carga máxima aplicado, em N;

𝑏 = Largura do corpo de prova, em mm;

ℎ = Altura do corpo de prova, em mm.

A resistência média é calculada equação 2.2.4.5:

𝑅𝑐1+𝑅𝑐1+𝑅𝑐2+𝑅𝑐2+𝑅𝑐3+𝑅𝑐3
𝑅𝑐𝑚é𝑑 = (Equação 2.2.4.5)
6

O DAM na resistência à compressão é calculado equação 2.2.4.6:

|(𝑅𝑐1−𝐴)−𝑅𝑐𝑚é𝑑|
𝐷𝐴𝑀 = ∗ 100 (Equação 2.2.4.6)
𝑅𝑐𝑚é𝑑
10

3 Resultados

3.1 Desenvolvimento – Preparação da argamassa mista

Quadro 3.1 – Os traços e massas são apresentados na tabela

Traço da argamassa em volume usando areia úmida:

Material Massa Específica (kg/m³) Volume (cm³) Peso úmido (g) Umidade (%) Peso seco (g)

Cimento 3100,0 460,38 398,03 0,00 398,03

Cal 2100,0 920,76 531,73 0,00 531,73

Areia 2630,0 4143,42 4805,42 4,48 4599,37

Água 1000,0 752,98 752,98 - 959,03

Traço da argamassa em peso com a areia seca: 1,000 ∶ 1,336 ∶ 11,555 ∶ 2,409

É calculada a massa de areia seca:

100
𝑀𝑠 = 4805,42 ∗ 100+4,48 𝑀𝑠 = 4599,37 𝑔

Quantidade da água na areia úmida:

𝑀𝑎 = 𝑀𝑢 − 𝑀𝑠 𝑀𝑎 = 4805,42 − 4599,37 𝑀𝑎 = 206,05 𝑔

Foi adiciona-se água:

𝑀𝑎𝑡 = 206,05 + 752,98 𝑀𝑎𝑡 = 959,03 𝑔

O traço em massa: Mcimento: Mcal: Mareia: Mágua

398,03 531,73 4599,37 959,03


∶ ∶ ∶
398,03 398,03 398,03 398,03

1,000 ∶ 1,336 ∶ 11,555 ∶ 2,409

Os traços a proporção em massa, relação entre as proporções de cimento entre


outros os componentes (cal, areia, água), esse é importante na execução de
alvenarias e revestimentos argamassados para preparação.
11

3.2 Índice de consistência baseados na NBR 13276

Quadro 3.2 – Índice de consistência no ensaio estão apresentados na tabela

Índice de consistência na mesa de espalhamento (flow-table), em mm

1 2 3 Média

301 309 307 305,7

A média corresponde ao índice de consistência, assim:

301+309+307
𝐼𝑐𝑚é𝑑 = 𝐼𝑐𝑚é𝑑 = 305,7 𝑚𝑚
3

Vale destacar, que quanto mais água se adicionar à massa, mais fluida será a
argamassa no estado fresco. O espalhamento na mesa será tanto quanto maior for a
quantidade de água.

3.3 Massa específica e teor de ar incorporado baseado na NBR 13278

Quadro 3.3 – Densidade de Massa e teor de ar incorporado são apresentados na


tabela

Densidade de Massa e teor de ar incorporado

Mc (g) 1823,87 Mv (g) 893,05

Vr (cm³) 460,38 d (g/cm³) 2,02

dt (g/cm³) 2,10 A (%) 3,81

Massa específica prática:


12

𝑀𝑐−𝑀𝑣 1823,87−893,05
𝑑= 𝑑= 𝑑 = 2,02 𝑔/𝑐𝑚³
𝑉𝑟 460,38

Massa específica teórica:

1+𝑐+𝑎+𝑥
𝑑𝑡 =
1 𝑐 𝑎 𝑥
(𝛾𝑐𝑖 ) + (𝛾𝑐𝑎) + (𝛾𝑎) + (𝛾𝑥)

1+1,336+11,555+2,409 16,3
𝑑𝑡 = 1 1,336 11,555 2,409 = 𝑑𝑡 =
(3100)+( 2100 )+( 2630 )+( 1000 ) (7,761307243∗10−3 )

𝑘𝑔 𝑔
𝑑𝑡 = 2100,16 𝑑𝑡 = 2,10
𝑚3 𝑐𝑚3

O teor de ar incorporada na argamassa é calculada:

𝑑𝑡−𝑑 2,10−2,02
𝐴(%) = ( ) ∗ 100 𝐴(%) = ( ) ∗ 100 𝐴(%) = 3,81%
𝑑𝑡 2,10

A massa específica ou densidade de massa varia com os materiais constituintes da


argamassa e com o teor de ar incorporado, que é a porção de ar contida na argamassa.
Quanto menor a massa específica, mais leve será a argamassa, consequentemente,
será mais trabalhável a longo prazo (CARASEK, 2010).

3.4 Ensaio de resistência à tração na flexão e compressão axial baseado na

NBR 13279

Quadro 3.3 – Resistência à Tração na Flexão

Resistência à Tração na Flexão

CP n° L (mm) b1 (mm) b2 (mm) h (mm) Ff (kgf) Rf (MPa) Rf méd (MPa) DAM

A1 100,00 43,18 44,37 42,33 34,50 0,66 19,18%

11,38%
A2 100,00 42,75 43,59 41,40 44,85 0,91
0,817
7,71%
A3 100,00 43,79 42,56 42,00 44,85 0,88

A média corresponde ao b1 e b2:


13

𝑏1+𝑏2 43,18+44,37
𝑏𝑚é𝑑1 = 𝑏𝑚é𝑑1 = 𝑏𝑚é𝑑1 = 43,78 𝑚𝑚
2 2

𝑏𝑚é𝑑2 = 43,17𝑚𝑚
𝑏𝑚é𝑑3 = 43,18 𝑚𝑚

Para a flexão:
1,5∗(34,50∗10)∗100
𝑅𝑓1 = 𝑅𝑓1 = 0,66 𝑀𝑃𝑎
43,78∗42.332
1,5∗(44,85∗10)∗100
𝑅𝑓2 = = 0,91 𝑀𝑃𝑎
43,17∗41,402
1,5∗(44,85∗10)∗100
𝑅𝑓3 = = 0,88 𝑀𝑃𝑎
43,18∗42,002

A média para a flexão:


0,66+0,91+0,88
𝑅𝑓𝑚é𝑑 = 𝑅𝑓𝑚é𝑑 = 0,817 𝑀𝑃𝑎
3

DAM é calculada:
|0,66−0,817|
𝐷𝐴𝑀 = 𝐷𝐴𝑀1 = 0,1917585 ∗ 100 = 19,18%
0,817

𝐷𝐴𝑀2 = 11,38%
𝐷𝐴𝑀3 = 7,71%

Quadro 3.4 – Resistência à compressão Axial

Resistência à Compressão Axial

CP n° Fc (kgf) Rc (MPa) Rc méd (MPa) DAM

A1 -A 1080 5,91 0,034%

A1 - B 840 4,47 -

A2 -A 1071 6,05 2,33%


5,912
A2 - B 1019 6,04 2,03%

A3 -A 1048 5,70 3,59%

A3 - B 1047 5,86 0,88%

Para a compressão:
14

𝐴1 – 𝐴 = 𝑏1 = 43,18 𝑚𝑚 𝑝𝑎𝑟𝑎 4,318 𝑐𝑚 𝑒 ℎ = 42,33 𝑚𝑚 𝑝𝑎𝑟𝑎 4,233 𝑐𝑚


𝐴1 − 𝐴 = 4,318 ∗ 4,233 𝐴1 − 𝐴 = 18,28 𝑐𝑚²
𝐴1 − 𝐵 = 18,78 𝑐𝑚²

𝐴2 − 𝐴 = 17,70 𝑐𝑚²

𝐴2 − 𝐵 = 18,05 𝑐𝑚²

𝐴3 − 𝐴 = 18,39 𝑐𝑚²

𝐴3 − 𝐵 = 17,87 𝑐𝑚²

𝐹𝑐 𝐹𝑐 1080
𝑅𝑐 = 𝑏ℎ 𝑅𝑐1 − 𝐴 = 𝐴1 – 𝐴 𝑅𝑐1 − 𝐴 = 18,28 ∗ 0,1

𝑅𝑐1 − 𝐴 = 5,91 𝑀𝑃𝑎

𝑅𝑐1 − 𝐵 = 4,47 𝑀𝑃𝑎 Cancelar

𝑅𝑐2 − 𝐴 = 6,05 𝑀𝑃𝑎

𝑅𝑐2 − 𝐵 = 6,04 𝑀𝑃𝑎

𝑅𝑐3 − 𝐴 = 5,70 𝑀𝑃𝑎

𝑅𝑐3 − 𝐵 = 5,86 𝑀𝑃𝑎

A média para a compressão:

𝑅𝑐1+𝑅𝑐2+𝑅𝑐2+𝑅𝑐3+𝑅𝑐3 5,91+6,05+6,04+5,70+5,86
𝑅𝑐𝑚é𝑑 = 𝑅𝑐𝑚é𝑑 =
5 5

𝑅𝑐𝑚é𝑑 = 5,912 𝑀𝑃𝑎

DAM é calculada:

|(𝑅𝑐1−𝐴)−𝑅𝑐𝑚é𝑑| |5,91−5,912|
𝐷𝐴𝑀1 = ∗ 100 𝐷𝐴𝑀1 = ∗ 100 𝐷𝐴𝑀1 = 0,034%
𝑅𝑐𝑚é𝑑 5,912

𝐷𝐴𝑀3 = 2,33%

𝐷𝐴𝑀4 = 2,03%

𝐷𝐴𝑀5 = 3,59%

𝐷𝐴𝑀6 = 0,88%
15

Pode-se observar que a Resistência à tração na flexão representa aproximadamente


14% da resistência à compressão. Isso se deve ao fato dos concretos e argamassas
apresentarem boa resistência à esforços de compressão e não se comportarem bem
à esforços de tração. Razão pela qual utiliza-se algumas técnicas construtivas junto à
argamassa para melhorar esse tipo de comportamento. Pode-se observar que um dos
valores calculado para a resistência à compressão ficou fora dos padrões
estabelecidos pela norma. Logo, esse valor foi descartado e recalculado um novo
valor de média.

4 Considerações Finais

A partir do que foi estudado em aula remota prática, verificou-se que a argamassa
apresentou resultados satisfatório. Obtendo um índice de consistência de 305,7 mm.
A massa específica pratica foi de 2,02 g/cm³. Além isso, o teor de ar incorporado foi
de 3,81%. Nos ensaios de resistência à tração na flexão a média foi de 0,817 MPa e
para a compressão foi de 5,912 MPa. A argamassa produzida está dento dos padrões
requeridos para assentamento e revestimento de paredes pisos e tetos.
16

5 Referências Bibliográficas

Acadêmicos da Universidade Federal de Viçosa (Disponível em: <


https://drive.google.com/drive/folders/1Khxs66G3aLo6queE67VjUaz4NzLhZK9f>).
Acesso em: 5 out. 2020.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13276: Argamassa para


assentamento e revestimento - Índice de consistência. Rio de Janeiro, 2016.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13278: Argamassa para


assentamento e revestimento - Densidade de Massa e teor de ar incorporado. Rio de
Janeiro, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13279: Argamassa para


assentamento e revestimento – Determinação da resistência à tração na flexão e à
compressão. Rio de Janeiro, 2005.

CARASEK, H. Argamassas. In: Isaia, G.C. (Ed.). Materiais de Construção Civil e


Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. São Paulo: IBRACON, 2010. p.
892-944.
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